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a Toray) oem ke) ates ntes reguladas SU Va ge ete OW, la vocé montar esd De Ts Peer Ce eee Bacar ere ee ete’ etd RT lagen. er te me ae red pee Reet ent et @ er oes ary rolocnps NOVAIELETRONIGA VIDEO TV-Consultoria .. 6 Circuitos de TV — parte 12 autor segue analisando os estagios respon: saveis pela deflexao horizontal PRATICA Pélux, a interface que programa luzes Ligada a um microcomputador, essa interface de poténcia proporciona um verdadeiro show lu- minoso Controle de tom para o TRACT 26 Completando a estagao de tratamento de sinais, um circuito para ajustar graves e agudos ELETRONICA INDUSTRIAL meme Consultoria para a industria 34 Uma nova segdo, especializada jionar problemas a distancia Sistemas de controle — concluséo 36 ENGENHARIA Prancheta nacional .. wn Tecnologia dos integrados CMOS — 18? parte 44 Uma verdadeira constela- (940 de luzes, a interface Pé- jux adaptase a qualquer ‘micro nacional, controlando de 8 a 128 lampadas, atra- vés de software. Sua con- cepedo é totalmente modu: lar, com cartdes para insta Jago em bastidores padro- nizados. Além disso, substi tulu os transformadores por fotoacopladores, BANCADA Como projetar fontes reguladas fixas — | A série continua com um extenso artigo, que re- vela tudo sobre 0 projeto basico de fontes de ali- mentagao Diodos “especiais” — concluséo.. Para terminar, o essencial sobre LEDs. 62 TELECOMUNICAGOES Transmissdo de dados em telefonia — 22 parte PYIPX, Uma antena de alto ganho.. 7 Conhega (e construa) a antena Beverage, para se comunicar com 0 mundo todo CURSO. Manual de Utilizagao do Osciloscépio — 3° fasciculo SEGOES, Cartas Notas nacionais Livros & Revistas Classificados .. EDITELE DIRETOR * Leonardo Bellonzi COME it orroR Teowico iedepto: Jess Amerzo Ons Elnabetn iy foetal ieuomn aaoas08 Geiaboradors| ‘lot Robarto 8. Castano. Jose bora Paina Mirela Mit, uy Nabidage, Vator Uma “Eenee (Londres), Quide Frgnon! Nova Forge) Maro Maprone Miso) ‘PRODUGAO EDITORIAL ‘Some Apereciga gate Revisho SLQIA Mazze Cetenors Bepanraenro be ane Diagrmador Tah Kim chiang ‘etn de Caro Sale ese proDucho andricn Vaegre Vit ‘DEPARTAMENTO COMERCIAL ‘Geonte:van Juter Gumerass ASSINATURAS Atte de Fatima Cordovan telso%n banged DEPARTAMENTO De PUBLICIDADE Srastia — on 2264706 Apmnistracko Geren: Pee Nelson Nunes de Sigua etary sonses anpuate:— AM. Poaicae Gilca UsasFOrOUE Tore her atl PnESeAS ce Lngtpoen it Impcusho’" tat ~ Dana asa —CARTA DO EDITOR. Scircuitos integrados Vieram simplificarso- bremaneira os dispo- sitivos eletrénicos, popularizando-os a ponto de ermitir sua montagem por, pra- ticamente, qualquer pessoa. Is- ‘so vale também para os circul- tosdeentretenimento, cujoses- quemas multiplicaram-se pelas Publicagées técnicas, nos ulti- ‘mos anos. Como tempo, porém, esses esquemas foram se tor- nando repetitivos, utilizando ‘sempre os mesmos Clse princi- pios de operacao. Os sistemas que acionam jo- gos de luzes constituem um bom exemplo desse proceso: Faramente sdo publicados, di do ao cansaco da formula. Exis- tia, noentanto, um modo de tor- nar tais sistemas mais interes- santes, diferentes ¢ profissi nals, que ainda nao havia sido colocado em pratica. A idéia era aproveitar um micro pessoal — trodoméstico” comum em muitas casas, hoje em dia —pa- ra controlar conjuntos de limpa- das, através de programas espe- cificos e interfaces projetadas paraesse fim. Parando um pou- 0 para pensar, vimos que as possibilidades de um sistema desses eram praticamente in- finitas. Como resultado, ai esté Pé- Jux, uma interface composta por um circuito isolador/excitador e por uma série de cartdes de po- téncia — medida que tornou 0 sistema totalmente modular, adequado as mais varladas ne- cessidades. Comandando 8 lampadas por cartao, ela tem ca- pacidade para suportar até 16 cart6es iguais, totalizando 128 luzes! Mas essa ndo é a unica caracteristica marcante da Po- lux: ela dispensa, por exemplo, 08 tradicionais transformadores de isolago, substituindo-os por relés de estado sdlido, dotados de fotoacopladores; além disso, foi totalmente concebida sobre 0s cartées tipo Eurocard, que podem ser instalados em qual- quer bastidor padrao. Outra inovagao da NE, o sis- tema TRACT, volta a ser aborda- da neste numero, com a apre- sentagao do controle de tonali dade a montagem global. Es- tAcompleto mais um circuito de 4udio, uma estagéo semiprofis- sional para tratamento de si- nais, entre os varios previstos para este ano. Esté de volta, também, a série Como Projetar, com artigos completos ¢ bem “mastigados” sobre 0 célculo de fontes de alimentacao; come- gamos, nesta edigao, pelas fon- tes fixas, que, em breve, serdo seguidas pelas variaveis. Otrabaiho de técnicos e enge- nheiros eletrénicos na industria 6 uma verdadeira caixa de sur- presas, especialmente se for le- vado em conta oesquema me improvisado em que o brasilei- ro trabalha. Acreditamos que se- jam muitos os profissionais que dariam tudo por uma pequena assessoria na hora certa ou uma dica salvadora num momento de aperto. Por isso, estamos criando a segdo de consultoria em eletronica industrial, que vi- sa resolver esses pequenos pro- blemas do dia-a-dia. Combinando respostas por carta e pela revista, pudemos implantar um servico Agil © a0 mesmo tempo de divulgacdo, que devera atender perfeitamen- te.aos profissionais da industria, Todas as informacdes necess& tias esto no artigo introdutério. desta edicao, acompanhadas de um exemplo tipico. Mn Dividas sobre montagens Sou assinante da NE jé hd algum tempo e essa revista tem conquistado ‘minha admiragao, principalmente pe las novidades e boas idéias. Montel 0 Digitotal e ele funciona perieitamente; ‘nd apenas um detalhe que gostaria de ‘esclarecer: quando igo 0 aparelho, pre- cis0 colocer 0 dedono sensor de sele- 40 de fungao para que acenda 0 LED Correspondente a primeira fungao(o de escalas funciona perfeitamente, como, alids, 0 de fungéo — 0 problema é sé no ligar). Notei que substituir um ou os dois Cis 7495 nao altera a situacdo. O ue se poderia fazer quanto a isso? Sobre a fonte 20X4 (que pretendo ‘montar, assim como o dimmer eletré= nico), achei boa a sugestao do Renato (veja'a segao de cartas don? 105), moditicando-a para 30 V. No entanto, ficou uma divida:na figura da respos- ta, C1 € Q7 (BD 135) séo componentes do esquema original? Como fazeramo- dificagéo? Os pontos A e B ficargo cur. to-circuitados? Onde ligar D4 e R3? Ou sseré que apenas C1 & componente do circuito originale o restante é apenas um regulador para alimenter o integra: do Cit? ‘Na Prancheta Nacional do n? 105, seria possivel pedir ao autor do “Ca regador de Baterias com 555” para identificar os componentes que ele ut! lizou no tlip-lop? Como “mexo” com TV e ainda ndo adquiri um gerador de padrées me ocorreuo sequinte: um mi: ‘crocomputador néo poderia fazer o pa: pel de gerador, se programado para exi birospadrées de ajuste de convergén- cia, barras coloridas etc.? José Carlos Gutierrez Bonfim Paulista — SP Ficamos satisfeitos com seu entu: smo eatividade, José. Sinal de que estamos atingindo nossos objetivos. No caso do Digitotal,néo conseguimos atinar com o que poderia estar causar do esse estranno eteito de que voce ta la. $6 podemos sugerir uma nova revi- 880 na placa, jé que nosso protétipo no tem esse problema, Por outro ia- 4o, seo instrumento esta operand cor retamente @ 0 efeito nao causa maio- tes transtoos, vocé também pode deixévlo como esta. Entendemos qual oi aorigem de sua duvida no caso da fonte 20X4. E que o Circuito sugerido na edigao de novem- bro traz um outro transistor 1, que NOVA ELETRONICA CARTAS também & do tipo BD135, como o Qt original da fonte. Na verdade, apenas CO capacitor C1 pertence ao circulto ori- ginal; os demais componentes deve. Ser acrescentados, pois formam real- ‘mente um regulador para alimentar se- paradamente o Integrado Cl1. Nao preciso preocupar-se, portanto, com 0 primeiro transistor G1, nem com D4, ‘nem com 3. ‘Quanto a0 flip-flop do carregador de baterias, achamos que também ndo merece preocupag6es, ja que ele faz parte do circuito interno do integrado 555. Siga apenas as instrugdes do au- tor do artigo e tudo saira bem. ‘Sua proposta de gerador de padroes. 6 vidvel, teoricamente, embora ndo te- nhamos noticia de que um equipamen- to desse tipo esteja sendo comerciali- zado. De qualquer forma, ele iria exigir uma interface de video para ser conec tado ao televisor. Venho através desta enviar os meus ‘mais sinceros parabéns pela excelen- te revista que editam. Apesar de aqui 86 terem saido trés niimeros.e com um ‘traso de cinco meses, deu pre verque NE édiferente, Por exemplo, 0 Curso de Telefonia; ev o acho impecdvel, éal- {90 que estavafaltando, Outro exempio, ‘no dltimo ndmero aqui publicado (on? 100): 0 analisador de espectro ¢ incri- vel, um esquema que estava procuran- do hd meses @ que a NE agora me fe- cuttou. Habitualmente, comprava @ Saber Eletronica, também brasileira, mas desde que saiu a NE compro as duas, porque revistas portuguesas $6 hd duas ou trés e ndo correspondem as necessidades da maioria dos estudan- tes (como eu} Por outro ado, as estran- gelras (excetuando as braslielras, que, na minha opiniéo, sao as melhores) custam, com rarissimas excegées, de 17 mil eruzeitos para cima — enquan- t0.as do Brasil, além de serem em por- tugués, 86 custam 17 500 cruzeiros(.) Carlos Caetano Lisboa — Portugel Quero aqui deixar publica a extrema cortesia da JVC — Japan Victor Com- MONTAGENS Tt Re eC) DM eee ‘trumentos de bancada, circ Sema Cm Ney Cee mr occ CO aiee ee cme as Peace Ruan Ce tes gens sao testadas no labora: Re eC ieeeca Ce liberadas para publicagéo. O Sea a eNO cy Oe ee une ae NOVAELETRONIGA Masa Peis rect pany — do Japéo, pelo envio, via cor: ‘20, de um manuallde servigo de vide cassete, um verdadeiro livro que des: reve até o que ocorre dentro dos Cis ‘do aparelho, com seus respectivos es: quem: Fica a/o exemplo para a maioria das industrias eletrénicas brasileiras, as quais geraimente escondem seus es- quemas e informagées técnicas, ale- gando que promovem cursos para téc- nicos. Contudo, como ficam aqueles que lidam amadoristicamente com ele- trénica ou sao técnicos em eletronica deuma outra drea? Esses também pre- cisam de esquemas e manuais de ser- vigo adequados. Heitor Vianna P. Filho Nitero! — RJ Sou engenheiro eletricista ¢ leciono Acionamentos Industriais na Universi dade Catélica de Petrépolis. Uso.a No- va Eletronica para manter minha cultu- 1 profissional atualizada e para poder transmitir 0 que hé de mais novo na rea de acionamento, microcomputa- dores e eletrénica digital. Essa revista édomesmo padréo, ou melhor, que as congéneres publicadas nos EVA, Fran- 4, Itdlia ou Inglaterra (..). ‘Adalberto Imbrosio Petropolis — RJ 4) NOTAS NACIONAIS (s carros Fiat Prémio CS e Uno SX poderdo contar, a partirde agora, com um computador de bordo — ou seja, um microprocessador fabricado pela Weber Carburadores, que oferece a0 usuario as informagées necessarias para que ele exerca controle direto so: bre 0 desempenho do carro. O kit € opcional eé localizado no painel de ins: ‘trumentos, oferecendo dez tipos dite: rentes de informacdes, relativas a0 ‘consumo instantaneo e médio de cor bustivel, velocidades médias, distar cias percorridas, autonomia, data, ho: ra, medida de tompo e necessidade de reabastecimento do tangue, entre outras. ‘As fungdes do kit S40 selecionadas por meio de duas teclas, localizadas no satélite de comando do lado direito, sendo indicadas através de LEDs no vi sor do aparelho, onde também apare- cem as informacGes sobre a fungao es- colhida, Splice fornece terminais videotexto para A Splice do Brasil, empresa do setor de informatica e telecomunicacées, ‘acaba de vencer uma concorréncia pa: fa fornecer & Telesp 1 100 terminais videotexto. O contrato para o forneci- mento dos terminais — modelos UI (Unidade institucional) e UR (Unidade Residencial) — jé foi assinado e a en. trega dos equipamentos comegou a ser feita em fevereiro, Instalada no municipio de Votoran: tim,na regiao de Sorocaba, interior de ‘$0 Paulo, a Splice emprega cerca de 700 funcionérios e atua em praticamen- te todos os segmentos do mercado de usuarios dos servigos do videotexto. ‘Além dos terminals residenciale insti- tucional, desenvolvido para uso emes- critérios e empresas, a Splice fabrica outros equipamentos, como o terminal de video T-700, controlado por micro: pprocessador, 0 terminal piblico de con- Sulta videotexto (lho) eo terminal ele trénico de consulta. No final do ano assado, na Feira Internacional de In- formatica, a Splice lancou um de seus pprodutos de vanguarda: uma central vi deotexto, para armazenamento e exi- bigdo de informagées no padrdo video- texto, compativel com o protocolo ado: tado no Brasil, com capacidade de 8 4 Pe e a anima ; ora Pistola de solda da Mebrasi. ports, o que permite o atendimento de uma rede de até 100 terminais. A Vista Tecnologia, de S40 Paulo, es- tcomercializando desde o primeiro tr: mestre do ano o VP-Planner, um soft: ware de planilha eletrénica para micros Padréo IEM-PCIXTIAT, totalmente com- Pativel com o Lotus 1-2:3. Desenvolvi do pela Paperback Software Internatio. ral (PSI) ¢ langado recentemente nos Estados Unidos, este software tem por finalidade funcionar como um banco de dados multidimensional, permitin: do que 0 usuario armazene dados — automaticamente — em miltiplas pla: nilhas. Com varias funcdes adicionais ‘em relagao a verso 1A do Lotus 1:23, © VP-Planner também cria, 16, grava @ atualiza arquivos em dBase I ou Il di- retamente, sem anecessidade de criar arquivos intermediarios. ‘OVP-Planner sera comercializadoa 50 ORTNs, exclusivamente pela Vista Tecnologia, distribuidora da Paperback Software em todosos paises de lingua portuguesa. A Vista fol responsavel pe- la sua adaptacao e tradugdo para o por: tugués (contudo, 0 seu padrao de co- mando, j4 conhecido pelos usuarios, foi mantido em inglés). Setor eletroeletrénico cresceu 15% em 1985 Depois de um longo periodo de va- ‘cas magras, no qual vinha registrando sucessivas quedas de produgao (des: MARGO DE 1986 NOTAS NACIONAIS de 1981), setor eletrosietrénico regis: trou um crescimento global de 15% no ano passado. Com este desempenho, 0 setor eletroeletrénico reduziu consi deravelmente a sua capacidade acio- ‘sa, mas ainda no foi capaz de recupe- rar 08 niveis de produgao registrados fem 1980 — o ano de ouro do setor ff: cou 18% abaixo). As areas de informética e compo- nentes eletrénicos foram as que apre- sentaram as taxas de crescimento mais elevadas — respectivamente 30% © 24% a mais que om 1984. A so- guir, o methor desempenho foi 0 do ‘Ssegmento de imagem @ som, que regis: trou um avango de 19% em relagdo a 1984, A area de telecomunicagdes tam- bém comegou a sair do "'aperto” que avinha perseguindo desde 1981, apre- sentando crescimento de 11%. Num plano mais modesto, posicionaram-se (0s segmentos de geragao, transmissao edistribuicgo de eletricidade eequipa- ‘mentos industriais, com 9%;¢ de util dades domésticas, com 7%. Os indices de crescimento de 1985 refletiram sobretudo 0 aumento da de- manda interna, pois as exportagdes de produtos eletroeletrénicos reduziram. '8e em valores em relacdo a 84. Foi ven- dido ao exterior 0 equivalente a 950 mi. Indes de délares — ou seja, 2.6% ame- Nos que no ano passado. Mas o cres: cimento do nivel de atividade global te ve consequéncias favoraveis sobre o nlimero de trabalhadores ocupado pe- lo setor, que acusou, em fins de 1985, um total de 226 mil, ou'seja, 13% su: perior a 1984 ‘AConstanta:Ibrape, divisdo de com- ponentes da Philips do Brasil, estdofe- Tecendo ao mercado uma nova linha de potenciémetros de controle rotativo de 12 mm, denominada PP-12, Mais com- acta e com melhor performance que ‘0s modelos de 23 a 16 mm,a linha PP- 12 € indicada para uma série de apli: cagbes em audio e video. Além disso, ‘0 seu tamanho reduzido permite um ga ‘nho interno de espaco, que facilita ain- clusdo de novas fungSes, principal ‘mente no caso de aparelhos ondeo /ay- ‘out externo nao possibilita alteragdes: ‘na dimensdo, como nos auto-rédios. Osistema de construgao modular do PP-12 possibilita a montagem em se- ‘gGes simples, tandem, triplo e quadri: plo, garantindo uma maior tlexibilida- NOVA ELETRONICA de de projetos e compatibilidade com 08 tipos disponiveis nos grandes cen- tros do mercado mundial. Por isso, 0 PP-12 ndo necessita de adaptagao pa- ra 0 uso em aparelnos desenvolvidos ho exterior. Ele é produzido com cha- ves do tipo rotativa oupushrpush ecom eixo de plastico ou de metal ‘Operando nas tensdes de 110 & 220 V, a pistola Mebrasi destina-se es. pecialmente a soldagem de componen- teseletronicos. Suas dimensdes redu- zidas — 152 x92 x 46 mm —e seupe 0 (apenas 410 gramas} proporcionam: Ihe facilidade de manuseio, creden. ciando-a para 0 uso em oficina, servi Qos externos e entre “hobistas” de ele- tronica. ‘Apistola de solda da Mebrasi — em- presa instalada no municipio de Osas- co, SP — trabalha na faixa de tempe- ratura de 180°C a 300°C e apresenta uma poténcia de 15 watts. E fabricada ‘com uma composicao que envolve nat Jon com fibra de vidro e emprega inter- ruptor pulsante, na faixa de 10 a 250 volts. segurancaeletrénico, desenvolvido pe- la 18S — Instrumentos e Equipamen- tos Eletrénicos, de Sao José dos Cam- pos. Conectado a rede elstricae ao te- lefone, oaparelho aciona qualquer ele- trodoméstico ou lmpada, com no mé- ximo 1 000 watts de consumo, simples- ‘mente através dos toques da chama- da telefénica. O Kipper conta eletroni- camente 0 nlimero de vezes que o te- lefone toca e compara com o némero- cédigo que esta programado interna- mente. Assim, de qualquer parte do pais ou do mundo, o usuario podera si mular a presenca humana em sua re- sidéncia, por intermédio da ligagao te- lefdnica. A IBS esta comercializando 0 seu aparelho pelo reembolso postal, ao pro- go de 780 mil cruzeiros. Os pedidos de- vera ser encaminhados a rua Jodo Cursino, 33, $0 José dos Campos, SP, CEP 12243, Alem do cheque, os interes: sados deverdo enviar na carta-pedido informagdes sobre a tensao da rede elétrica de sua cidade. Controladores Légicos Programéveis = Hardware e Software — Dias: 26 € 27 de marco. Local: Av. Jodo Pedro Car. doso, 265, Sa0 Paulo. O curso é ofere- ido pela Pulse Tecnologia Digital In- dustria Eletrénica Ltda. Mais informa. {goes pelo telefone: (011) 578.4566 — ‘$40 Paulo; (021) 242.1980 — Rio de Ja- neiro; (0512) 32.9658 — Porto Alegre; (082) 221.8538 — Macei6; (032) 212.3971 = Belo Horizonte; (041) 233.2566 — Cu- ritiba, Controladores de Demanda — Dias: 08 €09 de abril, Local: Av. Joao Pedro Car. dos0, 265, $40 Paulo. Curso fornecido pela Pulse Tecnologia Digital ind. Eletr. Ltda. Mais informagées pelos telefo- nos: (011) 578.4566 — Sao Paulo; (021) 242.1980 — Rio de Janeiro; (0512) 532.9658 — Porto Alegre; (082) 221.8538 —Maceid; (032)212.3571 — Belo Hori zortte; (041) 233.2566 — Curitiba. Robética, CAD/CAM e Controle de Processos — Dias: 09¢ 11 de abril. Lo- cal: Av. Paulista, 2073, Horsa 1, c). 1020, ‘Sao Paulo. Curso oferecido pela ABA CE — Associagao Brasileira de Admi- nistragao e Conservagéo de Energia Mais informagoes pelo telefone: (011) 85,2490. Aplicagao de Microcomputadores na Engenharia de Processos — Dias: 02 404 de abril. Local: Av, Paulista, 2073, Horsa 1, cj. 1020, S40 Paulo. Curso ofe: recido pela ABACE — Associagao Bra- sileira de Administragao e Conserva- cdo de Energia. Mais intormag6es pe- lo telefone: (011) 285.2490. Programagio Manual de Maquinas de ‘Comando Numérico— Dias: 07 a 12de abril. Local: R. General Jardim, 645, c) 91, Sao Paulo. Curso oferecido pelaSO- BRACON — Sociedade Brasileira de Comando Numérico. Mais informagdes pelo telefone: (01 17) 255.2967. Automagao Industrial para a Regiao Sul — Dias: 16 € 17 de abril. Local R. dos Andradas, 1560, cj. 1801, Porto Alegre, RS. Mais informagdes com a SOBRACON — Sociedade Brasileira ‘de Comando Numérico —, pelo telefo: ne (0512) 24.0053 (Porto Alegre). VIDEO. Solicito ao departamento técnico de NEuma “dica’arespeitode panes no sistema de velocidade dos video- cassetes. Tenhoum VCRJVC6700U, 0 qual apresenta o seguinte proble- ma: aparenta uma velocidade de gra- vagao e reprodugao unica, aproxima- damente entre as de duas e seis ho- ras. Quando em gravagao, a chave SP- EP néo produz nenhum efeito, ouvin- do-se somente 0 “clique” do relé quando se passa de SP para EP. Fitas anteriores, gravadas em duas horas, apresentam-se no video em cémara lenta, sem som,@ com falta desincro- ‘nismo (como um filme que saiu da en- grenagem do projetor, mas bem visi vel). Em seis horas, a imagem apare- ce com muita interferéncia. Jé gravando-se fitas com 0 VCR em tal situagao, aimagem apresenta-se bas- tante interferida e sem som. Still € ‘Slow estao operando, todavia Speed nao. Esse problema ocorreu quando, durante uma reprodugao em seis ho: ras, eu chaveeio aparelho de PAL pa- ra NTSC e vice-versa. Antes 0 VCR ié apresentava falta de sincronismoem seis horas. Heitor Vianna Posada Filho Niteroi — RJ TV CONSULTORIA g Davig Marco Risnik Pane na velocidade do videocassete O espaco desta secao continua aberto a questdes sobre a drea de video. Neste més, Nos videocassetes, em decorrén- cia do sistema préprio para gravagaol reprodugao, 6exigida, do mecanismo que traciona a fita e do mecanismo ‘ue produza rotagao docilindro, uma elevada preciso para se imprimir (ravar ou ler (reproduzifyna titaain- formagdo correta, Para uma gravagao serefetuadacorretamente énecessé- rloque:a) a velocidade da fitae doci lindro eStejam corretas, constantes © uniformes;) haja rigorosacoincidén ciaentreoinicio da gravagéode uma pista eo inicio de um campo de sinal de video. Por outro lado, para que are produgéio seja perfeita, se faz neces. sério que: a) a velocidade da litae do cllingro estejam corretas, constantes e uniformes;b) hajacoincidéncia en reapista gravada Ae aleituradaca- bega A, o mesmo ocorrendo com a pista gravada Beacabeca B.E dbvio Que a velocidade de reprodugao deve sera mesma que foi utllizada para a gravagao. Todos esses controles precisos dos motores de um videocassete so reallzados pelos circultos eletrénicos do servomecanismo. Os circuitos do servomecanismo recebem dois tipos de sinais de controle: um provenien- tedo proprio sistema mecénico (clin doe capstain) e outro proveniente do sinal de video (pulsos de sincronis- nova série de respostas a cartas dos leitores mo). No primeiro caso, 08 sinais de controle so conhecidas por FG (tre ‘quency generator) © PG (hase gene- rator)e tém por fungao informar ao ci cuito servo a exata posigao mecani- ca do.cilindro edo capstain. Através desses sinais, 0 servomecanismo controla a energia que alimenta os respectivos motores, aumentando ou reduzindo sua velocidade. Couttosinal quealimentao servo: mecanismo & representado pelo pul- sode sincronismo vertical do sinal de video. Sua finalidade 6 fazer cam que, durante uma gravagao, oinicio dota ado de uma pista coincida como ini Cio de um campo de varredura, como mostra a figura 1 Para a reprodugdo, o servomeca nismo recebe um sinal de controle, que é gravado na fitajuntamente com © sinal de video, porém em pista pré- pria. O sinal de'controle informa a0 Servo aposigao exataque deve soras. sumida pelocilindro para leiturada fita Observe, portanto, que, se qualquer um desses sinais de “‘sincronismo” {ue alimentamo servomecanismo es- tiverausente, os circuitos irdo alimen- tar os motores de forma “livre” e, na turaimente, produziréo também velo cidades inadequadas. ‘Achave EPISP atua exatamente so- NOVA ELETRONICA VIDEO (wawedura exua) ‘overlapping ‘nine 34 Fig. 1 O inicio do tragado da pista, na lita de video, deve coincidir com um campo de varredura bre o estagio de amostragem do ser: vorecanismo, produzindo um resul: tado em fungao da velocidade sele- cionada. Essa chave somente é ut zada na gravagao de sinal, sendo que na reprodugao ela permanece inativa. Vocé cita que o problema ocorrido em seu VCR teve inicio pelo chavea- mento do aparelho do sistema PAL para NTSC. Veja bem, ja frisamos que Osistema de servomecanismo ¢ inde- pendente dos circuitos de sinais, por- tanto, tal ocorréncia, se for verdade' ra, estaria envolvendo muito provavel ‘mente apenas os niveis detensao CC. para controle dos circuitos. Parao chaveamento dos circuitos sao utilizadas tensdes CC quealimen: tam chaves eletronicas, podendo ha: MARGO DE 1986 ver, neste seu caso, alguma correla- gdo coma tensdo CC utilizada no sis. tema dechaveamento PALINTSC que alimenta também os circuitos do ser- vo. Dequalquer forma, sera necessa- ria uma boa revisao dos circuitos pa- ra se chegar ao diagnéstico final Estudo numa escola de eletrénica, em Recife, cujo professor esté con- cluindo 0 curso de engenharia civil, tendo entretanto cursado eletrénica por uma escola de correspondéncia. Ele é muito criticado pelos técnicos de eletrénica daqui, uma vez que en- sina a consertar de uma maneira to- talmente diferente dos profissionais que conhego. Meu professor dé mui- to pouco valor as tensdes continuas e valoriza excessivamente a procura de defeitos com osciloscdpios. Ensina ainda que quem no tiver osciloscépio deve procurar usar instrumentos co- ‘mo geradorde barras, pesquisador de sinais etc. Diz ainda que procure si- nal com o multiteste nos circuitos de video, sincronismo, som, dente-de serra, uma vez que, sendo muito inte ror ao osciloscépio, pode assim mes: ‘mo ajudar muito nos consertos. Os técnicos que conhego, quando alo em procurar sinal, nem sabem o que 6 isso. Como 6 que eles consertam, semeu professor diz que tensdes con: tinuas valem muito pouco dentro de um aparelho? Dizem mais, que se as tensoes continuas estiverem corre: tas, oaparelho tem de funcionar nor- malmente. Poressa razao, estou pen- sando em deixar meu curso ¢ ir traba- tharcomo os outros, porque realmen- te eles consertam. Serd que hé pos- sibilidade de ter tensdes continuas certas endo ter som, ndo terimagem ou nao ter cor no aparelho? Isso esta ‘me intrigando tanto que ndo sei se continuarei estudando seguindo a orientagao do meu professor, se se- guireios técnicos veteranos e bem ex: erientes ou se abandonare/ a profis- so de técnico em eletrOnica, que é toda minha aspiragao profissional na Vida. Jé no acredito no que diz meu professor, porisso pelo @ essa con- celtuade revista para quemedéa “pa lavra final” Serei mais um a desistir de tdo empolgante profissao e mais um frustradonomelode tantos quan: tos comegam e desistem no meio do caminho de uma profissao tao bela quanto fascinante? ‘Amaro Nascimento Sobrinho Recife — PE Percebemos que vooé esta bastan- te confuso com relacdo aos diferen. tes métodos para pesquisa de um de- feito e podemos adiantar.ine que, qualquer que sejaométodo emprega: do, se ele for tecnicamente viavel € conduzir a resultados satisfatérios, obviamente serd valido. Nao quore: ‘mos confundi-lo mais ainda e nem tao pouco dar-Ihe a “palavra final” sede- veoundocontinuarseusestudos. Em qualquer profissao, a vontade eo de- sejode vencer é que constroemo ver: dadeiro técnico e nao o professor ou a escola, viDEO As tenses CC em um circuito sao muito importantes, porém nao pode: mos garantirque em 100% dos casos elas indicam 0 perteito funcionamen- tode um circuito. O osciloscépio, ins. trumentocaroe portanto inacessivel grande maioria dos técnicos, repre: senta uma poderosa ferramenta na Pesquisa dos sinais, mas exige do técnico conhecimentos sobre como operé-lo adequadamente. Assim & que cada técnico, de acordo com as ferramentas de que dispée, ird utilizar este ou aquele metodo para diagnos: ticar um provavel defeito. Conhecendo o principio tedrico de funcionamento dos receptores, pode: ‘mos tirar muitas conclusées impor. tantes de uma simples medigao de ni vel CC. Para aqueles que souberem utilizé-lo corretamente, 0 osciloscé- pio constitui, naturalmente, 0 cami: nho mais rapido para esse trabalho, mas, repito, & fundamental saber quando e onde aplicé-loe sobretudo: interpretar bem a leitura da forma de onda apresentada. Dada a restricao, ‘econémica, muitos de nossos técni: cos desempenham satisfatoriamen- te suas atividades utilizando apenas © multiteste. Lembre-se, nao ¢ a escola que for- mam técnico, ela somente Ihe ensi: na os primeiros passos. O seu maior e definitivo aprendizado se dara no dia-a-dia, quando entao vocé percebe- ra que cada caso exigira uma interpre- tagao sua, Analise agora se a eletr6: nica é realmente a profissao que gos- Fig. 2 Saidas do separador de sincronismo: ‘correta (a) e com vazamento do sinal de video (0). 8 tarla de abragar e, caso seja, nao se deixe impressionar pelo professorou pela escola, vaer frente, busque ain- formagao correta utilizando os seus proprios métodos. Este 6 0 melhor método. Boa sorte, ‘Compreium VORTVCNTSCjé mo- dificado; meu aparelho de TV é Phil- 00 383(16"). Aopassara ita notei que todaa imagem na tela ficava tremen dono sentido horizontal (nao éoetel- to “pé de vento”, pois acontece com toda a imagem, e nao nas primeiras linhas de deflexao). Passeia mesma ita numa Philco 384 (16")¢ 0 defeito ndo se apresentou neste aparelho, Qual modificagao tenho que fazerna minhaTV para que funcione com 0 VCR? Na licdo IV do curso de VCR, bag. 64, fala-se de um conversor NTSC-M/PAL-M (transcodificador) Existe na praga este circuito ou a NE esta pensando em publicar nas pro- ximas revistas? Estou interessado porquea qualidade da fita PAL-M num VCR modificado nao é boa. William de Souza Nogueira S40 Goncalo — RJ A fixagao da imagem na tela do re- ceptor de TV estarelacionada ao cor- reto sincronismo dos circuitos de de- flexdo em relagao ao sinal de video. Conforme a sua descricao, toda a imagem apresenta-se instével no sen- tido horizontal, levando-nos a acredt tar que o problema se restrinja ao se- parador de sincronismo. Na realida de, o seu receptor de TV nao tem pro: blemas, umavez que (supde-se) repro: duz com perteicao as imagens gera- das pelas estagdes. O fato de apre. sentar esses sintomas quando all- ‘mentado pelo videocassete advém da distribuicdo imperteita dos niveis do sinal de video fornecido por esse equi: pamento. Como indicaa figura 2, pul 808 de sincronismo com pouca ampli tude permitem queo sinal de video se infiltre no separador de sincronismo, causando certas anomalias na sin’ cronizacao, Outros receptores poderao apre: sentar caracteristicas de rejeicao maiores, quando entao esse proble: ma nao ocorrera. Assim, por exemplo, ‘ chassi 384 da Philco possui cance: lador de ruido junto ao separador de sincronismo, o que nao ocorre como chassi TV 383, De qualquer forma, antes demexer nos circuitos, ¢ necessario compro: var as suposig6es levantadas. Com o auxilio de um osclloscépio, observe 0 sinal no coletor do transistor T401 (separador de sincronismo do TV 383) © comprove se esta ocorrendo 0 "va: zamento” de video junto aos pulsos de sincronismo, conforme mostraa fi gura 3. Se for este 0 caso, a base do transistor T401 deverd receber uma Pré-polarizagao mais positiva, reduzindo-se, por exemplo, o valor de R434, Veja que essaalteracao somen: Separador de sincronismo do televisor Phileo 383. MARGO DE 1986 informatica BETS) EDITELE INFORMATICA E ELETRONICA NOS MAIS COMPLETOS LIVROS SOBRE 0 ASSUNTO INDO ALEM CoM 0 (CURSO INTENSIVO DE ‘0P 400 COLOR, MICROCOMPUTADORES Paulo Addair Louis Frenzel Aotodo, 21 programasindegendentes ‘emodulares, quo podom tanto ser exe cutadossoladamente como agrupados para formar noves aplicacéas Em um mesmo vo, rés cursos dein formética: visdo geral, hardware @ software sugtsore ‘cPIM BASICO ‘Murtha & Waite ‘Aborda em detalheso que é um siste ima operacional, como funciona 0 CPIM, como utiliza tar oméimo provetadosvériosrecursosde que cle dispbe. SUGESTOES PARA 0 PROGRAMADOR BASIC Earl. Savage ive de consulta com todas aquelas cnicas edicasque os programadores cexperintes tanto escendom. APUCACDES PARA 0 PRQJETOS COM como unuzaR DICIONARI ESSENCIAL 1555 (Cam oxerdncas) AMPUFICADORES ELEMENTOS LOGicos. DEELETRONICA Howard Bela ‘OPERACIONAIS INTEGRADOS 1 1007 tear mae us xpleaotamporzador 855 (com expec ck Seter dosemintométia tle Howard. Bern Perindo dos exits bis ado com sucess, cra dosonpiisdoesope 00, gnidoeeanca © acionas,saiseos emo outos. ile 8 demo cere Imbeen desmoeno, enujeromasde 1cro tos ends ele pode ees Esto sbord os pants, essen, desde ono ‘losbiseassobenumere Gio bindta ate os eraprooessdorsesuz BASIC PARA CRIANCAS DOS 8 AOS 80 ~ VOLUMES 1£2 ‘Michael P.Zabinski Doiscivertdos vos pargosjovens que ‘querem conhece a linguagem BASIC. APLICAGOES PARA SEU TRS-80 — VOLUMES 1€ 2 Howard Beronbon ‘Aotado 61 apicagSes diferentes para ‘oseucomputator. Programas esrtas em BASIC para TRS-80 © com. pativets. musicagbes, ao, va instrumentago € ric manuais ‘MicnOcomPuTADOR — COPERAGKOE LUNGUAGEN Basic Inciasespectcarcesoo uso de sub-otnas em in tiagem de mica PROGRAMACAO BASIC EOPERACAG CP 2005 Graduaimanta este vo esvends 08 seyedes da proyamseéo BASIC, com eagcages cetaadas © exons de exerci, ADQUIRA-OS SEGUINDO AS INSTRUCOES ABAIXO. ASSINALAR, SSUGESTOES PARA 0 PROGRAMADOR BASIC eat basico. Baste pana Gmlanens — Wot APLIcAGgES Pana 6 TREE ~ Vit ptieagoes pana O TRS — volt Noo Attu cow 9 opate covon Diciowdino esseNeiA O€ ELETAONICA ‘curso oe SnoaAANAcAO oxsio conemAchGGF 68 MANA be oPenacADe UNsuGeM cP 0 COLOR t (CeutoMicROcOMPSTADOR OPEAAGAOELINGUAGEM os a igen 0& obemRGo ew BCS 0s So sistewa be orenacho Ek O:SCO. CanT#0 REFERENCIA CP 200 ARTAG REFERENGIA Ge 400 GALA rice joe OFERTA VALIDA APENAS P/O BRASIL 0s 400 SISTEMA DE (PERACKOEM DISCO Esborai de foe dit: cae abrangene este ire erratum vido das a ractrsias o sistema ‘operacionsl do CP 400 Cot craoo color — [MANUAL DE OPERAGAO DE LINGUAGEN ( mais completo manus entre todos 0s compatves ama Colr Compt! ‘NinguagemBASICuee apsocr 400 coor tede tahadorenteexpicad € teemlcaes CCARTOESDEREFERENCIA 200 cP 400 Deis prio redtentes artes, que condensam 1ocassintormanes te tiasdsingagens reo so dissesdismirocom usados. 0s 500 ~ sisTEMA DE ‘OFERAGAO EM OSCO Objetvoeiustrade prt vos exemple, ete lo bord ods caratr teas o sistema opera. nalem sco do CP 500, Em anexo estou remetendo a impartancia de Crs fem Cheque N¢ efBanco—____ou Vale Postel N° {enviar & Agencia Central SP) Dara pagamento do/s livro/s assinalado/s a0 lado,que me seréléo remetides pelo corre. Cheque ou Vale Postal, pagdvel am So Paulo, a favor de: EDITELE Editora Técnica Eletrénica Ltda, Caixa Postal 30.141 — 01000 — Nome — Endereco — Bair Ciade Estado (Se no quiserdostaca ets folha pode enviar xerox com os dados completo) VIDEO te deverd ser processada para os si- nals do VCR. O circuito de CAF opera sobre um conjunto dos pulsos de sincronismo, gerando uma tensao CC média para controle do oscilador. Portanto, esse circuito nao produz seu efeito sobre linhas individuais da varredura. O “va- zamento" do sinal de video junto 20s pulsos de sincronismo provoca uma instabilidade na tensao do CAF, que 6 transmitida ao oscilador horizontal. Mais corretamente,o problema de- veria ser sanadono VOR endonaTV, eparaisto serianecessario dispor do ‘esquema elétrico do aparelho. Com relacdo ao transcodificador (NTSCIPAL-M) citado no curso de Vi deocassete apresentado pela Nova Eletronica, informamosque talcircul- to jaexiste na praga, porém com pre- gos bastante elevados. A teoria com: Pleta dos transcodificadores esta apresentadano mais recente livro de minha autoria, incluindo a apresenta- (G40 de um circuito pratico ao alcan: Ge de todos, com descrig&o detalha: dade todosos ajustes e calibracoes. ‘A queda na tenséo de saida é proparcional ao consumo de corrente. NOVA ELETRONICA Fonte ideal e fonte real Sou técnicode TV hd dez anos, mas ainda possuo uma duivida, cuja expli ‘cagaonao encontreiem nenhum livro. ‘Quando eu conserto alguns recepto. res de TV, 0 apareino fica bom mas, 20 ajustar-se o brilho, a imagem “es: tica”” no sentido horizontal e vertical. Qual sera a causa deste problema? Gostaria de uma explicacao. Augusto Zeferino Santo Antonio do Sudoeste — PR Muito provavelmente vocé esta se referindo.ao “respiro" daimagem. Es. 8¢ efeito 6 inevitavel nos receptores de TV, sendo causado pela impedan cia de saida da fonte de alta-tensao — MAT. Vamos entéo procurar escla recer esse processo. Sempre que re- guisitamos maior corrente de uma fonte de alimentagao, sua tensao de saida tende a cair, sendo esta queda tanto maior quanto maior for a resis: tencia (impedancia) de saida da fon- te. Com 0 MAT ocorre a mesma coi a, pois este circuito é também uma fontede alimentagao gerada pelo es tagio horizontal. Uma imagem de maior brilho consome mais corrente da fonte de MAT, acarretando uma queda na tensdio. Comessa queda, feixe eletronico atravessa o campo magnéticodo yoke com menor aceie: ragao, sendo portanto mais defletido, produzindocomisso a “expansao” da imagem.Osmodernosreceptores de TV possuem uma boa regulacao do MAT, tornando esse efeito quase im- perceptivel A figura 4 demonstra melhor essa ccaracteristica, onde a fonte de tenséo real esta representada por um gera dor de tensao ideal em série com um resistor (impedancia de saida). 0 ge rador de tensao ideal é aquele que mantéma tensdode saidaconstante para qualquer consumo de corrente. Sabemos que esse tipo de gerador nao existe na pratica, Associando um resistor série (R) a esse gerador, es- tamos demonstrando um modelo pré tico de fonte, no qual o valor da ten- so de saida Vé igual aovalorda ten: sdo fornecida pelo gerador ideal E (que independe do consumo de cor. rente) menos a queda de tensdo so- bre o resistor Ri, Assim, quando nao houver consumo decorrente (|= 0),a queda de tensdo sobre o resistor in- terno seranula(R - l}eatensaodesal- da igual a tensdo do gerador|V = E). Quanto maior for 0 consumo de cor- rente dessa fonte real, maior sera a queda de tensao sobre o resistor in- terno e, consequentemente, menor sera a tensdo de saida V, conforme demonstra o grafico da figura 4, Note que aresisténcia interna das fontes de tensdo ndo é constituida por um componente “tisico"” — pois no caso seria muito simples elimind- la—,mas sim representa um parame- tro abstrato e seu valor depende das caracteristicas elétricas do circuito. ‘Muitos métodos ja foram experi- mentados no sentido de se reduzir a resistencia de saida da fonte de MAT. Entre eles, alguns televisores mais antigos utilizavam valvulasregulado: ras de MAT. Atualmente, obtém-se bons resultados sintonizando a fre quéncia de ressonancia do fly-back na 5 harmonica do horizontal e util: zando componentes do estado sélido de alto rendimento, como por exem loos duplicadores e triplicadores de tensdo. o CCONSTRUA SEU COMPUTADOR POR MEIO ‘SALARIOAMINIMO ‘Soemerisbaig de maquina. enuene {Ge 9.000 maiden porte ELETRONICA DE VIDEOGAMES Geeta, Programonso © Varuna, Eeqamse do Sees Sana C$ 95.000 msiteepens pose MANUTENCAO DE MICROCOMPUTADORES 18 98.000 mst cenpens pose ELETRONICA DIGITAL — Teoria 18 78.000 mat derpene nora ELETRONICA BASICA Teor « Priticn 616 42000 mas pens poe RADIO - Teoria Teenie de Comertor 15 56.000 mae deren pra TV ACORES— CONSERTOS ‘TV BRANCO E PRETO ~ CONSERTOS SILK-SCREEN rg 42000. mais depose poten. AUTOMOVEIS- GUIA DE MANUTENCAO FOTOGRAFIA €18:28000 mae epee porta ou yatutanent Alicacto PETIT EDITORA LTDA. CAIKA POSTAL 8434 SP "01000 ‘aw fig Luft Antonio, 383 = 20-208 SP Fone (011) 36-7507 VIDEO CIRCUITOS DE TY — 2g ‘Arnaldo Megrich Osciladores da deflexdo horizontal Prosseguindo com o tema iniciado na edigao de janeiro, o autor analisa circuitos osciladores de TVs comerciais. Sempre pelo Método passo a passo, com as devidas formulas m nossa matéria anterior ‘demos inicio ao estudo de algumas configuragdes osciladoras basicas, empregadas nos circuitos de deflexao horizontal. Na se- qiéncia, visando enfatizar os aspectos praticos, analisaremos primeiramente um circuito muito popular, adotado nos televisores Philips que incorporam 0 chassi TX (com cinescépio de 12”), ci tado brevernente em nosso primeiro ar- tigo e aqui reproduzido na figura 1 ‘A depuracdo do circuito pode ser simplificada por meio do rearranjo dos ‘componentes, paralelamente a um deslocamento dos niveis de tensaoem 26 V. Assim 0 ponto de terra assume © potencial de 26 V, enquanto que, para a fonte de alimentagdo (26 Vcc), ‘com essanovareferéncia, passa a cor. responder uma tensao nula. Em uma primeira etapa, vamos estudar o com- Portamento desse oscilador, conside- rando.o potenciémetro de ajuste da fre- {quéncia totalmente voltado parao pon- to A (com os pontos Ae C em curto- Circuito) e desprezando a acao do es- tagio comparador de fase — além da impedanciade carga dovida ao estagio excitador. 12 A propria figura 1 traz alguns para metros tipicos do transistor C558, adotado nesse oscilador, eles nos se- Fo Uteis nos calculos que seguirao. Na auste da frequncia “Eomparador ‘a tena Vesa # Ves? 30'V lemae! 100 mA Pia: 500 mW hy: 78-8 900 Versana 850 mV figura 2 encontramos a mesma rede, disposta conforme o rearranjo citado. Nela desconsideramos o efeito de trés capacitores (dois com 560 pF e o ter. ABOS 00 acese Isuponde |. = 10.mA oly = 05 mal tipo: PNP Oscilador horizontal dos televisores Philips baseados no chassi TX (12, P & B). MARGO DE 1986 Fig. 2 Rearranio do primeiro circuito, incluindo o deslocamento dos nivels de tenséo, Determinagao de tensées no instante t, . Quadro 1 = (26 -3,9% 108 4,62% 10" 798 Valtas) = = fear ea x 19-8 = =m stay) = ~ [toe - (82222) x61459-10-* oo8]- - 1851 v Vita} = [19,96 - (82422) 5, 10-4] = tac) = ~ [10.94 - (82222) x01,89-10-4]= -10:200 vata) = [1094 - (22222) c019:10-¢ gs)- - 1780 Fig. 3 Formas de onda do osclledor horizontal abordado (Philips chass/ TX) NOVA ELETRONICA ceiro de 47 uF}, juntamente com o re sistor de 33 0, por ndo exercerem in fluénclas sensiveis na polarizagaodos transistores. Calculos associados a rede — De terminemos primeiramente a tensdo vj, que consideraremos como estave! durante todo 0 ciclo de operacao do ‘oscilador, embora, na realidade, ocor- Tam variagdes periddicasem seu valor (sem importancia, porém, para nosso estudo) 2a. x26 -1V Quando 1 se encontra saturado (e Q2, em consequéncia, na situagao de corte), teremosos sequintes valores de tensao para vs, v3, v2 © v4, no instante tw vo = -28V vo = = Veer) (11 = 0,75) = -10,25V Yo = 1 — Vee + Vor) = = (11 = 0,75 + 0,06) = ~10,31V [ialorcorrespondente ao inicio da conduga] Ve = Vy ~ Veer + Ve =(11 0,75 + = -966V Atingida a marca de tempo ta... en- contramos Q1 cortado e Q2 tendendo & condugdo, estabelecendo-se os ni: veis indicados no Quadro 1 paras ten 8688 Vz, V3, V4 € Ys, Sendo Vex determi nada alravés da relacdo: eg= ath 128 = ~100v eas correntes na base e coletor de Q2 por meio de: 1808 to = BBS = -2.91ma = 1894 _2a1ma 462ma 462 = -6159uA Do momento ta, em diante, as ten: 8608 v2 @ Vs mantém-so om ~ 18,20 0 98 V, respectivamente (outros co- mentérios a respeito desses valores “constantes" serdo feitos logo adian: te) — enquanto v, estabiliza-se em 17,92 V (como Q2 nao alcanca a sa- turagdo, Veo fixa-se em 0,65 V}; entre- mentes, v3 decresce exponencialmen- te, devido ao fato de haver condigées para o capacitor de 6,8 nF carregar- se (estando Q1 cortado) através da constants de tempo t = 6,2 x 10°) x (68 x 10” 9) segundos. Se recordar mos que © nivel v; permanece fixo 13 VIDEO. (vy; = 11M), quando o potencial no ‘emissor do primeiro transistor alcangar © ponto correspondente a: “1 Vees 65) = 10,5 V este se encontraré apto a retornar no- vamente ao estado de conducao (ins- tanto tg). Quanto a vs, Vay v2 © Vas observam-se os seguintes valores a0 ser alingida a saturagdo de Q; (ts): Vella.) = -28V, yatta) = = 10,25V valgs) = —(11 ~ 075 + 0106) = — 10,31 Vv vate) = -17,82V situago que coincide com aquela re- istrada antes da referencia t,_. Aten- te para o fato de que vs encaminha-se ‘exponencialmente para zero, interrom- endo sua excursdo ao atingir o nivel ~~ 9,66 V. MD?5$E., (CG, 14 Freqiiéncia de operacéo do oscila- dor — 0 periodo T de oscilagao é da 0 pela soma dos tempos parciais Ta @ Tp, que corespondem a: ‘onde (com referéncia & matéria an- terion: RO = Ré = 820 C2 = 68nF RS-AZ _ 82x22 _ RO= Ab + Ry = B2 + 22 ~ 597 KO Veo = —1694V lop = ~61,59 uA Veer = ~0,06V Veex = -0,65V (a0 iniciar a condugao) Vpe1 = 0,75 V (na saturagao) ve 26V Quanto aos resistores Ri € R2, equi- valem respectivamente a 3,69k2 € 2,7 kQ, quando © potenciémetro de 220.0 encontra-se totalmente voltado para 0 ponto A. Na situagdo oposta {pontos B e C em curto-circuito) tere- mos RI = 3.47 kde R2 = 292 KO. Ana- ligemos ambos os casos, verificando, ‘dese modo, a gama total de variagao da freqdéncia de oscilagao, como in- dica © Quadro 2 Com respeito a esse circuito, deve mos ainda esbogar as formas de onda relativas aos principals pontos. Antes, porém, tomna-se necessério transiadar ‘osniveis de tenséo, compatibilizando- ‘05 com as referéncias originais, assi- naladas na figura 1. Teremos, em con- ‘seqU6ncia, 0s potenciais nos instantes ty tayste @te,, conforme indica a Tabela't, peo aR RCs onaralt MARGO DE 1986 e E LC DESENVOLY a A _DESENVOLVER TECNOLOGIA INSTRUMENTOS 5205: 10 MHZ/ST = 5210: 15 MHZ/OT = 5107: 15 MHZ/ST (Portal) = 5120; 15 MH2/DT (Ports!) = GERADORES DE AUDIO 3405 215 Hea 15 MZ ‘Ondas Senoidal e Quadrada = Distorefo: < 05% 1 Estagdes de solda com controle let hieo de temperatura « Freqivencimetros digitais de 160 MHz fe Ferros de solda com temperatura con: a1 Gr trolade, «8 Fontes estabilizadas 1¢ Diveraos tipos de pontas 2 sua dispo 1 Fontes siméticas, sigio. SGeradores de funcées ‘Apagador de EPROM. etras manual eae Mulmetros aalogicos 2 Temometos digitais 2 Tecoma eletonico 1 Megidor de PH «e Fontes estabili2adas simétric Fontes reguiadas 1 Tuicagio de medida através de volt metro e amperimetro analSaico acute Megohmetros Terromatros Frequencimetros Geradores de sinais 3 Copindar de EPROM «¢ Muttimetros analogicos «Varios modelos com excelente pre cis e sensibilidade. «s Multimetros gigitas automsticns Je Aticates ‘Amperométrico® COsciloscopios de 5 2 150MMz Geradores FUNCAO/RF Muttimetroscigtais Vottimetroseletronico ESeago de salda: 110/115 ou 220V ST Entdo de entrada: 110/127 ou 220 V «eEstablizadores de tensio e No Breaks ‘SPotwncias entre 0.8e 18 KVA SExcelente rendimento e preciso ‘© Completa linha de acessérios. . ae " de sis, Inédito sistema de rr i be ose uando om gant ‘© Assistincia técnica prépria permanente, ‘Visite nosso show room ou soicie a visita de nos 380 reprosentante, fe hate Gee ELETRONICA ATACADISTA LTDA. \ULO ~ SP — CEP 01209 ~ Tel: PBX (011) 223-7388 — Telex: (011) 31298 VIDEO. Fig. 4 Variagio de loz entre tay @ ty Fig. 8 Decomposigao da corrente de coletor loz em suas parcelas Ins Ine Fig. 6 Torna-se possivel, portanto, delinear 0s graficos associados a fais sinais, (fig. 3), com base nesses valores. Note Que a descontinuidade presente em vs ‘no instante ts, causada pela mudanca condugao ~ saturagao de Qt, reflete ‘em v4 — efeito devido ao capacitor de 68 nF, que se encontra entre os resis: tores de 8,2 KO. Reexame de algumas aproximacdes — Alirmamos, na alguns paragratos, que a tensdo vs permanece invariavel do momento ty, a0 instante ts_. Tal premissa, todavia, é falsa, se conside- rarmos que esta foi baseada na cons: tancia de ior, 0 que nao acontece real- mente. Na verdade, dois pontos devem ser levados em conta: 0 primeiro con- siste no préprio processo de obtengao. de Ica, incorreto pelo fato de termos considerado C2 tao-somente o valor Vgc = 18,94 V, desprezando a queda de tenséo no’ resistor formado por 82 kA € 22 KQ em paralelo 6,97 kN), além do potencial Veg, associado a0 transistor Q1. No entanto, podemos assumiressa aproximagéo como correta, por facili: tar sensivelmente os calculos, aceitan- do para Iog a corrente de 4,62 mA. O ‘segundo aspecto relaciona'se dirsta- ‘mente ao comportamento de Ica, uma vvez que tem 0 valor de 4,62 mA no ins: tante ta ,, decaindo ao longo do tem- o, até o momento ts. A variagao to- tal de Ig nesse intervalo equivale Mee == Yas) Bax Bax 189411 + 065, 82x10 iY = 105mA como indica o gréfico da figura 4. Esbogo da forma de onda vs, considerando-se 0 decréscimo de lea 16 Na figura 5 podern-se observar as componentes que constituem a corren- te de coletor Ica Ina © na. Note que Ine permanece inalterada no intervalo compreendido entre ta. @ t_, sendo determinada, aproximadamente, por: Vez _ 1804 Me OL aatma Re” 2x10 (© mesmo nao ocorre com Ips, parcela Que sotre uma queda exponencial a Partirdo valor 2,31 mA, atéatingira cor rente cortespondente a: w= Ye, _ 1085 “> Fax? = 1,28 mA Em sintese, teremos para a3 uma queda de: 231-106 Tam x 100.2 44% relativamente ao valor da corrente em tas enquanto que, para Ico, resultan- te da soma de Ing € Inu, a vatiagao per- centual se reduz 4 matade, em funcao da constancia de Ing. Assim, temos: x 100 2 22% 462 — 37 a Com esses dados computados, pas: sa.aser possivel a andlise da forma de onda de vs Sob ainfluéncia do decrés: ccimo de gz, de acordo com 0 esboco sugeridonna figura 6, Reformulando os niveis de tenséo para vs(ts , © ¥5 (ts), teremos: 28 — (39 10948210" 798v silly.) = 28 ~ (89% 1023.57 10-9 aw Malta) Devido a alguns fatores — proposi- talmente ndo explorados visando sim: plificar nossas considerag6es — os si ais aqui apresentados ainda nao cor- respondem fielmente a realidade, em- bora sejam perteitamente aceitaveis, para a compreensao do funcionamen: to @ andlise das peculiaridades do circulto. Daremos continuidade ao estudo de mais algumas configurag6es oscilado- ras em nosso préximo artigo. Confor- me veremos, a elaboracao de circuitos para a deflexdo horizontal a partir de indutores torma-se uma interessante al temativa, adotada por muitos fabri cantes, MARGO DE 1986 Airkraft: Amaneira mais segura de remeter objetos delicados. ‘ora vocé nao tera mais problemas para arquivar ou fazer chegar intactos ao seu destino objetos que necessitem de cuidados especiais: chegou Airkrait, o envelope acolchoado para utilizagao eficiente em varias situacdes. Por isso as suas fotos, circuitos - eletrOnicos, fitas magnéticas, {joias, discos, instrumentos dé medicdo e outras pecas delicadas serdo arquivadas ou Airkraft possuina conduzidas com total seguranga sua composicao Kratt por fora e pequenas bolhas de plastico Dimensoes dos Envelopes Airkraft® Airkraft pode ser utilizado tanto no transporte de objetos dentro de uma empresa quanto pelo correio, Neste caso, 0 seu custo de despacho sera menor, pois Airkraft tem 1/3 do peso dos envelopes com protecdo especial. a Encontrado em varios tamanhos, Airkraft é a solugao definitiva para o envio e arquivo de objetos sensiveis, com seguranca total. com ar por dentro, que protegem 9 seu contetido contra choques, MODELO MED.INT. 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Ela se adapta as mais variadas ne- cessidades, pois foi concebida de for- ma modular, podendo controlar qual- {quer niimero de lampadas entre 8 128, de 200 W cada, de acordo com a quan- tidace de cartées de poténcia utiliza- dos. Na verdade, o numero de lampa- das poder ser ainda maior, se for re- |e co pert? | 123] 85 |52mm... 42000 5 paisa | 147] 97 |55mm... 50.400 5 P8201 | 86] 70 |40mm... 24800 15 pa202 | 97| 70 |somm... 36,000 15 pa203 | 97| 86 43mm... 32400 a paii7 | 122] 83 [eomm..: 62.400 5 pa1e | 148] 98 [65mm ..: 68,000 1 pB119 | 190|111,5]65,5mm. | 84.700 15 pa209 | 178]178 |82'(Pretal | 138000 5 pa20ea| 178|178 |A2 (Pratal | 163.200 3 cP010 | 84] 72 [85 Relégio. 28000 15 cPo20 | 120|120 [66 Relégio. 55.500 Marque com Bk, Valor total Pedidos anviados até 31/03/86 Desconto de 15%, Pedidos emviados entre 01704788 3 S0TOSTES Néo ha desconto Enviar p/EMARK (Precos vilidos até 90/04/86) Nome End, Baiero Cidade i i cep Est EMARK ELETRONICA COMERCIAL LTDA. us General Os6rio, 185 — Tel.: 221-4779 223-1153 — CEP 01213 ~ Sao Paulo ~ SP Colicit catdlogo EMARK de componenter tronicos ~ GRATIS. Acoplamento de integrados CMOS HCIHCT com Integrados LAE da série 10k ECL 4000B pode ser acoplada aos CMOS HC e HCT, empregando-se os Cle acio- nadores 4049 (ou HC 4049) e 4050 (ou HC 4050), num esquema equivalente ao delineado na figura 4. Esses acoplado- res CMOS nao possuem diodos de grampeamento de entrada, como aque- les que sdo apresentados na figura 2, @ 840 voltados para Vecs, 0 que signifi: ca que a excursao de entrada pode atingir um valor maximo de 15 V. A ten- a0 de transigo de referéncia continua ‘com base em Vecz, de modo que a mar: {gem de ruldo para o valor digital 0 cor- fesponde & margem especificada pa ra.uma tensdo de alimentagéo de 8 V. As regras de interface estabelecidas OS-10 Osciloscépio para faixa de freqiéncias de C.C. a 10MHz para os Cis LIT aplicam-se também aos Cis NMOS, que tém como regra geral ‘a completa compatibilidacie com as en: tradas e saidas LTT. Uma excegao im- portante ocorre quando temos Cls NMOS com saidas do tipo dreno aber- to, Esse tipo de saida, como sabemos, exige a colocacao externa de um resis: tor elevador, que serve de carga a to: dos os integrados, cujas saidas esto ligadas a linha comum, onde também esta “pendurado” o resistor elevador. As entradas dos dispositivos HCT, tal ‘como acontece nos LTTs, aceitam di retamente os niveis de saida NMOS. O problema de acoplamento dos in- tegrados CMOS da linha HC e HCT Economia e Versatilidade juntas! Relé de Poténcia RM ‘com 0s da tecnologia LAE poderia ser ‘muito mais complicado, caso nao exis- tissem 0 Cl 10124, que interfacela a li. nha LTT comalinha LAE 10K/ECL,€0 10125, que interfaceia a linha LAE 40K/ECL com 0s Cis LTT. Esses dispo: sitivos operam nos niveis padrao LTT, ‘sendo que por isso exigem os cuidados ja discutidos, quando da associagao dos Cis acopladores com as familias HC @ HCT. Assim, quando operarmos ‘como 10125, serd necessério um resis: tor elevador, utilizado de acordo com as regras estabelecidas, para alimen- tar os CMOS a partir dos LTS; a figu ra 5 ilustra esse procedimento. E importante lembrar, também, que, se for utlizado um CMOS HCT, elimina: 8€ 0 resistor elevador que vern depois do integrado desiocador de nivel, com todas as vantagens que tal substitui- (G40 acarreta.O interfaceamento inver- 50 6 igualmente simples, podendo-se utilizar 0 mesmo 10125. Na figura 6 mostramos os integrados CMOS HCIHCT alimentando as LAE da série 10WECL, Concluiremos esta série de artigos no préximo numero da NE, abordando 9 tema das interfaces de integrados CMOS HCIHCT com circuitos utiliza: dos em controle de processos, além dos cuidados que devernos ter com 0 ruldo, _SEHRACK (Olde Potenciatino Mga SCHRACK “abst cemveniopersieoncare econtmicataceonotoer germ 93 0 © 05:10 & um osciloscdpio de traga unica, com tala de 8x7. 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Porém, como este artigo é dedicado principalmente a iniciantes, hobistas e estu: dantes, faremos um breve comentario sobre os varios tipos existentes e seu funcionamento. Neste texto, muitas vezes denominaremos as fontes de alimentagao apenas fontes. Fonte de alimentacao ¢ um dispositivo, ou conjunto de componentes in- ter-relacionados, que tem a finalidade de fornecer energia elétrica em cor- rente continua a dispositivos e aparelhos elétricos e eletronicos, com ten- do e corrente preestabelecidas, necessarias ao funcionamento correto do equipamento, a partir da rede de distribuigao elétrica ou de geradores CA. Na literatura de lingua inglesa, a fonte 6 denominada power supply, o que significa literalmente “suprimento de poténcia”, e da uma idéia bas. tante clara de sua finalidade, ou seja, fornecer poténcia (tensdo e corren- te) a alguma coisa denominada carga, Existem varios tipos de fontes, classificadas segundo determinadas ca racteristicas, podendo-se dividi-las inicialmente em fontes reguladas e néo feguladas. Quanto as ultimas, seu uso atualmente é bastante restrito, mas é importante lembrar que qualquer fonte regulada possui como primeiro estagio uma fonte nao regulada. A’segunda divisdo seria em fontes fixas e variaveis. Alguns denominam estas Ultimas fontes “ajustaveis”, mas preferimos reservar esse termo pa- fa um caso especifico de fonte fixa, cuja tensdo de salda pode ser pré- ajustada dentro de uma pequena faixa, e usar o termo varidvel para aquela cuja tensdo pode ser realmente variada dentro de uma ampia gama de valores. Uma ultima divisao seria entre fontes incorporadas ¢ fontes auténomas. As primeiras sao parte integrante dos equipamentos aos quais fornecem energia, e as auténomas sao instrumentos isolados, normalmente usados em bancadas de servigo. Existe ainda um tipo muito especial de fonte de alimentagdo moderna, denominada fonte chaveada; entretanto, nao seria 52 MARGO DE 1986 apropriado falarmos sobre ela, em virtude de ter construgao e funciona- mento completamente diferentes das fontes convencionais. Vamos tratar aqui apenas das fontes fixas. Veremos as fontes de alimen- taco reguladas, de tensdo fixa, seus principios basicos e a maneira de projeté-las e constru‘-las. Nesta altura, gostariamos de fazer uma justificativa e uma ressalva. Sa- bemos que qualquer matéria pode ser estudada em varios niveis diferen- tes de profundidade e detalhamento. No caso presente, conduziremos 0 assunto tendo em mente o tipo de leitor a que é enderegado, de maneira essencialmente pratica, de forma que possa ser utilizado por aqueles que nao esto ou nao precisam estar interessados no aprofundamento tedrico da matéria, mas apenas desejam construir uma fonte que funcione satis- fatoriamente. Claro que alguma teoria é sempre necessaria para a com- preensdo do que estamos fazendo, mas procuraremos manté-la no mit mo indispensavel, emprestando maior énfase ao como do que ao porqué do funcionamento dos circuitos. Aqueles que porventura discordarem desta abordagem, por favor evitem “malhar” o autor. Em vez disso, escrevam seus préprios artigos, enfocando a matéria da maneira que Ihes parecer mais conveniente. Naturalmente, como de praxe, nao tentaremos esgotar o assunto (esta- mos comegando a desenvolver a crenga de que qualquer assunto é ines- gotavel), mas tentaremos honestamente fornecer algumas bases funda- Mentais, uiteis e praticas. Conceituagdes — Comecemos entao com alguns conceitos basicos e necessérios: — Fonte de alimentagao regulada: é aquela cuja tensdo de saida perma- nece constante, independentemente das flutuagdes da tensdo de entrada € das solicitagdes de corrente, dentro de certos limites. As fontes regula- das podem ser fixas, ajustaveis ou varidveis. — Fonte de alimentagao fixa: é aquela cuja tens4o de saida é invariavel, pois normalmente alimenta sempre o mesmo tipo de equipamento ou faz parte dele. Atualmente muitas fontes fixas s4o feitas com circuitos inte- grados especiais, denominados reguladores de tensao, que ja fornecem em sua saida tensao fixa e regulada de valor preestabelecido, conforme seu tipo. — Fonte de alimentagdo varidvel: é aquela em que a tensao de saida pode ser variada dentro de uma determinada faixa, a fim de cobrir diferentes ne- cessidades. Normalmente, 6 uma fonte auténoma, destinada ao uso em bancada. Nao confundir com fonte ajustavel, que vem a seguir. — Fonte de alimentagao ajustavel: é aquela cuja tensao de saida pode ser ajustada dentro de uma pequena faixa, apenas a fim de se conseguira ten- so fixa desejada. E um caso particular de fonte fixa feita dessa forma por ser muito dificil obter uma tensdo preestabelecida exata, sem que se te- nha algum meio de ajusta-la. A maioria das fontes de alimentagdo fixas que devem fornecer tens6es dentro de tolerancias estreitas é ajustavel. ‘Agora que jé temos alguns “conceitos basicos firmemente estabeleci- dos”, podemos atacar o estudo do como é e como funciona. Naturalmen- te, iremos do geral para o particular, tendo em vista que a montanha pare- ce muito mais facil de escalar quando vista do alto. (O mais elementar diagrama de fonte fixa regulada esta na figura 1. No primeiro bloco estao 0 retificador € 0 filtro, que por si j4 constituem uma Diagrama basico de uma fonte fixa regulada. NOVA ELETRONICA CC nao retifcador regulada @ transformador —ratificador fonte nao regulada, e, no segundo bloco, o regulador. O primeiro pode ser desdobrado em blocos menores, como na figura 2, que mostra também as respectivas formas de onda na saida de cada um deles. Note que a for- ma de onda exibida na saida do retificador assume que ainda nao foi colo- cado 0 filtro, 0 qual altera essa forma de onda radicalmente, que passa a ser aquela mostrada na saida do filtro. Cada um desses blocos tem fungo especifica. O transformador tem duas tarefas: a primeira é abaixar (ou elevar) a tensdo CA da rede para o valor necessario aos propdsitos da fonte. A segunda é isolar da rede a fonte e © equipamento que ela alimenta. Existem fontes que nao utilizam trans- formador, principalmente em aparelhos domésticos, como radio e TV. AS vantagens decorrentes sao menor peso (discutivel, a nao ser em aparelhos portéteis) e economia (abstemo-nos de entrar nesse campo), De qualquer forma, fontes sem transformadores funcionam segundo os mesmos prin- cipios das convencionais. Oretificador tem a fungdo muito légica de retificar a corrente alternada, isto 6, transformar uma tens4o que inverte sua polaridade periodicamente em outra que contém apenas a porcdo positiva, ainda que seja em forma de pulsos semi-senoidais. Isso pode ser feito de duas maneiras: 1) eliminando-se a porcao negativa da CA e, nesse caso, temos um retifica- dor de meia onda (raramente usado); 2) invertendo-se a porcao negativa, de forma que ela passe a ser também positiva, Este 0 retificador de onda completa, que pode ser em ponte, com quatro diodos, ou com dois diodos € um transformador com tomada central. Quanto a0 filtro, tem a fungao de filtrar a componente alternada presen- te na saida do retificador, transformando a tens4o pulsada em tensdo CC, com uma pequena ondulagao. Isso conseguido por meio de capacitores, associados ou nao a resistores e indutores. Veja agora a figura 3. Ela apresenta um conjunto retificadorifiltro tipico de uma fonte convencional. Foi acrescentado um elemento denominado carga, representando aquilo que a fonte se destina a alimentar. Usou-se um retificador em ponte por ser este o mais popular, existindo inclusive na forma de componente unico, com os quatro diodos em um sé invélu- cro. Esse tipo de reficador atua da seguinte forma: suponha que inicial- mente 0 terminal (1) do secundério do transformador esteja positivo em 54 Diagrama de blocos da etapa nao reguiada da fonte, com as respectivas formas de onda. Esquema da parte nao regulada, composta de transformador, retificador e filtro. MARCO DE 1986 relagdo ao terminal (2), isto 6, em um semiciclo positivo. Considerando o sentido real da corrente, ela partira do terminal (2), atravessaré 0 diodo D4 e, como inicialmente o capacitor esta descarregado, toda corrente fluird para ele, carregando-o. Isso acontece apenas no primeiro semiciclo. Pos- teriomente, apenas uma pequena parte da corrente sera usada para repor a carga do capacitor, perdida entre dois semiciclos, ¢ a maior parte dela circular pela carga. A corrente retornara entao para a jungao de D1 com D2 dai procurard o ponto de potencial mais alto, isto é, 0 terminal (1) do transformador, completando assim 0 circuito, através do diodo D1. No semiciclo seguinte, quando o terminal (1) do transformador estiver negativo em relacdo ao (2), 0 processo é o mesmo, com a diferenga que agora sero os diodos D2 ¢ D3 que conduzirdo, fluindo a corrente inicial- mente por D3, ¢ retornando ao terminal (2) do transformador através de D2, apés ter passado pela carga. Vamos lembrar, mais uma vez, que a carga pode ser qualquer coisa, desde um motorzinho elétrico até um equipamento complexo, como um TV ou um computador. O que foi visto na figura 3 ¢ apenas o primeiro bloco da figura 1. Como estamos tratando de fontes reguladas, devemos acrescentar o regulador, que naturalmente sera inserido entre o retificador com filtro e a carga Reguladores de tenséo — Antes de colocarmos um regulador na nossa fonte para transforma-la em uma fonte regulada, precisamos saber 0 que 6 um regulador. Nao se preocupe com numeros por enquanto. Mais adians te veremos como avaliar (nao diremos calcular, pois a coisa sera feita de maneira bem simplificada, atendendo a finalidade estritamente pratica des- te artigo) os varios parametros necessérios a construgao de uma fonte re- gulada real. Reguladores de tensdo so dispositivos que mantém uma tensao cons- tante em sua saida, independente das flutuag6es da tensdo de entrada e das variages da corrente de carga. Claro que essa independéncia é relat- va. Ela funciona dentro de certos limites, além dos quais ou deixa de haver regulagdo, ou o regulador “estoura”. Além disso, 0 termo “regulador de tensao” é aplicado indiscriminadamente tanto a um regulador muito sim- ples, como um diodo zener, como a um regulador altamente complexo, cons- truido em um circuito integrado, com varios transistores e outros compo- nentes. Invariavelmente, os reguladores de tensdo tem como base um dio- do zener. Ele pode ser sozinho o proprio regulador, o que nao é muito prati C0; Ou, entdo, como é mais frequente, funcionar como referencia, isto é, um valor com 0 qual o circuito compara a tensdo de saida para “saber” quanto de e em que diregao fazer as corregdes necessarias. AA figura 4 apresenta um diodo zener, a0 qual foi conectada uma bateria através de um resistor. Note que o diodo esta polarizado inversamente, is- to, seu catodo esta conectado ao polo positivo da bateria. E dessa forma que esse diodo funciona, pois ele precisa trabalhar na regido de ruptura, a fim de manter a tensdo constante nos seus terminais. Os diodos zener possuem trés caracteristicas principais e outras secundarias, que nao in- teressam aos nossos propésitos. As trés principais sdo a tensdo nominal, a poténcia, ou dissipacao, e a corrente de teste. A tensdo nominal, especificada pelo fabricante, é a que deve aparecer nos terminais do diodo corretamente polarizado. E 0 que se especificana compra de um diodo zener. Ela, como tudo o mais, nao é absoluta, isto é, nao tem tolerancia nula; seu valor pode variar dentro de uma determinada faixa, normalmente expressa em porcentagem, em geral de 5% ou 10%. A poténcia também é normalmente especificada na compra do compo- nente e significa 0 maximo que ele pode dissipar quando em regime de trabalho. Existem diodos para poténcias desde 250 mW até 50 W (ou tal- vez mais). Os mais usualmente empregados em montagens e equipamen- tos comuns tém dissipagao de 400 mW a 1 W. NOVA ELETRONICA Diodo zener polarizado. 55 Quanto a corrente de teste, é simplesmente a corrente na qual o compo- nente teve sua tensdo medida, sendo especificada nos manuais e catalo- gos. Quando se usa um diodo zener em projeto ou montagem, normalmen- te é escolhida uma corrente menor que ade teste como corrente de trabalho. Projetando uma fonte simples — Voltando a figura 4, a bateria represen- tao conjunto transformador/retificador/filtro da figura 3. Sua tensao, por- tanto, nao é uniforme, como seria a de uma bateria real. Ela acompanha as variagGes de tensdo da rede elétrica. Por sua vez, 0 circuito destina-se a alimentar um pequeno aparelho, digamos um gravador portatil, quando no esta sendo alimentado por pilhas. Determinando necessidades — Em todo projeto, devemos inicialmente determinar quais séo as necessidades, para em seguida procurar solugdes que as satisfagam. Comegaremos, portanto, determinando o que é preci- so para alimentar 0 nosso gravador. Suponha que normaimente ele fun- cione com quatro pilhas médias; portanto, sua tensao de alimentacao € de 6 volts. Devemos determinar agora qual a corrente consumida pelo apa- relho, e para isso precisamos medi-la, sem esquecer que essa corrente nao € constante: ela varia com o volume de som que o gravador estiver entre- gando. As correntes médias nao interessam, mas sim amaxima ea minima. Na realidade, a corrente minima também nao tem importancia para pro- jeto e pode ser considerada como qualquer coisa muito abaixo da corren- te maxima. O que realmente importa ¢ a corrente maxima, que devera ser determinada através de medi¢ao direta no aparelho ou entao por um meio indireto, isto é, consultando-se as especificagdes do gravador em seu ma- nual ou em etiquetas por acaso existentes na caixa. Muitas vezes séo da- das duas especificacées, e devemos tomar cuidado para ndo fazer confu- s&o: a poténcia de saida do equipamento, isto é, a poténcia de audio, em watts, entregue pelo alto-falante; eo consumo do aparelho, isto 6, a potén- cia maxima que ele exige da rede ou das pilhas para funcionar. Um exemplo esclarecera melhor: um determinado gravador, muito po- pular, tem consumo de 6 We poténcia de saida de 1,5 W. A poténcia con- sumida é muito maior do que a poténcia de audio porque o gravador con- some energia ndo somente em seus circuitos eletrénicos mas também para acionar a parte mecanica; seu motor, por exemplo, consome muita ener- gia. Portanto, ao calcularmos a corrente necessaria para fazer funcionar © aparetho, devemos levar em consideragao a poténcia consumida, e ndo ade audio. Neste exemplo, o aparelho consome 6 W, e, como é alimenta- do com 6 V, uma divisdo simples nos diz que ele solicita 1 A de corrente, Esta é a corrente maxima, e a que devera ser considerada no projeto. E com isto temos as especificagdes da fonte, que so: — tensao de saida: 6 V; —corrente maxima: 1 A Recordando agora o principio basico das fontes reguladas, sabemos que a regulagao ¢ feita a custa de uma variacao de tensao no elemento regula- dor. Isto é, a tensdo nao regulada que vai alimentar a fonte deve ser maior do que a tensao regulada de saida, pois quando houver uma diminuic&o da tensao da rede, e portanto da tensao nao regulada, a tensao de saida deverd permanecer a mesma; para isto, devera haver uma tensdo ‘de re- serva", que ira diminuir para que a tensdo de saida ndo se altere. Uma olhada na figura 4 podera esclarecer melhor: a tensdo de saida, Es, é a regulada; a tensao de entrada, representada pela bateria Ee, é ando regulada, a que varia sempre; a queda de tensao no resistor R, que chamaremos de Er, 6 a tensdo “de reserva", que ira variar juntamente com a tensao Ee, para man- ter constante a tensao Es. Em palavras mais "matematicas”, a tensdo Ee 6 a soma da tensdo Es com a queda no resistor R, ou: Es = Ee - Er 56 MARGO DE 1986 ©ENTELB FONTES ESTABILIZADAS MODELO TENSAO (+) TeNsAO (-) | CORRENTE | ETB 2248 08890V -oga-30v__| _0,336A ETB 2202 08.330V -08a-30v | 0.7330 ETB 345 0,830 V 4aat5A_| ETB 240 08a30V O336A Ere al 08830 SEY CARACTERISTICAS GERAIS: ETE onal og330V_ 07838 Tenslo fixa de saida: SVx 1A > Com medidor diel Temperatura de trabalho: até 30°C ; © Estabilidade: 1% © Alimentacio: 110/220 VAC ____ FREQUENCIMETROS DIGITAIS MODELO | ALCANCE | SENSIBI- | FUNGOES | BASES LIDADE TEMPO ereer2* | 1Hza1GHe | 10H2/30m | 6 16 ETB 852" | THe 8500MH2 | 10Hz/40m | 5 | 8 10 Hz/30 mv | _5. 4 THe 81GH2 | 1042/30 | 1 4 TH28600 MHz | 10Hz/30m | 5 | 4 [i TH2a600 MHz | 10H2/60 mv | 1 | CARACTERISTICAS GERAIS E18 150_| 1Hza 150 MHz | 10 Hz/60 mv | 4 © Display: 8 digitos © Aconcicionado em estojo de madeira © Estabildade: +05 PPM © Alimentago: 110/220 VAC T8511 Freqiiéncia: 0,1 Hz 2 100 KHz (6 faixas) triangular, quadrada, © Ondas: senoid: sweep, but Indicagdo: digital ‘Amplitude: 20 v. Rua Aurora, 165 — SP ~ Tel: PBX (011) 223-7388 — Tolex (011) 31298 ~ Direto ~ SP — 223-1446/ 222-3458)2: ‘Alimentaeo: 110/220 VAC DE FUN' st pp FILCRES ELETRONICA ATACADISTA LTDA. 20.91 13/220-7954 - Direto outros Estados: 222-6430/221-0326/223-7649/222-0284 Portanto, para que Es se mantenha constante, quando Ee cresce, Er deve também crescer, e quando Ee diminui, Er também deve diminuir. Mas de que maneira Er aumenta e diminui acompanhando as variagdes de Ee? Através de variacao da corrente no diodo zener. Quando Ee aumen- ta, a tendéncia é aumentar a corrente na carga; mas como isso no pode acontecer porque a tensdo é constante, o aumento de corrente sera absor- vido pelo diodo zener, e esse aumento de corrente vai produzir 0 aumento da queda de tensao em R. Entretanto, esse aumento de corrente no diodo tem um limite, determinado por sua poténcia ou ipagdo. Por esse mo- tivo, uma fonte regulada do tipo mostrado na figura 4 nao é pratica. Ela é viavel apenas quando o consumo de corrente pela carga é muito peque- no e as variagdes so minimas. Vejamos isso em numeros. Suponha que vamos alimentar o gravador com uma fonte do tipo da fi- gura 4, Admitamos que inicialmente a voltagem Ee seja 11 Ve que o grava- dor esteja a pleno volume, isto é, consumindo 1 A, @ o diodo zener seja de 6,2 V (que €0 valor comercial mais proximo de6 V), com dissipacdo de 1 W. Aqueda de tensao em R sera 11 menos os 6,2 V de Es, ou seja, 4,8 V. Como acorrente é de 1 A, o valor de R sera de 4,8 V/1 A ou 4,8 ohms, certo? Erra- do: estamos esquecendo a corrente no diodo zener. Sempre tem de haver corrente no diodo, caso contrario ele nao funciona. Suponhamos que a corrente no zener seja aquela especificada no ma- nual como a de teste, que no caso é de 41 mA. Temos entao uma corrente total em R de 1,041 A, a qual, com uma que- dade tensdo de 4,8 V, resulta em uma resistncia de 4,61 ohms. A adogao do valor comercial mais préximo, 4,7 ohms, é, neste caso, perfeitamente normal. A dissipagao no zener sera entao de 6,2 V multiplicada por 0,041 A (41 mA), 0 que nos da 0,254 W, ou seja, 1/4 da dissipagao maxima do dio- do. Até aqui tudo bem, mas suponha que baixamos 0 volume do gravador ¢ ele passou a consumir apenas 0,6 A. Agora esta “sobrando”’ 0,4 A, que, como ja vimos, sera desviado para o diodo zener, o qual passard a supor- tar uma corrente de 0,4 A mais 0,041 A, isto 6, 0,441 A, Essa corrente, com 0s 6,2 V de tensdo, resulta em uma dissipagao de 2,73 W... e 0 diodo vai para o espaco! Estabelecendo caracteristicas — Realmente, esse tipo de regulador nao 6 pratico. Entdo, 0 que fazer? Mudar a filosofia do projeto. O diodo zener é muito bom para fornecer uma tensao constante, mas nao é um regulador eficiente quando se trata de alimentar uma carga. Entao vamos usé-lo ape- nas como referéncia — isto é, ele nos fornecer uma tensdo fixa, que ser- vira de forma indireta para manter invaridvel a tensao de saida de nossa fonte. E a regulacao propriamente dita sera feita por um outro elemento, capaz de suportar as grandes variagées de corrente e tensdo que ocorrem No proceso de regulagem. O novo esquema esté ilustrado na figura 5. O transistor Q1 é 0 elemento capaz de suportar essas grandes variagoes © diodo zener tera de suportar apenas as variagdes de torrente resulta tes das alteracdes na tensdo da rede — que, normalmente, ndo deveréo ultrapassar os 15%, fonte nao regulada lretticador ° filtro) 58 Esquema da etapa reguladora de uma fonte simples. MARGO DE 1986 COMO PROJETAR FONTES REGULADAS FIKAS — | O circuito funciona assim: o transistor faz 0 papel do resistor do circuito da figura 4, com a grande diferenca que o transistor 6 uma resistencia di namica, isto é, seu valor é varidvel. Sua resisténcia aumenta quando dimi- nui a corrente solicitada pela carga ou quando aumentaa tensdo de entra- da do regulador, e diminui quando ocorre 0 inverso, mantendo, dessa for- ma, a tensao de saida constante. E 0 responsavel por isto ¢ o diodo zener. Vamos examinar 0 funcionamento do circuito com nuimeros (86 um pou- quinho de aritmética simples, mas necessaria para comprovacao). A tensdo de saida de que necessitamos ¢6 V, portanto devemos ter 6 V no emissor do transistor. Como a queda de tensao entre base e emissor & de cerca de 0,7 V e ele 6 do tipo NPN, a base estar4 0,7 V mais positiva do que o emissor, isto , sua base deverd ter 6,7 V. Grande “coincidéncia”! A tensdo de base do transistor é necessariamente a tensao no diodo ze- ner. Entao basta colocarmos um zener de 6,7 V ali, e esta resolvido nosso problema, certo? Certo. S6 que ndo existe diodo zener de 6,7 V. E dai? Co- locamos entéo um de 68 V, que é o valor comercial mais préximo. Essa pequena diferenga de 0,1 V nao tem a minima importancia para os nossos propésitos. Além do mais, a menor tolerancia para diodos zener comerciais, & de 5%, o que faz com que o seu valor possa estar em qualquer ponto da faixa de 6,46 V a 7,14 V, proporcionando uma tensao de saida, na fonte, entre 5,76 V 6,44 V, valores perfeitamente aceitaveis para a nossa finali- dade. Quando necessitamos de tensdes com menor tolerancia, devemos introduzir essa caracteristica no projeto. Agora o elemento regulador é 0 transistor Q1, que neste caso é denomi- nado regulador série, pois esta em série com a carga. Ele absorverd todas. as variagées de tensao que houver, seja devido a variacao de corrente na carga, seja por causa da flutuagao de tensdo da rede. E ai surge a pergun- ta: de que maneira o transistor mantém a tensdo de saida constante? Se olharmos o circuito regulador de outra forma, como na figura 6, vere- mos que ele esta configurado como seguidor de emissor, ou seja, seu emis- sor reproduzira fielmente o que estiver na base. E como na base hd uma tensdo constante e invariavel, proporcionada pelo diodo zener, a tensao do emissor sera também invariavel. Se houver uma tendéncia para a eleva- Go da tensao de emissor, por exemplo, a diferenga entre emissor e base tenderé a diminuir, o que causara a redugao da tensao de emissor. E uma realimentagao negativa, em suma. Uma outra forma de analisar 0 caso é encarando 0 circuito como um am- plificador comparador. Ele efetua uma comparagao entre as tenses de base e de emissor, ¢ a diferenca entre as duas controlara a maior ou me- nor condugao do transistor. Tudo isso, porém, acontece instantaneamen- te, de forma que nao é possivel acompanhar o funcionamento do circuito através de medig6es, mesmo com os instrumentos mais rapidos. Na reali- dade, nem chega a acontecer; o que realmente ha sao tendéncias, isto é, a tensao tende a subir, o que faz com que a corrente tenda a diminuir, cor- rigindo-a. Se assim ndo fosse, a tensdo de saida estaria constantemente variando, sendo corrigida e variando novamente, e jamais teriamos uma fonte regulada, e sim uma coma tensdo de saida em constante sobe e desce. Dimensionando — Toda a corrente que flui pela carga atravessa o tran- sistor; portanto, devemos dimensionar esse componente de forma a su- portar, com folga, a maxima corrente que a fonte devera fornecer. Ja ficou estabelecido que a corrente maxima na carga é de 1 A. Assim sendo, co- mo 0 transistor devera suportar 1 A, vamos escolher um tipo que suporte NOVA ELETRONICA 59 COMO PROJETAR FONTES REGULADAS FIXAS uma corrente maxima de pelo menos 3 A (de preferéncia, maior ainda). Quan- to tensdo, nao precisamos nos preocupar muito, neste caso, pois a que- da de tensdo em Q1 deve ser da ordem de 4 a 6 V, e qualquer transistor suporta isso. Um cuidado que devemos ter é de nao usar um transistor pa- ra alta-tensao (acima de 70 volts), pois nesse caso ele trabalharia em uma regido nao linear de sua curva, podendo impedir a fonte de funcionar. Mas... de onde sairam esses ‘‘de 4a 6 V"? Isso é 0 resultado de uma sé- rie de fatores, de cujos detalhes escabrosos pouparemos o leitor, mas ao qual se pode chegar com um pouco de bom senso. Examinando as fami- lias de curvas dos transistores, pode-se ver que os tipos de poténcia para baixa tensdo trabalham em regido linear, numa ampla gama de tensées, inclusive a que escolhemos. Essa faixa de 4 a 6 V 6 conveniente por pro Porcionar baixa dissipagao do transistor e principalmente porque podemos usar um transformador convencional de 9 V. Poderiamos usar um trans- formador de maior tensao, porém isso ndo traria vantagem alguma. Pelo contrario, apenas causaria maior queda de tensdo no transistor, com a con- seqiiente maior dissipacao, necessidade de um dissipador de grandes di- menses, maior volume e desperdicio de energia. Resta ainda, na parte de regulagao, calcularmos o valor do resistor Rt, ‘que pode parecer muito simples, mas na realidade é uma das partes mais complexas do projeto. Tentaremos simplifica-la ao maximo, mas aqui é real- mente necesséria alguma “gindstica mental”, pois, se nao chegarmos a um valor adequado para R1, no conseguiremos uma fonte que funcione corretamente. Esse resistor tem duas finalidades: a primeira ¢ proporcio- nar uma fonte de corrente ao diodo zener. A segunda, entregar corrente de base ao transistor, para que este forneca a corrente de saida da fonte. Para calcularmos o valor de R1, vamos precisar dos dados abaixo: * valor da tensao no coletor de Q1; * valor da tensao na base de Q1; * ganho (beta) do transistor Qt; * corrente de base de Q1; '* corrente no diodo zener. Agora daremos um descanso ao leitor. No seguimento desta matéria ve- remos cada um dos itens apresentados e a conclusdo da nossa fonte. Se- ro apresentados também uma forma de acrescentar um limitador de cor- rente, para protegao contra curto-circuitos, e um exemplo de calculo de uma outra fonte. retificador fitro 60 Regulador redesenhado, permitindo a visualizagéo do funcionamento como seguidor de emissor. MARGO DE 1986 FILCRES = INSTRUMENTOS NOVOS PRODUTOS OscILoscoPios CARACTERISTICAS — SENSIBILIDADE 1 mv 8 5V/aiv CS 2180: 150 MH2/4 canais/8 tacos — DELAYED SWEEP, 200 n5 8 0.5 509, — VARREDURA: €S2110: 100 Mtiz/4 canais/8tracos “BASE A — 20 nS 0,6 seg. —23 talnas BASE 8 — 20 nS 8 60 mseg. — 20 faixas — MODO DE OPERAGAO HORIZONTAL: A. AINTB, ALT, B DELAYED, DUAL, X-Y — MODO DE OPERAGAO VERTICAL: CH 1, CH2, DUAL (ALT/CHOP), QUAD (ALT/CHOP), ‘ADD — HOLOOFF VARIAVEL — DISPOSITIVO BEAM FINDER PARA LOCALIZAGAO DOS TRAGOS = OPERAGAO XY — ENTRADA PARA EIXO 2 — IMPEDANCIA DE ENTRADA 1 MOHM/28 pF e 50 OHMS — TENSAO DE ACELERACAO 16 KV — DIMENSOES 13,8 x 28,4 x 40 cm — PESO7.5 ka ALIMENTAGAO 110/220 VAC GERADOR DE FUNGOES/VARREDURA FG271 = SAIDA DE 0,02 He a 2 MHz = FORMAS DE ONDA: SENOIDAL, QUADRADA E ‘TRIANGULAR SAIDA DE ALTA PRECISAO E BAIXA DISTORGAO VARREDURA INTERNA LINEAR E LOG. SAIDA EM TREM DE PULSOS = ALIMENTAGAO 110/220V. GERADOR DE RF sG402 — FAIXA: 100 MHz 2 30 MHz, 6 faixas = MOD, INTERNA: 400 KHz — MOD. EXTERNA: 50 Hz 8 10 KHz — VOLT. SAIDA:0,1 V.R.MS — PRECISAO: + 1,5% — ALIMENTACAO: 117/230 V. VOLTIMETRO ELETRONICO AUTOMATICO MEDIDOR DE POTENCIA — TENSAO: 1 mv 8 300 V/12 escalas — FREQUENCIA: 10 Hz 8 100 KHz — IMP. ENTR.: 10 MOHM/45 pF PF810 ~ DETECTA C/EXATIDAO QUALQUER LINHA INTERMEDIARIA DE POTENCIA| — PROTEGAO C/SOBRECARGA — FREQUENCIA: 1,8 4 200 MHz — ALIMENTAGAO: 110/220 = VSWR: 1,9 3,5 MHz = ALINE VSWR: 1.92 3,5 Mi — SELETOR P/DOIS TIPOS DE ANTENA — INSTRUMENTOS COM QUALIDADE TRIO — KENWOOD — GARANTIA: 1 ANO — ASSISTENCIA TECNICA PERMANENTE FILCRES ELETRONICA ATACADISTA LTDA. Rus Aurora, 165 1: PBX (011) 229-7388 — Telex (011) 21208. Direto ~ SP — 229.1446/ > 222-3458/220.9119/220-7964. Direto outros Estados: 222-5490/221-0826/223-7649/222-0284 BANCADA CONCLUSAO Diodos para aplicagdes especiais A corca de 20anos, umno- Yo tipo de diodo comegou operar uma transforma: {go no setor da eletrodptica. Hoje, ele Jatem sucessores mais avancados em muitos dos campos que invadiv, mas continua sendo a melhor op¢ao em ou- tras tantas utilizagdes. E claro que es- tamos falando do LED, o diodo emis- sor de luz (ight emitting diode), prova- velmente 0 mais conhecido e difundi. do tipo de diodo especial, ‘Apesar de os LEDs terem se torna: do realidade apenas nos anos 60, a pro priedade de emissao de luz nos semi: Condutores ja tinha sido identificada bem antes, em 1907, por H. J. Round. Oque tornou pratica a construgao dos diodos eletroluminescentes foi a mu: danga no material utilizado, com a ado- 40 do arsenieto de galio (GaAs), Esse tipo de semicondutor demons- trouelevada eficiéncia naconversaode Corrente elétrica em luz, viablizando os diodos eletroluminescentes. Como resultado, em pouce tempoos LEDs passaram a substituir as lampadas-piloto de amplificadores & outros aparelhos eletrénicos, e se di- fundiram em mostradores de calcula doras, rel6gios digitais, acopladores pticos, sistemas de comunicagao ete. O principio, no atomo — Paraenten- dero funcionamento do LED, precisa- ‘mos descer até o nivel do que aconte- eee —— bande oo conducso cao {ton ) zona probida calor — bands de valencia Emissao indireta do f6ton (devida @ irradiagao de calor) e direta, que & mais eficiente, 62 ceno atomo. Um atomo pode absorver energia externa na forma de calor, luz, raios X ou raios gama. A contribuigao energética faz com que os olétrons de valencia do tomo subam para um ni- vel de energia mais alto. Essa posicao & chamada de banda de condugao normalmente fica desocupada. O espa: go entrea banda de valénciae ade con: lugao é denominadoona proibida, on- de, sob condigdes normais, os elétrons ndo podem ficar (fig. 1). Oatomo estimulado pode reter oelé- tron na banda de condugao por um tempo variavel entre alguns nanosse- ‘gundos e varios dias. Cedo ou tarde, orém, o dtomo voltaao estado normal, ‘com os elétrons estimulados retornan- do & banda de valéncia, Quando isso acontece, os elétrons liberam a ener- {gia absorvidana forma de|uzou calor. Essa energia irradiada 6 chamada de radiagao de recombinagao, ja que 0 elé- tron se combina com a lacuna que ele ‘ocupava e, nesse processo, emite ra: diacao. No arsenieto de galio, a radiagao de recombinagao pertence quase total ‘mente & gama do infravermelho proxi- mo. Como hé pouca produgdo de ca: lor, 0 GaAs apresenta-se uma fonte de luz bem eficiente, com resposta de pi ‘cono comprimento de onda de 0,88 mi crometros. Outras combinagoes de matetiais, com dopagem de fésforo, ‘cadmio, magnésio e zinco, por exem: plo, permitem obter radiagao em com: primentos de onda diferentes, atingin. do a faixa da luz visivel. Dai resultam os LEDs que emitem luz vermelha, ver- de ou amarela. Na figura 2 mostramos o simbolo usado para representar o LED num cir- cuito elétrico. Eficiéncia de conversio — Umaca- racteristica importante dos LEDs é sua eficiéncia na conversao de energia. Es- se parametro esta relacionado com a quantidade de elétrons estimulados, Fig. 2 ‘Simbolo usado para representar 0 LED nos elrevitos eletricos, MARGO DE 1986 ‘que produzem a emissdo de fotons de luz no processo de recombinagao. Por exemplo, se cada 8 de 10 elétrons esti: mulados emitem f6tons, diz-se que a eficiéncia quantica do semicondutoré de 80%. Mas ai ocorre um problema: embo- ra 0 GaAs tenha eficiéncia quantica préxima de 100%, boa parte da luz ge- ada dentro do cristal néo consegue passar da superficie do material. Os dois maiores fatores de perda sdo aab- sorgdo do cristal e a reflexao interna de sua superficie. Por esse motivo, a efi- cléncia costuma ser expressa em ter- mos de eficiéncia interna e externa, sendo esta ultima sempre menor. A ‘temperatura também exerce influéncia sobre a eficiéncia de transmissio, sen- doque o resfriamento melhora essa ca- racteristica, como também altera 0 comprimento de onda da radiacao emitida Estrutura do LED — Aplicada a con- ‘cepgdo do diodo semicondutor de duas ‘camadas, a propriedade de o arsenic. tode gallo emitiriuz resultou nos LEDs. No caso, as emiss6es de luz s40 con: i wn [tea Fig. 4 Diagrama de nivels de energia de uma jungdo PN de LED. seguidas a partir da injego de corren: te elétrica no dispositive. A figura 3 ilustra, de forma simplif cada, como ocorre a emisstio numa jungao PN de GaAs. Quando 0 diodo 6 ligado.auma fonte de corrente, os el trons s2o introduzidos na regido N. Pa racruzar a barreira de potencial, forma: da pela juncdo, eles so transteridos ‘ banda de condugdo. Apés a passa: gem pela junc, 0s elétrons caem de volta para as lacunas da banda de va- lencia e, nesse processo, liberam sua energia excedente na forma de radia (go de recombinagao. ‘Agora, na figura 4, observamos aes: trutura basica de construgao de um LED planar. Numerosas variacoes na aparéncia fisica e configuragao dos eletrodos sao possiveis para esses dis- positives. Tipicamente, consistem nu: ma pastilha semicondutorattipo P, com uma camada difundida tipo N. ‘A camada P é geralmente colada & base metalica, porque tende a serme- os transparente radiacao. Portanto, a.emissao externa de luz se da mais via camada N, apesar de, durante a ope: ragdo, a radiacdo gerada na junco ser lévrons exctados 1 bene ieee Foe téton "00 Tienas epee” jungs0 Estrutura basica de um diodo eletroluminescente planar. NOVA ELETRONICA ‘emitida por todas as partes do diodo nao bloqueadas. Geralmente a base metélica é também reflexiva, para me- Ihor aproveitamento da luz gerada pe- lo dispositive. A configuragao exterior dos LEDs igualmente varia bastante. O formato hemisférico (fig.5)da pastilha semicon dutora é 0 que permite methor eficién: cia, por nao ter superticie que cause perda por reflexdo, como acontece nos diodos planares. No entanto, os LEDs hemisféricos s40 muito mais caros. Uma forma mais barata de minim: Zar 0 probiema é encapsular o cristal ‘num material claro, com indice de re- fragdo intermediério entre 0 do semi condutor ¢ 0 do ar. E, de fato, a maio- ria dos LEDs da faixa visivel 6 feita ut lizando essa técnica. O epdxi transpa- rente, 0 material empregado, permite molhorar om cerca de duas vezes © meia a saida de luz, em comparacao ‘com um diodo no encapsulado, atra: vvés da mudanga do angulo critico de refracéo. ‘As configurag6es de LEDs mais co. muns podem ser vistas na figura 6. A partir dessas configurag6es basicas, muitas outras ainda so encontradas. ‘Além de facilitar a emissao de luz da pastilha semicondutora, o revestimen: to de epoxi pode ser geometricamen: temoldado para produzir varias saidas em feixe. Uma superficie arredondada préxima a pastilha resulta num feixe aberto, enquanto uma superficie redon- da mais afastada produz um feixe es- treito, Caracteristicas e vantagens — Os LEDs apresentam curvas caracteristi cas de relacionamento entre tensdo & Corrente similares as da maioria dos diodos. Isso quer dizer que sua corren- te de condugdo cresce rapidamente, enquanto a tensdo pemanece quase constante. A figura 7 exemplo de um grafico tens4o-corrente de um LED de Gals tipico. Ha um limite para a tenséo reversa eacorrente direta que cada LED pode suportar sem ser danificado. Grande parte dos LEDs comercials pode ser emiesdo de tur Emissio de luz num LED de forma hemis: teria. 63 pasting + elarodo lente do vidro épsuta 1018 fi (b) mmotabepn epost (a) metab vidro (6) 06s (a) dni Fig. 8 Varias configuracdes comumente encon trades de LEDS. polarizada diretamente e com corren: tesde 502100 mA, mas correntes mais elevadas exigiréoouso complementar de um dissipador térmico. As tenses reversas de alguns volts sao toleradas na maioria das vezes. A saida de luz dos LEDs, em geral, varia linearmente com a corrente apli cada. A figura 8 mostra a saida de um diodo emissor de luz vermetha, de fos- feto arsenieto de galio (GaAsP). Nota se a perfeita linearidade da emissao lu minosa até a corrente de 65 mA ser atingida. Para cima de 80 mA, a emis: ‘840 de luz comega a declinar em rela (940 ao valor de pico. Essa queda é cau» sada por sobreaquecimento da pasti- la do LED. O diodo em questao pode- ria trabalhar com niveis um pouco mais elevados de corrente se fosse instala- do num dissipador metalico. O relacionamento entre a corrente de entrada e a saida de luz ¢ interes: sante para algumas aplicagdes dos LEDs, como a comunicagao por modu- lagao de amplitude da voz e os poten- cidmetros épticos. Outro trago fundamental dos LEDs 6 sua rapidez de resposta. Dissemos. que um elétron, no estado estimulado, ode ficar na banda de condugao por ‘tempo variavel entre nanossegundose tendo areta (V) Gratico de tensao x corrente de um diode emissor de luz lexcosto de calor a jes ‘860 huminosa (edim? x 10-2) Fig. 8 ‘cotrente no diode (mal Saida luminosa em lungao da comente aireta, num LED de GaAsP. 64 dias. No caso do arsenieto de gallo © do fosfeto arsenieto de galio, o tempo de vida do elétron excitado pode ser in- ferior a um nanossegundo. Por isso, 0S LEDs feitos com esses materiais emi tem radiagao em resposta a pulsos de corrente da ordem de nanossegundos. Os LEDs compensados com dopa- ‘gem de silicio sao bem mais lentos que (0s de GaAs e GaAsP, embora bem mais eficientes. De qualquer modo, mesmo seu tempo de resposta pro: ‘mo de 300 ns é ainda muito mais rapi- do que o de outras fontes de luz. ‘Arresposta muito rapida do LED 0 tora ideal para a comunicacao éptica ‘em altas freqaéncias. Um LED de GaAS. tipico, por exemplo, pode facilmente ‘ser modulado ao ritmo de 100 MHz. E 08 dispositivos de arsenieto de gallo ‘compensados com silicio, para maior eficiéncia de conversdo, podem traba: thar a 1 megahertz, ‘Outra vantagem dos LEDs é sua pro- longada vida util. Enquanto as lampa- das incandescentes tazem muito se funcionarem além de 10 mil horas, os LEDs podem durar em operacao 100 mil horas ou mais. Alguns estudos de aceleragéo da vida util indicaram que (05 LEDs podem operar até por 100anos antes que sua luminosidade caia me. tade do valor inicial. Esse é outro fator de superagao desses dispositivos em relacdo as lampadas: enquanto estas, param de funcionar em um instante, 0 LED continua a produzir luz por longo perioco de tempo, até por varios anos, antes de se apagar completamente. Mais uma caracteristica importante dos LEDS é sua largura de banda es: treita. Isso permite fazer lmpadas in- dicadoras semicondutoras que emitem luz amarela, ambar, verde ou vermelha semo.uso de ftros, necessérios no.ca: 0 das lmpadas incandescentes. O spectro estreito ¢ fundamental na co- municagao dptica por duas raz6es. Pr Meira, os LEDs podem ser programa: dos para fornecer uma saida de pico correspondente a sensibilidade dos de- tectores disponiveis. Isso significa que ‘luz emitida podera ser detectada com mais facilidade do que num sistema ‘que empreque fonte de espectro largo, ‘A segunda razdo ¢ que a banda estrei ta equivale a um filtro, que transmite apenas 0s comprimentos de onda que interessam, ajudando a eliminar inter- feréncias de fontes externas de luz. Finalmente, 0s LEDs reunem todas as vantagens fisicas inerentes aos se- micondutores. Sao relativamente bara- tos e faceis de serem fabricados. Nao ‘exigem altas tensdes de operacao, de- monstram boa eficiéncia ¢ trabalham numa ampla faixa de temperaturas, além de terem robustez fisica superior das lampadas incandescentes equi: valentes, MARGO DE 1986 TELECOMUNICAGOES Franalseo Bezerra Fino Laboratério oa Telesp CONcLUSAO J ~ Transmissao de dados por linha telef6nica Diversos parametros precisam ser verificados para assegurar a qualidade da transmissdo de dados numa linha telefénica, compreendendo resposta em freqtiéncia, fase, ruidos e outros fim de assegurar os pa: res de qualidade exigi dos na transmissao de dados — através de linha telefénica ou outro meio qualquer —, & necessario efetuar uma série de medidas, além da- quelas realizadas na transmissao de voz, as quais estado reunidas na Tabe- lat, Como se v8, as medidas sao divi- didas em dois grupos. No primeiro so, relacionadas as medidas de eventos estatisticos, que t8m unidades (V, A. @H2)ecujaincidéncia pode ser previs- tae alterada. No segundo grupo sao se- lecionadas as medidas de eventos de natureza aleatoria, que ocorrem espo- radicamente, nao tém unidade, @ cuja incidéncia nao pode ser alterada ou modificada. As principais medidas rea- lizadas so: atenuagdo, resposta em frequéncia, diafonia, nivel de ruido, dis- toreao harménica, perda de retorno, isolagao A-B, atraso de grupo, taxa de erros, distorcao por polarizacéo, varia: do de frequéncia, desvio de fase, sal tode fase, salto de ganho, salto deam- plitude, ruido impulsivo e interrupgdes Atenuacao — O objetivo de medir- -se a atenuagéo em uma linha tolef6. nica é determinar 0 ganho ou atenua- ‘cdo que o sinal de teste sofre ao longo dalinha. Essa medida nos da uma idéia NOVA ELETRONICA do grau de atenuacao que a linha ofe- rece ao sinal transmitido. Para determinar a atenuagao em uma LT, desconectamola de ambos os lados e conectamos, em um de seus extremos, um gerador de audio, ajus- tando a frequéncia para 800 Hz. o ni vel de saida para ~ 13 dBm (ver Tabela 2}, No outro extremo da linha, ligamos um medidor de nivel seletivo ou banda larga, para verificarmos o nivel do sinal recebido, como indica a figura 9. ‘Aatenuacdo ao longo dalinha éadi- ferenga de nivel, em dB, entre o sinal aplicado na entrada da linhae o que se ‘medir no final da linha, na freqdéncia de 800 Hz. A atenuacao depende da qualidade da linhae o nivel recebido vai depender da sensibilidade do Modem (RX) ligado no final damesma — um ni- vel de — 45 dBm pode ser recebido sem degredar a informagao. Na Tabela 2 40 dados os niveis maximos que de- vem ser aplicados na entrada da linha em teste, de acordo com 0 tipo de mo: dulagao & 0 tipo de linha usados, Resposta em freqiiéncia — Também conhecida como distorgao por atenua- (940, a rasposta om frequéncia 6 defi- rida como sendo a variagao de nivel dentro da faixa de voz, medida no ou- tro extremo da linha em relag3o.auma referéncia. Para determinar a variagdo do nivel, igamosno extremo A da linha em teste (fig. 9) um gerador de sina ‘com frequéncia variével eo ajustamos para 800 Hz, com nivel de saida no va- lor nominal, como indica a Tabela 2. No ‘outro extreme dallinha, ligamos um me- didor, de preferéncia em banda larga, para gabermosonivelna freqdéncia de ‘800 Hz, tomando esse resultado como referencia de 0 dB. A seguir, variamos a frequéncia do gerador para os valores apontados no eixo horizontal da figura 10. Para cada frequéncia ajustada, anotamos a varia: ‘G0 do nivel lido no medidor, em rela: ‘goa referéncia de0 dB, A variagdona faixa de 300 a3 400 Hz ndo deve exce: der 08 limites indicados na figura 10. Distor¢do por intermodulacéo — A distorgdo por intermodulacao (diafo- nia) definida como sendo a quantida: de de energia induzida por um meio de tranamissao nos demais meios que es: to proximos a ele. Devido ao acopla- mento, ha tendéncia de haver “vaza- mento” da informagdo transmitida de um meio nos demais. Quando diversos canals de dados so enviados através de um meio de transmisséo, principal: ‘mente quando se usam cabos multipa- res, hd acoplamento, tanto indutivo co 65 Dre RoC Pe See eed cree 1 2 3 4 5 6 Tnstumentos | —recomendagao Trequoncia | Wwansmissio de Labo peed OL bianca usados sada de teste ‘dados | voz 1. | Atenuecso PMG-13 = 800 Hz x x 2 | Resposta em fraquéncia | PMG-13/\WM20 2 0,3-3,4 kHz x 4 3. | Diafonia PMG-13/DLM-3 4 soo/1020He | x x 4 | Nivel de ruido PéP-20 - CCITT/P-53 x S 5 | Distoreso harménica PMG-13 700 Hz x x ae 6 | Perda de retorno WM-20 - 0.33.4 kHz x x 7 | isolacdo AB NORMA 1806 s = y I 8 | Atraso de grupo ie 1800 He s a 9. | Taxa de erros Vb20v-53 811 ou 1:1 x - 10. | Distoreso por polarizacso v.83 at x zs 11. | Desvio de trequencia M1020 102020002 | x = 12_| Desvio de fase M1080 41020 He x a 13 | Salto de fase 1102010,97 7020 He x = as | 14 | Sato de ganno M1080 1020 Hz x 2 15 | Ruldo impulsive i 03:34 kH2 x - 16. | Intereupes M1080 1020 He Koa mo capacitivo, entreos pares, ocorren- mos um dos seus extremos com uma _dirmos -92 dBm, o nivel do sinal in- do, em consequeéncia, interteréncia en: tre as informagées que estéo sendo transmitidas tanto no mesmo sentido como em sentidos opostos. ‘Aquantidade de energia induzida de. pende do nivel do sinal injetado na en- trada da linha, do plano entre. os meios (paralelos ou transversais) e do grau de acoplamento entre estes. Dependendo do nivel induzido, pode ser tao alta a onto de comprometer a qualidade do sistema em operagdo. Para determinar © grau de intermodulagao, desconec: tamos a linha a ser medida e carrega- ie Be carga resistiva de 600 © (fig. 11). A se- uit, alimentamos o extremo A dalinha 1" (linha interferente) com um gerador de sinais, ajustamos a frequéncia pa- ra 800 Hz e o nivel de saida de acordo ‘com a Tabela 2, No extremo A da linha "2" (linha interferidal, ligamos um me- didor de nivel seletivo (PMG-13) 0 sin tonizamos na frequéncia do gerador. Ovvalor da diafonia é lido na escala do medidor seletivo e sera a diferenga entre o nivel do sinal injetado eo nivel do sinal lido. Por exemplo, se introdu: Zirmos um nivel de — 13 dBmo e me- ete ca tipo de modulagso | tipo de tisha | nivel aplicado | oc, sada sede Alinhe | Observes a =i0 dm | wans-simplex lis) copes =13d8m_| tans-duplex # Tio dBm | uso exclusive ra eens =20 dBm | uso elternade. ‘comutada =15.d8m_—|potin. média os privada = dam | potan. média gender (—) eo Sy aes co resides ‘de nvel de ive! Fig. 9 ‘Sistema pratico para medir atenuacao, resposta em trequéncia, atraso, ruldo etc., em uma linha telefonica, 66 terferente na linha adjacente sera de: = 13-(~92) = 79 dB, Neste caso, o ni vel do sinal interferente de uma linha na outra est4 79 dB abaixo do nivel do sinal injetado na linha interferente. Nas. linhas telefonicas usadasna transmis: sao de dadosé aceitavel uma diafonia maior ou igual a 70 dB. Nivel de ruido — 0 nivel de ruldo pre- sente no final do sistema, conhecido Por ruido basico ou ruldo de fundo, & uma soma de diversos tipos de ruido, tais como: ruido térmico fixo, ruido de diafonia, distorgao harmonica, ruido de comutagao, ruido de 60 Hz (ripple) etc. OCCITT recomenda, para uma LT usa dana transmissao de dados, um nivel, de ruido de no maximo ~50dEmop, medido no terminal da linha em teste. Em condigées normais, 0 ruido, pela sua caracteristica, nao deve provocar erro acentuado na informagao digital transmitida; isso sO deve acontecer quando seu nivel aumentar para 30 dBmop. Para medio, carregamos a entrada da linha em teste (fig. 9) com uma car. ga resistiva de 600 0 e, no outro extre- Mo, ligamos um medidor de nivel com filtro psofométrico (filtro CCITTS3). Verificamos, entao, o ruldo presente no final do sistema, cujo nivel é apresen: tado em valor absoluto, ponderado psofometricamente com relagao a ori gem, sendo portanto expresso em dBmop. A relagdo sinal/ruido (SIR) po: de ser determinada aplicando-se na en- trada do sistema em teste um tom de 800 Hz com — 13.d8mo ou 0.dBmo. Usando um medidor de nivel psofomé: trico, anotamos o nivel do sinal no fi nal da linha e a relagao sinaliruido se- MARGO DE 1986 TELECOMUNICACGOES Mascara 6a varlagao do nivel em relagao @ trequéncia de 600 Hz. Efeito de acoplamento do sinal (paradiafonia) e como medi. Amplitude rolativa da portadora fy @ das harmOnicas 2fy Sf, etc. NOVA ELETRONICA 4 adiferenga, em dB, entre a amplitu- de absoluta do tom de 800 Hze o nivel do ruido de fundo. Distorgoharménica — Tambémco- inhecida por distorgao naosinear, ocor- re quando transmitimos um sinal se- noidal através de um circuito de trans- ‘misao com caracteristicas de trans- ferénciando-linear, tal como asrepeti- doras e 08 equalizadores de linha. ‘Quando enviamos um tom senoidal pu- roatravésde um meio ndolinear, no fi- nal do sistema, além da frequéncia fun- ‘damental (f0), também iréo aparecer frequéncias muiltiplas de f0, conheci- ‘das como harménicas, como ilustra a figura 12. Para medir a distorgéo harménica, injetamos na entrada do sistema um tom senoidal puro, de baixa distorcao, posicionado dentro do espectro do ca rnal de voz (800-3 400 Hz) e medimos. no final a amplitude da fundamental e amplitude relativa da 2" 3+ narmo- rnicas, usando para isso um voltimetro seletivo (PMG-13), Nocaso da transmis- 0 de dados, 0 CCITT recomenda aplicar-se na entrada do sistema em teste um toma frequéncia de 700 Hz, ‘com amplitude de - 13. dBmo. A ampli- tude relativa da 2* e 3 harménicas, ‘medida no final do sistema, deve ester, ‘no pior caso, 25 dB abaixo do nivel da fundamental. Em um meio de transmis ‘840 ideal é normal encontrar-se amp tude da 2* 63? entre 40.50 dB abaixo ‘da fundamental. A distorcao harmoni- ‘ca sé temefeito na transmissao de da- dos em sistema de alta velocidade, aci- ‘ma de 4.800 bps, e para uma relacao SIR inferior a 20 dB. Porda de retomo — A perda de retor- node uma LT esta relacionada direta- ‘mente com o descasamentoentreo va- lor da impedancia caracteristica da nha, Zo, e as impedancias das cargas ligadas seus extremos, Zg e Zc. Quar do o dispositive ligado é entrada da ‘nha (gerador ou ETD) tem impedancia interna diferente da impeddncia carac- teristica da linha (2g # Zo) ha perda de retomo na entrada, O mesmo aconte- ce na saida quando a impedanci: tema do dispositivo (Ze) ligado neste ‘extreme da linha é diferente de Zo (Ze # Zo). Em ambos 0s casos, a energia aplicada na entrada nao ¢ totalmente dissipada pola carga, sondo a parte ox- cedente refletida de volta no sentido do gerador, formando pontos de maxima minima tensdo ao longo da linha. Es: 67 TELECOMUNICAGOES ‘ses pontos constituem as ondas esta- clonérias, causando aos sinais trans- itidos distorcao, atraso de grupo e ru do de eco. A perda de retorno é modi da usando-se uma ponte, como por exemplo a WM20 (W & G), da maneira indicada na figure 13. Nas linhas tele- fOnicas usadas na transmissao de da- dos, uma perda de retorno acima de 17 dB ja ¢ aceitavel Isolagdo A-B — O teste de resistén: cia de isolagao tem por objetivo deter- minar a isolagao entre os fios Ae Be entre estes e a torra. Para determinar aresisténcia de isolacao, desligamos linha em teste de ambos os lados, © ‘em um dos seus extremos ligamos 0 medidor de isolago, deixando o outro extremio em aberto, como na figura 14. Na Tabela 3, temos os valores de Iso- lacdo previstos paras trés tipos de ca bo, com material isolante, mais usa- dos. Normaimente 6 usada tensao de ‘energizagao de 500 Veo, com excecao dos cabos com isolagao de papel, pa- ra.osquais se costuma usar tensao de 100 Veo. Esse teste é muito importan- te, pois uma baixa isolacdo pode com- prometer a informagao digital trans: mitida, ‘Atraso de grupo — A maioria dos meios de transmissao, principaimente a linnas bifilas, apresenta uma carac- teristica de fase versus frequéncia nao linear; essa naolinearidade resulta em uma variagao na fase do sinal no lado da recepeao. Entende-se como atraso de fase a diferenca entre o tempo pre: visto de propagacao do sinal através da linha e.o tempo efetivamente gasto. 0 atraso de grupo (Arg) em uma LT é de- finido como sendo a relagéo entreade rivada da fase de um sinale a derivada da frequéncia do sinal, portanto: aro = Para um meio linear, ou seja, pura- mente resistivo, a fase varia proporcio- nalmente com a variagao da frequén- cia. Neste caso, o atraso de grupo éze- ‘Montagom para determinagao da Impedancia da linha (perda de retorno) Sistema para determinagao da resistencia deisolagao entre Ae, AeatorraeBea tora, 68 10 @ a resultante de did 6 uma reta, ‘como vemos na figura 15. Por exemplo, {quando transmitimos um tom senoidal dependendo do comportamento do meio, podem ocorrer trés possi lidades: + se omeloé puramente resistivo (melo ideal), o sinal propaga-se através dele sem sofrer defasagem; * seo melo € indutivo, 0 sinal aparece nna saida com a fase adiantada em re- lagao a entrada (curva B da fig. 16); * seomeioé capacitivo, o sinal apare- cena saidacom a fase atrasada em re lagdo a entrada (curva C da fig. 16), Como vimos, quando o meio de transmissao usado nao ¢ ideal, ou se- ja,ndo é puramente resistivo, mas con tém parte imaginéria (indutivo elou ca: Pacitivo),o sinal transmitido sofre uma variago de fase para mais ou parame: nos, em relacdo a fase do sinal na en- trada, ou em relacao a um tom de refe- réncia, como vemos na figura 17b (cur- va 2) Quando transmitimos através deste meio nao apenas um tom, como vimos into! undo | een Be como isolante oteoka: moves paca 600 km ene lieoomacte Ne soak * No caso de Isolagao de papel nor- malmente é usada tensao de 100 Voc. = Fig. 18 Curva de relacionamentoentie.a tase oa frequéncia do sinal MARCO DE 1986 antes, mas sim todas as frequéncias ‘que compdem o espectro do canal de ‘voz, temos o mesmo problema do des- locamento de fase, agora para um gru- po de frequéncias. Como as frequén- clas do canal de vaz nao se propagam através do meio de transmiss4o com ‘amesma velocidade, algumas frequén- cias atingem o receptor antes que ou: Curvas mostrando 0 desvio de fase do sinal. tras. As frequéncias que esto posicio- nadas no extremo superior da faixa, cima de 2 600 Hz, tém tempo de pro- pagacéo mais curto que as do centro da faixa, isto 6, 1800 Hz; as frequén- clas posicionadas no extremo inferior, abaixo de 1 000 Hz, atrasam-se, segun- do demonstra a curva 1 da figura 17b. Para determinar 0 atraso de grupo TELECOMUNICAGOES Variagao da fase(At)€ do atraso de grupo (S79) TELECOMUNICACGES Fig. 18 Mascara do retardo de tempo [atraso de grupo). 10 ma bits | ofa « [Joie eracos Fig. 19 ‘Aponas 5 bits esto Incorretos em um total de 10 mil. rlvel eli vel agit modem melo de wansmissio Taha gonagraanive! medar de ‘agi ‘ro aga Fig. 20 Configuragao basica para a medigao da taxa de erro digitale distoreao de pulsos. 70 ‘ocorrido em uma linha de transmissao, Usamos 0 conjunto LD-3 (formado por um gerador LDE-3 e um medidor LDS- 3). Na entrada da linha ligamos 0 gera- dor denivele ajustamosa varredura in tema para a faixa de 0,3.a3,4 kHz, ea freqdéncia central ou de referéncia pa- +a 1,8 kHz. No outro extremo da linha ligamos o medidor de atraso de grupo LDS.3, lendo diretamente 0 atraso de ‘grupo em ms. A variagao do atraso de ‘orupo deve cair dentro da mascara pa- drdo da figura 18. 0 atraso de grupo na faixa de 1 000 Hz’a2 600 Hz deno ma- ximo 0,5 ms, pois nesta faixa é quees- to posicionadas as portadoras usa- das na transmissao de dados. Para me: thorar ainda mais a qualidade da linha, no que diz respeito ao atraso de grupo, podemos inserir, em série, malhas equalizadoras de fase, com 0 objetivo de compensar as varlagoes de fase. Taxa de erros — Quando transmiti- ‘mos um sinal digital, através de um meio qualquer, este provoca mutila (goes que resultamem erro nainforma- (G40 recebida, Os erros s4onormalmen- te provocados por violagao dos bits, ou ssela, na posigao ocupada por um nivel Iégico 1 na transmisséo (fig, 192), para ‘aposigg0 na saida do sistema {ig. 196), ira aparecer um nivel légico 0 ou vice: versa. Os erros que aparecem na trans- missao de dados $0 provocados por diversos fatores, sendo mais comuns. © tuido impulsivo, baixa relagao S/R (SIR < 30 dB), atraso de grupo etc. A taxade erro BER (Bit Error/Rate)é doti ida come sendo a relagao de bits in: corretosnno lado darecepeaoeonime- ro de bits transmnitidos: 1n? de bits errados (RX) BEA fe bits transmitidos (TX) Por exemplo, se for transmitido um total de 10 mil bps, em uma sequéncia continua, ena recepgao foram recebi: dos 5 bits errados, teremos: BER = apf = 5210-4 Na figura 19a, temos uma sequéncia de 10 mil bits, onde apareceram 5 bits, errados. Para detetminar a taxa de er- To, ligamos na entrada do Modem (TX) ‘um gerador de nivel digital padrdo, go- rando uma sequéncia de bits 1€ 0; no lado da recep¢ao, os bits devem’ser ‘comparados uma um. Para poder ‘compara-los, o medidor de erro digital, ligado no final do sistema, como na f. 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OCCITT, através da recomendagéo V'53, considera acei- lavel uma taxa de erro de 5x 10-* pa- raa velocidade de transmissao de da- dos de até 9 600 bps. Um circuito de co- municagao de dados (Modem + Linha) pode suportar uma taxa de erro maior, mas quanto maior for a taxa menor se- ra a confiabilidade do meio de trans- missdo, Distorgao de pulsos — Um dos pon- tos importantes a ser considerado na transmissao de dados na forma bind: ria 6 a parte relativa & distorgao que © sinal digital sofre ao ser transmitido. A distorcéo aqui estudada é formada pe lasoma de diversos tipos de distoreao, ssendo mais comuns adistorgao por po: larizagao (bias distortion) @adistoreao individual. A distoreao, de maneira ge- nérica, é considerada como sendo adi- ferenga entre alargura do pulso trans mitido(fig.21a) ea largura do pulso re- cebido (fig. 21b), expressa em por- centagem. ‘Os meios de transmissao usados, ‘como ja vimos, 840 formados por par- tesreaise imaginarias (indutanciaeiou Ccapacitancia), sendo a parte imaginé- ria suficiente para provocar um avan- 0 (early) ou um atraso (late) em rela G40 auminstante de referéncia. Quan do 0 pulso muda de estado, ou seja, 1-40 0u 0-1, 0 sinal digital sofre um ‘inal eorreto ae distoredo sotrida pelos pulsos (6) 72 deslocamento At, sendo ora para mais, ora para menos. Se a mudanga de es. tado ocorre apds o instante previsto, & considerada como sendo positiva e, quando ocorre antes do previsto, é con- siderada como sendo negativa. Por exemplo, no intervalo t1 0 sinal digital recebido mudou de 1-00, ms antes do tempo previsto; eno intervalo t3 mu: dou de 1 02 ms apés. Como se nota, em ambos 0s intervalos houve distor: edo e esta pode ser caloulada através da equagao 1. tat 10 D% x 100 (1), onde: D% = distorgao dos pulsos recebidos, em %: t= tempo de avango ou atraso do pul- 80, em relagao a referéncia, em ms; to'= largura do pulso transmitido, em millissegundos. No instante t1, temos: 0, "% D = g2 x 100 = -3,3% E no instante t3, temos: =15 aar ss D ==y42x 100 = -15% Ha limites de tolerancia na distoreao maxima que o sinal digital recebido po: de apresentar sem provocar erro na mensagem recebida, o que vai depen- der da velocidade de transmissaoedo tipo de linha usado, como indica a Ta- bela 4. A distorgao dos pulsos é medi da usando-se o conjunto TREND 1-9-1, formado por um gerador de pulsos & um medidor de distorgao. O gerador de pulsos é ligado na entrada do Modem. (fig. 20) em nivel l6gico, e na saida do ‘Modem, do lado da recepeao, ligamos omedidor de distorgao, onde lemos ci retamente a distorga0 dos pulsos re- cebidos. Desvio de freqiiéncia — O desvio de frequéncia (frequency shift)em um cir cuito de transmissao de dados é con: siderado como sendo uma variagdo constante da frequéncia do sinal rece- bido em relacdo a do sinal transmitido. Essa variagéio é mais comum na parte do percurso onde o sinal é transmitido via radio (MUX-FDM), na qual a porta: dora do tom de audio sofre diversas ‘conversées, néo sendo mais recebida ‘com a mesma frequéncia com que foi transmitida. O CCITT, através da reco: mendacao M1020, especifica que a va- riagdo entre a frequéncia transmitida @ a recebida nao deve exceder a +t 5 He. Para determinar a variagao de fre: uncia, injetamos na entrada do sis: tema em teste dois sinais {1 1 020 Hze {2 = 2.040 Hz, sendo portan- to f20 dobro de f1. Narecencao, as fre. quéncias 1 020 + Afe2 040 + Af sido recebidas e separadas e o tom de me: Nor frequéncia, 1 020 + Af, é dobrado para 2 040 + 2Af, sendo a variagao de frequéncia obtida por subtragdo. Odes: vio 6 determinado pelo conjunto DLM. 3(gerador + medidor),que geraos dois tons 1 020 e 2040 Hz e ja mede a va riagao de frequéncia na saida. Uma va riagao de freqdéncia de + 5 Hz, com velocidade de transmissio acima de 600 bps, nao ¢ prejudicial. Mas, essa mesma variago, em uma transmissao telegratica de 50 bauds, com banda es treita, onde a separacdo entre as fre: quéncias é menor ou igual a 40 Hz, po- de resultar em uma distorgdo no sinal digital por intermodulagao. Desvio de fase — 0 desvio de tase (phase jitter) 6 uma variacao constan- teda fase do sinal da portadora, no ins tante em queesta cruzao eixo 22r0 (tio, 16). Esse desvio é provocado pelo sinal Interferente, com ruldo e sinais de ba xa frequéncia, de 20 a 300 H2, presen: tes no meio analégico, principalmen te0860 Hz da redee seusharmonicos. privada ou a comutado cee privada 20-30 Hn, comutada 25 - 30. privade 25-35 ane comutada) 30-35 MARGO DE 1986 Fig. 22 Fig. 23, Fig. 24 Variagdo do pico de ganho ao longo do tempo. NOVA ELETRONICA AR lmte superior (= 8 6) BB lite infenor (= 3.8) ruldo peruresdor strouo de J neecitie sina da porragora Isom pertutbecso) Desvio de fase (phase litte) devido ao ruido perturbador. 23 4867 oo WN We te W tempo lms! Variagbes de fase ocorridas durante um intervalo de 15 minutos, + o0s +308 < 308 68 Tempo de mostragem ims) NOVA OPCAO EM REEMBOLSO sel a eats we ate TBs an mioumeroeonstes Sara ae. Boe see ceeer ar So ee poem ea Sit ‘cn op en ee pee Shes omrman anes Eee cecicen Sara ‘¢ TRES MODELOS A SUA ESCOLHA, ‘© BICOS DE TEFLON INTERCAMBIAVE:S com I ‘OPCAD PARA BICO ANTIESTATICO PARA MosAsi Suporte para ferro de solda I ‘* QUALIDADE E DESEMPENHO. I 1 1 Com ESPONJA VEGETAL | para LIMPEZA D&S PONTAS: AF t Teletone-(0t1) 9145667 }] Eauipamentos e Acessorios Eletronicos Ltda I Rua Came, 710 4 Gepost Storaue-se | TELECOMUNICAGOES ‘Amodulagao de fase (PSK) é a mais sensivel aos desvios indesejados. Po- rém a modulacdo de fase indesejada, {que se deve aos sinais interferentes no meio de transmisséo, torna-se despre- zivel para uma relagao SIR maior ou igual 2 40 d8, conforme mostra a Ta- bela5. O desviode fase depende dain- tensidade do sinal interferente, ou se- ja, da amplitude deste e da fase instan- {nea que forma com a portadora. Na figura 22, quando os vetores Ae C es- tao defasados de90°, 0 raio do circulo de indecisao atinge o seu valor maxi- ‘mo; 0 mesmo acontece com o desvio de fase, Ap. Odesvio de fase pode ser determinado através da equacdo 2: va 0p = ae sen (YE) (9, ene: Aap graus; vi desvio de pico da fase, em ‘amplitude do ruido interferente, vetor A, em volts; VP = amplitude do sinal analégico transmitido, portadora, vetor C, em volts. Por exemplo, dados: VP = 120mVe VR = 11 mv mv 0p = aresen 2 5.284 Aop NY 000108 ~ 5.267 © CCITT, através das recomenda- ‘g6es M1020 e 0,91, especifica um des- vio de fase maximo de 7,5°P (15°PP) pa- ra as velocidades de transmissao de 200 a 3 600 bps, e de 3,5°P (7°PP) para velocidades de 4 800 a 9 600 bps, Um desvio de fase maior que o especifica- do pode comprometer a qualidade do sistema, aumentando o numero de er- ros na informagao digital transmitida. Para determinar na pratica, o desvio de fase, devemos ligar na entrada do meio de transmissao em teste o gerador DLM-, com fase constante, e, no ou- tro extremo da linha, o medidor de fa- ‘80 (que faz parte do OLM-3)e verificar PP Ce ei ion sinal/uido. ‘em graus de pico ‘om dB (a9P) 20 5 28 a2 20 1.0 74 a fasena freqdéncia de 1 020 Hz, ouem ‘qualquer outra dentro do canal de voz. ( desvio de fase medido ndo deve ex: cader a0 valor especificado ha pouco. Salto de fase — 0 salto ou pico de fase phase hit) ¢ uma variagao brusca e aleatéria na fase do sinal da portado- ra tecebida, sendo para mais e/ou pa- Ta menos em relagaoauma referéncia, Essa variagdo brusca de fase é provo- ‘cada, por exemplo, pela comutacao do sistema de radio-MUX principal parao reserva ou vice-versa, ‘OCCITT, através da recomendacao M1020, especifica que nao devem ocor- rermais que dez saltos de fase com ex- curso superior a + 15° em relagao a referéncia, durante um intervalo de me- dida de 15 minutos (fig. 23). metodo usado na medigao do salto de fase é muito similar a0 empregado na medi- dado desvio de fase; para isso, éesta- belecido um limite de variagao maxima de fase de * 15°. Os picos que ultra: passam esse limite sao considerados fora de especificagao. Para essa veri ficagao usamos 0 conjunto DLM-3e i jetamos na entrada um tom senoidal ‘com frequéncia de 1 020 Hz, determi nando o numero de saltos de fase ocor- ridos durante os 16 minutos. No exem: plo da figura 23, 0 medidor de eventos DLMS s6 registra os pulsos que vo além de * 15°, ou seja, 36 foi registra: do um total de sete salts. Saltode ganho — O saltoou pico de ‘ganho (gain hit) é caracterizado por uma variagdo brusca no sinal presen: te na saida, provocando em conse: ‘quéncia um aumento ou diminuicao re- Pentinos na amplitude do sinal recebi- do, Essa variago pode ser causada por transientes de curta duracao (over- shoots) ou por instabilidade no meio de transmisséo. ‘A faixa de variagao permitida é de- terminada estabelecendo-se um limite superior @ um limite inferior. Como i mite inferior, temos a érealimitada pela regio B ~ B, na figura 24, que perm teuma variagaode + 3 dB em relacio 0 nivel nominal. Qualquer sinal cuja. amplitude cair dentro desta regido (in- tervalo A da fig. 24) esta fora de espe. cificagao, O limite superior esta limita: do pela drea A — &, ou seja, 6 permiti- da uma variagao de + 6 dB. Qualquer sinal cuja amplitude caia fora desta re gio (intervalo B), ou seja, acima de A eabaixo de A, também esta forade es- pecificacao. ‘A variago de amplitude é mais pre- judicial quando é usada a modulacao em amplitude (ASK), pois, neste caso, uma mudanga brusca pode causar er rono sinal digital recebido. A variacao de ganho é medida usando-se um tom senoidal com freqaéncia de 1 020 Hze amplitude constante. O CCITT, através da recomendacao M1020, especifica que ndo devem ocorrer mais que dez picos de amplitude (amplitudes que passam além dos dois limites estabe lecidos), durante um intervalo de tem- po de 15 minutos. Ruido impulsivo — 0 ruido impulsi- vo (impulsive noise) 6 caracterizado por ve! nominal 1 sina (800 He nivel de oferéncia Fa do aldo impuisivo + no edo contados, T < 50s Presenga de ruldo impulsivo no sinal, em fungao do tempo. MARGO DE 1986

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