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‘Ano Xvt| 264 | Junho 2017 S Maquinas agricolas Vantagens da compra a eee T Tales 5 ee x Pe RY oe feta Pee oportunidades Educacao contribui para inovar ‘ a e transformar o campo ~ Ke PRECISA bs UMA CONSULTORIA PARA FAZER SUA sad. =c9 CRESCER? 7025 DO) VALOR E POR GONTA DO TEAM SEBRAE! . ae a i COM O SEBRAETEC, A SUA EMPRESA CONTA COM Bog ce ey f= E ESPECIALIZADOS DE INOVAGAO E TECN@LOGIANEIO HOR: CORN Wey) ome A SUA EMPRESA. peat ab ‘oo & AS ® © 1p) 3-3 (ei) TiNTonvg:\e7-Xe) PRODUTIVIDADE @ PS Oo PROPRIEDADE SERVICOS LATS AG INTELECTUAL DIGITAIS SUSTENTABILIDADE OQUALIDADE A SEBRAETEC ue 0800 570 0800 / www.sebraego.com.br CAMPO Aron camo a pear santos seein eaten AED eco ev Neca ‘ceteinde Comma eat one At ssermara grer ocerstecaoe 3 ‘purge Fee Gees rr ee, Sage ae ee Terenas vase "ea ion vers ayes cana Mes prinane caaeoanne Sao sorte tarcane teletecearac Tne oam tere marae, ope nro a Veracca apie nico reas Wage Mee ‘Tene Catteni aos cstv nr Cooma fect Dscenc aac hecvtris Bae ‘spurte ets Ge Sani ‘Paice areca anon go vo toute ce Tanticnpoerspeonsr EAS PALAVRA DO PRESIDENTE Qualificagao e mercado Quem trabalha no campo ou na cidade jé sabe bem a importancia de buscar a qualificacao profissional como diferencial no mercado. Investir em educacao & 0 melhor caminho para se destacar em diferentes Areas, prin: ipalmente na agropecuaria. E por meio do conhecimento que podemos inovar, colocar em pratica novas ideias, melhorar @ produtividade e, claro, ‘gerar mais lucro para os negécios. Hoje, por causa das inovagSes que sur- ‘gem no mercado 2 cada dia, nao basta apenas ter uma profiss3o ou exercer uma atividade rural. & preciso ir além, se aperfeicoar. Servico Nacional de Aprendizagem Rural em Goiss (Senar Goids) desenvolve cursos etreina~ mentos, projetos de extensio, cursos de Educac3o a Distancia (EaD), entre ‘outros, que oferecem essa oportunidade de conhecimento para quem vive no campo e para quem quer atuar nesse mei. Na edicao deste més da Revista Campo, publicamos uma matéria especial sobre como a educagdo pode transformar 0 campo. Sao casos de pessoas que investiram em conhecimento para se diferenciar no mercado em que atuam, Trazemos ainda informagdes sobre os cursos que sdo desenvolvidos pelo Senar Goids e como participar das diferentes modalidades oferecidas Em outra matéria, destacamos que 0 mercado de méquinas agricolas coloca a disposicdo dos produtores e trabalhadores a opcao de investir na compra ou aluguel do maquingrio. Temos exemplos de quem prefere ad- uirir e quem busca alugar as méquinas para 0 trabalho no campo. Existem aié startups investindo em aplicativos para facilitar esse contato entre 0 produtor e quem que aluga os maquinérios. Outros contetides também séo abordados has paginas da Revista Campo deste més, desde a questo do Funrural e do Plano Agricola e Pecuétio, até 0 langamento do Instituto para 0 Fortalecimento da Agro: pecusria de Goids (fag). Vale a pena 2 leitural José Mario Schreiner Presidente do Sistema Faeg PAINEL CENTRAL Caso de Sucesso 34 ‘Ap@s sofrer trauma em um acidente de carro, Osmary encontrou na Equaterapia a oportunidade de melhorar a sade e até de se tornar campeao de Jiu-Jitsu abo ues PMV Prosa Rural Comandante geral da Policia Militar do estado de Goias, coronel Divino Alves, fala sobre a parceria com 2 Faeg e 0s Sindicatos Rurals (SR9), do programa Patrulha Rural Georreferenciada loo Fredox arvalio Aperfeicoamento profissional 22 Educacao contribui para a formacao de profissionais de qualidade e relevancia no campo, além de favorecer a geracao cle emprego e renda, melhorar os negacios rurais e gerar mais lucro 4 CAMPO. Junto /20%7 nw sistemafaegcombr Instituto agropecuario e econdémico fag é lancado em Goias e atuard no levantamento de dads, Informagées e estudas voltados para o setor rural ae 5 Maquinas no campo 8 Produtores rurais contam com a opcao de investir na compra ‘ou aluguel de maquinarios| Agenda Rural Plano Agricola e Pecudrio Fique Sabendo 5 ‘Aumento timido e pequena taxa de juros preocupam setor. Valor estard disponivel para financlamento a partir de julho| Delicias do Campo Protecao de Nascentes Treinamentos e cursos . No més em que se comemora o Dia do Meio Ambiente, Senar Goids do Senar langa programa voltado para a Bacia Hidrogréfica do Rio Mela Ponte Campo Aberto Empreendedor Renato ‘Souza investe em cursos de ‘anerfetcoamento para inovar no campo e melhorar os negdcios. Foto: Fredox Carvalho Funrural Representantes do setor rural tém se reunido e participado de audiéncias, com © Intuito de buscar solucdes para nao penalizar os pradutores Junto (2007 CAMPO [5 AGENDA RURAL Confira a programacao de Exposicées e Feiras Agropecuarias em Goias nos meses de junho e julho 2115 a6 21° Expoagro de Jovinia 29/5.a4/6 12" Exposigdo Agropecusria de Montividi 3523/6 _Fesia do Pedo de Sio Luis do Norte aa Festa de Pedo de Faina Ball 44P Expoagro de S80 Lu's de Montes Belos 4all 29° Expoagto de Bela Vista de Goids Sall 21° Expo Santa Helena de Golds 8ai8 48° Expomorrinhos 2017 Rais 18° Rodeio Show e Festa de Pea de Itaberat Daw 34 Exposicdo Agropecuaiia e 47° Festa da Produgao de Paratina ae 45* Exposigao Agropecuria de Jatat Raw 9? Rodeo Show do Distrito de Vazante 30/6297 38" Exposicdo Agropecuaria e Industrial de Mineitos 5a8 28" Exposicdo Agropecuaria de Sdo Miguel do Araguaia 6a9 Exposigao de Arendpolis 6a9 3° Exposicao Agropecudria de Palminépolis ale 59° Expo Rio Verde Tale AP Exposicao Agropecuaria de Pontalina tals 61" Exposicao de Gado de Corte e Leite, 45° Torneio Leiteiro, 22° Rodeio Profissional em Touros e 5° Leildo de Criadores de Ipameri Ral 14" Expoagro de Campos Belos Rate 38° Exposigdo Agropecuaria de Quirindpol Ba t6 Fesia do Peao de Campinacu walt 15* Expocamp e 4° Torneio Leiteiro de Campinorie a23 32 Exposicdo Agropecusria de Ipod 19.223 19" Exposigdo Agropecuiria de Karuma 9a23 Expo Posse 20a23 34" Grande Vaquejada de Divindpolis 24a23 10" Festa do Produtor Rural de Britania 22.30 Exposigao Agropecudria de Cachoeira Alta 23.430 25" Expoagro de Bom Jesus 2430 39% Exposicao Agropecuaria de Catalao 25.29 Festival de Rodeio de Niquelandia 26029 14 Exposigo Agropecuaria, 40° Festa do Pedo de Jaragua 29/7 26/8 30° Exposic3o Agropecuaria, 26* Ranqueada Nelore, * Regional de Equinos © 3° Nacional do Apaloosa de Palmeiras de Goids 3a 6is 18° Expocampo Informaes de resposatilidade: wursed go govbr Poti or ERC Programa Protec3o de Nascentes ‘Semindrio Regional de ITR iio Regional de eSocial Etapa Hidrogratica do Rio Meia Ponte Local: Auditério da CDL - Rua Manoel Local: Sindicato Rural de Porangatu Local: Rua 87, n° 662, setor Sul Indcio, 10, Vila Santa Maria Av. Belém Brasilia, s/n’, Vila Rosa Goidnia (GO) Jatat (GO) Porangatu (GO) 6 | CAMPO. Junho /20%7 nw sistemataegcombr FIQUE SABENDO Contratos Agrarios na Agroindostria Canavieira em Golas: Legalidades e Conflitos De autoria do professor da Uni- versidade Federal de Goids (UFG) © Pontificia Universidade Catdlica de Goigs (PUC Goids) e mestre em Agronegécio, Artémio Ferreira Pi- cango Filho, © livro traz_ profunda pesquisa relacionada ao advento da utilizagdo do etanol como combus- tivel e como representou um grande salto no somente ao setor sucroal- codleiro, revolucionando a indistria energética brasileira. O livro tam- 'bém traz informacoes sobre a reto- mada das polices agroenergéticas para estimular a expanséo da pro- dugdo canavieira, além da implan- tacao de novas unidades industriais. recomendado, principalmente, 05 profissionais, associagées de classe ~ usinas, arrendadoras e for- necedores - ¢ empresas envolvidas no setor do agronegécio no Brasil © presidente da Federagao da Agricultura e Pecudria de Goids (Faeg), José Mario Schreiner, assinou no dia 30 de maio, em Goidnia (GO), convénio com 2 Associagao Comer cial e Industrial de Rio Verde (Acirv), por meio de sua Camara de Arbi tragem e Mediacdo (CAM/ACiNY). A partir do acordo, 0 agronegécio oiano seré amparado pela Federa: 20 € Sindicatos Rurais (SRs) com a adocio de priticas adequadas de resolugdo de conflitos, por meio de métodos de negociaco, conciliacéo, mediac30. e atbitragem, evitando prejuizos & imagem da marca junto 20 mercado, além dos altos custos {que os processos judiciais acarretam, © Sindicato Rural (SR) de Rio Verde foi o primeiro a assinar 0 con- vénio © agora a Faeg € a primeira Fedetacao do Pais a também ofere- cer este servico. Os associados aos Sindicatos Rurais (SRs) e & Federaca0 tero direito de utilizar os servigos da CAMIAcirv com 0 mesmo desconto REGISTRO Faeg firma acordo com Camara de de 2017 sobre a tabela de custos oferecidos 20s associados da Aciry. Segundo Schreiner, o convénio sera um de dguas pata solugdes de confitos ligados ao meio rural. “Iremos orien= tar nossos produtores como dever’o proceder em relac3o as_melhores praticas. Teremos ainda mais forga dentro do agro, porque passaremos a propor solus6es pacicas, evitando prejuizos a0 produto rural”, argu: menta o presidente da Faeg. Para a vice-presidente da CAM/ Aciry, Ana Paula Cabral Barbosa, 0 convénio proporciona a possibilidade de nao levar 20 judicidrio conflitos de natureza empresarial ¢ direitos disponiveis que podem ser resolvidos pelos métodos adequados de resolu- ¢80 de conflitos, mediacao, negocia~ 640, conciliagao e arbitragem A primeira reunigo para of lizagao do convénio, determinando detalhes. sobre este contrato, serd realizada na sexta-feira, 30 de junho isor PESQUISA Agricultores passam a contar com um inseticida biolégico que tem como princi- pio ativo um virus de grande eficécia para controle da lagarta-do-cartucho, principal praga do milho, que acomete também ou- tras culturas, como soja, sorgo, algodao € 3. 0 primeito inseticida a base de 15 spodoptera, 0 CartuchoVIT, & resultado da parceria’ entre a Embrapa Milho ¢ Sorgo (MG) e o Grupo Vitae Ru- ral. Testes de biosseguranca comprovaram ‘que esses virus 80 inofensivos a micro organismos, plantas, vertebrados e outros invertebrados que ndo sejam insetos. O Inseticida a base de virus contra lagarta-do-cartucho Baculovirus spodoptera apresenta especifi- cidade em relac30 aos insetos-alvo. Infec~ tae causa a morte da lagarta-do-cartucho: (Spodoptera fugiperda) e da lagarta Spo- doptera cosmioides ‘0 pesquisador da Embrapa, Fernando Valicente, ressalta que a seguranga do in- seticida a base de baculovirus, aliada a fa- cilidade de manuseio, faz do produto um dos melhores agentes de controle biolégico. Uma vantagem do CartuchoVIT € 0 peque- no niimero de aplicagées necessérias. em sgeral duas, 0 que geta menor custo com méquinas agricolas e com mao de obra viv senoreo org br Junto /2007 CAMPO 17 |PROSA RURAL Mais seguranca para o campo Fernando Dantas | fernando.dantas@senar-go.com.br cabo tui PMV 7 Coy rey P eA ew UA ecme (Me) T=) gr] € comandante geral da Policia Militar do estado de Goias Multiplicar a eficacia do trabalho de preven- (a0 € de repressao ao crime no meio rural, além de garantir mais tranquilidade para quem, vive no campo. Estes sao objetivos do traba- Iho que a Federacao da Agricultura e Pecuéria de Goids (Faeg), os Sindicatos Rurais (SRs) e a Policia Militar do estado de Goids tem de- senvolvido, em conjunto, em Goids, Um dos principais projetos, resultado dessa parceria, @ © Programa de Patrulha Rural Georrefrencia- do. O projeto piloto comegou em Cataldo, em 2015, ¢ jd esta presente em mais de 60 munici- pios goianos. Por meio do programa, equipes visitam as fazendas, tiram fotos de marcas, maquinarios e animais e a propriedade passa a set identificada. As imagens sao armazena- das em um banco de dados. Por meio do ma- peamento, as equipes podem se deslocar com mais lacilidade pela zona rural, reduzindo o tempo de resposta, em caso de ocorréncias, aumentando a sensagdo de seguranga do produtor rural. Nesta entrevista, 0 comandan- te geral da Policia Militar de Goids, coronel Divino Alves, fala mais sobre 0 programa, a parceria entre PM e Faeg, 0 trabalho de segu- ranca rural no campo, entre outros. Confira! Revista Campo: Qual é a realida- de hoje da seguranca rural em Goids? Coronel Divino Alves: Goiis possui uma modalidade espectfica de policiamento rural que ¢ referén: cia para outros estados da federacao, assim a seguranca publica no campo ossui prevencio e repressao qualifica da. Nos titimos anos, foram varios os avancos, principaimente com a aquisi a0 de equipamentos destinados para © policiamento rural, como veiculos apropriados, treinamentos € padroni zacao das agbes com um procedimento operacional padrao, Tudo isso ajuda a evitar os principais crimes no campo, ue sao furtos em propriedades rurais. Revista Campo: Que dicas a Po- licia Militar repassa aos produtores ¢ trabalhadores rurais em relagao a se- guranca no campo? Coronel Divino Alves: Sao vsries as dicas, inclusive divididas por areas que vio de acdes preventivas a roubo de gado, roubo de residéncias rurais, de velculos e méquinas agrtcolas, e de defensivos e insumos agricolas. No aso de roubo de gado, contratat vigia, especialmente para o perfodo noturno, dificultar 0 acesso 8 fazenda, colocan: do cadeados nas porteiras, marcar de vidamente todos os animais, pesquisar 2 conduta ou buscar referéncias antes de contratar novos empregados, en tre outros. Para evitar roubos em re- sidéncias rurais, 0 ideal é nao manter na fezenda muito dinheiro, mobili ou equipamentos caros, manter porteiras bem conservadas ¢ se possivel fecha senorgo ore das com cadeados, construir a sede da fazenda longe da estrada, fazer seguro residencial etc. 6 6 O trabalho conjunto tem sido muito importante para 0 estreitamento das parcerias com os Sindicatos Rurais espalhados pelo estado JY Revista Campo: Como tem sido @ parceria entre Policia Militar e Fe- deracao da Agricultura e Pecuaria de Goias (Faeg)? 0 programa de Patru- tha Rural Georreferenciada é um dos frulos dessa parceria? Coronel Divino Alves: 0 trabs: tho Conjunto tem sido muito importan te para o estreitamento das parcerias ‘com 05 Sindicatos Rurais espalhados pelo estado, © programa traz, exata mente, como principal ponto o esta belecimento de vinculo de confianga centre produtores rurais ¢ Policia Mi Titar por meio da filosofia de Policia Comunitaria. © programa esté criando uma grande rede de seguranca com 2 participagao do homem do campo, hem como a formacao de um banco de ddados rico em informacbes sobre cada propriedade rural. E com 0 georrefe renciamento das propriededes, a Pol cia Militar mais precisa no trabalho de prevengio ao crime e também mi nimizando 0 tempo de resposta nos casos de emergéncia Revista Campo: Qual ¢ a impor- {Gncia do envolvimento da Faeg nesse Programa? Coronel Divino Alves: A Fevera «io da Agricultura e Pecusria de Gois (Faeg) tem sido importante parceiro ¢ tem um papel primordial de proporcio nar recursos tecnolégicos parcerias para.o desenvolvimento do projeto. Revista Campo: De que forma a tecnologia tem contribuido para ga- rantir seguranca a quem vive ou tra- balha no meio rural? Coronel Divino Alves: A tecno logia tem proporcionado meios de co municacgo entre a Policia Militar eo homem do campo, facilitendo a troca de informagées. Qutro ponto positive € a possibilidade de locelizacao das propriedades na grande extensio ter ritorial rural do estado. Revista Campo: No caso da prix tica de algum crime no campo, © que ‘© produtor, trabalhador ou seus fami- liares devem fazer? Coronel Divino Alves: Com o programa patrulha rural georreferen cada, basta © proprietério de uma propriedade cadastrada.informar 0 seu numero de cadastro ¢ a PM ja tera todas as informagtes para uma ago eficaz no restahelecimento da ordem publica Juste (2017 CAMPO 19 PECUARISTA PARCEIRO Entre em contato com a equipe Minerva Foods na unidade mais proxima de vocé ou pelos celulares (17)99773.8283 (Marina) * (17) 99703.9861 (Itamar) MERCADO E PRODUTO | Irrigagao: grande aliada da seguranca alimentar Jordana Sara | jordana.sara@faeg.com.br Diante do cenério atual, enfrentado em algu- mas regides do pals, em que passamos sérios problemas de distribuigdo das chuvas e abasteci ‘mento de gua, que preocupam toda a socieda- de e tém trazido grande prejufzo, no podemos deixar de considerar que a demanda de alimentos ‘no mundo nao para de crescer. Para abastecer a populacao mundial em 2050, que seré de, aproxi- madamente, 9 bilhoes de habitantes, a demanda por alimentos deve aumentar na ordem de 70%, sendo que 90% desse aumento deveré, obriga- toriamente, ocorter sobre dreas j4 produtivas, ou seja, apenas 10% serdo sobre novas reas, se- gundo estudos da FAO (Organizacio das Nagdes Unidas para Agricultura e Alimentagio). © Brasil serd responsavel por 40% desse aumento de pro- dugdo, que $6 seré possivel gracas a irigaczo. Hoje, a agropecuéria irrigada contiibui forte- mente na manutengdo acessivel dos precos dos alimentos, pois permite a disponibilizagao dees durante todo 0 ano, evitando picos de inflacao. © setor agropecudrio mundial produz cerca de 5,5 bles de toneladas de alimentos, sendo que apenas um quinto de toda a area produtiva utiliza algum sistema de irigacao. Esses 20% de érea inrigada no mundo so responséveis por 50% da producdo mundial de alimentos. No Brasil, chega 4 8% do total ej & responsdvel por mais de 25% da produgao de alimentos no pats professor Everardo Mantovani costuma fazer ‘uma comparac3o que explica muito bem a impor- tancia da dgua no sistema de produgao de alimen- tos, fibras @ agroenergia, seja sequeiro ou irriga- do. "Os humanos adultos dependem do sono para sobreviver, assim, seria um absurdo crticar uma pessoa por passar 1/4 ou 1/3 da vida dotmindo, considerando o normal de 6 a 8 hidia de sono. O tempo normal que uma pessoa passa dormindo ‘nao é um desperdicio ou falta de compromisso, ¢ sim uma demanda fisiolégica e emocional que permite que ela tenha uma vida saudével. Dessa forma, fazendo um paralelo entre a necessidade de sono e a de alimentos, podemos concluir que © uso da dgua dentro de limites adequados na agticulturaitrigada 6 condigdo de sobrevivéncia, endo um luxo”, Um sistema de irrigagao é escolhido, levando em consideracio uma sre de varsveis que de-N vem ser analisadas de forma criteriosae tecnica; 8) ] ‘mente em conjunto:fatores econdmicos, técnicos, | Meee sociais e ambiental. A mesma regra vale quando &consutora tence da se questiona sobre mudar o sistema de irigaco. | Gerinca de Estudos ‘As vezes a maior melhoria se da pelo manejo ade- fe quado do atual sistema utilizado e nao necessaria- mente a mudanga do tipo de sistema. Na irigacao, a dgua & aplicada na medida da necessidade da planta, A planta absorve um per centual muito infimo perto da porgao que infitra no solo, abaixo da zona radicular das plantas, re- alimentando os lengcis fredticos e as nascentes, que por sua vez, formam os cursos d'gua que Ccorrem para 0s rios e mares. Sendo 0 solo um fil {ro extremamente eficiente, vem crescendo muito uso de agua residual na agricutura, comprovan- do mais uma vez a sustentablidade de seu uso. A uiilizagao desse recurso natural t0 impor tante para a manuten¢so da vida na Terra, de- pende cada vez mais de sua gestdo, que deve ser criteriosa e compartilhada. Muito se fala da ges- to por demanda de dgua, mas até hoje ndo para- mos para falar sobre a gestdo por oferta de dgua Nesse sentido, vemos que 0 Brasil tem muito a crescer e aprender sobre compatibilizar seus Us0s com suas ofertas de agua. Paises com pouquissi- ‘ma disponibilidade de recursos hhidricos itrigam muito mais do que o Brasil, quando vemos um pais como o nosso, coma grande quantidade dé gua doce disponivel enfrentando fantas dificol- dades em compartilhar Seu uso, temos a cefteza da necessidade iminente que nosso pafs tem em pautar esse assunto de forma responsavel e de- mocrética, ACAO SINDICAL GOIANESIA Patrulhamento rural Orem cms is om o comand da Pers oe ea Press eee a eee ee eee ee Pere eee cen sistema da PM. Os produtores Abel eee eee es Ee Es eet Dee ee en Pee RS teen ee RSG Mean eRe rece! dda Agricultura e Pecudtia de Goids (Faeg), 0 Servico Nacional de Aprendizagem Rural em Goiés. Senar Cee R ence eo ek ce com a nota: Rafael Anténio Rosa, coordenador er certo) SAO LUIS DE MONTES BELOS Mais jovens no agro Em maio, 0 Sindicato Rural (SR) de Sao Luis de Montes Belos, em parceria com a Universidade Estadual de Goias (WEG), realizou reunizo de formacao do grupo Faea Jover na regio. Mais de 100 jens, entre académicos de ias agrtia filhos de produtoresruras,partciparam do encontro que ocorreu na sede d2 Camara Municipal. © encentro contou com a pattcipag3o de representantes ddo poder pablico de cidade, insrutores do Senar Goids @ do cootdenador regional Cleber Souze. A formacao tem como objetivo estimular os jovens na participacao de tomada de decisbes relevantes ao agronesécia, além de estreitarrelacionamento com os singicatos¢ coopeativas (Colaborou com a nota: Cleber Luiz de Souza, coordenader regional do Senar Goi) 32 [CAMPO Junto / 207 cAcU Moveis de bambu e capacitacao Agrinho De 9 2 12 de maio,o Sindicato Rural (SR) de Cacu realizou treinamento de Méveis de Bambu. A capacitaga0 promovida pelo Servigo Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Gioids) cocorreu na Associacdo de Pais © Amigos dos Excepcionais (Apze) da cidade e profissionalizou alunos e professores. Os patticipantes darao continuidade no treinamento por meio de oficines e na confecco de cadeiras, mesas de centro € tamboreies. No dia 15 de maio, 0 Sindicato Rural de Cacu romoveu tamibém a capacitacao para o Programa Agrinho. Na ocasido foram capacitados 44 eansino municipal, estadual e privada. © instrutor do Agtinho, Nilson Pequeno, enfatizou aos presentes, 0 tema do ano e suas importncias, além de desiacar as categorias que cada escola partcipars. (Colaborou com a nota: Lucas Dutra, mobilizador do SR de Cacu) PS ee Ty Curtimento de couro (oly (ESEGE ee © Sindicato Rural (SR) de Paranaiguara, em parceria SECC eee eee ec) inamento de Curtimento de Couro de Peixe. Div [pessoas participaram da capacitacdo que foi comandada pela instrutora do Senar Gois, Patricia Candida da Silva Oe cu Msc nN am ean sobre a matéria prima do peixe, produgio de couros resistentes e utilizados pelas industrias de bols sapatos, além de apresentar trabalhos desenvolvidos ede eee ee ee eee eo an Coes nota: Nélio Castro Lima, coordenador regional do Senar Goias) PALMEIRAS DE GOIAS PNET Lee ' i NNo inicio de maio, 0 Sindicato Rural (GR) de Palmeiras de Golds realizou reunio de apresentacio do Programa Equoierapia e a implantacZo da Feita do Produtor ~ local aque sera destnad & exposic5o vena de proditos fetes pelos produtores rurais da regio. O encontro, que teve eel eer eek pee ee de Palmeiras de Goiss, César Savine, prefeito municipal, See eet er epee et ee ee ee Tae mc Se ce Goiss) LUZIANIA Visita da bandeira do Divino Espirito Santo se de Lik No dia 19 de maio, o Sindicato Rural (SR) de Luzidnia recebeu 2 visita da bandeira do Divino Espirito Santo. Como tradic2o de todos 0s anos, a equipe de festeiros e 0 paroco Padre Eriberto s30 recebidos pelos diretores € colaboradores do Sindicato, demostrando ‘9 engajamento da entidade nos assuntos © na cultura da cidade. © simbolo teligioso também percorreu as empresas € instituicoes de Luzidnia e teve como objetivo preparar a populagao para a festa, que ocorre no més de maio e que conta com 0 apoio e colaborac3o dos produtores rurais da regido. O superintendente da Federacao da Agricultura e Pecustia de Goids (Faeg) Claudinei Rigonatto, acompanhou 2 visita a0 lado do presidente do SR de Luziania, Marcos Roriz. (Colaborou com a nota: Claudinet Rigonatto, superintendente da Faeg) CERES Faeg Jovem em acao © grupo Faeg Jovem de Ceres participou, em maio, da Semana de Ciéncias Agrarias do IF Goiano. Na ‘ocasido, 0 grupo, com apoio do Sindicato Rural (SR) de Ceres e do coordenador do curso de agronomia da universidade, Renato Rodovalho, realizou vérias agdes, como divulgacao do trabalho promovido pelo Sistema Faeg e Senar Goids e Sindicatos Rurais (SRs), palestra sobre o programa Faeg Jovem e contribuigao com uma campanha de doagio de sangue. Ao todo, 60 halsas foram coletadas. O coordenador regional do Senar Goiss, Rafael AntOnio Rosa, também patticipou do evento ministrando palestra sobre “Empreendedarismo Joven’. (Colaborou com a nota: Rafael Antonio Rosa, coordenador regional do Senar Goias) CAVALCANTE E SAO DOMINGOS SaUde e cidadania Quem passou pelos municipios de Cavalcante no dia 6 de aio e em S20 Domingos entre os dias 12 e 13 de maio, Se ee eee ee ore) Pee eter seer aad satde e cidadania, além de demonstracdo de cursos do vigo Nacional de Aprendizagem Rural em Goids (Sener Goids). As acées ocorreram em parceria entre a dda Agricultura e Pecusria de Goids Fa Cece erect cme eccentric men Mee ucid ee ee ce ty Pediatrie, odontologia, oftalmologia, cardiologia. Na area Oar cn ten ot ke od soe eee Junto /2017 CAMPO | 13, IFAG Informacgdes seguras e consistentes para a tomada de decisao Ifag chega para suprir caréncia de dados e estudos do setor rural goiano e do Centro-Oeste Nayara Pereira | nayara pereira@faeg.com br Com 0 avango da tecnologia, da dindmica. dos mercados e dos instru mentos de comercilizasa0, 0 produtor rural se vé cada ver mals dependente de dados,informagdes e estudos dgcis para que possa tomar suas decisées. 2 partir de informagées confidvels que quem trabalha no selor agropecusrio consegue programar plantio¢ colheita, Sibagso,vocnacao de animals, venda de produtos, entre outros. Para atender a essa necessidade por dads mais segu- 14 |cawPo ad 10s € consistentes & que a Federocao da ‘Agricultura e Pecusria de Goids (Face), © Servigo Nacional de Aprendizagem Rural em Goids (Senar Goiss) e a Ass0- ciagdo dos Produtores de Soja e Mitho {Aprosoja Golds) langaram 0 Instituto para o Fortalecimento da Agropecuaria de Goids (Ifag). © langamento. oficial cocorreu no dia 30 de maio, na sede da Faeg, em Goiania (GO). Segundo o presidente da Faeg, José Mario Schreiner, © instituto velo exa- Representantes da Faeg, Senar Goi, Aprosoja Goids ede parceiros participaram do langamento do Instituto tamente para suprir a falta de dados, informacées e estudos confidveis para ‘que © produtor rural possa tomar suas decisoes com base em estudos do se- tor. “Neimeros, estudos e pesquisas s30 extremamente importantes para 0 setor agropecuério. O Ifag nasce da ideia de Tevantarmos dades ecandmicos, estat ticos para que 0 agro possa avangar em varias reas do setor produtivo", disse. vice-president da Faeg e pres dente da Aprosoja Goids, Bartolomeu Larisa Melo Equipe téenica qualifiada atuard na elaboragao dos estudos e pesquisas Braz, destaca que hoje, 0s produto res tm como refer@ncia de mercado, das principais commodities agricolas, 2 Bolsa de Chicago, mas que isso pode avangar com 0 Hag. “Quando se tem um insttuto com informacées precisas voltadas principalmente acs produtores rurais, se tem um ganho a mais em re lacdo aos outros estados da Federaca0", explica 14 0 superintendente do Senar Geis ‘Aniénio Carlos de Souza Lima Neto, avalia que o fag, se consolidando como um centro de inteligéncia, proporciona r8 informacoes preciosas para a toma da de decisbes de todos os produtores, facroROSSO além de melhoria no trabalho desenvolvido dentro das proprie dades rurais. “Acima de tudo, melhora 0 desenvolvimento dos treinamentos e cur sos de qualificacio e aperfeigoamento. do Senar Golds, que ja sto realizados dentro da missa0 da entida: de", enfatiza, Analise de mercado No que diz respeito as andlises de mercado, 0 Hag trabalharé na elabora- 20 de estudos e pesquisas para auxiliar 6 setor agropecuiirio de Gods. “Inicial mente, trabalharemos no levantamen- to de cotagoes dos principals produtos agropecuirios de Goids, no calcul do Valor Bruto da Produco Agropecuaria (VBP), levantamento dos custos de pro~ dugao dos principais produtos agrope: cuarios desenvolvides em Goids, dados do mercado atacadista e varejista dos principais produtos derivados do setor agropecusrio, entre outros”, destaca 0 getente de Estudos Técnicos e Econé: ‘micos da Faeg, Edson Novae. Em outra parte, 0 insituto elaborara boletins de mercado agricola e pecué tio, além de estudos e preparag3o dos petfis agropecusrios dos municipios goianas, entre outros. “Os dados ser30, divulgados por meio de relatérios pro: duzidos diariamente, semanalmente ¢ mensalmente por uma equipe técnica ualificada, atuando para a elaborac30 dos estudos e pesquisas”, ressalta No ‘aes. Na equipe do lag, serio um coor denador técnico, trés analistas tecnicos ‘um assistente técnico, trés estagiarios, ‘um assistente administraivo financeiro e uma secretétia, todos com qualifica 20 no segment de ciéncias agrérias ou econ6micas, Programa social Asatividades do Ifag também visam © lado social, por meio da ‘Casa de Apoio a Satide Rural’. O espaco oferece amparo & populacao no momento em ‘que necessitam de tratamento de sat de na capital. A casa proporciona, de forma gratuita, servigos de qualidade, tanto para 0 héspede e seu acompa nhante, podendo permanecer no local por tempo indeterminado. Sementes de By (62) 3275-1160 www.agrorosso.com.br ® | % uy BRASMAX! monsoy: EMATER “Qualidade Superior” Octra Soja e Feijao PLANO AGRICOLA E PECUARIO Rs 190,25 bilhdes de recursos Aumento timido no volume de recursos do Plano Agricola e Pecuario e pequena queda na taxa de Juros preocupam o setor Nayara Pereira | nayara.pereira@faeg.com.br Um Plano Agricola e Pecusrio (PAP) timido. Esta foi a avaliag0 do setor produtivo depois do anincio do presidente da Repiiblica, Michel Te- mer, no Palicio do Planalto, em Bra silia, © montante de R$. 190,25 bi Ihdes teve uma eleva¢3o de 3.4% em relagdo a0 volume da salra pass Os recursos disponiveis a partir de ! julho deste ano poderso ser acessa- dos por produtores rurais de todo 0 pais nas operages de financiamento de atividades agropecuatias, nas mo dalidades de custeio, investimentos € comercializagdo. Deste montante, cerca da R$ 149 bilhdes sero de re- cursos com juros controlados e RS 39.4 bilhOes com juros livres, © volume de crédito para custeio @ comercializagdo seri de RS 150,25 bilhdes, sendo RS 116.25 bilhdes com juros controlados ~ taxas fixadas pelo governo - € RS 34 bilhées com ju- ros livres ~ livre negociagao entre a instituicao financeira e 0 produtor. O 16 | CAMPO sugestdo é aumentar em 135% os recursos, passando 1 Para operagées de custeio ¢ comercializacio da sajra, de RS 149 bilhdes para RS 170 bilhdes montante para investimento saltou de R$ 34,05 bilhdes para RS 38.15 bi- hoes - aumento de 12%. Para o presidente da Federacao da Agricultura ¢ Pecuaria de Goids (Faeg) e vice-presidente da Confede- ragdo da Agricultura e Pecudria do Brasil (CNA), José Mério Schreiner, ‘© volume de crédito disponibilizado no PAP foi bastante timido, dado a0 elevado crescimento da producao agropecusria nos siltimos anos. “Sa- bemos das dificuldades que 0 pais vem enfrentando, porém, nosso setor tem entregado resultados positives, reagindo rapidamente as politicas de fomento 20 crédito destinado & ativi- dade rural”, diz A entidade encaminhou ao minis- tro da Agricultura, Pecusria e Abas: tecimento (Mapa), Blairo Maggi, a proposta para o Plano Agricola e Pe- ‘cudrio 2017/2018 com base nas de- mandas das 27 federacdes de agricul- tura e pecustia, colhidas em reunides itinerantes pelas cinco regiGes brasi- leiras no primeito bimestre. Entre os programas, os trés principais pilares defendidos como priaritarios pelo se tor so: 0 Programa para Construc3o © Ampliag3o de Atmazéns (PCA); Programa para Redugio de Gases de Efeito Estufa na Agropecusria (Programa ABC) € 0 Programa de Incentivo & Irrigacao e 8 Armazena- em (Moderinfra). © Governo Fede: tal mostrou-se sensivel 3s demandas em relacdo ao programa de armaze nagem, reduzindo em 2% a taxa de juros e mantendo 0 prazo maximo de eembolso para os financiamentos em 15 anos. Porém, a redugao de 1% nas prin Cipais.Tinhas de financiamento foi considerada pequena pelo setor, dada a forte retragdo na Taxa Bésica de Ju- 108 (Selic) & nos indices de inflacdo. “Este 0 ponto que mais nos preo cupa, j4 que com os atuais patamares de inflagao, teremos juros reais mais, www sistemataegcombr entregue com base nas demandas das 27 federagies ’ ‘Proposta parao Plano Agricola ePecuério 2017/18 fot de agricutura e pecudria altos dos tiltimos anos, 0 que agrava 05 problemas com as elevados custos de produgao. Além disso, 0 setor ne cessita continuar ampliando sua capa- cidade de maquinérios, equipamentos e infraestrutura, e uma queda mais acentuada nos juros serviria como grande foment para novos investi mentos”, aponta Schreiner. Custeio No custeio, os juros cairam de 8,5% € 9.5% 20 ano para 7.5% € 8,5% nas linhas de custeio empresa rial e no Programa Nacional de Apoio 0 Médio Produtor Rural (Pronamp). © mesmo aconteceu para os progra- mas de investimento, a excecao das linhas do Programa de Construcdo de ‘Armazém (PCA) e do Programa de Incentivo a Inovacdo Tecnolégica na Produgio Agropecusria (Inovagro), nos quais a taxa foi fixada em 6,5% ao ano. Neste ano, 0 Inovagro conta +4 com RS 1,26 bilhgo, com limite de R$ 1,1 milh3o por produtor. J4 para ‘0s investimentos em armazenagem, ‘os recursos serao na ordem de RS 1,6 bilhao, sendo que os cerealistas também serao beneficiados no plano desta temporada Moderfrota © Programa de Modernizac3o da Frota de Tratores Agricolas ¢ Imple- mentos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) passa a contar com RS 9,2 bilhdes, com incremento de 82,2%. A compra de maquinas e im plementos agricolas tera o limite de financiamento de 90% do valor do equipamento, com prazo de page- mento de sete anos. O governo tam- bbém elevou a abrangéncia de finali- Werdenon Anjo Plano foi laneada pelo presidente da Reptiblica, Michel TTemer, no Palio do Planalto, em Brasilia ve senareo org br dades financiadas com a fonte LCA (Letra de Crédito do Agronegécio) & espera atingir 0 volume de R$ 27,3 bilhoes no financiamento. Seguro rural Principal carro chefe no pleito das entidades representativas do se tor produtivo, 0 seguro rural teve 0 montante de RS 550 milhdes de reais para 2018, através do Programa de Subvencao do Seguro Rural (PSR). A solicitacao do setor era de um volume de recursos de RS 1,2 bilhao, dada a importancia dos mecanismos de mi tigagdo dos riscos produtivos, em es pecial 0s riscos climaticos e de mer- cado. “O seguro rural é hoje uma das principais necessidades dos produto: res rurais brasileiros. Com suas ativi dades produtivas seguradas, 0 produ: tor poderia ampliar sua capacidade de investimentos nas lavouras e criagdes, além de possibilitar a abertura de no: vas fontes de crédito, dada a dimi rnuigao nos riscos de inadimpléncia”, ressalta 0 presidente da Faeg Linhas de investimento ACNA defende que € primordial a necessidade de “um horizonte mais longo para os planos agricolas” que tradicionalmente se restringem a um ano-safra. “€ hora de partirmos para planos plurianuais mais compativeis, com o planejamento real das proprie: dades rurais, que precisam de maior previsibilidade”, diz 0 presidente da entidade, Jod0 Martins. Além disso, ele cita a necessidade de se avancar na modernizacao da propria politica agricola, “que deveria conter mais, instrumentos de mitigag3o de risco, como 0 seguro rural” Como @ cada ano © produtor in troduz inovagées e técnicas para ser mais eficiente € competitivo, 2 con- trapartida do governo, diz Martins se faz necesséria principalmente na modemizacdo do sistema de finan- ciamento da safra, cujos fundamentos remontam a década de 70. Ki que os mercados sio muito voliteis, com variagdes extremas de precos, planejar o qué e como produ- zir € uma tarefa complexa, mas, se- gundo o presidente da CNA, “poderia ser bastante favorecida se dispusésse- mos de mecanismos sustentaveis de seguro”, explica Junho /2017 CAMPO 17 I MERCADO Comprar ou alugar maquinas agricolas? Diversos fatores podem ser avaliados no momento de escolher entre adquirir ou alugar maquinario para as propriedades rurais Juliana Barros | juliana.barros@faeg.com.br Rodrigo Branquinho investe na aquisicdo de ‘méquinas agricotas pela necessidade de sua propriedade rural 1B | CAMPO Junho /20r rit slteiaRiceemibe vata diz que mercado de méquinas agricolas vive ‘momento de recuperagio A.utilizagao de maquinas nas ter ras do engenheiro agronomo e pro- dutor rural Rodrigo Branquinho € um bom sinal que a produgao esta sendo muito bem conduzida, & na regio Sudoeste de Goids, entre os muni- cipios de Rio Verde e Santa Hele~ nha de Goids, que 0 produtor, de '36 anos, toca seus negécios, a0 lado de seu pai, Carlos Bran- quinho, Na propriedade sao produzidos milho, soja e sorgo, geralmente plan- tados em 750 hectares de rea. O bom rumo dos negicios € de- ido, sobretudo, ao bom planeja- mento das ati- vidades no campo, ve senareo org br 1 Gerente de vendas da Valtra, Roberto Patrocinio, ) Ma peito aos investimentos em maquinas @ equipamentos agricolas, que auxi- liam na preparagao do solo, plantio, conducao das lavouras e colheita. Os investimentos em maquinarios podem variar entre RS 100 mil a RS 1 Iho. “Todo ano fazemos aquisigées de méquinas agricolas. Em média, gastamos, por ano, cerca de RS 200 mil, mas é claro que isso depende muito da nossa demanda e também da nossa_necessidade de renovar 0 maquinério. As vezes este valor ex- ‘rapola”, explica Rodrigo conta que 0 nimero de méquinas em atividade na proprieda- de dele e do pai varia de acordo com a safra. Atualmente, so duas colhei tadeiras, cinco tratores, trés_planta- deiras, um caminh&o € uma carreta, além de distribuidores de adubos e de caledrios. “No inicio nao investiamos tanto em maquindrios, mas hoje se tornou uma necessidade”, diz. Mas ele sinaliza, que antes de investir é preciso planejar, j4 que os gastos com maqui- niérios dependem bastante do quanto © produtor colhe e o tamanho da pro- priedade. “E bom investir em méqui ras agricolas, principalmente em nos- SO caso, ein que nossas propriedades 330 em locais diferentes. Agora, se a rea for em um lugar apenas, talvez seja vidvel terceirizar as mAquinas de um produtor que faca a colhei- ta em periodos diferentes” pon- tua o produtor. exemplo do Rodrigo - que pelo perfil e necessidade da propriedade, resolveu investir nna aquisicdo de méquinas implementos -, & seguido também por outros produ {ores rurais que investem na compra e hoje influenciam o resultado da indus: tria do setor. Nos trés primeiros meses deste ano, houve a retomada da com- pra de miquinas e implementos agri Colas, crescimento impulsionado pela ‘maior saffa jé registrada no Pats, Con: forme balango da Associa¢0 Brasilei- ra da Indiistria de Maquinas e Equipa- ‘mentos (Abimaq), 0 setor de méquinas © equipamentos agricolas deverd ser 0 tinico da indiistria de transformacao a registrar crescimento em 2017. A expectativa é que 0 segmento cresca 15%, em relaco a0 ano de 2016. Expectativa de vendas Segundo o gerente de vendas da Valtra, Roberto Patrocinio, o merca do de méquinas agricolas vive, atu- almente, um momento de recupera: 40, com indices crescentes em 2017, femos um cenatio. positivo, que favorece a renovacao da frota pelo produtor, que tem se interessado por maquinas com alta tecnologia”, co: menta. Segundo ele, a expectativa de supersafra é motivo para os produ- tores investirem numa nova frota de miquinas agricolas. Em rela¢do a demanda em Goids, por compras de méquinas agricolas, Patrocinio destaca que 2 Tecnoshow maior feira agropecusria do Centro-Oeste, serviu como terméme- tro para a demanda de compras de ‘mquinas nesta regio. “Tivemos um bom movimento em nosso estande du: rante este evento, portanto, a expecta- tiva é positiva de fechamento de novos negécios, j& que a produtividade da soja estd boa e ndo devemos ter que- bra nas lavouras do milho, diferente dos anos anteriores", comenta. Além disso, ele sinaliza que Goids é um dos principais produtores de graos do Bra- sil, se destacando, portanto, na venda de mSquinas agricolas © gerente de vendas da Massey Ferguson, Juan Latorte, diz que 0 se- tor de méquinas agricolas no Brasil, ros tiltimos dez anos, segue mostran- do sua forga. “A agricultura brasileira esta a todo vapor e 0 produtor bus- a acompanhar 0 movimento otimista deste mercado, com alta eficiéncia & produtividade no campo. Isso reflete fem étimos fechamentos de vendas”, comenta. Para ele, Goids € um dos estados que mais tem se destacado nna venda de méquinas agricolas. “Os produtotes goianos tém aproveitado 0 ‘momento para renovarem suas frotas. ‘Além disso, a combinagao de bons re: Junho /2017 CAMPO] 19 Fredox Carvalho ‘Wanderley Rodrigues criou wm sistema de aluguet de méiquinas, que atende produces viginhas em sua regio Fredon Carvalho sullados na safra € os langamentos do mercado, que incorporam tecnologias mais eficientes, sao fatores essenciais para que os clientes mais exigentes se- jam bem atendidos”, destaca Latorre. De acordo com ele, o produtor bra- sileito & um consumidor que busca 0 que hé de mais moderno em tecno- logia para o segmento de méquinas agricolas. “O agronegécio brasileiro nunca esteve tao bem como agora. Os produtores t&m produzido cada vez mais, melhor ¢ em menos tempo, com méquinas cada vez mais eficientes econdmicas”, sinaliza. © cenario positive para o agrone- g6cio e a necessidade de utilizacao de méquinas para aumentar a produtivi- dade no campo, também contribuem para aumentar a procura por aluguel ou terceirizacao de maquindrios agri- colas. Com um mercado extremamen- te alivo de prestacdo de servico, houve aumento no nimero de profissionais, que atuam nesta tea. 1990 porque a economia compartithada esta em todo lugar, € na agricultura no poderia ser diferente, Produtores rurais que, akém de se dedicarem as suas propriedades, alugam seus servigos, porque perce beram a possibilidade de recuperar de maneita répida 05 investimentos nos equipamentos, 20 [CAMPO Junho 2017 Augusto Lefo. Juntos divider despesas do aluguel do [eerste ‘maguindrio etambéro lucro com a prodiicao Hi dez anos, em Bela Vista de Goiés, 0 pro dutor Wanderley Rodrigues de_Si- queira_descobriu ‘um jeito rapido de recuperar seus investimentos em colheitadeiras. le criou um sis- tema de aluguel de maquinas -, que_atende pro duces vizinhas na regido. “Vi a oportunidade de alugar as duas co- lneitadeiras que possuo, porque & ‘neroso para pro- dutores de peque- nas. propriedades investirem na compra dest ti de maquinario’, explica Ele conta que 0s investimentos foram altos, ja que os pregos das colheitadeiras variam centre R§ 500 mila RS 1 milhao. Se- gundo ele, para obter Iucto neste tipo de negécio € preciso observar a ne- cessidade dos produtores e também a ‘época de colheita. “Tenho uma clientela boa, mas infelizmente ainda ndo consi- ‘20 atender a quantidade de produtores ‘que procuram 0 servico, porque nao possuo maquindrio sulicientee algumas propriedades que atendo si0 maiores, demandando um tempo maior na hora de colher. E preciso planejar, organizar, ‘oferecendo uma logistica adequada para ‘cada cliente", pontua 0 empressrio. Segundo Wanderley, para conseguir bons ganhos com o aluguel de maqui- nas agricolas & necessério ter também bastante conhecimento nesta _drea. “Como em qualquer outro mercado, rndo dé para entrar de cara. & preciso saber como ele funciona”, sinaliza. Ele ‘conta que as maquinas trabalham du- ranie todo periodo da colheita, em apenas alguns meses do ano. “Presto servicos com a colheitadeira na safra e saltinha, Depois disso tenho que buscar assist8ncia técnica deste maquinario. E preciso olhar tudo, verficar 0 que esta bom, 0 que precisa ser consertado ou trocado. Gasto em média R540 mil ‘com a revisdo destas méquinas anual- mente”, conta Parceria e resultados Para Wanderley, & bastante vanta- josa 2 terceitizagio do servigo. prin- jalmente se for em area pequena fafa quem tem propriedade maior, talvez compense investir na compra de méquinas”, comenta. Segundo ele, para avaliar 0 custo deste servic & preciso verificar a distancia e avaliar também as condigoes da lavoura. Em média, & cobrado entre RS 700 € RS 800 por cada hectare, livre de com- bustivel, 8 que este € por conta do fazendeiro. Este € 0 caso da produtora rural Divina Gongalves Pereira Moraes, também da regiao de Bela Vista. Ela é cliente de Wanderley Rodrigues. Atu- almente, produz soja, sorgo € milho. Ha mais de 15 anos no campo, Divina conta que viu no aluguel de méquinas uma oportunidade para dar continui- dade aos seus negécios. Para econo: mizar, Divina arrenda sua pequena proptiedade, um loteamento de chaca- ras de 15 hectares, para seu sobrinho, José Augusto Ledo. Juntos eles obtém zanhos do que € produzido, dividindo as despesas da propriedade © do alu- uel da méquina Segundo Divina, 2 patceria € 0 principal ingrediente de seu sucesso. “Arrendando a terra, tenho a possi dade de dividir os lucras e as despesas. Com o aluguel da colheitadeira, eco- rnomizo com os custos do maquinario e com o valor de um operador para conduzir a colheitadeira. Nossa terra pequena, por isso, no compensaria adquirir uma nova méquina. Agora, se minha propriedade fosse maior, talvez justificasse a aquisigao deste maquind- rio", explica © técnico agricola, José Augusto Ledo, tem o mesmo posicionamento de sua tia Divina, Para ele, nao é lu- crativo comprar uma maquina. “Optei por arrendar a terra, justamente para economizar, porque af alugo a colhei tadeira apenas no periodo da safra. ‘Além disso, livro-me das. despesas com operador”, pontua 0 produtor. Ele explica que 0 aluguel ¢ feito du- rante a colheita da soja, em dezemibro, e também na safrinha, onde colhe mi- Tho e sorgo. “Para nao perder este ser- vigo, j4 deixamos tudo organizado & planejado de forma antecipada. Como arrendo a terra, muitas vezes no te- tnho prazo suficiente para comprar um maquindrio com um valor tao allo, por isso, livro-me de prestagoes altas ea Jongo prazo”, coment Estudo realizado pela Faculdade de Economia, Administracao e Con- tabilidade da Universidade de S30 Paulo (FEA-USP) constatou que © sis- tema _mecanizado agricola, conjunto de equipamentos e maquinas que re alizam os processos de implantacao. conducao e retirada das culturas, deve ser considerado como um ponto estra tégico no controle de custos e renta- bilidade do negécio, j& que representa de 20% a 40% dos custos de produ: 620. Os resultados mostraram que os Contratos so melhores opcoes do que © financiamento das colhedoras, mas que quando 0 produtor rural dispoe de Fecursos para comprar 0 equipamento 2 vista, ele consegue custos de colheita mais baixos. A pesquisa considera que investir no planejamento e dimensio- namento dos sistemas mecanizados é fundamental para a producdo agricola Analisar os custos envolvidos & a tini- ca forma de entender as opgies que © produtor tem na escolha do maqui- ndtio proprio ou na terceirizac3o dos servigos. Obedecendo esta dinimica é que startups tém se destacado no merca- do agricola. Uma delas € a Hiib, uma plataforma que conecta o produtor que possui uma maquina ociosa a um pro- dutor que necessita de servigo agrico- la. A proposta da Hiib foi desenvolvida por dois empresérios, Vinicius Rowan Teixeira e Ciro Fonseca Dias. Ela per mite que proprietérios de colheitadeiras agricolas, que queiram prestar servicos de colheita mecanizada, cadastrem suas méquinas na plataforma, por meio de um sistema de geotocalizagao, po- ren ors be Fonseca Dias criaram plataforme, conectada Binprestris, Vatius Rowan Tecra ero ‘00 produtor que possut uma maquina ociosa Startups de economia compartilhada dendo ser encontradas por produtores rurais préximos, que precisem do ser vigo. “Optamos por esse modelo de negécios, porque queremos levar para ‘0 agronegécio brasileiro esta nova rea- lidade mundial", explica Vinicius, Para suprir a demanda e responder em tem- po habil as necessidades dos clientes, ‘05 contratos de terceirizagao sao reali- zados pelo aplicativo, lechados anteci- padamente para o periodo da colheita A forma de pagamento é escolhida durante a contratacao do servigo, no momento em que for cadastrada a ms- quina neste aplicativo. “O cliente terd ‘que especificar 0 total do produto co- Thido, em valor ou por drea, mas cada uma das opg6es tem suas vantagens”, ‘comenta Vinicius. ‘A grande vantagem do servico Hib que 0 contratante pode definir o pla~ rnejamento da colheita em sua proprie- dade e decidir qual a sequéncia da ope- rac3o e 9 monitoramento do servigo, ‘enquanto © prestador fica responsével pela boa qualidade da colheita, pela manutengdo do equipamento e pelos ‘operadores das méquinas. “A platafor- rma cobra uma tarifa do prestador de servigo para liberar os dados do con- tratante, porém se 0 negécio nao for realizado por qualquer motivo, nds de- volvemos o valor pago”, explica Possibilidade ao alcance das maos Quem também oferece uma segun- dda op¢do ao produtor é a startup Agri- Rent, no estado de Mato Grosso. Ela ‘oferece, por meio de seu site, 0 aluguel dos servigos necessaries a0 produtor. A ccontratacao & feita de forma organiza- da, facil @ segura. “O produtor solicita pelo site uma cotagio para determina da demanda. Em seguida, recebe diver sas ofertas dos maquindrios disponiveis, para locacdo ou servigo, aqueles que estiverem mais préximo de sua regiso que possam atender as suas necessi dades’, comenta 0 CEO ¢ fundador do startup, Julian Fiuza da Rocha. Condi- goes de prego, estrutura oferecidas & forma de pagamento também poderio ser negociadas nesta plataforma A grande vantagem deste tipo de servigo € que as maquinas s40 acom- panhadas de uma equipe, que opera, getencia e presta assisténcia técnic: Jém do transporte do maquinario até a propriedade. “Oferecemos um ser igo completo. O produtor nao preci sa se preocupar com mais nada’, diz. Para tulian, a cultura de aquisicao do ‘maquindrio por parte do produtor ain: da permaneceré. “Isso no vai mudar 180 cedo. Também nao acredito que © compartilhamento de méquinas rd diminuir as vendas diretas, acredito {que seja apenas um complemento para este mercado”, comenta Julian. Apesar disso, ele acredita que a tendéncia € que 0 compartilha ‘mento aumente nos proximos anos, com entrada até das proprias gran- des marcas de maquindrio neste segmento, assim como est aconte- cendo no mercado automobilistico, onde marcas como Ford e Chevrolet 4 disponibilizam veiculos somente para locacao. “O mercado est em expansio. Cada vez mais as proprie dades estdo terceirizando sua trota de ‘mAquinas, principalmente as grandes propriedades agricolas’, conclu Juan Junho /2017 CAMPO | 21 CAPACITACAO PROFISSIONAL ‘Renato Souza irabatha com drones e dedicou-se ‘aos cursos de EaD de Agricultura de Precistio para ampliar seus negécios no meio rural © conhecimento tem sido um im portante aliado para quem quer se des ‘tacar em setores da economia, comér- cio, indistia, servigos, entre outs. E © primeiro passo para a formacio de um profissional competente e conscien- te de sua importancia na sociedade. a partir da educec80 que $30 adquiridos conhecimentos diferencais capazes 22 [CAMPO Junho / 207 de lapidar habilidades e fomentar ati- tudes que tomem a atuacao de um ser humano em uma causa de forma efi ciente e eficaz. AAlém de construit um profissional de qualidade e de relevancia no merca: do, a educacdo tem 0 poder de trans- formar pessoas em cidadéos melhores, pois por meio do conhecimento & pos: ~~ on sivel tomar decisbes que atendam a ne- cessidade do presente, sem prejudicar as geragbes futuras. Isso tudo também se aplica no campo, & que tanto produ tores, trabalhadores quanto seus fami Hares ou pessoas que querem atuar no setor agropecudrio tgm buscado invest em qualificagao e aperfeicoamento pro- fissional, por entenderem que se trata de uma estratégia para obter renda e femprego no segmento, ampliar produ: tividade, melhorar os negécios e gerar mais lucro ‘Atualmente, na drea de educacao profissional rural existem cursos e trei- namentos com carga horéria_ menor, que podem orientar sobre diferentes cadeias do agronegécio, assim como cursos de formacao técnica, de Educa- «20 a Distancia (EaD), de graduacao & pos-graduagdo. So diferentes maneiras de investir na educacao € qualificacao profissional Foi com o intuito de buscar esse aperfeigoamento profissional e ampliar 5 oportunidades de negécio que o em: presirio Renato Souza Santos, de 37 ‘anos, investiu nos cursos de Educagao a Distancia (EaD) na drea de Agricultu ra de Precisio, desenvolvido pelo Ser vigo Nacional de Aprendizagem Rural em Goiés (Senar Goids). Até outubro de 2015, ele atuava como gerente em um banco. Apés esse perfodo, passou 2 trabalhar com mapeamento aéreo com drone, monitoramento de lavouras plantagSes, captac3o de falhas nas plantagGes, contager de mudas e ér vores, imagens georreferenciadas, con- tagem de rebanha e topografia. Ao de- senvolver essas atividades da empresa, ele percebeu a necessidade também de ‘buscar mais conhecimento em agricul tura de precisdo. “Escolhi esse tamo de «atuacao por gostar muito de tecnologia também por achar um mercado em grande crescimento. Entd0, por meio da internet, fiquei sabendo do curso e participei em abril deste ano, © curso ajudou 2 compreender melhor sobre ‘agricultura de precisao, pois conseguiy passar de forma bem clara eeficaz tudo sobre 0 assunto”, destaca, Proprietério da Hover Drone br AgroAmbiental, com sede em Goinia (GO), Renato enfatiza que houve uma melhoria na vida profissional apds ter participado do curso de Ea do Senar Goids, pois agregou conhecimento so- bre agricultura de precisao ao que ja tinha sobre imagens aéreas. Para ele, 2 possibilidade de estudar a distancia foi uma vantagem, jé que passa 0 dia todo na empresa, “O curso de EaD me proporcionou ume flexibilidade nos ho- ratios de estudo. 14 me matriculei no curso de_ Sistema de Orientac30_ por Satélite. € muito importante continuar ‘buscando novas tecnologias e conheci ren ors be ‘mento para o desenvolvimento do cam- po”, enfatiza © gerente de EducagSo Formal do Senar Goids, Fernando Couto, informa ‘que assim como o Renato, milhares de ‘outras pessoas tm buscado 0s cursos de EaD por vantagens apresentadas em relagao aos cursos presenciais. Entre os beneficios citados por ele esto a maior flexibilidade do horério de estudo, que permite ao aluno realizar o curso nas horas vagas e fazer 0 proprio cronogra- ima; a possibilidade de estudar em casa ‘ou em qualquer Focal com acesso 2 in- ternet, evitando tempo e recursos gas- tos em deslocamento necessério para ‘estar em cursos presenciais; além de poder escolher entre os mais variados ‘cursos e realiza-los, mesmo em locais distantes dos grandes centras e gratui- tamente. Ele informa ainda que 0 piiblico goiano tem apresentado boa procu- ra pelos cursos do EaD Senar Goigs, devido as vantagens desta modalidade de estudo e para melhor qualificacao « atualizacdo para estarem preparados a executar suas atividades rurais, além de atender as demandas do mercado de trabalho rural cada vez mais tecni- ficado e exigente. “O objetivo princi- pal é contribuir com a formac3o e a profissionalizacao das pessoas do meio rural e, consequentemente, aumentar a rentabilidade dos seus negécios e ga- rantir produc3o com sustentabilidade”, reforca, Atualmente, através do EaD Senar Goids, 30 ofertados 25 cursos, ‘com carga horsria entre 16 ¢ 20 horas/ ‘curso, distribuidos em quatro progra~ mas ~ Agricultura de Precisio, Gestio vantagens dos cursos de FaD esté.a ‘maior flexibiidade de hordrio de estudo de Riscos, Jovem Empresério Rural & Minha Empresa Rural (ver quadro 1). No caso dos cursos do Senar Goids, s80 todos de Formacao Inicial e Con- tinvada (FIC), ou seja. de nivel basico = nenhum & de nivel técnico ou superior ~€ estdo disponiveis para participantes alfabetizados com idade igual ou supe: rior a 15 anos, No ano de 2016, foram atendides 11,359 participantes, distribuidos nos quatro programas. Os cursos mais pro- ccurados si0 do Programa Agricultura de Precisio, com 4.307 participantes, De acordo com Fernando Couto, os trés mais procurados foram Introdugao a Agricultura de Precis3o, Sistemas de Orientacdo por Satélites (GPS) ¢ Ges- 130 do Negécio Rural. “As cidades com maior nGimero de participantes sao aquelas localizadas na regio metto- politana, com 48% do niimero total de participantes”, informa. Segundo © coordenador do Polo EaD Estécio Goiania Bueno, professor Rondinelly Bemardino da Silva, 0 EaD € a modalidade de ensino que mais cresce no Brasil. Ele enfatiza que todo ano, milhares de novos cursos superio: tes sd0 reconhecidos pelo Ministério da Educagio e Cultura (MEC). Em 2017, segundo dados Associacdo Brasileira de Educacdo a Distancia (ABED), 0 Brasil deve chegar perto dos 2 milhdes de es: tudantes no ensino a distancia, “Esses alunos devem representar, aproxima- damente, 15% do total de alunos ma triculados no nivel superior no Brasil” acrescenta. professor Rondinelly diz que para escolher 0 curso que deseja fazer, in- Junho /2017 CAMPO | 23 dependente da modalidade - presencial ou a distancia -, 0 aluno deve buscar 6 autoconhecimento ¢ tentar relacionar suas habilidades e caracteristicas pesso: ais. "A escolha pelo curso ideal devers ser feita com base na drea mais adequa, da ao seu perfil, tomando seu ingresso no mercado de trabalho um processo natural, ap6s a formagdo. Os cursos de EaD nao so facels, pois apesar de todo © suporte que a universidade oferece, depende muito do aluno para ter suces so em seus estudos. Este deve adquirir 2 habilidade de aprender nesse novo modelo de ensino, e se ndo tiver forca de vontade, disciplina, organizagio de tempo e habito de leitura, 0 aluno teré {que desenvolver essas caractersticas 30 longo de sua formagio, para ter éxito no s6 no cia a dia de uma faculdade, mas também como profissional”, revela, Participas interessado em participar dos cur- sos de EaD podem se inscrever pelo portal EaD Senar Goids (http//ead.se- nargo.org.br/), em seu curso de interes- se, €, aps a data de inicio, tem acesso a0 curso durante aproximadamente 30 dias através da plataforma do ambiente virtual. Nesta plataforma, 0 aluno tem acess0 a0 contetido didatico, a imagens € videos, materiais complementares, au- xflio. de monitoria (em caso de dificul dade de acesso) e de tutoria (em caso de diividas do contetido) online durante todo 0 curso, e ferramentas como tira- - Dow AgroSciences Unire beneficiar agricultores, comunidade cientifica e a sociedade com informagao, treinamento e capacitacao. Esta é a melhor maneira para juntos praticarmos uma agricultura responsavel, produtiva e segura. Este é o ciclo da agricultura para a vidal Solugdes para um Mundo em Crescimento PROTECAO DE NASCENTES Nascentes protegidas, futuro garantido Senar Goias langa programa voltado para a Bacia Hidrografica do Rio Meia Ponte Francis Telles | francis:telles@faeg.com bei ceto lu Ra gelitet lol de Nascentes Ce ey ns Falar sobre dgua, esse importante recurso natural que st presente em todos os ciclos da vida, & fundamen- tal para garanti 0 futuro das proximas geragdes e do planeta. Neste més em que se comemora 0 Dia Mundial do Meio Ambiente, 0 tema se torna ain- dda mais relevante e ests presente em diferentes discusses € eventos. Isso porque & necessario orientar as pesso- as sobre assuntos, que envolvem desde desmatamento, volume e qualidade de 4gua, protecdo de nascentes. ‘Com essa propasta, 0 Servigo Na- ional de Aprendizagem Rural em Goids (Senar Goids) e a Federagio da Agricultura e Pecudria de Goids (Faeg) langaram 0 Programa Protecdo de Nascentes - Etapa Bacia Hidrografica do Rio Meia Ponte, lancado no dia 5 de junho, em Goidnia (GO). O objetivo incentivar a protegao das principais, nascentes que abastecem a bacia de uum dos rios mais importantes do es- tado, propor intervencées para aque las que se encontram em situagdo de degradacdo, firmar compromissos de protecdo e promover a educacdo por meio do treinamento. 32 | CAMPO Desde 2015, 0 Senar Goigs realiza um trabalho de identificacao e cadastro de nascentes. O programa, por exemplo, foi lancado em todo o pais com 2 meta de proteger 1000 nascen- tes. Somente em Goids fo- ram protegidas 665 naque- le ano. 14 em 2016, com a Proposta de dar continu dade no trabalho iniciado pela Faeg e 0 Senar Goids, © programa promoveu um concurso incentivando os Sindicatos Rurais (SR) dos ‘municipios para identifica- G30 e protegao de mais nas- cenies, além de estimular a conscientizacao da sociedade a respei- to da importancia da protegao dessa fonte dgua. Protecao Segundo a coordenadora técnica do Senar Goids, Silvia Romano, além de identificar as nascentes, 0 progra: rma fem 0 intuito de proteger e recu- peré-las. “Principalmente no Estado, ‘onde as atividades agropecuatias sio intensas e consequentemente 0 uso da qua também, 6 extremamente impor- {ante ages como essa. Isso porque 2 agropecuaria é 0 setor responsével por 72% de toda a Sgua consumida no pais. Entendemos que os proprietarios de terras @ produtores rurais devem ‘er a compreensao da importancia da manutencao, preservacdo e recupera- ‘Gao das nascentes e cursos d’égua, no interior das propriedades rurais para 0 funcionamento hidrico das bacias, na ‘qual estao inseridas através de praticas @ agdes de protecdo. O Senar Goids ‘ofereceré o treinamento em formacao profissional rural para produtores © a populacao em geral que tenha interes- se no tema’, explica a coordenadora do programa, Parcerias, Pensando em proteger um maior rndmero de nascentes em todo 0 Es- tado, 0 Senar Goids visa fortalecer 0 programa “Protecio de Nascentes ~ Eiapa Bacia Hidrografica do Rio Mela Ponte”, através de parceiras e futu- ramenie atender as demais bacias do Estado. “Com esse projeto desperta mos, por meio da educagio, a cons: ntizacao sobre a importancia de cuidar das nascentes e cursos d'igua, ‘no manejo adequado do solo e na ges: to da Sgua de forma sustentavel com foco na producdo e qualidade dos re cursos. Em Goids, a5 parcerias com 0 Instituto Mauro Borges, Comando de Policiamento Ambiental, Comité da Bacia Hidrograica do Rio Meia Pon te e Conselho Regional de Engenharia de Goids contribuem na identificac30 @ cadastto das nascentes para 0 ma peamento dessas nascentes", ressata Bacia do Rio Meia Ponte Localizada no centro-sul de Goi- 2 7 &, a drea tertitorial da bacia corresponde a 3,6% do Estado, onde estao inseri- dos 38 municipios ese concentram 48% da _populacao goiana, A degradacao ambiental pode ser encontrada em toda a bacia, em maior ov me- nor grau. Os fatos mais “EF comuns incluem 0 desma- {2 tamento da mata ciliar; a F degradacdo de pastagens =e nio utilizag3o de medidas de conservagao do solo; 0 sur- gimento de erosoes em diversos ests ios de evolucao; a disposicao inade- uada de lixo doméstico; a utilizac30 de agratéxicos; 0 descarte de animais mortos e outros dejetos nos cursos d'Sgua; e varios outros problemas. DELICIAS DO CAMPO ec Poe c cys Sd eee Okg de Cebola 500g de Cenoura apres 200g de Caldo d eat Ser cerns Soe ¥ — Modo de Preparo: Pra que se retire o maximo de dleo_ -colher sem parar até com que 0 angu Possivel, acerte o sal. Depois separar -cozinhe e solte da panela. Acertar 0 *Rabada: ‘0 caldo e desossar os pedacos & sal e colocar na forma quadrada com Lavar 0 rabo previamente porcionado reservar. plistico filme. Reservar na geladeira. para tirar os pelos. Assar no forno a Depois de resfriartiraro angu do 200°C por 25 minutos, adicionar junto *Agrigo: recipiente e cortar os cubos com uma a pasta de alho ¢ refogar no fogo Higienizar e reservar faca. alto por mais ou menos 40 minutos, junto ao motho especial para rabada, “*Angu grelhado: *Finalizacao: até que o forme um caldo espessoe Colocar os cubos na chapa e tostar cozinhe bem a carne, Caso necessério —_Misturar 0 caldo de carne com 0 misturar © agrido junto 2 rabada e os dar uma press3o de 15 a 20 minutos: milho batido no liquidificador junto cubos tostados, decorar e servir! ‘em fogo baixo e deixar descansar com 4 manteiga e misturar com a Receita rende 10 porgées: Ce Envie sua sugestao de receita para Tevistacampo@fueg.com.br 9 ligue (62) 3096-2200 vw Senareo org br Jono /2017 CAMPO] 33 ee CER ER campeao Com for¢a de vontade e empenho nos exercicios, Osmary Souza se tornou esportista e conquistou titulo de campeao mundial de Jiu-Jitsu Francis Telles | francistelles@faeg.com Osmary e a equoterapla ajudou Acidente de carro mudowa vida no tratamento apés 0 acidente mudou de Goidnia - que a equaterapia era indicada para ‘onde de fisioterap (© Centro de Equot paraplégico. Mas Ci lado no Parque de Expo joi motivo para tirar a s. Osmary conta que sem frequentar 2 equoterapia. Tem um ano e meio que venho ag 34 |CAMPO 5 Larisa Melo ‘Equoterapia, Osmary deciita raticar esportes e competir na. Além do trauma fisico, as pessoas acidentadas chegam com traumas psi- colbgicos, mas com a ajuda da equipe de profissionais fica mais f&cil superar’, conta ‘Agora, uma vez por semana, Osma- ry toca a cadeira de rodas pela égua Bolinha, por pelo menos 40 minutos do dia para sess6es_ equoterapeuticas. Superacao e determinacao tém sido os objetivos de vida do jovem. “A gente chega no Centro desacreditado. Mas aqui o lema & provar que nenhun diag: ndstico € definitivo. Por isso, provamos © contrério, Depois que sofri o acidente entendi que mesmo tendo limitacoes & possivel ser feliz”, ressalta, ‘Antes de sofrer 0 acidente, Osmary no tinha contato nenhum com cava- Jos. A rotina mudou € hoje 0 momento da sessio de equoterapia é um de seus maiotes prazeres. “Quando subo no ca: valo, me sinto realizado. € um momento especial, onde tenho contato direto com © animal ¢ volto a sentir movimentos. Isso me di muita alegria’, explica Estimulo ao esporte © amigo que mostrou a equoterapia para Osmary também the apresentou algo que ele nunca imaginava praticar, por causa da lesi0 medular: 0 esporte. ‘A modalidade escolhida foi 0 Jivslisu. Apis seis meses de treino, as medalhas vieram. Depois, ele se tornou campeao no estado de Goids, Uberlindia e S30 Paulo, sendo que o titimo titulo € 0 de campeso mundial de fiu-itsu, em Abu Dhabi, nos Emirados Arabes. “Antes do acidente eu ndo montava em cavalos e nem praticava nenhurn tipo de esporte. Depois que passei a frequentar 2 equo- terapia, também passei a treinar 0 fiu- Aftsu. Hoje sou bicampeso brasileiro. bicampeso mundial e recentemente pri- Bo meio cadeirante mundial do estado de Goids a receber prémio nos Emi fos Arabes. Eu sd tenho a agradecer a toda 2 equipe de profissionais, da equoterepia. Jamais teria con- seguido tudo isso sozinho”, diz Quem tam- bém — comemora esas conquistas & a equipe de pro- fissionais do Centro de Equoterapia Cescer, jd que a fisiterapeuta Marcela Pereira ‘Paganuccei acompanha Osma- ry desde 0 inicio. "A equoterapia € um trabalho fisico, emocional e intelectual muito importante para todos que pra- ‘ticam. Conseguimos trabalhar na parte fisica, a comecdo de postura ¢ na parte ‘emocional, por exemplo, 0 exercicio de dominar 0 cavalo faz muito bem 20 pra- ticante”, descreve a fisioterapeuta. No Centro de Equoterapia, em Itumbiara, a equipe ¢ formada por duas fisioterapeutas, um fonoaudidlogo, uma psicéloga e um professor de educacdo fisica. © paciente pode ser encaminha- do para 0 local pela rede de sade ou alguma entidade que atenda pessoas ‘com algum tipo de deficiéncia. A busca por atendimento no Centro vai desde a correcao da fala, postura, criancas en- ‘camninhadas por escolas por apresentar algum cisturbio de aprendizagem e aci- dentados como fi 0 caso de Osmary. ‘A evolucao do tratamento de quem pratica a equoterapia vai de acordo com cada paciente. No caso de Osmary, a forga de vontade e 0 empenho supe- raram as expectativas da equipe e sur preenderam 2 fisiolerapeuta Marcela Pereira, que lemibra que nas primeiras sessdes ele no conseguia segurar as ré- das do animal. © projeto de Equoterapia, desenvol- vido no local, tem a parceria do Servigo Nacional de Aprendizagem Rural (Se- nar Goids), que nos tiltimos dois anos apresentou uma proposta moderna de integragdo para todos os Centios de Equoterapia do estado. Marcela Pereira cexplica que hoje as equipes do inter- ligadas para a troca de conhecimen- to. “Nos comunicamos por grupos de vwhatsapp, encontros, etc. Esse trabalho € pioneiro no pats e tem feito a diferen: ana vida de muitas pessoas Segundo a coordenadora do Pro- rama Equoterapia do Senar Goids, Pollyana Ferreira, atualmente est3o em pleno funcionamento 29 centros ativas, 6 centros em fase de estruturacao ¢ 14 interessados em aderir a0 programa, “Neste més de junho iremos realizar quatro edigoes dos Encontros Regio: nais do Programa Equoterapia nos mu- nicipios de latal, Rio Verde, Itaberal & Catala, localizados em regides estra- tégicas para atender as equipes protis sionais de cada centro. O evento ters a participago de mais de 30 municipios do Estado, sendo esperado 0 total de 200 participantes. Serao oferecidas va- ‘as para os integrantes das equipes de atendimento dos centros. Programa Equoterapia Com 0 programa, 0 Senar Goiss busca apoiar os Sindicatos Rurais rumo a realizacdo de ages de tesponsebili- dade social por meio da implantag3o de Centros de Equoterapia, contribuin- do para a acelerac3o da reabilitagao de pessoas deficientes e/ou com neces sidades especiais diversas, tais como: paralisia cerebral, acidente vascular ce- rebral (derrame), lesdes medulares, sin- dromes, TEA (Transtorno do Espectro Autista), psicoses, transtomno de deficit, de atenc3o ¢ hiperatividade (TDAH), eficigncia visual, deficiéncia auditiva, fobias, estresse, dependéncia quimica, entre outros. Para tanto, as articula- es de parcerias locais s30 essenciais, Gestacando-se prefeituras municipais, Associagao de Pais e Amigos dos Ex: cepcionais ~ APAE, Escolas Pestalozzi tuniversidades e centros de reabilitagao e empresas em geral ‘A parceria do Senar Goids, tam- bém foi estabelecida com a AS socia¢do Nacional de Equoterapia (Ande-Brasil), para a qualificagao da equipe multidisciplinar para. atendi- ‘mento equoterdpico interdisciplinar a pessoas, especialmente do meio rural, {que sejam deficientes e/ou com neces: sidades especiais utilizando 0 cavalo como ferramenta facilitadora. O Senar incentiva e promove a capacitac3o de recursos humanos para atendimento equoterdpico e norteia, junto a Ande- Brasil, as diretrizes © preceitos do método Equoterapia em todo estado de Goids, nos mais rfgidos padrOes de Atica, como previsto em sua missao. viv senoreo org br Junho /2017 CAMPO | 35 > EM MAIO, 0 SENAR GOIAS PROMOVEU Planejamento é o caminho para a administracao rural Francis Telles | francis.telles@faeg com.br Ter uma fazenda com muitas cabe as de gado ou mesmo um pequeno sitio € 0 sonho de muita gente. Porém, quem assume a administrac3o de uma propriedade rural, precisa antes de comecar a investi, conhecer todas as caracteristicas do negécio rural. € fun: damental entender sobre clima, solo € aspectos onde a propriedade esta ins- talada, © negécio rural também pos- sui necessidades especificas que inter- ferem na atividade, como doencas no rebanho, pragas em plantagoes, falta ‘ou excess0 de chuva, entre outros. Por isso, para obter sucesso na empresa rural 6 importante fazer um planeja mento estratégico do negécio para que ‘© sonho nao vire um pesadelo Realizar estudo de mercado, se in formar sobre novas tendéncias e ter consciéncia de quanto poderd ser in. vestido para desenvolver determinada atividade s80 fundamentais para uma boa administrago rural. Tudo isso deve estar na ponta do lépis. Afinal a falta de planejamento e de conhe- cimento técnico pode se tornar um grande empecilho para o administra- dor e gerar 0 fracasso do negécio. Quem no segue um planejamento estratégico € nao procura conhecer as ‘aracteristicas da propriedade rural, corre sérios riscos de ter prejuizos, administrando 0 negécio de forma errada e em um futuro nao trazer 0 retomo financeiro esperado. © plane- jamento estratégico deve ser realizado ‘com base em informagdes confidvels, aliado & capacidade de gerenciamento do administrador rural Pensando nisso, 0 Servigo Nacional de Aprendizagem Rural (Sener Goids) oferece 20 homem do campo 0 curso de Administracao de Propriedade Rural = Empresa Rural. A capacitac’o possui carga horéria de 24 horas e tem como pblico-alvo, produtores etrabalhadores rurais. Para a coordenadora técnica do Senat Goiés, Silvia Romano, conhecer bem a propriedade e éreas da adminis tragdo & fundamental para o bom an- ddamento da empresa rural. “Administrar uma empresa rural ndo € nada simples, deve-se tratar como um negocio € ter todos os dados da propriedade registra- dos e anotados. E para estar frente das dificuldades, 0 conhecimento de reas da administragdo como planejamento, andlise de custo de producdo, orcamen to, fluxo de caixa e comercializago S30 de extrema importanci’, explica Silvia Romano ressalta ainda que co letar dados da propriedade rural, por meio de registros, observando 0 correto preenchimento das planilhas, conhecer formas de controle econdmico e finan zi, € area produtiva ajudam © pro- utr na tomada de decisbes. “O curso de Administragd0 Rural potencializa os pontos fortes do administrador abre ‘oportunidades de mercado focando no planejamento esiratégico", diz Na capacitacio, 0 treinamento ofe- rece 20s alunos um panorama sobre a importancia da agropecusria e da ad ministraco rural, caraceristicas e mu- dancas no processo de administracdo, fung6es administratvas, elaboracdo do inventsrio patrimonial, planejamento Go sistema de exploracao ¢ tomeda de decisio, andlise de custo de produgéo, orgamento e fluxo de caixa, além de comercializac30 e processos de associa tivismo, cooperativisio e sindicaliso. Os interessados em obter mais informagées sobre os cursos do Senar Goiés podem acessar o site: www-senargo.org br ‘na aba agenda de cursos ou entrar em contato no nimero 62 3096-2700, CURSOS E TREINAMENTOS NA AREA DE PROMOCAO SOCIAL 69 MTree CoG 7 20 64 4.238 PRODUTORES E TRABALHADORES RURAIS ‘CAPACITADOS CAMPO ABERTO 38 | CAMPO Frade Carvalho « Fatima Aratjo coorderadora de ‘Abese Projetos do ‘Senar Goits Importancia da educacao na formacgao humana Fatima Aradjo | fatima@senar-go.com.br Da_populacdo total brasileira, de 190,755,799 de habitantes (IBGE, 2010), 6.003.788 de habitantes distri- buem-se dentre os municipios goianos. No que tange educacio, segundo a mesma fonte, a taxa de escolarizagao das pessoas de 6 a 14 anos de idade fem 2015 atingiu o patamar de 98,7% da faixa etdria mencionada, Em contra ponto, na medida em que aumenta a idade da populagdo pesquisada, dimi- nui o percentual atingido, de modo que ‘© nivel de instrugdo cresceu de 2007 a 2014, sendo que o grupo de pessoas ‘com pelo menas 11 anos de estudo, na populacao de 25 anos ou mais de idade, passou de 33,6% para 42,5%. Como se no bastasse, a populacdo brasilei- ra ainda conta com um alto percentual (11,19) de pessoas sem instrucdo e com menos de um ano de estudo. Ainda assim, pelos dados do IBGE, ro petfodo de 2007 a 2014 foi manti- dda a tendéncia de declinio das taxas de analfabetismo e de crescimento da taxa de escolarizagao do grupo etétio de 6 2-14 anos e do nivel de escolarizagao {da populacao. Por outro lado, 0 Estado de Gobis, no que tange ao Indice de Desenvolvimento de Educacao Basica (DEB), vem superando as metas proje- tadas, especialmente no ensino funda- imental. Observa-se que em 2015, no 4° €5° ano do ensino fundamental, a meta Projetada foi de 5,4 atingindo-se 5,8 enquanto que no 8° e 9° anos a nota de 4,7 projetada o indice alcancado de 4.9. Neste cendtio, destaca-se a impor- tancia da educacao para a formacao do individuo, desde sua escolatizac30 cial, perpassando-se pela educacao a0 longo da vida até suas especializactes, mais avancadas. Parairaseando Paulo Freire: “os homens se educam mediat: zados pelo mundo”; e & para 0 mundo a relevaincia de seu proceso formativo. Visando contribuir com a formagdo inicial e continuada de agentes educa- cionais e discentes, 0 Programa Agri- ho, realizado pelo Servigo Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goi) Federacdo da Agricultura e Pecusria do Estado de Goiss (Faeg) ¢ empresas par cceiras constitui-se como um conjunto de agdes locais. com impactos globais, especialmente no que tange 30s pro- jetos empreendidos pelas_insttuigoes Patticipantes em cada municipio, Com- e-se de cinco etapas, cujas atividades corroboram com a educacao formal, agregando ao cutticulo de ensino. Tem como objetivo, incentivar a pritica pedagogica através de projetos ‘que contemplem a construgao do co- nhecimento, proporcionando a inser30 de temas de relevancia social, cultural, econdmica, politica e ambiental, visan- do methorias constantes de hébitos & atitudes. Tal objetivo, em consonancia ‘com a miss3o do Senar que & de “rea lizar Educacao Profissional Rural (FPR) « Promogdo Social (PS) das pessoas do meio rural, contribuindo para a melho- ria da qualidade de vida e para 0 de- senvolvimento sustentével do pals’, se desenvalve 20 longo de cada ano, cujos resultados perpassam geracoes, Hi 20 anos no pafs, 0 Programa Agrinho completa, em 2017, uma dé- ‘cada em Goids, em que as agoes vem se desenvolvendo os resultados so cconcretos. Como exemplo, 0 muni- cipio de laragui possuialgumas das iniativas bemrsucedidas: pintura de Ciclovia, reflorestamento de lago seco, sinalizago do Parque Municipal (Serra de Jaragua), reforma de quadra de es- porte, bem como colocagdo de lixeiras no powoado de Artulandia, onde a cada semana agentes de sadde, juntamente ‘com alunos ¢ educadores, fazer lim- peza do tio, Este exemplo denota que © lema: Saber ¢ atuar pars melhorar 0 mundo, aliado a0 tema de cada ano, ‘corrobora com a educacdo local, seja esta publica ou privada. Por fim, do at- tor jd mencionado ¢ a citagdo de que “se a educacao sozinha nao transforma associedade, sem ela tampouco a socie ‘dade muda" vw sistemataeecombr SUPLEMENT: .. 9 : PROTEIco ENERGE AL as Ae tae BSS TAB BEN A Casa do Fosquima (jj ea ety SUPLEMENTO MINERAL PRONTO PARA USt BOVINOS DE CORTE } 4B Ran 30k AGROQUIMA www.agroquima.com.br CHEGOU TICK GARD MORTE DO CARRAPATO E PROTECAO PROLONGADA DO SEU GADO nerve ae eee g FLUAZURON 2,5% ae Ld eae eee oe Pe ee

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