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Declaracao de Principios de Documentacao em Museus e Diretrizes Internacionais de Informacao sobre Objetos de Viuseus: Categorias de Informacao do Comité Internacional de Documentagéo (CIDOC - ICOM) COLECAO GESTAO E DOCUMENTACAO DE ACERVOS: TEXTOS DE REFERENCIA “Tilo orginal em ngs “totoment of Pincipesof Musaun Docymenttion”e ntematonal Guidelines for Museu Object formation the C1D0C information Categories” Copyright 2034 by Comité ntemationa de Dacumentagk (100C), onset interacinal de Muses COM. ‘Comite internacional de Docurnentagio (100°). ConselhoInternscional de Museus (COM), Declare dos rips de documentacSo em museus ¢ Deis inernacionae de infrmagso ‘sobre objets: ategaras ce nfrmagao do CIDDC / Comité ntsmacana ee Documenta (C1000) ConselhaInteaonal de Museus (COM) raduyao Rote Edtorac3o € Documents; rei ‘Wenica Malla Sette. SS Paulo: Serta de Estade de Cultura de Sas Paulo, Associagio de ‘Amigos do Museu do Cal Pnacoteca do Esta de Sdo Paula, 2034 Panag cm. (Sesto documentacio se aceros: textos de refers) “Thulsrigrais“Satemento naples of Mau CacumertationeYtsmatnal Gules fr Museu jee infaravon he 100C nformaton Categories (5 978-85-8255-020-7 1 Museologa 2, Dacurertayso Museokgia Tule Série 00 065 ‘GOVERNO D0 ESTADO DE SAO PALL ‘SeRALOO ALCKAAIN (vernsdor so Fetado [MARCELO MuTTOs ARAWIO Sree de tstade 9 Cora serio nex Secreto Anta anata Viera da Motta (Grtenador de Unidade te Presanacao do Fatumdnio Museolgico ‘MUSEU OA UAIGRAGAO ‘Maris Banas Conte Preside Berets ogéco alo Marques Dretor Administ “Thiago Sontor Trotdenador Aarinistisve Mariana Esteves Martine Charderadors feria Carling Nébeege ‘hatdenadocs de ComunsageIstuions) ‘PIUACOTECA DO ESTADO DE SHO PAULO vo Mesos Bestar Temi Miguel Gotiores itor Administ eras Paulo Viet Dieta de Retdes Instuconais ‘cia rence Colngo geste documantacbe de servo: tents de referencia omiss cemie editorial ‘abr! Moore Foal Bevilacqua Pinacoecs do stad de Sto Paula Julona Marteva (Secreta se sta ds Cultura) Matis Gon Canis (Mura da Imigraci da tad de Sao oul ‘Matlin Bota iA nethuta He ae Comempordneal Declare dos Prncpis de Documenta em Muzous»DirtisesIntemecionis de hformagdo sobre Dbjetoceatogorias de lnfermogso de DOC (lure =] dbs origina (ngs) [Eaboradas pub icaa pelo Cm Interacions de Documentos Conselhoitemaconal <6¢ Miseus Iterations Committe for Dacumenttion of he ieteoationa Cau of Museu Ingrational Guidelines fo aiseue Object Information: The CO tlormaton Categories, |urino de 1995. toes lite Grant lasephine Nleawenuse Ton Petran ‘Sttamont of nies of musaur dcurmentaten, 2012 Coordenagio editorial (verséo brie) ‘Sabie oare Forel Gevtaqua (nacoeca do Esto de Se Poul) Julana Monti Secreta Ge Estado d Calta) arr Esteves Marans (Museu de Iigrgio do Estado de Sd Pale) ala Banas Come (Museu de grec do Estado de S30 Paul) acs Boialo (AC estate ae ve Conterpordnes) Traduci (netico& aig braslire« note pag 76 ‘bre ore Feel Baviazqua (Pracstca ds iad de Sdo Pale) Tete, eters aoc ¢ Documenta evi tence ‘Manlica Bota (iN —sttute de sete Contempardoes) ‘Apolo erm normalizciobibllogréfica Beste Royer Museu do Cals) Diego Siva Pracotecs do rtd de Sto Paul) Producto ederist Renata Cari (Museu ds iigragBo de Sto Palo) ‘Ago na revise técnica tore Moore soel Bevlzcqa (Pinacaeca da Estado de Sto al) Juana Manteno Secretaria de Etad0 de Culture) Projet grific e dagramarso suc Zebra Series Edis do MME bo a Thany Pint Eto Gis Lido — ME SUMARIO Apresentacio se 7 Prefacio & edigSo brasileira, 9 Apresentagao a edigdo brasil a Declaracdo de Principios de Documentagao em Museus..... ” Diretrizes Internacionais de Informaao sobre Objetos de Museus: Categorias de Informacio do Comité Internacional de Documentacao (CIDOC - ICOM) an APRESENTACAO Os desafios da pratica museolégica contem- ica envolvendo a gestio de acervas e cole- 0 intimeros. Fatores como o uso crescente 22 tecnologia da informagao, demandas atuais de 22550 € circulaggo t8m contribuide para a criagio silizago de novas metodalogias e dinamicas de sbalho em nossas instituicées. ‘om 0 intuita de fornecer subsidios metodo- © conceituais para essas e outras questées, entamos a colecdo Gestéo e Documentagao = Acervos: textos de referéncia, Concebida por pro- onais da Pinacoteca do Estado, do Museu da ~igragdo e da Unidade de Preservaco do Patri- mSnio Museolégico da Secretaria da Cultura, essa oiciativa tem por objetivo publicar, pela primeira 2 em lingua portuguesa, textos estrangeiros re- niciais para as atividades de documentacao em us € instituiges culturais similares. Este primeira volume traz ao piiblico brasilei- is documentos fundamentals para a defini- de conceitos, métodas e procedimentos para © trabalho de dacumentaggo em acervos museo- logicos, ambos publicados pelo Comité intemnacio- nal de Documentaggo do Conselho Internacional de Museus (CIDOC/ICOM): Statement of Principles of Museum Documentation (2012) ¢ Internationa! Guidelines for Museum Object Information: The DOC information Categories (1995). Eles S80 im- portantes referéncias intemacionais, resultados do trabalho de diferentes profissionais a0 redor do mundo ao longo de anos, Traduzidos agora para © partugués, podem colaborar como modelos para novas iniciativas da rea de museus: A colegio é fruto de parcerias com reconhe- cidas instituigdes que atuam intemacionalmente na criagéo e disseminaao de padrdes, modelos e normas para melhores praticas em gestdo de acer- vos. Por meio dela esperamos também poder con- tribuir de forms direta e continua para a formagao dos nossos profissianais e para a qualificagdo do trabalho técnico realizado nos museus, além de amplian a produggo de conhecimenta nesse fun- damental campo da gestéo museolégica. Marcelo Mattos Araujo Secretério de Estado da Cultura de Sao Paulo PREFACIO A EDICAO BRASILEIRA As Diretrizes Internacionais de Informacéo sobre Objetos de Museus: Categorias de Infor- magé0 do CIDOC foram publicadas pela primeira em 1995, tendo sido distribuidas em versio -mipressa acompanhada por um disquete 3% du- ante a conferéncia trienal do ICOM em Stavan- e¢. Eu ainda possuo a minha cépia original, sur- ‘ada pelo uso constante. Nao foram produzidas mais cOpias impressas, mas a versaa eletronica documento se tornou uma referéncia. Conti nuamente citado na bibliografia cientifica, € um os textos fundamentais utilizados em cursos de museolagia ao redor do mundo. Sua importan- cia fol ainda multiplicada quando utilizado como base para o desenvolvimento do Modelo Cancei- tual de Referéncia do CIDOC (CIDOC Conceptual Reference Model). Sua longevidade é um teste- munho da experiéncia coletiva e clareza de viséo dos autores. ‘A Declaragéo de Principios de Documentacdo em Museus é um documento desenvolvido mats te- centemente, Enquanto a publicacdo das diretrizes & focada em questées préticas e conceituais da estru- turagio de informacio, os principios refletem a ne- cessidade de uma declaracao clara da fungéo e dos objetivos da documentag3o no museu — 0 porqué 20 invés do como. Eles podem ser entendidos como uma extensao do cédigo de ética do ICOM, focando a documentacgo nos museus. Logicamente, essa “declaragio de missio" para a documentacdo em museus precederia as diretrizes, no entanto, como comumente acontece, essa necessidade de esclare- cimento se tornou evidente apenas mals tarde. Fico muito contente por esses documentos fundamentais terem sido traduzidos para 0 portu- ‘2ués, tornando-se acessiveis para um publica mui- to mais amplo. Nicholas Crofts Presidente CIDOC/ICOM Genebra, Suica, dezembro de 2013 APRESENTACAO A EDICAO BRASILEIRA AA discussao sobre “documentacao” na area dos museus no & nova. Camo vérios autores da érea jf destacaram, essa atividade é tdo antiga quanto 05 proprios museus (Olcina, 1970). Mas, nas iltimas décadas, tem crescida a atengao dedicada por vérias instancias internacionais € nacianais ao redor do mundo sobre o tema. A explosio do uso da internet © 05 avangos cada ver mais répidos das tecnologias de comunicagga € informagzo vieram reforgar 0 papel atual e importante da documentagdo dentro, dos museus. Agora se fala do papel dessa atividade do s6 no controle das colegbes, mas, sobretudo em processos de gestio de intercmbio e no acesso 8s informaqies produzidas sobre elas, Com esse espitita foram feitas a5 presentes tradugies das international Guidelines for Museum Object information: the CIDOC information Catego- ries, lancadas originalmente: pelo Comité intemna- cional de Dacumentagao do ICOM em 1995, e do Statement of Principles of Museum Docurmenta- tion, langado pelo mesmo Comité em 2012. Essas das referéncias internacionais importantes repre- sentam dois momentos e objetivos diferentes do referide Comité e foram reunidas em uma tnica publicagSo, para que possam ser consultadas em conjunto, de forma complementar. Desse modo, a publicagao que agora é apre- somata Tar pane Qe uma Whdaiva da Secretaria de Estado da Cultura de S80 Paulo, em parceria com a Associagio de Amigos do Museu do Café e Associagéo Pinacoteca Arte ¢ Cultura — Organi- zagBes Socials de Cultura, de disponibilizacso em lingua portuguesa de determinadas obras funda- mentais da literatura consolidada sobre diferentes temas relacionados aos museus, particularmente documentag3o. Como a préprio titula da publica~ ao explica, trata-se do primeira volume de uma colegao de textos técnicos que esperamos tenha Vida longa, Ao invés de manter a ordem dos textos de acordo cam a data original de publicagao, op- tamos por apresentar primeiramente a Declaracio dos Principios de Documentagaa em Museus, uma vez que apresenta de forma geral e objetiva o pa- pel ea relevncia da documentacao nos museus. Na primeira parte desta obra temios entdo Statement of Principles of Museum Documentation, ou Deciaragdo de Principios de Documentagio en ‘Museu, 580 apresentados os critérios. bésicos que fundamentam © reforgam a atividade de documentagdo nos museus. Além disso, nesse documento hd o registra de um esforgo do CIDOC em articular as recomendacdes sobre a documentacaa ao que € indicado no Codigo de Etica do ICOM. Essa articulagio, muito mais do que um esforco de didlogo entre publicagdes de uma entidade internacional, torna clara a relacao entre responsabilidade publica de protecéo e salvaguarda de um patrim@nia coletivo e execucso ba ainitade de documertageo PASS MusELs. Coma serd possivel verificar na texto, a Declaragéo de Principios também foi amplamente discutida a em diferentes féruns do CIDOC e elaborada a varias maos, da mesma forma que as Diretrizes, Na segunda parte, temos a traducéo das Guidelines, ou Diretrizes intemacionais de Inforrnagéio sobre Objetos de Museus: Cotegorias de Infarmagéio do CIDOC. AS Diretizes no S30 uma norma no sentido restrto da termo, pais nao passuem natureza prescritiva ou obrigatoria. Elas tém, antes, ocarater de uma orientago geral e inicial sobre aquilo que deve sersempre considerada no momenta da identificagao) das pegas de uma colegdo. Portanto, as Diretrizes apresentam uma proposta, que nao & a tinica tampouco definitiv, para orientar os profissionais a respeito de quais informagbes devem ser registradas quando ha necessidade de se documentar um acervo, e como dever fazé-lo, Hé que se considerar ainda que 25 Diretrizes foram construidas a partir de um longo processo de elaboragéa e de experiéncias de varios profissionals associados a0 CIDOC/ ICOM. Por isso mesmo, foram consolidadas no decorrer dos anos pela comunidade profissional internacional @ até hoje so usadas em varios contextos.institucionais, como ponto de partida para diversas atividades de documentacio. E preciso destacar dois aspectos importantes acerca da traducia brasileira, discutidos na sequén- cia:0 primeira & a contextualizacio, ainda que breve, do periado de elaboracia das Diretrizes. lulgamios que fazer isso seja importante para levar ao conheci- mento das leitores algumas caracteristicas que aca- baram por definir a forma da presente publica. O segundo ponto é # necessidade de tecer considera- Bes sobre termos e definigdes presentes nas Diretri- es, de modo a pontuaras diferencas de terminologia entre 0 contexto de produgdo original daquele texto eo contexta brasileiro de traducio. Muito do que foi discutida € definido para a traducéo das Diretrizes se aplica também ao caso da Declaragtio de Princi- ios, principalmente no que se refere a terminologia adotada, Esperamas, com isso, debxar alguns critérios mais claros, sem a pretensio de encerrar possiveis discusses que sao inerentes ao tema, Acontextualizaco da producao. das Diretrizes Entender 0 caminho que levou 4 crlagdo das Diretrizes significa conhecer alguns momentos da histéria do préprio comité que as criau ~ 0 Comi- {@ Internacional de Documentago (CID0C), um dos mais antigos do ICOM. Criado na ano de 1950 por profissionais ligados ao grupo fundador do ICOM, © CIDOC herdou a preacupacao jé existente com a necessidade de padronizacao da informagcio em ca- télogos de acervas, particularmente os de museus de arte, da recém-extinta Oficina Intemacional de Museus (1927-1945). Desde seus primeiras anos, 0 CIDOC teve forte apoio no Centro de Documentaczo UNESCO-ICOM que fol fundado e dirigido por Wwon- ne Oddon durante muitos anos (Olcina, 1986). Glcina (1986) também destaca que o Centro de Documentagéo UNESCO-ICOM era a instancia responsdvel por reunir e disponibilizar dados so- bre os museus a0 redor do mundo, realizar cur~ so de capacitagao de profissianais sobre Muse- ologia e padronizacao no registro das coleches. Para completar a parceria, a secretaria do CIDOL foi exercida durante longo periodo por profis- sionais oriundos do Centro de Documentacéo — cargo que, por conta disso, também foi ocupado por Yvonne Oddon. Nesse sentido, Olcina (1986) realca que muito do que se produziu ¢ publicou nas primeiras décadas de existéncia do CIDOC foi fruto direto dessa relacéo proficua entre as duas instancias, ficando dificil até a identificagao preci- sa da autoria de alguns documentos. Nos anos 1960, 2 atuaggo do CIDOC foi focada na realizacio de uma série de atividades destinadas 4 criagdo de modelos padronizados de fichas cata- lograficas e legendas para identificagao de objetos (Olina, 1986). Camo exemplo desse periada, é pos- sivel destacar a elaboragaa, por Yvonne Oddon, da ficha classificatéria polivalente — don a. Tal ficha se chammava “polivalente” por ter sido elaborada para ser usada por vérios tipos de instituigGes, pois sua estrutura permitia o acréscimo de campos, canfor- me a necessidade, 0 modelo dessa ficha, junto a outras referéncias julgadas por Oddon como rele- vantes pare o registro de acervos, foi incorporada a0 seu importante manual Elements de Documentation ‘Museographique/Elements of Museu Documenta- tion, publicado em 2968 apés curso oferecido por ela em Jos, Nigéria. Para os brasileiras, parte da es- trutura dessa ficha esté disponivel no livro Museus: aquisicdo/documentagdo, de autoria de Fernanda Camargo-Moro, publicado em 1986, Ja na segunda metade da década de 1960, quando toda a area de museus se tornou cons- ciente dos beneficios da informatica na documen- Declare de rinses de Oocumertaie erm Museuse Dire rternationale de nfrmcio sobre Obetos de Mises ‘egoras de nformaraa do Comte Itemacona de Boxurnenagao (100C -1eOM) taco das colegGes, o CIDOC passou a se preocupar em coordenar as experiéncias em andamento para a criagdo de sistemas computadorizados para mu- seus. Segundo Olcina (1986), por valta de 1987 0 CIOC tentou criar um sistema dnico que pudesse abordar todos 05 outros, mas ndo teve a resultado inicialmente pretendido. 16 naquela época as di- ficuldades de compatibilizagao se mostravam um desafio que chegaria até os dias atuais. A pertir desse cendrio, o CIDOC passau a re- alizar uma sintese de todos os sistemas espalha- dos 20 redar do mundo. Tal trabalho demoraria anos para’ ser concluido @, apesar do esforco de todos 0s profissionais envolvidos, nao seria pos- sivel consolidar um conjunto especifico de. pro- cedimentos que dessem conta do maior nimero passivel de museus. Olcina (2986) destaca que, na mesma época, no Reino Unido, o Information Re- trieval Group of the Museum Association (IRGMA) iangaria um formato minimo com esse abjetivo. & mesmo que nao atingisse todas as realidades, foi adotado pelo CIDOC como base para continuacio do seu trabalho (Olcina, 1986) Em 1978, na Con- feréncia Anual do CIDOC na cidade de Julita/Sué- cia, Peter Hamulos? e Robert G. Chenhall? apresen- taram o resultado desse trabalho de tantos anos um canjunto minimo de dezesseis categarias de informagao, tidas como basicas para identificacio de um objeto, para abter o registro de sua historia, de sua proveniéncia e uso e para a atividade de inventérios internos dos museus. {Ease momento pode ser cansiderado coma ehave ns historia do 006, pos elabowaao como IRGHEA— que em 2977 se transfor- ‘au em Museum Ducumentation association (MDA, ern 2008, em ection Trust ~ fr fundamental para funconamento 0 proprio i € também ara a publcagbo ds Ceres Mustos das co" ores do CIDOC nas dcadas que precedrar o langamenta as Dietians earn ligades 20 IRSMAVMOA, corn destaque parte er para a figura de Antew Roberts, memdra da prmeitsequipe da DA e Presidente do CDOC entre 2989 €.1995. Ourante esses anes, © CIDOC ina a publiagao de seu bole e genious interna ‘ante pa liar ear a trea inkiada em 2978 Alem de evident ‘2cd0 Ge intercede conhesimentoe de pofssionals ent a= 35 enlidades,destacarmos 2 preponderance profesional eurapes ID0C,¢ quevotaraa ser dscutido em maior detahea segunda edo texto, 2._Aépoca, dretor do prjete Canadian Heritage Infomation Ne- work CHIN 3 _Dautor am arqueologia, poseriormente professor do Depara- ‘vento de ritopoogia da University of kansas, Fayette RO hele Univer, em Novs York, e parcigante de wlriosproiioe crganitagao de musous nos Estados Unidos. Eo autor da bra der ‘ernciaHomenclature for Museurn Cetloging: A Sister for Cossiving Man-Made jes, publeada arghaimente em 1376 eaue pou be até os dis tua. Disponve er: htpfboardsancestrycon ‘sumames chenkals2/mbasha cesio er 241 2033 AA repercussao suscitada pelas dezesseis ca- tegorias indicadas levou o CIDOL a dar continui dade a0 desenvolvimento do trabalho, que pas- Sou a ser concentrado, a partir de 1980, em um grupo de trabalho denominado Dacumentation Standards. A parceria entre o CIDOC e membros da entéo MDA se firmou com esse trabalho, sen- do notavel a participaggo de Richard Light (MDA) na lideranca do grupo que tinha camo propésitos, atuar como forum de discussa0 sobre padrées de dados de documentacéo em museus ¢ elaborar uma referéncia flexivel para descricao de tais pa- drdes, de modo a factlitar seu desenvolvimento e comparagao (Roberts, 1996}. O préprio CIDOC (1995) destaca que o perioda de 1980 € 2992 foi marcado pelo desenvolvimento intensive de vétias iniciativas paralelas para tornar possivel abarcar todas as questdes levantadas em 1978. Nesse periodo, o grupo de trabalho Docu- mentation Standards seria subdividido, levando a criagdo, pasteriormente, de outros como 0 Data Standard e 0 Data Model. Em 1992 foi apresentada uma proposta de categorias de informagio e de um madelo de dados para o registro das colecdes na Conferéncia Trienal da ICOM em Québec, Canada ‘A proposta foi analisada pelos outros comités inter- nacionais do ICOM, os quais sugeriram a elaboracao de apenas um tinico documento que consolidasse as boas préticas existentes e que pudesse ser am- plamente difundido entre as instituigSes, Seria 0 ca- mega, de fato, da elaboracao das Diretrizes. Uniu-se 8 iniciativa 0 grupo Data and Termi- ology, entéo liderado por Toni Petersen,‘ que vi- nha trabalhando em um modelo de categarias de informacao para arte © arqueclogia (Matos, 2007}. Esse grupo de trabalho passou 3 caotdenar as ativi- dades de desenvolvimento das categorias a partir de 1992. 0 Conselho Internacional de Museus Afficanos (AFRICON), grupo especial do ICOM, entre outros, foi chamado a participar desse processo. Em 1994, na Conferéncia Anual do CIDOC, 0 documenta resultan- te desse trabalho fol apresentadoe, ern Seguida, pas saria por uma extensa revisdo, de modo a contem- plar no somente as categorias de informacgo, mas também convengtes sobre formatos de entrada de dados e questdes relativas 3 terminologia, 44K Gpocs,dvatorde Aa and Architecture Thesaurus (AAT aety ‘rt History information Program. (loge Gesto e Documentaio de Acero textos de ferns Por fir, em 995 foram lancadas as internatio- nal Guidelines for Museurn Object information: the IDOE Information Categories, elaboradas a partir da experiéncia de profissionais de varias regides do mundo, mas principalmente dos Estados Unidas, Canada, Franca € Reino Unido, Como jé dito, a5 Gui- delines ou Diretrizes nascem n8o como o "paraiso prometido” do padrao universal sobre identificagao de objetos.de museus, mas como.um ponto de par- tida. Antes, renegarn esse objetivo inalcangivel & frustrante, principalmente para as museus. As Diretrizes colocam em pauta a pertinéncia de uma proposta que nao se fecha em si mesma, mas facilita 0 crescimento do trabalho e do usa convergente de varios padres (de estrutura de dadis, de terminologia etc.) que se completam. Desce o contexio de langamento do documento, J8 er consenso do grupo elaborador que apenas um padrao no seria a resposta e’sim apenas mais uma possibilidade, demonstrando avangos em re- lagiio ao objetive primeiro que balizou as revisies decorrentes da propasta de 1978. Tais aspectas podem parecer bastante raz0~ éveis, mas quando analisados mais de perta pos- suem um impacto profundo no cotidiana profis~ sional: antes de qualquer agio, as Diretrizes exigem dos orofissionais que “reflitam sobre suas neces dades.e facam as escolhas e adaptagies de modelos existentes a partir disso’, como bem destaca Grant {1995) a respeito da pertinéncia do uso ce mode~ los e padrdes. No cabe, portanto, a “reinvencao da oda’ e tampouca a aplicacao acritica de iniciativas coma as Ditetrizes. No que se refere a esta breve contextyalizagao, cabe par fim ressaltar que a publi- cagao das Diretrizes, assim como autras iniciativas, representa um avanco positivo e fundamental para © crescimento profissional da rea de museus. Na sequéncia, apresentamos algumas notas sobre a tradugao brasileira que paderao auxiliar na compreensdo dos termos e definicaes ernpregados: no documento e, consequentemente, na avaliagSo, do seu uso pelos museus. Notas sobre termos e definicdes presentes nas Diretrizes O primeiro ponto a ser destacado sobre a ter- mirologia usada nas Diretrizes @ a difculdade na tradusao exata de seu pripria titulo. O mesma se aplica ao caso da tradugio do texto da Declaragao de Principios. & expresszo utilizada em ambos os casos é “museum documentation’, que nao pos- sul traducdo espectfica para o portugues, tendo em vista as diferencas entre 0 que ela significa para 105 profissionais ligados a0 CIDOC que produziram © documento (Estados Unidos, Canads, Franca € Reino Unide) e “documentacio muszalégica’, que € uma expresso amplamente usada em solo bra~ sileiro, mas com canotacées distintas, No glossério das Diretrzes, a leitortem aresso 20 verbete “museum dacumentation” definida camo 0 conjunto de registras sobre os objetos, os quais de- ver contr informagbes sobre a origem, procedéncla, aquisica0 e historia posterior de uso do objeto. Tam- bém usado como sinénimo do processo de coletar as informagGes citadas. Assim, 8 a0 mesmo tempo 0 registro © 0 proceso de registrar. Tal expressdo en- contra-se difundida, particularmente, na literatura de paises de lingua anglo-sax8, na qual a discussao sobre a Museologia ou sobre o que é “museol6gico” nao faz parte da tradicao da étea de museus. Outra caracteristice que demonstra a dife- renga entre a que se entende por “museum do- cumentation” eo que chamamos aqui de mentago museolégica” est na sua definigao em quatro distintas funcionalidades, a saber: garantia da “responsabilidade” sobre 0 acervo (accounta- bility), da seguranga do acervo (security), da for- magao de um “arquivo histérico” sobre a colecsa (historic archive) e do acesso fisico e intelectual 4 colecdo (eccess). 0 documento esté organizado em 22 grupos de informacaa utilizados para do- cumentar um objeto, Esses se subdivide em va- fias categorias. Cada grupo de informago possui uma vinculagée especifica com uma ou mais das quatro funghes da documentagao descritas acima jocu- ‘A “respansabilidade” é a fungao predominante, porservinculada a 18 dos 22 grupos, soguida da fun- G0 acesso (37 grupos), da seguranca (15 grupos) e, par dltimo, do “arquiva histérico” (11 grupos) ~ suge findo, assim, uma predominancia da atencao adrri- ristfativa sobre as colecies. Uma interpretac30 pos- sivel indica que. apesar de toda a relevancia em criar contextos museolégicos para 05 acervos, a orientagao primeira do fazer documental esta na garantia de que 0 museu ter‘ha 0 dominio da gestéio das calecties—o que &, obviameme, imponantissimno. Decarstade Pncnos de Oscumentado en Museuse Divers Intmatenls de Infrmacio sobre Obetos de Museus ‘ategras de informa de Conve itemacona de Gorumtentac30 IDOE 1M No caso brasileiro, a “documentagao museo- légica" ganha, pelo seu préprio adjetivo, um refor~ $0 teérico que a conecta com a Museologia e, logo, om pressupostos importantes que devem guiar a pratica, como a noggo de abjeto como dacumento. Todavia, hd que se ressaltar que apesar da conexio tedrica indicada pela expresso em uso, nao é pos- sivel afirmar também que a Museologla, enquanto disciplina, possua um entendimento dnico sobre 0 que é a “documentasao museologica’ Em palses como a Inglaterra e os Estados Unidos, parte expressiva dos profissionais que atuam na érea dos museus no faz parte do circulo de discussties sa~ bre Museolagia ou sobre o “museolégico’ em contato com ele (CerSvalo, 2004), Eles apresentam, 2 prior, a tendéncia de compreender a documen- taco no escopo da museagrafia, entendendo esta coma restita 8 pritice de museus e nao articulando necessariamente 0 debate 3 Museologia. N&o se julga aqui a pertinéncia de uma abordagem ou autra, pois © importante & chamar a atengao para o fato de que 40 contextos diferentes, com tradicbes profssionais € académicas distintas. Logo, no momento da tradudo, ‘optou-se por “documentacdo em museus” para o caso de “museum documentation’ tendo em vista que a origem do documento do CIDOC foi arnplamente cal- cada em uma experiéncia construida predaminante- mente com profissionais estacunidenses e europeus. em entrou Estamos, claramente, diante de uma situac3o de polissemia da palavra “documentacao’ For isso, no ambito desta publicacZo, considerando-se nossa realidade e, em especial, um particular interesse do pais em ages museolégicas ligadas & nova Muse- ologia, optamos por traduzir ‘museum documenta~ tion” por “documentacéo em museus” Acreditamios que isso torne o termo mais acuiturado a realidade brasileira, ao mesmo tempo em que o restringe 8 atividade especifica desenvolvida no ambito da Sal- vaguarda Museolégica com vistas a compreender tal atividadle como um dos métodos de preservagao.dos objetos e colegdes de museus. Alérn disso, organiza © raciocinia de tratamento da informacéo relativa a quaisquer tipos de colecdes — museoldgicas ou nao. Os organizadores dessa traducgo acreditam que as Diretrizes sero um instrumento fundamental na organizacdo das informacBes sobre as colegies de museus. Na medida em que forem implantadas, outras necessidades podem surgir, Acreditamos que isso seré um forte indicador da utilidade dessa fer- ramenta, Boa leitura, bom trabalho. Referéncias CERAVOLO, Suely Moraes. Delineamentos para uma teoria da Museologia. Anais Do Museu Paulista: Histéra € Cultura Material, Sao Paulo, v2, n.a, p.237-268, jan/dez, 2004, + COMITE Internacional de Documentagio (CIDOC/ICOM). International Guidelines for ‘Museum Object Information; The CIDOC Information Categories. Dispenivel em: htip:// cidoc mediahost.org: Acesso em: 13 sel. 2011. GRANT, Alice. Museums, information and collaboration: why a single standard is not enough. ICOM Study Series, n.3, p.9-11, 1996. MATOS, Alexandre Manuel Ribeiro. Os sistemas de informagdio na gestio de colecgdes musealigi- as: contribuigbes para a certficacgo de museus. Dissertaggo (Mestrado) ~ Universidade do Porto, Faculdade de Letras. Porto (Portugal), 2007. 204p. DDisponivel er: http:/repositario-aberto up ptbits- ‘rearn/10236/13038/2/ Tesemestsistemasdeinfor- ‘maca0000069301, pa Acesso em: 39 abr. 2023 * OLCINA, Paulette. The Development and Coordination of Museum Oocumentation by International Agencies. In; LIGHT, Richard B; ROBERTS, David Andrew; STEWART, Jennifer D. Museum Documentation Systems: developments and applications. London: Butterworths, 1986. p.307-324. + QLCINA, Paulette. The UNESCO-ICOM Centre: documentation in the service of the museologist. ‘Museum, Paris, v.23, n., 61-62, 1970, ROBERTS, Andrew. The Museum Information Profession and CIDOC. ICOM Study Series, n.3, P.S-7, 1996. 36 DECLARACAO DE PRINCIPIOS DE DOCUMENTAGAO EM MUSEUS Gara e nfrmsfo do Coit Iterasonal de corneas (CIDOC = COM) 1 DECLARACAO DE PRINCIPIOS DE DOCUMENTACAO EM MUSEUS 2.1 Preambulo Esta declaragao de principios foi criada pelo Comité de Documentaggo do Conselho Internacional de Museus (CIDOC/ICOM) com o intuito de orientar os museus no desenvolvimento de suas politicas de gesto de documentagio.e acervo. Ela é compativel com as normas da Cédigo de Etica de Museus do (COM (2008).* A documentagio envolve 0 desenvolvimento € a utilizagSo de informagies sobre os objetos que fazem parte do acerva e os procedimentos que aumiliam a sua administragao. Essas.informagdes deverdo ser registradas por escrito ou inseridas no sistema informatizado de documentagao do museu, devendo ser acessiveis 20s funciondrios, pesquisadares e a0 publica em geral. Com uma documentac3o eficiente, 0 museu poderd facilitar o desenvolvimento dos seguintes processos: em museus + politicas de acervo; cuidados e prestagaio de contas em relagdo 20 acer acesso, interpretacao utilizagao do acervo; + pesquisa do acervo. 1.2.1 Politica 2, Como parte de sua politica geral de acervo, 0 museu deverd adotaruma politica dedocumentacso. que demonstre o seu comprometimento organizacional com esse processo, Essa politica deverd definir os procedimentos € as normas de documentasao, a disponibilizagao de funcionérios, sistemas € servigos de documentacio prestados 205 usudrios. A politica de documentagao devers estar alinhada com a Cédigo de ttica de Museus do ICOM e considerar todos os cédigos nacionals ou especificos sobre 0 assunto adotados pelo museu, bem como a politica de acervo do museu {artigos 2.1 € 2.20 do Cédiga de Etica do ICOM). {Pare obter mas nformagaes sabre a documentacto de aceon cesse 6 website de SID: shee iearm museum Caso 2 documentacgo seja insuficiente, a politica devera incorporar um plano voltado para a solucso desse problema. 4.2.2 Equipe e sistemas 2. 0 museu deverd empregar ou ter a0 seu dispor uma equipe com experiéncia adequada em procedimentos, normas e sistemas de documentaggo (artigos 1.14 & 8.12 da Cédigo). Em museus de: pequeno porte, esse princi ser atendido com a presenga de um curadar com \reinamento adequado. 14 em museus de maior porte, é indicada a presenga de um ou mais especialistas em documentaggo para trabalhar em parceria com curadores, canservadores- restauradores e especialistas em sistemas de informagaa (artigo 1.15 do Cédigol. io podera 3.0 museu deverd implementar um sistema de documentagdo que inclua informagdes. sobre os abjetas e ofereca suporte 2 procedimentos priticos de gest3o de acervo, tais como incor poracao, gestao de empréstimos, localizagso de objetos e controle de sua movimentagao (arti- 0 2.20 do Cédigo). Algumas partes do siste- ma poderao depender de materiais impressos, tais como livros de registro & arquivos sobre os objetos, enquanto outras deverso ser digitais, como, por exemplo, catalagagio inicial’e meca- nismos de busca. 1.2.3 Narmas 4. O sistema de documentacao e as informagses rele contidas deverio estar de acorda com as normas especificas desenvolvidas por organizagies. nacionais e internacionais e, a0 mesmo tempo, considerar as necessidades locais (artigo 2.20 do Codigo). O capitulo sobre documentagao no guia Como Gerir um Museus Manual Pritico (ICOM, 2004), compara diversas normas, incluinda Modelo de Referéncia Conceitual (CRM) do CIDOC, as diretrizes do CIDOC, 0 Manual da AFRICOM eo SPECTRUM. O padre L100" deve ser considerado no planejamento para insergio de dados em outros sistemas, bem como no intercémbio de dados entre sistemas, 3 Sobre o patiia UDO aresear Acesso em: 26 ut. 2033 Coleg Geto Decuentagia de Aer tetas ona 4.2.4 Acesso é informagdo e necessidades do usuério 5.0 museu devera avaliar as necessidades de seus Usuarios ©, quando necessérin, fornecer servicos personalizados a diferentes categorias, tais como pesquisadores, professores, estudantes, aprendizes 0 publica em geral, Tais servigos devergo incluir uma area destinada 8 pesquisa, na qual os visitantes possam consultar egistros e documentos. impressns, bem como oferecer recursos de busca on-line com acessa 2 registias catalograficos, imagens, informacoes contextuais e outros recursos. 0 museu devers considerar'a ampliagao do acesso mediante a disponibilizagao de infarmaghes sobre seu acevo em cadastros centrais de metadados (artigos 2.20, 2.2 € 8.4 do Cédigo). 6. Os recursos de busca on-line deverdo ajudar 05 funcionarios e usuarios a lacalizar informagbes relevantes sobre o acervo e sobre cada um de seus itens por meio de critérios de busca que incluam nome do objeto, titulo, tipo de objeto ou sua classificacdo, material, localizagSo do acervo, autor, data ou periodo de praducao ou numero da objeto {artigos 2.20 © 3.2 do Codigo) 7.0 sistema devers permitir 0 museu restringir (© acesso? as informagdes confidenciais e detalhes relatives a direitos autorais e, paralelamente, respeitar a legislagio sobre “Liberdade de Informago"! As informaghes de acesso restrito deverio incluir detathes tais como a identificagso de marcas ou defeitos, avaliagdes, locals de armazenamento @ os locais exatos onde foram descobertos abjetos de acervo de historia natural € arqueologia (artigos 2.20, 2.22, 3.2.€ 8,6 do Codigo). J) Arestigie de sesso as lformacbessiglosas ou estes deve 363 pelo extabelecmento de dts nes ce autordade st ‘hiconel ecm subsiseto 3 legelagdes vigenes que dizer respato ‘ oreseragdo dos dretos do persoralidace — maga, som de oe ‘home — que form estabelacdos pelo artigo 5 da Constiucso Fecal de 1088, 2 quel esabelee a Involbiiéad da imager, hone. prueidade © ntmiade do indvkue. Ours formes de reste referemn-se& preeracia do acer quanto a formas de beponigaa excess nl Inacequadas erm fun. de specular Comerclw nance, sepurengso submissio as tes raconais de Desqulet de campo envelvendo sins arqucoigicos, comunidales| tives eespecines nturis imei, veetos omnes. 4. NoBaslrata-se ds Laing 12527, de 18 de novembra de 2023, ‘ue regula tesa informatbes plevitenoireso XX do at 56, ho een Ida § 3nd at. 37 © no § 20 do at. 236 a Constvgo Feder ars a Leino 8.22, de 22 de dewembre de 1980; Feo 2 Let nai, desde msi de 200s, edlspasitys da Loi no 8.58, de Bde nto de 99%; e. cutasprvidacis. ante: N/a allogeneic. o/eisasortm. Aces em: 28 ut 23. NT) 1.2.5 Informagées e procedimentos 8. A documentagéo deverd incluir evidéncias sobre as condigbes em que cada objeto chegou a0 museu, No caso de aquisigGes permanentes, a documentagao deveré indicar a forma de aquisicgo, data, procedéncia e eventuais restrigdes, O museu deverd certficar-se de que a fonte possul propriedade valida do objeto, bem como a confirmaggo de sua otigem (artigos 2.2 2.4 do Codigo}. No caso de objetos mantidos temporariamente pelo museu, 2 dacumentacso devera estabelecer 0 motivo da aceitagio do objeto, data, origem, a data de retarno prevista ea confirmagio da devolucae. 9. © museu deverd incluir em seus registros informagées sobre a procedéncia dos. objetos adquiridos desde sua descoberta, ou ctiacéo, até 0 presente, indicando — conforme 0 caso ~ sua produgSo, colecéo, propriedade © detalhes contextuais sobre 0 seu uso (artigo 2.3 do Codigo). A documentagio deverd mencionar a fonte dessas informagdes. As fontes primérias mantidas pelo museu (incluindo a documentagso.fotogréfica) deveréo ser consideradas parte integrante do sistema de docummentagao. Esses materials deverdo set organizados com base em padres de arquivamento, Quaisquer detalhes obtidos de fontes externas, tais como a identificagSo do proprietario anterior ou pesquisador deverso ser verificados e documentados pelo museu. Camo parte do pracessa de aquisicao € muito importante obter do doador, vendedar au fornecedor informacbes sobre a utilizagdo e a hist6ria do objeto. 40. Cada objeto deverd receber um nlimero ou identificadar Unico, que seré repistrado no sistema de documentagéo. 0 objeto deverd ser marcado fu etiquetado cam esse ntimero®, A localizagéo do objeto. deverd estar registrada no sistema de documentagio, independentemente de o objeto estar em sua localizagéo normal ou de ter sido transferido para outro local como, por exemplo, 0 laboratério de conservacio. 5 Emportanteressllar que a maracao de objeto deve sr fete fe acoido com prncpinsestabelecidos de preservcio patrimona Fespaitanda 2 natura dos mata, sua faglidade ininsecs © ‘Seu estado dle consonarao (Ni) rox de Prinpos de Oocumertgio ery Museuse Dnetizes nemacgnasde Infact coe ties de Museu Betas e inrmagao do Comte inemnsdanal de Dacumentacin FOO ICOM) a2, Em caso de perda ou roubo de objetos, 0 museu deverd ser capaz de fornecer as autoridades competentes todas as informagies © imagens que possam auxiliar na sua recuperagao, tais como seu numero ou identificador nice, data ou periode de producao, autor, materiais, medidas, estado de conservacSo € caracteristicas particulares. A norma Object 10 * oferece diretrizes sobre os conceitos adequados para essa finalidade. 22, A documentaggo deverd incluir informagées sobre direitos de propriedade intelectual relacionados ao objeto, Com o abjetive de respeitar fais. direitos, 0 museu deverd documentar os detentores de queisquer direitos de propriedade intelectual associados a0 acervo e moritorar qualquer transferéncia desses direitos. 33. O sistema deverd incluir as resultados de pesquisas € outros materials publicadas sobre 0 objeto ou qualquer referéncia a essas informacdes, tais como registros em catilogos de exposicaes, As citagGes feitas em publicagdes deverdo incluir o numero de identificagao exclusivo do objeto. a4, Se a documentagso da acevo mostrar-se inadequada, 0 museu deverd implementar um programa de melhoria do sisterna dentro de um prazo atordado. As fontes para obtengio dessas informacdes poderao incluir 0 levantamento fisico do acervo e a revisao de todas os registros © arquivos originals. A principal prioridade deverd ser o estabelecimento de um inventario preliminar da acerva contendo informacdes bésicas sobre cada objeto, tis como numero de identificagdo, localizagao, nome do objeto e estado de conservaggo. Caso haja objetos que 80 possuam niimer @ © némero anterior na possa ser locallzado na documentacdo original, um nova ndmero deveré ser atribuido durante esse processo. © 0 Object Dé uma norma intemaciona para desciao de ab- Jstosculuals resultado de pesquisa eta em colaboragto com a omunidade museokigica, a UNESCO, 2 pola internacianal ~in- Iuindo oF, 9 Scotland Yard ea ioral. agénicas aduaneis, © omc de ate, Indstia de seguas aatadors ate ant ‘uldades, 0 uso dessarnama suca a combater a apropriaga0 legal Se objetos de are, faclitardo + documeniagao ds bens caturais 2 veunindo ongenizerdes eo redor do mundo que podem ince {sua implerentags, Fonte . Acesso em: 20 de janeiro de 2014 COBURN, E, LIGHT, R: MCKENNA, 6. STEIN) R; VITZTHUM, A. IDO = Lightweight Information Describing Objects Version 2.0. Disponivel em: . Acesso em: 20 de janeira de 2014 DAWSON, Alex; HILNOUSE, Susanna (Edit. COLLECTIONS TRUST. SPECTRUM: The UK Museum Documentation Standard. 2003. 4.ed. Disponivel em: . Acesso em: 20 de janeiro de 2024 INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS (ICOM), Handbook of standards. Documenting African col- lections. Paris, 1996, ISBN 92-9012-029-0. Edicao bilingue inglas-franc®s. Disponivel em: ‘Acesso em: 20 de janeiro de 2014, INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUNS (ICOM). Handbook of standards. Documenting African collections. Paris, 2997. (SBN 92-9012-639-6. Ediggo em drabe, ICOM-Tunisia. INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS (ICOM), Running @ museum: a practical frandbook. Paris, 2004. ISBN 92-9012-357-2. (Edigo bilingue Srabe- inglés) INTERNATIONAL COUNCIL OF — MUSEUMS (ICOM). Como gerir um museu: manual prético. Paris, 2004. ISBN 92-go12-157-2. Disponivel em; —_. Acesso em: 20 de janeiro de 2024. INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS (ICOM). ICOM Code of Ethics for Museums. Paris, 2006. Disponivel em: — . Acesso em: 20 de janeito de 2014. INTERNATIONAL COUNCIL OF MUSEUMS. INTERNATIONAL COMMITTEE FOR DOCUMENTATION (C109). International Guidelines for Museum Object information: The CIDOC Information Categories. (Editado pela equipe de projeto da drea de Dados e Terminologia do CIDOC em conjunto com os Grupos de Trabalho para Modelagem de Dados do CIDOC. Editores: Alice Grant, Josephine Nieuwenhuis, Toni Petersen. Patis, 1995, ISBN 92-9012-124-6, Disponivel em: . Acesso em: INTERNATIONAL COUNCIL. OF = MUSEUMS. INTERNATIONAL COMMITTEE FOR DOCUMENTATION (CiD0C). The CIDOE Conceptual Reference Model, CRM. Disponivel em: . Acesso em: 20 de janeiro de 2024. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (150). Information ana Documentation ~ 0 Reference Ontology for the Interchange of Cultural Heritage Infarmation. 'SO 212272006. Geneva, 2006. Disponivel em << —_ttpiAmmiso.org/iso/catalogue_ detail?csnumber=34424>. Acesso em: 20 de janeiro de 2014, Comité International pour la Documentation. Conseil international des Musées Comité Internacional de Documentac3o do Conselho Internacional de Museus DIRETRIZES INTERNACIONAIS DE INFORMACAO SOBRE OBJETOS DE MUSEUS: CATEGORIAS DE INFORMACAO DO CIDOC Junho de'2995 Publicado pelo Comité Internacional de Documentago do Conselho Internacional de Museus Este documento apresenta as Direirizes Intemacionais de Informacio sobre Objetos de Museus:Catego- sigs de Informatéo do CIDOC, deservolvidas pelo Comité Internacional de Documentacéo (CIDOC} do Conselho Internacional de Museus (ICOM), Trata-se de uma descricao das Categorias de Informagsa que podem ser utlizadas no desenvolvimento de registros sobre os objetos em coleces museolégicas Produgao Publicado pelo Comité International pour la Decumentation. Conseil international des Musées Comité Internacional de Documenta¢io do Canselho Internacional de Museus Editado pela equipe de projeto da 4rea de Dados e Terminologia do CIDOC em conjunto com os Grupos de Trabalho de Modelagem de Dados do CIDOC. Editores: Alice Grant, Joséphine Nieuwenhuis, Toni Petersen Publicado pela primeira vez em junho de 1995 nas versdes impressa e eletrénica. Versdo também disponivel em francés (2013) © Internationa! Committee for Docurnentation of the International Council of Museums (CIDOC), 1995. Todos os direitos reservados. Versdo impresso, ISBN 92-9012-224-6 Formatos disponiveis Esta publicagao esta disponivel nos seguintes formatos: ‘As verses impressa e eletrénica das Diretrizes padem ser obtidas em: ICOM, Maison de Unesco, 1, Rue Miollis, 75732, Paris, cedex 15 Franga tel: +33 1 47340500; fax: + 33 2 43067862; e-mail: com@unesco.org Art & Architecture Thesaurus 62 Stratton Road, Wiliaestawn, MA 01267 ELIA tel: #1 413 458 2151 fox+2 413 458 3757; e-mail aat@aat gettyedu A versio eletrénica das Diretrizes também pode ser abtida neste endereco: http://network.icom.museum/fileadmin/user_upload/minisites/cidoc/DocStandards/ guidelinesag35.péF Contatos para Comentarios Documentation Standards Working Group bttp://network.icom.museum/cidoc/working-groups/documentation-standards/ SUMARIO Apresentag0. ecco wont Prefacio. B ‘Agradecimentos. 35 Introdugao, aes Glossério a FORMATO DOS GRUPOS DE INFORMACAO E DAS CATEGORIAS DE INFORMACAO Grupo de Informagdo Objetivo, sos Categorias de Informacso. Exemplos Observagies. Categoria de informagao Nomenclatura alternativa Definigao. Bxemplos, Ob SEMA GBES eer GRUPOS E CATEGORIAS DE INFORMACAQ u....A0 GRUPO DE INFORMACAO SOBRE AQUISICAO....47 ObjetV0: onan 7 seen AT Categorias de informagao: a7 Exemplos: parm a7 Dbservacies: a7 Método de aqUist(S0eicnmnninninnnnnnsonn AT Nomenclatura alternatvat nnnninnnninnnnsinn AT Definicac:.. 3 sw AP Exemplos: 47 Observagbes: z a Data de aqUisi(80 vse vannsnsnnnen 48 Exemplos: - 48 OdserBCGES omnes 48 DeFINIGBO: ne _ ~~ 48 Exemplos:.... Aa Observacies 483 GRUPO DE INFORMAGAO SOBRE ESTADO DE CONSERVACAQ. Ag Objet nnn 49 Categorias de IMfOCMAGBO! ons AD txemplos: 43 Observagdes.. 7 49 Estado de Conservacdo. noocrisodl Nomenciaturs aternatva oni Definicde:......... — 43 Exemplos...... vee BQ. ObservagGes.....n. - AD Suri do Estado de Conservacao 4 Nomencatura alternativa mune Definigéo inset Exempla 4 Data de avalagio da Estada de Conservagso..49 Exemplos: 7 49 Observagbes:. v ed GRUPO DE INFORMACAQ SOBRE BAIXA PATRIMONIAL E ALIENACAO r ObjefiVOaannnnnn . 43 Categorias de informagao:.. 43 Exemplos: 49 Observagdes:.. aca 50 Data de baixa patrimonial 50 25 ‘Coleco Gesto Documenta de Aceros: texto de fern Definigao: Exemplos =e Observacées: ns nO Data de aliena¢30... Definigao: Z Exemplos Observagées: Matodo de alienacao Nomenclature alternative: Definigao: Exemplos: ObservaG B65: Destinatério da alienagéo. Defi B02 enorme Exemplos: Observagées: ss GRUPO DE INFORMACAO SOBRE DESCRICAO Objetivo:. Categorias de infarmagic:... mei Exemplos. : Bt Observacbes: ee Descrigga fisica, 5t Definigao: Exemplos. Observacies:.. eet Tipo do espécime sass El Definigéo: : ve SE Exemplas: 7 escn B8 ObS2VE(ES rnin SL ‘GRUPO DE INFORMAGAO SOBRE INAGEM. Objetivo. Bt Categorias de infOrM9(S0% wnercnone SL ExXeMPIOS: ons ° 5t Observacées: 5 2 Tipo de imagem sm SL Definicao: st Bremplos connie sa Observasies:.. seme Nuimero de referencia da imagem, vo 5 Definigéo: 52 Bxemplos:. remains 52 Observagbes: 52 GRUPO DE INFORMACAO SOBRE INSTITUICAO 52 Objetive: sentnnnnnn 52 Categorias de informagbor ven on nnn 52 Exemplos. nl ObSEIVECDES nnn ee Nome da institu 52 Nomenclatura alternativa enon 52 Defi nig 80% tree Bemplos: 2 Observacies: 82 Subdivis8o de instituiq50. anne 52 Nomenclatura alternativa: weomiieaione 52 Observasdes... 53 Enderego da instituigB0 wnusisrunsnininmaonis BB Nomenclatura alternativa: 53 Definiga 53 Exemplos:.. 7 snnonnien 53 Pris da institig@0 vss 53 Definigga: 7 sone 83 Exemplos: aaanins 53 Observacoes: “53 GRUPO DE INFORMAGAO ‘SOBRE LOCALIZACAO. Objetive... 3 Categorias de informagao;wiwnmmmiminnne 83 Exemplos:.... 3 53 Observagaes:.. ssa 53 Lacan go Atal eer 53 Definicao: 53 Se vst 53 Observagiies: 54 Tipo de localizagao ata rnnerennannnaninne 54 Nomenclatura alternativa: 5d Definigao: 34 Exemplos: 54 DbseVEGOES: ean 54 Data de lacalizacao ata. ssnconss BB Definigdo: snntannenine Exemplos:. aac 54 Localiza¢go usual. soneetecctnerer Bh Nomenclatura alternativa: wn 5 Def g802 an ela ann 54 Exemplos: cn a oes Observacées: 54 GRUPO DE INFORMACAO SOBRE MARCA E INSCRIGAO, Categorias de informagéo: ene 5S Exemplos: - —" ObserVAG BES an 55 Texto da marca/inscrcao 55 Definigg0:... 55 EXEMIOS: nnn ets 8 ObseraGB eS cennnenn ——~35 Tipo de marca/inscrig.. 55 Def AGS enneneneenee vee 55 Exemplos: i a 55 Observacdes:... 7 see Descrigio da marca/inscriglo 55 Defnigso: 55 Exe p05: nnn “ 55 Observe 8S: see 5, Técnica da marcansciga, ait Nomenelatura alternativa 55 Defi G 80% an —_ [eerato de Pps le Gocumeneacio em Muses etre Intrarionais le informa sabe Obst de Musou (Categaras de fanaa do Coma njeracion de Onementacsa C1DOC = 1M) Exemplos Observagées: Posigéo da marca/insctigéo Definigdo:. . Exemplos: : Idiorta da rmarca/inscrigdo Definigao: Exemplas: Observagdes: cnc Tradugao da marca/inscriglo.. 56 Definicéo: Exemplos:.. GRUPO DE INFORMAGAO SOBRE MATERIAL E TECNICA. Categorias de informacio: Bxemplos Observacées.... Mate nen ees Definigaor ST Exemplos: 87 Tecnica 57 Nomenclatura altemativa: ST Definigaa: senna ST Exemplos: - aes 57 Observagdes: sevceane 57 Descrigéo de parte ou componente. 57 Definicao.. 57 Exemplos: 57 Observagies: : 37 GRUPO DE INFORMACAO SOBRE MEDICAO .. Objetive: : Categorias de informacéo.... EXEMPIOS re Hl Observapbes Dimensio. Definigao:.. Exemplos: Observacdes:. Meg nse = Nomenclature alternative... Dofinigao: EXMPIOS! venom Unidade de Medd emcnmn DFM GEO: neni Exemplos: Observagoes: Parte mensurada Nomenclature alterativa:... Definigao: Exemplos enone GRUPO DE INFORMACAO SOBRE ASSOCIACAO DE OBJETO. DbjetHV 0 anne Categorias de informaga Exemplos: Observacbes: Local associado Definigao: Exemplos: Observacdes et Data 85001848 nen 58 Definicao: 59 Fxemplos: . 59 Obsenvactes x 59 Nome do grupo/individue associado. 59 Nomenclatura alternativa: 59 Definigéo:.... = Exemplos: a Observagies: . “ Tipo de associagao 59 Definigao: i 59 Exemplos: arena Observacées: - a 59 Fungéo original 60 Nomenclatura alternativa 060 Definigéo:.. 60 Exemplos: a 60 GRUPO DE INFORMACAO SOBRE COLETA DE OBJETO Objetivo: a 60 Categorias de informagaQe neu 60 Exemplos 60 DSEHVAB ES: nen 60 Local da coleta. - 50 Nomenclatura alternativa 60 Definigao: 5 bo Exemplos: min 60 Observacdes: pin ane BO) Data da coleta asenne Definigao:. ne Exemplos: Observacies: ColetOP nnn a 60 Nomenclatura alternativa 60 Definigao. 60 Exemplos: omiocasa 60 Observacées..... css 61 Método de coleta - 61 Definigao: - 6a Exemplos: ce see Observacties: ron 1 a « Dacumentasao de Aeros texas de reer GRUPO DE INFORMACAO SOBRE ENTRADA DE OBJETO sn Objetivo... i — Categorias de informacaa: neni 62 Exemplos: ' a 61 Observacoes: renee Proprietério atual. 61 DeFIMGSO nan soos a Exemplas: wn a Observacoes: sen 6 Depasitante inn accel Definiggo: sos sons 6 ExeMplO$% ens “ never BE Observacies: sn 62 Data de entrada. vscninnwnnn @ Def GBO: ennsenennnenent 62 Exemplos: sash 62 Observagbes:.., cae 62 Numero de entrada so 62 Definicéo: Exempios: i" Observacaes: cocaine D Motivo da entrada. 7 soos 82 Nomenclatura alterativa inne 62 Definig80: are von 62 Exemplos: os rin BB ObSEIEEBES veeneonns - & GRUPO DE INFORMIAGAO SOBRE NOME DE OBIETO Categorias de informaga0°.... 2 EXOMPIOS: renee 7 e2 Observacaes: oa 62 Nome 0 Obje0. nnn 63 Nomenclatura alternativ 9 1-63 Definigao: celal 63 Exemplas: ws BB Observacdes: os 63 Tipo do nome do objeto 63 Definicdc: 7 63 Exe Mpls: nino 6 OBSErVEGOCS annonces 83 Autotidade de nome de objeto 64 Nomenclatura altemative: 64 Definigao. roma Exemplos: - 64 Observacies:.... 2 64 GRUPO DE INFORMACAO SOBRE NUMERO DE OBJETO. Objetive: i zs 7) Categorias de informagao:.. omens Exemplos: es 7 64 Observagbes: ns Numero de abjeto, 64 Nomenclatura altermativa on. 64 Definicao: - on 5 Exemplos: 65 Observagies... vaca BS Tipo de nimesa de objeto. ne OB, Nomenciatura alternativa : 65 Definigae: aie soon 5 Exempla: 10 85 DbserVaGDES rnc 65 Data do numero de objeto 65 Nomenclatura altemativa:. 65 DeFIGS0: enero vatatinnssn EXEMPIDS! one 7 65 Observagies: cnet 65 ‘GRUPO DE INFORMAGKO SOBRE PRODUCAO DE OBIETO. ans Categorias de informagia: 65 Exemplos: 65 DObservacaes: om son 85 Local de producéo... nai 85 Nomenclatura alternative: .n.n on 65 Definigao: a Exemplas: " nn BB Observacbe va 66 Data de produgao. . 66 Definigac: z “i 66 Exemplos: ~ vo 66 Observagoes... 7 66 Nome do grupoyindividuo produtor. 66 Nomenclatura alternative: nnn 66 Definigao: ne 65 Exemplos: a seen 66 Observacies 7 66 Funcaa da produgdo. 66 Definigao: 66 ExemplOs: en os 66 Observasdes: 66 GRUPO DE INFORMACAO SOBRE THTULO DE OBIETO. Objetive: Categorias de informacao: Exemplos:. Observactes: Titulo. Definigso Bxempios:. Observacées: Tipo de titulo DeFfinicao: Exemplos:.. Observacies Traducao do titulo. Definigdo: Exempios

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