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  • PsicoterapiaePsicanlisetexto4 20170304110428

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    psicoterapia e psicanalise texto 4

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    que Demerito nto para de ni. Qualquer que so lugar ‘voces or réem, em qualquer momento em que ot vec, ‘Mar Janus nto € o deus da osciago imagina; pols a paz 4 guea sto, em principio, declaagbes, enonciados, dos, Janus 4 porta que abrimos fechamos, ea porta € uma grande Fungo simbolica, aver af a fungto sinbolica por excelncia, tlvex 0 réprio simbolo do significant. > ede F Hoae | | Se consderamos picandie com base a pscterpia, a ‘canalseconfende-s com a psicotrpi, a0 paso que, con. Beers com base em si mest la io tem nada aver com a ‘Bieteipm. Tater 0 proprio pricanaista sem um Janae Ge deplete 2£2 algun womou a pala neste congress part der: Bu so frecterpeua” Creo qu opecanaita pode levantarse e dae Fs pcteraposa io sed ede, testo sen oda ‘Stade, mesmo sa pane propament di, porandlie fs 120 €pactenpia. \e2> tenemos dr um poco de corpo a esa dst ep 29 0 una ana comm ene pacoerapiae plcandse quo * at das picoterapas que procedem pea pala. Nes dos ‘Sign ontsse de logoterspa, de ua teapa el leguage, ¢ Bb de oa espa da inguagen. 8 sob a invocagto do deus Janus que stare minha ine. ergo de hoje ‘Psicoterapia © Psicanlise’, ese tema de rellexto nos & Iimposto pela atualidade europea. Refltimos sobre psicoterapia © Psicandlse primeiramente na Ilia, ém razio de uma lei que dscutinos Dastanve, mas também x Prange, na Espana, na alg, na Gr-Bretanta. Por meio de col6quos e qua peicoterpi €« pacandlise no sto dois dominos excluden- tes um do outro, exteriores um 20 outo sem pemto com, io 6 sem ratio que, do ponto de vista do Baado, 4 pskanalise sea clasificada como’ uma forma de paicterapa, ‘como um elemento ou um subconnto do conjunto das plcoera- ‘as, © no pocemosficarsatisfetos em opor a esa concep & ‘ogi da exeriordade pura e simples de dot conjntos, Creo que ‘nf nterso entre os dos, e que esta intersego ndo € vazia ‘set representago nos leva a pensar que és dominios xtio ‘em questo Hd uma zona de psicoterpias que no tim nada a ver com a psicndie, asim como hd uma zon do campo feud que € exterior 2 pscoterapia; © hi uma zona. de inersecio Reencontrames a 6 devs Janus. 3 Sabese desde sempre. abe e que falar faz bem. Por xen @ ao menos uma das razes que nos fax fazer congressas sempre, sabe-se que falar cura, no momento Sabe se que cea doente, &talvez uma forma de falar quando Jf ndo se Tala. Na linguagem de hoje, di-se “somatiza’, 0 que quer ‘que 0 corpo se toma um meio da palava. Que haja uma facto entre o male a paleva nto ¢ uma descobera de Preud; 4 antes de inserirse no. discus da clénca, sabia muito ‘0 valor de allvio da confisstoe de palava de absohigt. Hoque se sabe desde sempre, e hf o que mudow na época 8 peicintve, na ex poe katana, ma qual nascee a nogto de Bakoteapia. © que mudou € que a questi parsou ase formulada ‘is temos de um confit de causlidade. Toda causlidade que ‘onceme o ser humano é de ordem materia? Ou bf wna ovtra order de causalidade? As penurbagSes que afetam 0 psiquismo ‘épondem a uma cautalidade boligia, nevoligka ou qui, hi uma causalidade petquica, que consttui uma ordem orginal de realidad? (© que de comum enze pica e psa & qe ambasadmem 2 existe de a realidade psgues Vembre- tos anu temo que Frei espectica nese prego Red. A eso pass ao, en, a de saber como ope sobre essa faladepsquc Io gual 3 vedade ect, nos eros de Fred, 2 Wich, que opera sobre read Reta (psiquica? Se operamos por ua inten din sxe 0 creo como Gee, por uma itrvenso cringe, clea ou qui, fines evdenemerte do campo das pacar, Da nes teas peanos orn ce baci de cde ce erados Ge cosine Taxi, fo aver im ceo neo Ak trwengoes sobre a ead pga que passim plo cOxpo t que entra campo contemporineo das peep S40 8 leaps ques smd gta Cafe ag sabe {as ote que sto todas dps de maeaia do como Mas € anbém o cao das sabedorinexidenas de Angad, ce Ho cxarcios de dominacto pau dat funder dos testes sonst 1, asi, um va leque de pictepian a catia, da sida pscerapia reve de rte. Qual eri 0 prnipo Ge dato? que ace ser 0 picpo da esac de quer petoterpia€ cen da pals do Onto. Oftor ave de {Palgus pecoenpia € qe M um Ovto que do qe deve sr {Eto um Ouro a quem ome qe soe bade, edo qual le espera a apc fase fio no & ciminve. He no ¢eliminive nem das ricer dss comporamenas, pore caso sempre do. [inaas plo Out qu aprovs, qu i‘ bem que di". Desa oma, oar pete to det erp age, desi slo seme findadas sore o exo do explo, Tate de resto (mo sn ings cde sites ee mest cb othe do mestre que desempenha o papel de modelo, So terapias fal imagem, eque, po iso mesmo, soterapas pelo mest, pela (erence mente as qe es emp cies 0 ‘ampo da linguagem,O uso da palava € mas ob menos evident, Gretanene acenuado, 0 2en € uma pscteapa do ben Stuada no campo da lingvagem que visa de forma sitemstica ‘desconcetar a palava, de forma a ating 0 significant puro em eu contn-sengo. O gio primitive também € un esforgo para ttingi 0 puro signficante do B. Na hipnote, no relaxamento, em {odas 2 formas de ginstica meditaiva, hi sempre um mestre que ‘ela, que ind, exo qual se tata de se denifcar or itof20. sso pode pasar pelo corpo, pelo corpo-scravo, pelo mo- ‘mento do corpo ox pet inobistade do corpo, por todo com Dorumenio do corpo Maso que € essence que faz pieter- ia, 60 aseujetament a0 Outo. ‘Tratndo-se das psioterpis que economizam a passagem eo corpo, estos em ung zona que se aproxina da pecans. que ao ficieripae que empregam a5 propredades ‘emennics da inerasbytiidade. Has conse o que eo chi- nara wna tenia do ‘sim, Ela visi obter um ceo de absolv- fo pelo “sin do Outro, Uma terapia que teve seu tempo de oceso ina como piv a seguinte frase; “You are OK, Tm OR” ‘ae aforsmo € uma especie de mata de toss a8 pkcoterapias flo corporal. Hi “OKterapia® € 0 priipio de wma daléica fdimentar insur 0 Outo, investlo do signfcante este, de forma areceber dele um sin’ o significant que salva. ‘stanos aqui num 2001 So prima da picandlize que, 2s vezes ela € indsinguivel aos olhos de algumss pessoas. Penso, por exempl, na teoi desenvovida por Kohut em sev chino Iivto, segundo qual a finalidade da psicanlise 6 fazer emerge part osbjelto um Outio qe he sor! Hle nas do belo exemplo ‘de um pacente alto com um sono repetivo, no qual via sempre TT Ta rn nati vey hae Pt, 8 as uum pessonagem virandolhe a5 costs, encarnando de alguma forma a ecusa fundamental qe ee sofia. Kohut 0 v8 curd 10 sia em que enfin, seu paciene tem um sono no qual o persona- ‘gem se vols, € sua mde, ea somo pacente esti cura. Se queremos dar uma fGemula gera das psicoterapas, ire -mos que sto fundadas sobre wma relarto de dominagio que se ‘exerce da imagem do cut, (a) como excreve Lica, tbre 0 3 (mo do suet, marcido fot wm m. Essa rlagto imagindria ‘opera enquadreda por uma ariulagdosimbia xo indlcades af, embuix & diet, 0 syjeto, ra media em que ele se enderega 20 Ouro como mes, cam o efeto de significa que s segue, 0 qu se conc div, a identiicago cam 0 Dutt, KA). © que evaco aqui de forma simpliicada no & conta coisa que o que encontramat em Lacan 90 que ee chama © gfe do deseo. Eve gafo comport dois andaes. ste €0 extgio inferior, ¢ também minimo, o que quer dizer que nto se poss evar pasta pelo teu crcuito, 0 acevo ao ext superior 6, se posto dize,opcionl* ‘Todo sgnficante do Out, toda palawa do Ouro, na medida em que reconbecemes nese auto a posigo de grande Outro, tem efeto de identiicagao. Essa € a base comum di psicoteapa da pscanlise,Podese at dizer que, na psicandlise, 4 sugesto 6, inclusive, a mais pura. Nese nivel, a peicandlise & eloterapia, sto 6, erapia por idenifcapto “FFie inemen nee de rr ten ‘PS pp. BB BT 057 Depois de Freud até Lacan 0s pps psicsaliss defini ram spice como una tps px Kenticegao — asin, 0 protien “Pscteapae Pade” no ns €impaso pelo Ba, Ge € consequénca do dstancanento da idence Fevdara da petcanlse. Par ne, a possildade da operio anaica no © {pol sce nada alm do que una recs do anata, ua recusa ‘emia ce pode da identfieas20 O aralisa, ra media em. que ‘ropa olga do grande Outro, dase Outo part o qual ose se {eit em se soineno,oaalza ecu-c a eromeate Epo nto {ue falanoe dea da pacandise, edo dese do anal, como de tim dea que sera mal fre do que o deseo de sero mete Ese deo engin. ‘aqui que 0 analsa 6 Janus, nese pono grande A — em aque ee pode fecha ov abr a ora da aise. Ou ele ncamina 2 elo ao cuno-reato da Wentfiagio ou abe um segundo ‘heute, que wots encontrar tobe 0 fo de Lacan ec porta ‘de eprada tno ge do Outo. iso quer dizer que sande ‘epende da pogo que o anal ado. Se ele se identifica com um psioterapent, ele fecha eta por. somente recusando se psicteapeuta que cle abe 4 limensio propramenteanaltica do dscuso. Por pouco que ele eomnique 20 seo — "Eu slo qe vor eu seo que vost rece seo teu ben’ —, ee fecha esa por Ha 6 fa abet Jee foto sujeto ou “Bando ele € por iso que € precio {he oot fale” por io que o desejo do aralia €aperas or face da puito Ga igmorinca. £ precso, efeivamene, que © aoalita se more habado por um dese mais fore do que © deseo de sero mes. 0 que Freud exprimi, a sa mane, “derand pscaralsa conta o desep de cur, em nome do desjo cenit era sing o dese do aalita como deseo de saber, para que o sy poaa encour a questo de seu eseo alm da Wena. No crate superior, no qual se formula a questo que Lacan coloca em talano ~~ Che uot? —,€ preciso que o aalita 40 1s se prenda 2 nenhuma resposta prévia, isto é, que ele no set servo de nenhum preconceto, He no pode estar a servo de ‘enum fim superior 3 propria operacto anal. He $6 pode ‘estar a sevigo do deseo do anlisia. He nto pode sero agente de nenhum discurso insu, de nenhuma idetifcagbo soci 6 justamente iso 0 que coloca @ questo de saber quem pode oer: "Bo sou analisa”™ Primeiramente a peta do analisa poe em questo a oxdem sociale consul uma quebra de seus valores Em segundo lugar, ‘© proprio anata nto ¢ Mentficivel pelo Estado, Hl ¢identifick ‘rele poss dizer, apenas na pane inferior do esquemsa, na media em que esté na posto de exercer uma terapia pela identificas20, mas ndo & identiiedvel na parte superior do esquema, isto €, na parte em que recumo poder que tem. ustamente ese paradoxo do poder recutado que mio & inteligvel, até rmamento, pelo aado A dicotomia dos dois andares do grefo enconi-se na opcnigto dos dois dscursos, dscuso do meste © dscurio do anal, O aveuo da pacandlise 0 discurto do mest? (0s peicanlsas foram os primetos, extra a oplnito de Freud, a querer confundr medina e pcanlise. Esa idenifiea- ‘lo da medicina & peicandlive fracassou historicamentee & retoma- {at hoje sob a forma da dentiicagto da pscandie 8 peicoterapia, Mas € lego preserever 2 operagzo analiica 2 finaidade de cura? To 6, de Fat que 0 soto vol 2 Ser Om Bate? Porque nto hi defnitvamente, outa definicao da cia pluie. ‘lade cura no domo psiquco basa se a nope dé que 0 siquismo sera um Gro do corpo, que o piquisné ve catunal fia com o funcionamento'do cfrebro. Ort, a flGaBlibe AS ‘cups do paiquismo, omupase do incetscient, 8 qi ito

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