Você está na página 1de 4
completamente grego, de Castlia, Nesta insituiglo celebra-se, todos os anos, um ‘jogo das pérolas de vidro», jogo formal, de insplraco visivelmente musical, que combina a cles mals dena. Cuttin peeeese com o tempo od so instrufdos, na obra de Novalis, os Discipulos de Sais, © grio-mestre de Castilia€ 0 guardido do pantelo, Um dia decide abandonar suas fung6es eir-se embora Pode ere em Jogo ds pla dein, exta se que parece propo ana conclusio possivel para uma histria da literatura europela.. wir vergessen vor allem, da8 wir selber ein Stick Geschichte sind, etwas Gowodenind es das tum Aon ert ok ‘wenn es die aight u ‘weiterem Werden und Sichwandeln vee uecemosprinpamente que somot nd pros um pedago de hist, pride dn confcoo specs pone cco erty ‘nstnmars, Em contrapartida a estas palavrasstbias de um velho gostarfamos de deixar falaruma ot oe, na ingus mas hada Europa metantoroen pl emp que renasce: ‘Um vento breve, e um outro, borasca, Assim que pousas 0 livro Erasgas os pergaminhos vos do passa (.) Borrasca de ressurrelcio, pla aurora, (Quando acreditaste no nascer do so. Macon von x an xvon, omdiaBa xaos a®nvercto fiBhio ais oxiGerg axpnota xapria tov Repaowe vO [.] " Avaoraiues omabes wav am oD voutses a BrmKe 0 05. hows Sts Sr soll ner, ene de We Boal, ‘noo ms Fs ae enc Pp POsFACIO 'Nio fol por acaso que, a0 longo de todo este lio, se levantou a questio da lunidade de accdo, Exigita pelo dogma cléssico, combatida pela pratica efectiva de «dversos ecitores, tanto na época medieval como na modetma, a unidade de 2egz0 Pode considerar-e um caso particular, mas exemplar, de uma idela ou antes, de am , Karel Capek juntavase 3 ingule- tacio ¢ ao horror desse estranho personagem de Dostoiewski, que renuncia & felicidade universal, se essa fellcdade obrigar &racionallzagio total das palxtes ‘humanas, Este personagemn ndo tem nome; chama-se «o homem que sai do subter- rineo, De certo modo, ele 6 aquele que vem de outro sito. ‘A Europe inundou o mundo de méquinas e de um pensamento da maquina. ‘A saa literatura sonhou, continua a sonhar, com arranjos eficazes, com funclo- ‘namentos impeciveis, Masa lingua, metaftrca po esséncia,néo péra de se esqulvat leva sempre a outro lugar Seria simplesmente cobardia renunciar azo, sob pretxt0 de que a aritmética serve para construir engenhos de morte: -Arazio nio est do lado das grandes sinteses, mas no trabalho ———— do pormenor: actua quando consegue mostrar como a lingua one se esquiva, como funciona a metéfora. Sires spaccen 1 Pensamos que, para o Rimbaud de algumas das Mumina: ‘isadoetto > tions, a palavra «azo» ndo se liga 3 imagem de uma onde Eig Gk Gi Sraeiga mas imagem de ua pats Rimbaud, de quem W, H. Auden escrevia: Jn that child the retorican's Ue Burst like a pig. (..) Verse wus a special ines of the ear; Integrity was nxt enough; that seemed The hell of childhood: he must try again. ‘W.1 ALUe, Coc Sharer ems 19271987, ates, 186126, [Nesta crianga, a mentira dos mestres de retérica explodiu come um cano. (..) (© verso era uma doenga especial do ouvido; A integridade nio era suficiente; era como © inferno da infancia: ele tinha de recomesar a experiencia. quel de quem Eogenio Monta evoca ovo, qu poder ser imitado por Tvolo ‘10 sard pi tere se alzato da quest ali di polline edi seta nel¥alone scaricto in cul tu cred O teu v00 serd mais teriel se for feito ‘com estas asas de pélen eseda za auréolaescarlate em que acreditas, Maw un Omega ink, aba, nda (bg Clan 8 9) kao ate te Coco Cone ‘AUMARAZAO Um toque do teu dedo no tambor estas crlangas, «Levanta ndo importa descaeg todos os vonsesomega 8 par onde nova harmonia. 4 substincia das nossas sortes e dos tmp te omar dos nmationmaceconeren ada, mpm, facbepoumornoo! Gal de sempre, que is Dens saa -oamor ao saa esenp ae is 2 wis Ss non sre tas ages, es 2 omer io tj, cnam'e Ramee Saar ‘n0ss0s votos+ (Capitulo 1: EXISTE UM LITERATURA EUROPEU? Capitulo 2: Lrexacio, Nacio, Miro Capitulo 3: EM QUE DADA COMEGAR? Capttulo 4: Os craves PExfoDas A EVOLUGKO. (Capitulo 5: Os c.Assioos LerNos Capitulo 6: A HERANGA BiLICA& A LTERATURA DOS CRONISTAS| (Capitulo 7: POEMS £005 en Capitulo 8 A vor Dos TRoWDORES.... Capitulo 9: 0 stcuto ne Twstho ... Capitulo 10:ASSUMASnimnnncns Capitulo 1: Decitw0 nA Lo.Ds MEDU?... Capitulo 12: Que DR nA «RENAsceNoA? Capitulo 13: Hos & PaLADINos CCapftulo 14 0 Furor poenCo Capitulo 15: O ceanve TearRo Do MUNDO. Capitulo 16: Use Novo Rowe, Capitulo 18:4 conbua Capitulo 19: INRENCHAS ne NARRATIN. Capitulo 20: © naaREss0 Dos arts Capitulo 21: A 1DOLATRIA DO REAL. CCapftulo 22: 0 HUMOR &.0 HANTASTICO Capitulo 23: As maLaveas sio Coss (Capitulo 24: A OUR ABERTA? scons Capitulo 25: Vox Cuasass: POSPICIO ssn

Você também pode gostar