Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Poemas
Traduo
Jos Paulo Paes
2- edio
Copyright da introduo e da traduo 2012 by esplio Jos Paulo Paes
Capa
Victor Burton
Foto de capa
Roger Viollet/ Getty Images
Reviso
Luciana Baraldi
Arlete Zebber
12-04275 cdd-381.91
[2012]
Todos os direitos desta edio reservados
editora schwarcz s . a .
Sumrio
de o livro de horas
Noite de lua
Mondnacht.......................................................... 78
Dia de outono
Herbsttag................................................................ 80
Hora grave
Ernste Stunde........................................................... 82
Piet
Piet..................................................................... 86
A morte do poeta
Der Tod des Dichters................................................ 88
Lange du Mridien
Lange du Mridien.................................................... 90
Morgue
Morgue.................................................................... 92
A pantera
Der Panther........................................................... 94
O unicrnio
Das Einhorn.......................................................... 96
Sarcfago romano
Rmische Sarkophage............................................... 98
O poeta
Der Dichter........................................................... 100
Fonte romana
Rmische Fontne.................................................... 102
Bailarina espanhola
Spanische Tnzerin.................................................. 104
Orfeu. Eurdice. Hermes
Orpheus. Eurydike. Hermes....................................... 106
de rquiem
Segunda elegia
Die zweite Elegie....................................................... 130
Terceira elegia
Die dritte Elegie........................................................ 138
Quinta elegia
Die fnfte Elegie....................................................... 146
Oitava elegia
Die achte Elegie........................................................ 156
Nona elegia
Die neunte Elegie...................................................... 162
i:1.................................................................................. 172
i:3.................................................................................. 174
i:10................................................................................ 176
i:14............................................................................... 178
ii:3................................................................................. 180
ii:10............................................................................... 182
ii:12............................................................................... 184
ii:13............................................................................... 186
ii:15............................................................................... 188
ii:18............................................................................... 190
ii:21............................................................................... 192
A minha vida eu a vivo em crculos crescentes
sobre as coisas, alto no ar.
No completarei o ltimo, provavelmente,
mesmo assim irei tentar.
Du, Nachbar Gott, wenn ich dich manchesmal
in langer Nacht mit hartem Klopfen stre,
so ists, weil ich dich selten atmen hre
und weiss: Du bist allein im Saal.
Und wenn du etwas brauchst, ist keiner da,
um deinem Tasten einen Trank zu reichen:
Ich horche immer. Gieb ein kleines Zeichen.
Ich bin ganz nah.
Se tantas vezes te importuno, Deus meu vizinho,
batendo forte tua porta na noite extensa,
porque te ouo respirar, da tua presena
sei: ests na sala, sozinho.
Se de algo precisares, no h ningum ali
que possa te trazer um gole dgua sequer.
Vivo sempre escuta. D-me um sinal qualquer.
Estou bem perto de ti.
Du Dunkelheit, aus der ich stamme,
ich liebe dich mehr als die Flamme,
welche die Welt begrenzt,
indem sie glnzt
fr irgend einen Kreis,
aus dem heraus kein Wesen von ihr weiss.
Tu, Obscuridade de onde emana
meu ser, amo-te mais do que chama
que o mundo reduz
ao crculo da sua luz:
ali dentro, resplandece;
fora dali, ser nenhum a reconhece.
Werkleute sind wir: Knappen, Jnger, Meister,
und bauen dich, du hohes Mittelschiff.
Und manchmal kommt ein ernster Hergereister,
geht wie ein Glanz durch unsre hundert Geister
und zeigt uns zitternd einen neuen Griff.
Obreiros somos mestre, aprendizes, serventes
e te construmos, grande nave altaneira.
s vezes chega a ns um peregrino silente;
ei-lo que como um claro cruza as nossas cem mentes
e trmulo nos traz alguma nova maneira.