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CAPITULO II ‘CALCULO DAS ESCADAS USUATS 2.1) Classificagho Podemos classificar ue cecadas cormuns de edificios em 3 clnwes: a) Escadas armadas transversalmente; b) Eacadas armacas longitudinalmente; ) Eecadus armadas em crus. ‘Depois de cstudar o funcionnmento desias 3 clames de escadas, passaremos ay cilowlo das vigas que servem de spoig de mecmas ¢, em seguida, ao projeto dos principais tipos de sseadas urualmente empregados em edficios, 2.2) Cargas atuantes As cargas que atuam uns esendas so a sobrecangs, & pavimen- tagiio, 0 peso priiprio © os parapeitos, A sobrecarga @ tomada como carga vertical por metro quadrado de projegio horizontal de escada, podendo-se adotar os acguintes valores: Excadas secundirias 200 a 250 kg/m* Eacadas de edificios de residéncia 250 w 300 kgm Escacias de edificio piblico 400m 500 kg/m? © peso da pavimentasfio varia de 50 8 100 kg/m’, e & conskde- radg como carga vertical por metro quadrado de projegSo horizontal, © peso proprio das escadas pode também ser avalindo por matra quadrado de projeci horizontal. Tames 9 MOMENTOS EM Vioas CURYAS po TIPO BALCAO ou HELIGE MOMENTO DE FL) XAG: My = Copa? MOMENTO DE TORCAO: | Coat a | e008 | 0b | “a2 t| 6 [aes pi: 54 EBCADAS ARMADAS TRANEWERSALMESTE 92.2 Para isto, caloula-se @ espemura mdédia da escads segundo’ a vertical, (fig. 2.1) dade pela férmula: b 2.1) dehy oe Fig 24 onde h, ¢ & espessura vertical da inje situada abaixo dos degraus © 6 4a altura do degrau. Obtide o valor de he, o peso por metro quadrado de projegio horizontal serd: 23) 2000 x A.) O parapeite, om goral, se apdin nas viges letersis, salvo @ caso de eecadas sem vigas, onde 0 seu peso pode ser distribulde por metro quadrado de projegio horizontal. ‘Conliccida o sltura A vertical do parapcito, o peso por metro quadrado distribuido no escada sori: 23) Bh t onde péo peso por metro quadredo do parapeito ef é a largura do escada, 2,3) Escadas ormadas transversalmente ‘Nas escadan armadas transversalmente, of apoics serio vignt ou paredes situadaa longitudinalmente nas faces laterais da eseada, () Foi adotado o pina tapteiiine de 2.500 kg/m" preconisads pelo porms NBL CaP. 1 Eg nC fb ra ‘Neste caso, obtida a carga total g por metro quadrado de pro- jeglo horizontal ¢ sendo J a distincis entre aa vigas lateraia, o mo- mento fletor miximo ser (fig. 2.2), para cada metro de escada: asa de 2 apoios (fig. 2.20): 24) w= ease de excadaa com um lado kere ¢ cutra engastado em vipa (fig. 2.28): 2.5) x--# Para dimensionamento da eseada, parte-se deste momento mA-~ ximo ¢ utiliza-se, como altura de cileulo, a espessura médias h. calcu~ Indo de mancire anteriormente exposta. © efleulo das escadas armades transversalmente conduz a resul- tados muito econdmicos quanto & secpdo de ferros, pols que ha tem, obrigatoriamente, um valor grande devido @ altura 6 dos degraua. ‘Para economizar conereto, devemos adotar para expessura hy da Inje o valor mfni mo, em geral 5 em, pois que esta grandexa @ sufie tiente para obtengiic de armadura de yalor reduzido, A armadura 6 ealeulada pela formula usual das lajes, adotan- doe para altury valor A, ¢ é disposta nu diregie transversal, usan- do-ee ferros longitudinais aponaa de distribuipao, 56 SSCADAG ARMADAS LONGITUDISALMENTE § 24 2.4) Eseadas armadas Jongitudinalmente. Para as escadas que funcionam no sentido longitudinal devemes tmodtormes a enrgn vertical por matre de profende borisintal £© taal es eizo da soda © por metro sudo 0 plano ines da eacada, isto 4, substituir a situaghio da figura 2.30 pela situagio ds figure 2.86, A dasomponcso ‘da carga q vertical em uma aires MOTI 86 are ootratangenlal ck. para earem sormel (66; 2%) 28) q? = cee com q' 6 carga por metre de projenso horianntal, ela ets ex im comprimento wegurudo o eixo da excada igual a (68 2.3d)¢ 27) 1 Acar worst ao ize da coed por metro near inlinado sr 28) gota deme ‘Teremos, portanto: 29) q = acuta © momento Retor mixime ne dete Iegitudinal pare cont apsiadas noa oxtremos, ¢: 2.10) ity = GE = BE costa 2.11) Keosa = 1 car. -ESCADAS Portanto, © momento maximo serd: 2.12) Ma x Vorifica-se, nesim, que aa eacadas armadas. Iongitudinalmente podem ser calculndas, tomando-se para vio o valor da projeg§o heri- zontal do comprimento da escada © parn carga aquela que age verti- ealmente por metro quadrado de projesio horizontal. Caleulade © momento fletor miiximo, o eiloulo da cepessura necessirin ¢ da secgio de ferroa se faa pelas fdrmulna usunis, Devemos observer que #6 podemos considerar como cepesura de escada a parte que constitul ums Inje inclinada com epeasure @ situada por baixo dos degraus, como indica o figura 2.42, on pe Fig. 24 Os ferros fio distribuidos na face inferior no sentido fongitu- dinal, usando-se ferros de distribuigio na diregio transversal, ‘Na ligagdo doa eseadas com on pisos existe um pequeno engns- tamenta que pode ser considerado no cilcule, usando-se para mo- mento positive © momentos negativos 08 valores: A 2.13) a= xe ‘Pars ligegfio da escada com os pisos usam-se os detalhes indi- eades nas figuras 24 ¢ 2.4c, Exeacicro N.* 2.1 Beja caleular a escada da figura 2.5, 58 exencici 2.1 gad (I: Fig. 2.5 Saupe: Vamos calcular s escada em questiio, adotande duae solugdes: armagio transversal e urmagdo longitudinal. 1) No caso de armasio transversal teremes que dispor duss vigns Iaterais, como mostra « figura 25e, ‘Teremos- hea 5+ Bw dem endo ha a espesrura média ¢ Som a espesmura vertical de laje ‘Carga por m? de projegéo horizontal: sobrecangs 300 kg/m? pavimentagio 0 kg/m" peso proprio 0,16 2500 350 kg/m? 700 gin? Momento maximo: sty = 20X80" 6 71 og ‘Acapomura he = 14cm é mnis que suficiente para resiatir a cate momento, pois que temos {para fa = 110 kg/em! © ago CA-28): rp = HL = 1,64 > 0,221 (tabela 204 do 1+ volume) v1 car. ESCADAS 59 Adotando-se a = 13,5, encontraremes pam segie de ferro: 71 einem | ‘Como so v8, a armadurms ¢ minima. 2) Vejamos, agora, o cilloulo da exeads como laje armada longj- A carga por metro quadrade serd diferente da do caso anterior, porque teremos que adotar para e:pessura vertical da laje um valor maior que 5cm. ‘Se adotarmes uma altura de 12 em teremoe para eapesoura médin dia eseada: a= 24+ B= Mom A carga por metro quadrado sord: sobreearga 300 kg/m* revestimento 50 kg/m? peso proprio 0.21% 2500 525 kg/m" 875 kg/m! Teremos para momentos: 875 & 4,00" MS es = 1400 kgm X= — 50 gm _ 875 x 400° —- A espossura da laje eerd, pare fa = 110 kg/em™« ago CA-BOB; dom = 0,264 1400 = 9 om. (ndotamos A= 12.em) ‘Segdio de ferro no vio: (tabela 2LA do 1.° volume) i 1400 ve Vion A= tnx - 4,8 om* Sepdo de ferro nos apoios:(") MW 350 So 0CUClUM a 92.5 ‘Na determinagia do peso priprio, tomamos para cflculo de k o valor Ay indicado na figura 2.04, Para a cepesurn d= 12cm adotads, # expesmura média poderin ser corrigida partindo de um nowo Ai dado pela férmula: 214) haves’ Ba onde ae 6 aio 4 largura 6 a altura do degra, reapeetivamente Neste caso, toriamas: a = VEE xis 14,8em ~ 15 em Eo céleulo poderia ser refeito, adotando-se para espessura média 0 valor: bam 15 + = hom ‘Assim, a cargn total pastarin 5 ser de 925 kg/m* em ves de 850 kg/m’, o que darian um pequono aumento em relaglo As dimen- sGex obtidas anteriormente, © eiloulo pode ser feito mantendo n altura hi fixm para a deter minagio do peso préprio, obtendo, assim, a alturn de dimensiona- mento, Neste caso, terlames pela férmuls 2.14: te aa - aa = 0,7 = dem att f+ LB Como ee vi, o valor de d encontrado niio é muito diferente do valor anteriormente adotade. 2.8) Eseadas armadas em crux ‘No caso das escadas com trechoe ourtos © grandes lnrguras, podemos fazer o efleulo armando a escada nas duas diregics. car. WSCaDAg él Fie 2.7 Suponde apoio nos 4 Indos da eseads, podomot assimilidta a uma Iajo armada cm cruz fuser o edlcula pelas tabelas publicadas no 1 volume deste Curso. ‘Nestns condigies, uma ves adotada « espessura ¢ ealculads 9 earga por metro quadrndo, ox momentos nas duas directes alo obti- dos supondo spoina simples nos quatro Indos. Estes momentas serfio calculados pelas firmulas: 215) a ee Mia onde 1, 6 0 vo menor ¢ m, ¢ my so tirados da tabela 1 do 1* volw me em fungio da relagho t,t. (Calculados oa momentos naa duas diregies, efetuando o dimen- gionamento consideramos como altura de cdloulo a espesura médin tie ne diregio transversal ¢ n espessura d da laje inelinada na direpia Jongitudinal(*). 2.6) Vigas de apoio das eacodas Aw vigas de apoio daa eseadss podem ser de 2 tipos: vigaa incli- nada s vigas horizontais. (1) Besdo diferentes as eepesmurasnan duas dire;des, niko hd instropia, como wupte.o edleulp segundo Mareus, devmda on renultados ser interpretacos come 2 Yioas DE 4FOIO $2.6 Fig 28 Para qualquer destes dois tipos de vigas, a carga é caleulada por motro linear de projegio horizontal e se compte da aglo da escoda, do peso de perede @ do peso préprio. A-agio de escads so ealoula através dos quinhtes de carga gs © qe ‘Asin, por exemplo, para a eseada da figura 28 armada nas dons diregdes, as viges Vio Vs inelinadas recehom por metro de pro- jepao horizontal ns seguintes cargas transmitidas pela escada: 2.16) m= R= ot eas vigna V, e V4 horizontais recebem as cargas: aan Rye Rem bay As vigas Vy 0 V. recebem, além desta carga, ay que sko tran mitidas pelas lajes do piso. Acreseidaa a2 earges de parede o peso préprio, o céleulo das vigns Vs ¢ Va nfio apresonta nonhuma novidade, As -vigns Fo Vy rocchem também eargas de paredos, quer eojam parapeites ou parcdes completas com altura varidvel de forma tri- angular ow altura constante. ‘No caso dos parapeitos (fig. 2.9a), o peso total por metro linear ser pA sendo p a carga por metro quadrado de alvenaria ¢ Aa alture do parapeito, Quando a parede é total (fig. 2.00), a carga triangular, rendo = carga na extremidade A igual ag, 1m extremidade # igual a soro, como morra « figura 2.9. ‘0 valor de q, seré phy onde p & 9 carga por metro quadrado © Ay 0 pié direito, Fig. 210 Tomando como yéos das vigas inctinadas a gua projegio hori- ® determinando as cargaa totals, ago da escada, parcdos ¢ préprio, teremos, para os dois casca de vigns da figura 28, a # flirmulas sbaixo para ov dois casos, reipeclivamonte: Ma 4 GO iy ey Viges Vie Vp : g= BE al* eee Vio Wa is x q= te sequndo ease; o diagrama de momentos fletores ¢ uma park ‘2° grau e no primero caso, uma pardbola edbina. ‘VIOAS DEE APOID $2.6 Nos ensoa de ediffcies comuns, podemos substituir a carga trae pesoidal por uma carga uniforme cujo valor eeja a médin das cargns ned. Quando 2 escada § armada numa 56 direglio, apareee apenas wm dos tipos de viga apresentados na figura 2.8, isto & para lajes armadas aparecem as vigne Ve V3(g, = 0) ¢ pare ‘88 Injes armacian longitudinalmente aa vigaa V, © ¥ (g. = 0). Quando as lajes armadas em uma ad direcSo tiverem uma extre- midade livre ¢ forem engastadas numa viga lateral, temos n situago da figura 2.11. Fig 2. Noste esto, m aso da crcads sobre a viga serd gl. onde g ¢ carga Por metro quadrado de escada, O cilloulo densa escads niio ofercee dificuldade, surgindo como novidade mponaa 6 fato de os momentos gerem negatives © © detalhe especial da armadura_ Quanto & viga, temon que emlould-la para ns eargas verticals some acsbamos de expor ¢ levar em conta os momentos de toro Provenientes da engnstamento da escada na viga, de mancira iden- tica que fixemos para na marquises, Fig 2.12 Considerando ® vign como engastads nos pilares, devemos cal- eular os momentos m4ximos de toro que ee reilisam nos engastes, Em primeiro lugar, devemos considerar que o plano em que se realiza » flexfo da escada é vertical, ao passo que o cixo médio da vign é inclinado, Nestas condighes, 0 momento de flexio da eseada se decompSe em um momento de torgio e outro que realiza car. 1 RSOADAS 65. ‘uma flexiio Interal da viga. Na figura 2.12, 0 momento de flexio do Inje esté representedo pelo seu cixo M, o qual se decompte em doig momentos eujos eixos sio M,o M’. © momento M, realira @ torpdo da viga ¢ © momento Af’, uma flexio Isteral. Nos casos simples, podemos deixar de considerar s flexilo laters! pois que a préprin escada se encartega de impedir esta flexio, son: Pequencs os efeitos correspondentes, Resta, portanto, considerar tleito da torgiio. Pela figurn 2.12, temon: 2.18) T= M coxa Havendo engastes nos extremos, 08 momentos mdximos serio: 2.19) Flim EM lowe onde M é 0 momento de flexfio da laje por metro linear, fo com- primente da projegie horizontal do cixo da vign 6 a, 0 Angulo de inclinagio da escada, 0 dimensionamento A torcia das vigas da cecada so fan pelas fdrmulse estudadas no capitulo referents As marquises. Para se viges de escada do dimenstes nie muito grandes em relagho A espeseurn dn escadn, oa efeitos da torg’o ficam atenundo:, devido & influtncia favordvel da préprin csenda na resistincia ace eaforgos de torgiio, podendo nestes casos, ser diepenando o tdleulo dos momentos de torgio. © cfileulo des vigas des eecadas pode apresentar dificuldndes em cason mais complexos. Mais adiante farrmos exercicies com o fim de spresentar 0 maior niimero de casos correntes na pritien, Quando sa vigns da esenda, inclinadas ou nao, continuam no nivel dos pisos, devemes calcular os momentos fletores nas vigas ‘como pegns continuas simplexmente apoindas nos pilares, ulilizando 08 procestos cstudados mo primeiro yolume deste Curso. ‘O4 casos especiain, como o das escadas curvas ¢ outras, serio abordadades no fim deste capltulo, Paasaremas agora ao projeto dos principals tipoa de escadaa através de exercicios completa, 66 ‘PROJET DE ESCADAS 2.7 2.7) Projete dos tipos correntes de escadas de edificio Nos edificios temos, em geral, duas elarses de esendas: 1) escadas cujo cixo em projegio horizontal ¢ constituide por um ou mais trechos retos. amy ete T| ry 2 » | io] [| Fig. 2.43 2 escndas cujo eiza em projegio horizontal contém trechos curvos. No primeiro aso, slo ususie a» esoadas eujoa cixoa thm aa formas indicadas na figura 2.13. O tipo a da figura 2.13 correspond ao caso simples eatudado nas pfginas anteriotes; @ tipo b pode ser designado de eacada em 2; 08 tipos ¢, de € podemns designar de eseadaa em U, distinguindo-se um do outro pela relagio entre as dimensdes I @ bh. As cacadas em U do tipo ce ¢ sio empregadas quando o espago destinndo para as mesmas so retfingulos com uma dimensio muito predominante sobre « outra. ‘As eseadns do tipo d correspondem & espacos de forma sproximadamente quadrada. 18 — Projeto de cscada — Tipo a, Como as escadas do tipo a nfo apresentam difieuldades quando possuem duns vigas lateral, vamos estudar, como exemplo, 9 caso de escadas com extremidades om balango, Exercicro N* 2.2 Seja a esenda spresentida na figura 2.14, ‘Temos: a= 5 4 Bom HM Fig. 2.14 Carga por metro quadrado: sobrecangs 300 kefmt revestimente 50 Ieg/m* poso proprio 014% 2500 350 kg/m* ‘700 kg/m Parapeito de 1,00 metro de altura com 0,18 m de eapesura: 0.15 X 1600 % 1,00 = 240 kgm Momento fletor maxima na esenda : 700.X 1,00" 2 f= = 240% 1,00 = — 590 kgm Expossura (fia = 150 ka/em* e ago CA-GOB) dain = 0,226-/500 = 5,5 em A aspessura A, = 14 em adotada @ muito superior a este valor, de modo que temos para sepio de ferros, empregande formula apro- ximada (a= 27): A= = 17 em* Usnremos 3 ferros de 1/4” em cada. degran, 047010 agnor /m | 4 iB —SS Fig. 2.15 ‘0 detalhe da armadura esti upresentado ne figura 2.16. Carga por metro linear na viga: ‘Agio da escads © parspeito: 700 X 1,00 + 240 = 940° kegim Peso priprio: 0,20 * 0,60 * 2500 = 300: kg/m Total: 940+ 300 = 1 240 kg/m Vamos super a existéncia de parede total de 25cm de espex Sura, cuja carga por metro quadrado seja de 400 kg/m", Sendo 00 pk ral Sau Dre tee satemen om Yecas are A) © valor: 3,06 < 400 = 1.230 kg/m Somando esta carga com » anterior, obteremos, para o ponto A, o valor gy = 2470 kg/m. O dingrams final do carga esta indiaado na figura 2.15, ‘Despresando, para efeito de cfilculo dos momentos fletores, 0 engastamento moa pilares, teremos para momento midximo, usando a carga média: = 3710 kgm Pars a forge cortante mixima, temos; — 2470 X 2+ 1210 6 Oana 4,00 = 4100 ‘Com estes valores dimensionamos a viga (f= 150 kgjom* ago CA-S0B). b= 0 em A= 60 cm ‘Teremos (tab. 214 do 1." volume): Pa a7 x Ses we Vanonaa °°) A= Sear xcar — 24 emt Adotamos 5 ¢ 5/16” ‘Vejamos agora = influtocia do momento de terglo: 3 Svar Portante, park o momento de torg§o0 mAximo, temos: T= 4500 x 0,81 x 4,00 = 958. kam. Tomands 6, = 25 cm (disténcia entre os eixos des armaduras), feremos uma seqto vasida com expessurn A, igual a b/6@ com di- A, = 25 X 35 = 875 om* " 14 X 95.600 ™" Soe "Fx e78 x soe ~ 14 Kefem* © limite da tensio 4: Ta = O18 x 4 19,3 em* A armadura transversal serd: T. 10 X 956 x 1A 4a" Gxja” 2M MA 1,91 cmm onde fy S 4 tiem? ‘Para armadura longitudinal, temoe: Aa = 1,81 X 2(0,25 + 0,35) = 2,20 cm? ao longo do perimetro 70 exeacicn 2.2 a7 Adotaremos estzibos de 4,6 mm cada 17,5 om (tabeln 17B do 1* volume) e 4 @ 38 para a armadura longitudinal. Adotaremos estribas 1/4” cada 8 em e ferros longitudinais de 38" cada 20 em. Os detalbes se seham na figura 2.16, 2* — Projeto de escada — Tipo b As csendas em Z, om germl, possuem vigns lntersis Fao Va na posigio indieada na figura 2.17 © ee apdiam nos pisos por inter. medio das vigns V; ¢ V3, como mostram na cortes AA © 4H da fi- gure 2.18. car. 1 ‘ESCADA 11 Este: tipo de eseads pode ser ealeulado supondo os degraus engnitados nas vigas V4. ¢ V's, rrenindo-te no caro estudado ante Fintmente, Muitas veres, preferese efetuar o efleulo considerando a Inje como armada na direclo longitudinal para simplificar o sistema de armagio. Quando o v8o I; (fig. 2.170) ¢ muito menor que o vile fa, podemon dividir » Iaje em duns partes: © trecho Z, que se considera como apoindo pa viga V1 @ no trecho Ly e este como spoinde nas vigns Vu 0 Vs. Neste tipo de laje pode ser dispensada viga Vo. No exercicio n° 2.3, como fy é quase igual a 4, vamos considerar ss eseada como constitulda de 3 trechos, como mostra e figura 2.178. Op trechos Ly ¢ Ey trabalham na diregiio longitudinal & o trecho Ls seri armado em crus. Se fizermos um corte pasando pelo centro da cscada numa das direptes (corte AB da figura 2.17), vemos que no treeho ab stun ‘s carga total na. directo longitudinal e no trecho be 8 earge ¢ S¢ divide om duas partes através dos quinhdes g, ¢ gy 08 quilt edo funghes da reingio entre on vios 1, ¢ &, podendo ser emprezada a tabela 1 do 1° yolume deste Curso. Observa-se, além disso, que a csonda nfo flete livremente na ‘directo Jongitudinal, om. virtude da existéncin das vigas Isterass, “Assim, na face lateral Hivee, os momentos fletores tém valores que ‘= sproximam dos ealeulados, supondo o funcionamenta na direpio Jongitudinal, enquanto que junto As vigns Interain Va © Vx 00 mo- “mentos fletores aio nulos. Podemos tomar, come momentos médios, os correspondentes ‘a ums faizn longitudinal pasando pelo contro da ercads, cujoa vee Jores podem sor adotides comm iguais A metade dos ealeulados pars “ faixe situada na extremidade livre. ‘Esta considoragio ¢ aproximada, Mais certo serd introdusir ‘estudo das Injes apoiadas em 3 Indos. Assim, oa figura 2.170 a a Ly 4e apéia nas vigns Vio V4 ¢ no bordo da Inje Ls. Esta ac ‘atin nos 3 ladoo (vigas Vu, Vx ¢ Vs) © recebe uma cangs no bordo do apoio da laje Ly R uxenclono 2.3 § 2.7 No edtoulo das eneadas om L como laje sobre 3 apoios da tipo da indicada na figura 2.176, serd proferivel considerar cade lance como ums Iaje apoiada no piso e nas vigna Va © Va, como veremas no exercicio ne 24. Exeactew No 2.3 Scja projetar a escada em L da figura 2.18. Sobupi: a) Carga por metro quadrade Eacoda Bendo a altura médin: hy = 10-4 3 = 190m sobrecanga mvestimento ‘snbrocarga 300 kg/m? ‘fevestimento 70 kg/m? ‘peso 0,10 % 2500 250 kepimn® 620 kgf 4) Clout dax lajen Para o edileulo das cargea maa duas direptes, varios caleular os quinhdes de carga no patamar. ‘Temos: be eB Th ~ 35 ~ Entrando na tabela 1, encontramos k, = 0,585, Portanto; Ge = 0,585 X 620 = 363 kgm Gy = 620 — 383 = 257 kgm? [ere [ste oar] ae i % ” Conte B Corte d = Fig. 2.19 “ ‘Tomando, mo treebo da ercads (fora do pstamar), metade da carga (em virtude da infludncia da viga lateral), a situago dad cargas nas duss diregtes 6 = indicnda na figura 2.19. ‘Na figura 2.20 estéio tragados os dingramas de momentos para as duas direptes, por onde se vi que os miximoa sao 460 kgm @ 410 kgm. ‘Com estes valores dimensionamos a eseada. (fe. = 110 kg/me* @ ngilo CA-25) dein = 0/221 400 = 4,7 om Adotando ¢ = Some d= 7 om, obteremoa para semaduras nes duas direpiea: diregio Lh: 112 5/16 e diregéo i: af 6/16 por metro c) Caleulo das vigas. Pars o efleulo da carga da csends nas -vigas, enloulamos, em primeiro lugar, a aglo da escada conforme ms carga’ aprecentadas na figura 2.19, Estas ages correspondem sos trechos das vigas na regio do patamar. Fors do patamer a eseads também exeree na vvign Iaterol ume cirga correspondents & motade da eargs por metro quadrado de eseada, a qual, coma vimos, 6 de 420 kgm’, A carga. nm viga werd, neste trecho: 420 X 1,08 = 441 km Quanto ao peso priprio tomaremos (wiga de 50 em % 20 em): 0,20 % 0.50 x 2500 = 250 kg/m Para a carga de parede, upomos que m estada we repete em wériow pavimentos, de modo que s parede que pesa sobre ns vigus teré o altura $02 m qus é 0 pé direito dos pavimentos. Assi¢n, Fu- pondo a parede de 15 cm de cxpessura, temos para peso por metro {tijoto ebeio): 0.15 X 1600 X 3,02 = 725 kg/m Fig. 2.21 Na figura 2.21, vemos a situagdo das earges naa vigan cujos va~ Jores silo calculados a seguir: oar. ESCADAS % Viga Va Vion Ve 1* trecho ‘2° trecho 1* trecho. 2° trecho: laje 441 kgm HO kg/m 41 kam 809 kp/m pene 250 kgm 250 kyl 250 kpfm 250 kg/m purede 725 kg/m 725 eg/m = 725 kgm = 725 kg/m 1416 kgim 1534 kg/m 1416 kg/m 1484 elm O cdlculo doa momentos nas vigas @ feito considerando-se como -viios aa projegtes horizontais, obtendo-se os diagramaa da figura 2,22, WN Pig. 222 Na figura 2.23 apresentamoa os detalhes mais importantes refe- Fentes A eseada em questo. ‘Naa lajes, na direcho traneyersal da escada, aparecem também momentes devidos A influfneia das vigas Interais, Tais momentos podem ser obtidos utilissndo as tabelas de lajes em 3 apoics. Deda, porém, a circunstineia de se poder contar com altura de 19 em da direglio transversal, @ armadura que o célculo indicaria nesta dire- glo seria diminuta, bastando oa ferros de distribuigdo eomuns, No dingulo reentrante, isto 4, na unidlo do 1,* Innce da escaca, com patamar, uanmos armadura especial afim de evitar que a resultante (2) das esforgos de tragdo (F, ¢ F,) exerga eforgos peri- goso8 na camada que cobre os ferros situads na face inferior (fig. 2.23b). As figuras 2.23b 2 2.22¢ mostram detalhes da dixposigio da armadurs, nos esntoa reontrantes, Poderiamos tambim cruzar os ferres do 1.* lance, como mostra @ figura 2.24. esad-2 7 Fig. 2.24 Exeacicio No 2.4 Seja caloular a eseada do: exercicio n.° 2.8 aplicando as tabolas do ajo sobre 3 upoios do final deste deste volume. Selugia: ‘Tomaremoa como carga por motro metro quadrado 6 valor miximo na sone dos degraus 340 kgym!, nilo levando em conta a redugio que existe na sona do patamar, car. 1 ESCADAs 17 Como oa dois lances sfio proximamente iguals, vamos considerar um deles apenas. Fig. 2.25 A situngio de cada lance seré a de uma laje sobre 3 apoios nas condigdes indicadas na figura. 2.25, Empregande a tabela no LA, temos: tone os M, = 0,0126 X 840% $,10* = 102 kgm My = 0,0150 X 840 X 3,10" = 121 kgm M, = 0,0000 % 840 2¢ 8,10 = 234 kgm Q, = — ONTST X B40 X 3,10" = — GIT kg Q, = 00481 X S40 X 3,107 = 888 kg Como se vé, os momentos fletores so bem menores que os cbti- dos no procomo aproximado, Quanto sos momentos de canto, teremos nos cantos onde se acham os pilares: atm 82 = 300 tam Este momento @ maior que aqueles segundo na direg6es para Telas nos lados, porém menor que os oblides no proceso sproximado, Com © momento Mf, calcula-se uma armadura em dingonal calo- ends nos eantos das lajes préximos non pilares, 18 Exxeciow 2.4 62.7 4° — Prajeto da escoda — Tipe 2, de « Fig. 2.26 9 tipo a nfio ofereee diffeuldade, pois podemos calcular a oscady Como constituda por 2 trechoa armados fongitucinalmente: 9 prj. meiro apoisndo-so na viga Vy do piso @ na vign Fado fundo da senda; ¢ 0 eegunde na Vigs V4 enn viga Vy do Piso superior, A Peduena parte central entrs cates dois trechos tord openas arma- dura de ligagao. 0 tipo & pode ser ealeulnda de modo idintica fo day esendag em 4, dividindo ‘8 eseada em 5 trechoa: og treckos Ly, Ls By aig Calculadas as CAFR nas duns diregtce, toremos ® situmgao indj- cads na. figura 2,97, Fig. 2.27 CAP. It ESCADAS 9 As agtios nas vigas se ealculam como nas eseadna Revends, portanta, diffculdades maiores aa Hee Fig. 2:26 0 tipo ¢ pode ser ealeulads supondo o trecho Ja npoindo nos trechos [a ¢ Ly. Apresontaremos uns exerelcio deste tipo de eroadla, © edloulo mais exato dos tipos de cxpndas dailes na figura 2.26 consista em cansidorar x Inje da eseads sobre 4 apoine, no eueo de ‘etistirem vigns no contorno externa da eseada. Pare ‘a osenda da figure 2.280, enleulam-se us lajes Ly © 2 como sobre 3 apolos (vigns Vu, Va, Vie du escada e vigas V, ¢ Vs dos pisos). Para n esonda da figura 2.28), caleulam-so as 3 Injes sobre 3 apoios: Inje Z, spoisda nas vigas Vi, Va 0 Va; Jaje Dy apoinda nas vigas Vn Va 0 Foy laje Le spoinda nas vigaa Va, Vee Va Com cate edleula haverd uma margem a fayor da seguranya, porqus o# patamares forum computador duns vases sem redugto da sun carga, spetar de fazerem eles parte de duas Injes. ede 80 PROJETO DE ESCaDs, 42.7 Fig. 229 © importante » eonsiderar nas lajes sobre 3 upoios com pequena melasto de vin ($< 05 Mo os momentas de canto, em virtude da grande targa sobre a Inje. Como os momentos fletores so Pequencs em relagio sos mo- mentos de canto, es armaduras Podem ser distribufdas como mowtra 4 figura, 2.29 caloulads para o momento inclinado, usando na diregiio dos momentos M, ¢ Mf, apenas armadura. mfaima, Pode-se também usar ume rede, sondo necessdzio manter a ar. madura constante sem alternar ov ferros, A escada da figura 2:28e 6 calculada como laje (L;) sobre 3 apoice (Fa, Va o Fg). Exencfcro N 2.5 Consideremos « cscada apresentada na figura 2.30, Vamos dividir s eseada em 3 treehos, confurme mostra a fie gure 2.31, AP. IT ESCADAS BL Caleulemos, em primeiro lugar, o trecho L, considerando-o como apoiado nos trechos Ly © Ly. Tomemos para carga tots! da oscada a mesma do exercicio anterior @ para vilo do trocho L; m distincim entre os pontes A eB situndos nos tergos das Jarguras dos treehos Ly ¢ Ly, como mostra & figura 2.314, Este ditime resultade provém de suposigio de que a rengio das cargas de J, nilo se distribuem uniformemente so longo da largura dos trechos £; @ fa ¢ sim segundo uma lei sproximada= mente triangular (fig. 2.316), Fig. 2.51 Além disso, devido & influéncia da viga V4, podemos tomar como carga tio trecho Ly a metade da carga por metro quadrado, ebtendo-se para exte-trecho o situaglio da figura 2.32. 0 moments miximo ¢ a altura sergio: M = 375 kem d=Tem Adotando b= 8 cm, temos: (Ago CA-25 Ja = 110 kg/m") Av= 3,8 em* = 5/16” cada 12 cm exraciow 2.5 $27 Para os trechos Lae Ly devemos eonsiderar no 06 A carga de ‘840 kgym', que atua nestes trechos, como também & reagho pro veniente do trecho I4 = qual seri: $400 x 267 = 56t kgm O treho [, tem carga ligeiramente menor que o trecho Ly am virtade de o petamar possuir menor peso prdprio do que a parte em leque do trecho Ls. Para simplicidade de ofilculo, vamos adg- tar, para ambea, a carga do trecho mais pesado, obtendo 0 earre- gamento da figura 2.33 as on — + — so —_f Pig. 2.2 Os dingramas de momentos fletores © forgas cortantes, tragndos ns figura 2.33, noa dio: Made = 400 kgm Que = 1.088 keg ‘Teremos, entio, para dimenstes: (fa = 110 kgfem? © ago CA-25) d=7 em = Bom A,= 41 em* = gf 6/16" cada 11,5 em Céleula da Viga V4 Caloulmoe = vign V4 em projeptio horizontal com aa cargas seguintes: Trecho central eseada $840 1,00 = 420 ke/m parade 3,04 x 240 = 730 kgm/ peso proprio 0,10 X 0,50 X 2500 = 125 kg/m 1275 kg/m ear. 1 ESCADAS 8a ‘Trechos Interais esondas (resgio obtida na fig. 2.58) = 1063 kg/m parede Ta0 kefm pes priprio 128 kg/m 1923 kg/m A situspio de carga # encontmda na figure 2.34, onde se sehar ealeulados o8 momentos @ forges cortantes miximos. © carregamenta ¢ os aingramas de momentos fletores ¢ foreas ‘cortantes, tragadon na figura 234, conduzem tos seguintes revul- tados: Mate = 2315 kgm Quin = 4 198 keg Com estes valores, obtemoa: (fa = 10 kep/me? @ ago CA-25) deajem b= Sem A= 88 emt 31" 4, Pasty EAR A = 9 kale eR cee Fig: 2.34 Na figura 2.35, apresentamos alguns detalhes da esendu em questo. Fig. 2.35 Exmacicro N.° 2.6 Seja calcular o eacada da figura 2.36, supondo a evisténcia de vigas Isterais no enntorno externa. Trata-se de uma escads do tipo apresentado na figura 2.30, com 8 introdusio das vigas Fn e Vo. Caleulam-se 23 lajea como possuindo 3 xpoios, Fig. 2.97 . Fara a lnje Ly u situngio & « indicada ua figura 2375. Esta laje ¢ exntamente igual A do exercicio 2.4, Para a Iaje Za, temos: (tabela n= LA) - = tap 9.0 qh = 680% 2,008 = 4507 gm My = 00181 X 4597 = 70 kgm Af, = 00194 % 4597 = 89 kgm Qr = — 0,0842 % 4507 = — 387 kg Qs = 0,01 x 4597 = + 207 kp M, = 0,0863 X 4597 = 167 kgm ‘Para as cecadas curvas, o problemi a0 torna complexe, visto pe 0 fenwionmments dae eacudas nto pode ser asimilado » pops 4 forma prismiética e, portanto, nfo devem ser aplicadas us {ir- - mulas comuns da Resisténeia dos Materinis, 86 SCADAR CURVAS §28 J4 para us escadas constituidas por varios trerhos retos, o odl- cule é feito em cardter de mproximagio, pois que o funcionamento da eseada em eonjunta 96 pode ser estabelocide, com certa procisio, estudando o problema no espago através dos eonhecimentos da Teoria da Elasticidade, © problema das pecas curvas nfo pade sor sbordado em toda gua extensiéo neste volume, de ves que seria necassrio introduair © estudo das enscas, @ que aniria dos limites estabelecidos para o assunto mbordado neste volume do nosso Curso Pritica de Con-, creto Armacdo. Alguns eusus, ontretanta, podem ser ostudados do modo mais simples, Entre cles, vitamos o caso das escadas que a¢ apéiam em Vigna laterais ou centrais de forma curva, No figura 2.88, vemos dois tipos do csendas que podem ser resol- vidos sem langar mio do estudo dae onscas, A eseada du figura 2.380 pode ser ealoulada suponde os degraiss com ums extremidade em balango. @ outta engestada na viga curve Vu. Esta, por sua ves, est ligada os pilares recebando a angio da oscada © os momentas de torgilo que provim do engustamento dos degraus © da Injo da eseada A esonda da figura 2.88} pode ser ealeulads suponde os degraus engastados na viga central Fs em forma de hélice, © cfleula das pegus em hétiec, quando perfeituments engas- tadas nus extromidades, Pode ser feito utilixando os voeficientes apresentados na tabela n° 2 pare og easos do pegs com uma volta Sompleta, 8/4 de volta, moia volta © Ir ile volta(’), Se opel “) Tablas baseadas nas {4rmulas apresentadas por Teltenaco Van Langundonek. ear. ESCADAS ‘eT Os momentos fletores « de tarpilo so longo da pega heliecidal sto dadow pelas férmulas: 2.20) Me=Cigat My = Cs" onde 9:60 enrga por metro linear ¢.a 0 ruio do eéno da vigs O momento M, é de flaxio em um plano vertical ¢ o moment MM, ce decompée om momente de torpio © momenta de flexko It ‘tral (") 04 coaficientes Cy.e Cy pare 0 ftoulo don momentos Ms 0 Ms os vdvion pontos 1, 2,8, ote, ao obtidae a tabels n.r2 pana viriog casa (1 volta, yA de-volts, ele.) entranda com a Felagso Py foondo da altura # ba Inngura da necgto da vies). Calculades os momonlos Mletotes ¢ de torgle, 0 dimensions wpento se fan polus Frmulac 4 conbecidas. B newsdrio cheerver ‘Exarctoro N.* 2.7 feqa caloular wu exon em hice com 34 de volt, ave Posi ‘ema viga central helicoidal ¢ placas om balango formando os

¢ 1,20 -—7 4 Sobrecarge == 250 1,20 = 300 * ign = 020% 0,44 x 2 400 —Sss=s - a viga = an a 800 key onde: aa ek ebidai V300 ari Teremos (tabela n* 2): ao x a= 28 Entrando ta tabeld ni* 2 com » = 2,5, encoutrazemas oa cod Slontes ‘eseritos nas 2+ @ 3% Finhas do quadro absiee. aa ACADAS: 89 Os momentos de flexto AM. © de torso M, allo caleulados polns " M.=Ciga* My = Cigat Para valor de qa’, temoa go* = 800 % 1,00 = 800 ‘Efetuados os edleulos, obteremos os momentos indicados mas hae ‘Outros tipos de escadas ‘Nw priitica, podem. sungit tipos de eseadas com formas dife~ das estudadas neste capitulo, Entre eles citamox o caso de z armadas transversalmente, em que a fare inferior se apre- ta em degraus em ves de ser constitulda por um plano inelinado. WL a rr e Fig. 2.40 Para aa cacadas armadad transverealmente, projetadas com a ficio inferior em degraus, como se vO no figura 2.40, ax Injea E apéiam nas vigotas V. Na figura 2400 vernos um detalhe de armad quando na vigotas sao engastadas em um extremo o livre ‘outro (escadna em balango) © na figura 240c, um detalhe usado ndo a eseada é apoiada em ambas ns faces lateraia 10) Influénein da rigidez lateral da viga de patamar Quando na altura do patamar é projetada umn viga que reaiste & eeforgos horizontais, modifica-se o funeionamento da esenda, como m seguir so verificard, ‘Seju a escada da figura 2.41 dotads das 3 lajes Ly, Ine Ls © ee opdin om viga Fae nas vigas Vi dos pisos, Sea vies Fa A flexdo horizontal, 6 funcionamenta das lajes se fax como Lm 08 esquemas apresentados na figura 242, onde a forga H oo RIGIDRE LATERAL § 2.10 da vign V4 faz com que se tenha um sistema hiperestdtice ao inwés de pegs em 2 apoios simples, © edleulo dos esquemas indieados a figura da lugar a diagramas du forma apresentada na figura 2.42, © cfleulo pode ser feito como Viga continus, obtendo-se mo- Mentos muito menores que no caso dé ser viga do patamar muito flexivel Iateralmenta, Para calular a forga borizontal na viga do patamar, estabelo- genes © eqquilfbria no ponto B entre as forjus sortanten normals este ponto, como ap ¥¢ nn figura 2.42, determinando a forga nor. mal no patamar Ny igual A forga de reugio H na viga lateral, horizontal ds vign V.< ¢ muita grande Pstamar horizontal, como o que eth adicado na figure 2.41, pois, juntamente com a viga funciona a Inje horizon do patamar, Neste caso, pode ser dispensado o edleula iS forea HT. ‘Para um cdleulo ripido di fora H, pode-se usar « expressiio F gm X\hth am (4-2)! F et; silo os yioa ds pega continua da figura 242 ¢ X é 0 mato no apoio central. 6 detalho da armadura’ nos cantos reentrantes, deve-se obe- detalhe indicado na figurn 2.436, Exencicio N.* 2.3 lar w cscada da figura 2.41 para uma sobrocarga de 300 kgm? b= W4+% = 190m 2 exenoicro 2.8 §2.10 ‘Carga por metro quadrads peso proprio 0,19 X 2500 = 475 ke/m* sobrecargn = 280 kg/m? pavimentagio = 55 gl?” 810 kg/m* Os viios da pega continous seruo: 1, = 2 em L = 20cm O momento no apoio central seri: X= - 25 nem © diagrams de momentos fletores esta representado na figura Fig. 2.44, A forga horizontal pela {érmula n.* 2.21, seri: 810% 2,95 (— 985) \2,95 +12 ed oe) ae = 2005 keen 2,11) Nota final sobre o eéleulo das eseadas 0 funcionamento de uma escada é quase sempre um problema. do espaco tridimensional ¢ seu céleulo precivo ¢ bastante complexo. ‘0 cileulo corrente, tal como foi apresentado neate capitulo, 6 muito conservative, porque seus resultados eatio a favor da se- wiranga, Ar. It EBOADAS % Dols fatores importantes influem ma redugiio dos momentos: & consideragao da laje como apoiads em 3 Indos © a influtneia da resisténela lateral das vigas intermedifrias (§ 2.10). Se levarmes em conte estes deis fatores, of momentos encontradns no céloulo daa Injes das eecodes serio bastantes reduzidos. © fate do existir -vigs lateral intermedidria no fundo da escads subdivide as Iajes om maior nimero de paindis, pola as linhas onde hd mudanga de plano podem ser considerades como apoice, eegundo o estudo feito no § 2.10, Assim, a escada em Eda figura 245 pode ser subdividida om 5 lajes, Pl 245 Cada Inje pode set considerada come apoinds nas vigas ¢ nas, lithas 4, B, Ce D, em que hd mudanga de inclinagio do plano mé- dio da escada, Assim, teremos a situagho da figura 2.46, om que vemos as Injee componentes da cseada da figura 245. Tratewe de lajos com vino muito pequenos, sendo aconselhdvel usar para aa momenton posi- tives redes de armadura constante nas duna diregtes, Nos spolos de ligngio das lajes (apoios A, B, Co D), devene conaiderar negativa a armadura caleulada parn os momentos enoon- ‘trados nestes apoios, Nos Anguloa reontrantes, » armadura deve ser eruzada, como mostra » figura 2434. Em geral, o ciiloulo feito canduz a seeg6ea minimas parm as ar- maduras das escudas do tipo indieado na figura 2.45, M NOTA. FINAL $2.1 Fig 2.46 Em muitos casos, pam simplificar a execugho, dispensi-se o uso das vigns Vae Vo, Aa lajes Lye Ly so calculadas como armadas em uma 56 diregio apoiadas em V;, V4 ena linku A, As lajes Lee fq estilo em situapio semelhante, A lsje Ly 6 apoinda em V4 ¢ nas linhas Be C, que podem eer consideradas como apaios se nio se temem grandes desloeamentos verticnis das linhas # ¢ C, 0 que em geral acontece. Contudo, é prudeate considerar a laje Z sem levar em conte « continuidade nos apolos He C's colocar armadurn adicional negative nestes apoios & ho ponto de ligaglo da laje Ia com a viga V4 2.12) Calculo em maquinas programavels Ox eileulos daa esendas podem ser feitos com uso des progra- mas das miquinas esleuladoras HPOT/97T, TL-59 e HP-4IC tais coma on distribuldes pela Revista ESTRUTURA para cdilenlo de Injew © vigas, ‘Ha a destacar o programa VIGA BALCAO que caleula os mo- mentes de flexie © torgdo de eseadas em hélice, partinds do angulo ventral da escada e das cargas aplicadas. ‘Tanne, 2 MOMENTOS EM ViCas CURVAS DO TIPO BaLCAg OU HELICE MOMENTO DE FLEXAO: iM; = Crea® MOMENTO DE TORCAO: M, = Cyga" Tanna 9 MOMENTOS En vicas SURVAS BO TIPO BALCLO OU HELICE MOMENTO DE FLEXAO: ayy = fxga* MOMENTO DE TORCAO: M, = Cua? AIS ’TS a Tammi 2 feratinuasie) MOMENTON EM VIGAS CURVAS DO TIFO HALCAO OU HELICE 2 ovate 2 ‘Tapes 2 Coontinasgea) MOMENTOS FM VIGAS CURVAS DO TIPO BALCKO OU FELICE porvos “ ej] : a « 4 . r . | ane’ | tae | aire] apt | sare] aw | maa | aa | eae a noe cad oe et am — ae | hie | a] om tote | —aann | —spm | —ta | ape | agen | sam = a au) gaat ose ain | -aam | ign | ems | ane | ona | oan | a300 say | agee | —aue | —aun | ene | | mm femme | nae | gen | aan |) aaa | ager) meas | ape co | meer | ane | gam | —eae | apo | masse | erm | —ene | —aeer eee ee ee ee | ome | om | ame | —eame | 100 | mae | tan | —aerr | —or yg) comm | cam | ame | ogo | ance | name | aa | —spme aye YOR) aa nin aerate ae SR Sarma) aa oo pengreaen pace HIP BT ee 1-50 discribuiion pete revinte citede, Neg i \ e ¥ \ nen: 4 [4 ed

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