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oR TeRBTADO VALVULAS DE CONTROLE RLB/ra RLB rev 0 rou 01 19 CAPITULO 5 - CARACTERISTICAS DE VAZAO. Gopyright © 1980 por Roberotuig Baraobre ‘ratte ceakdos aHitrIndstis © Comercio de ContolesTermo- Hkruicos ide ror TROD | VALVULAS DE CONTROLE ave RUB/ra aus. : ron 02 06 19 CARACTERISTICAS DE _VAZAG 5.1.- Introdugae A escolha da adequeda caracteristica de vasdo de ume vélvula de controle, em fungao da sua aplicagdo em um de terminado processo, continua sendo um assunta néo somen= te bastante complexo, como principalmente muito contro - vertido. Inimeros trabalhos pudlicados por eminentes ° pesquisadores sobre o assunto.nao foram o suficiente pa- re termos uma solugéo tedrica, digna de total crédito. Os problemas a serem resolvidos so realmente complexos’ comegando pelo propria dilema de qual d. a da queda de pressdo total do sistema ai é vida pela vélvula de controle. € aing# fas interts rencias instaladas no sistema, como d tubulagao, desvio, redugdes, equipamentos, malha trole etc. inir diversas’ ferenges.e dar ffior na escolha ' ima vélvula de con trole. Antes de inictarmos, porém, do da caracterfstica de vaza problema apenas relativo & valv de controle completo e instala lienter que @ sele fima valvula ndo 6 um mas também ao sistema Caracteristicas de Va: fde observar no. item referen- fo obturador, conforme deslo- Passagem que possue ume deter- Stica entre a fragéo do curso da Inte vaz8o que escoa através da eonome de caracterfettca Como tivemos e opor te ace internos da Vélvu ca-se, produz uma éree minade relagéo caracten gemos também que, a vazao que escoa a- 1a varia com a pressdo diferencial a- tanto tal variagéo de pressdo diferen- a caracteristica de vazéo. Assim sendo, dois tipos de caracterfstice de vazio: ineren Go existente entre a vazdo que escoa através ' Valvula @ a variagéo porcentual do curso, quando se mantem constante a press&o diferencial; através da valvu- ‘Ta. Em outras palavras, poderfamos dizer que se trata de relag&o entre vazdo através de vélvula e o corres - pendente sinal do controlador, sob presséo diferencial ° constante, atrevés da valvula. Por outro lado, 2 caracteriatica de vasdo instalada é de finida como sendo @ real caracterfstica de vazao, sob condigées reais de operagdo, onde ¢ presséo_diferencial ndo & mantide constante. RLB/ra are | VALVULAS DE CONTROLE ae rev. 0 rou. 03 0f 19 Do fato da pressdo diferencial, através da vélvule num determinado sistema de controle da processo, nunca man - ter-se constente, temos que, quando da selegéo da carec- terfatica de vazéo, pensar na caracter{stica de vezdo ins talada fabricantes das vélvulas de controle 8&0 inerentes, 8 que nao possuem condigdes de simular toda e qualquer a- plicegdo a vdlvula de controle. A caracter{stica de vazio inerente é a tedrica, enquanto quo, a instalada 6 a prdtica. Alcance de Faixe da Vélvule 0 aleance de fatza de uma vélvula. pod Finido co- mo send a relagéo entre @ maxima e laveis. Ele 8 obtido dividindo-se oMid 280 (em porcentagem) minimo efetivo ou coeficiente de vazéo (em porcentagem) més utilizavel. > § A figure 5.1. nos mostra como do. Da mesme forma que @ caracte, de faixa se define como aled ee de fatea inetalado. 0 alcance de faixe inerente é <; de queda de presséo congtante to que, o alcance de fixe i de presséo variével. Dalcence de faixe aria de vélvula pera vélvu- le em fungao do estilo forpo. Na valvula globo 6 da ordem de 50:1, na esfera@#e 50:1 até 100:1. na borboleta 20:1, ete. ffente de va ~ de faixe 6 obti- je vazao, o alcance’ aiza inevente ealean Porminado em condicgées * ffravés de vélvula, enquan lado obtem-se em queda Cc | Le -meance PAIR Faso = al | "= ALCANCE DE FAIKA = 96/25 =20,2:1 ay Figura 5.1 - ALCANCE DE FAIXA DE UMA VALVULA DE CONTROLE As caracteristicas de vazso fornecidas pelos FOR ‘APROVADO VALVULAS DE CONTROLE revo rows 04 o€ 19 RLB/ra AUB 0 alcance de faixa instalado pode também sér definido co mo sendo @ relacao entre o alcance de faixa inerente 2 queda de presséo. Ele pode ser expresso par: (9, /0,) P57 OP) (sa) onde 01 = vazed inicial 02 + vazdo final AP1 = queda de pressdo 8 vezéo inicial AP2 = queda de pressdo na valvula & yazao final Por exemplo, devido aos requisitos d pode diminuir de 100 a 25% enquanto q sao aumenta de 16 para 100%, a alcan: do nesse caso seria de (100/25) J (00/16) Carecteristicas de Vazdo_Iner, A caracterfstice de vezao é Wfioneda pelo formato do obturador (caso das vélvulasgtobo convencionais), ou pelo formato da janela da geiolg/(caso das vélvulas tipo gaicla) ou einde pela p, gb elemento vedante em re- lagéo & sede (caso daggvd borboleta e esfera). Existem basicamente pos de caracterfsticas de vazSo inerentes: j a) Linear; b) 2] 6) Abertura ge g Num grafico vazao@urso, elas apresentam as formas da- das pela figura 5.#, enquanto que, na figura 5.3., ve- ade vazio inerente de vérios tipos ‘VAtAO EM PORCENTAGEM ‘cunso eM PoRcENTAGEM ccunsoem poncentacem |‘? Figura 62. - CARACTERISTICAS DE VAZAO vazho. INERENTES. inbrewres Dev YALVULAS be CONTHOLE NAO To TRABO VALVULAS DE CONTROLE noo RLB/re RUB rou 05 0€ 19 5.4.1.- Caracterfatica de vezde inerente tipo Linear: & @ ca- Fecterfstica pela qual iguais incrementos de curso de- terminam iguais variagées da vazéo. A sua expressio ' matematice é: g_). as a)" $e (5.23 P= const. onde: 9 = Vazéo correspondente a um sinal S qualquer = do instrumentos Qmax" Vazd0 correspandente, estendo af te aberta: AS = Sc - $ = Variagao do sinal do instrumento, corresponden ghamento da valvulas Se = Sinal do instrumento correspond Ge fechamento da vdlvulag s Sinal do instrumento Ss = Sc - So = Amplitude dg So = Sinal do instrumentog aberture total da va Sndente & posigac de la figura §.2., 6 a de constante em qualquer ' os que, define-se como de do seu dngulo com 0 eixo A sua forma, coma podemos ve uma reta de declive unitario trecho do seu curso. glembr clive de uma curva agtangel horizontal, conforggepademGs aconpanhar pele figura 5.4, 0 2% 30 4 8 eo 70 90 9% 100 (CURSO EM PORCENTAGEM ix) Figura BA, - CARACTERISTICA DE VAZAO INERENTE TIPO LINEAR. | RLB/re 564.2. ev 0 RLB VALVULAS DE CONTROLE roux 08 of 1g Assim, se escolhermos trés trechos nessa curva e veri- ficarmos o seu declive, teremos: 830 ~ 820 X30 ~ %20 TRECHO 2: Declive al Yq - 9. TRECHO 2: Declive = weed Sika I TRECHO 3: Declive = tg 6,*te @= a Verificamos, partanto que, caracteristica de vazac, zie. Vamos introduzir, nesta alturgy fo perémetro: jefine-ae como ge fho ou sensibilidade da vé riagéo na vazao e a corre ou seja: (5.3) ue o ganho da vélvule 6 o pré sua caracterfstica de vazéo,e ‘do por uma valvula com caracte portanto o ganho prodfisid ; 0 ligvar 2 constanté e unitdrio. vistiea de vq azdo inerente tipo igual porcenta - istica pela qual iguais incrementos” am variagées da vazéo que mantém sem pre e_mesgiMpgrcentagem da vazao existente, A sua ex- ica 6: as Ss 7 ) R way aP= const. Q = Vazae carrespendente 2 um sinal S qualquer do instrumentos Qnax = Vazdo correspondente, estando-a vélvula totel - mente aberta; Sc - S = Variagéo do sinal em relago ao sinal’ do instrumente correspondente & posigéo de fe - chemento da vélvules Se = Sinal do instrumento correspondente & posigéo S RLB/ra TamaWADO | VALVULAS DE CONTROLE J rev 0 FLB Foun 97 8 19 de fechamento de vélvule; 8 Sinal do instrumento; Ss $c - So * Amplitude do sinal do instrumento; So = Sinai do instrumento correspondente & posigao de aberture totel da vélvula: R = Aleance de faixe. Esta caracterfstica de vazdo é mostrade ns figura 5.2. ne qual podemos desde j& constatar que, a curva da ca- recteristica de vazdo_ iguat porcentegem nao comega do ponto de vazdo igual & zero. A resposta s isso esté ' na prépria definigao deste tipo de cargi ica, Ja que o aumento da vazéo é uma porcentg a no momento, e esta nunce poderd ser is, caso contrério, um aumento porcentual sgfrg¥umgvalor zero continuerd sendo zero. Oeste forma hos ter infi~ nites curvas do tipo igual porcentagel,gem fungao des sa vazéo iniciel pare curso igual a zefo, como podemos noter pela familia de curvas fcentagem dadas na figure 5.5. Convém escl sce jé que essa vazéo tedrice tide para cur: fo zero, nada tem ' que ver com o vazemento at, essento quando =a valvula estiver totalmentd 100 ‘uagho em roRcENTAGEM (0) (CURSO EM PORCENTAGEM 1) Figura 6.5. - CARACTERISTICAS DE VAZAO INERENTES TIPO IGUAL PORCENTAGEM. Todas as curvas apresentadas na figure 5.5., satisfa - zem 3 definigdo dada para a caracterf{stica igual por - centagem. A caracter{stica de vazdo inerente tipo - gual porcentagem mais comumente utilizada 6 50:1,° ou seja, representa uma caracterfstice cujo alcence vat de 100% de vazao (em 100% do curso) ate 2% da vazdo ( em 0% do cursol, isto é 100:2 ou como mais comumerte 4 7m TmaTOS | VALVULAS DE cONTROLE v0 RLB/ra. RUB Fou gg PE 19 conhecida, 50:1, Esse ndmero nos fornece o valor do aleance de faima da valvula. 0 alcance de faixa 4 de- #inido como sendo a relagdo entre os valores maximo e m{nimo em que a vazéo da vélvula acompanha a caracte - ristica de vazdo inerente, dentro do desvio maximo to- leravel. Assim, na figura 5.6., damos isoladamente 2 curva da caracteristice inerente tipo igual porcentegem 50:1. ev. 0 FoR eReWIDS VALVULAS DE CONTROLE RLB/ra RLB route gg 08 19 TRECHO 1: Oeclive = tg @= = S50 Loz TRECHO 1 aE 30 = 20 Re & ie TRECHO 2: Declive = tg 62° = F ea s7.00 = 45,00 TRECHO 3: Declive = te 6g = 87.00 = 13.008. 2,20 TRECHO 81 = 30 80 a Verificamos portanto que na caracteg# gual porcentagem, o declive ou gan| 8 cente, havendo um aumento de 220% e trechos 1 e 2 de 900% entre os trechos 1 e 3. 5.4.3.- Caracteristica de vazio inereg® perebdlica modi- ca de vazao inter centagem, confor’ figura 5.2. fomo 5 caracter{sti - uma caracterfstica mo mos defini-1a por: Fioada:- trata-se de uma car, mediaria entre a linear e a me podemos constatar pelo 4 No possue uma definigao o% cas anteriores, pelo fata de dificada. Matematicamente po ‘9 Oma aP= fara veriecéo do declive deste a em relagéo aos trés trechos, figura 5.7. Novamente vamos anal, tipo’ de coraggeris contorne. venctag 100 Mal w 20 30 4 §0 6 70 9 S90 10 (CURSO EM PORCENTAGEM (x) Figura 8.7. - CARACTERISTICA DE VAZAO INERENTE TIPO PARABOLICA MODIFICADA. ror TROVASO VALVULAS DE CONTROLE RLB/ra, RUB TRECHO 1: Declive te 61= TREC 2: Declive = tg 62 = TRECHO 3: Declive tg O35 Vertficamos que, neste tipo de caractesiigticg o decli ve ou ganho da vdlvula é erescente. 1 e@ 2, 0 aumento do ganho é de 140% @ngifanyB que entre os trechos 1 e 3 6 de 180%. Nota- aumento do ganho de uma vdlvula de teristica de vazdo parabdlica modific apresentado pela caracteristica igual Cerecterfstica de vezdo ine frata-se de und carecteris veriagao da vazéo através ¢ so. Este tipo de vélyule lita a passagem de quese que a totalidede de va abertura de 25% do curso to Ndo 8 definivel matemBticam dana figura 5.8., afravée, ximadamente a vari dog cao @ sua curva é mostra 2 qual vamos analisar apro eclive ou ganho. 100 © 1 2 30 0 6 6 7 % % 100 ‘CURSO EM PORCENTAGEM (x) ‘Figura 6.8. - CARACTERISTICA DE VAZAO INERENTE TIPO ABERTURA RAPIDA. RLB/ra RUB VALVULAS DE CONTROLE rev. 9 Foun 11 0 19 TRECHO 1: Declive TRECHO 2: Declive = TRECHO 3: Declive = tg 63 = = 34. 0,4 i %a0%sn | 8-80 be f. Verifica-se assim, que a caracteristgeag a eso tipo abertura rapida poesue um deolive of gduhoddecrescenta 5.5.- Andlise Comparetive das Caracter{stil Vazio pare Em face do exposto no Stem antegfor, pédemos concluir ' que existem caracteristicas d a§ fherentes com ga- nho constante (linear), cresggn fuel porcentagem parabdlica modificada) © de! (abertura répidal. Pare podermos realizer uma enajded’mais detelnada das particularidades das diferengas:,fos genhos dessas carac- ter{sticas de vazdo, vamos anaifsar o sistema de contro- le genérice dado na fighra 5.% 5.9, - DIAGRAMA DE BLOCOS DE UM SISTEMA DE CONTROLE. Ganho do controlador: Ganho do atuador da vélvulas , Kc * Ganho da caracter{stica do vazéo, ov genho da vél- vules Kp = Ganho do processo; Gp = Fungéo de transferéncia do processos KT = Ganho do transmissor: GT = Fungo de transferéncia do transmissor. —_—_—_—— 7 TROADO VALVULAS DE CONTROLE ‘ RUB/ra RLB rou 12 08 19 fev 0 A caracterfstica de vazéo adequadamente selectonada deve contribuir de forma a que o ganho de matha aberta sega constante, com o que obteremos um sistema de controle di namicemente eatdvel 5 qualquer variagdo de carga. Deve - mos esclarece? que, define-se como ganho de maiha eberte 0 ganho do sistema de controle em malha aberta e & de - terminado pelo produto dos ganhos individuais de cada e- lemento do sistema. Desta forma, o genho de malhe eber- ta do nosso sistema de controle, dado ne figura 5.9. KiKy-KQeK, Kp = K, = Constante (5.8) onde: K,= ganho de malha aberte. de contro- T (ganho do Na expressdo dade em (5.6) temas que gt lador}, Ky (ganho do atuador de vélvil transmissor], sao essencialmente constam em toda a sua faixa de aplicagéo. Assim, valvula (Ke ) ou o ganho do processo (Kp) sao 4g significativas que devem conpencar—ce entre ei so.qyVeermos obter um controle estével. Caso essccg dos, torna-se necessario o dor para obtermos @ compens Isso 6 possivel apenas teorical ria impossivel reajustarmos todg# os controladores de uma plante, simultaneamgnte, sghtpre gue ocorressem as va riagdes de carga no pri wf Unica forma adequade de se realizar essa comp, sem mexer na instrumenta gao, 6 selecionar u gberistica de vasdo para a val vule de controle t nha produzir uma compensagao™ no genho do processo de rma a tornar o controle esté - aa forem compensa- fo ganho do controle » pois na pratica se- vel. A seguir vamos compor ma andlise des quatro caracter{s- ticas de vaz30%%m funfeo dos seus respectives ganhos ou sensibilidades a) A caractertotigh de vaxdo tipo abertura vapida, pro - duz um giito alto & baixes aberturas do curso & um ganhogt baixe em abertures acime de 60% do cur so tota particuleridade de ganho decrescente, * confore aumenta a vazdo, 6 inadequada para utiliza - age aplicagdes nas quais eeja necessério um contro fazao po aberture répise destina-se apenas pera a- plicagdes em controle do. tipo biestdvel , no qual a Vélvula assume apenas duas posigées: toda aberta ou toda fechada. & ipe modulado. Portanto, a caracterfstica de bd) A caractertetica de vasdo tipo Linear produz um ganho constante em todo o curso da vélvule. £ portanto (do ponte de vista tedrico) a caracteristica de vazio mais aconselhdvel pare as aplicagées em controle modulado. ©) As caracteristica de vasdo tipo igual porcentagem parabélica modificada, produzem genhos crescentes, is to 6, 0 seu ganho 6 baixo no infcio da abartura da * vélvule e vai aumentando conforme aumenta @ abertura vor ad | VALVULAS DE CONTROLE mo RLB/ra RUB rou 13 98 19 da vélvula. Na caracter{stica igual porcentagem tel ganho crescente é mais pronunciado que na caracteris- tice parabélica modificade. Em principio, tais caracteristicas de vazéo foram in- troduzidas para produzirem uma melhor compensagao no ganho do sistema, caso o processo nao fosse linear. Nesse caso, se utilizassemos uma vdlvuia linear, esta nao teria condigédes de compensar o ganho varidvel do processc. Desta forma, deveremos introduzir uma ndo linearidade através de uma vdlvula linear ( de carec- terfstica igual porcentagem ou parabélica modificada ) para compensar os ganhos veridveis dogBkecesgo @ ten- der linearizagéo do sisteme todo. Como veremos mais adiante, a utili ter{sticas de vazio néo lincares mendadas mesmo em processos linea: tros fatores dindmicos que produzem gées nes caracter{sticas de vazéo ings d@@tes carac- fimpgamente reco- Gis existem ou {vets altera- ocesso, a sua carac firofundas alteragées.— focesso em fungdo do ti ativas eo fluido, ete. de vazao inerente passa ade vazio instalada. dado na figure 5.10., apre alteracdes que as caracte — “sofrem. No grafico de figu- do das perdas de presséo do e pressdo diferencial destinade vula. teristics de vazao inerente ¥ © greu de alteragdes depende po de instalagéo, resisténcias Nessa situagéo, a carac, 2 denominar-se de car Vamos, com euxilio d sentar algumas sign risticas de vazao iferen ra 5.11, vemos a distrib, sistema e a correspondept @ ser a curva das | | perdas por atrta] Va VES Wer vAzio ‘igure 510 SISTEMA DE BOMBEAMENTO Figure §.11,- DISTRIBUIGKO DAS PERDAS DE LIZADO PARA O ESTUDO DA. (0 NO SISTEMA DADO NA FIGURA 8.9. GARAGTERIGTICAS DE VAZAGINSTALADA. Po TeROWROD VALVULAS DE CONTROLE no 0 RLB/ra RL row 14 06 18 Dependendo da relagdo, Pr, entre 9 queda de ‘presséo atra vés de vélvule e @ queda de presséo totei do sistema, a ceracter{stice de vezéo instalada pode alterar-se consi- deravelmente e, o que é mais interessante, 6 que se a ca racterfstica de vazao inerenta for linear. esta tende a abertura rapida conforme a relagao Pr, diminua, enquen- to que as caracterfsticas inerentes igual porcentagem @ parabélica modificeda, tendem a linear conforme podemos acompenhar peles figuras 5.12, 5.13 © 5.14. - an Seve any ana ‘Fgura 8.13, - CARACTERISTICA DE VAZAO Insts UTILIZADANDO-SE DE UMA ISTICA DE _VAZAO INERENTE TIPO IGUAL PORCENTAGEM, NO SISTEMA DE ‘CONTROLE DADO NA FIGURA 6.10. 5.12, - CARACTERISTICA DE Vi FALADA, UTILIZANDO-SE DE UMA’ ‘CARACTERISTICA DE VAZAO INERENTE TIPO LINEAR, NO SISTEMA DE CONTROLE DADO NAFIGURA 5:10 oor RONDO VALVULAS DE CONTROLE a0 RLB/ra RLB Fou 1S 0€ 18 Embora, pare podermos afirmar categoricamente qual 3 me- lhor caracterfstica de vazao instalada devemos realizar um levantamento completo das perdas de pressae do siste- me, pode-se concluir que, do fato da caracteristica de vazao instalada tipo linear ser a melhor solugao para a estabilidade do precesso, na maioria dos casos a melhor escolha seria uma caracterfistica de vazéo inerente tipo igual porcentagem ou a do tipo parabdlica modificada, " pois apresentam uma tendéncia, uma vez instaladas, para linearizagdo como podemos acompanher pelos gréficos das figuras §.13 € 5.14. Isto ocorre, convém lembrar, sem - pre que ndo seja a vélvula de controle absorve a maior parte de quede de presséo do sis fi tanto que o quanto da queda de press Wel pelo sistema 6 absorvida pela valvula, é& simo para a caracteristice de vazao pare 0 sucesso do controle. Queda de Pressao Através da Vél No escoamento de um fluxo, at, trole, existem algumas constd das ou de facil determinagadg vés de procedimentos de calcul extremo, sem que isso modifiqueg res referentes ao célculo da y, Uma consideragéo muitog?mport, de vazéo, @ pare o digBnsionghento, como veremos no pro- ximo capitulo, 6 a defpressio através da vélvula. 0 procedimento parage s8@@eterminacdo, dependendo do tipo de sistema, pode seg¥simples ou camplexo, prevale- cendo este ne maioria d@® aplicagées industriais. Exis- tem basicamente dois t#fos de sistemas e serem considera dos: (1) steteng de gfeda de pressdo constante « (2) sia tema de queda Sag Em qualquer um de feao varidvel. da pelss perdas »; Yuma valvula de con icas ben determina- 6 S80 obtides atra ~ @s assumidas, em ceso te pare a caracteristica "a queda de presséo total é absorvi iticas @ dinamicas que ocorrem no sistema. gueqg’de presséo através de valvula é uma parte das dindmicas, O valor relative de quede de pressagyna Walvula para a queda de pressao total do sistege @/fator preponderante, como j4 vimos, na selegao fatica de vazao da valvule. Um sistema de pressao constante como o mostrado na fi- gura 5.15, @ aquele no qual o fluxe escoa, por exemplo, de um reservetdric para outro, sem a utilizagso de ne- nhum meio impulsor, digamos uma bomba, que faga a pres so aumantar entre os dois reservatérios. As -pressdes nos dois reservatérics sao impostas pelo processo e permanecem relativamente constantes. Um outro exemplo, serie um sistema com-descarga de bomba controlada por uma vélvula reguledora de presséo. FoR TaROWIDS VALVULAS DE CONTROLE ae 0 RLB/ra RLB rou 16 of 19 dieponivel pera ser absorvida pela fole num sistema de pressSo constante & erminade. £la 6 simplesmente a dife - duas pressées terminais nos reservate - $5 ou menos @ diferenga na elevaggo, menos as “inamicas (perdas por atrito) na linha. de ser numéricamente expresso por: facil de hp (Py = Py £0,489 (no) =F t5.79 Queda de presso através da vélvula, psi, Presedo do vaso de alimentagdo, psig, Pressdo do vaso coletor, peig, Diferenga da cota de elevagde, pés do flufdo, Peso especifico relativo do fiufdo 4 temperatura’ de fluxe, F = Perdas dindmicas do sistema, psig. ro TROT | VALVULAS OE CONTROLE Ile. ° RLB/ra RLB vou 17 of 19 5.7.2. Sistema de presso variével Um sistema de presséo varidvel 6, por exemplo, similar ao dado no {tem anterior, com a excegéo de que este u- tilize ume boriba para aumentar a pressdo do sistema (Fi gura 5.16). A queda de presséo disponfvel para a vé. vula de controle, determina-se de forma similar & ante rior, através da ‘seguinte expressao: aps (Pp - pt .0,439 (ng) - F (5.8) Nivel do Unuide * Dheote do Pane carat Seat oe | all dl aq} 3 qty] 4 — | irae Be coe iy : : ai hd . aye Figura 5.16 - SISTEMA DE PRESSAO VARIAVEL rev 0 rou la of 19 oo TS | VALVULAS DE CONTROLE RB /ra RB, onde, P é a pressdo de sefda da bomba e que neste caso substitui 8 Ps do exemplo anterior. O valor de P é uma fungéo da curve caracterfstica da bamba e é deter- mineda pela intersegdo deste curva como valor da maxi ma vazéo do processo, conforme vemos pelo grafico da figure 5.18. Atrovés da referida figura podemos sen- tir que a queda de presséo disponfvel para ser absorvi da pele vélvula é muito mator a vazdo minima do que 4 vazéo méxima. Isso 6 légico de se esperar, pois as perdas por atrito na linha séo menores @ vazdes mini - mas, aldm de também a presséo de descarga da bomba ser maior para baixos regimes de fluxo, 5.8. Face & todo 0 expésta, idéia, pelo menos da camplexidade do assunto e da ancia de di - versas experiéncias, das quais foram obsfdos dados prati eos de muita importancia. ~ Bssidade de ume and jo-ee a queda de pres fia, foto esse que so- levantamento des our- ristica de vazio, ne realida lise dindmica da sistema. v so real a ser absorvida pet mente pode ser obtido por mo vas da bomba e das perdas localgZadas. Na Tabele 5.1.' so mostradas de forme gesumig®, algumas regras prétices que eventualmente pod far ne selecéo de adequada carecteristica de ve Y. regras devem apenas serem utilizades com devi, egsucdes, j4 que como dissemos anteriarmente, ape} Bndlise dindmica do’ sistema é que pode de forma correi@nos indicor qual a caracterfe- tica de vazio fa para termos um sistema de con- trole estavel A experténcia Bg niin que é methor, 7 ristica igual por as andliece realizadas nos mostram ede divida, escothermos a caracte- Putagem ou a parabdlica modificada. U- fia caracteristica de vaséo linear onde, pow exompiDyung! tgual poreentagen seria bem methor, ge- duz a um stetema instdvel. Contudo, @

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