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[Nei = cr$220,00] > Micro-Transmissor Telefonico EMARK ELETRONICA Diretores Carlos W, Malagoli Jairo P. Marques Wilson Malagoli Diretor Técnico Béda Marques Bn 4 Colaboradores José A, Sousa (Desenho Técnico) Joao Pacheco (quadrinhos) Publicidade KAPRON PROPAGANDA LTDA. (011) 223-2037 ‘Composicso ARTE CONTEXTO Fotolitos da Capa eaten ese. Fotolitos do Miolo FOTOTRACO LTDA. Impressao Editora Parma Lida, Distribuigéo Nacional c/ Exclusividadel FERNANDO CHINAGLIA DISTR. S/A, Rua Teodoro da Silva, 907 = R. de Janeiro (021) 268-9112 APRENDENDO E PRATICANDO ELETRONICA (Kaprom Editora, Distr. e Propagan lda Ltda - Emark Eletrénica Comer- cial Ltda.) - Redacao, Administraco @ Publicidade: Rua General Osério, 157| CEP 01213 — Séo Paulo - SP. Fone: (011)228-2037 AQ LEITOR Uma verdadeira “colecao" de projetos, de primeira linha para a viséo dos hobbystas, € 0 que o Leitor pode esperar da presente APE! Sé para “ndo perder 0 costume”, tem de tudo, para todos os gostos: um IONIZADOR AMBIENTAL para aplicacdes sérias no re- laxamento iisico © emocional (coisa da qual todos estamos muitos precisados, hoje em dia..), 0 TELEFONE DE BRINQUEDO que, de *brinquedo” sé tern 0 nome, j& que também pode ser utiiizada em aplicagées “adultas’, um MICRO-TRANSMISSOR TELEFONICO (verdadeiro “achado” para os ‘lames Bond” de plantdo..., 0 fantés- tico CALEIDOSCOPIO ELETRONICO, que modemiza um dos mais antigos divertimentos visuais da humanidade, a MINF-MONTAGEM do ALARME MAGNETICO C.A,, médulo minisculo e mult-aplicével em sistemas de seguranca, vigifincia ou aviso, 9 CONTROLE DE VELOCIDADE P/ MOTORES C.C, (COM TACOMETRO OPCIO- NAL}, para aplicagées praticas, profissionais e industrials diversas; © mais todas as Segdes costumeiras, incluindo aquilo que jé se tornou ult no género: as AVENTURAS DOS COMPONENTES (em Qua- Sa ‘TV EM PRETO E BRANCO ELETRONICA INDUSTRIAL iz ELETRONICA DIGITAL |/[ MICROPROCESSADORES E --|__MINICOMPUTADORES — |__| TWA cores PROJETO DE CIRCUITOS: \ E INICOS 7 / PRATICAS DIGITAIS ‘ARGOS POTEL FR. Chrpene Aare, 207 So Palo SP Ease Postal 3 CE O50) Fone 2512305 montacem 79 Telefone de Brinquedo SIMPLES E EFETIVO INTERCOMUNICADOR BILATERAL QUE PERMITE A COMUNICAGAO DIRETA ENTRE DOIS PONTOS SITUADOS A DEZENAS DE METROS DE DISTANCIA UM DO OUTRO: FACILIMA MONTAGEM, UTILIZACAO E INSTALACAO, PODENDO SER MANUSEADO QUASE COMO UM TELEFONE COMUM {NCLUI “SINAL DE CHAMADA”..). NAO SE RES- TRINGE AQ USO APENAS COMO SIMPLES “BRINQUEDO” JA QUE PODE SER APLICADO EM UTILIZACOES TAMBEM “SE- RIAS” E PROFISSIONAI: BRINQUEDO (nome simplificado: TELEB...) vem atender a muitas demandas, desde a aplicagao como “brinquedo” mesmo, até a utili- zagio prética na comunicagio bila- teral entre dois pontos que possam ser interligados por um cabo (da portaria para 2 recepgio de uma firma, entre 0 antenista ~ no telha- do —e 0 seu. auxiliar ~ junto a0 aparelho de TV, dentro da casa, etc.). Sua concepedo € totalmente simplificada, baseada apenas em Componentes discretos (no usa In- tegrados) e comuns e a interligagao dos pontos 6 feita através de cabo de 3 condutores (pode ser um flat de 3 vias, ou um blindado estéreo fino). ‘Alimentado por apenas 2 pilhas pequenas, cada posto pode ser es- truturado” ergonomicamente como um verdadeiro monofone, muito pa- recido aos que fazem parte de tele~ fones domésticos convencionais, numa utilizagéo prética e conforté- vel. Cada um dos dois pontos € completamente independente, con- tendo sua prépria alimentagdo € chave interruptora, além de um botio de “‘chamada”. Um ponto in- teressante € que o TELEB “‘chama- do” pode estar desligado, que, mesmo assim, 0 sinal de chamada & nele ouvido! ‘A montagem € muito simples € mesmo principiantes no encon- trardo dificuldades na construgio das suas dues unidades do TELEB, desde que se proponham a seguir com. atengio As instrugdes e ilus- tragdes do presente artigo. CARACTERISTICAS © Sistema de intercomunicagao (bi- lateral) por cabo, dotado de 2 postos completos © independen- tes. A comunicago se dé a nfvel ‘elefonico”, constando cada posto de microfone (eletreto), fone (mini alto-falante), amplifi- cador tansistorizado € alimen- taco prépria (3V). © Interligagao: por cabo de 3 con- dutores (tipo flat ou blindado estéreo fino), © Alcance: testado e comprovado até 25m, podendo ser experimen- tadas maiores distincias, sob cuidados especiais. @ Alimentacao: (de cada posto) 3 volts (2 pilhas pequenas) sob consumo médio de apenas 5 ou 6mA. O controle da alimentacao € individual (cada posto tem a sua chave interruptora). ‘© Chamada: cada posto € dotado de um push-button destinado a emitir um sinal (apito) no posto a ser chamado. Isso ocorre mesmo estando 0 posto chamado com a sua alimentacao desligada, O si- nal de chamada nao € muito for- te, tratando-se de um tom de bai- Xo nfvel, audfvel contudo, num raio de 2 ou 3 metros, em am- biente nao muito ruidoso. © Circuito: fica claro que 0 conjun- to deve, obrigatoriamente, ser composto de duas unidades completas do TELEB. O siste- ma ndo pode ser ampliado para mais do que dois postos (alvo sob chaveamentos complexos, cuja experimentagiio fica por conta de cada um). O CIRCUITO © diagrama esquemético (de tum dos postos do TELEB) est na fig. 1. Trata-se de um simples am- plificador transistorizado de 3 esté- Bios, elevad{ssimo ganho, excitado diretamente pelo sinal ‘oferecido por um microfone de eletreto (2 terminais) e apresentando sua safda também diretamente _alto-falante mini (que atua como fone no TE- LEB). Os 3 estégios de amplifi- cago x0 convencionais, ocorren- do um desacoplamento entre 0 pri- meiro estigio © os dois seguintes (via resistor de 100R e capacitor de 47u) para evitar instabilidades. Os dois estigios finais sio acoplados de maneira diretz ¢ o sinal de safda € recothido (para manter a im- pedincia baixa) no emissor do tl- timo transfstor, através de resistor de baixo valor (470R) e via capaci- tor eletrolitico (100u) devidamente “‘carregado” por outro resistor bai- xo (47R) que garante a baixa im- 13 MONTAGEM 79 - TELEFONE DE BRINQUEDO mc. eetRero| pedincia de linha, necesséria a0 perfeito casamento com 0 alto-fa- ante existente na “‘outra ponta”” do sistema. ‘A alimentacdo, fomecida por 2 pilhas pequenas, garante uma boa miniaturizagio ao sistema, que tra- balha sob baixo consumo (média de S.a6mA). sistema de conexio entre os postos (cabo de 3 condutores) & promovido através de um simples Jaque estéreo para ligacdo do cabo, via plugue do mesmo tipo. ‘Quem observar 0 esquema com atencdo, veré que o alto-falante que Id esté ‘no faz parte do circuito mostrado! E ébvio: como o TELEB usa amplificadores completamente independentes em cada unidade, 0 alto-falante da unidade “A” , ele- tricamente, componente da unidade “B” (e vice-versa...). Maiores deta- hes sobre a interligagao “‘cruzada” dos dois TELEBs serio mostrados ais a frente... Finalmente, uma pequena rede R-C promove a realimentacio “sal da/entrada’” (capacitor de'10n em paralelo com resistor de 47K) via Push-button, promovendo a osci- Iago geradora do sinal de chamada (que nunca € ouvido no alto-falante da unidade que “gerou” a chama- dda, mas apenas no TELEB que est na “outra ponta” do cabo. Como 0 alto-falante de cada unidade nao faz parte, eletricamente, do conjun- to da dita unidade, mesmo estando © circuito do TELEB “chamado” desligado, sinda assim o sinal che- garé, avisando que “‘o outro lado quer falar”... "cMAMAR” A seguir a LISTA DE PECAS DO TELEB... Novameniee adver- timos aos mais “distrafdos” que 0 conjunto & formado por duas unidades eletricamente independen- tes, € assim, na LISTA, todos os ‘componentes sero Vistos em quan- tidades “dobradas” (em relacio & presente no esquema bésico da fig. D. OS COMPONENTES Nenhuma ‘“figurinha diffcil” entre os componentes do TELEB (a auséncia de Integrados facilita ai da mais a aquisicdo das peas. ‘Apenas algumas recomendagées: 05 dois transfstores BCS49C, devido as suas desejadas caracterfsticas de alto ganho € baixo rufdo, nao de- vem ser trocados por equivalen- tes... Jd os 4 BCS48 podem ser substitufdos por outros, NPN, de silfcio, bom ganho, para aplicagées, gerais em Audio, baixa poténcia e baixa frequéncia. Lembrar que transfstores © ca- pacitores eletrolitics so compo- nentes polarizados, que nao podem ser ligados invertidos ao circuito, sob pena de nao funcionamento (¢ de eventual dano ao proprio com- ponente...). Assim, um reconheci- mento prévio se’ faz_necessério quanto aos termineis desses com- Ponentes, eventualmente com o auxflio do TABELAO APE (nas 4 MONTAGEM 79 - TELEFONE DE BRINQUEDO LISTA DE PECAS (2 POSTOS) 2 Trans{stores BCS49C (nfo uti- lize equivalentes) 4 Trans{stores BC548 ou equiva- lentes 2 Resistores 47R x 1/4 watt 2 Resistores 100R x 1/4 watt 2 Resistores 470R x 1/4 watt 2 Resistores IK x 1/4 watt 4 Resistores 10K x 1/4 watt 2 Resistores 47K x 1/4 watt 4 Resistores 2M2 x 1/4 watt 4 Capacitores (poliéster) 10n 2 Capacitors (poliéster) 100n 2 Capacitores (eletroliticos) 4u7 x16V 4 Capacitares (eletrolfticos) 100u x 16V 2 Microfones de eletreto (2 ter- minais) 2 Alto-falantes mini (mAx. 2”) 8 ‘ohms 2 Conjuntos P2/J2 estéreo 2 Interruptores mini (H-H) 2 Placas espectficas de Circuito Impresso para a montagem (8,1 x 3.emcada) 2 Push-buttons NA 30 cm de cabo blindado mono, fino 2 Suportes para 2 pilhas peque- Fio e solda para as ligagées OPCIONAIS/DIVERSOS 4 Caixas “Patola” mod. CRO9S 9,0 x 60 x 2,0 cm). Essas 4 caixas seréo usadas para formar 0s 2 postos do TELEB, contudo, outros containers de dimensées e formas compat{veis também poderdo ser utilizados. Cola de epoxy ou de cianoacrila- to para acabamento ¢ fixagdo das caixas, microfones, 2lto-falantes, etc. Cabo para interconexio dos dois TELEBs. Pode-ser usado um flat cable de 3 condutores, ou mes- mo um cabo blindado estéreo fi- no, de baixo custo, primeiras paginas da Revista). Re- sistores capacitores comuns de- verio ter seus valores corretamente interpretados, evitando trocas. Para isso 0 TABELAO também instrui 0 Leitor iniciante quanto a leitura dos e6digos de valores. AMONTAGEM © primeiro passo para a mon- tagem € a confeccdo das duas pla- uinhas (idénticas) de Circuito Im- reso, especificas, conforme o tay ‘out (em tamanho natural) mostrado na fig. 2. As placas sio pequenas, ‘nun padréo simples, e quem tiver 0 ‘material necess4rio, no encontraré problemas na sua fealizacio. Lem- ramos que nos KITs completos, oferecidos por um dos Patrocinado- res de APE, as plaquinhas jé sio fornecidas prontas, envemnizadas, furadas (¢ com 0 “‘chapeado” de~ marcado conforme fig. 3). Prontas as placas, © reconheci- dos 0s componentes (terminais, va- lores, etc.), 0 Leitor pode passar 3s soldagens, guiando-se pela fig. 3, Mal wie ELeTReTo ZENS que mostra o lado no cobreado do Impresso, componentes.principais i posicionadas, Observar as. po- ‘sigdes © cédigos dos trans{stores, polaridade dos capacitores eletrolf- ticos e valores dos demais compo- nentes. As ilhas periféricas “li- vres” esto demarcadas, na fig. 3, com cédigos que permitem a fécil interpretagdo na hora das ligagées externas & placa. Durante as soldagens proce- dimentos anexos, o hobbysta deve consultar as INSTRUCOES GE- RAIS PARA AS MONTAGENS, principalmente se ainda for um ini- ciante, seguindo com cuidado todas as recomendacées If contidas. Terminadas as soldagens dos componentes & placa, tudo deve ser conferido, apés 0 que podem ser cortados (pelo lado cobreado} os excessos de terminais. Na fig. 4 temos o diagrama de conexées extemas & placa (esta vista ainda pelo lado dos compo- nentes) que deve ser scguido também com aten¢éo. Pontos im- Portantes nessa fase: a polaridade da alimentagdo (fio vermetho no Positivo ¢ fio preto no negativo), a conexo do microfone de eletreto (observar a posicéo da “‘malha” e do “vivo” da cabagem blindada, entre 0 componente ¢ a placa) e, fi nalmente, 28 tigagdes a0 jaque J2. Se 0 jaque utilizado pelo Leitor apresentar 0s terminais em diferen- te disposicao, convém antes, com 0 auxflio de_um_provador_de_cor ‘nuidade (como 0 MPC, mostrado em APE, 10), determinar com pre- ciso qual € 0 “vivo 1”, “vivo 2” € © “terra”, para que no ocorram inversées. Em toda a cabagem ex- tema, deverd ser observado 0 principio de ndo usar fios muito longos, nem muito curtos (apenas ‘nos comprimentos necessérios e su- ficientes para uma _confortével acomodacao nos containers). ACAIXA Recomendamos que, na aco- modagio final do circuito, o Leitor siga as sugesties mostradas na fig. 5 (isso se foram usados os contai- ners indicados no item OPCIO- NAIS/DIVERSOS, da LISTA DE PECAS...), As duas caixinhas de- 16 MONTAGEM 79 - TELEFONE DE BRINQUEDO ‘vem ser coladas por uma das late~ rais_menores, aproveitando-se 0 Angulo jé existene nessa face das ditas caixas, de modo que 0 con- junto fique ‘com 0 perfil mostrado na figura, Observar as posicdes sugeridas para o jaque de siida, push-button de “‘chamads”, inter- ruptor geral, microfone, alto-falan- te, bem como as indicagSes de on- de colocar « placa do Circuito e as pilhas. Notar ainda que, com as “daas caixas formando uma”, seré obviamente necesséria alguma fu- ragio de interconexao, permitindo a passagem interna de fios de um loco. para outro... Essa furagéo deverd ser calculada e providencie- da antes de se emendar definitive mente as caixas, com cola, ‘Outros containers poderdo ser usados, desde que suas dimensbes permitam a acomodacéo da placa, pilhas, alto-falantes, microfones, chaveamentos, etc. € que sua ergo- nomia (adequagio ao manuseio € & fungio) seja préxima & de um mo- nofone telefénico convencional. INTERCONEXAO E UTILIZAGAO Com as duas unidades do TE- LEB jé prontas ¢ “‘encaixadas”, deverd ser providenciado o cabo de interconexio entre os dois postos. Dentro das condigées testadas, re- comendamos um comprimento m- ximo de 25 metros para tal caba- ‘gem, porém experiéncias podem ser feitas no sentido de tentar ampliar esse alcance, eventualmente usan- do-se cabo biindado mais grosso (0 que, inevitavelmente, iré incremen- tar 6 custo da cabagem...). E importante que 0 cabo seja de 3 condutores © que as ligagées aos plugues extremos seja feita co- ‘mo mostra a fig. 6-A, ou seja: nu- ma das extremidades, as posicées do “vivo 1” e “vivo 2” devem ser obrigatoriamente invertidas. No- vamente um provador de continui- dade (MPC, em APE 10) seri de grande utilidade na determinagio de qual terminal corresponde a ca- da contato do plugue, para que as ligagdes saiam perfeitas. Se for usado um cablo blindado estéro fino nessa interconexio dos dois TELEBs, a “‘malha”” do cabo deveré, nas suas duas extremida- des, ser ligada aos pontos “*T” dos plugues. J4 os condutores “‘vivos”” do cabo serio ligados aos “polos” Y © a Te 2 dos plugues, sempre inver- tendo-se um dos extremos da co- exo. ‘A utilizagio do TELEB & sim- ples € direta Conform mostra 0 diagrama 6-B, basta interligar as duas unidades com 0 cabo e... tele fonar! Para que a comunicagéo possa realizar-se, ambas as midades deveréo estar com suas alimentagées ligadas. Entretanto, para efetuar uma “‘chamada”, basta que a unidade que originou a cha- mada esteja ligada... A unidade “chamada”” pode estar desligada, que ainda assim o sinal “che- gard”... ‘© nivel de sinal recebido € préximo daquele éxistente num te- Tefone convencional. Quanto ‘emissao do sinal, a boa sensibilida- de dos microfones de eletreto per- mitem que se fale normalmente (no € preciso gritar...) sem “co~ lar” a boca ao dito microfone... O manuseio geral € semelhante a0 de um telefone convencional. CONSIDERAGOES Conforme jé foi avisado, 0 nal de chamada ndo € “bravo”, porém perfeitamente audfvel na proximidade do TELEB chamado. ‘Aos contumazes experimentadores, que “‘adoram” modificar tudo, ad- vertimos que nao é simples aumen- tar-se 0 nfvel desse sinal de chama- da sem grandes modificagdes no circuito © na sua alimentagéo, 0 ‘que, inevitavelmente, tomaria tudo maior, mais caro ¢ mais complexo, violentando a idéia basica que ge- rou o TELEB (circuito simples com 0 custo tio reduzido quanto posstvel...). Pelo seu dimensionamento, 0 Leitor ter percebido que 0 TELEB foi imaginado inclusive para uso “‘semi-portétil”” (apesar do fio que interliga as unidades). Entretanto, quem preferir usar 0 dispositivo de maneira fixa, como um intercomu- nicador comum, poderé adotar cai- xas maiores, tipo “de mesa”, 0 que permitiré 0 uso de alto-falantes também maiores, com melhor ren- dimento sonoro. Mesmo ness¢ caso, contudo, “falar” e “ouvir” no TE- LEB exigirio uma certa proximida- de fisica do operador, devido aos- nfveis relativamente ” baixos de poténcia dentro dos quais 0 circuito funciona... TMPORTANTE: Flos 12 INVERTIDOS aaug 2 ESTEREO TeLEe2 montacem 80 Telefonico CADO! Mais um projeto intensamente solicitado pelos Leitores de APE: 0 MICRO-TRANSMISSOR _TE- LEFONICO (codinome MITTEL) vem atender aos pedidos dos hobbystas chegados a uma ativi- dade “secreta"” © que j6 apreciaram TICO DE CHAMADAS TELE- FONICAS (APE 04)! Estruturado numa _plaquinha bem pequena, fécil de instalar ou “disfargar”, 0 MITTEL pode ser usado “as claras”, para ampliar 0 som normal do telefone, tomando toda a conversa audfvel a vérias pessoas (mesmo estando elas em outro local, que nie aquele onde esté 0 aparelho telet6nico...).. Nesse caso, basta ter no local um receptor de FM comercial, sintonizado para © sinal do MITEL, adequando 0 volume final de Sudio as necessi- dades do ambiente... As pessoas entio ouvitio perfeitamente ambos (8 “Jados” da conversa, com toda a facilidade! Em aplicagées “secretas”” 0 MITTEL poder ser implantado em qualquer ponto da linha telef6ni- ca, que ali permanecerd, monito- rando ¢ “‘vigiando” toda ¢ qualquer ligago feita! Se nas proximidades Micro-Transmissor MINUSCULO DISPOSITIVO QUE, ACOPLADO FACILMENTE A UMA LINHA TELEFONICA (NAO USA PILHAS, POIS “ROUBA” ‘A SUA ALIMENTACAO DA PROPRIA LINHA.) TRANSMITE A UM RECEPTOR DE FM COMUM, TUDO O QUE ESTA SENDO “CONVERSADO"! “MIL” UTILIZAGOES, DESDE COMO MANEI- RA PRATICA DE AMPLIAR O SOM 00 TELEFONE (PERMITIN- DO QUE UM GRUPO DE PESSOAS ACOMPANHE CONFOR- TAVELMENTE A CONVERSACAO), ATE PARA APLICAGOES “SECRETAS”.. FACIL CONSTRUCGAO E INSTALACAO, NAO REQUERENDO PRATICAMENTE NENHUM AJUSTE COMPLI- (ver “aicance”, nas ~CARAC- TERISTICAS...)” for_posicionado um rédio-gravador (sintonizado na ‘a de FM comercial), este regis trar& também ambos 0s “‘lados” das conversas mantidas pelo teiefone acoplado a tal linha! E © principal: © MITTEL nao necesita de pilhas, pois sua alimentacio € “‘puxada”” da propria linha telefénica, com 0 que pode, simplesmente, ser ‘‘es- quecido”, funcionando ininterrup- tamente ‘¢ indefinidamente, sem qualquer tipo de “manutenco”! Apesar do seu bom desempe~ ho, 0 circuito € muito simples, usa poucos (¢ comuns...) componentes, presenta uma montagem facil © até a instalagio € répida e descomp! cada... Um verdadeiro “‘achado” para os “James Bond” de plantio... ADVERTENCIA — Existem res- trigdes técnicas, legais e éticas a serem consideradas, antes de se utilizar indiscriminadamente dispo- sitivos como o MITTEL... Apesar das brincadeiras que costumamos fazer aqui na nossa “conversa”, APE espera que cada Leitor utilize com bom senso 0s conhecimentos técnicos e préticos veiculados nas rmossas montagens ¢ KITs. Mesmo para _utilizagdes “bem. intenciona- das”, eventualmente poder ser ne~ cessfria uma autorizagéo formal da Cia. Telefonica local. Quanto & puramente ética da questi (“ética” & um “componente” meio diffcil de se encontrar, atualmente € ‘mesmo os “exemplos” que a gente deveria receber “de cima” s50 cada vez menos animadores...) apenas Jembramos 0 seguinte: no faca a outrem 0 que nio gostaria que fos- se feito com Vocé... O resto fica Por conta e risco da consciéncia de cada um, CARACTERISTICAS © Micro-transmissor de RF modu- Jada em frequéncia, com sintonia semi-fixa para a faixa comercial de FM (aproximadamente 100MHz), ‘© Utilizagao: acoplado (em série) & linha telef6nica, para transmissio automética das conversagées presentes em tal linha. © Alimentagio: promovida pela prOpria energia presente na linha telef6nica, sob baixfssimo con- sumo. © Impedancia: baixfssima. Consi- derando sua instalacdo em série coma linha, 6 incapitz de exercer ” perceptivel sobre 0 sis- tema telefonico, no gerando ne- nhum problema de funcionamen- to para a linha, Sua deteccio &, por isto, praticamente impossfvel (salvo por aparelhos ¢ métodos muito sofisticado: © Recepgio do sin por qualquer receptor comum de FM, para a faixa comercial (88-108MHz), sendo a qualidade da recepgio (bem como 0 pré- prio alcance) altamente depen- ode ser feita 7 18 MONTAGEM 80 - MICR TELEFONE dente da sensibilidade ¢ poténcia do receptor utilizado. © Poténcia de emissao: em torno de 10mW © Alcance: desde alguns metros, ‘até cerca de 30 metros, depen- dendo de varias circunstincias: (A) Local da instalacio, (B) Pre- senga ou Auséncia de elementos estruturais de “blindagem” & RF no local, (C) Comprimento ¢ efi- ciéncia ‘da antena utilizada no MITTEL, (D) Qualidade, sensi- bilidade ¢ seletividade do recep- tor de FM utilizado em conjunto, etc. © Dimensdes: muito reduzidas, fa cilitando “esconder” 0 dispositi- vo, se essa for a intenco. © Funcionamento: _ininterrupto. Uma vez acoplado 3 linha, transmitiré continuamente todo € qualquer sinal nela presente. ociRcuITO Um ‘nico transistor de baixa poténcia, para alta frequéncia (BF494) constitu 0 “coracéo” do projeto (ver fig. 1 — “esquema”). ‘Com o auxflio da bobina, capacito- res de 27p € 47p, mais os resistores de polarizacio de base, de 10K e 4K7, 0 BF494 oscila, num arranjo Colpitts, onde a realimentagio de BOBINA ‘CABINHO SOLIDO 1SOLADOLNE20-22) ma romans es Fig. 2 RESISTOR meee ‘coletor para base (que gera @ osc lacéo) € promovida através de uma “tomada”” capacitiva j& “dentro” do proprio circuito ressonante LC (um pouco diferente do arranjo Colpitts modificado_normalmente ‘usado ‘nos pequenos transmissores, onde a realimentacéo € normalmen- te promovida por um capacitor en- tre emissor ¢ coletor...). Com os valores dos componentes sugeridos, a frequéncia de oscilacdo recai em aproximadamente 100MHz (mais ‘ou menos no centro da faixa de FM comercial). © “tugue” interessante do MITTEL € que a alimentacéo ¢ a modulagio constituem um’ dnico item, no circuito! O resistor de 100 ohms, intercalado na linha telefoni- cca (0 valor € suficientemente baixo para nfo causar nenhum tipo de problema a linha, cuja impedancia natural € muito maior do que 100 ohms...) apresentard em seus termi- nais, uma variagio de potencial Proporcional aos sinais de éudio presentes em tal linha. A “ponte” (4 diodos) retifica essa variagio, gerando uma corrente continua de tensdo varidvel que, por sua vez (a- través do choque de 3u3H) alimen- ta o oscilador Colpitts estruturado em torno do BF494, (CHOQUE (OPCIONAL) 2A1OuH Caleidoscépio Eletrénico. INCRIVEL ARRANJO OPTO-ELETRONICO QUE MODERNIZA E AUTOMATIZA UM ANTIGO BRINQUEDO CAPAZ DE PRODU- ZIR MAGNIFICAS IMAGENS MULTIPLAS E SIMETRICAS! MONTAGEM “NOTA DEZ” PARA FEIRAS DE CIENCIAS E ATI- VIDADES CORRELATAS! CONSTRUCAO FACILIMA E DE BAI- XO CUSTO, COM SURPREENDENTES RESULTADOS VISUAIS! Provavelmente um dos brinque- dos mais antigos, ainda “em uso” pelas criancas (e adultos também. de todo 0 mundo, € 0 CAl DOSCOPIO, um arranjo éptico 20 mesmo tempo simples ¢ inteligente, baseado num prisma triangular cu- jas faces internas.s4o espelhadas. Numa das extremidades do prisma, um compartimento transparente ou transiticido acomoda pequenos pe- dagos de vidro colorido, contas, pedacinhos de papel também colo- tidos, metalizados, brilhantes, ¢ ou- tras quinguilharias.... Observando- se 0 interior do prisma, pela outra extremidade e apontando para uma fonte qualquer de luz, natural ou artificial a extremidade que contém © compartimento com “coisinhas coloridas”, 0 efeito visual € fantés- tico, devido As miltiplas reflexses proporcionadas pelos espelhos in- ternos do prisma! Incriveis rosé- as, ““galéxias”, estrelas mniltiplas, arranjos simétricos coloridos e “‘in- finitos”, podem ser obtidos e vax riados, bastando balangar am pouco © prisma, de modo que as “‘coisi- has coloridas” se desloquem, ar- rumando-se em infinitos padrées! Enfim, um “truque" éptico dos mais fascinantes, capaz de prender a atengio de um observador por muito tempo capaz de gerar ima- ‘gens tio belas que até artistas plis- ticos frequentemente recorrem ao CALEIDOSCOPIO na busca de inspirago para imagens e arranjos coloridos os mais diversos, usados, por exemplo, na estamparia de te- Cidos e atividades do género! projeto do CALEIDOSCOPIO ELETRONICO moderniza e auto- ‘matiza esse tradicional brinquedo, gerando toda uma dindmica propria (0 CALEIDOSCOPIO jé nao preci- sa mais ser agitado para que as imagens mudem — 0 padrao éptico se altera automaticamentesnum rit- mo constante, quase como um ‘“de- senho animado”!) ¢, inclusive, eli- minando a necessidade de fontes extemas de luminosidade, pois as proprias “coisinhas coloridas” do nosso CALEIDOSCOPIO _geram a sua luz! O resultado visual 6 simplesmente fantéstico! Criangas e adultos ficarfo com 0 “olho gruda- do” no brinquedo por longo tempo, deliciando-se com as incrfveis ima- ‘gens coloridas, luminosas, méveis, simétricas e dotadas de uma “estra- nha profundidade””! Em “Feiras de Ciéncias”, na ilustragao prética de conceitos bé- sicos de éptica, numa forma dind- mica ¢, bela, 0 CALEIDOSCOPIO ELTRONICO constituirs — temos certeza ~ um item dos mais “‘visita- dos” e apreciados, € 36 um mestre muito ranzinza ou “antigo” (da- queles que ainda usam palmats. fia...) se recusarg a “dar um dez” para tio bonito e ilustrativo traba. Iho... ‘A montagem, em si, tanto da parte eletrénica quanto da parte 6p- tica, € muito fécil, e 0 presente ar- tigo traz detalhes’ completos, ins- trugGes diretas e ilustragées claras, colocando a construsio do disposi tivo ao alcance de todos, mesmo daqueles que $6 agora esto “enga- tinhando” no Fantastico Mundo da EletrOnica! Gragas aos modernos ¢ versiteis componentes eletrénicos, € a um circuito completamente “enxugado”, 0 projeto usa poucas pecas, todas de aquisicéo fécil, num ‘arranjo simples, alimentado por pilhas (sob baixo consumo) © acionado automaticamente por “to- que” (nfo hi interruptor — basta encostar o dedo que 0 circuito entra em agéo!). Uma montagem “ perdivel = CARACTERISTICAS = Brinquedo opto-eletrénico com efeito dptico baseado na mittipla reflexdo de um prisma triangular internamente espelhado (calei- doscépio). — Parte eletrénica acionando 6 LEDS coloridos (e, eventual- mente, de formatos diversos), piscando em 6 frequéncias diferentes, em sequéncia binétia, — Alimentacdo por pilhas (6 volts) sob baixo consumo (cerca de 12 mA quando acionado e “zero” em stand by). = Controles: apenas um, por “to- que (ndo hi interruptor mecéni- co). = Montagem: simples ¢ compacta (tanto da parte eletronica quanto da parte Gptica), com poucos componentes. 24 MONTAGEM 81 - CALEIDOSCOPIO ELETRONICO ® ® O CIRCUITO © “esquema” do CALEL- DOSCOPIO ELETRONICO (va- mos chamé-lo, daqui pra frente, simplesmente CALEL...) esté na fig. 1, centrado num tinico Integra- do da “familia” digital C.MOS (4060). Esse Integrado contém uma extensa “fila” de contadores bind- ios (divisores por dois), além de outras facilidades, como um pino de ‘‘zeramento” (reset — pino 12) ¢ alguns gates intemos “sobrantes” (accessfveis nos pinos 9-10-11) que permitem a fécil elaboracéo de um clock (oscilador para excitacio da “fila” de contadores) a partir de simples resistores © capacitor ex- ternos. ‘Assim, © capacitor de 100n, mais os resistores de 47K ¢ 4M7 determinam a frequéncia bisica de ‘oscilagéo do clock intemo, cujo si- nal € encaminhado & “bateria” de divisores. Dos diversos contadores intemnos do 4060, aproveitamos apenas 6 das _safdas, presentes nos pinos 13-4.5-6-7-14 do Integrado, © cor- respondendo, respectivamente, aos seguintes sub-miiltiplos da frequén- cia fundamental: 1/512, 1/64, £/32, £1128, 1/16 e 1/256. Com isso, te- mos nas safdas utilizadas, sinais de 6 ritmos diferentes, desde um bem r6pido (pino 7) até um bem lento (pino 13). Cada uma dessas safdas aciona um LED, através de resistor imitador (330R). Se forem utiliza- dos LEDs de cores, tamanhos ¢ formatos diferentes entre si, 0 efei- to visual toma-se ainda mais bonito e ‘‘variado”, considerandose a profusio de ritmos em que os LEDs iscario... Para fugir de um interruptor mecfinico ¢, a0 mesmo tempo, s0- slo \__rorwatos —_/ fisticar o acionamento do CALEL, utilizamos 0 pino de reset (12) co- ‘mo comando geral do circuito. En- quanto tal pino estiver “positiva- do” (via resistor de 10M), 0 clock intemo de 4060 fica inativo e, a0 mesmo tempo, a bateria de conta- dores permanece “‘zerada”, man- tendo todos os LEDs “apagados”. Dois contatos de toque (entre pino 12 e a linha do negativo da alimen- taco...) a0 serem “curto-circuita- dos” pela resisténcia da pele de um dedo sobre eles colocado (a resis- téncia da pele € muito menor do que os 10M que provisoriamente “positivam”” 0 pino reset...), per mitem 0 “‘aterramento” do reset, com 0 que o clock intemo entra em ago, habilitando as safdas utiliza das a acionar os respectivos LEDs, que mostram, visualmente, sub- miltiplos da frequéncia fundamen- tal do clock, conforme j& explica- do. © consumo de corrente, em stand by € praticamente nulo (al- ‘guns picoampéres, impossiveis de © ® © © Oe ‘cHAPEADO Fig.2 ‘serem_medidos num multimetro anal6gico comum...) , durante 0 acionamento, situa-se numa média de aproximadamente 12mA, sufi- Cientemente baixa para assegurar Brande durabilidade as pilhas. Os resistores limitadores dos LEDs apresentam valores propositalmente clevados, por uma série de motivos: limitam severamente a dissipagao inte ma do Integrado (principsimen- te nos breves momentos em que 0 padrdo binério permite 0 acendi- mento de todos os LEDs simulta- neamente...), mantém a corrente média de consumo em nivel baixo , finalmente, limitam a luminosi- dade dos LEDs que, se muito ele- vada, causaria “‘ofuscamentos” na visualizagio do efeito... Enfim, um cireuito compacto € “enxugado", ao mesmo tempo sim- ples © cheio de “sofisticagées” téc- nicas, numa montagem tipicamente dirigida ao hobbysta e principiante, mas também apreciada pelos “vete- anos” que gostam de experimentar novidades... cHANFRO A a MONTAGEM 81 - CALEIDOSCOPIO ELETRONICO LISTA DE PECAS © 1- Circuito Integrado CMOS 40608 © 6-LEDs (de preferéncia em formatos ¢ cores diversos — verde, vermelho, amareio, re- dondo, quadrado, triangular, retangular, Smm, 3mm etc.) 6Resistores 330R x 1/4 watt I-Resistor 47K x 1/4 watt L-Resistor 4M7 x 1/4 watt 1-Resistor 10M x 1/4 watt I-Capacitor (poliéster) 100 I-placa de Circuito Impresso espectfica para a montagem (6,1 x 46cm) © Fio e solda para as ligacdes. © 1- Suporte para 4 pilhas pe- quenas ‘© 3-Pedacos de espelho (mandar cortar em vidracaria) medinds cada um deles 10 x 3 om. (medidas nao crfticas) ‘© Parafusos © porcas (para con- tatos de “toque” e fixagdes diversas © Fita “crepe” (ov mesmo “du- rex”” ou fita isolante pléstica ‘comum) para fixagdo do pris- © Cola de epoxy (‘‘Araldite”) ou de cianocrilato ("*Super Bonder") para fixagées © 1-Caixa para abrigar 0 conjun- to opto-eletrOnico. Sugestao: “Pacoia’” mod. PB112 (12,3 x 8,5 x 5.2m.) © -Tubo para envolver e prote- ger o prisma (papelio, cartoli- na, plistico, lata ete.) medin- do cerca de 8,5 cm. de com primento x 3,7 cm, de difme- tro (medidas ndo crtticas) OS COMPONENTES Nenhuma dificuldade na aqui- sigéo das pecas do CALEL, sendo todos os componentes comuns, en- contréveis nos bons revendedores. Quem residit em localidades muito Pequenas ou afistadas dos grandes centros e capitais, poder recorrer aos fomecedores que operam pelo Comreio (ver antincios na presente APE) ou ainda 0 prético sistema de KITs completos (também ad- quirfveis pelo Correio) que inclut até a plaquinha, pronta, furada ¢ demarcada, facilitando’ muito a construcao do projeto. Em qualquer caso, convém ini- cialmente identificar bem os termi- nais dos componentes polarizados, notadamente 0 Integrado eos LEDs. 0 TABELAO APE (Ié no comego da Revista) constituiré grande ajuda nessa identificacio, ajudando também aos Leitores que ainda néo tém muita prética na lei- tura dos valores dos componentes (resistores, capacitores etc). Especificamente quanto aos LEDs, observar a fig. 2. Como po- dem (ou devem...) ser usados LEDs de diversos formatos no circuito do CALEL, € bom identificar 05 seus terminais de anodo (A) © catodo (K) tanto em relagdo a0 s{mbolo (2-A) do componente, quanto em relagdo a estilizacio' adotada no chapeado da montagem (2-F). Ob- servar que no LED mais comum (redondo) 0 catodo € demarcado por um pequeno chanfro lateral (indicado pela setinha, na figura). Entretanto, em praticamente todos os formatos, a maneiza mais pritica de identificar 0 terminal de catodo (K) € através da “perma mais curta”” do componente. AMONTAGEM Na fig. 3 temos o lay out do Circuito Impresso especffico para a montagem, em tamanho natural. Devido ao arranjo dos componentes (no lado no cobreado), algumas das pistas sfo relativamente finas € assim devem set demarcadas com muito cuidado, se 0 Leitor preferir confeccionar ‘sua prépria placa. Tudo foi cuidadossmente dimen- sionado de modo a promover um CALEL, 25 perfeito “‘casamento” entre a parte puramente eletrénica com a parte Sptica do CALEL, portanto 0s po- sicionamentos € dimensdes devem ser rigoresamente respeitados, pa- ra um bom resultado final. No encarte INSTRUCOES GE- RAIS PARA AS MONTAGENS (item permanente de APE, sempre junto a0 TABELAO, nas primeiras péginas da Revista...) 0 hobbysta iniciante encontra importantes in- fornag6es e “dicas” sobre 0 corre- to procedimento durante as solda- zens, preparo da placa ete. ‘A fig.4 mostra 0 “chapeado” da ‘montagem (placa pelo lado néo co- breado, componentes j& posicio- nados). Atengéo & posigéo do In- tegrado e dos LEDs (em dtvida, tore a consultar a fig. 2). Cuidado também com o correto valor dos componentes, em relagio 3s po- sigdes que ocupam na placa. A marcagio em forma de tridngulo, ‘em toro da zona ocupada pelos 6 LEDs corresponde a0 posiciona- mento do prisma de espetfios, cuja construgio e acoplamento sio deta- Ihados mais & frente... As ligagées extemas & placa en- contram-se “‘mastigadinhas” na fig. 5. Nessa fase, 0 principal cuidado com a polaridade da alimentacio, devendo ser observado 0 cédigo universal de fio vermetho para 2 positivo e fio preto para o nega- tivo, na hora da conexao do supor- te de pihas & placa. Observar também as conexées aos parafusos de “toque”. As “sobras” de terminais e pon- tas de fio (pelo lati cobreado) apenas devem ser cortadas a0 final, aps uma cuidadosa verificacio em todas as posigdes, valotes, c condigao dos pontos de solda etc. 26 MONTAGEM 81 - CALEIDOSCOPIO ELETRONICO © ARRANJO OPTICO Com a parte cletronica. pronta, podemos passar & fase “artesanal”” da montagem, com a construgéo ¢ fixagio do prisma de espelhos. Na fig. 6 so dados os detalhes dessa fase. ‘Trés pedagos retangulares (10 x 3 em.) de espelhos (como em 6-B) ever ser juntados (conforme 6-A) inicialmente com 0 auxflio de fita crepe, formando o prisma (lados espelhados “‘para dentro”). Para uma boa rigidez do conjunto, as Jung6es dos espelhos podem, ‘em seguida, serem reforgadas com cola de epoxy ou de cianoacrilato. O conjunto assim formado deve ser fixado (também com cola) ao lado dos componentes. da placa, justa- mente sobre a marcacéo triangular (ver fig. 4) em tomo dos LEDs. Nio hd 0 que errar: basta seguir as ilustragées... No acondicionamento final do conjunto, o Leitor deve seguir as orientagdes mostradas nas figs. 6-C e 7, notando que a placa deve ser fixada A caixa com © auxflio de pa- rafusos longos, de modo que cerca de 1,5 cm. do prisma fiquem “em- butidos” no interior da caixa, Ob- servar também a posigéo recomen- dada para 0s parafusos de toque. as dimens6es do container sugerido permite uma acomodacao perfeita de todo 0 conjunto, porém a dispo- sigdo final nao € rfgida ¢ outras caixas, de formas diferentes ou di- mens6es maiores, também poderéo ser usadas, sem problemas... Para um perfeito acabamento, a parte do prisma extema & caixa de- ve ser recoberta por um tubo de qualquer material (diémetro mfnimo cerca de 3,7 cm.) arrematado na sua parte Superior por uma espécie de tampa, em cujo centro deve ser feito um oriffcio com cerca de 0,8 cm. de didmetro, Este seré o oriff- cio de observacao, através do qual poder ser visualizado 0 efeito ca- leidose6pico. USANDO 0 “CALEL” ‘A utilizagdo € simples: basta to- car com um dedo sobre os parafu- 0s de acionamento e, ao mesmo ‘tempo, observar através do furinho ‘na extremidade superior do tubo que protege o prisma. O incrivel efeito luminoso, mével, em suas nndltiplas reflexdes, se manifestaré em toda a sua beleza! Conforme foi recomendado na LISTA DE. PE- CAS, quanto mais variados forem 08 formatos e cores dos LEDs, me- Ihor ficar 0 efeito visual... A’sen- sacdo € de se ester observando um “grande espaco” (ilusio causada pela _miltipla ‘reflexdo do prisma espelhado) dentro do qual muitas dezenas de pontos coloridos ¢ lu- minosos se manifestam, cintilando em ritmos diferentes. E diffcil tra- duzir © efeito em palavras escritas, 86 mesmo vendo para sentir.,. Quando 0 dedo do operador & retirado dos parafusos de toque, to- dos 0s LEDs se apagam ¢ 0 circuito entra em stand by, sob 0 consumo “zero”, ficando, na prética, desti- ado. MEXENDO NO CIRCUITO Quem quiser alterar a luminosi- dade dos LEDs poderé fazé-lo pela troca dos resistores de limitagao (o- riginais 330R), dentro dos limites que vio de 150R a 1K. as veloci- dades de “‘cintilagio” dos LEDs podem ser modificadas pela modi- ficagdo do valor do resistor original de 47K (entre um minimo de 22K € fame onere ‘um méximo de 100K). Preferindo-se o acionamento por push-button, este poderd, sim- plesmente, ser ligado no lugar dos parafusos de toque. outra opgio € simplesmente curto-circuitar os pontos “TT” da placa, ¢ intercalar © push-button no fio vermetho (positivo) da alimentacéo... Uma curiosidade: como 0s Lei- tores assfduos jé sabem, os apelidos que inventamos para denominar as ‘montagens de APE nio so mais do que abreviaturas, aproveitando as iniciais ou outras sflabas do nome “oficial”” de cada projeto... As ve~ zes resultam nomes engragados, es- quisitos, bobos, sacanas ou coisas assitt... Depois do CALEI- DOSCOPIO ELETRONICO ter si- do “‘batizado” de CALEL, um dos membros da Equipe de APE, afic- cionado de quadrinhos, descobriu que “CALEL” soa como nome de batismo do Super-Homem, quando ele ainda vivia no planeta Kripton, antes de ser enviado & Terra... Pa- Teceu-nos um bom press4gio que © Super-Homem ¢ 0 CALEL sejam... xaris. B onicio oe B, onsenvacio ‘TUDO PARA PROTEGER DAR ACABAMEXTO ‘Ao PRISMA MonTaGem 82 larme Magnético C.A. A Secéo da MINI-MONTAGEM é especialmente dirigida ao hobbysta iniciante, trazendo sempre projetos ultra-simples, de aplicagéo imediata. O numero de componentes nas MINI-MON- TAGENS 6 sempre sto perto de zero” quanto possivel, redu- zindo assim custos e complexidades a niveis que permitem a participacdo de todos os Leitores. Entretanto, também os “ve- teranos” encontram aqui na MINI-MONTAGEM assuntos de real rojetos jé “mastiga de aplicagdes espectticas... ©. ALARME MAGNETICO C.A. (““codinome” ALMACA...) € uma daquelas “coi- sinhas elementares” que, porém, apresentam enorme utilidade em miiltiplas utilizagdes préticas! Ape- nas 3 componentes, numa monto- ‘gem mintiscula, formam um circuito capaz de funcionar como pritico alarme de portas ou janelas, pro- teco de objetos valiosos expostos, etc. Além da facilidade absoluta na montagem propriamente, também a instalagdo do ALMACA € extre- mamente simples. Alimentado dire- tamente pela C.A. local (nao hé pi- thas ou baterias para serem ‘‘Vigia- das”, trocadas ou carregadas...), © ALMACA, muito sensfvel, pode acionar cigarras, lémpadas ou quaisquer outros’ dispositivos de “aviso”, de alta poténcia, sempre que 0 ponto ou objeto protegido for violado ou movido! A gama de aplicagées € extensa ¢, no final do presente artigo, sio dadas algumas Sugestées préticas para utilizagio imediata, O projeto bésico do ALMACA j6 havia sido mostrado em uma APE anterior, na forma de CIRCUITIM, porém’foram tantas 5 consultas por carta, de Leitores interessados na aplicagio do dito CIRCUITIM, desejando mais de- talhes, etc., que optamos pela re- publicacao,” na forma de MINI- MONTAGEM, agora com placa espectfica de’ Circuito Impresso, dinhos” para montagens répidas lay out ¢ chapeado detalhadgs, in trugdes © sugestdes ampliadas. Enfim, uma montagem que ‘‘pagard © seu prego” pela real utilidade € valiosos servigos, em relagio a0 custo irris6rio... Ihiciantes ¢ tarim- bados tém, no ALMACA, um bom ‘motivo para “esquentarem 0 fer- -FIG.1 — Diagrama esquemético do circuito do ALMACA. Serf muito iffcil (provavelmente _ impossf- vel...) encontrar-se um circuito de alarme tio simples e — a0 mesmo tempo — eficaz! Um TRIAC tem seu terminal de comando (gate) au- torizado através de um capacitor (56n). Uma ampola REED (inter- uptor magnético de Iaminas), en- tretanto, pode, na presenca do campo magnético de um pequeno {ma préximo, “aterrar” 0 dito ter minal de gate do TRIAC, com 0 que_este_permanece “cortado”... Hnceoomad 33 Removendo-se 0 fmi da proximi- dade do REED (basta um pequeno afastamento...), 0 TRIAC € auto- maticamente autorizado (via capa- citor, conforme jé foi dito), acio- nando a carga, Esta pode ser qual- quer dispositivo normalmente ali- mentado pela C.A. (110 ou 220 volts), campainhas, lampadas, so- Iendides, motores, etc., desde que numa wattagem méxima de 150W (em 110) ou 300W (em 220), lem- brando que tais parimetros méxi- mos podem ser ampliados (dobra- dos," na prética...) pela simples adaptagio de um conveniente dissi- pador de calor ao TRIAC (no pre~ visto no projeto em sua forma bési- a). —FIG. 2 - Lay out do Circuito Im- presso especffico para a montagem do ALMACA (tamanho natural). trata-se de uma plaquinha obvia- mente mindscula, de facflima con- feceae (se 0 Leitor optar por fazé- Ia em casa), Devido & sua extrema simplicidade, a plaquinha poderé constituir a “primeira confeccao" do hobbysta que ainda nao tentou sua primeira “obra” do género.. Entretanto, quem optar pela aqui- siggo do ALMACA na forma de KIT (ver antincio em outra parte da presente APE), jf receberd a pla- lesen iis aB606a ix. 160-300% igr220, 4. Vea. <¥ MONTAGEM 82 - ALARME MAGNETICO re ‘quinha pronta, furada, enverniza- ou ferrite) também nu, em barra. CFO066. Dadas as reduzidas di- da e com “‘chapendo” (posigio Exist, contudo, também as menses da plaquinha, a caixa dos componentes e codificagéo opcdes encapsuladas para o con- —sugerida 6 alé. “exagerada”, das ligagbes externas) demarcado junto. Na figura vemos, a0 cen- _porém dotaré o ALMACA de um em silk-screen, 0 que facilita tro, © conjunto de modelos pro- _acabamento profissional e elegan- ainda mais a vida dos “folgadi- duzidos pela ‘‘Schrack” ¢, 8 di- te, Outros containers, contudo, tnhos”, Em qualquer caso 0 Leitor _reita, um padtio standard adota- _poderdo ser utilizados, desde que dever consultar e seguir as INS- do por diversos fabricantes. _apresentem dimensGes compatf- TRUGOES GERAIS PARA AS Quaisquer dos conjuntos ilustra- _veis e sejam de material isolante MONTAGENS (encartadas 1 no dos na figura podem ser utiliza~ _(pléstico). Observar, na figura, a infcio de toda APE...) que trazem dos no ALMACA, com pequenfs- _colocagéo. externa ¢ lateral do importantes informagGes sobre a simas_modificagdes na acomo- REED (que pode ser fixado com correta utilizagao da placa. dagéo “mecinica” das pecas. cola ou parafusos, dependendo — FIG. 3 — “Chapeado”’ da monta- Apenas uma recomendacio: se do modelo adotado), a necessida- gem (placa vista pelo lado néo for _utilizada a ampola nua de de do “alinhamento” com o fm, ESbreatdo, com os componentes e REED, muito cuidado no manu- na instalacdo, para perfeito fun- Tigagves extemay ja “destrincha. _Sei0 ena soldagem, pois trata-se cionamento e a safda do par de ddos"..). Atengao. 20 posiciona. d€ Um componente realtivamente _fios “*S-S” destinados & ligacio & mento do TRIAC (TIC2I6D), —_ frégil. O "corpo" do REED €de CA. e & carga a ser acionada. que apresenta sua lapela metélica _vidroe assim, qualquer esforgo _ FIG, 6 — A utilizagdo mais ele- voltada para o centro da plaqui- mais intenso, _principalmente —mentar e Sbvia do ALMACA cha, Observar também as co- durante a eventual dobragem dos no controle de uma porta, caso nexdes do REED e das ligagdes _tetminais, pode trincar a ampola, &m que a instalagao do sistema de safda (fics “S-S"). Depois de _inutilizando © componente. So- pode ser feita conforme ilustra a fefetuadas todas as soldas, a pla- breaquecimento na soldagem Figura: a caixinha do circuito € quinha deve ser conferida com também poder& causar 0 rompi presa ao batente da dita porta, éuidado pois mesmo na monta- mento do vidro, pelo efeito dadi- Enquanto que 0 ima € fixado 2 gem mais elementar e simples, 0 _latagfo térmica. Cuidado, portan- —“‘fgtha”” da porta. O IMPOR- isco de um erro ou inversio € to, com esse item, TTANTE 6 que, na condi¢ao de real... Assim, conferir tudo ap6s —FIG. 5 - Sugestio para “‘encai- repouso (porta fechada), imi © término das soldagens € um xamento” do ALMACA, a partir _REED se confrontem, bem ali- item obrigatério para o sucesso _de um container “Patola”, mod.“ nhados e guardando um espaca- de qualquer projeto (tenha o pro- jeto 2 componentes ou milhares ENCAPSULADOS deles...). se tude estiver correto (posigées, valores e c6digos dos | ~——/—— componentes, qualidade dos pon- tos de solda, etc.), entéo podem tampOLat ser cortadas as “‘sobras” de ter- ——— minais € fios, pelo lado 325 tinal © pont de fos, pel 2X40: moa -FIG. 4 — Detalhamento visual dos REEDS ¢ ims utilizéveis no ALMACA. Esse importante par de componentes executa a fungio sensora do circuito e pode, na sua ‘versio mais simples, ser formado (BARRA) por um REED nu (apenas a am- pola) € um pequeno fmf (metal 35 MONTAGEM 82- ALARME MAGNETICO C.A, ros o_o fase hl Fig. 6 ‘mento de no méximo 0,5 em. As- sim, bastaré uma leve abertura na porta para que © ALMACA rea ja. FIG. 7 ~ Diagrama de inter gacio ALMACA\carga/C.A. Em 7-A temos 0 de uma limpada. Em 7-B de uma campainha. Em 7-C 0 acionamento de um gravador. todos 0s casos observar bem a posicdo elétrica da carga, interca- Jada entre a safda (S-S) do AL- MACA ea C.A, IMPORTANTE: Sob nenhuma hipétese os. fios S-S podem ser ligados direta- mente 3 C.A., pois, se isso for feito, 0 circuito “queimars”” ime- diatamente! A carga (sempre com wattagem dentro dos parimetros recomendados) deverd obrigato- EXEMPLOS ALMACA" Tiamente estar intercalada entre 0 ALMACA e a C.A. Notar ain- da (nos exemplos da fig. 7) que nos casos A ¢ B a lampada ou ci- garra atuam como aviso direto do “rompimento” do ponto contro- lado. 16 no caso C, um gravador € utilizado, por exemplo, para “disparar” uma instrugiio ou ad- verténcia cada vez que a con- digéo de alarme for instaurada, As possibilidades no ficam por af, como veremos na préxima fi- gur —FIG.8 — Mais detalhes e su. gesiées para utilizagio do AL- MACA. Em 8-A outro exemplo: 0 ALMACA instalado numa por- ta (como na fig. 6), controlando diretamente a prépria iluminag3o Lampaa uos220vca a.l10/220¥ CIGARRA(CAMPAINHA) Wlose20vca GRAVADOR joleo noveeovea normalmente instalado no local (basta ligar os fios S-S do AL- MACA aos dois terminais do in- terruptor normal da lampada que ilumina 0 local). Assim, a0 ser aberta a porta, automaticamente a lampada acenderd, num arranjo muito itil em almoxarifados, des- ensas, etc., ou outros compart mentos no’ dotados de ilumina- ‘so natural (por janelas). Em 8-B mostramos como 0 ALMACA po- de ser facilmente instalado e ut lizado na protecéo de objetos va- Tiosos em exposigao: 0 circuito pode ficar sob a mesa ou tablado que suporta o objeto a ser prote- gido, A menor tentativa de re mogio do objeto, 0 ALMACA. acionaré © alarme que pode ser qualquer dos sugeridos na fig. 7, por exemplo).. -CONSIDERACOES ~ As ins- trucées e figuras devem ter dado on LISTA DE PECAS © 1 Capacitor (poligster) Sén x 400v © 1 Conjunto REED/mi (en- capsulado ou nfo) #1 Placa de Circuito Impresso especffica para a montagem 2,5 x2,3 em.) «# Fio e Solda para as ligagées OPCIONAIS/DIVERSOS © 1 Caixa para abrigar a monta- ‘Patola” mod. gem. Sugestai C066 (6,6 x 5,0.x 4,5 em.) © Parafusos, porcas, cola, etc., para fixagées diversas. 36 MONTAGEM 82- ALARME MAGNETICO C.A. INTERRUPTOR DA LAMPADA DO LOCAL, i i _t ‘uma boa idéia ao Leltor, ainda que iniciante, das imensas possi- bilidades do ALMACA, e da sua enorme versatilidade! Conforme 6 ficou claro, o circuito funciona indiferenemente em redes C.A. de 110 ou 220 volts (desde que a carga seja para tenso compati- vel, € claro...) acionando confor- tavelmente “dispositivos de até 150W ou 300W, respectivamente. f \ GA mrenaurror noRMaL ‘OA LAMPADA REED REED BATENTE ‘Se 0 quesito “tamanho” do AL- MACA nfo for importante, nada impede que 0 TRIAC (TIC216D) seja dotado de um dissipador de calor, com o que tais limites so- bem para 300W (em 110) e 600W (em 220). No mais, bastam os cuidados dbvios que se deve ter quanto 2 isolago € no manuseio durante a instalagéo, devido as tensées © poténcias relativamente ~OBJETO A SER PROTEGIDG Guesa F=s-s th apuicacio) Fig. 8 alas, DESLIGAR A _CHAVE GERAL DA_ALIMENTACAO C.A. quando for promover in- terligagio do ALMACA com a ‘carga, principalmente nos arran- jos semelhantes aos ilustrados em 7-A, T-B e 8-A... No queremos perder nenhum Leitor, eletrocu- tado por imprudéncia [AGORA FICOU MAIS FACIL COMPRAR! + Ampiiicadotes “inlerotones ATENCAO! Profissionais, Hobbystas e Estudantes ‘© REVENDEDOR DE KITS EMARK PARTICIPE DE SUA REVISTA APE ESCREVENDO, DANDO SUA OPINIAO, ICOLABORANDO, VAMOS FAZER JUNTOS UMA GRANDE REVISTA! 21,210 Sto. Amaro DIVULGUE APE_ENTRE ‘SEUS AMIGOS, ASSIM VOCE ESTARA FAZENDO ELA CRESCER E FICAR CADA VEZ MELHOR! “SINTONIZE OS. AVIOES Policia-Navios-Ete dos ecepiores de VHF Faizas 110.1350 1342 174MH2 ecepedo alae clara CGA RADIO SHOP ACEITAMOS CARTOES DE CREOITO in. erica igue 011) 284-5105, Vendas (011) 283-0553 Remetemos rics para too 0 Brasi ‘Av, Bomardino de Campos, 354 CEP 04004 ~ Sto Paulo ~ SP NOSSOS RADIOS SAO 300) 04743 Liga. 13. maa el 206.1162 ‘SUPER-HETERODINOS COM ‘PATENTE REQUERIDA MONTAGEM 83 (com tacémetro opcional). RPM NOMINAL DO MOTOF ANALOGICO AO SISTEMA! Em imgmeras _aplicagées domésticas, profissionais, automo- tivas e mesmo industriais, utili- zam-se motores alimentados por C.C. (Corrente contfnua), tipica- mente sob tensio de 12’ volts, numa faixa de corrente que vai de 0,5 a 3 ampéres. Em também mui- tas dessas aplicagdes, exigido um controle de velocidade para 0 mo- tor... Existem varias maneiras de se efetuar tal controle, sendo a mais comum através da insergo de um reostato (potenciémetro de fio, de alta dissipacdo...) em série com © motor (entre este e a sua alimen- tagdo). Esse método, embora sim- ples, traz consigo uma série de desvantagens ¢ deficiéncias muito sérias: € muito diffcil exercer-se tal controle de forma linear propor- cional, as mudangas de velocidade se operam de forma “brusca”” e pouco “macia’”, com o motor ajus- tado nas rotagdes mais baixas, a perda de torque € nftida, 0 proprio elemento de controle (reostato) dis- sipa uma alta poténcia, na forma de calor (basta manipular um controle de “Autorama” por algumas horas para constatar esse fato...), além de set — normalmente — mecanicamen- te frdgil, etc. Em ‘alguns bringuedos, ou em Controle de Veloci- dade P/Motores C.C. EFETIVO MODULO PARA CONTROLE ELETRONICO DA VE- LOCIDADE DE -MOTORES ALIMENTADOS POR C.C., QUE FUNCIONEM TIPICAMENTE SOB TENSAO DE 6 A 12 VOLTS E CORRENTE DE ATE 3 AMPERES. ATUAGAO.“MACIA” E LI- NEAR, SEM PERDA DE TORQUE, PRATICAMENTE EM TODA A FAIXA DE VELOCIDADES POSSIVEIS, ENTRE “ZERO” EA ‘MIL UTILIZACOES, PRATICAS, EXPERIMENTAIS & PROFISSIONAIS! ADAPTAR FACILMENTE UM TACOMETRO (CONTA-GIROS) POSSIBILIDADE DE outras fungGes “menos nobs importantes, 0s. motores dem ser controlados por tal méto- do. Porém, para muitas aplicagées, mais delicadas, ou que exijam mé- xima confiabilidade, conforto, li- nearidade, torque uniforme, estabi- lizacao, etc., 0 sistema de reostato assemelha-se a “‘apontar um Lépis uusando-se um machado”... Para tais, aplicagées (inclusive a nfvel indus- trial, onde muitos maquinérios ccontém delicados motores C.C. que devem trabathar sob parimetros rf gidos de confiabilidade e ajuste) um método eletrénico constitu @ forma correta, moderna ¢ realmente eficiente de promover controle de velocidade. Visando atender essa necessi- dade, aqui esté 0 nosso médulo de CONTROLE DE VELOCIDADE P/MOTORES C.C. (COVEM), na forma de um circuito simples, efi- ciente © configvel, montagem com- pacta de utilizagio versstil, capaz de, através de um potencidmetro li- near comum, exercer controle ““ma- io”, linear, sem perdas de torque no motor (sob rotagdes baixas), de baixfssima dissipacao (a energia 6 entrégue a0 motor jé “dosada”, sem que 0 dispositivo tenha que “gasté-la” na forma de calor, como corre com os reostatos...). Além desse elevado desempenho (face a0 método “tradicional” de controle), © COVEM permite 0 ajuste cont nuo da velocidade, praticamente de “zero a tudo”, com grande facili- dade, além de incorporar, como op- cional, a possibilidade de acopla- mento de um tac6metro analégico (conta-giros) capaz de indicar cla- ramente, com boa confiabilidade, a momentinea rotacéo do motor con- trolado (em algumas aplicacées in- Gustriais esse pode ser um ponto muito importante...). ‘Apesar das suas superiores ca- racterfsticas (detalhadas a seguir) 9 COVEM € estruturado na forma de Circuito simples, utilizando compo- nentes comuns e de custo moderado (na sua forma bésica). Enfim, sob todos 0s aspectos, uma montagem dirigida ao t6enico industrial, mas também largamente “aproveitavel” em grande. ntimero de fungées, inclusive automotivas, domésticas, brinquedos, etc. Ait maginagio criadora’” do Leitor en- contraré “mil” aplicacdes “na me- ida” para o COVEM... CARACTERISTICAS © Médulo para controle eletrénico da velocidade de motores mentados por corrente continua. © Controle: por potenciémetro co- ‘mum (rotativo ou deslizante) © Sistema de controle: por pulsos, com o cireuito determinando @ variagio da “largura’” do pulso ativo, ao longo do ajuste possf- vel, entre 2% © 98% do tempo “real” de funcionamento, © Alimentago do circuito: pela mesma fonte normalmente utili- | MONTAGEM 83 - CONTROLE DE VELOCIDADE P/ MOTORES C. (COM TACOMETRO OPCIONAL) 43 zada para energizar 0 motor a ser controlado. © Parimetros ¢ limites (para 0 CO- VEM ¢ 0 motor): tensdo de tra- balho entre 5 € 15 volts (tipica- mente de 6 a 12V), no controle de motores que funcionem sob corrente de até 3. O circuito do COVEM, em si, consome baix{s- sima corrente (menos de 10mA). © Tacémetro (opcional): através de um medidor analégico (miliam- perimetro O-ImA) cuja escala pode ser lida em termos percen- tuais (sem qualquer alteracéo) ou modificada para leitura_ em “RPM”. Fécil calibragdo (por trimpot) do tacémetro opcional. O CIRCUITO Na fig. 1 temos o diagrama es- quemético do circuito do COVEM, IN4004 ® = orcionais (TacMeTRO} cuja parte ativa esté entregue a um versétil Integrado digital da “famt- lia” C.MOS, 0 4093B. Um dos ga- tes (pinos 1-2-3) do Integrado (que contém 4, do tipo NAND, com uas entradas cada, funcdo Schmitt Trigger) trabalha como oscilador, em frequéncia relativamente eleva. da, determinada pelo capacitor de 100n e resistores de 4K7 em con- junto com 0 potenciOmetro de 220K. Todo o “‘segredo” da atuagio do COVEM esté na in- sercao dos dois diodos IN4148 na rede de resistores co-responséveis pela oscilagio... Com 0 arranjo adotado, 0 potencidmetro niio con- trola a’ frequéncia da oscilagio (Como pode parecer, sob uma andli- se apressada...), mas sim determina, linearmente, a largura dos pulsos ‘gerados pelo oscilador, podendo @ porgio “ativa’” de cada pulso atin- gir a duracio de 2% até 98% do tempo total de cada ciclo (isso em cada extremo do ajuste do poten- ciémetro). Entre um extreme © ou- tro do ajuste, toda a uma gama per- centual de duragéo do pulso “ati- vo" pode ser facil e linearmente obtida! ‘Através de um simples “refor- gador”, formado pelo paralelamen- to de dois outros gates do 4003B (pines 8-9-10 © 11-12-13) esses pulsos (j4 dimensionados pela acto do potenciémetro) so entregues a um transistor de —_poténcia (713055), 0 qual, por sua vez, & utilizado para chavear diretamente a energia entregue a0 motor contro- ado. Em paralelo com a carga (mo- tor), um diodo 1N4004 protege 0 trans{stor contra os “chutes” de tensio “devolvidos” pelo enroia- mento do motor, nos répidos mo- ‘mentos em que os pulsos so entre- ‘gues ou “negados”, ao mesmo tempo em que um capacitor de va- lor elevaco (100u) ajuda a integrar os pulsos evitando trepidacdes ou funcionamento irregular do motor. (© setor de controle (Integrado € anexos) & desacoplado do setor de poténcia (transistor, motor ¢ anexos) do circuito, via diodo 1N4004 e capacitor de 100u, com- ponentes que evitam interferéncias entre os blocos circuitais, que po- deria ocorrer devido a brusca de- manda de corrente promovida pela carga. Satisfeitos os quesitos bésicos do controle, “‘sobra”” um gate (pi- nos 4-5-6) do Integrado... Esse ga- te, com o auxflio do resistor de 10K e trim-pot de calibragio (também de 10K) pode ser usado, opcionalmente, para acionar dire- tamente um galvanémetro de 0- AmA, na funcdo de tacémetro (me- didor de RPM”). Os medidores de C.C. por bobina mével podem, per- feitamente, ser exercitados’ por C.C, pulsétil (como € 0 caso, no Circuito) e, nesse caso, mostram (devido as inércias naturais do sis- tema mecanico-letromagnético do galvanémetro) uma “leitura” mé- dia, j4 integrada, da energia origi- nalmente oferecida na forma de pulsos... Isso, na prética, quer dizer que 0 miliamperimetro faz, em ter- 44 MONTAGEM 83 - CONTROLE DE VELOCIDADE P/ MOTORES C.C. (COM TACOMETRO OPCIONAL) covem mos de deflexao do seu ponteiro, 0 mesmo que 0 motor faz, em termos de rotaco! Um cuidadoso ajuste (fécil, como veremos mais adiante) do trim-pot permitird ““empatar” 0s 100% da deflexo do ponteiro do _medidor com 08 100% da ro- taco do motor. calibrando toda a indicago com boa precisfo, para a maioria das aplicagoes! Pedimos a0 Leitor notar que a incluséo do miliamperfmetro (na fungBo de tacémetro) & opcional, inclusive com 0 galvandmetro nao fazendo parte integrante do KIT do COVEM, comercializado por um dos Patrocinadores de APE. (ver antincio e Cupom em outra parte da Revista). Em aplicagoes menos “e- xigentes” quanto & preciso, bas- tarfi um dial calibrado em RPM, em tomo do knob do potencidmetro, para promover fécil leitura e inter- pretagéo da rotagie momentinea do motor. OS COMPONENTES Nenhum dos componentes do médulo bsico do COVEM deverd apresentar dificuldades na sua ob- tengo, j4 que so todas pecas co- muns ¢ de custo moderado, Apenas © galvanémetro (item opcional) poderd ser um pouco diffcil de en- contrar nas pracas menores ou mais afastadas (além de, inevitavelmen- te, apresentar um preco “salgadi nho”...). Em qualquer caso, 0 Lei- tor de APE pode sempre contar vem __< ‘com © prético sistema de venda de KITs pelo Gorreio, além de diver- Sos anunciantes que promovem a venda de componentes avulsos, também via postal (Leiam sempre com atengio toda a matéria publi- Citéria contida nos exemplares de APE que, numa Revista do género, costuma Ser tio importante quanto as matérias referentes aos projetos € montagens...). Embora 0 COVEM néo seja um projeto especificamente dirigido 0s principiantes ou hobbystas sem muita pratica, recomendamos (co- mo sempre fazemos, mesmo acei- tando 0 risco de parecermos chatos © repetitivos...) a prévia identifi- cacao dos terminais dos componen- tes polarizados (Integrado, transfs- tor, diodos capacitores eletrolfti- cos) antes de iniciar a montagem.. Esse reconhecimento poderé ser feito com o auxflio do TABELAO APE (encarte permanente da nossa Revista) que traz também os cédi- gos de leitura dos valores dos com- ponentes “‘comuns” (resistores, ca- pacitores, etc.) numa ajuda perma~ nente 20s novatos ou “esqueci- dos”... AMONTAGEM A fig. 2 mostra a placa de Cir- cuito Impresso especifica, pelo seu lado cobreado. A confeccao da pla- ca néo é dificil, dado o nifmero re- lativamente pequeno de componen- tes... Basta copiar com cuidado, LISTA DE PEGAS © 1 Circuito Integrado CMOS 4093B © 1 Transfstor ‘TIP3055 (NPN, baixa frequéncia, alta poténcia) © 2 Diodos 1N4004 ou equivalen- tes © 2 Diodos 1N4148 ou equivalen- tes © 2 Resistores 4K7 x 1/4 watt © 1 Resistor 10K x 1/4 watt (*) © 1 Trim-pot, vertical, 10K (*) © 1 Potenciémetro, linear, 220K © 1 Capacitor (poliéster) 100n © 2 Capacitores (eletroliticos) 100u x25V © 1 Dissipador (pequeno, 4 aletas) para 0 TIP3055, © 1 Placa de Circuito Impresso es- pecffica para a montagem (7,3 x 4,0 cm) © Fie solda para as ligagdes OPCIONAIS/DIVERSOS © 1 Knob_para o potencidmetro. ATENCAO: opcionalmente (co- mo veremos no texto também poderd ser utilizado potenciéme- tro deslizante, adotando-se, ob- viamente, um knob compatfvel. © Conectores para a cabagem de alimentago € do motor (podem ser usados conetores diversos, parafusados ou de encaixe, de acordo com as necessidades es- pectficas da aplicacdo € insta- ago) © 1 Miliamperimetro (galvanéme- tro de bobina mével) com escala para O-ImA (essa escala poder ser modificada, conforme su- gestdes no texto) (9) NOTA: todos os ftens marca- dos com um asterisco, tanto aqui no item “OPCIO- NAL/DIVERSOS" quanto na LISTA DE PECAS, apenas serio necessérios seo Leitor desejar a inclusio do tacéme- tro no COVEM. Tais elementos podem ser simplesmente igno- rados, se 0 Leitor no quiser 0 tacémetro opeional. respeitando todas as posicdes de ithas e pistas (bem como a espes- sura das faixas cobreadas mais lar- fas, necessfirias A passagem da MONTAGEM 83 - CONTROLE DE VELOCIDADE P/ MOTORES considerdvel corrente que alguns motores precisam (Um lembrete: 0 KIT do COVEM / inclui a placa pronta, rigorosamente como mos- trada na figura, e ainda com a de- marcagao do chapeado do outro Iado...)- Prosar 220K- LN I. covem Labo os. ‘COMPONENTES A montagem propriamente est na fig. 3 (chapeado), que indica as posigdes e valores de todas as pe- as, conforme so inseridas pelo lado no. cobreado da placa. ATENCAO as posigdes do Inte- grado, transistor (a lapela metélica fica voltada para 0 dissipador...), diodos e polaridade dos eletrol cos. Observar a posicio do trim- pot de 10K ¢ resistor comum também de 10K, ambos opeionais, € apenas necessdrios se for preten- ida a anexagdo do tacémetro (ver explicagées. em OPCIONAIS/DI- VERSOS). Mesmo tratando-se de uma montagem com “‘esptrito profissio- nal”, € bom no esquecer das re- comendacées _contidas nas _ IN! TRUGOES GERAIS PARA AS MONTAGENS {junto ao TA BELAO, no infcio da Revista...). Tudo soldado e conferido, cor- tam-se as sobras de terminais, pelo lado cobreado, € fixa-se 0 dissipa- dor ao trans{stor, com parafuso ¢ porea. Observar a marcagdo adotada para identificar as ilhas periféricas (préximas as bordas da placa) que servirio para as conexées externas. Estas conexdes sio vistas em deta Ihes na fig. 4, que também mostra (assim como na fig. 3) a placa pelo Jado dos componentes. Notar prin- cipalmente a codificagio em ver- melho/preto adotada para determi- nar a polaridade dos fios da alimen- tagéo © do motor (nunca esquecer que num motor de corrente contf- rua, sentido da rotacdo € depen- dente da polaridade da alimentaco, Jevando isso em conta na instalacao final...). As ligagGes a0 potenci6- metro” também — devem ser observadas com atencao. O tacome- tro opcional (miliamperimetro) também tem polarvdade certa para ligagao ao circuito, devendo tal cir- cunstancia ser observada e respei- tada, caso contrério poderd ocorrer ano ao instrumento. UTILIZAGAO Se 0 miliamperfmetro (¢ outros componentes opcionais, do tacéme- 10) tiverem sido anexados, antes de qualquer teste o trim-pot deverd ser colocado em sua posigo de méxima resisténcia (knobinho gira- do totalmente para a direita). Em seguida, basta conectar 0 motor € a alimentagao (ver fig. 4) © experi- mentar a atuacao do potenciémetro. © controle deverd ser exercido a0 Tongo de todo 0 ajuste do poten- ciémetro, com 0 motor praticamen- te parado (ou sob baixissima ro- taco) num dos extremos, € em ve- locidade maxima no outro. Regu- ando-se & vontade © potenciéme- tro, poderso ser conseguidas quais- quer rotagdes intermediérias, de forma estdvel (© sempre proporcio- nal ao ajuste do potencidmetro), 0 que permitiré (para quem nao op- tou pelo uso do tacémetro) a facil demarcacdo de um dial em torno do dito controle, que servird como pré- tica referéncia indicativa do regime de RPM ajustado (desde que, ob- viamente, seja previamente conhe- cida a rotagio méxima do motor sob a tensfio de alimentagio usada, ou que se use um tacémetro exter- no, para fins de calibracao. Nada impede que (Se assim for conveniente para determinada apli- cago) 0 potenciémetro original- ‘mente indicado seja substituldo por tum do tipo destizante, caso em que a sua ligagdo deverd ser feita con- forme mostra a fig. 5. Em qualquer caso, se a atuacdo do potenciéme- tro no se der no sentido esperado ou requerido, basta inverter suas conexdes extremas, para corrigir 0 ajuste. (COM TACOMETRO OPCIONAL) 45 OTACOMETRO Adotado 0 uso do tacometro (ver ligagées opcionais na fig. 4), sua escala natural (0-LmA) poderd ser utilizada sem modificagao, se bastar uma indicaggo percentual do regime de giro do motor. J4 se for necesséria ou desejével uma in- dicagio em RPM, a escala poderé ser facilmente modificada. Ambos ‘05 casos esto visualmente exem- plificados nas figs. 6-A © 6-B. A calibragio do tacémetro € muito simples: © Colocar 0 potenciémetro de ajus- te na posicdo de rotagdo maxima do motor. © Ajustar o trim-pot de modo que © ponteiro do galvanémetro indi- que de $8% a 100% da sua esca- la (deflexéo praticamente total). © Esses procedimentos devem ser feitos com © motor Jj mecani ‘camente ligado & sua aplicacao. © Pronto, A partir daf, quando 0 tacémetro indicar, por exemplo, 50% da escala, 0 motor estar a “meia retago” e assim por dian- te. ‘© Essa calibragio se prestaré per- feitamente para aplicagdes onde a precisio da indicagao nao seja um item de rigorosa preciso. Se absoluta preciso na indicacao da rotagio for um quesito muito importarte, entio recomenda-se © uso de um tacémetro com sen- 46 MONTAGEM CONTROLE DE VELOCIDADE P/ MOTORES C: (COM TACOMETRO OPCIONAL} sor 6ptico, efetuando a leitura di- Tetamente no eixo do motor (ou na aplicagdo mecfnica deste), CONSIDERAGOES E SUGESTOES Como a parte ativa de controle do circuito do COVEM j6 & muito bem desacoplada e filtrada, mesmo que a fonte geral de alimentagio (motor/COVEM) no seja do tipo “lisinho™ (alguns motores podem operar mesmo sob grosseira retifi- cago de uma C.A, “abaixada” por transformador, apenas com 0 auxf- lio de diodos, sem a presenga de capacitores de filtro...), ainda assim © COVEM atuaré convenientemen- te. A. seguir, algumas sugestées para aplicagées priticas do disposi- tivo: © No controle de bringudos tipo “Autorama”, trens eléricos, ete. @ No contcole’de motores existen- tes na instalagio elétrica automo tiva (limpadores de para-brisas, ventiladores, etc). # No controle da rotagéo de faradeiras (tipo “minicdrill” € semelhantes). © No controle preciso dx rotagio de motores em maquindtios i ustriais diversos. Em. qualquer caso, 6 IMPOR- TANTE testringir-se aos parime- tros ¢ limites de tensio e corrente indicados nas CARACTERIS CAS. ‘Como um “bénus”, 0 COVEM também pode ser usado como um priético, eficiente e linear DIMMER Para limpadas incandescentes al mentadas por C.C. (sempre dentro da faixa de tensdes ¢ correntes in- dicadas). Basta ligar a limpada no lugar do motor ¢ ajustar a sua lu- minosidade através do potenciémetro © Complete sua colecéo ‘© Como receber os nimeros anteriores da (Ee ATENGAO i sopep inne mien Guews Revista Aprendendo e Praticando Eletrénica. da ultima revi Indicar 0 némero com urr{X] @ Mais despesa net ne 2. [ne 3] ne 4] ne 5 ne 7 ne 8 . = 7 ‘nominal ou vale ne 9) nett net2 tral em favor de ens) ui oI S40 Paulo - SP. ista em banca Cr$ de correlo.....Cr$ 150,00 © Prego Total....Cr$___ Es6.com pagamento antecipade com cheque etal para ia Cen- mark EletrOnica Comercial Lida. Rua General Osério, 185 - CEP, 01213 - ne Pees et ee eee ow L] ] Le T] Bom 1 Endereso’ ' seme eee eee ee ee a CONSERTOS (¥ c A fA EEEECECECEEEECEEC EEK CEES ESQUEMAS AVULSOS sow, TE KITS PARA MONTAGEM (p/+ MANUAIS DE SERVICO - isha, vfoeocas Nicrofones, FERRAMENTAS PARA V{DEOCASSETE (esa para ajuste de postes, Saca cilindras) ESQUEMATECA AURO Rus Aurora n@ 174/178 - Sta Ifiginia - CEP 01209 - So Paulo - SP - RA ESQUEMARIOS RA 6B © 223-1732 © Agora, quanto 20 motivo desses thimeros aparentemente “esquisi= tos. Q fundamental € que, em cada SERIE, possam ser teori- Sareea cee rene valores resistivos, dentto das to. OS VALORES ler gu cariterizam as de tas SERIES! Assim, por exemplo bos a SERIE E12, um resistor com RESISTORES valor nominal de 100R pode, na verdede,. apresentar “um. valor desde 9OR (menos 10%) até 110R (mais 10%). Se observar- mos que’ 0 resistor anterior, na Série, que € 0 de 82R, pode ter «omits ama (© mean os ox vals gomins dponie mite de DORR aR nio tio “verdes”...) devem ter (em ohms, fragdes de ohms, ki- inte rie, que oindo que on valores dos esis. lo-ohms oa mesohin,) Nontpon lerieegran Teal Uoatilicaie nos proses © Soamo'os thames bisicos 1208: pode tram valor ra quemas, LISTAS DE PECAS de cada SERIE: verificaremos que ocorre uma nf etc., obedecem a certos niimeros tida sobreposigdo dos valores, “esquisitos”, que néo parecem | pg 10- 15-22-33 com o que, forgosamente, podem ter muita légica... Na verdade, 47-68 ser abrangidos todos ‘08 valores hd l6gica sim, mae valo- 10- 12-15-18 resistivos posstveis. res comercial a S quais 2227-33-39 O mesmo ocorre nas outras SE- Tesistores séo fabricados, princi- 47 — 56 — 68 — 82 RIES (bastam alguns célculos palmente em funcao das suas to- 10-11-12-13 simples para verificar esse fato, lerfncias (‘‘margem de ero” =e , (marge 15~16— 18-20 também no grupo E6 ou E24. percentual, “para baixo” ou pao geBaol ‘Os modernos componentes ativos ame eae arene 33 3630-43 (transfstores, Integrados etc.) das — VER TABELAO...). 47-51-56 ~ 62 so, contudo, no muito critics As trés principais SERIES de re- 68 — 75-82-91 eee are gages Comerciais sSo cham © IMPORTANTE, inicialmente, izadores de preciso, filtros, ge- E6 -tolerincia 20% (sem a € ‘embrar que os “niimeros” adores de frequéncia de pre- (quarta faixa colorida) mostiados nas SERIES sio bisi- isto ste.) oncaeid 512 - cos, © os valores, na verdade, “intervalo” aparente entre 08 va- se os 19E oot Saco asp: es anaes nr ot 24 —tolerancia 5% (quarta «0 mifltipios, conforme o exem _-& ‘cada SERIE, no chega a faixa dourada) plo: causar problemas reais de fun- Os cédigos "E65", "E12" ¢ Na SERIE Bs (base 10) cionamento... Assim, se deterni- “B24” referem-se, exatamente, 2 valores: 0,1 ohm — 1 ohm ~ 10 nado cAlculo para um resistor quantidade de valores basicos a ‘ohms — 100 ohms—1K-=10K— —Necessério numa aplicagéo cir- partir dos quais, em miltiplose 100K — 1M— 10M. eee sub-mdltiplos, so referenciados Na SERIE E12 (base 39) por exemplo ~ "37,8 ohms po- valores: 0,39 ohm ~ 3,9 ohms — lemos, na esmagadora maioria 39 ohms ~ 390 ohms —3K9 — 408 casos, usar valores comer 39K — 390K - 3M9. ciais préximos, como “33 ohms” Na SERIE E24 (base 91) (da série £6) ou “39 ohms” (da valores: 0,91 ohm —9,1 ohms — —_Séti¢ E12) ou “36 ohms” (da sé- 31 ohms ~ 910 ohms’ ~ 9KI— TEM) 91K 910K — 9MI. © Para aplicagdes muito especffi cas, rfgidas em seus parametros PRATICANDO ou ‘olerdncias, sempre podemos ELETRONICA Notar que 0s valores indicados recorrer aos resistores de pre- l so apenas exemplos, e que a ciso (com tolerfncia de 2% ou EE mesina sequéncia | ccome em 1%), porém ais components qualquer_dos_“‘niimeros/base” so mevitavelmente mais caros ‘A SUA REVISTA sees SERIES, poe — Nem sempre um circuito de cro- nometragem precisa ser com- plexo, digitalizado, cheio de displays e comandos! Em algu- mas utilizacées mais simples, como na contagem de tempo de operagdes quimicas num labo- ratério fotogréfico, por exemplo, um mero indicador de segundos pode ser to til quanto um so- fisticado cronémetro, desde que ndo seja exigida preciso extre- ma na temporizagio! = O CIRCUITIM mostrado funcio- na como um simples “CON- TA-SEGUNDOS”, _bastando PPROVA — Em qualquer aplicago, um Ins- trumento de teste deve ser de uti- lizagéo simples e direta, propor- cionando indicagdes precisas © de interpretago inequfvoca. De preferéncia, 0 Instrumento deve ser também barato que ninguém € de ferro e os “homens” esto af, toda hora, confiscando 0 nos- so sob as alegagées ¢ desculpas STE P/AUTO-ELE- TRICO € justamente tudo isso: simples, eficiente, barato, ideal para verificagdes na fiago auto- motiva. Um par de cabos longos, dotados de garras “pesadas”, € ajustar previamente o trim-pot (com 0 auxflio de um relégio comum...) de modo que 0 LED pisque exatamente uma vez por segundo (sob frequéncia de 1Hz, Portanto), Mesmo na escuridgo de um Laboratério Fotogréfico, ser muito fécil acompanhar e contar, visualmente, a passagem de tempo para intervalos de até algumas dezenas de segundos! A preciso ser4 “to boa quanto o ajuste”, ou seja, quanto mais “capricho” na calibracao, me- Ihor sera. nosso mini-cronéme- tro. CIRCUITINA MINI-TESTE P/AUTO-ELETRICO ligado diretamente 20s terminais da bateria do vefculo (atengao 8 polaridade). Uma Gnica ponta de prova, entio, pode ser aplicada a qualquer ponto, terminal ou fiago, com o circuito indicando, através de dois LEDs, 0 “esta: do” elétrico basico do ponto tes- tado: A) Acendendo 0 LED VERME- LHO 0 ponto testado estard “positivo” (sob os 12V da bateria do vefculo). B) Acendendo 0 LED VERDE © ponto sob teste estaré ne- gativo (“aterrado”). = O circuito é baseado num oscila- dor de relaxagio com um nico transfstor unijungao (2N2646) € também pode ser usado como se de tempo em aplicagdes mais sofisticads (como “clock” para um rel6gio digital alimentado a pilhas ou bateria, por exemplo, casoem que fica imposstvel usar-se a “ciclagem” da rede ‘como referéncia de tempo. Nessa possibilidade, basta recolher 0 sinal no emissor (E) do 2N2646, aplicando-o (através de um resis tor de valor elevado ~ 100K a IM) diretamente a entrada de contagem do. primeiro contador do reldgio (dfgito dos segundos) ou ainda promover uma divisio por 60, através de um miltiplo contador, feito 0 C.MOS 4040, com 0 que teremos, facilmente, tum pulso por minuto, em boa precisa. A alimentacio recomendada si- tuase em 9V, mas 0 cireuito também funcionaré (com propor cional modificaga0 no brilho do LED) sob tenses de 6 0 12V. ©) Acendendo (mais fracamen- te) ambos 0s LEDs, 0 ponto estaré “aéreo”, ou seja, des- conectado do Sistema elétri- co. — Embora aparentemente “‘cruas” cessas 3 simples informagées po- dem “dizer” muito (sendo tu- do...) sobre condigdes, defeitos, ligagdes, “‘percursos”” etc., no sistema elétrico de um vefeulo! Para seguir fiagio o dispositivo € timo, facilitando a vida de instaladores, profissionais ou “xeretas” de todos os niveis. —Notar que os dois transfstores complementares admitem varias equivaléncias, porém recomen- da-se sempre 0 uso de “pares ca- sados” (BCSS7/BCS47, BCS59/BC549 etc.) para um per- feito equilfbrio no circuito ¢ nas indicagoes. O circuito em si € tio equeno que o montador mais habilidoso conseguiré enfiar tudo dentro da prépria ponta de pro- va, desde que esta no seja muito “‘magrinha" INao04s, 80848 Neste CIRCUITIM ESPECIAL, mostramos uma aplicagao prética para os versdteis relés da série “G" da METALTEX, que apre- sentam caracteristicas e pardme- tros bastante favordveis para indmeras aplicagoes, tanto a ne vel de hobby, quanto para circui- tos de_utilizagao_profissional, Sao relés pequenos, com pina gem para circuito impresso, am= manipular correntes & poté consideréveis. No presente CIR- CUITIM destacamos a utilizacdo do relé GIRC2, com bobina para 12 volts C.C. e contatos capazes de comandar até 10A (carga re- sistiva), 0 que, sob os 12 volts nominais da alimentacio permite ‘© manejo de cargas até 120 watts (uma “bela” poténcia, para a aplicago—automotiva da...). A idéia € um PISCA SINALI- ZADOR DE EMERGENCIA. PARA VEICULOS, num circui- to classico, porém muito itil e prético, dotado de dois canais de CIRCUITINA ESPECIAL /METALTEX ws008 te} saida, para controle de lampadas num total de até 100 watts por canal, em funcionamento alt nado, — sob ternancia por segundo). © “mioio” eletrénico do circuito 6 um clissico astavel transistori zado (em arranjo simétrico, tipo FLIP-FLOP), cuja frequéncia basica de oscilacio & determin: da pelos capacitores de 10u e pe~ los prdprios resistores de polari~ zagio de base dos BC548 (100K), Como carga de coletor de um dos dois transfstores do ASTAVEL, situase 0 relé GIRC2, com abobina em parale~ Jo com 0 diode IN4004 (desti- nado a “amortecer” o repique de tensiio gerado pela bobina e que pode romper 0 BCS48,..). O cir- cuito € alimentado diretamente pela bateria do veiculo, via par de cabos dotados de garras “ja caré” pesadas. Para que 0 setor de poténcia (contatos do relé, acionando as Kimpadas de alta yossa_interferir ‘com © funcionamento da parte puramente eletrénica do circuito, um simples desacoplamento, proporcionado pelo outro diodo IN4004_ © 0 capacitor eletrolit co de 100u, isola e protege 0 se~ tor transistorizado do. arranjo. ‘Através dos contatos NF ¢ NA do relé, diretamente so coman- dadas duas ou mais limpadas, nunia poténeia de até 100 watts por canal, em lampejos alterns= dos. Uma interessante suges usaese 0 circuito para _acion: mento de um TRIANGULO Sle NALIZADOR DE EMERGEN- CIA, com efeito dinamico muito mais efetivo do que 0 consegu do com um trianguio comum, se- ja relletivo, seja iluminado fixae mente! Usando-se, por exemplo, Vimpadas de 20W, até 10 Lampe das (5 em cada canal) poderio ser confortavelmente acionadas. Se tais ldmpadas forem posicio nadas nos lados de um titingulo de boas dimensées, teremos um sinalizador extremamente ciente para uso notumno, equipas guranga dtimo para natros vefcul mento de ‘Outas possibiiidades existe no arranjo final do sinalizador, tudo dependendo upenas eu criativi- dade e de um pouco de “artesa- ato” por parte do Leitor. A ex- celente poténcia de _comando perniite até facil confecgio de Sinalizadores luminosos do tipo usado nas viaturas policiais, am- buldincias, hombeiros, etc., sobre © veiculo. Em qualquer cuso, um lay out iment desenhado, pro- porcionaré um Circuito Impresso muito pequeno, ffeil de seomo- dar em qualquer aplicagdo ima- ginada (se 0 mesmo circuito fos. se desenvolvido s inevit4veis transistores de potén- cia, mais os “baita”” dissipadores necessaries, transformariam 0 dispositive’ num verdadeiro “urambolho”, sem contar outros inconvenientes...). Junto a0 esquema do CIRCU! TIM, vemos a pintagem do tel GIRC2 (visto por baixo) e, para que © Leiter possa identificar ainda facilmente 0 rel quando da aquisigdo, a foto mos: ta a “cara” do dito cujo, em de- talhes.

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