Você está na página 1de 8
iw COMSSAO Dé DRETOS| Mea ea en DISTRITO FeOERAL CDPDDH EXCELENTISSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DIREITO DA __VARA DE FAZENDA PUBLICA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITORIOS © CONSELHO DISTRITAL DE PROMOGAO E DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS - CDPDDH, com sede no anexo do Palacio do Buriti, 82 andar, CEP: 70.075-900, Brasilia/DF, 6r@80 paritério, que goza de plena e absoluta independéncia funcional e tem por finalidade atuar na protecdo, promogao e garantia dos direitos humanos, bem como na fiscalizaco das politicas dos Direitos Humanos no Distrito Federal, a COMISSAO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS DA CAMARA DOS DEPUTADOS, com sede na Camara dos Deputados, Paldcio do Congresso Nacional, Praga dos Trés Poderes, Brasilia/DF, CEP: 70160-900 sendo uma comissdo permanente da Cémara dos Deputados que possui atribuic3o constitucional e regimental para receber, avaliar e investigar denuncias de violacdes de direitos humanos, a COMISSAO DE DEFESA DA PESSOA COM DEFICIENCIA DA ORDEM DOS. ADVOGADOS DO BRASIL DO DISTRITO FEDERAL, com sede no SEPN 516, Bloco B, Lote 7, Asa Norte, Brasilia/DF, CEP: 70770-522 e 0 SINDICATO DOS ADVOGADOS DO DISTRITO FEDERAL — SINADV, com Sede SCN Quadra 5 Bloco A, torre norte, sala 720, S/N, na regidio Asa Norte da shopping nos termos da Lei n® 3.797, de 06 de fevereiro de 2006, com fulero na alinea “a” do inciso lade Brasilia- Brasilia XXXIV do artigo 5° da Constituicao Federal, vem por meio da presente e nos termos do artigo 206, da Constitui¢ao Federal, no artigo 222 da Lei Organica do Distrito Federal, Lei n? 1.175, de 29 de julho de 1996, alterado pela Lei n® 3.797, de 06 de fevereiro de 2006 e nos artigos 22, 32 e 142 da Lei n? 9,394/96, vem, perante a Vossa Exceléncia, por meio de seus representantes legais, o Presidente do CDPDDH, MICHEL PLATINI GOMES FERNANDES, brasileiro, RG 1998748 - SSP/DF, solteiro, nascido em 19 de junho de 1983, residente e domiciliado na SQS 411 Sul, Bloco J, Apartamento 310, entrada E — Asa Sul, CEP: 70.277-100, a Vice-Presidente da Comissao de Direitos Humanos e Minorias da Camara dos Deputados, Deputada Federal ERIKA KOKAY, brasileira, RG 626183 - SSP/DF, casada, nascida em 15, de agosto de 1957, residente e domiciliada na SQS 308, bloco C, apartamento 606 ~ CEP: 75.355-030, © Diretor Presidente do Sindicato dos Advogados do Distrito Federal - SINADV e Membro da Comissio da Pessoa com Deficiéncia ~ OAB/DF, Doutor PHELLIP ALEXANDER ALCANTARA PONCE, brasileiro, OAB 47424, solteiro, nascido em 03 de marco de 1988, residente e domiciliado na QNN 21, conjunto K, casa 48, Ceilandia Norte, oferecer, COMSSAO DE DRETOS| )7 HUNANOSE MINORS DPDDH ACAO CIVIL PUBLICA COM PEDIDO LIMINAR Herat) ‘em face do GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL, pessoa juridica de direito publico interno, com sede no Anexo do Palacio do Buriti - 15° andar ~ CEP: 70.075-900, Brasilia/DF, representado, por seu Procurador-Geral e da SECRETARIA DE ESTADO DE MOBILIDADE DO DISTRITO FEDERAL com sede no Anexo 0 Palacio do Buriti ~ 15° andar — CEP: 70.075-900, Brasilia/DF, representado por seu Secretario de Estado, FABIO NEY DAMASCENO, com fulcro nos fundamentos de fato e de direito que passa a expor 1- DA PRELIMINAR 1.1 - DO PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR De acordo com’o art. 300 do NCPC, a tutela de urgéncia sera concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou 0 risco a0, resultado Util do processo. Os requisitos que autorizam a tutela provisoria de urgéncia residem na probabilidade de acolhimento do direito alegado e na comprovada urgéncia de perecimento desse direito cujo cenério aponta para 0 risco de inefetividade total ou parcial da tutela jurisdicional superveniente. Tais condicdes encontram-se presentes na casuistica. Ressalta-se que no caso em apreco a manutencao da medida imposta pelo GDF em delimitar a data de recadastramento do passe livre para pessoas com deficiéncia, até a data do dia 15 de dezembro do corrente ano, além de ferir 0 previsto na Lei n? 4.317, de 9 de abril de 2009, alterada pela Lei n® 5.850 de 20 de abril de 2017, prejudicaré milhares de pessoas que se utilizam desse beneficio, visto que até a data de hoje foi possivel recadastrar apenas 7% das pessoas que ‘A demonstraco da verossimilhanca das alegagées e da urgéncia do que se requer nao exige maior lastro probatério. A demanda controverte apenas questdes de direito, constituindo-se a probabilidade do direito pela andlise das peculiaridades juridicas expostas no decorrer da Inicial, conforme argumentado acima. A urgéncia resulta da propria repercussdo social da matéria; pois parcela da populacdo terd 0 seu direito de ir e vir cerceado por aco do Governo, pois o ntimero apresentacao aay ates Sea. peat ar Pa pistaito FEDERAL DPDDH de recadastramento até esta data demonstra a ineficiéncia da acdo proposta, constatando-se assim, 0 perigo da demora. inte do exposto, tendo em vista que esto presentes os requisitos caracterizadores da tutela de urgéncia, requer, com base no art. 300 e ss do NCPC, em cardter antecipatério a suspensio o processo de recadastramento do passe livre, a fim de que sejam sanadas as irregularidades e consequentemente garantir a manutencdo do previsto na Lei n° 4.317, de 9 de abril de 2009, alterada pela Lei n? 5.850 de 20 de abril de 2017. 1.2 - LEGITIMIDADE PARA PROPOR ACAO CIVIL PUBLICA Dispée o art. 5° da Lei 7.347/85 que a Ago Civil Publica, tanto a principal quanto a cautelar poderio ser propostas pelo Ministério Publico, pela Unido, pelos Estados e Municipios. Poderdo também ser propostas por autarquia, empresa publica, fundagio, sociedade de economia mista ou por associagao que esteja constituida a pelo menos um ano, nos termos da lei. Hely Lopes Meirelles explica que: “A Lei 7.347/85 deu legitimidade ativa ao Ministério Publico e as pessoas juridicas estatais, autdrquicas e paraestatais, assim como as associagées destinadas 4 protecao do meio ambiente ou a defesa do consumidor, para proporem a a¢ao civil publica nas condigées que especifica (art. 5°)" Nos casos da a¢do civil publica, estando ela a frente de interesses néo individualizados, impessoais, supraindividuais, a legitimagao para a defesa de tais interesses 6, por sua vez difusa, abrangendo, além do Ministério Publico (que j4 a possuia desde a Lei 6.938/81), as \dicados. entidades politicas e privadas constantes dos artigo: Essa legitimago sendo concorrente e disjuntiva, significa que todos esto autorizados para a promogiio da demanda e cada um pode agir isoladamente, sem que seja necessaria ‘a anuéncia ou autorizacéo dos demais. E o que decorre também do preceito esculpido no art. 129, §1°, da Constituig30 da Republica, artigo 129, § 12 segundo 0 qual, “a legitimacao do Ministério Publico para as aces civis previstas neste artigo ndo impedem a de terceiros, nas mesmas hipdteses, segundo © disposto nesta Constituicao ena lei”. ) MEIRELLES, Hely Lopes Mandado de Seguranca, Ag&o Popular, Ago Civil Publica, Mandado de Injungao, “Habeas Data’. 12a ed. Sao Paulo: RT, 1969. p.121 COMSSAO DE DRETOS a oa ent Nessa esteira, esse Conselho, como parte integrante da administragao direta e conforme declara o artigo 2°: ‘Ao Conselho a que se refere o artigo anterior compete: (.) I- receber e encaminhar as autoridades competentes peticdes, representacées, deniincias ou queixas de qualquer pessoa ou entidade que Ihe sejam dirigidas por desrespeito aos direitos individuais e coletivos assegurados na Constitui¢éo Federal, na Lei Orgénica do Distrito Federale demais tratados de que o Brasil seja signatério; [grifo nosso] Assim, na medida em que se discute na presente actio matéria que interessa a coletividade de pessoas com deficiéncia, a legitimidade do Consetho ¢ inquestionavel, o que demanda o reconhecimento da sua pertinéncia subjetiva para figurar no polo ativo da presente relacao de direito processual. 2-DOS FATOS Em 16 de novembro de 2017 foi anunciado nos meios de comunicag3o que as pessoas com deficiéncia beneficiadas pelo cart3o que da acesso ao transporte puiblico do Distrito Federal precisariam atualizar o cadastro de todos em 1 (um) més, pela internet, no portal do ete Unico. Sendo que os usuarios que nao enviarem a documentagao até 15 de dezembro perderao 0 ben A justificativa, conforme dispde o Secretario de Mobilidade do Distrito Federal, FABIO DAMASCENO, em entrevista a0 Correio Brasiliense 6 que, além de auxiliar a coibir fraudes no sistema, a medida é necesséria para adequar os cadastros a biometria facial, que estd em fase de implementacao no DF. Ocorre que, de acordo com o monitoramento no site e “in loco”, observa-se que os cadastros somente aceitam um CID, ou seja, 0 Governo considera apenas uma deficiéncia para fins de cadastramento. Ademais, 0 portal eletrénico ndo tem acessibilidade e os postos de atendimento esto sobrecarregados, situagao que deflagra a falta de estrutura do érgao para com a populacdo demandada e acarreta a espera desumana e degradante desse nicho que aguarda por, no minimo, 5(cinco) horas junto a banheiros sem acessibilidade. Insta consignar que, apesar do transcorrer do prazo, Camara Legislativa do Distrito Federal decretou e sancionou, em 2009, a lei n® 4.317, de 9 de abril de 2009, alterada pela Lei 5.850 de 20 de abril de 2017 que dispée no art 1°. PU: “O recadastramento para emissao de cartao eletrOnico (...)é feito por prazo nao inferior a 5 anos\...!" ¢ disciplinada pelo Decreto n® 29.245, DE 02 @ eeu silonna raliey) ys |FUMANOS E MINORIAS} pisraito FEDERAL DEJULHO DE 2008, que estabelece no artigo 12.§ 2° que 0 “(...)Carto Eletrénico Especial tera validade méxima de dois anos, podendo ser renovado, por iguais periodos, mediante prévio recadastramento. Ante a situag3o é verossimil atentar acerca da ilegalidade do recadastramento, pois o mesmo nao observa na sua integralidade a legislaco supracitada no que se refere o lapso temporal para solicitagao e da validade do referido instrumento. Por isso, nao restando alternativa, socorre-se a esta instancia, para a adoc3o de medidas judiciais que se fizerem necessérias, conforme previsto na legislagdo vigente. 3 — DO DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIENCIA A ACESSIBILIDADE 0 direito de ir e vir é assegurado pela Constituigao Federal de 1988 em seu art. 52, inciso XV, sem qualquer restric&io quanto a qualidade ou condi¢ao do destinatério da norna, abrangendo, em seu nticleo essencial, o direito de permanéncia e de deslocamento no territério nacional. Seguindo esse espectro protetivo do jus libertatis, o Poder Constituinte Originario garantiu, por meio de norma de eficacia limitada definidora de principio programatico’, o direito de acesso das pessoas com deficiéncia aos veiculos de transporte coletivo, “Art. 227. Omissis. §28. A lei disporé sobre normas de construcao de logradouras e dos edificios de uso e de fabricagao de veiculos de transporte coletivo, a fim de garantir ‘acesso adequado as pessoas portadoras de deficiéncia.”. “Art. 244. A lei dispord sobre a adaptagéo dos logradouros, dos edificios de uso publico e dos veiculos de transporte coletivo atualmente existentes a fim de garantir acesso adequado as pessoas portadoras de deficiéncia, conforme disposto no art. 227, §22.”. Nesse mesmo sentido, a Convengdo sobre os Direitos das Pessoas com Deficiéncia, com status de norma constitucional (aprovada pelo Congresso Nacional na forma do art. 5°, § 3°, da Constituigio Federal), estatuiu ainda, em seu art. 20, que “Os Estados Partes tomarao medidas efetivas lade pessoal com a maxima independéncia para assegurar 8s pessoas com deficiéncia sua mot possivel.” Ainda nesse toar, a Convengio Interamericana para Eliminac3o de Todas as Formas de Discriminacao Contra as Pessoas Portadoras de Deficiéncia®, a qual possui status normativo supralegal (RE 466.343-SP, rel. Min. Cezar Peluso), estabeleceu ainda como obrigacao dos Estados Partes-“Tomar as medidas de carater legislativo, social, educacional, trabalhista, ou de 2 SILVA, Jose Afonso da. Aplicabilidade das Normas Constitucionais. Z.ed. Sto Paulo: Malheiros, 2007. 3 Aprovada pelo Decreto Legislative n° 198/200! e ratificada pelo Decreto n’ 3.956/ 2001 ie Bees 0031 216) ee aes baat qualquer outra natureza, que sejam necessarias para eliminar a discriminagao contra as pessoas com deficiéncia e proporcionar a sua plena integragdo a sociedade...” © legislador patrio, atendendo & determinacio constitucional programatica, com esteio em seu poder de conformacao (ausgestaltung), densificou o direito fundamental ao acesso universal por intermédio da lei n° 4.317, de 9 de abril de 2009, alterada pela Lei 5.850 de 20de abril de 2017. A Lei n® 4.317, de 9 de abril de 2009, regulando o ambito normativo do direito fundamental, dispés, em seu art.88, que “A gratuidade no transporte publico coletivo, no transporte piblico”alternativo e no metré ser assegurada para pessoas com insuficiéncia renal & cardiaca crénica, portadores de cancer, de virus HIV e de anemias congénitas (falciforme e talassemia) € coagulatérias congénitas (hemofilia) e para pessoas de baixa renda com deficiéncia fisica, sensorial ou mental nas condi¢ées especificadas nas Leis n° 453, de 8 de junho de 1993, n° 773, de 10 de outubro. de 1994, e n° 566, de 14 de outubro de 1993. (Artigo com a redagdo da Lei n° 4.887, de 2012.) Em 2017 a norma acima referida, por meio da Lei 5.850 de 20de abril que foi acrescida do seguinte contetdo: Pardgrafo tinico. O recadastramento para emissGo de corto eletrénico especial ou de ‘outro instrumento garantidor do passe livre para pessoa cuja avaliacéo médica especializada comprove a existéncia, na forma permanente, de doenca ou deficiéncia de que trata o caput é feito por prazo nde inferior a 5 anos, vedada a exigéncia de novo laudo médico. Ademais, no uso do poder regulamentar, 0 Chefe do Poder Executivo Distrital 0 editou 0 Decreto n® 29.245, de 02 de julho de 2008, que estipula acerca da validade do cartio eletrénico, a saber: Art. 1", Fica assegurada a gratuidade no uso do Servico Basico do Sistema de Transporte Publico do Distrito Federal - STPC/DF, nos casos previstos nas Leis n° 453, de 08 de junho de 1993; 556, de 14 de outubro de 1993 e 773, de 10 de outubro de 1994. ) - § 2° O Cartéo Eletrénico Especial teré validade mdxima de dois anos, podendo ser renovade, por iguais periodos, mediante prévio recadastramento, junto 4 Secretaria de Estado de Justi¢a, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal. tu @ (oot Solo anisiey aa a) eG pisrRito Fe0ERAL No caso concreto, a Secretaria do Estado de Mobilidade enquadra-se na legislacdo infralegal descrita, 0 que Ihe impée, ipso facto, a obrigacao legal de adequar-se as normas de acessibilidade, sob pena de patrocinar a exclusdo social, uma vez que, como lembram Duarte e Cohen, “quando nao sdo acessiveis, os espacos agem como atores de um apartheid silencioso que acaba por gerar a consciéncia de exclusio da propria sociedade”.* Vale ressaltar, no ponto, que as normas contidas na Lei n° 4.317/2009 e no Decreto29.245, de 02 de julho de 2008, segundo a dogmética analitica, s8o imperativas, cogentes ou injuntivas, no dispondo o seu destinatario de espaco para escolha. Sobre outra perspectiva, as normas so preceptivas, pois impdem uma obrigagio (deontos: dever-ser)®, no caso, uma obrigacao de fazer, consubstanciada na realizacio de atos materiais que impliquem a total acessibilidade da edificacgo publica. Diante disso, nao hd alternativa ao destinatario da norma: deve cumpri- la, sendo que, em caso de recalcitrancia, caracterizada a lide (conflito de interesses qualificado por uma pretensio resistida — Carnelutti), deve ser compelido pelo Poder Judicidrio a fazé-lo, de modo autoritativo e em ultima instancia. . Por tais razbes, 2 presente pretensdo deve ser julgada procedente, a fim de se determinar, por provimento jurisdicional de cunho mandamental, que o demandado, cumpra LEGISLAGAO SUPRAMENCIONADA. 4- DO PEDIDO PRINCIPAL Diante do exposto, requer a este Inclito Juizo: a) seja citada a parte ré, por seu representante legal, para, querendo, contestar o pedido, no prazo legal; b) seja julgado procedente o pedido liminar, bem como a pretensdo formulado na presente ago, com 2 conseqiiente condenacio do demandado em obrigaco de fazer, consistente em proceder as reformas necessérias de acordo com as normas legislativas dispostas legislaco infralegal, sob pena de ja no valor de R$ 1000,00 (mil reais) por dia de atraso na efetivacao das medidas; 4 WORNSTEIN, Sheila Walbe, Org ALMEIDA PRADO, Adriana 8 de, Org; LOPES, aria Blizabete, Org, Desenho Universal, caminhos da acesibilidade no Brasil. Sio Paulo: Annablume, 2010 Pag. 85 5 FERRAZ JUNIOR. Tércié Sampaio. Introdugao ao Estudo do Direito. 3.ed. Sio Paulo: Atlas, 2001, p. 128. wy DISTRITO FEDERAL CDPDDH @ (Ge sSso}nan 10 PM esate Za Protesta-se provar o alegado por todos os meios de prova em: direito admissiveis, notadamente por documentos e pericias. Atribui-se causa o valor de R$ 100,00 {cem reais) para fins legais. Nestes Termos, pede Deferimento. Brasilia/DF, 4 de dezembro de 2017. un) ‘Loatt MICHEL PLATINI Presidente do Conselho Distrital de Promogao e Defesa dos Direitos Humanos —- CDPDDH Eni Ve! ERIKA KOKAY Vice-Presidente da Comissio de Direitos Humanos € Minorias da Camara dos Deputados | Gi : PHELLIP ALEXANDER ALCANTARA PONCE Diretor Presidente do Sindicato dos Advogados do Distrito Federal ~ SINADV OAB N2 47424

Você também pode gostar