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BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO

STI RV 08-2013
Início | Empresa | Mercado | Logística | Desenvolvimento | Qualidade | Clientes | Soluções |

responsabilidade socioambiental | treinamento | pioneirismo | presença mundial |

Há mais de um século conduzindo o


progresso e a inovação em infraestrutura
de redes.

Com mais de 129 anos de história, o Grupo


Furukawa - liderado pela japonesa Furukawa
Electric Co. Ltd. - aplica o conhecimento e
qualidade adquiridos ao longo dos anos nos
mais diversos setores, definindo um novo
patamar de uso inteligente e seguro da
tecnologia.

Em 2001, a OFS (Optical Fiber Solution -


empresa proveniente do grupo Lucent
Technologies) foi adquirida pelo Grupo
Furukawa, tornando-se a OFS - A Furukawa
Company. Esta união resultou em uma das
maiores fabricantes mundiais de fibra óptica,
Presente no Brasil desde 1974 detendo a maioria das patentes das fibras
537 Funcionários ópticas especiais.
91 Engenheiros

Área Total: 258.688 m2


Área Construída: 60.951 m2

Foto aérea da unidade industrial e matriz em Curitiba – Brazil.


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Pesquisa e Desenvolvimento.
Tecnologia em constante evolução.

Laboratório Component Level

Único no Brasil, este laboratório permite a realização de


testes e análises dos produtos de acordo com os
padrões internacionais.

• Mais agilidade no desenvolvimento


• Melhoria de processos
• Ajustes eficientes em projetos de produtos
• Garantia para certificação dos produtos por órgãos
internacionais independentes

Campo de Testes

Neste ambiente são reproduzidas as reais condições de


instalação de cabos e acessórios antes e depois do
lançamento dos produtos. Com isso, informações
relevantes são levantadas:

• Aplicabilidade do produto
• Comportamento em uma situação real de instalação
• Antecipação e correção de possíveis restrições das
tecnologias
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Treinamento. Experiência a serviço da


qualificação.

A dinâmica do mercado de TI exige mão-de-obra


especializada e os treinamentos FCP - Furukawa Certified
Professional são modelos para o mercado.
A Furukawa desenvolve programas e cursos especiais,
aplicando toda sua experiência em soluções tecnológicas
de TI e Telecom para qualificar profissionais, através de
Centros de Treinamento distribuídos por todo o país.

• FCP Programa Fundamental


Noções básicas e normas para cabeamento estruturado.

• FCP Master
Qualificação para projeto e instalação correta de uma
rede, de acordo com todas as normas.

• Fibra Óptica e suas aplicações

• Data Cabling e Projetos


Disponível para o mercado internacional apresenta desde
os conceitos básicos até a competência técnica para
instalação de sistemas de cabeamento estruturado.
BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO

Introdução:
Este treinamento faz parte do documento de Certificação de Obras FCS,
programa de Garantia Estendida dos produtos Furukawa.
Não tem a finalidade de credenciar os participantes como certificado
Furukawa.
Objetivo é transferir informações/conhecimentos dos produtos e suas
aplicações, aos Instaladores e Técnicos das Empresas Certificadas Furukawa,
ou corpo Técnico de Clientes, para facilitar a aplicação dos produtos e obter
resultados superiores em suas instalações .

 Empresas Certificadas Furukawa.


A necessidade deste treinamento é para aprimorar a aplicação adequada dos
produtos de Cabling Furuakwa, para garantir resultado de performance e
qualidade desejada, para fins de certificar a rede com GARANTIA
ESTENDIDA dos produtos.
PRINCIPAIS NORMAS

TIA/EIA 568-C.0 – Generic Telecommunications Cabling for Customer premises


TIA/EIA 568-C.1.- Commercial Building Telecommunications Cabling Standard
TIA/EIA 568-C.2 – Balanced Twisted-Pair
TIA/EIA 568-C.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard
TIA/EIA 569-B – Commercial Building. Standard for Telecomm Pathways and Spaces
TIA/EIA 570 –B - Residential Telecommunications Infrastructure Standard
TIA/EIA 606-A Administration Standard for Commercial Telecommunications
Infrastructure
TIA/EIA 607-B - Commercial Building Grounding for Telecommunications
TIA/EIA -1005 – Telecommunications Infrastructure Standard for Industrial Premises
TIA-942 - Telecommunications Infrastructure Standart for Data Center

TIA – Telecommunications Industry Association


IEEE – Institute de Eletrical, Eletronics e Engineers
EIA – Electronics Industry Association
ABNT NBR 14565 – Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais
CABOS METÁLICOS - SÓLIDO

U/UTP F/UTP

CAT.5e

CAT.6

CAT.6A

• Avaliar o projeto quanto a ambiente de instalação para melhor escolha do


produto:
Ex: ambiente agressivo ou não agressivo, indoor ou outdoor, área industrial,
backbone vertical etc...

- Observar a especificação técnica de cada produto


CABOS METÁLICOS - NOMENCLATURA

Nomenclatura e categoria de cabos padronizados, facilita a identificação da rede.

X / XTP U/UTP F/UTP


Blindagem Global
Blindagem dos Pares

S/UTP U/FTP S/FTP SF/UTP


CABOS METÁLICOS - SÓLIDO

MultiLan
Categoria 5e Até 100 Mbps (Fast-ethernet) até 100 MHz.
Temperatura de operação -10º a 60º NVP 68%.

GigaLan
Categoria 6 1Gbps 100 metros (250 MHz).
Temperatura de operação -10º a 60º NVP 68%.

GigaLan Augmented
Categoria 6A
10Gbps até 100 metros (500 MHz).
Temperatura de operação -10º a 60º NVP 68%.
Cabeamento Horizonta e Backbone em Empresas e em
Data Centers.
CABOS METÁLICOS - SÓLIDO
(NEXT / FEXT)

NEXT – Interferência entre os pares do mesmo cabo

Interferência corrigida na construção do cabo com a


binagem e passos dos pares.

(AlLIEN)

ALIEN – Ruído Alien é Interferência causado por pares


de outros cabos adjacentes agrupados. Aplicado em
cabos CAT.6A.
Ruído Alien corrigido na construção do cabo, com o
aumento da espessura da capa do cabo para U/UTP
e proteção (blindagem) com fita de poliéster
metalizado para cabo F/UTP
CABOS METÁLICOS - SÓLIDO

CAT.5e

CAT.6

CAT.6A

O diâmetro do condutor de cobre é especificado em AWG (American Wire Gauge),


e representa quantas vezes o fio deve ser processado para atingir a sua bitola.

A Categoria do cabo é definido por número de torções (binagem) por centímetro


de cada par.
Atenção: Após conectorizado a abertura dos pares não deve ultrapassar a
13,0mm. (manter a binagem dos pares mais próximo possível da característica
original).
CABOS METÁLICOS - SÓLIDO

Espaçador - Raio de curvatura máxima é de 4 vezes o


diâmetro do cabo.
Par Binado - Tração máxima é de 11,3 kgf (ver
especificação dos cabos).
Capa Externa

Características construtivas do cabo eletrônico metálico:

-Espaçador tem objetivo de manter a distância homogênea de cada par


adjacente.

-Binagem dos pares é para manter a performance, equilíbrio elétrico e correção


dos níveis de ruídos entre os pares do cabo, o trançamento e passos dos pares é
distinto para cada categoria.

-Capa externa do cabos com baixa resistência mecânica, sua tensão de


deformação é 11,3kgf.
CABOS ELETRÔNICOS – SÓLIDO OU FLEXÍVEL
CARACTERÍSTICAS DE FLAMABILIDADE

Os cabos metálicos podem ser classificados quanto a sua retardância a


chama, como segue:
CMX = Aplicação Limitada - Instalações residenciais com pouca concentração
de cabos e sem fluxo de ar forçado. A área descoberta não deve ser superior a
3m.
CM = Aplicação Geral - Instalações horizontais com alta taxa de ocupação.
CMR (riser) = Aplicação Vertical - Instalações verticais em “shafts” prediais
ou instalações que ultrapassem mais de um andar, em locais sem fluxo de ar
forçado.
CMP (plenum) = Aplicação em locais fechados, confinados, operar em ambiente
com fluxo de ar forçado, espalhamento de chama máximo de 1,5m. (mais comum
nos Estados Unidos).
CABOS ELETRÔNICOS – SÓLIDO OU FLEXÍVEL

CABOS LSZH E LEAD FREE

CABOS “LSZH” = (Low smoke zero halogen): Aplicação: espaços


horizontais e verticais, ambiente de concentração e circulação de pessoas como,
estação de trem, metrô, hospitais, edifícios comerciais etc... Apresentam baixa
emissão de fumaça não tóxica, (sem halogênios ex.cloro, bromo).
Atende a norma Europeia RoHS (Restriction of the use of certain hazardous
substances). Esta política\norma restringe o uso de materiais tóxicos como:
Chumbo; Cádmio; Cromo hexavalente; Mercúrio; PBB (Polibrominados bifenilos)
e PBDE (Éteres difenílicos polibromados). Norma Europeia (RoHS).

PRODUTOS RoHS: Cabos, Patch Cables, Patch Panels, Racks, etc.


CABOS METÁLICOS E ACESSÓRIOS

Linha Industrial 100Mbps e 1Gbps IP67

• Canal Industrial

Patch panel Cabo Terminação Tomada Patch cord


industrial industrial industrial industrial

Índice de Proteção – IP67


• 6 – Proteção contra ingresso de poeira
• 7 – Imersão temporária
Acessórios - Patch Cord Flexível

Multilan Categoria 5e / GigaLan Categoria 6


Temperatura de operação -10º a 60º - NVP 66%

GigaLan Categoria 6A F/UTP


Temperatura de operação -10º a 60º - NVP 68%

Patch cord Flexível homologado até 22,0m.


Patch cord Superior a 5,0m sua aplicação é para projeto específico (ex.: ponto de
consolidação ou MUTOA.
Patch cord Para aplicação em link convencional de cabeamento estruturado o
comprimento máximo é de 5,0m, seguir a regra de permanent link 90,0m e channel
100,0m.
Não é recomendado e nem permitido a montagem de patch cord com cabo sólido em campo,
por não atender os requisitos de flexbilidade e os parâmetros elétricos não serem garantidos,
podendo afetar a performance das aplicações do cliente final. Ferramental inadequado de
campo pode danificar as portas de Ativos de Rede como Switches ou Servidores.
Patch Cords montados em campo impedem o fornecimento de Garantia Estendida 15 ou 25
anos.
Acessórios - Extensão Sólida RJ 45

MultiLan Categoria 5e / GigaLan Categoria 6

GigaLan Categoria 6A F/UTP

Extensão Metálica sólido RJ-45 (macho) – um lado do cabo é conectorizado e outro não é
conectorizado.

Aplicação: aplicação em soluções cross-connect (Espelhamento das portas do


Switch).
- Segurança da conexão no Patch Panel ou Keystone (cabo sólido)
- Componente faz parte do link permanente
- Manter a performance de atenuação do link permanente

Não é recomendado e nem permitido a montagem (crimpagem) da com cabo sólido em


campo, por não atender os requisitos de flexbilidade e os parâmetros elétricos não serem
garantidos, podendo afetar a performance das aplicações do cliente final. Ferramental
inadequado de campo pode danificar as portas de Ativos de Rede como Switches ou
Servidores.
Patch Cords montados em campo impedem o fornecimento de Garantia Estendida 15 ou 25
anos.
Acessórios - Patch Panel Carregado e Descarregado
 CARREGADO
 ANGULAR DESCARREGADO
BLINDADO

 DESCARREGADO  ANGULAR DESCARREGADO


BLINDADO 1/2 U

P. Panel Reto O guia traseiro é utilizado para evitar movimento no ponto de conexão, e
organização dos cabos.
P. Panel Angular Ganho no espaço vertical por não utilizar guias/organizador de cabos,
porém exige-se guias verticais adequados para quantidade de cabos e apoio lateral.

P. Panel Blindada A solução Blindada exige-se que todos os patch panels sejam
vinculados entre si e o aterramento no mesmo ponto do rack.
Rack, P.Panel e Eletro-calhas devem ser aterrados no mesmo ponto.
Acessórios - Conectores

1 2 3 4
F/UTP U/UTP U/UTP
Mini Toolless GigaLan GigaLan Premium
F/UTP
90º - 180º
1 – Conector Blindado CAT.6 A F/UTP - Conexão 90º e 180º, melhor a aplicação
para Área de Trabalho – conexão com alicate premium de 8 vias simultâneo.
2 – Conector Mini Toolless CAT.6 A F/UTP – Melhor a aplicação em patch panels
descarregado blindado, conexão sem ferramenta específica, somente alicate de corte
reto, conexão 8 vias simultâneo.
3 – Conector Gigalan – Conexão com alicate Gigalan de 8 vias simultâneo.

4 – Conector Gigalan Premium - Conexão com alicate Gigalan Premium de 8 vias


simultâneo.
Acessórios - Ferramentas de Crimpagem

GigaLan
GigaLan Premium

Mais Facilidade na Conectorização


Crimpagem das 8 vias simultaneamente.
Os conectores possuem um desenho especial que permite seu encaixe
perfeito na ferramenta.
 Montagem do conector até 85% mais rápida.
Crimpagem uniforme que permite uma melhor performance.
Redução em 70% da força necessária aplicada na ferramenta.
PADRÃO DE CONECTORIZAÇÃO

Padrão Universal (568 A/B) Código de cores

Par 1

Par 2

Par 3

Par 4
A EVOLUÇÃO DOS PROTOCOLOS DE TRANSMISSÃO

IEEE IEEE IEEE IEEE IEEE IEEE


802.3 802.3i 802.3u 802.3y 802.3ab 802.3an

10BASE-2 10BASE-T 100BASE-TX 100BASE-T2 1000BASE-TX 10GBASE-T


100BASE-T4 1000BASE-T

Coax CAT.3 CAT.5 CAT.5e CAT.6 CAT.6A


1985 1990 1995 1997 1999 2006

Para velocidades de 40Gbps e 100Gbps deve-se usar Redes Ópticas com Fibra MMF
OM3 e OM4.
MHz x Mbps
COMPONENTES DE UMA REDE

Cabeamento
Armário de Horizontal
Telecomunicações

Backbone
Óptico ou Metálico

Metálico – Classe de
Flamabilidade CM (cabos
em um mesmo ambiente), Área de
ou CMR (quando Trabalho
ultrapassam mais de um
andar).
Óptico – COG (cabos em um
mesmo ambiente), ou COR
(quando ultrapassam mais
de um andar).

Entrada de Sala de
Serviços Equipamentos
INTERCONEXÃO E CROSS-CONNECT
INTERCONEXÃO CROSS-CONNECT

Patch Panel
Patch Panel
Espelhamento

1
Patch cord
Patch cord
Cabeamento
horizontal

Tomada Cabeamento
outlet horizontal

1 Aplicação correta Extensão RJ 45 (cabo sólido) feito em fábrica Tomada


Não deve aplicar patch cord flexível porque: outlet
-Patch cord é cabo flexível, pode não ser compatível com conexão RJ 45
fêmea (salvo exceções registradas na especificação técnica dos Patch Panels
ou nos Keystones Jacks).
PONTO DE CONSOLIDAÇÃO
Switch
Tomadas na
área de serviço

C C
Ponto
Consolidação

Patch Panel C
B
A

A (mínimo 15 metros)+ B = máximo 90 metros cabo sólido =


Permanente Link.
C = 5 metros patch cord cabo flexível.
A + B + C, máximo 100 metros = Canal ou enlace.
MUTOA
Switch

Horizontal
W

Cabo Patch Cord de 24 AWG Patch Cord de 26 AWG


Horizontal UTP / ScTP ScTP
W (m) C (m) W (m) C (m)
W= Patch cord Comprimento
90 5 10 4 8
variável
85 9 14 7 11

80 13 18 11 15 Patch cord é cabo flexível


atenua 20% a mais que o cabo
75 17 22 14 18
sólido
70 22 27 17 21
DIMENSIONAMENTO DE ELETROCALHAS
Diâmetro Eletrocalhas - Ocupação 50% ( altura x largura mm)
Categoria Tipo do Cabo
mm 50 x 75 50 x 150 75 x 75 75 x 150 75 x 200 75 x 250
F/UTP 8,1 36 73 55 109 146 182
CAT.6A
U/UTP 8,6 32 65 48 97 129 161
F/UTP 7 49 97 72 146 195 244
F/UTP Indoor / Outdoor 7,2 46 92 69 138 184 230
CAT.6
U/UTP 6 66 122 99 199 25 332
U/UTP Indoor / Outdoor 6,1 64 128 96 192 257 321
F/UTP 6,2 62 124 93 186 348 311
F/UTP Indoor / Outdoor 5,4 82 164 123 246 327 409
CAT.5e
U/UTP 4,8 104 207 155 311 414 518
U/UTP Indoor / Outdoor 6,3 60 120 90 190 241 301

Cabo
Diâmetro do Cabo 6 mm
Área do Cabo (π.r²) 28,27 mm²

Eletrocalha - altura 250 mm


Eletrocalha - Largura 75 mm
Área da Eletrocalha 18750 mm²
Área útil aplicar 50% 9375 mm²

Quantidade de Cabos 332


DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS

Diâmetro do Cabo (mm)


Diâmetro externo do
Eletroduto
3,3 4,6 5,6 6,1 7,4 7,9 9,4 13,5
16 mm 1/2" 1 1 0 0 0 0 0 0
21 mm 3/4" 6 5 4 3 2 2 1 0
27 mm 1" 8 8 7 6 3 3 2 1
35 mm 1 1/4" 16 14 12 13 6 4 3 1
41 mm 1 1/2" 20 18 16 15 7 6 4 2
53 mm 2" 30 26 22 20 14 12 7 4

63 mm 2 1/2" 45 40 36 30 17 14 12 6

78 mm 3" 70 60 50 40 20 20 17 7
91 mm 3 1/2" # # # # # # 22 12
103 mm 4" # # # # # # 30 14

# Não lançar cabos. A relação de diâmetro entre cabo e duto pode


propiciar o dobramento do cabo no interior do duto.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING
 Recomendação para início das atividades de instalação cabling:
 Projeto executivo disponível na obra.
 Entender o projeto que será executado, quanto a solução que será
aplicada.
 Fazer check-list dos materiais se está de acordo com especificado no
projeto.
 Fazer uma vistoria na obra:
 Sala Telecom verificar se não há produtos químicos, ou guarda de
materiais que não seja da atividade fim.
 Infraestrutura se está conforme projeto, com acabamento,
vinculação de aterramento.
 Distância dos pontos se não ultrapassa a 90,0m.
 A existência de pontos em ambientes externos.
 A existência de ambientes agressivos, ou com umidade.
 Identificar os pontos críticos e tomar ação preventiva informando o
projetista ou responsável pela obra, para aplicar a solução adequada
para evento.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING
 Resumo dos principais pontos abordados durante a instalação
 A guarda dos materiais deve estar em ambientes controlado, e o
empilhamento dos materiais conforme especificado na embalagem dos
produtos.
 Observar a capacidade máxima de cabos na infraestrutura, dutos,
canaletas e eletrocalhas etc...
 Os cabos devem ser lançados, retirando das caixas ou bobinas e
instalados diretamente na infraestrutura, eletrocalha ou dutos etc...
 Observar os esforços de tração no puxamento do cabo, limite 11,3 kgf.
 Não torcer, estrangular ou comprimir o cabo.
 Não curvar o cabo com raio inferior a 4 vezes seu diâmetro.
 Não destrançar os pares nos pontos de conexão maior que 13mm.
 Utilizar guias traseiros dos Patch Panels para proteger a conexão.
 Tomadas RJ 45 fêmea devem estar fixada na área de trabalho.
 Identificar os cabos, Patch Panels, racks e tomadas.
 Não montar patch cords com cabo sólido.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING

• Os cabos devem ser lançado obedecendo-se o ráio de curvatura máximo


de 4 vezes o diâmetro do cabo.
• Os cabos devem ser lançado retirando das caixas ou bobinas e
instalados diretamente na infraestrutura.
• Os cabos devem ser lançados respeitando à carga máxima de
tracionamento, (11,3 kgf), ver especificação técnica do cabo aplicado.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING
• Se instalar os cabos UTP na mesma
infraestrutura com cabos de energia e/ou
aterramento, deve haver uma separação
física de proteção. Devem ser
considerados circuitos com 20A/127 V ou
13A/220V.

1 2
Vincular ao aterramento:
1 - Patch Panel blindado.
2 – A eletrocalha ou aramado.
3 3 – A estrutura do piso elevado.
4
4 – A estrutura do rack.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING

• Recomenda-se deixar sobra de cabos para manutenção nos racks, brackets e


tomadas:
- Racks: pelo menos 3,0m para movimentação do rack e manutenção.
- Tomadas: se possível 30,0cm desde que não comprometa o raio de
curvatura.
- Na sala Telecom os cabos devem estar protegidos.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING

• Após o lançamento, os cabos devem ser acomodados, agrupados em forma de


“chicotes”, evitando-se trançamentos, estrangulamentos e nós.
• Sob o piso elevado os cabos devem ser presos com velcros para que possam
permanecer fixo.

• A área interna deve permitir ocupação


de 40 a 50%, dependendo do raio de
curvatura dos cabos instalados.
• Verificar o raio de curvatura dos cabos,
quando existirem curvas no trajeto da
infraestrutura.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING

PATCH PANEL – UTILIZAÇÃO DO GUIA TRASEIRO

A fixação dos cabos no guia traseiro do Patch Panel é importante porque:


1 – Preserva o contato elétrico, reduz o movimento do cabo na região de conexão.
2 – Facilita a organização mantendo os cabos na posição desejada.
3 – Fixar os cabos um a um facilita a visualização da identificação e contribui na
manutenção, evitando que outros cabos sejam movimentados sem necessidade.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO – PATCH PANEL ANGULAR

A montagem dos Patch Panels angulares exige que o rack ofereça a infraestrutura de
guias verticais, principalmente na parte de traseira, onde os cabos são alinhados e
encaminhados para os Patch Panels.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING

Instalação bem executada – Organizada


RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING

Solução Organizada dos cabos para Rack fechado


RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING

13mm

Atenção:
• Evitar destorcer os pares com comprimento maior que 13 mm.
• Utilizar sempre a tampa de proteção das conexões.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING

PERDA DO TRANÇAMENTO (PASSO) DOS CONDUTORES

Atenção:
• Evitar destorcer os pares com comprimento maior que 13 mm.
• Utilizar sempre a tampa de proteção das conexões.
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABLING
A IDENTIFICAÇÃO É OBRIGATÓRIA

PERMANANTE LINK IDENTIFICADOS NO IDENTIFICAÇÃO NAS PORTAS DO PATCH


CABO PARTE TRASEIRA DO CABO (PATCH PANEL
PANEL)

PERMANANTE LINK
IDENTIFICADOS NO CABO IDENTIFICAÇÃO DA TOMADA
(ÁREA DE TRABALHO) (ÁREA DE TRABALHO)
NÃO RECOMENDADO PARA INSTALAÇÃO - CABLING

• Os cabos não devem ser estrangulados, torcidos ou


prensados, altera nas características originais.

• Identificar os cabos com materiais resistentes ao


lançamento, para serem reconhecidos e instalados
em seus respectivos pontos. Após a instalação a
identificação provisória deve ser removida e aplicada
a identificação definitiva.

• Não utilize produtos químicos, como vaselina, sabão, detergentes, etc.. para
facilitar o lançamento dos cabos no interior de dutos. Estes produtos podem
corroer o material do cabo, alterar suas características elétricas e bloquear o
interior dos dutos.
NÃO RECOMENDADO PARA INSTALAÇÃO - CABLING

• Os cabos UTP não deve ser lançado em infraestrutura que apresentem arestas vivas
que possam provocar danos.

• A superfície arredondada dos parafusos deve estar voltada para o interior da


eletrocalha.

• Os cabos devem ser lançados agrupados em chicotes.


NÃO RECOMENDADO PARA INSTALAÇÃO - CABLING

Observar o volume (peso do cabo) suportado pelo guia traseiro do Patch Panel.
Força de tração é transferida para a conexão elétrica, (não fazer).
CERTIFICAÇÃO DA REDE

A certificação bem sucedida de uma rede de cabeamento estruturado só é


possível com o atendimento de requisitos que se complementam,
assegurando a integração no desempenho do sistema, uma vez que:
A qualidade dos produtos instalados .
O projeto elaborado .
Mão de Obra qualificada.
Instalação e identificação da rede bem feita.

A integração entre: produto, projeto e serviço, foi atingida garantindo o


desempenho esperado para o Sistema.
CERTIFICAÇÃO CABLING
Scanners
 - CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO
 Modo de certificação – Canal ou permanente link
 Categoria da rede
 Tipo do cabo U/UTP ou F/UTP
 Configurar NVP do cabo – (Furukawa NVP 68) (*)
 Realizar auto calibração do Scaner
(*) Ver Especificação Técnica do Cabo.

 -Caracteristicas elétricas verificadas na Certificação:


Impedância
Atenuação
Paradiafonia (NEXT)
ACR ( Atenuation to Crosstalk Ratio)
Powersun NEXT
Return Loss (RL)
FEXT / OS-FEX/EL-FEXT
Tempo de Propagação (NVP)
Alien Crosstalk ( CAT.6 A)
CERTIFICAÇÃO CABLING
TESTES CANAL OU PERMANENT LINK

Canal ou Enlace
(Parte Fixa +
Patch Cords)

Mede-se todos os Permanent Link


componentes da (Parte Fixa)
rede
Mede-se somente
Teste mais a parte fixa
completo
+Recomendado
(desde que
usando os patch
cords definitivos
de cada ponto)
CERTIFICAÇÃO CABLING
NEXT: É importante teste para qualificar a performance do cabeamento
da rede. O Crosstalk, ou diafonia, ocorre quando os sinais de um par de
fios se irradiam e interferem num par adjacente. O crosstalk aumenta
com a freqüência . Manter os pares trançados e equilibrados minimiza o
crosstalk.
CAUSAS: Excesso de conexões no link – verifique se as conexões estão
de acordo, verifique estado das ferramentas de conexão.
• Perda do trançamento dos pares nos pontos de conexão.
• Combinações plugue/jack mal encaixados.
• Pares trocados.
• Verificar a qualidade e o tipo dos acessórios empregados (Patch Panel,
conectores fêmeas e machos). Eles não podem ser de categorias
diferentes.
CERTIFICAÇÃO CABLING

NEXT: Causas

• Cordões de manobra devem ser construídos de fios flexíveis.


• Verifique o destrançamento dos pares máximo (13mm).
• Compressão excessiva causada por abraçadeiras plásticas.
• Realize a “autocalibração” do scanner.
• Cuidado com fontes de ruído externos (no-breaks, lâmpadas
fluorescentes, máquinas copiadoras, elevadores e ambientes eletricamente
ruidosos, como a av. Paulista, por exemplo).
CERTIFICAÇÃO CABLING
ATENUAÇÃO:
• Atenuação é definida como a perda de energia causada pela
passagem de sinais ao longo do cabo. A atenuação varia com a
freqüência, com o tipo de material utilizado como isolante e com as
dimensões do condutor.

Transmissor Receptor
Do sinal Do sinal

•Causas:
•Categoria inadequada do cabo e acessórios e acerto do NVP.
• Comprimento excessivo e conexões mal feitas no Patch Panel,
machos ou fêmeas (conectorize novamente ). Verifique se os patch
cords são de cabos flexíveis.
•Impedância característica do cabo.
•Diâmetro do condutor.
•Qualidade da matéria prima do cobre (composição química).
CERTIFICAÇÃO CABLING

RETURN LOSS
•Perda de Retorno pode ser entendido como uma medida de reflexão
ocorrida no condutor, devido a :
• Irregularidade de construção de cabo.
• Não homogeneidade do material dielétrico.
• Excesso de pressão da blindagem sobre o dielétrico.
• Fator de concentricidade, condutor interno/dielétrico.
• Falta de trançamento ou esmagamento no cabo.
•Falha de Instalação (compressão, torção, tração demasiada, etc).

• Observação: Medições de lances inferiores a 15m (o scanner mostra


a mensagem “ovr” ou “ * ”). Verificar metragem máxima do lance,
checar NVP.
Fibras Ópticas
Cabos Ópticos – Aplicação LAN

Cabos Ópticos cada vez mais comum a sua aplicação em cabeamento


estruturado, em redes corporativas para diversas aplicações.
As vantagens da aplicação óptica:
 Eficiência na transmissão de dados.
 Facilidade na aplicação.
 Maior distância de atendimento na transmissão de dados.
 Imunidade a interferência eletromagnética.

Os cabos ópticos são específicas para cada ambiente de aplicação, Cabos


Indoor / Outdoor, proteção de roedores, aéreo ou em dutos subterrâneos com
as classes de flamabilidade e as proteções para cada ambiente.
As Fibras com as especificações para cada tipo de aplicação, quanto a
distância, e transmissão de acordo com a aplicação.
Recomenda-se consultar as especificações técnicas dos cabos, quanto a o
ambiente de aplicação e características da fibra a ser utilizado.
Cabos Ópticos - Aplicação LAN
Cabos para Redes de uso Interno / externo

 Na rede externa aérea, podem ser utilizado cabos espinados ou auto-sustentados


(AS).
 Os cabos auto-sustentados (AS) recebem a capa externa para proteção contra a
umidade, raio UV e possuem o elemento de sustentação que dispensa a guia de
aço (espinamento).
 Ao aplicar os cabos auto-sustentados, deve-se observar o vão entre postes
indicado pelo fabricante.
Nomenclatura – Identificação do Cabo
Cabos Ópticos – Aplicação LAN - Linha FCS

Fiber-Lan Indoor / Outdoor: Cabo dielétrico


Temperatura: Na Instalação: 0º a 40º C e de Operação: -20º a 65º C.
Raio de curvatura: Na Instalação 15 vezes e após instalado 10 vezes
diâmetro do cabo.
Carga Máxima de Instalação: 185 kgf.
Classe de Flamabilidade: COG (geral), também disponível COR (riser).
Capa externa – Não propagante a chama, Resistente a raio UV, susceptíveis
a alagamento parcial e temporário.

Aplicação: Backbone Vertical / Horizontal (Campus Universitário) em


Ambiente Interno ou Externo, instalações em Eletro dutos / Eletro calhas e
dutos subterrâneos. Não suporta tração pela capa do cabo, deverá ser
tracionado pelo elemento de tração (aramida), Não deve ser Espinado.

AR
Fiber-Lan Indoor / Outdoor AR:
Proteção contra Roedores, com fita de aço corrugado, não dielétrico
necessário aterramento.
Cabos Ópticos – Aplicação LAN - Linha FCS
Tabela de Fibra Óptica - Aplicação
LARGURA
DE BANDA DISTÂNCIA
DIÂMETRO COMP. CANAL ETHERNET
CLASSIFICAÇÃO MINIMA MÁXIMA (m)
NÚCLEO NOME COMERCIAL ONDA
ISO 11801 (MHz/KM)
(mícron) λ ( nm )
OFL EMB 1 Gb/s 10 Gb/s 1 Gb/s 10 Gb/s

850 200 n.e. 275 33 1000BASE-SX 10GBASE-SR


OM1 62,5 MM 62,5/125 Standard
1300 500 n.e. 550 300 1000BASE-LX 10GBASE-LX4

850 500 n.e. 550 82 1000BASE-SX 10GBASE-SR


OM2 50 mm 50/125 Standard
1300 500 n.e. 550 300 1000BASE-LX 10GBASE-LX4

850 550 n.e. 600 82 1000BASE-SX 10GBASE-SR


OM2 + 50 Laser Optimized 50 XL
1300 900 n.e. 2000 300 1000BASE-LX 10GBASE-LX4

850 1500 2000 970 320 1000BASE-SX 10GBASE-SR


OM3 50 LaserWave 300
1300 500 500 600 300 1000BASE-LX 10GBASE-LX4

850 3500 4700 1040 550 1000BASE-SX 10GBASE-SR


OM4 50 LaserWave 550
1300 500 500 300 300 1000BASE-LX 10GBASE-LX4
SM Standard G.652-B 1310 5 Km 10 Km 1000BASE-LX 10GBASE-LR
OS1 8-9 SM All wave G-652-D >> 20 GHz
SM All wave Flex G.657-A 1550 70 Km 40 Km 1000BASE-LH70 10GBASE-ER
Largura de Banda Mínima OFL = Overfilled Launch ( LED) , EMB= Effective Modal Bandwidth (LASER)
Cabos Ópticos – Aplicação LAN - Linha FCS
ESTRUTUTA DA FIBRA ÓPTICA

• Núcleo (core)
– Conduz os sinais de luz
– Composição: sílica pura

• Casca (cladding)
– Mantém a luz confinada
no núcleo
– Composição: sílica e
dopante

• Revestimento (coating)
– Protege o vidro
– Composição: acrilato
Cabos Ópticos – Aplicação LAN - Linha FCS

ESTRUTURA DA FIBRA ÓPTICA


Tipos de fibras ópticas

• Modo de Propagação

Multimodo - Diâmetro do Monomodo - Diâmetro

núcleo 50 ou 62,5μm do núcleo 8 μm

Luz: Luz:
LED (10/100Mbps) LASER
VCSEL (100Mbps/1/10Gbps)
Cabos Ópticos – Aplicação LAN - Linha FCS

ESTRUTURA DA FIBRA ÓPTICA

Fibras ópticas - princípios

Revestimento primário
casca

núcleo

Ângulo de Ângulo de
A luz com ângulo incidência Reflexão

inferior ao crítico A luz é propagada


pela reflexão
é absorvido pela casca interna total
Cabos Ópticos – Aplicação LAN - Linha FCS

PADRÃO CONSTRUTIVO DE CABOS ÓPTICOS

ELEMENTO DE TRAÇÃO
ESTRUTURA DO CABO ÓPTICO –
TIGHT
Aplicação Indoor/Outdoor
Cabeamento Estruturado CAPA
FIBRAS
RIP-CORD ÓPTICAS

Capa Externa
Rip-cord
Elemento de Tração Waterblocking
Elemento Bloqueador de Água
CABOS ÓPTICOS TIPO LOOSE Fio de Amarração
Aplicação em rede externa Tubo loose
Elementos bloqueadores
de água

Elemento
central
Acessórios Ópticos - Aplicação LAN - Linha FCS

Cabos tipo Service Cable (Pré-conectorizados Ópticos)

Cordão Fanout HDMPO Service Cable LC-LC Cordão Óptico HDMPO

Cordões Ópticos – Simplex / Duplex


Acessórios Ópticos – Linha FCS
CONECTORES / ADAPTADORES (SC) – ANSI/TIA 568 C.3

SC-APC
(SM)

SC-PC
(SM)

SC-PC
(MM)
RECOMENDAÇÃO DE INSTALAÇÃO - CABOS DE FIBRA ÓPTICA
Conectores Ópticos – Tipos de Polimento
 Polimento plano (flat polishing)
 Atualmente em desuso

 PC (physical contact)
 Polimento convexo permite contato físico no acoplamento
 Perda de retorno até - 40dB
 Aplicação em sistemas digitais com taxas < 1 Gbps SUPERFÍCIE
POLIDA FERROLHO
 SPC (super physical contact) FIBRA ÓPTICA

 Ciclo de polimento adicional em relação ao modelo PC


 Perda de retorno até - 45dB
POLIMENTO CONVEXO (PC)
 Aplicação em sistemas digitais com taxas < 2,5 Gbps

 UPC (ultra physical contact) SUPERFÍCIE


POLIDA FERROLHO
 Ciclo de polimento adicional em relação ao modelo SPC FIBRA ÓPTICA

 Perda de retorno até - 50dB


 Aplicação em sistemas digitais com taxas > 2,5 Gbps 8o

 APC (angled physical contact) POLIMENTO EM ÂNGULO (APC)

 Polimento em ângulo de 8º proporciona menor perda de


retorno
 Perda de retorno até - 70dB
LC
 Aplicação em sistemas de transmissão de vídeo analógico
(CATV) LC SC
 Não compatíveis com os conectores PC, SPC e UPC
ACESSÓRIOS - TERMINAÇÕES ÓPTICAS – LINHA FCS

DIO B48 • Recomendado para Cabo TIGHT BUFFER por fusão.

• Terminações: 48 Fibras para LC-Duplex ou MT-RJ, 36


Fibras para SC, e 24 Fibras para demais conectores
(Limite de emendas 48 fusões).

DIO A270 • Recomendado para Cabo LOOSE TUBE por fusão.

• Terminação: 48 Fibras para LC-Duplex ou MT-RJ, e 24


Fibras para demais conectores (Limite de emendas 48
fusões).

DIN DIO 6P • Terminação Óptica em Tilho DIN, recomendado para


Novo
Automação.
• Bandeja de emenda permite acomodar até 06 emendas
por fusão.
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS
• Recebimento dos cabos:
-Fazer teste com OTDR, certificar integridade das fibras.
-Armazenamento correto das bobinas.
-Verificar no projeto a distância correta do link a ser instalado.
-Verificar o ambiente de instalação (agressivo ou não agressivo).
-Observar a especificação técnica do produto.

• Instalação:
-O raio de curvatura do cabo durante a instalação, deve ser superior a 20 vezes o
diâmetro do cabo, após a instalação o raio de curvatura para acomodar as sobras
de emenda e reserva técnica é de 10 vezes o diâmetro do cabo.
•Cabos tipo TIGHT utilizar velcro para fixação do cabo à infra-estrutura.
•Respeitar a especificação técnica dos produtos Furukawa.
• Especificação Técnica - disponível no Site www.furukawa.com.br.
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS

ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE CABOS

Quando as bobinas são armazenadas As bobinas devem ser


ou transportadas “deitadas” espiras armazenadas e transportadas
soltas podem se movimentar sobre o apoiadas em suas flanges.
tambor provocando enrosco e
trancos danosos à fibra na hora
de desbobinar o cabo.
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS
Cabo Fiber-Lan Indoor / Outdoor – Instalação
Fig. 01 Fig. 02
ELEMENTO DE
TRAÇÃO

CABO GUIA

CAPA ELEMENTO
FIBRAS CAPA
RIP-CORD ÓPTICAS DE TRAÇÃO

Não suporta ser Espinado!


Não Puxar o cabo pela capa externa!
•Instalação Correta:
-Abrir a capa do cabo na extremidade, eliminar as fibras e utilizar o elemento de tração
(aramida) para amarrar o guia de puxamento (fig. 01).
-No meio do lance nas caixas de passagens, utilizar material cilíndrico de diâmetro (Φ =
100mm) enrolar o cabo 6 voltas ou mais e fazer o puxamento das sobras (fig. 02).
-As sobras retirado dos dutos devem ser em formato de figura 8 , com raio de curvatura
igual ou superior a 20 vezes o diâmetro do cabo.
-Acomodar as sobras de emendas e reserva técnica, com raio de curvatura igual ou
superior a 10 vezes o diâmetro do cabo.
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS

Resultado da Instalação Correto e Errada

Instalação Correta:
Puxamento pelo Elemento de
Tração (Aramida).

Instalação Errada:
Puxamento pela capa do cabo.
Reprovado no Teste (Atenuado).
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS

- Velcro é o material indicado para agrupar cabos Ópticos Fiber-Lan.


- Os cabos devem ser fixadas e identificados com etiqueta apropriada.
- A organização frontal as fibras devem ser identificados.
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS

Acomodação de Cabos de forma correta:


-As sobra deve ser acondicionada na eletrocalha em feixes agrupados com velcro,
respeitando o raio de curvatura.
- Os cabos devem ser agrupados com velcro e identificados.

Instalação dos cabos:


- O material indicado para agrupar os cabos ou para fixá-los a uma infraestrutura é a
fita de VELCRO.
- Nota: NÃO devem ser utilizadas braçadeiras plásticas diretamente sobre os cabos
tipo “tight” porque frequentemente elas acabam transferindo esforços de compressão
excessivos sobre as fibras ópticas causando atenuação do sinal óptico.
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS
A tampa que envolve a ponta cerâmica
dos cordões ópticos (ferrolho) e dos
adaptadores tem por finalidade a
proteção mecânica da fibra e só deve ser
removida na hora da certificação e/ou
ativação. Ela impede a contaminação da
fibra com a poeira do ambiente e
protege da gordura natural que existe
em nossas mãos.
Na instalação dos DIO’s deve-se ter especial atenção à fixação do cabo óptico, na
organização das fibras na bandeja de fusão, ao encaminhamento dos pigtail aos
adaptadores ópticos e na acomodação dos cordões nos guias e storage.
Curvaturas acentuadas nos pigtails, nos cordões e na “fibra nua” causam perda de
potência óptica. O raio mínimo de curvatura da fibra vai variar em função do tipo de
fibra. Como um valor de segurança para estes itens em geral podemos adotar um
raio mínimo de 20 mm.
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS

Se o resultado da certificação acusar “falha”, uma possível causa é a contaminação do


conector por sujeira. Para limpar um conector contaminado o procedimento mais
simples é umedecer um lenço de papel em álcool isopropílico e deslizar a superfície do
conector sobre o lenço umedecido.
Inspeção e Limpeza de Conectores Ópticos

O que torna uma BOA conexão de fibras?

Os 3 princípios básicos que são críticos para atingir uma eficiente conexão óptica são:

• Perfeito alinhamento
do núcleo.
• Contato físico.
• Conectores livre de
sujeiras.
Inspeção e Limpeza de Conectores Ópticos

O que torna uma MÁ conexão de fibras?

• Hoje em dia, os projetos dos conectores e as técnicas de produção dos mesmos


tem ajudado a eliminar as diversas dificuldades para atingir o alinhamento de núcleo
e o contato físico.
• O desafio ainda é manter a face do conector livre de impurezas. Como resultado, a
CONTAMINAÇÃO é a razão numero 1 de problemas em redes ópticas.

• Uma única partícula


acoplada no núcleo da fibra
pode causar uma
significativa reflexão, perda
por inserção e até danificar o
equipamento.
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS
Teste das Fibras após a Instalação concluída
Hà duas configurações de cabos ópticos instalados em edifícios:

 Cabo Horizontal
 Cabo da Sala de Telecom (TR) até a Área de Trabalho (WA)
 Comprimento máximo do cabo óptico de acordo com a aplicação (nova revisão
das normas de Cabling).
 Requisito de teste de acordo com TIA 568 C.
“ Necessário teste em um comprimento de onda em uma direção”.

 Cabo de Backbone
 Cabo de TR a TR ou ER: onde está a maioria dos cabos ópticos das edificações.
 Comprimento máximo: de acordo com a aplicação de rede.
Requisitos de teste de acordo com TIA 568 C.
“Necessário teste em uma direção em ambos comprimento de onda”.
Recomendação de Instalação – Cabos Ópticos – Linha FCS
Teste das Fibras após a Instalação concluída
Os testes qualifica as fibras ópticas.

Os projetos podem incluir dois níveis de testes na certificação dos cabos


 NÍVEL 1: OLTS (Optical Loss Test Set) - POWER METER
Teste de perda óptica do cabeamento instalado e verificação de seu comprimento e
polaridade. Cuidado especial quando se trabalha com conectores multifibra.
A polaridade, para algumas aplicações simplex de backbone, não precisa ser
verificada ( fibra bi-direcional – WDM, caso especial).

 NÍVEL 2 : Tier 1 mais um traço de OTDR


 Teste de verificação de atenuação uniforme do cabo e perda de inserção dos
conectores.
 O nível mais alto de teste, provendo medições quantitativas das condições de
instalação de desempenho do sistema de cabeamento e seus componentes.
 Evidência de do cabo instalado sem eventos prejudiciais ( ex.: curvas, conexões ou
emendas atenuadas.
Certificação de Fibra Óptica – Linha FCS
Para certificar um link óptico é necessário identificar o tipo de fibra instalado e a
aplicação projetada.
A aplicação específica do link a ser certificado deve ser o especificado em projeto.
Os valores máximo de atenuação, de acordo com a aplicação, conforme tabela abaixo,
norma TIA 568C e IEC 11801.
Tipo de Comp. de Onda Máxima Máxima
Aplicação Norma
Fibra (λ) nm Atenuação (dB) Distância (m)
100BASE-FX OM1 1300 11,0 2000 TIA 568 C.3
1000BASE-SX OM1 850 2,6 275 TIA 568 C.3
100BASE-FX OM2 1300 6,0 2000 TIA 568 C.3
1000BASE-SX OM2 850 3,6 550 TIA 568 C.3
10GBASE-LX4 OM2 1300 2,0 300 TIA 568 C.3
10GBASE-LRM OM2 1300 1,9 220 TIA 568 C.3
1000BASE-LX OM2 1300 2,3 550 TIA 568 C.3
1000BASE-SX OM3 850 4,5 800 TIA 568 C.3
10GBASE-LX4 OM3 1300 2,0 300 TIA 568 C.3
10GBASE-S OM3 850 2,6 300 TIA 568 C.3
1000BASE-LX SMF 1310 4,5 5000 TIA 568 C.3
10GBASE-LX4 SMF 1310 6,3 10000 TIA 568 C.3
Máxima distância e atenuação em função da aplicação e tipo de fibra
OBRIGADO!

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