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Comparaca Metodos Senac PDF
Comparaca Metodos Senac PDF
São Paulo
2007
RONILDO APARECIDO PAVANI
São Paulo
2007
Pavani, Ronildo Aparecido.
P288e Estudo ergonômico aplicando o método Occupational Repetitive Actions
(OCRA): Uma contribuição para a gestão da saúde no trabalho / Pavani,
Ronildo Aparecido – São Paulo, 2007.
133 f.: il. color. ; 31 cm
CDD363.7
Ronildo Aparecido Pavani
Charles Chaplin
RESUMO
ABC Paulista – Sigla de unificação das cidades de Santo André, São Bernardo do
Campo e São Caetano do Sul, localizadas na região metropolitana de São Paulo.
ABERGO – Associação Brasileira de Ergonomia
AET – Análise Ergonômica do Trabalho
ATO – Ações Técnicas Observadas
ATR – Ações Técnicas Recomendadas
BS 8800 – British Standards – Guide to occupational health and safety
management systems
CID – Classificação Internacional de Doenças
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas
COPPE/UFRJ – Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia
da Universidade Federal do Rio de Janeiro
CQT – Total Quality Control
dB(A) – Decibéis na escala de compensação A
DCO – Distúrbio Cervicobraquial Ocupacional
DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho
DOU – Diário Oficial da União
DUE – Distal Upper Extremity
FAP – Fator Acidentário Previdenciário
HMA – História da Moléstia Atual
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IE – Índice de Exposição
IEA – International Ergonomics Association
IN – Instrução Normativa
INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social
INST – Instituto Nacional de Saúde do Trabalhador
ISDA – Interrogatório sobre diversos aparelhos
LER – Lesões por Esforços Repetitivos
LTC – Lesões por Traumas Cumulativos
MCV – Máxima Contração Voluntária
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health
NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico
OCRA – Occupational Repetitive Actions
OCT – Organização Científica do Trabalho
OHSAS 18001 – Occupational Health and Safety Assessment Series
OMS – Organização Mundial de Saúde
OS – Síndrome do Overuse
OWAS – Ovako Working Posture Analysins System
PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PDCA – Plan, Do, Check and Act
PEA – População Economicamente Ativa
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
RAIS – Relação Anual das Informações Sociais
REBA – Rapid Entire Body Assessment
RSI – Repetition Strain Injuries
RULA – Rapid Upper limb Assessment
SAT – Seguro de Acidentes do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho.
SI – Strain Index
SST – Saúde e Segurança do Trabalho
TQS – Total Quality Control
UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
USP – Universidade de São Paulo
WRMD – Work Related Musculoskeletal Disorders
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 18
.............................................................................................................................. 33
3.3.2 Fase da Revolução Industrial – Da transição do artesanato à industrialização
(1780 – 1860)........................................................................................................34
3.5.2 A Globalização............................................................................................. 47
6.1.4 Cálculo do índice de exposição (IE) OCRA para a atividade de CF .......... 110
6.2.4 Cálculo do índice de exposição (IE) OCRA para a atividade de ACDB ..... 115
6.3.4 Cálculo do índice de exposição (IE) OCRA para a atividade de IVF.......... 118
8 CONCLUSÃO.............................................................................................. 125
1 INTRODUÇÃO
TABELA 1
Casos de doenças do trabalho em membros superiores – 2006
Doenças
16%
nervosas/pscicológicas
LER/DORT 14%
Serviços 15%
Construção
4% da civil 0%
Cansaço físico 5% população da
cidade de SP
Dor de cabeça 5%
Problemas musculares 3%
1.2 Justificativa
2 MATERIAIS E MÉTODOS
processo produtivo, por ser imprescindível para a análise dos fatores de risco
através do método escolhido.
1) Corte de formulários;
2) Aplicação de cola e destacamento de blocos;
3) Intercalação de vias de formulários.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.5.1 A Reengenharia
3.5.2 A Globalização
3.5.3 A Flexibilização
QUADRO 1
Fatores causais de distúrbios osteomusculares
1º atendimento
Medicina do trabalho Clínicas em geral
Sim Não
Sim
Não
Conclusão
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE DE RISCOS
AVALIAÇÃO DE RISCOS
TRATAMENTO DE RISCOS
Padronização
Análise
Verificação
Por que ocorre?
O problema
foi resolvido? Ação
O que fazer para
Plano de Garantir a eliminar a causa?
ação execução do plano
IDENTIFICAÇÃO
(INDICADORES DE NÃO
POSSÍVEL RISCO)
NÃO INTERVENÇÃO
SIM
ESTIMATIVA
NÃO SIGNIFICATIVO
DO RISCO
RISCO
PRESENTE
ANÁLISE VIGILÂNCIA
DETALHADA SANITÁRIA
DO RISCO
(FACULTATIVO)
INTERVENÇÕES
PARA 1º NÍVEL: CASOS
REDUÇÃO DE RISCO PROBLEMÁTICOS
2º NÍVEL: DIAGNÓSTICO E
JULGAMENTO DE
IDONEIDADE
SOBRE CASOS
REAVALIAÇÃO DE PROBLEMÁTICOS
RISCO RESIDUAL
GESTÃO PROCEDIMENTOS
ESTATÍSTICA MÉDICO – LEGAIS
REINTEGRAÇÃO
NO TRABALHO
3.10 A ergonomia
SITUAÇÃO DE TRABALHO
Braço
Pescoço
Postura Grupo B
Pernas
TABELA 2
Nível de intervenção para os resultados do método RULA
TABELA 3
Matriz para verificação dos escores do método OWAS
CT MS 1 2 3 4 5 6 7 MI
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 C
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1
1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1
3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 2 2 3 1 1 1 1 1 2
1 2 2 3 2 2 3 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 3 3
2 2 2 2 3 2 2 3 2 3 3 3 4 4 3 4 4 3 3 4 2 3 4
3 3 3 4 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 3 3 4 4 1 1 1 1 1 1 1
3 2 2 2 3 1 1 1 1 1 2 4 4 4 4 4 4 3 3 3 1 1 1
3 2 2 3 1 1 1 2 3 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1
1 2 3 3 2 2 3 2 2 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
4 2 3 3 4 2 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
3 4 4 4 2 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
Legenda: CT - Costas, MS - Membros superiores, MI - Membros inferiores e C - Carga
Fonte: (KARHU, KANSI, e KUORINKA, 1977)
81
TABELA 4
Categorias de ação do método OWAS
TABELA 5
Verificação dos níveis de risco e ação do método REBA
TABELA 6
Classificação das variáveis pelo método Strain Index
Muito
4 50 – 79 15 – 19 Ruim Rápida 4–8
pesado
Quase Muito
5 ≥80 ≥20 Péssima >8
máximo rápida
Fonte: Moore e Garg, 1995
TABELA 7
Fatores multiplicativos das variáveis pelo método Strain Index
TABELA 8
Valores do Strain Index e níveis de risco
TABELA 9
Relação do fator multiplicador com a escala de Borg
Fator
Intensidade Escala de
multiplicador Esforço percebido
Pontuação do esforço Borg
correspondente
Dificilmente perceptível
1 1 Leve <2
Estado de relaxamento
empregada para realizar uma ação, menor deve ser a sua freqüência para evitar
uma lesão.
Estudos de biomecânica indicam que alguns músculos tornam-se
isquêmicos quando as forças de contração alcançam 50% da MCV (CHAFFIN et
al., 2001).
O método OCRA emprega a Escala Psicofísica de Borg que é
um método reconhecido cientificamente de quantificação subjetiva de força
(esforço percebido pelo operador) relacionado com a máxima contração
voluntária, o que possibilita aplicar um fator multiplicador de acordo com a média
ponderada de força declarada pelos operadores, representada na tabela 10.
TABELA 10
Determinação do multiplicador para a força
Nível de força
5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% ≥50%
em % MCV
Escala Borg 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 ≥5
Multiplicador 1 0,85 0,75 0,65 0,55 0,45 0,35 0,2 0,1 0,01
Fonte: (COLOMBINI et al., 2005, p.139)
TABELA 11
Determinação para as articulações do membro superior
PEGADA EM GANCHO
TABELA 12
Determinação do escore para o tipo de pega
TABELA 13
Determinação do multiplicador do empenho postural
Valor da
pontuação do
0–3 4–7 8 – 11 12 – 15 16 – 19 20 – 23 24 – 27 ≥28
empenho
postural
Multiplicador 1 0,70 0,60 0,50 0,33 0,1 0,07 0,03
Fonte: (COLOMBINI et al., 2005, p.140)
TABELA 14
Determinação do multiplicador para a estereotipia
TABELA 15
Determinação do multiplicador para os fatores complementares
Valor da
“pontuação” fatores 0–3 4– 7 8 – 11 12 – 15 ≥16
complementares
Multiplicador 1 0,95 0,90 0,85 0,80
Fonte: (COLOMBINI et al. , 2005, p.141)
94
TABELA 16
Determinação do multiplicador para os períodos de recuperação
TABELA 17
Determinação do multiplicador para a duração das tarefas
TABELA 18
Classificação dos níveis de risco do índice OCRA
Verificar a situação e
Amarela Entre 2.3 e 3.5 Risco muito baixo
implementar melhorias
Redesenhar o posto e
Vermelha Maior 3,5 Risco Presente
avaliar a saúde do pessoal.
Fonte: (COLOMBINI et al., 2005, p.138)
Quando o índice apresenta valores até 2,2 representa uma área verde
(aceitável), e que não há previsão significativa de aparecer casos de
distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho no grupo de
trabalhadores expostos em relação ao grupo de controle, portanto não
requer intervenção no ambiente de trabalho;
Quando o índice apresenta valores entre 2,3 e 3,5 representa uma área
amarela (apresenta nível de risco não relevante), porém podem aparecer
patologias nos grupos de expostos. Neste caso, especialmente para os
valores mais altos desta faixa, é recomendada uma avaliação mais
detalhada da saúde e melhorias das condições de trabalho;
Quando o índice apresenta valores superiores a 3,5 representa uma área
vermelha (Indica uma exposição significativa) e a intervenção rápida se faz
necessária para reduzir o risco. Neste caso os resultados das análises são
úteis para definir as prioridades de intervenção no ambiente de trabalho.
97
%WMSDs (Y)
Y=2,39
2,39 X
ove
X= ÍNDICE OCRA
nº afetados
Y=
nº expostos
ÍNDICE OCRA (X)
TABELA 19
Previsão de prevalência de pessoas afetadas por ler/dort
2,2 5,26%
3,5 8,36%
4,5 10,75%
9,0 21,51%
Fonte: Colombini et al., 2005
99
TABELA 20
Definição de Micro, Pequenas e Médias Empresas no Brasil
Porte das
empresas
Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa
Ordenamentos
Jurídicos
Estatuto da MPE
R$ 433.000,00 R$ 2.133.000,00. -----------
Receita bruta anual
SIMPLES
R$ 240.000,00 R$ 2.400.000,00 -------------
Receita bruta anual
MTE/RAIS
0 – 19 20 – 99 100 – 499
Nº de empregados
SEBRAE
Indústria 0 – 19 20 – 99 100 – 499
Nº de empregados
SEBRAE
Comércio e Serviços
0–9 10 – 49 50 – 99
Nº de empregados
Fonte: Sebrae, 2005
5.4.2.2 Acabamento
TABELA 21
Dados do posto de corte de formulários para cálculo de ATO
Duração da
Ações / Duração ciclo Freqüência Total de ações
Parte do corpo tarefa
ciclo (Minutos) (Ações / Minuto) observadas (ATO)
(Minutos)
TABELA 22
Dados do posto de corte de formulários para cálculo de ATR
Fm* Duração
Freqüência Fm* Fm* Fm* Fm* Fm* Total de
Comple- tarefa
(constante) Força Postura Esteriotipia Recuperação Minutos (ATR)
mentares (Minutos)
Braço
direito 1 0,70 1 1 1 1,7 144 5140
30
Braço
esquerdo 1 0,70 1 1 1 1,7 144 5140
30
Legenda: *Fm = Fator Multiplicador.
Fotografia 6 Fotografia 7
Fotografias 6 e 7: Aplicação de cola nos formulários
Fotografia 8 Fotografia 9
Fotografias 8 e 9: Destacamento dos blocos com utilização de estilete
TABELA 23
Dados do posto aplicação de cola para cálculo de ATO
Duração da
Duração ciclo Freqüência Total de ações
Parte do corpo Ações / ciclo tarefa
(Minutos) (Ações / Minuto) observadas (ATO)
(Minutos)
1) Braço direito: A multiplicação das ações técnicas por minutos para membro
direito (36) pelos minutos de duração da atividade (185) resultou em 6660 ações
técnicas na tarefa;
2) Braço esquerdo: A multiplicação das ações técnicas por minutos para membro
esquerdo (34) pelos minutos de duração da atividade (185) resultou em 6290
ações técnicas na tarefa.
TABELA 24
Dados do posto de aplicação de cola para cálculo de ATR
Fm* Duração
Freqüência Fm* Fm* Fm* Fm* Fm* Total de
Comple- tarefa
(constante) Força Postura Esteriotipia Recuperação Minutos (ATR)
mentares (Minutos)
Braço
direito 1 0,70 1 1 1 1,5 185 5827
30
Braço
esquerdo 1 0,60 1 1 1 1,5 185 4995
30
Legenda: *Fm = Fator Multiplicador.
Fotografia 11 Fotografia 12
Fotografias 11 e 12: Preparação da seqüência de vias para intercalação
TABELA 25
Dados do posto de intercalação de vias para cálculo de ATO
Duração Duração da
Ações / Freqüência Total de ações
Parte do corpo ciclo tarefa
ciclo (Ações / Minuto) observadas (ATO)
(Minutos) (Minutos)
TABELA 26
Dados do posto de intercalação de vias para cálculo de ATR
Fm* Duração
Fm* Fm* Fm* Fm* Fm* Total de
Freqüência Comple- tarefa
Força Postura Esteriotipia Recuperação Minutos (ATR)
mentares (Minutos)
Braço
direito 1 0,60 0,85 1 1 2 72 2203
30
Braço
esquerdo 1 0,60 0,85 1 1 2 72 2203
30
Legenda: *Fm = Fator Multiplicador.
118
IE = (ATO / ATR)
IE = 5184 / 2203
IE = 2,35
119
TABELA 27
Resultados do índice OCRA para os três postos de trabalho
Atividades
Membros Aplicação de cola Intercalação de
Corte de
e destacamento vias de
formulários
de blocos formulários
Braço direito 0,92 1,14 2,35
Braço esquerdo 0,92 1,26 2,35
indica que está sendo realizado um número maior de ações técnicas do que o
recomendado para estas condições de trabalho em torno de 14% e 26%
respectivamente para membros direito e esquerdo.
As atividades de Corte de formulários e Aplicação de cola e
destacamento de blocos, de acordo com os critérios de classificação de risco da
tabela 18 da página 95, se encontram na faixa “verde”, o que indica nível de risco
classificado como “Aceitável”.
A atividade de intercalação de vias de formulários obteve índice
OCRA de 2.35 (maior que uma unidade), tanto para o membro superior direito
quanto para o esquerdo. O número de 2203 ações técnicas recomendadas que
foram projetadas pelo método é maior que o número de 5184 ações técnicas
efetivamente observadas. Este resultado indica que para esta atividade está
sendo realizado um número maior de ações técnicas do que o recomendado para
estas condições de trabalho.
De acordo com a tabela 18 da página 95 este nível de risco se
encontra na faixa “amarela”, que representa nível de risco classificado como
“Muito baixo”, porém recomenda-se a vigilância sanitária da saúde dos
trabalhadores e alterações das condições de exposição ao risco.
Considerando o revezamento dos operadores nos três postos de
trabalho e o tempo de exposição aos fatores de risco em cada um deles o índice
de exposição ponderado resultou no valor 1,02. Isto significa que a forma como o
trabalho está organização, através do revezamento formal, reduz o risco na
atividade com maior demanda biomecânica, como a repetitividade na atividade de
intercalação de vias de formulários, sem aumentar o risco das outras atividades
de forma a torná-los acima dos níveis aceitáveis.
TABELA 28
Mapeamento dos fatores de risco pelo método OCRA
ATIVIDADES
Aplicação de cola e
Membros Superiores Intercalação
Corte de destacamento de blocos
de vias de
formulários Membro Membro
formulários
direito esquerdo
Aplicação de força 0 0 0 0
Ombro 0 2 4 0
Cotovelo 2 0 0 2
Postura
Pulso 0 3 3 3
Mão 2 0 0 1
Natureza da pega 2 2 2 3
Recuperação fisiológica 0 0 0 0
Organização do Trabalho
Horas extras 0 0 0 0
Dobras de turno 0 0 0 0
Temperaturas extremas 0 0 0 0
Ruído 0 0 0 0
Fatores complementares
Iluminação 0 0 0 0
Vibração 0 0 0 0
Uso de luvas 0 0 0 0
Compressões mecânicas 0 0 0 0
Movimentos bruscos 0 0 0 0
Precisão de
0 0 0 0
posicionamento
tabela 28, sendo possível verificar que a atividade que apresenta o maior índice
de exposição, Intercalação de vias de formulários, apresenta uma potencialização
dos fatores em função da presença de repetitividade somada às posturas de
punho e demanda biomecânica de dedos pela natureza da pega.
Na atividade de Aplicação de cola e destacamento de blocos
verifica-se que os principais escores estão apresentados nas posturas de flexão
de ombro e punho esquerdo para segurar a pilha de blocos durante o corte,
seguido da intensa flexão de punho direito no destacamento dos formulários com
a ferramenta de corte.
Na atividade de corte de formulários os escores encontrados se
enquadram dentro da margem que o método classifica como normal, sem a
necessidade de aplicação de fatores multiplicadores de correção.
No mapeamento dos riscos verifica-se que tanto os fatores de
organização do trabalho, quanto os fatores complementares do ambiente de
trabalho não se apresentam como determinantes pelo método aplicado, assim
como na análise dos fatores biomecânicos, o fator de risco “aplicação de força”
não aparece em nenhuma das atividades analisadas.
8 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e produção. São Paulo: Edgard blucher, 1990.
LAVILLE A. Ergonomia. Tradução por Márcia Maria Neves Teixeira. São Paulo:
EDU, 1977.
MOORE, Js.; GARG, A. The strain index: a proposed method to analyse jobs for
risk of distal upper extremity disorders. Am. Ind. Hyg. Association Journal, v.
56, p. 443-458, 1995.
131
OLIVEIRA, P. A. B.; SILVA, A. M.; SILVA, C. A. D.; ROCHA, L. E.; LEÃO, R. D.;
MOURE, M. L. Políticas Públicas em Ergonomia: a experiência do Ministério
do Trabalho e Emprego. I SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SAÚDE DO
TRABALHADOR – SIMBRAST, 2007, Rio de Janeiro. ABRASCO, 2007.
WATERS, T. R.; PUTZ ANDERSON, V.; GARG, A.; FINE, L. J. Revised NIOSH
equation for the design and evaluation of manual lifting tasks. Applied
Ergonomics; v. 36, p. 749-776, 1993.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo:
Pioneira, 1967.
WOMACK, P. J.; JONES, D. T.; ROOS, D. A máquina que mudou o mundo. Rio
de Janeiro: Campus, 1992.