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ÍNDICE
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1. REGISTRO DOS FUNCIONÁRIOS
Todos os empregados devem ser registrados até 48 horas após a admissão, segundo
o art. 29 da CLT. O período de experiência sem registro, que ocorre muito na prática,
não tem amparo legal. O art. 41 da CLT também confirma que em todas as atividades
é obrigatório para o empregador o registro dos seus empregados.
Por que? Além de cumprir a lei, se ocorre alguma doença ou acidente do empregado,
tudo corre por conta do INSS, salvo as obrigações legais da empresa (pagamento dos
15 primeiros dias do afastamento), que assegura ao empregado o recebimento de um
benefício equivalente a necessidade dele, e assim também evita reclamações
trabalhistas.
1. Carteira Profissional
2. Atestado de Saúde Admissional
3. 01 Foto 3x4
“XEROX SIMPLES”
1. RG
2. CPF
3. Título de Eleitor,
4. Reservista,
5. PIS
6. Comprovante de Residência (caso não tenha o endereço completo favor
anotar no campo de Endereço)
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7. Certidões de Nascimento dos filhos menores de 14 anos e Carteira de
Vacinação dos filhos menores de 7 anos.
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
Saldo de Salário
13º. Salário e Férias Proporcionais
Multa do Artigo 479 da CLT (é devido o pagamento de indenização de metade dos dias
que faltam para o término do contrato de experiência)
Exemplo: Fez um contrato de 45 dias, mas dispensou no 30º. Dia, ou seja, restaram
15 dias para o término, então o empregador pagará ao mesmo 7, 5 (sete dias e meio)
de saldo de salário.
Saldo de Salário
13º. Salário proporcional
Férias proporcionais
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PRORROGAÇÃO DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
2. VALE TRANSPORTE
Forma de Entrega do VT
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Se o empregado faltou no mês anterior, pode o empregador compensar a entrega
de V. Transporte ao funcionário no mês seguinte. Exemplo; Se o funcionário faltou 1
dia, o mesmo não utilizou 2 passes então pode no mês seguinte e empresa entregar 2
passes a menos ao funcionário.
É importante informar no recibo para não haver discussões futuras.
3. HORÁRIO DE TRABALHO
Pela CLT (ART. 58), o funcionário deve cumprir uma jornada de trabalho de até
8 horas diárias, carga horária de até 44 (quarenta e quatro) horas semanais, ou seja,
no exemplo:
Observe que terá direito a uma saída na Sexta Feira de 01h00min antes.
Pois dessa forma, dá um total de:
10 horas trabalhadas (-) 01 hora de intervalo = 45 horas semanais, por isso a saída na
sexta, mais cedo.
Essa legislação permite (nos artigos 226 e 227 da CLT) que algumas categorias
de empregados tenham uma jornada reduzida, como é o caso de radiologistas e
telefonistas, que é de 6 horas diárias e 36 semanais. Empregados que trabalham
menos de 6 horas por dia, tem o direito de 15 minutos de intervalo para descanso e
refeição, ou seja, a empresa não tem o dever de conceder 1 hora, como na jornada
integral de 44 horas.
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HORAS EXTRAS
É legal e não existe impedimento pelo Ministério do Trabalho, desde que não
exista abuso e que se cumpra as regras legais. Não pode passar de 2 horas diárias
(Art. 59), pois passando, muitas vezes, também desrespeita o descanso mínimo de 11
do empregado, garantido e já citado.
Trabalho na Semana, de Segunda a Sexta de 2:00 horas após o horário normal. Hora
com percentual de 60% (sessenta por cento), ficando da seguinte forma no exemplo
de cálculo abaixo:
Sobre as Horas Extras pagas, fazem parte no calculo, o INSS e FGTS e ainda
refletirá no cálculo e pagamento das Férias e no pagamento do 13º. Salário.
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4. CONTROLE DE PONTO – SREP (Sistema de Registro Eletrônico de
Ponto)
O Art. 74 da CLT, diz que para os estabelecimentos com mais de dez empregados é
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, inclusive também do período de
repouso, em registro manual, mecânico ou eletrônico. Por que? Para a garantia ao
empregado do recebimento correto do período em que trabalhou e para a empresa
que se evite problemas de alegações futuras dos funcionários de horas extras de
trabalhados em feriados e outros e tal documento normalmente é solicitado pela
fiscalização. Devendo sempre ter os horários de: Entrada, Intervalo de ida e volta da
Refeição e Saída. E a assinatura do funcionário.
Uma nova portaria do Governo (a 1510 de 2009) coloca novas regras para o
apontamento das horas trabalhadas pelo funcionário. Por meio eletrônico.
Essas instruções são seguidas pela empresa contratada, que fabrica as máquinas
eletrônicas. Essas são obrigadas a atender os critérios do Ministerio do Trabalho e
serem credenciadas por ele. No site da Receita Federal é possível consultar se a
empresa que desejaria contratar é credenciada.
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Qual procedimento da marcação de ponto eletrônico?
A princípio, os horários de cada trabalhador devem estar cadastrados no programa
(por algum responsável da empresa ou programador contratado), corretamente (de
entrada, intervalo para refeição e saída). E o empregado “baterá” o cartão eletrônico
normalmente, Até aí nada diferente. O que muda radicalmente é que se informação
colocada estiver errada, não poderá ser alterada ou apagada, nem pela empresa, nem
pelo empregado.
5. DSR E FOLGAS
É garantido a todo trabalhador ao menos um domingo por mês, para descanso com a
Família, isto é Legislação da CLT. A mesma CLT determina que a empregada (mulher)
tem direito a folga no domingo de quinze em quinze dias dentro do mês (Art. 386).
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I – até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente,
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e
Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;
V – até 2 (dois) dias consecutivos pou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos
da lei respectiva;
VIII – pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
(Acrescentado pela Lei n.º 9.853, de 27-10-99, DOU 28-10-99)
8. SALÁRIO FAMÍLIA
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Salário-de-contribuição (R$) Salário-família
até R$ 573,58 R$ 29,41 por dependente
de R$ 573,59 até 862,11 R$ 20,73 por dependente
OBS. Funcionários, cujos filhos tenham nascido depois do registro, podem enviar cópia
da certidão de nascimento da criança.
9. FÉRIAS
OBS. É de direito, o empregado gozar de 30 dias de descanso, caso este não tenha
mais que 5 dias de faltas não justificadas dentro do período aquisitivo. Segue a tabela
abaixo:
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É importante a empresa tomar cuidado com esses acordos informais, pois se o
funcionário se machuca na empresa, quando o mesmo SUPOSTAMENTE (em
documento/recibo oficial) está de férias, pode acarretar problemas com a fiscalização.
O pagamento deve ser feito até dois dias antes da saída do funcionário para o
Gozo das Férias onde o mesmo deverá assinar o Aviso e o recibo de férias.
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Os laudos são:
PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
PPP – Programa/Perfil Profissiográfico Previdenciário
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
Auxílio-doença
Benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença por mais de
15 dias consecutivos. Quando o empregado é afastado pelo médico, os primeiros 15
dias são pagos pela empresa, (exceto o empregado doméstico), e a Previdência Social
paga a partir do 16º dia de afastamento do trabalho. Para os demais segurados
inclusive o doméstico, a Previdência paga o auxílio desde o início da incapacidade e
enquanto a mesma durar.
A empresa pode pedir o benefício de auxílio-doença para seu empregado e, nesse
caso, terá acesso às decisões referentes ao benefício.
O trabalhador que recebe auxílio-doença deve realizar exame médico periódico. Esse
beneficio tem duração até quando o empregado é considerado pelo médico da
empresa, público ou particular e pelo médico perito do INSS incapacitado para
trabalhar. Se o empregado recebe alta, comprovada em documentos, ele volta a
empresa para trabalhar, ou até mesmo, se a empresa julgar necessário, pode
dispensar o funcionário pagando tudo o que é de direito. Quando o afastamento é por
motivo de Doença, o empregado não tem estabilidade.
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A empresa é obrigada a preencher a CAT, mesmo que não haja
afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. A
empresa que não informar acidente de trabalho está sujeita à multa.
Nos primeiros 15 dias de afastamento, o salário do trabalhador é pago
pela empresa. Depois, a Previdência Social é responsável pelo
pagamento. Enquanto recebe auxílio-doença por acidente de trabalho ou
doença ocupacional, o trabalhador é considerado licenciado e terá
estabilidade por 12 meses após seu retorno na empresa, não podendo ser
demitido.
A CAT também deve ser preenchida pela empresa em caso de morte de
empregado, decorrentes de acidente de trabalho ou doença ocupacional,
para que seja pago o que é de direito a algum parente direto do
empregado falecido.
Esse auxílio-doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a
capacidade e retorna ao trabalho, segundo ordens e documentos
assinados pelo perito do INSS e por medido do trabalho, ou quando o
benefício, comprovado por exames médicos se transforma em
aposentadoria por invalidez.
Auxílio Reclusão
Benefício pago aos dependentes do funcionário recolhido à prisão, durante o
período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto.
Caso o empregado por qualquer que seja o motivo, seja detido, o seu contrato
de trabalho fica suspenso e seus dependentes têm direito a receber benefício do INSS,
desde que apresentem a documentação solicitada pela Previdência.
Cabe aos dependentes (Esposo (a) / Companheiro (a), Filhos (as), Filho
equiparado (menor tutelado e enteado), Pais, Irmãos (ãs)) se informarem sobre o
recebimento deste benefício. A empresa fica isenta de responsabilidades.
Licença Maternidade
A empregada gestante tem estabilidade provisória na empresa, desde a
confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
A empresa não pode exigir a confirmação do estado de gravidez da funcionária,
mas, para efeitos de cadastro junto ao INSS e Caixa Econômica, para a posterior
licença maternidade e possíveis afastamentos ou ausências durante o período de
gestação, é necessário que sejam entregues as informações comprovadas que as
justifiquem, para que não traga prejuízo em Folha ou atraso quanto início do benefício
da Licença maternidade, prejudicando empresa e funcionário.
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Em Dezembro/2009 foi criada por um decreto federal (7052/2009) a Prorrogação
de 180 dias de licença maternidade. A empresa não é OBRIGADA a conceder esse
benefício.
Se a empresa não considerar vantajoso para ela, pode se negar a aderir a este
programa, intitulado como “Empresa Cidadã”, pois há benefício em troca, por parte do
Governo Federal, como desconto no Imposto de Renda (IRPJ), somente para
empresas que fazem a declaração pelo Lucro real, considerando que estas
comprovem regularidade quanto à quitação de tributos federais e demais créditos
inscritos na Dívida ativa da União. Empresas que fazem declaração pelo Lucro
Presumido ou pelo Simples, até a presente data, não serão beneficiadas com esse ou
qualquer outro abatimento de impostos.
Para a empregada gestante ter direito a este período de prorrogação, a empresa
em que trabalha, terá de ter aderido ao programa, caso contrário, não há extensão da
licença.
Caso a empresa opte por aderir ao Programa, quem deve requerer a prorrogação é
a própria empregada gestante, no prazo de até 30 dias após o parto, acessando e
preenchendo o requerimento que se encontra no site da Receita Federal do Brasil.
OBS. A partir de sete empregados registrados que tenham cargos que não
exijam curso técnico ou superior (Exemplo: Motoristas, Operadores de maquinas,
recepcionistas, auxiliares administrativos etc.). A empresa precisa ficar atenta,
calculando sobre o nº de funcionários que têm pra ver se atinge a meta mínima de 5%.
Exemplo: 7 empregados x 5% = 0,35. Ou seja, nesse caso a empresa ainda não
seria obrigada a contratar menores aprendizes.
O objetivo dessa lei é desenvolver a potencialidade do jovem, sua entrada no
mercado do trabalho e a aprendizagem na prática do que tem aprendido na teoria, nas
instituições profissionalizantes.
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A jornada de trabalho para quem ainda não concluiu o ensino fundamental é a
carga máxima por dia de 6 horas, para o que já concluiu é de até 8 horas diárias. A
remuneração devida é o salário mínimo por hora, com base no salário mínimo fixado
por lei. O trabalho não pode ser realizado em locais prejudiciais a sua formação e em
horário ou local que prejudiquem sua freqüência escolar, tal como também é proibido
serviço insalubre e perigoso.
Advertência
A advertência é um aviso ao empregado para que ele tome conhecimento do
seu comportamento ilícito e das implicações que podem vir em caso de reincidência.
Ele estará tomando ciência que seu contrato de trabalho poderá até ser rescindido por
justa causa se não houver mudança do seu comportamento.
Suspensão
A suspensão visa disciplinar, resgatar o comportamento do empregado conforme
as exigências da empresa. Ela pode ocorrer após advertências ou até mesmo logo
após o cometimento de uma falta. Esta falta terá que ser bastante grave, pois haverá
prejuízo ao empregado e ao empregador.
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EFEITOS NO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO
A suspensão disciplinar pode acarretar a interrupção ou a suspensão do contrato
individual de trabalho.
DURAÇÃO DA SUSPENSÃO
A suspensão disciplinar, por disposição legal (artigo 474 da CLT), não pode ser
superior a 30 (trinta) dias consecutivos, sob pena de ser considerada falta grave por
parte do empregador, importando na rescisão indireta (Pedido de demissão com justa
causa contra a empresa) do contrato de trabalho por parte do empregado, conforme
dispõe a letra "b" do artigo 483 da CLT.
Em virtude disso, fica o(a) Sr(a). advertido(a) de que não é permitido dentro desta
empresa, a atitude descritas acima e que, verificada e reincidência, o contrato de
trabalho assinado entre as partes. Será rescindido por justa causa.
Não só esperamos que tome as necessárias providências a fim de que não se repitam
novamente as irregularidades acima discriminada, como também aproveitamos para
esclarecer-lhe que a repetição ou a prática de outra prevista em nossos
Regulamentos, Ordens de Serviços, Comunicações, etc. ..., irá contribuir
desfavoravelmente em seu progresso nesta firma, além de poder acarretar-lhe
penalidades mais severas, conforme preceitua as disposições do Artigo 482 da CLT,
já mencionado acima. DISPENSA SEM JUSTA CAUSA.
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b. MODELO/EXEMPLO DE SUSPENSÃO (por não realização dos trabalhos,
preguiça, Desídia):
Atenciosamente,
____________________________________
(ASSINATURA DA EMPRESA)
________________________________________
Ciente Funcionário: (Nome do funcionário)
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É de responsabilidade do empregador:
- instruir e treinar os empregados quanto ao uso dos EPI;
- fiscalizar e exigir o uso dos EPI;
- repor os EPI danificados;
- colocar em local visível informação por escrito sobre a obrigação do uso para que os
empregados fiquem cientes.
É de responsabilidade do empregado:
-usar, apenas para a finalidade a que se destina;
-responsabilizar-se pela guarda e conservação;
-comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
-cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Faça um protocolo de entrega dos EPI”s para que os funcionários não aleguem a
falta de acesso aos equipamentos e arquive junto a pasta dos mesmos, a
periodicidade deste protocolo se deve ao tempo de uso dos equipamentos;
Advirta o mesmo quando não utilizar os EPI’s.
Por que? O mesmo pode alegar futuramente problemas de saúde relacionados a
falta de entrega dos mesmos pela empresa.
16. CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Pela NR 5 (Saúde e Segurança no Trabalho), tem o objetivo de prevenir
acidentes ou doenças decorrentes do trabalho.
Não são todas as empresas que são obrigadas a constituir essa comissão. É de
acordo com a atividade econômica da empresa e da quantidade de empregados, que
se sabe se é obrigatório ou não a implantação da CIPA.
No geral, é preciso ficar atenta a empresa que tenha registrado de 20 a mais
empregados. Contratar uma empresa especializada em Saúde do trabalho e verificar
periodicamente a necessidade de se criar a CIPA dentro da empresa, tal como
promover um treinamento especifico para pleno funcionamento dela.
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17. CONTRATOS E RESCISÃO – TIPOS, PROCEDIMENTOS E PRAZOS
Para esclarecer dúvidas que surgem quanto aos tipos de Rescisões existentes,
prazos, e procedimentos a serem tomados pela empresa e empregado, visando
também o nosso cumprimento pleno da legislação, este é assunto que trataremos
abaixo:
Demissão sem Justa Causa (pós período de experiência): Quando a empresa reincide,
sem justa causa, o contrato de trabalho por prazo indeterminado, deverá,
antecipadamente, avisar o empregado, através do Aviso prévio.
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A nova regra consiste em, para empregados com mais de um ano de serviço, serão
acrescidos aos 30 dias do Aviso prévio três (3) dias por ano de serviço prestado, até o
máximo de 90 dias. Ela também se aplica para casos de Pedido de demissão, no
cumprimento do Aviso ou no desconto dos dias do Aviso (quando o empregado faz a
opção por não trabalhar).
De acordo com o texto da lei, estas são válidas para as demissões que ocorrerem a
partir de 13/10/2011, tanto para o Aviso prévio trabalhado como para o Indenizado. Há o
entendimento que nas situações em que o Aviso prévio trabalhado se iniciou no mês de
Setembro ou no início de Outubro e venha a terminar após o dia 13/10, deve-se aplicar já
a nova regra.
Na dispensa sem justa causa, no Aviso trabalhado, a redução de 2 horas diárias ou
a falta de 7 dias corridos permanece da mesma forma, sem mudança, o empregado
assinalará essa opção na hora da comunicação e ciência da dispensa.
Abaixo segue uma planilha auxiliando o entendimento:
Tempo de serviço Dias de Aviso Prévio Tempo de serviço Dias de Aviso Prévio
Até 1 ano 30 dias 12 anos 63 dias
A partir de 1 ano e 1
dia 30 dias 13 anos 66 dias
2 anos 33 dias 14 anos 69 dias
3 anos 36 dias 15 anos 72 dias
4 anos 39 dias 16 anos 75 dias
5 anos 42 dias 17 anos 78 dias
6 anos 45 dias 18 anos 81 dias
7 anos 48 dias 19 anos 84 dias
8 anos 51 dias 20 anos 87 dias
9 anos 54 dias 21 anos 90 dias
10 anos 57 dias
11anos 60 dias
Pedido de demissão: O empregado deve escrever a próprio punho uma carta, fazendo
o pedido.
Há o prazo de até 10 dias corridos, a contar da data do pedido, para efetuar o
pagamento das verbas.
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Abandono de emprego: O abandono de emprego constitui falta grave, o que enseja a
rescisão por justa causa do contrato de trabalho, conforme a CLT, artigo 482, alínea
"i".
Tal falta é considerada grave, então a falta contínua e sem motivo justificado é fator
determinante de descumprimento da obrigação contratual, como também o empregado
que se ausentar do trabalho, por estar prestando serviço a outra empresa, comete falta
grave, estando sujeito à dispensa motivada por abandono de emprego.
O pagamento é devido dentro do prazo limite, assim não gera multas previstas
em lei por atraso, e deve ser demonstrado por meio de comprovantes, somente estes
serão aceitos:
Comprovante de transferência ou depósito bancário em conta corrente,
em que o titular da conta seja o próprio empregado dispensado;
Cheque administrativo empresarial, nominal (ao empregado dispensado)
Ordem Bancária de Pagamento (documento emitido pelos Bancos).
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18. SEGURO DESEMPREGO
O que é?
Benefício temporário concedido ao trabalhador desempregado, dispensado sem
justa causa.
Quantidade de Parcelas.
A quantidade máxima é de cinco parcelas, de forma contínua ou alternada, a cada
período aquisitivo de dezesseis meses, conforme
a seguinte relação: três parcelas, comprovando vínculo de no mínimo seis meses e no
máximo onze meses, nos últimos trinta e seis meses;
quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo de no mínimo doze meses e no
máximo 23 meses, nos últimos 36 meses;
cinco parcelas, comprovando vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos
últimos 36 meses.
Período aquisitivo é o limite de tempo que estabelece a carência para
recebimento do benefício. Assim, a partir da data da última dispensa que habilitar o
trabalhador a receber o Seguro-Desemprego, deve-se contar os dezesseis meses que
compõem o período aquisitivo.
Suspensão do Benefício.
O pagamento do benefício do Seguro-Desemprego será suspenso nas seguintes
situações:
admissão do trabalhador em novo emprego;
recebimento de benefício da Previdência Social, exceto o auxílio-acidente e a
pensão por morte;
Caso o motivo da suspensão tenha sido a admissão em novo emprego, o que
implica em não recebimento integral do Seguro-Desemprego, o trabalhador poderá
receber as parcelas restantes, referentes ao mesmo período aquisitivo, desde que
venha a ser novamente dispensado sem justa causa.
O Governo não paga 100% do salário que o empregado recebia, e sim 80%, sendo
o mínimo, o salário mínimo vigente e o máximo como base de cálculo R$841,87.
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Cálculo das parcelas
Média de salários nos últimos 03 meses R$ 1.000,00
Soma 3.000,00
O que é?
O PIS é um programa criado pelo Governo Federal, que promove a integração do
empregado na vida e no desenvolvimento das empresas, viabilizando melhor
distribuição da renda nacional.
À empresa do setor privado cabe providenciar o cadastramento do trabalhador
admitido e que não comprove estar inscrito no PIS - Programa de Integração Social ou
no PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público.
O cadastramento no PIS é feito pelo empregador, na primeira admissão do
trabalhador. Depois disso, o empregado recebe o seu número de inscrição. Esse
documento permite a consulta e saques dos benefícios sociais a que o trabalhador tem
direito, como FGTS e Seguro-Desemprego, por exemplo.
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salário e o tempo de serviço. São detentores de quotas os empregados cadastrados
no PIS/PASEP no período de 1971 a 4 de outubro de 1988.
Rendimentos: São os juros de 3% a.a. mais o Resultado Líquido Adicional (RLA),
calculado sobre o saldo atualizado.
Julho 11 / 08 / 2011
Agosto 17 / 08 / 2011
Setembro 24 / 08 / 2011
Outubro 14 / 09 / 2011
Novembro 21 / 09 / 2011
Dezembro 28 / 09 / 2011
Janeiro 18 / 10 / 2011
Fevereiro 20 / 10 / 2011
Março 27 / 10 / 2011
Abril 10 / 11 / 2011
Maio 17 / 11 / 2011
Junho 22 / 11 / 2011
Cabe ao funcionário, buscar informação na Caixa e verificar se tem direito a este benefício.
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20. EMPREGADO(A) DOMÉSTICO(A)
Os artigos 578 e 579 da CLT prevêem que as contribuições devidas aos sindicatos,
pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões
liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição
Sindical".
FILIAÇÃO – OBRIGATORIEDADE
Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todas pertencem a uma categoria,
tanto que são obrigadas a contribuir anualmente, em virtude disso fazem jus a todos os
direitos dispostos na convenção coletiva, inclusive o dissídio.
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Para os empregados admitidos depois de Março, deve a empresa descontar no mês
de admissão ou mês seguinte à admissão. Deve-se verificar se o empregado não
sofreu o desconto na empresa anterior dentro do ano corrente, pois não é devido o
desconto e o pagamento dobrado.
Exemplo:
Advogados Empregados e Técnicos em Contabilidade.
PRAZO DE RECOLHIMENTO
A Contribuição Sindical deve ser recolhida no mês de janeiro de cada ano (de uma só
vez), aos respectivos sindicatos de classe.
VALOR
O valor da contribuição sindical, para os empregadores, será proporcional ao capital
social, da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos
equivalentes, mediante a aplicação de alíquotas, conforme a seguinte tabela fixada no
art. 580, inciso III, da CLT) e atualizada anualmente.
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