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Rodada #1

Noções de Informática
Professora Patrícia Quintão

Assuntos da Rodada

NOÇÕES DE INFORMÁTICA: 1 Noções de sistema operacional (ambientes Linux e

Windows). 2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e

BrOffice). 3 Redes de computadores. 3.1 Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e

procedimentos de Internet e intranet. 3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet

Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome). 3.3 Programas de correio eletrônico

(Outlook Express e Mozilla Thunderbird). 3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet. 3.5

Grupos de discussão. 3.6 Redes sociais. 3.7 Computação na nuvem (cloud computing).

4 Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e

programas. 5 Segurança da informação. 5.1 Procedimentos de segurança. 5.2

Noções de vírus, worms e pragas virtuais. 5.3 Aplicativos para segurança

(antivírus, firewall, antispyware etc.). 5.4 Procedimentos de backup. 5.5

Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage).


NOÇÕES DE INFORMÁTICA

a. Teoria em Tópicos

1. Segurança da informação: é o processo de proteger a informação contra

diversos tipos de ameaças externas e internas para garantir a continuidade do

negócio, minimizar o risco ao negócio, maximizar o retorno sobre os

investimentos e as oportunidades de negócio. 100% de segurança é uma utopia!

2. A segurança está ligada a tudo o que manipula direta ou indiretamente a

informação (inclui-se aí também a própria informação e os usuários), e que

merece proteção. Esses elementos são chamados de ativos.

2.1. A segurança da informação busca proteger os ativos de uma empresa ou

indivíduo com base na preservação de alguns princípios.

2.2. Os três princípios considerados centrais são: a Confidencialidade, a

Integridade e a Disponibilidade. Eles formam a tríade da Segurança da

Informação (É possível encontrar a sigla CID, para fazer menção às iniciais

desses 3 princípios!).

 Confidencialidade (ou sigilo): é a garantia de que a informação não será

conhecida por quem não deve. O acesso às informações deve ser limitado,

ou seja, somente as pessoas explicitamente autorizadas podem

acessá-las.

 Integridade: é a garantia de que a informação que foi armazenada é a

que será recuperada. A modificação deve ser realizada somente pelas

partes devidamente autorizadas.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

 Disponibilidade: manter a disponibilidade pressupõe garantir a prestação

contínua do serviço, sem interrupções no fornecimento de informações para

quem é de direito.

 Autenticidade: busca garantir que quem realiza a operação é quem diz

ser. É a garantia da identidade de uma pessoa (física ou jurídica) ou de um

servidor (computador) com quem se estabelece uma transação (de

comunicação, como um e-mail, ou comercial, como uma venda on-line).

O mnemônico DICA ou CIDA já apareceu em prova, considerando a tríade de

segurança mais a autenticidade.


Confidencialidade
Integridade
Disponibilidade
Autenticidade

 Não repúdio (ou irretratabilidade): é a garantia de que um agente não

consiga negar (dizer que não foi feito) uma operação ou serviço que

modificou ou criou uma informação. Tal garantia é condição necessária para

a validade jurídica de documentos e transações digitais. Só se pode garantir o

não-repúdio quando houver autenticidade e integridade (ou seja, quando for

possível determinar quem mandou a mensagem e garantir que a mesma não

foi alterada).

 Legalidade: garante que as informações foram produzidas respeitando a

legislação vigente.

 Confiabilidade: condição em que um sistema de informação presta seus

serviços de forma eficaz e eficiente, ou melhor, um sistema de informação

irá “desempenhar o papel que foi proposto para si”.

 Auditoria: é a possibilidade de rastrear o histórico dos eventos de um

sistema.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

2.3. Esses princípios são aplicados na prática, nos ambientes tecnológicos, a

partir de um conjunto de controles como, por exemplo, criptografia,

autenticação de usuários e equipamentos redundantes (possui um

segundo dispositivo que está imediatamente disponível para uso quando da

falha do dispositivo principal).

3. Os ativos são os elementos que sustentam a operação do negócio e estes

sempre trarão consigo vulnerabilidades que, por sua vez, submetem os ativos a

ameaças.

3.1. Vulnerabilidade: é uma fragilidade que poderia ser explorada por uma

ameaça para concretizar um ataque. Ex.: notebook sem as atualizações de

segurança do sistema operacional.

3.2. As ameaças são causas em potencial de um incidente indesejado (por

exemplo, um ataque de um hacker é uma ameaça). As ameaças e as

vulnerabilidades aumentam os riscos relativos à segurança por parte de

uma organização.

3.3. Risco: “probabilidade de ameaças explorarem vulnerabilidades,

provocando perdas de confidencialidade, integridade e disponibilidade,

causando, possivelmente, impactos nos negócios”.

3.4. Medidas de segurança devem ser tomadas, os riscos devem ser analisados

e diminuídos para que se estabeleça a segurança dos ativos da informação.

4. Malwares (Códigos maliciosos): programas especificamente desenvolvidos para

executar ações danosas e atividades maliciosas em um computador.

4.1. Infectam também dispositivos móveis (como: tablets, celulares,

smartphones, etc.).

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

4.2. Uma vez instalados:

 passam a ter acesso aos dados armazenados no computador;


 podem executar ações em nome dos usuários;
o de acordo com as permissões de cada usuário.

4.3. São espécies de malware: vírus, worms, bots (“Robôs”), cavalos de troia

(trojans), spyware, keylogger, screenlogger, ransomwares, backdoors, rootkits,

cracks, hijackers, bolware, etc.

4.4. Um computador pode ser infectado ou comprometido:

• pela exploração de vulnerabilidades nos programas instalados na

máquina;

• pela auto-execução de mídias removíveis infectadas, como pen-

drives;

• pelo acesso a páginas Web maliciosas, via navegadores vulneráveis;

• pela ação direta de atacantes;

• pela execução de arquivos previamente infectados, obtidos:

-por anexos em mensagens eletrônicas;

-via mídias removíveis; -em páginas Web;

-diretamente de outros computadores (recursos compartilhados).

5. Vírus: programa ou parte de um programa de computador, normalmente

malicioso, que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte

de outros programas e arquivos.

5.1. Depende da execução do programa/arquivo hospedeiro para:

5.1.1. tornar-se ativo;

5.1.2. dar continuidade ao processo de infecção.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Para que o seu computador seja infectado é preciso que um

programa já infectado seja executado.

5.2. Principais meios de propagação: e-mail, com anexos recebidos pela

Internet, e pen-drive.

5.3. Tipos de vírus mais comuns:

Vírus Polimórficos Alteram seu formato (“mudam de forma”)


constantemente.

Vírus Oligomórfico Usa a criptografia para se defender sendo capaz de alterar


também a rotina de criptografia em um número de vezes
pequeno. Um vírus que possui duas rotinas de criptografia é
então classificado como oligomórfico.

Vírus de Boot Infectam o setor de boot (ou MBR – Master Boot Record –
Registro Mestre de Inicialização) dos discos rígidos.
No vírus de Boot, por afetar os arquivos de inicialização, o
funcionamento do sistema operacional é prejudicado.

Vírus de Macro Vírus que infectam documentos que contém macros.

Macro: conjunto de comandos que são armazenados em alguns


aplicativos e utilizados para automatizar tarefas repetitivas.

Arquivos nos formatos RTF, PDF e PostScript são menos


suscetíveis, mas isso não significa que não possam conter
vírus.

Vírus de Programa Infectam arquivos de programa (de inúmeras extensões,


como .exe, .com,.vbs, .pif).

Vírus Stealth Programado para se esconder e enganar o antivírus


durante uma varredura deste programa.

Vírus de Script Propagam-se por meio de scripts, nome que designa uma
sequência de comandos previamente estabelecidos e que são
executados automaticamente em um sistema, sem
necessidade de intervenção do usuário.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Vírus de Telefone Propaga de telefone para telefone através da tecnologia


Celular bluetooth ou da tecnologia MMS (Multimedia Message Service).

Vírus O arquivo de vírus é contido em um arquivo separado, que é


Companheiros ou (geralmente) renomeado de modo que ele seja executado em
Replicadores vez do programa que a vítima pensou que estava carregando.
(Spawning) Possui o mesmo nome do arquivo executável, porém com
outra extensão. Ex.: sptrec.com (vírus) < sptrec.exe
(executável).

Vírus de Boleto Altera informações dos boletos.

Vírus Encriptado Possui uma parte do seu código criptografado para dificultar
(Vírus a detecção.
Criptografado)

6. Trojan Horse, Trojan, ou Cavalo de Troia: programa que, além de executar as

funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras

funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

6.1. Necessita ser explicitamente executado para ser instalado.

6.2. Pode ser instalado:

• pelo próprio usuário;

• por atacantes, após invadirem o computador alteram programas já

existentes para executarem ações maliciosas, além das funções

originais.

6.3. O cavalo de troia não é um vírus, pois não se duplica e não se dissemina

como os vírus. Na maioria das vezes, ele irá instalar programas para

possibilitar que um invasor tenha controle total sobre um computador.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

6.4. Os trojans atuais são divididos em duas partes, que são: o servidor e o

cliente. Normalmente, o servidor encontra-se oculto em algum outro

arquivo e, no momento em que o arquivo é executado, o servidor se instala

e se oculta no computador da vítima. Nesse momento, o computador já

pode ser acessado pelo cliente, que enviará informações para o servidor

executar certas operações no computador da vítima.

6.5. Alguns tipos de trojans: Trojan Proxy; Trojan Downloader; Trojan Dropper;

Trojan Backdoor; Trojan DoS; Trojan Destrutivo; Trojan Clicker; Trojan Spy; Trojan

Banker.

7. Worm: programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes,

enviando cópias de si mesmo de computador para computador (observe que os

worms apenas se copiam, não infectam outros arquivos, eles mesmos são os

arquivos!).

7.1. Modo de propagação: execução direta das cópias; exploração automática

de vulnerabilidades em programas.

7.2. Consomem muitos recursos:

• devido à grande quantidade de cópias geradas

• podem afetar: o desempenho de redes e o uso dos computadores.

7.3. Geralmente utilizam as redes de comunicação para infectar outros

computadores (via e-mails, Web, FTP, redes das empresas, etc.).

7.4. Diferentemente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em

outros programas ou arquivos e não necessita ser explicitamente

executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração

de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares

instalados em computadores.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

7.5. Os Worms podem se espalhar de diversas maneiras, mas a propagação via

rede é a mais comum. Sua característica marcante é a replicação (cópia

funcional de si mesmo) e infecção de outros computadores sem

intervenção humana e sem necessidade de um programa hospedeiro.

8. Keylogger: malware capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo

usuário no teclado de um computador. Em muitos casos, a ativação

do keylogger é condicionada a uma ação prévia do usuário, como por exemplo,

após o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou Internet Banking.

Normalmente, o keylogger contém mecanismos que permitem o envio automático

das informações capturadas para terceiros (por exemplo, através de e-mails).

9. Ransomware: tipo de malware que torna inacessíveis os dados armazenados em

um equipamento, geralmente usando criptografia, e que exige pagamento de

resgate (ransom) para restabelecer o acesso ao usuário.

9.1. O pagamento do resgate geralmente é feito via bitcoins (moeda virtual

anônima) e por meio de cartões pré-pagos (Amazon, iTunes, etc.).

9.2. Nova modalidade: ataque aos dispositivos móveis, com Android, por

exemplo.

9.3. Existem dois tipos de ransomware:

 Ransomware Locker: impede que você acesse o equipamento infectado.

 Ransomware Crypto: impede que você acesse aos dados armazenados no

equipamento infectado, geralmente usando criptografia.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

9.4. Além de infectar o equipamento o ransomware também costuma buscar

outros dispositivos conectados, locais ou em rede, e criptografá-los também.

9.5. Para se proteger de ransomware você deve tomar os mesmos cuidados que

toma para evitar os outros códigos maliciosos, como ter um antivírus

instalado e ser cuidadoso ao clicar em links ou abrir arquivos.

Fazer backups regularmente também é essencial para proteger os seus

dados pois, se seu equipamento for infectado, a única solução realmente

efetiva para acessá-los novamente é buscá-los em seus backups. O

pagamento do resgate não garante que você conseguirá restabelecer o

acesso.

10. Bots (“Robôs”): de modo similar ao worm, é um programa capaz de se propagar

automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na

configuração de software instalado em um computador. Adicionalmente ao worm,

dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor, permitindo que o bot

seja controlado remotamente. Os bots esperam por comandos de um hacker,

podendo manipular os sistemas infectados, sem o conhecimento do usuário.

10.1. A comunicação entre o invasor e o computador pelo bot pode ocorrer via:

canais de IRC, servidores Web, redes do tipo P2P, etc. Ao se comunicar, o

invasor pode enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas.

10.2. Botnet (Rede Zumbi): rede infectada por bots, sendo composta geralmente

por milhares desses elementos maliciosos, que ficam residentes nas

máquinas, aguardando o comando de um invasor.

10.3. Um invasor que tenha controle sobre uma botnet pode utilizá-la para:

 coletar informações de um grande número de computadores;

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

 “clicar” em anúncios e gerar receitas fraudulentas;

 enviar spam em grande escala;

 hospedar sites de phishing;

 iniciar ataques de negação de serviço que impedem o uso de

serviços online;

 infectar milhões de computadores por hora, etc.

Tabela. Resumo comparativo entre códigos maliciosos (Fonte: CertBr).

11. Rootkit: conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a

presença de um invasor ou de outro código malicioso, sendo ativado antes

que o sistema operacional esteja totalmente inicializado.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

11.1. São normalmente utilizados para instalação de arquivos ocultos, que servem

para interceptar e redirecionar dados privados para o computador de quem

criou o malware.

11.2. Rootkit é um tipo de praga virtual de difícil detecção, visto que é ativado antes

que o sistema operacional tenha sido completamente inicializado

(CESPE/2013/PCDF).

11.3. Pode ser usado para:

-remover evidências em arquivos de logs;

-instalar outros códigos maliciosos; esconder atividades e informações;

capturar informações da rede;

-mapear potenciais vulnerabilidades em outros computadores.

12. Ataque, segundo a norma ISO/IEC 27000 (2009) é a tentativa de destruir, expor,

alterar, inutilizar, roubar ou obter acesso não autorizado, ou fazer uso não

autorizado de um ativo.

13. Por padrão, os computadores (pertencentes à mesma rede) escutam e

respondem somente pacotes endereçados a eles. Entretanto, é possível utilizar

um software que coloca a interface num estado chamado de modo promíscuo.

13.1. Nessa condição o computador pode monitorar e capturar os dados

trafegados através da rede, não importando o seu destino legítimo. Os

programas responsáveis por capturar os pacotes de rede são chamados

de Sniffers (Farejadores ou Capturadores de Pacote).

13.1.1.1. Eles exploram o fato do tráfego dos pacotes das aplicações TCP/IP

não utilizar nenhum tipo de cifragem nos dados.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

13.1.1.2. Um sniffer atua na rede “farejando pacotes” na tentativa de

encontrar certas informações (trata-se de um malware quando fareja

pacotes da rede em busca de informações não autorizadas, como

nomes de usuários, senhas ou qualquer outra informação transmitida

que não esteja criptografada).

13.2. A dificuldade no uso de um sniffer é que o atacante precisa instalar o

programa em algum ponto estratégico da rede, como entre duas máquinas,

(com o tráfego entre elas passando pela máquina com o farejador) ou em

uma rede local com a interface de rede em modo promíscuo.

13.3. Interceptação de Tráfego (Sniffing): processo de captura das informações

da rede por meio de um software de escuta de rede (conhecido como

sniffer), capaz de interpretar as informações transmitidas no meio físico.

14. Os ataques de negação de serviço (Denial of Service - DoS) consistem em

impedir o funcionamento de uma máquina ou de um serviço específico. No

caso de ataques a redes, geralmente ocorre que os usuários legítimos de uma

rede não conseguem mais acessar seus recursos.

14.1. No DoS o atacante utiliza UM computador para tirar de operação um serviço

ou computador(es) conectado(s) à Internet!

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

14.2. No DDoS - ataque de negação de serviço distribuído-, um conjunto de

computadores é utilizado para tirar de operação um ou mais serviços ou

computadores conectados à Internet.

14.3. Em dispositivos com grande capacidade de processamento, normalmente, é

necessária uma enorme quantidade de requisições para que o ataque seja

eficaz. Para isso, o atacante faz o uso de uma botnet (rede de

computadores zumbis sob comando do atacante) para bombardear o

servidor com requisições, fazendo com que o ataque seja feito de forma

distribuída (Distributed Denial of Service – DDoS).

15. Ataque de Força bruta (Brute force): consiste em adivinhar, por tentativa e

erro, um nome de usuário e senha e, assim, executar processos e

acessar sites, computadores e serviços em nome e com os mesmos

privilégios deste usuário (Certbr,2012).

16. Pichação ou Desfiguração de página (Defacement): é uma técnica que consiste

em alterar o conteúdo da página Web de um site. Dentre as vulnerabilidades

(falhas de segurança) que podem ser exploradas nesse tipo de ataque, podemos

citar: erros da aplicação Web ou no servidor de aplicação Web, etc.

17. Spoofing: é uma prática em que um computador envia comandos a outro se

fazendo passar por um terceiro.

18. Varredura em redes, ou scan: técnica que consiste em efetuar buscas

minuciosas em redes, com o objetivo de identificar computadores ativos e coletar

informações sobre eles como, por exemplo, serviços disponibilizados e

programas instalados.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

18.1. Com base nas informações coletadas é possível associar possíveis

vulnerabilidades aos serviços disponibilizados e aos programas instalados

nos computadores ativos detectados.

19. Spams: são mensagens de correio eletrônico não autorizadas ou não solicitadas,

sendo um dos grandes responsáveis pela propagação de códigos maliciosos,

disseminação de golpes e venda ilegal de produtos.

20. Cookies: pequenos arquivos que são instalados em seu computador durante a

navegação, permitindo que os sites (servidores) obtenham determinadas

informações. É isto que permite que alguns sites o cumprimentem pelo nome,

saibam quantas vezes você o visitou, etc.

21. Hoaxes (Boatos): são as histórias falsas recebidas por e-mail, sites de

relacionamentos e na Internet em geral, cujo conteúdo, além das conhecidas

correntes, consiste em apelos dramáticos de cunho sentimental ou religioso,

supostas campanhas filantrópicas, humanitárias ou de socorro pessoal ou, ainda,

falsos vírus que ameaçam destruir, contaminar ou formatar o HD do computador.

22. Phishing, scam ou phishing scam: fraude que se dá por meio do envio de

mensagem não solicitada, que se passa por comunicação de uma instituição

conhecida, e que procura induzir o acesso a páginas fraudulentas (falsificadas),

projetadas para furtar dados pessoais e financeiros de usuários desavisados.

23. Spear Phishing: é um golpe de e-mail direcionado com o objetivo único de

obter acesso não autorizado aos dados sigilosos. Diferente dos golpes de

phishing, que realizam ataques amplos e dispersos, o spear phishing foca em um

grupo ou em uma organização específica. A intenção é roubar propriedade

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

intelectual, dados financeiros, segredos comerciais ou militares e outros dados

confidenciais.

23.1. Ele funciona da seguinte maneira: um e-mail é recebido, aparentemente de

uma fonte confiável, no entanto ele leva o destinatário a um site falso cheio

de malware. Esses e-mails costumam usar táticas inteligentes para chamar a

atenção das vítimas. Por exemplo, o FBI alertou sobre golpes de spear

phishing, nos quais os e-mails pareciam ser do National Center for Missing

and Exploited Children.

O ataque de spear phishing, que é uma tentativa de fraude por falsificação de

email, tem como alvo uma organização específica e objetiva, normalmente,

conseguir acesso não autorizado a dados sigilosos. (/2014/ANATEL)

24. Pharming: técnica que utiliza o sequestro ou a "contaminação" do servidor DNS

(Domain Name Server) para levar os usuários a um site falso, alterando o DNS

do site de destino.

25. Golpes de Comércio Eletrônico: visam obter vantagens financeiras, exploram a

relação de confiança existente entre as partes envolvidas em uma transação

comercial. Exemplos: golpe do site de leilão e venda de produtos; golpe de sites

de comércio eletrônico fraudulentos; golpe envolvendo sites de compras

coletivas.

26. Fraude de Antecipação de Recursos (Advance fee fraud): um golpista procura

induzir uma pessoa a fornecer informações confidenciais ou a realizar um

pagamento adiantado, com a promessa de futuramente receber algum tipo de

benefício.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

27. Engenharia Social: técnica de ataque utilizada para se obter informações

sigilosas ou importantes de empresas e sistemas, enganando e explorando a

confiança dos usuários. São práticas utilizadas para obter acesso a informações

importantes ou sigilosas sem necessariamente utilizar falhas no software, mas,

sim, mediante ações para ludibriar ou explorar a confiança das pessoas”

(Cespe/2015).

28. Anti-spam: ferramenta utilizada para filtro de mensagens indesejadas.

29. Antivírus: ferramentas preventivas e corretivas, que detectam (e, em muitos

casos, removem) vírus de computador e outros programas maliciosos (como

spywares e cavalos de troia).

29.1. Não impedem que um atacante explore alguma vulnerabilidade existente no

computador. Também não evita o acesso não autorizado a um backdoor

instalado no computador.

29.2. Você deve usar um programa antivírus para examinar e excluir anexos

suspeitos de uma mensagem de e-mail antes de abri-la. Mesmo tendo um

programa antivírus, você não deve abrir um anexo de e-mail se não estiver

completamente certo de que ele é seguro.

30. Anti-spyware: é uma forte aliada do antivírus, permitindo a localização e bloqueio

de códigos maliciosos do tipo spywares. Exemplo de ferramentas anti-spyware:

Windows Defender, Spybot etc.

Nem toda ferramenta anti-spyware é necessariamente antivírus e vice-versa. Há


programas que apresentam as duas funções, mas isso nem sempre acontece!

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

31. Proxy: é um servidor que atua como um intermediário entre a estação de

trabalho e a Internet realizando filtros nos acessos da Internet. Também

guarda informações sobre as páginas visitadas anteriormente em cache.

Normalmente, a comunicação com um proxy utiliza o protocolo HTTP. Também

deve ser definida uma porta de comunicação, já que um proxy recebe e envia

dados por uma porta específica.

32. Firewall: serve, basicamente, para filtrar os pacotes que entram e(ou) saem de

um computador e para verificar se o tráfego é permitido ou não.

32.1. O papel do firewall é restringir fluxo de dados na rede por determinadas

portas.

32.2. Um firewall deve ser instalado no ponto de conexão entre as redes, em que,

através de regras de segurança, controla o tráfego que flui para dentro e

para fora da rede protegida.

32.3. São aplicadas ao firewall regras RESTRITIVAS, de forma que TUDO QUE NÃO

É PERMITIDO É PROIBIDO.

32.4. Pode ser:

32.4.1.1. só hardware;

32.4.1.2. apenas um software sendo executado no ponto de conexão entre

as redes de computadores (ex.: firewall do Windows, Iptables no Linux,

etc.); ou

32.4.1.3. um conjunto de hardware e software (esse cenário é o mais

comum de se encontrar!). O Cisco ASA é um exemplo de um firewall de

hardware, que possui um software internamente para aplicação das

regras de segurança que serão aplicadas a esse dispositivo.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

32.5. A seguir, alguns exemplos de situações que um firewall não poderá impedir:

vírus de e-mail; tentativas de phishing.

33. Virtual Private Network (VPN) ou Rede Virtual Privada: é uma rede privada

(rede com acesso restrito) construída sobre a estrutura de uma rede pública,

normalmente a Internet.

33.1. Criam “túneis” virtuais de transmissão de dados utilizando criptografia para

garantir a privacidade e integridade dos dados, e a autenticação para

garantir que os dados estão sendo transmitidos por entidades ou

dispositivos autorizados e não por outros quaisquer.

33.2. Considere, por hipótese, que exista uma VPN em uma determinada

organização, de forma a possibilitar o estabelecimento de uma ligação direta

entre um computador e o servidor de destino, criando um tipo de túnel

protegido na internet. Neste cenário, é possível que um usuário possa

acessar seus documentos, e-mails corporativos e sistemas na nuvem, via

VPN, sem se preocupar em ser interceptado.

34. Log: um arquivo que contém o registro de eventos relevantes da rede, de um

determinado dispositivo, de um sistema, etc.

34.1. Muitas vezes, os logs são o único recurso que um administrador possui para

descobrir as causas de um problema ou comportamento anômalo.

34.2. A partir da análise destes registros armazenados em arquivo ou em base de

dados, a empresa pode ser capaz de:

 detectar o uso indevido de computadores, como um usuário tentando

acessar arquivos de outros usuários, ou alterar arquivos do sistema;

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

 detectar um ataque, como de força bruta, ou a exploração de alguma

vulnerabilidade;

 rastrear ou auditar as ações executadas por um usuário no seu

computador, como programas utilizados, comandos executados e tempo

de uso do sistema;

 detectar problemas de hardware ou nos programas e serviços instalados

no computador.

35. Backup: cópia de segurança.

35.1. A lista de itens cujo backup deve ser feito com frequência inclui dados,

arquivos de configuração e logs.

35.2. Backups que incluem binários não são aconselháveis, pois abrem a

possibilidade de que malwares ou executáveis corrompidos sejam

reinstalados na restauração do sistema.

35.3. Os backups devem ser verificados logo após a sua geração e,

posteriormente, em intervalos regulares.

35.4. O melhor é fazer os backups da forma mais automatizada, de modo a reduzir

o seu impacto sobre o trabalho dos administradores e operadores de

sistemas.

35.5. Ao clicar com o botão direito do mouse no ícone de um arquivo do Windows,

e selecionar a opção Propriedades; em seguida, guia Geral -> Avançados,

será exibida uma caixa “o arquivo está pronto para ser arquivado”, marcada

como padrão (No Windows XP, leia-se arquivo morto). Em uma pasta irá

aparecer a caixa “Pasta pronta para arquivamento”. Assim temos:

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

 Quando um arquivo/pasta está com o atributo marcado, significa que

ele deverá ser copiado no próximo backup.

 Se estiver desmarcado, significa que, provavelmente, já foi feito um

backup deste arquivo.

35.6. Principais técnicas (tipos) de backup:

Normal  COPIA TODOS os arquivos e pastas selecionados.


(Total ou  DESMARCA o atributo de arquivamento (arquivo morto): limpa
Global) os marcadores.
 Caso necessite restaurar o backup normal, você só precisa da
cópia mais recente. Normalmente, este backup é executado
quando se cria um conjunto de backup pela 1ª vez.
 Agiliza o processo de restauração, pois somente um backup será
restaurado.
Incremental  Copia somente os arquivos CRIADOS ou ALTERADOS desde o
último backup normal ou incremental.
 O atributo de arquivamento (arquivo morto) É DESMARCADO:
limpa os marcadores.
Resumindo: A estratégia do backup INCREMENTAL é:
-Mais rápida para fazer o backup, pois copia poucos arquivos por
dia;
-Mais demorada para fazer a restauração, pois é necessário
restaurar diversas fitas.

Diferencial  Copia somente os arquivos CRIADOS ou ALTERADOS desde o


último backup normal ou incremental.
 O atributo de arquivamento (arquivo morto) NÃO É ALTERADO:
não limpa os marcadores.

Note que o backup diferencial é acumulativo, ou seja, em cada fita


de backup sempre estarão inclusos os arquivos que foram
modificados desde o último backup full (normal).

Resumindo: A estratégia do backup DIFERENCIAL é:


-Mais demorada para fazer o backup, pois copia cada arquivo que foi
alterado do último backup normal realizado;

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

-Mais rápida para fazer a restauração, pois é necessário restaurar


somente dois dias de backup (o normal e o do dia anterior ao crash).

Cópia  Faz o backup de arquivos e pastas selecionados.


(Auxiliar ou  O atributo de arquivamento (arquivo morto) NÃO É ALTERADO:
Secundária)
não limpa os marcadores!
Diário  Copia todos os arquivos e pastas selecionados que foram
ALTERADOS DURANTE O DIA da execução do backup.
 O atributo de arquivamento (arquivo morto) NÃO É ALTERADO:
não limpa os marcadores!

36. Recuperação do backup (Restauração de arquivos e pastas)

36.1. Para recuperar um backup normal, será necessária a cópia mais recente

do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos.

Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de

backup pela primeira vez.

36.2. Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e

diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup

normal e o último backup diferencial, já que este contém tudo que é

diferente do primeiro.

36.3. Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental,

precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de

backups incrementais para restaurar os dados.

O backup dos dados que utiliza uma combinação de backups normal e incremental

exige menos espaço de armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a

recuperação de arquivos pode ser difícil e lenta porque o conjunto de backup pode

estar armazenado em vários discos ou fitas.

22
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

O backup dos dados que utiliza uma combinação dos backups normal e diferencial

é mais longo, principalmente se os dados forem alterados com frequência, mas

facilita a restauração de dados, porque o conjunto de backup geralmente é

armazenado apenas em alguns discos ou fitas.

37. Conta de usuário (“nome de usuário", "nome de login" e username):

Identificação única de um usuário em um computador ou serviço.

37.1. Por meio das contas de usuário é possível que um mesmo computador ou

serviço seja compartilhado por diversas pessoas, pois permite, por exemplo,

identificar unicamente cada usuário, separar as configurações específicas de

cada um e controlar as permissões de acesso.

38. Identificação: capacidade de extrair informações de um usuário ou aplicação as

quais o identifiquem unicamente.

39. Autenticação: é a capacidade de garantir que um usuário, sistema ou

informação é mesmo quem alega ser. A autenticação é essencial para a

segurança dos sistemas, ao validar a identificação dos usuários, concedendo-lhes

a autorização para o acesso aos recursos.

40. Autorização: é a permissão para fazer algo.

23
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

41. Existem três grupos básicos de mecanismos de autenticação, que se utilizam

de:

 aquilo que você é (informações biométricas, como a sua impressão digital, a

palma da sua mão, a sua voz e o seu olho),

 aquilo que apenas você possui (como seu cartão de senhas bancárias e um

token gerador de senhas) e, finalmente,

 aquilo que apenas você sabe (como perguntas de segurança e suas senhas).

42. Senhas: utilizadas no processo de verificação da identidade do usuário


(login), assegurando que este é realmente quem diz ser.

 jamais utilizar palavras que façam parte de dicionários, nem utilizar informações

pessoais sobre o usuário (data de nascimento, parte do nome, etc.);

 uma boa senha deve ter pelo menos oito caracteres, de preferência com letras,

números e símbolos;

 a senha deve ser simples de digitar e fácil de lembrar; usar uma senha diferente

para cada sistema utilizado; tentar misturar letras maiúsculas, minúsculas,

números e sinais de pontuação; trocar as senhas a cada dois ou três meses, e

sempre que houver desconfiança de que alguém descobriu a senha;

24
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

 não utilizar computadores de terceiros (por exemplo, em LAN houses,

cybercafés, etc.) em operações que necessitem utilizar suas senhas.

43. No caso do usuário Administrador (ou root), veja alguns cuidados especiais:

 utilizar o usuário Administrador apenas quando for necessário, ou seja para

realizar comandos que os usuários comuns não sejam capazes de fazer;

 elaborar uma senha para o usuário Administrador, com uma segurança maior

que a exigida pelo usuário comum;

 criar tantos usuários com privilégios normais, quantas forem as pessoas que

utilizam seu computador, para substituir o uso do usuário Administrator em

tarefas rotineiras.

44. Criptografia = arte e ciência de manter mensagens seguras. Visa codificar

uma informação de forma que somente o emissor e o receptor possam acessá-la.

 Mensagem ou texto: informação que se deseja proteger. Esse texto quando em

sua forma original, a ser transmitido, é chamado de texto puro ou texto claro.

 Remetente ou emissor: pessoa ou serviço que envia a mensagem.

 Destinatário ou receptor: pessoa ou serviço que receberá a mensagem.

 Encriptação: processo em que um texto puro passa, transformando-se em

texto cifrado.

 Desencriptação: processo de recuperação de um texto puro a partir de um

texto cifrado.

 Canal de comunicação: é o meio utilizado para a troca de informações.

25
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

 Criptografar: ato de encriptar um texto puro, assim como, descriptografar é

o ato de desencriptar um texto cifrado.

 Chave: informação que o remetente e o destinatário possuem e que será usada

para criptografar e descriptografar um texto ou mensagem.

45. Esteganografia: ocultação da informação. Do grego "escrita coberta". Consiste

em camuflar uma mensagem, mascarando a sua presença e fazer com que ela

seja ininteligível. Ao contrário da criptografia, que procura esconder a

informação da mensagem, a esteganografia procura esconder a existência de

uma mensagem dentro de outra.

46. Criptografia de Chave Simétrica (Criptografia de Chave Única, ou

Criptografia Privada, ou Criptografia Convencional ou Criptografia de Chave

Secreta): utiliza apenas uma chave para encriptar e decriptar as mensagens.

Assim, como só utiliza uma chave, obviamente ela deve ser compartilhada entre

o remetente e o destinatário da mensagem.

26
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Figura. Criptografia Simétrica


46.1. Na criptografia simétrica (ou de chave única) tanto o emissor quanto o

receptor da mensagem devem conhecer a chave utilizada. Ambos

fazem uso da MESMA chave, isto é, uma ÚNICA chave é usada na

codificação e na decodificação da informação.

46.2. As principais vantagens dos algoritmos simétricos são: rapidez: um

polinômio simétrico encripta um texto longo em milésimos de segundos;

chaves pequenas: uma chave de criptografia de 128 bits torna um algoritmo

simétrico praticamente impossível de ser quebrado.

46.3. A maior desvantagem da criptografia simétrica é que a chave utilizada para

encriptar é IGUAL à chave que decripta.

46.4. Quando um grande número de pessoas tem conhecimento da chave, a

informação deixa de ser um segredo.

46.5. O uso de chaves simétricas também faz com que sua utilização não seja

adequada em situações em que a informação é muito valiosa.

46.6. Para começar, é necessário usar uma grande quantidade de chaves caso

muitas pessoas estejam envolvidas. Ainda, há o fato de que tanto o emissor

quanto o receptor precisam conhecer a chave usada. A transmissão dessa

27
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

chave de um para o outro pode não ser tão segura e cair em "mãos

erradas", fazendo com que a chave possa ser interceptada e/ou alterada em

trânsito por um inimigo.

46.7. Existem vários algoritmos que usam chaves simétricas, como: o DES (Data

Encryption Standard), o IDEA (International Data Encryption Algorithm), e o

RC (Ron's Code ou Rivest Cipher).

47. Os algoritmos de criptografia aSSimétrica (criptografia de chave pública)

utilizam duas chaves diferentes, uma PÚBLICA (que pode ser distribuída) e uma

PRIVADA (pessoal e intransferível).

47.1. Assim, nesse método cada pessoa ou entidade mantém duas chaves: uma

pública, que pode ser divulgada livremente, e outra privada, que deve ser

mantida em segredo pelo seu dono.

47.2. Nesse método, uma pessoa deve criar uma chave de codificação e enviá-la a

quem for mandar informações a ela. Essa é a chave pública. Outra chave

deve ser criada para a decodificação. Esta – a chave privada – é secreta.

47.3. As mensagens codificadas com a chave pública só podem ser decodificadas

com a chave privada correspondente.

48. Do ponto de vista do custo computacional, os sistemas simétricos apresentam

melhor desempenho que os sistemas assimétricos, e isso já foi cobrado em

provas várias vezes!

28
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Figura. Criptografia Assimétrica

49. Para entender melhor, imagine o seguinte: o USUÁRIO-A criou uma chave pública

e a enviou a vários outros sites. Quando qualquer desses sites quiser enviar uma

informação criptografada ao USUÁRIO-A deverá utilizar a chave pública deste.

Quando o USUÁRIO-A receber a informação, apenas será possível extraí-la com o

uso da chave privada, que só o USUÁRIO-A tem. Caso o USUÁRIO-A queira enviar

uma informação criptografada a outro site, deverá conhecer sua chave pública.

50. Entre os algoritmos que usam chaves assimétricas têm-se o RSA (o mais

conhecido), o DSA (Digital Signature Algorithm), etc.

51. HASH (Message Digest ou Resumo de Mensagem) é uma função matemática

que recebe uma mensagem de entrada e gera como resultado um número finito

de caracteres (“dígitos verificadores”).

51.1. Hash é um método matemático “unidirecional”, ou seja, só pode ser

executado em um único sentido (ex.: você envia uma mensagem com o hash,

e este não poderá ser alterado, mas apenas conferido pelo destinatário).

29
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Utilizado para garantir a “integridade” (não alteração) de dados durante uma

transferência.

51.2. Não é possível reconstituir a mensagem a partir do hash.

51.3. Pode ser feita em um sentido e não no outro – como a relação entre as

chaves em um sistema de criptografia assimétrica.

51.4. Alguns algoritmos de hash: MD4, MD5, SHA-1, SHA-256, TIGER, etc.

51.5. CERT.BR (2013) destaca que “uma função de resumo (hash) é um método

criptográfico que, quando aplicado sobre uma informação,

independentemente do tamanho que ela tenha, gera um resultado único e

de tamanho fixo, chamado hash”.

51.6. Usamos o hash quando precisamos garantir a integridade de determinada

informação; realizar armazenamento seguro de senhas; garantir a

integridade de arquivos, etc.

51.7. CERT.BR (2013) destaca o uso do hash para vários propósitos, como por

exemplo:

 verificar a integridade de um arquivo armazenado no computador ou

em backups;

 verificar a integridade de um arquivo obtido da Internet (nesse caso,

alguns sites, além do arquivo em si, disponibilizam o hash

correspondente, para que o usuário verifique se o arquivo foi

corretamente transmitido e gravado). Você pode utilizar uma ferramenta

como a listada na tela seguinte para calcular o hash do arquivo e, quando

julgar necessário, gerar novamente este valor. Se os dois hashes forem

iguais podemos concluir que o arquivo não foi alterado. Caso contrário,

30
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

temos aí um forte indício de que o arquivo esteja corrompido ou que foi

modificado durante a transmissão;

 gerar assinaturas digitais.

52. O glossário criado pela ICP Brasil destaca que a Assinatura Digital é um código

anexado ou logicamente associado a uma mensagem eletrônica que permite

de forma única e exclusiva a comprovação da autoria de um determinado

conjunto de dados (um arquivo, um e-mail ou uma transação).

52.1. Em outras palavras, a assinatura digital consiste na criação de um código,

através da utilização de uma chave privada, de modo que a pessoa ou

entidade que receber uma mensagem contendo este código possa verificar

se o remetente é mesmo quem diz ser e identificar qualquer mensagem que

possa ter sido modificada. A verificação da assinatura é feita com o uso

da chave pública do remetente, pois se o texto foi codificado com a

chave privada, somente a chave pública correspondente pode

decodificá-lo (CERT.BR,2013).

52.2. A assinatura digital comprova que a pessoa criou ou concorda com um

documento assinado digitalmente, como a assinatura de próprio punho

comprova a autoria de um documento escrito.

53. CERT.BR (2013) destaca que “para contornar a baixa eficiência característica da

criptografia de chaves assimétricas, a codificação é feita sobre o hash e não

sobre o conteúdo em si, pois é mais rápido codificar o hash (que possui

tamanho fixo e reduzido) do que a informação toda”.

31
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

54. A assinatura é formada tomando o hash (Message Digest – Resumo de

Mensagem) da mensagem e criptografando-o com a chave privada do

criador. Assim, a assinatura digital fornece uma prova inegável de que uma

mensagem veio do emissor.

55. Para verificar esse requisito, uma assinatura deve ter as seguintes propriedades:

 autenticidade: o receptor (destinatário de uma mensagem) pode confirmar que

a assinatura foi feita pelo emissor;

 integridade: qualquer alteração da mensagem faz com que a assinatura seja

invalidada;

 não repúdio (ou irretratabilidade): o emissor (aquele que assinou digitalmente

a mensagem) não pode negar que foi o autor da mensagem, ou seja, não pode

dizer mais tarde que a sua assinatura foi falsificada.

56. É importante ressaltar que a segurança do método baseia-se no fato de que a

chave privada é conhecida apenas pelo seu dono. Também é importante

ressaltar que o fato de assinar uma mensagem não significa gerar uma

mensagem sigilosa. Como exemplo, se José quisesse assinar a mensagem e ter

certeza de que apenas Maria teria acesso a seu conteúdo, seria preciso codificá-la

com a chave pública de Maria, depois de assiná-la.

57. PKI (Public Key Infrastrusture): é a infraestrutura de chaves públicas (ICP). A ICP-

Brasil é um exemplo de PKI.

58. Entidades certificadoras: autorizadas a emitir certificados digitais para usuários

ou instituições que desejam utilizá-los.

32
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

59. Um certificado digital é um documento eletrônico que identifica pessoas, físicas

ou jurídicas, URLs, contas de usuário, servidores (computadores), dentre outras

entidades.

59.1. Este “documento” na verdade é uma estrutura de dados que contém a chave

pública do seu titular e outras informações de interesse.

59.2. Contêm informações relevantes para a identificação “real” da entidade a que

visam certificar (CPF, CNPJ, endereço, nome, etc.) e informações relevantes

para a aplicação a que se destinam.

59.3. O certificado digital precisa ser emitido por uma autoridade reconhecida

pelas partes interessadas na transação. Chamamos essa autoridade de

Autoridade Certificadora, ou AC.

60. Para saber se um certificado é confiável, é necessário observar alguns

requisitos, dentre eles:

60.1. se o certificado foi emitido por uma AC confiável (pertence a uma cadeia de

confiança reconhecida);

60.2. se o certificado está dentro do prazo de validade;

60.3. se o certificado não foi revogado pela AC emissora;

60.4. se o dono do certificado confere com a entidade com a qual está se

comunicando (por exemplo: o nome do site).

61. Ao navegar na Internet, geralmente utilizamos o protocolo HTTP nos casos em

que não se tem o tráfego de informações sigilosas (como senhas, números de

cartão de crédito e dados bancários). Quando o acesso envolver a transmissão de

33
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

informações sigilosas, é importante certificar-se do uso de conexões seguras,

com utilização do protocolo HTTPS.

62. De maneira geral, no acesso à Internet, você vai se deparar com:

a)Conexão padrão: usada em grande parte dos acessos realizados. Não provê

requisitos de segurança.

b)Conexão segura: deve ser utilizada na transferência de dados sensíveis. Provê

autenticação, integridade e confidencialidade, como requisitos de segurança. Alguns

indicadores deste tipo de conexão (Certbr,2013):

 o endereço do site começa com "https://";

 o desenho de um "cadeado fechado" é mostrado na barra de endereço e, ao

clicar sobre ele, detalhes sobre a conexão e sobre o certificado digital em uso são

exibidos;

 um recorte colorido (branco ou azul) com o nome do domínio do site é

mostrado ao lado da barra de endereço (à esquerda ou à direita) e, ao passar

o mouse ou clicar sobre ele, são exibidos detalhes sobre conexão e certificado

digital em uso.

c)Conexão segura com EV SSL: provê os mesmos requisitos de segurança que a

conexão segura anterior, porém com maior grau de confiabilidade quanto à

34
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

identidade do site e de seu dono, pois utiliza certificados EV SSL (Extended

Validation Secure Socket Layer) - certificado emitido sob um processo mais rigoroso

de validação do solicitante. Inclui a verificação de que a empresa foi legalmente

registrada, encontra-se ativa e que detém o registro do domínio para o qual o

certificado será emitido, além de dados adicionais, como o endereço físico.

Além de apresentar indicadores similares aos apresentados na conexão segura sem o

uso de EV SSL, também introduz um indicador próprio, destacado a seguir

(CertBr,2013):

 a barra de endereço e/ou o recorte são apresentados na cor verde e no

recorte é colocado o nome da instituição dona do site.

d)Outro nível de proteção de conexão usada na Internet envolve o uso de certificados

autoassinados e/ou cuja cadeia de certificação não foi reconhecida. Este tipo de

conexão não pode ser caracterizado como sendo totalmente seguro (e nem

totalmente inseguro) pois, apesar de prover integridade e confidencialidade, não

provê autenticação, já que não há garantias relativas ao certificado em uso

(CertBr,2013). Ao acessar um site com HTTPS e o navegador não reconhecer a cadeia

de certificação, ele emitirá alertas ao usuário.

35
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

63. Certos sites fazem uso combinado, na mesma página Web, de conexão segura

e não segura. Neste caso, pode ser que o cadeado desapareça, que seja exibido

um ícone modificado (por exemplo, um cadeado com triângulo amarelo), que o

recorte contendo informações sobre o site deixe de ser exibido ou ainda haja

mudança de cor na barra de endereço, como ilustrado a seguir (CertBr,2013).

64. Os Certificados Digitais EV SSL (Extended Validation Secure Socket Layer)

representam a próxima geração de certificados SSL porque eles ajudam a

proteger contra ataques de phishing.

65. Hackers ("Do bem"): invadem sistemas no intuito de demonstrar as suas

habilidades e as vulnerabilidades do seu alvo. Crackers (“Do mal”): invadem

sistemas com a finalidade de obter vantagem/dinheiro. Lembre-se da droga Crack

para memorizar que Cracker é ruim, do mal! #FicaaDica

66. Biometria: recurso bastante útil para garantir o acesso aos dados de usuários,

pois é utilizada para substituir o uso de senhas, tokens ou códigos de acesso, os

quais demandam memorização, transporte dos tokens ou outras formas de se

burlar a segurança. Assim, com a biometria, o próprio usuário deve estar

presente diante do sistema de autenticação para garantir o seu acesso ao

ambiente eletrônico (Cespe/TRT-RN/2010).

36
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

66.1. É a ciência que trata do estudo e reconhecimento automático de um

indivíduo com base em seus traços físicos (digitais, retina, íris, face,

etc.) ou comportamentais (assinatura, forma de andar, de digitar, etc.) e que

utiliza técnicas que possibilitam identificar um indivíduo.

67. Segurança física: visa proteger equipamentos e informações contra usuários não

autorizados, prevenindo o acesso a esses recursos. Segurança lógica:

compreende um conjunto de medida e procedimentos, adotados pela empresa

ou intrínsecos aos sistemas utilizados. O objetivo é proteger os dados, programas

e sistemas contra tentativas de acessos não autorizados, feitas por usuários ou

outros programas.

37
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

b. Revisão 1 (questões)

QUESTÃO 1 - CESPE – 2016 -TCE-PA -CONHECIMENTOS BÁSICOS- CARGO 39


Um firewall é, além de hardware, um software de segurança de rede que permite

restringir determinados tipos de acessos não autorizados.

QUESTÃO 2 - CESPE – 2016 - TRE-PI -CONH GERAIS PARA OS CARGOS 1, 2 E 4


A remoção de códigos maliciosos de um computador pode ser feita por meio de

a) anti-spyware. b) detecção de intrusão. c) anti-spam.


d) anti-phishing. e) filtro de aplicações.

QUESTÃO 3 - CESPE – 2016 – DPU – ANALISTA


Malwares são mecanismos utilizados para evitar que técnicas invasivas, como phishing

e spams, sejam instaladas nas máquinas de usuários da Internet.

QUESTÃO 4 - CESPE – 2016 – DPU - Analista


Integridade, confidencialidade e disponibilidade da informação, conceitos

fundamentais de segurança da informação, são adotados na prática, nos ambientes

tecnológicos, a partir de um conjunto de tecnologias como, por exemplo, criptografia,

autenticação de usuários e equipamentos redundantes.

QUESTÃO 5 - CESPE – 2016 - PREFEITURA DE SÃO PAULO – SP - ASSISTENTE DE


GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS I
É procedimento correto de segurança da informação:

a) realizar transações bancárias usando computadores diferentes, ação que dificulta


o mapeamento dos computadores pelos crackers.
b) desativar a atualização de programas como Java e os demais plug-ins.

38
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

c) não acessar sítios cujos endereços se iniciem com https.


d) bloquear, por meio de mecanismos de controle no computador, o acesso a
notícias relacionadas à segurança da Internet.
e) usar soluções de segurança como antivírus e firewalls.

QUESTÃO 6 - Q99402 – CESPE – 2016 – INSS - TÉCNICO DO INSS


A infecção de um computador por vírus enviado via correio eletrônico pode se dar

quando se abre arquivo infectado que porventura esteja anexado à mensagem

eletrônica recebida.

QUESTÃO 7 - Q99393 – CESPE – 2016 – INSS - ANALISTA DO SEGURO SOCIAL


COM FORMAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
Cada um dos próximos itens, que abordam procedimentos de informática e conceitos

de Internet e intranet, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a

ser julgada. [Ao iniciar seu dia de trabalho, Daniel se deparou com inúmeros

aplicativos abertos em seu computador de trabalho, o que deixava sua máquina lenta

e sujeita a travamentos frequentes. Ele constatou, ainda, que somente um desses

aplicativos era necessário para a execução de suas atividades. Nessa situação, para

melhorar o desempenho do seu computador, Daniel deve utilizar um aplicativo de

antivírus instalado localmente, para eliminar os aplicativos que estiverem consumindo

recursos além do normal].

QUESTÃO 8 - CESPE – 2015 - TJ-DFT - CONH BÁSICOS P/OS CARGOS 2, 3 E 5 A 12


Na segurança da informação, controles físicos são soluções implementadas nos

sistemas operacionais em uso nos computadores para garantir, além da

disponibilidade das informações, a integridade e a confidencialidade destas.

39
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

QUESTÃO 9 - CESPE – 2015 - TJ-DFT - CONH BÁSICOS P/OS CARGOS 2, 3 E 5 A 12


Com relação a redes de computadores, Internet e respectivas ferramentas e

tecnologias, julgue o item a seguir. As entidades denominadas certificadoras são

entidades reconhecidas pela ICP Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas) e

autorizadas a emitir certificados digitais para usuários ou instituições que desejam

utilizá-los.

QUESTÃO 10 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS – ANALISTA SUPERIOR - COMERCIAL


A respeito de segurança da informação, julgue o item subsecutivo. Worms, assim como

os vírus, são autorreplicáveis e necessitam ser executados pelos usuários para se

propagarem e infectarem os computadores de uma rede.

QUESTÃO 11 - CESPE – 2015 - TRE-MT - CONH GERAIS PARA O CARGO 6


A função principal de uma ferramenta de segurança do tipo antivírus é

a) monitorar o tráfego da rede e identificar possíveis ataques de invasão.


b) verificar arquivos que contenham códigos maliciosos.
c) fazer becape de segurança dos arquivos considerados críticos para o
funcionamento do computador.
d) bloquear sítios de propagandas na Internet.
e) evitar o recebimento de mensagens indesejadas de email, tais como mensagens
do tipo spams.

QUESTÃO 12 - CESPE – 2015 - TJ-DFT - CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS


CARGOS 2, 3 E 5 A 12
A respeito de sistemas operacionais e aplicativos para edição de textos, julgue o item

que se segue. Para que se utilize o firewall do Windows, mecanismo que auxilia contra

acessos não autorizados, a instalação de um equipamento de hardware na máquina é

desnecessária.

40
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

QUESTÃO 13 - CESPE – 2015 - TRE-RS - CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS


CARGOS 6 A 8
Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [Para garantir a

segurança da informação, é suficiente instalar e manter atualizados antivírus].

QUESTÃO 14 - CESPE – 2015 - TRE-RS - CONH BÁSICOS PARA OS CARGOS 6 A 8


Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [Não há diferença

— seja conceitual, seja prática — entre worms e vírus; ambos são arquivos maliciosos

que utilizam a mesma forma para infectar outros computadores].

QUESTÃO 15 - CESPE – 2015 - TRE-RS - CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS


CARGOS 6 A 8
Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [Rootkits é um

arquivo que infecta o computador sem causar maiores danos, ainda que implique a

pichação da tela inicial do navegador].

QUESTÃO 16 - CESPE – 2015 - TRE-RS - CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS


CARGOS 6 A 8
Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [A segurança da

informação em uma organização depende integralmente de a sua área de tecnologia

optar pela adoção de recursos de segurança atualizados, como firewall e antivírus].

QUESTÃO 17 - CESPE – 2015 - TRE-RS - Conh Básicos para os Cargos 6 a 8


Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [Em segurança da

informação, denominam-se engenharia social as práticas utilizadas para obter acesso

a informações importantes ou sigilosas sem necessariamente utilizar falhas no

41
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

software, mas, sim, mediante ações para ludibriar ou explorar a confiança das

pessoas].

QUESTÃO 18 - CESPE – 2015 - TJ-DFT - CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS


CARGOS 2, 3 E 5 A 12
A respeito de sistemas operacionais e aplicativos para edição de texto, julgue o item

que se segue. Vírus do tipo boot, quando instalado na máquina do usuário, impede

que o sistema operacional seja executado corretamente.

QUESTÃO 19 - CESPE - 2015 - TCE-RN - Conh Básicos para os Cargos 2 e 3


Julgue o item subsequente, a respeito de organização e gerenciamento de arquivos,

pastas e programas, bem como de segurança da informação. A principal diferença

entre crackers e hackers refere-se ao modo como esses malfeitores da área de

segurança da informação atacam: os crackers são mais experientes e realizam ataques

sem utilizar softwares, ao passo que os hackers utilizam códigos maliciosos associados

aos softwares para realizar ataques ao ciberespaço.

QUESTÃO 20 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS - CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA O


CARGO 3
No que se refere à segurança da informação, julgue o seguinte item.

Sniffers são programas aparentemente inofensivos cuja principal característica é

utilizar a técnica de mascaramento. A técnica em questão permite, por exemplo, que

um sniffer seja anexado a um jogo, que, por sua vez, ao ser instalado em um

computador, coletará informações bancárias do usuário.

42
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

c. Revisão 2 (questões)

QUESTÃO 21 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS - ANALISTA SUPERIOR – COMERCIAL


A respeito de segurança da informação, julgue o item subsecutivo. A biometria,

tecnologia de segurança da informação utilizada por bancos, devido a sua precisão e

eficiência, garante a autenticidade da identidade de um usuário durante a sua

autenticação junto aos sistemas.

QUESTÃO 22 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS - ANALISTA SUPERIOR – COMERCIAL


A respeito de segurança da informação, julgue o item subsecutivo. A assinatura digital

é um código — criado mediante a utilização de uma chave privada —, que permite

identificar a identidade do remetente de dada mensagem.

QUESTÃO 23 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS - ANALISTA SUPERIOR – COMERCIAL


A respeito de segurança da informação, julgue o item subsecutivo.

Uma das formas de manter o aparelho de telefone celular livre de vírus é deixar o

bluetooth habilitado constantemente, para que ele possa identificar possíveis anexos

maliciosos às mensagens recebidas.

QUESTÃO 24 - Q93491 – CESPE - TCE-RN – 2015


Julgue o item subsequente, a respeito de organização e gerenciamento de arquivos,

pastas e programas, bem como de segurança da informação.

O objetivo do vírus Nimda é identificar as falhas de segurança existentes nos sistemas

operacionais para contaminar computadores de empresas e propagar-se.

43
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

QUESTÃO 25 - Q63557 – CESPE – CEBRASPE – 2015 – STJ - CONHECIMENTOS


BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS (EXCETO OS CARGOS 1, 3, 6 E 14)
Julgue os itens seguintes, relativos a computação em nuvem, organização e

gerenciamento de arquivos e noções de vírus, worms e pragas virtuais.

Os hoaxes são conhecidos como histórias falsas recebidas por email, muitas delas de

cunho dramático ou religioso, com o objetivo de atrair a atenção da pessoa e então

direcioná-la para algum sítio, oferecendo-lhe algo ou solicitando-lhe que realize

alguma ação que possa colocar em risco a segurança de seus dados.

QUESTÃO 26 - CESPE – CEBRASP – 2015 – MPENAP


Trackwares são programas que rastreiam a atividade do sistema, reúnem informações

do sistema ou rastreiam os hábitos do usuário, retransmitindo essas informações a

organizações de terceiros.

QUESTÃO 27 - CESPE – 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO


Acerca de procedimentos de segurança e de ensino a distância, julgue o item

subsecutivo. [Botnet é uma rede formada por inúmeros computadores zumbis e que

permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots, os quais são programas

similares ao worm e que possuem mecanismos de controle remoto].

QUESTÃO 28 - CESPE – 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO


Quanto à segurança da informação, sugere-se que se crie um disco de recuperação do

sistema, assim como se desabilite a autoexecução de mídias removíveis e de arquivos

anexados.

44
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

QUESTÃO 29 - CESPE – 2014 - TJ-SE - CONH BÁSICOS PARA OS CARGOS 3,8 A 18


Diversos vírus de computadores são criados diariamente e muitos não são detectados

por ferramentas de antivírus. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.

Para tentar prevenir uma infecção por vírus ou malware, algumas ferramentas de

antivírus procedem à detecção por heurística, técnica de detecção de vírus baseada no

comportamento anômalo ou malicioso de um software.

QUESTÃO 30 - CESPE – 2014 - CADE - NÍVEL INTERMEDIÁRIO


O computador utilizado pelo usuário que acessa salas de bate-papo não está

vulnerável à infecção por worms, visto que esse tipo de ameaça não se propaga por

meio de programas de chat.

45
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

d. Revisão 3 (mapa mental)

46
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

47
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

e. Gabarito

1 2 3 4 5

Anulado A Errado Correto E

6 7 8 9 10

Correto Errado Errado Correto Errado

11 12 13 14 15

B Correto Errado Errado Errado

16 17 18 19 20

Errado Correto Correto Errado Errado

21 22 23 24 25

Correto Correto Errado Correto Anulada

26 27 28 29 30

Correto Correto Correto Correto Errado

48
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

f. Breves comentários às questões:

QUESTÃO 1 - CESPE – 2016 -TCE-PA -CONHECIMENTOS BÁSICOS- CARGO 39

Um firewall é, além de hardware, um software de segurança de rede que permite

restringir determinados tipos de acessos não autorizados.

O firewall (Barreira de Fogo) deve ser instalado no ponto de conexão entre redes com

necessidades de segurança diferenciadas (como entre a rede local e a Internet), em que,

através de regras de segurança, controla o tráfego que flui para dentro e para fora da rede

protegida, de forma a restringir tipos de acessos não autorizados. São aplicadas

ao firewall regras RESTRITIVAS, de forma que TUDO QUE NÃO É PERMITIDO É PROIBIDO.

A literatura destaca que o firewall pode ser só hardware (Ex.: Pix Firewall Cisco), apenas um

software sendo executado no ponto de conexão entre as redes de computadores

(ex.: firewall do Windows, Iptables no Linux, etc.) ou um conjunto de hardware e

software (esse cenário é o mais comum de se encontrar!). Essa questão foi considerada

inicialmente correta pelo Cespe/UnB, e no gabarito final foi anulada. Justificativa da

banca: “Firewall pode referir-se tanto a um hardware quanto a um software, sem

necessariamente ser os dois ao mesmo tempo”. Item anulado.

QUESTÃO 2 - CESPE – 2016 - TRE-PI -CONH GERAIS PARA OS CARGOS 1, 2 E 4

A remoção de códigos maliciosos de um computador pode ser feita por meio de

a) anti-spyware. b) detecção de intrusão. c) anti-spam.


d) anti-phishing. e) filtro de aplicações.

Letra A. Correta. A ferramenta anti-spyware é uma forte aliada do antivírus, permitindo a

localização e bloqueio de códigos maliciosos do tipo spywares. Exemplo de ferramentas

anti-spyware: Windows Defender, Spybot etc.

49
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Letra B. Incorreta. Para detecção de intrusão o IDS (Intrusion Detection Systems –

Sistemas de Detecção de Intrusos) é a ferramenta utilizada. IDS são sistemas de detecção

de intrusos, que têm por finalidade detectar atividades incorretas, maliciosas ou anômalas,

em tempo real, permitindo que algumas ações sejam tomadas. O IDS procura por ataques

já catalogados e registrados, podendo, em alguns casos, fazer análise comportamental do

sistema.

• Geram logs para casos de tentativas de ataques e para casos em que um ataque

teve sucesso.

• Assim como os firewalls, os IDSs também podem gerar falsos positivos (Uma situação

em que o firewall ou IDS aponta uma atividade como sendo um ataque, quando na

verdade não é).

Um IPS (Intrusion Prevention System - Sistema de Prevenção de Intrusos) é um sistema

que detecta e obstrui automaticamente ataques computacionais a recursos protegidos.

Diferente dos IDS tradicionais, que localizam e notificam os administradores sobre

anomalias, um IPS defende o alvo SEM uma participação direta humana.

Letra C. Incorreta. Anti-spam: ferramenta utilizada para filtro de mensagens indesejadas.

Letra D. Incorreta. Phishing ou scam: não é um programa que pode ser instalado no

computador do usuário, mas sim um nome dado a um tipo de golpe eletrônico que tem o

objetivo de “pescar” (roubar) informações e dados pessoais importantes (como senhas,

dados bancários, etc.) da vítima através da criação de um website falso e/ou do envio de

uma mensagem eletrônica falsa. Para não ser vítima desse tipo de golpe, o usuário precisa

estar muito atento e prevenido, e ferramentas anti-phishing gratuitas ou pagas, como

Internet Explorer, Chrome, etc. podem ser utilizadas. No entanto, essa proteção não irá

fazer a remoção de códigos maliciosos do computador do usuário.

50
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Letra E. Incorreta. Filtro de aplicações possibilita conhecer aplicações e seus

comportamentos, estabelecendo bloqueios quando não estiverem em conformidade com a

Política de Segurança da organização. Gabarito: A.

QUESTÃO 3 - CESPE – 2016 – DPU – ANALISTA

Malwares são mecanismos utilizados para evitar que técnicas invasivas, como

phishing e spams, sejam instaladas nas máquinas de usuários da Internet.

Spams são mensagens de correio eletrônico não autorizadas ou não solicitadas pelo

destinatário, geralmente de conotação publicitária ou obscena.

Phishing ou scam: não é um programa que pode ser instalado no computador do usuário,

mas sim um nome dado a um tipo de golpe eletrônico que tem o objetivo de “pescar”

(roubar) informações e dados pessoais importantes (como senhas, dados bancários, etc.) da

vítima através da criação de um website falso e/ou do envio de uma mensagem eletrônica

falsa.

Malwares (combinação de malicious software – programa malicioso) são softwares

maliciosos, programados com o intuito de prejudicar os sistemas de informação, alterar o

funcionamento de programas, roubar informações, causar lentidões de redes

computacionais, dentre outros. Em outras palavras, malwares são programas que

executam deliberadamente ações mal-intencionadas em um computador, comprometendo

a segurança da informação, ao contrário do que foi reportado na questão! Item errado.

QUESTÃO 4 - CESPE – 2016 – DPU - Analista

Integridade, confidencialidade e disponibilidade da informação, conceitos

fundamentais de segurança da informação, são adotados na prática, nos

51
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

ambientes tecnológicos, a partir de um conjunto de tecnologias como, por

exemplo, criptografia, autenticação de usuários e equipamentos redundantes.

A Confidencialidade, a Integridade e a Disponibilidade são três conceitos fundamentais

de segurança da informação.

Princípio Característica Dica Complementar

Confidencialidade É a garantia de que a informação Manter a confidencialidade

(ou sigilo) não será conhecida por quem não pressupõe assegurar que as

deve. O acesso às informações deve pessoas não tomem

ser limitado, ou seja, somente as conhecimento de informações,

pessoas explicitamente de forma acidental ou

autorizadas podem acessá-las. proposital, sem que possuam

autorização para tal

procedimento.

Integridade É a garantia de que a informação A manutenção da integridade

que foi armazenada é a que será pressupõe a garantia de não

recuperada. A integridade busca violação dos dados com

proteção contra codificação não intuito de alteração, gravação

autorizada. Modificação deve ser ou exclusão, seja ela acidental

realizada somente pelas partes ou proposital.

devidamente autorizadas.

Disponibilidade Busca acesso disponível às Manter a disponibilidade

entidades autorizadas sempre que pressupõe garantir a

necessário. prestação contínua do serviço,

sem interrupções no

fornecimento de informações

para quem é de direito.

52
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Esses princípios são aplicados na prática, nos ambientes tecnológicos, a partir de um

conjunto de controles como, por exemplo, criptografia, autenticação de usuários e

equipamentos redundantes (um sistema redundante possui um segundo dispositivo que

está imediatamente disponível para uso quando da falha do dispositivo principal).

Gabarito: item correto.

QUESTÃO 5 - CESPE – 2016 - PREFEITURA DE SÃO PAULO – SP - ASSISTENTE DE

GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS I

É procedimento correto de segurança da informação:

a) realizar transações bancárias usando computadores diferentes, ação que


dificulta o mapeamento dos computadores pelos crackers.
b) desativar a atualização de programas como Java e os demais plug-ins.
c) não acessar sítios cujos endereços se iniciem com https.
d) bloquear, por meio de mecanismos de controle no computador, o acesso a
notícias relacionadas à segurança da Internet.
e) usar soluções de segurança como antivírus e firewalls.

53
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Letra A. incorreta. É interessante utilizar um computador que tenha as atualizações de

segurança devidamente aplicadas, bem como ferramentas que protejam as informações

que serão acessadas por aquele ativo, para evitar que crackers explorem possíveis

vulnerabilidades (brechas de segurança) no equipamento.

Letra B. incorreta. É preciso cautela nesse ponto, pois desativar a atualização de

programas como Java e os demais plug-ins também poderá, em alguns momentos,

desativar alguns programas de segurança.

Letra C. incorreta. Quando o acesso envolver a transmissão de informações sigilosas, é

importante certificar-se do uso de conexões seguras, com utilização do protocolo HTTPS.

Letra D. incorreta. As notícias de segurança da Internet são de grande valia, para que

possamos ter ciência de assuntos relacionados a ameaças, vulnerabilidades e mecanismos

de proteção, por exemplo. Precisamos nos resguardar para que não sejamos vítimas desses

criminosos digitais.

Letra E. Correta. Usar soluções de segurança como antivírus e firewalls é uma boa prática

de segurança! Mas é preciso que algumas medidas sejam adotadas nesse caso, como:

 atualizar as assinaturas do antivírus, de preferência diariamente;

 configurar adequadamente as regras do firewall (Barreira de Fogo), para controlar

o tráfego que flui para dentro e para fora da rede protegida, de forma a restringir

tipos de acessos não autorizados. Devem ser aplicadas ao firewall regras

RESTRITIVAS, de forma que TUDO QUE NÃO É PERMITIDO É PROIBIDO.

Gabarito: E.

54
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

QUESTÃO 6 - Q99402 – CESPE – 2016 – INSS - TÉCNICO DO INSS

A infecção de um computador por vírus enviado via correio eletrônico pode se

dar quando se abre arquivo infectado que porventura esteja anexado à

mensagem eletrônica recebida.

Se o usuário fizer a abertura de um arquivo com vírus, a execução do arquivo infectado

aciona o vírus, causando a infecção do computador. Gabarito: item correto.

QUESTÃO 7 - Q99393 – CESPE – 2016 – INSS - ANALISTA DO SEGURO SOCIAL

COM FORMAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Cada um dos próximos itens, que abordam procedimentos de informática e conceitos

de Internet e intranet, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a

ser julgada. [Ao iniciar seu dia de trabalho, Daniel se deparou com inúmeros

aplicativos abertos em seu computador de trabalho, o que deixava sua máquina lenta

e sujeita a travamentos frequentes. Ele constatou, ainda, que somente um desses

aplicativos era necessário para a execução de suas atividades. Nessa situação, para

melhorar o desempenho do seu computador, Daniel deve utilizar um aplicativo

de antivírus instalado localmente, para eliminar os aplicativos que estiverem

consumindo recursos além do normal].

O antivírus não será utilizado para eliminar os aplicativos que estão consumindo recursos

além do normal. Uma ação possível para eliminar esses aplicativos seria fechar os demais

aplicativos que não são de interesse do usuário. Item errado.

55
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

QUESTÃO 8 - CESPE – 2015 - TJ-DFT – CONH BÁSICOS P/OS CARGOS 2, 3 E 5 A 12

Na segurança da informação, controles físicos são soluções implementadas nos

sistemas operacionais em uso nos computadores para garantir, além da

disponibilidade das informações, a integridade e a confidencialidade destas.

Controles físicos visam proteger equipamentos e informações contra usuários não

autorizados, prevenindo o acesso a esses recursos. Deve se basear em perímetros

predefinidos nas imediações dos recursos computacionais, podendo ser explícita como uma

sala, cofre, etc.) ou implícita, como áreas de acesso restrito.

Controles lógicos compreendem inúmeros procedimentos, adotados pela empresa ou

intrínsecos aos sistemas utilizados, cujo objetivo é proteger os dados, programas e sistemas

contra tentativas de acessos não autorizados, feitas por usuários ou outros programas.

Assim, as soluções implementadas nos sistemas operacionais estão relacionadas aos

controles lógicos. Item errado.

QUESTÃO 9 - CESPE – 2015 - TJ-DFT - CONH BÁSICOS P/CARGOS 2, 3 E 5 A 12

Com relação a redes de computadores, Internet e respectivas ferramentas e

tecnologias, julgue o item a seguir. As entidades denominadas certificadoras são

entidades reconhecidas pela ICP Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas) e

autorizadas a emitir certificados digitais para usuários ou instituições que

desejam utilizá-los.

Vamos ao exemplo da carteira de motorista. Se pensarmos em um certificado como uma

carteira de motorista, a Autoridade Certificadora (AC) opera como um tipo de órgão de

licenciamento. Em uma Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP), como a ICP Brasil, a AC

emite, gerencia e revoga os certificados digitais para usuários ou instituições que

desejam utilizá-los. A AC assume a tarefa de autenticação de seus usuários finais e então

56
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

assina digitalmente as informações sobre o certificado antes de disseminá-lo. A AC, no final,

é responsável pela autenticidade dos certificados emitidos por ela. Item correto.

QUESTÃO 10 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS – ANALISTA SUPERIOR - COMERCIAL

A respeito de segurança da informação, julgue o item subsecutivo. Worms, assim

como os vírus, são autorreplicáveis e necessitam ser executados pelos usuários

para se propagarem e infectarem os computadores de uma rede.

Worms são programas parecidos com vírus, mas que na verdade são capazes de se

propagarem automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de

computador para computador (observe que os worms apenas se copiam, não infectam

outros arquivos, eles mesmos são os arquivos!). Diferentemente do vírus, o worm não

embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e não necessita ser

explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá através da

exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares

instalados em computadores. Item errado.

QUESTÃO 11 - CESPE – 2015 - TRE-MT - CONH GERAIS PARA O CARGO 6

A função principal de uma ferramenta de segurança do tipo antivírus é

a) monitorar o tráfego da rede e identificar possíveis ataques de invasão.


b) verificar arquivos que contenham códigos maliciosos.
c) fazer becape de segurança dos arquivos considerados críticos para o
funcionamento do computador.
d) bloquear sítios de propagandas na Internet.
e) evitar o recebimento de mensagens indesejadas de email, tais como
mensagens do tipo spams.

57
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Malwares (combinação de malicious software – programa malicioso) são softwares

maliciosos, programados com o intuito de prejudicar os sistemas de informação, alterar o

funcionamento de programas, roubar informações, causar lentidões de redes

computacionais, dentre outros. A principal função de uma ferramenta de antivírus é

verificar arquivos quanto à presença de códigos maliciosos (malwares). Gabarito: B.

QUESTÃO 12 - CESPE – 2015 - TJ-DFT - CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS

CARGOS 2, 3 E 5 A 12

A respeito de sistemas operacionais e aplicativos para edição de textos, julgue o item

que se segue. Para que se utilize o firewall do Windows, mecanismo que auxilia

contra acessos não autorizados, a instalação de um equipamento de hardware

na máquina é desnecessária.

O firewall (Barreira de Fogo) deve ser instalado no ponto de conexão entre redes com

necessidades de segurança diferenciadas (como entre a rede local e a Internet), onde,

através de regras de segurança, controla o tráfego que flui para dentro e para fora da rede

protegida, de forma a restringir tipos de acessos não autorizados.

A literatura destaca que o firewall pode ser só hardware, apenas um software sendo

executado no ponto de conexão entre as redes de computadores (ex.: firewall do Windows,

Iptables no Linux, etc.) ou um conjunto de hardware e software (esse cenário é o mais

comum de se encontrar!). O firewall do Windows é uma implementação via software, que

não necessita da instalação de um hardware específico na máquina. Item correto.

QUESTÃO 13 - CESPE – 2015 - TRE-RS - CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS

CARGOS 6 A 8

58
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [Para garantir a

segurança da informação, é suficiente instalar e manter atualizados antivírus].

O antivírus é uma das ferramentas de segurança que devem ser implementadas para

resguardar a segurança dos ativos (o que tem valor para o indivíduo ou organização e que

merece ser protegido). Outras práticas de segurança também são recomendadas, como:

conscientização de usuários, utilização de firewall, etc. Item errado.

QUESTÃO 14 - CESPE – 2015 - TRE-RS - CONH BÁSICOS PARA OS CARGOS 6 A 8

Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [Não há diferença

— seja conceitual, seja prática — entre worms e vírus; ambos são arquivos

maliciosos que utilizam a mesma forma para infectar outros computadores].

Worms são programas parecidos com vírus, mas que na verdade são capazes de se

propagarem automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de

computador para computador (observe que os worms apenas se copiam, não infectam

outros arquivos, eles mesmos são os arquivos!). Veja as principais diferenças entre essas

ameaças na tabela seguinte:

VÍRUS WORM

É um programa (ou parte de um Programa.

programa) que se anexa a um arquivo

de programa qualquer.

Propaga-se inserindo cópias de si Não embute cópias de si mesmo em outros

mesmo e se tornando parte de outros programas ou arquivos.

programas e arquivos.
Propaga-se automaticamente pelas redes,

59
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

enviando copias de si mesmo de

computador para computador.

Depende da execução do programa Não necessita ser explicitamente executado

ou arquivo hospedeiro para ser ativado. para se propagar.

Basta que se tenha execução direta de

suas cópias ou a

exploração automática de

vulnerabilidades existentes em programas

instalados em computadores.

Item errado.

QUESTÃO 15 - CESPE – 2015 - TRE-RS - CONH BÁSICOS PARA OS CARGOS 6 A 8

Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [Rootkits é um

arquivo que infecta o computador sem causar maiores danos, ainda que

implique a pichação da tela inicial do navegador].

Rootkit é um tipo de malware cuja principal intenção é se camuflar, para assegurar a

sua presença no computador comprometido, impedindo que seu código seja

encontrado por qualquer antivírus. Isto é possível por que esta aplicação tem a

capacidade de interceptar as solicitações feitas ao sistema operacional, podendo alterar o

seu resultado. O invasor, após instalar o rootkit, terá acesso privilegiado ao computador

previamente comprometido, sem precisar recorrer novamente aos métodos utilizados na

60
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

realização da invasão, e suas atividades serão escondidas do responsável e/ou dos usuários

do computador.

Um rootkit pode fornecer programas com as mais diversas funcionalidades. Dentre eles,

merecem destaque:

 programas para esconder atividades e informações deixadas pelo invasor, tais como

arquivos, diretórios, processos etc.;

 backdoors, para assegurar o acesso futuro do invasor ao computador

comprometido;

 programas para remoção de evidências em arquivos de logs;

 sniffers, para capturar informações na rede onde o computador está localizado,

como por exemplo senhas que estejam trafegando em claro, ou seja, sem qualquer

método de criptografia;

 scanners, para mapear potenciais vulnerabilidades em outros computadores.

Rootkit é um tipo de praga virtual de difícil detecção, visto que é ativado antes que o

sistema operacional tenha sido completamente inicializado (CESPE/2013/PCDF).

Item errado.

QUESTÃO 16 - CESPE – 2015 - TRE-RS - CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS

CARGOS 6 A 8

Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [A segurança da

informação em uma organização depende integralmente de a sua área de

tecnologia optar pela adoção de recursos de segurança atualizados, como

firewall e antivírus].

61
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Todas as áreas da organização devem estar envolvidas! Não adianta ter a melhor

tecnologia se as pessoas não estão envolvidas com a temática de segurança e não colocam

em ação no seu dia-a-dia as boas práticas de segurança. Item errado.

QUESTÃO 17 - CESPE – 2015 - TRE-RS - CONH BÁSICOS PARA OS CARGOS 6 A 8

Em relação a vírus, worms e pragas virtuais, julgue o item seguinte. [Em segurança da

informação, denominam-se engenharia social as práticas utilizadas para obter

acesso a informações importantes ou sigilosas sem necessariamente utilizar

falhas no software, mas, sim, mediante ações para ludibriar ou explorar a

confiança das pessoas].

Engenharia Social é a técnica de ataque utilizada para se obter informações sigilosas ou

importantes de empresas e sistemas, enganando e explorando a confiança dos usuários.

Item correto.

QUESTÃO 18 - CESPE – 2015 - TJ-DFT - CONH BÁSICOS P/OS CARGOS 2, 3 E 5 A 12

A respeito de sistemas operacionais e aplicativos para edição de texto, julgue o item

que se segue. Vírus do tipo boot, quando instalado na máquina do usuário,

impede que o sistema operacional seja executado corretamente.

Vírus de boot é um tipo de ameaça que infecta o setor de boot (ou MBR – Master Boot

Record – Registro Mestre de Inicialização) dos discos rígidos.

Obs.: o Setor de Boot do disco rígido é a primeira parte do disco rígido que é lida quando o

computador é ligado. Essa área é lida pelo BIOS (programa responsável por “acordar” o

computador) a fim de que seja encontrado o Sistema Operacional (o programa que vai

controlar o computador durante seu uso).

62
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Com o vírus de Boot, por afetar os arquivos de inicialização, o funcionamento do

sistema operacional é prejudicado. O sistema operacional já será iniciado infectado e

sistematicamente não funcionará corretamente. Item correto.

QUESTÃO 19 - CESPE - 2015 - TCE-RN - CONH BÁSICOS PARA OS CARGOS 2 E 3

Julgue o item subsequente, a respeito de organização e gerenciamento de arquivos,

pastas e programas, bem como de segurança da informação. A principal diferença

entre crackers e hackers refere-se ao modo como esses malfeitores da área de

segurança da informação atacam: os crackers são mais experientes e realizam

ataques sem utilizar softwares, ao passo que os hackers utilizam códigos

maliciosos associados aos softwares para realizar ataques ao ciberespaço.

Os hackers, por sua definição geral, são aqueles que utilizam seus conhecimentos para

invadir sistemas, não com o intuito de causar danos às vítimas, mas sim como um desafio

às suas habilidades. Eles invadem os sistemas, capturam ou modificam arquivos para

provar sua capacidade e depois compartilham suas proezas com os colegas. Não têm a

intenção de prejudicar, mas sim de apenas demonstrar que conhecimento é poder.

Os crackers são elementos que invadem sistemas para roubar informações e causar danos

às vítimas. O termo crackers também é uma denominação utilizada para aqueles que

decifram códigos e destroem proteções de software.

Atualmente, a imprensa mundial atribui qualquer incidente de segurança a hackers, em seu

sentido genérico. A palavra cracker não é vista nas reportagens, a não ser como cracker de

senhas, que é um software utilizado para descobrir senhas ou decifrar mensagens cifradas.

Item errado. Não existe a diferença reportada na questão, guarde o seguinte:

Hackers ("Do bem"): invadem sistemas no intuito de demonstrar as suas habilidades e

as vulnerabilidades do seu alvo.

63
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Crackers (“Do mal”): invadem sistemas com a finalidade de obter vantagem/dinheiro.

Lembre-se da droga crack para memorizar que é ruim, do mal!

QUESTÃO 20 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS - CONH BÁSICOS PARA O CARGO 3

No que se refere à segurança da informação, julgue o seguinte item: Sniffers são

programas aparentemente inofensivos cuja principal característica é utilizar a

técnica de mascaramento. A técnica em questão permite, por exemplo, que um

sniffer seja anexado a um jogo, que, por sua vez, ao ser instalado em um

computador, coletará informações bancárias do usuário.

Cavalo de Troia (ou Trojan Horse) é um programa, normalmente recebido como um

"presente" (por exemplo cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo etc.), que além

de executar funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras

funções normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário. Assim, esse programa

aparentemente inofensivo, que utiliza a técnica de mascaramento, é o cavalo de troia. Um

sniffer atua na rede “farejando pacotes” na tentativa de encontrar certas informações

(trata-se de um malware quando fareja pacotes da rede em busca de informações

não autorizadas, como nomes de usuários, senhas ou qualquer outra informação

transmitida que não esteja criptografada). Item errado.

QUESTÃO 21 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS - ANALISTA SUPERIOR – COMERCIAL

A respeito de segurança da informação, julgue o item subsecutivo. A biometria,

tecnologia de segurança da informação utilizada por bancos, devido a sua

precisão e eficiência, garante a autenticidade da identidade de um usuário

durante a sua autenticação junto aos sistemas.

64
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Biometria é a ciência que trata do estudo e reconhecimento automático de um

indivíduo com base em seus traços físicos (digitais, retina, íris, face,

etc.) ou comportamentais (assinatura, forma de andar, de digitar, etc.) e que utiliza técnicas

que possibilitam identificar um indivíduo. Autenticação é a capacidade de garantir que

um usuário, sistema ou informação é mesmo quem alega ser. A autenticação é essencial

para a segurança dos sistemas, ao validar a identificação dos usuários, concedendo-lhes a

autorização para o acesso aos recursos.

Nesse contexto, a biometria foi considerada pela banca como um recurso bastante útil

para garantir o acesso aos dados de usuários, garantindo a autenticidade da identidade de

um usuário durante a sua autenticação junto aos sistemas. Com a biometria, o próprio

usuário deve estar presente diante do sistema de autenticação para garantir o seu acesso

ao ambiente eletrônico (Cespe/TRT-RN/2010). Item correto.

QUESTÃO 22 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS - ANALISTA SUPERIOR – COMERCIAL

A respeito de segurança da informação, julgue o item subsecutivo. A assinatura

digital é um código — criado mediante a utilização de uma chave privada —, que

permite identificar a identidade do remetente de dada mensagem.

Assinatura Digital é um código anexado ou logicamente associado a uma mensagem

eletrônica que permite de forma única e exclusiva a comprovação da autoria de um

determinado conjunto de dados (um arquivo, um e-mail ou uma transação).

Em outras palavras, a assinatura digital é um código, criado através da utilização de

uma chave privada, de modo que a pessoa ou entidade que receber uma mensagem

contendo este código possa verificar se o remetente é mesmo quem diz ser e identificar

qualquer mensagem que possa ter sido modificada. A verificação da assinatura é feita

com o uso da chave pública, pois se o texto foi codificado com a chave privada,

65
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

somente a chave pública correspondente pode decodificá-lo (CERT.BR,2013). Item

correto.

QUESTÃO 23 - CESPE – 2015 – TELEBRÁS - ANALISTA SUPERIOR – COMERCIAL

A respeito de segurança da informação, julgue o item subsecutivo. Uma das formas de

manter o aparelho de telefone celular livre de vírus é deixar o bluetooth habilitado

constantemente, para que ele possa identificar possíveis anexos maliciosos às

mensagens recebidas.

A utilização do bluetooth (ativada durante todo o tempo) irá contribuir para disseminar

códigos maliciosos (vírus de celular, worms, etc.) no aparelho de telefone celular reportado

na questão, possibilitando a invasão por terceiros naquele dispositivo. Depois de infectar

um telefone celular, o vírus de celular pode realizar diversas atividades, tais como:

destruir/sobrescrever arquivos; remover contatos da agenda; efetuar ligações telefônicas;

etc. A ativação do bluetooth não tem relação com a identificação de possíveis anexos

maliciosos nas mensagens recebidas. Item errado.

QUESTÃO 24 - Q93491 – CESPE - TCE-RN – 2015

Julgue o item subsequente, a respeito de organização e gerenciamento de arquivos,

pastas e programas, bem como de segurança da informação. O objetivo do vírus

Nimda é identificar as falhas de segurança existentes nos sistemas operacionais

para contaminar computadores de empresas e propagar-se.

O Nimda (que é Admin, de trás para frente) é um código malicioso do tipo Worm, apesar de

ser chamado de vírus por alguns autores, que se espalhou rapidamente pela Web em 2001.

66
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Ele buscava falhas de segurança nos sistemas operacionais para contaminar computadores

vulneráveis, em seguida, iniciava o processo de autopropagação para outras máquinas.

Embora pudesse infectar um PC, o seu real propósito era tornar o tráfego da web mais

lento. Ele podia navegar pela Internet usando vários métodos, como e-mails,

compartilhamentos de rede abertos, sites comprometidos, dentre outros.

A difusão dessa ameaça fez com que alguns sistemas de rede travassem na medida em que

seus recursos eram disponibilizados ao worm. Item correto.

QUESTÃO 25 - Q63557 – CESPE – CEBRASPE – 2015 – STJ - CONHECIMENTOS

BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS (EXCETO OS CARGOS 1, 3, 6 E 14)

Julgue os itens seguintes, relativos a computação em nuvem, organização e

gerenciamento de arquivos e noções de vírus, worms e pragas virtuais.

Os hoaxes são conhecidos como histórias falsas recebidas por email, muitas delas de

cunho dramático ou religioso, com o objetivo de atrair a atenção da pessoa e então

direcioná-la para algum sítio, oferecendo-lhe algo ou solicitando-lhe que realize

alguma ação que possa colocar em risco a segurança de seus dados.

Hoaxes (boatos) são as histórias falsas recebidas por e-mail, sites de relacionamentos

e na Internet em geral, cujo conteúdo, além das conhecidas correntes, consiste em

apelos dramáticos de cunho sentimental ou religioso, supostas campanhas filantrópicas,

humanitárias ou de socorro pessoal ou, ainda, falsos vírus que ameaçam destruir,

contaminar ou formatar o disco rígido do computador. Gabarito: anulada.

67
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

QUESTÃO 26 - CESPE – CEBRASP – 2015 – MPENAP

Trackwares são programas que rastreiam a atividade do sistema, reúnem

informações do sistema ou rastreiam os hábitos do usuário, retransmitindo

essas informações a organizações de terceiros.

A questão está correta. Conforme destaca Norton Security (2014), “trackwares são

programas que rastreiam a atividade do sistema, reúnem informações do sistema ou

rastreiam os hábitos do usuário, retransmitindo essas informações a organizações de

terceiros. As informações reunidas por esses programas não são confidenciais nem

identificáveis. Os programas de trackware são instalados com o consentimento do

usuário e também podem estar contidos em pacotes de outro software instalado pelo

usuário”. Item correto.

QUESTÃO 27 - CESPE – 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO

Acerca de procedimentos de segurança e de ensino a distância, julgue o item

subsecutivo. [Botnet é uma rede formada por inúmeros computadores zumbis e

que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots, os quais são

programas similares ao worm e que possuem mecanismos de controle remoto].

De modo similar ao worm, bot (“robô”) é um programa capaz de se propagar

automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de

software instalado em um computador. Adicionalmente ao worm, dispõe de

mecanismos de comunicação com o invasor, permitindo que o bot seja controlado

remotamente. Os bots esperam por comandos de um hacker, podendo manipular os

sistemas infectados, sem o conhecimento do usuário.

Botnet (também conhecida como rede zumbi) é uma rede infectada por bots, sendo

composta geralmente por milhares desses elementos maliciosos, que ficam

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

residentes nas máquinas, aguardando o comando de um invasor. Quanto mais

zumbis (Zombie Computers) participarem da botnet, mais potente ela será. Um invasor

que tenha controle sobre uma botnet pode utilizá-la para:

• coletar informações de um grande número de computadores;

• “clicar” em anúncios e gerar receitas fraudulentas;

• enviar spam em grande escala;

• hospedar sites de phishing;

• iniciar ataques de negação de serviço que impedem o uso de serviços online

etc.

Item correto.

QUESTÃO 28 - CESPE – 2015 - TRE-GO - ANALISTA JUDICIÁRIO

Quanto à segurança da informação, sugere-se que se crie um disco de

recuperação do sistema, assim como se desabilite a autoexecução de mídias

removíveis e de arquivos anexados.

Todas as atividades mencionadas na questão são boas práticas de segurança. Um disco

de recuperação de sistema pode ser usado para reiniciar o computador. Ele também

contém ferramentas que podem ajudá-lo a recuperar o sistema operacional do

computador de erros sérios ou restaurar o computador usando uma imagem do

sistema.

A desativação da autoexecução de mídias removíveis e de arquivos anexados é um dos

itens para que se evite a contaminação por malwares (códigos maliciosos). Item

correto.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

QUESTÃO 29 - CESPE – 2014 - TJ-SE - CONH BÁSICOS PARA OS CARGOS 3,8 A 18

Diversos vírus de computadores são criados diariamente e muitos não são detectados

por ferramentas de antivírus. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.

Para tentar prevenir uma infecção por vírus ou malware, algumas ferramentas

de antivírus procedem à detecção por heurística, técnica de detecção de vírus

baseada no comportamento anômalo ou malicioso de um software.

Conforme destaca SBSEG (2011) um dos mecanismos de defesa contra malware mais

populares ainda é o antivírus - um programa que varre arquivos ou monitora ações pré-

definidas em busca de indícios de atividades maliciosas.

Em geral, os antivírus operam de duas formas para identificar código malicioso:

correspondência de padrões em bancos de dados de assinaturas ou heurísticas

comportamentais.

O banco de dados de proteção do seu antivírus é atualizado com novas “assinaturas” ou

código de vírus toda vez que você se conecta a Internet. Porém, quando o antivírus “não

conhece o vírus” (não possui sua “assinatura”) ele parte para a análise do comportamento

do arquivo ou programa suspeito (verificação heurística) o que aumenta a geração de

Falsos Positivos. Item correto.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

QUESTÃO 30 - CESPE – 2014 - CADE - NÍVEL INTERMEDIÁRIO

O computador utilizado pelo usuário que acessa salas de bate-papo não está

vulnerável à infecção por worms, visto que esse tipo de ameaça não se propaga

por meio de programas de chat.

O malware (código malicioso) do tipo Worm pode infectar máquinas desprotegidas, a

partir da utilização de programas de chat. A contaminação pode acontecer, por

exemplo, através de textos e fotografias enviados através do programa de chat, com o

auxílio de encurtadores de URL. Caso uma pessoa clique em um dos endereços falsos, a

máquina é contaminada automaticamente pelo malware, que em seguida pode se

espalhar pela rede de contatos do usuário.

Para prevenção contra Worms, mantenha o sistema operacional e demais softwares do

equipamento sempre atualizados; aplique todas as correções de segurança (patches)

disponibilizadas pelos fabricantes, para corrigir eventuais vulnerabilidades existentes

nos softwares utilizados; instale um firewall pessoal, que em alguns casos pode evitar

que uma vulnerabilidade existente seja explorada (observe que o firewall não corrige

as vulnerabilidades!) ou que um worm se propague. Item errado.

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