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Quinta-feira, 17 de Junho de 2004 ISERIE — Numero 24 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE SUPLEMENTO IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE AVISO A matéria a publicar no «Boletim da Republica» deve ser remetica em cépia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indi- cagdes necessarias para esse efeito, 0 averbamento sequinte, assinado © autenticado: Para pubjicacéio no «Boletim da Republica». SUMARIO Assembleia da Reptiblica: Len. 412004; Aprows a Li do‘Turisma, Lei n. s/20034) Relativa a prorecgio do emblem e distintivos da Crrz Vermelba ‘de Moganbique Let G20 Introder mecanismos complementares de combate d eorupgio Let no 7/2004: Introduz alicragies A Lei 1 099, de 2 oe Revereiu, relaiva a eleigio do Presidente da Republica € a eleigio das deputados i da Assembleis da Repiblica Lei n.° 6/2004 de 17 de dunno Havendo necessidade de introduzie mecanismos com= Plementares de combate & corrupio, nos termos Jon? 1 do artigo 135 da Constiuigao, a Assembleia da Repiblica determina: CAPITULO T Dos principios gerais ARGO | (Objecto) A presente Lei tem por objecto 0 reforgo do quatro legal Vigente para 0 combate aos crimes de gortupgao e participiyao econdmica ilicita, Aa 2 (ambio dea icagao) 1A presente Lei aplica-se ans agentes dos crimes referidos no artigo 1 que sejam dirigentes, funciondrios ou empregtos do Estado ou das autarquias locais, das empresas pablicas, das empresas privadas em que sejam participadas pelo Estado ou das empresas concessionirias de servigos piblicos, 2, Considera-se funcionério ou empregado puiblico, pars as efeitos da presente Lei, todo aquele que exerer ou participar em fungées pablicas ou a estas equiparadas, e para as qualis foi nomeado ow investide por efeito directo da lei, por el bu por determinagio da entidade competent. 3.As disposigées. desta Let aplicam-se zos que, mesino sito integrando nenhuma das eategorias referidas no nimero anterior, induzam ou contibuam para 2 pritica dos erimes cnunciados no artigo 1 ou deles rem proveito ARKO 3 (Principios gerais) LAS entidades referidas na artigo anterior, ro exereti das suas fungdes, subordinam-se aos prinefpios dla fegalidade, igualdade, nao discriminagio, imparcialidade, étiea, public dade e justiga. 2.8m caso de tesao do patriménio ou do interesse publico ou privado como resultado da aegio ou omissio dos dir. sentes ou dos fincionétios do Estado, hé lugar a indemnizagio pelos danos casados 3.As entidades referidas no artigo anterior que ilicitamente enriquegam, em razio das acgies ou omissées referidas no nS 2 deste artigo. perdem a favor do Estado os bons ov \eleies actescidos a0 setr patrimonio, 210—(8) 1 SERIE — NUMERO 24 Anrioo Arr 6 (Pectaragas do ons (Ctdunuta contatua! ant-corup5e0) 1. A posse ¢ 0 exereicio de fungBes pibleas com compe- téncias decisSrias no aparetho de Estado, na administragio autdiquica, nas empresas ¢ instituigdes pablicas, assim como a pesse dos representantes do Estado nas empresas privadas patticipadas pelo Estedo, sio condicionadas 2 apresentagio de declaragio dos bem e valores que compiem o patriménio do empossado, afim de ser depositada em arquivo préprio do servigo. 2. A declaragao compreende os bens imaveis, méveis € semovenies, dinheiro, titulos e acces, localizades no pais ou ‘no exterior, podendo leis € regulamentos espectficos estender a abrangéncie da declaragio aos bens dos cdinjuges ow com pankeiros, filbos e outias pessoas que vivam sob a dependéacia ecordmica do declarante, ficando exctuidos das declaragées de bens apenas os objectos e utensilios de uso doméstico, 3. A declaragio de bens esta sujeita a actualizagao anual e na data em que 0 servidor deixa 0 excreicio do cargo, mandaco, emprego ou fungi 4,8 declacago recolbida no n° 1 pode ser requisi- tada a qualquer momento para procedimento disciplinar ow criminal. AnriG0 5 (Fundamentago dos actos administratives) 1, Para além dos casos em que a lei especialmente 0 exija, devem ser fundamentados os actos administrativas que, (otal ou parcialmerte: a) neguem, extingam, restrinjam ou, por qualquer modo, afectem dirsitos ou imponharn ou agravem deveres, encargos ou sangdes; b) afectem, de igual modo, € no uso de poderes diseri ionarios, interesses legalmente protegidos; 6) decidam reclamagées ou recursos: 4) éecidam em contrésio da pretensio ou oposicao formu- lada por interessado, ou de. parecer, informagiio ow proposta oficial; 2) éecidam de modo diferente ou na interpretagao ¢ apli- cago dos mesmos preceitos legis: J) impliquem revogecdo, modificagdo ou suspensio de aco administrativo anterior. 2. A fundamentagio deve ser exprossa através de sucinta exposigio de facto € de direito da decisio, podendo consistir em mere dectaracio de concordancia com 0 fundamentos de anterior parecer, informagio ov proposta, que neste caso consticuem parte integrante do respectivo acto que deve ser transerit. 3. B equivalente falta de fundamentacio a adopgao de fundamentos que, por obscuridade, contradig0 ou insulciéncia, io esclaegam concretamente a motivagio do act. 4, A fundamentacao dos actos orais abrangidos pelo néi- mero 1 que no consiem de acta deve, a requerimento dos interessados para efeitos de impagnagio, ser reduzida a escrito e comunicada integralmente Aqueles, no prazo de sete dias, através da expedigio de oficio sob registo postal ou da entrega de mandato de notificagio pessoal. a cumprir no prazo de quarenta ¢ ito horas. 5.0 nao exereicio pelos interessados da faculdade conferida pelo niimero anterior nig prejudica os efeitos de eventual falta de fundamentagio do acto. 1 Em todos 08 coniratos em que seja parte 0 Bstado, as sutarquias locais ou outras pessoas colectives de direito pi- blico, € obrigatoria a inclusio de uma cliusula anti-comupgio em que as partes se comprometem ¢ nao oferecer, directa ou indirectamente, vantagens a terceiros, € nem solicitar, pro- imeter ou aceitas, para beneficio proprio ou de outeém, oferias com o propésito de obler julgamento favordvel sobre os servigos a prestar 2. A omisséo da eléusula referida no néimero anterior toxna ‘© contrato nulo e de nenhum efit juridico, AgriGo 7 (Cortupedo passiva para acto ilicto) 1. As entidades previstas no artigo 2 que, por si oa inter- posta pessoa, com 0 sea coasentimento ott ratificagzo, solic tarem ou receberem dinheiro ow promessa de dinbeira ow qualquer vantagem patrimonial, que nio thes sejam devidos, para praticar ou nio praticar acto que implique violacao dos deveies do seu cargo, serdo punidos com pena de prisio maior de dois a oito anos ¢ multa até um ano. 2. As penas previstas no artigo 318 do Cédigo Penal serio também aplicadas 8s entidades previstas no artigo 2. 3..A mesma pera seed aplicada quatido a vantagem solici- tada ou recebida pelos agentes previstos no artigo 2 tenham carfcrer nfo patrimonial, desde que sejn para a pritiea de neto que implique violazio dos deveres dos cargos ou omissio de 2c. gue tenham odever de praticar, que consiste, nomeadament: ‘@) va dispensa de tratamento de favor a determinada pessoa, empresa ou organizagao, ) na intervengao em provesso, tomada ou _participagao em decisio que impliquem obsencio de beneficios, recompensas, subvengdes,empréstimos,adjudicagio ou celebragio de contraios em geral, reconhe: ‘mento ou registo de direitos ¢ exclu de obrigagao com violagao de leis 6) em facultar informagdes sobre ecincursos pablicos em prejuizo da competicio teal, ‘d)em facultar fraudulentamente informages sobre provas de exame, 4, Se 0 acto nao for, porém, executado, « pena seré a de prisio até um ano e mula até dois meses, 5. Tratando-se de mera omissio ou demora na pritica de acto relacionado com as suas Fungdes, mas com violacao dos deveres do seu casgo, a pena seri, respectivamente, no caso dos 1." 1 € 2, a de prisio até dois anos € mult correspon dente © no caso don." 3, a prisio até um ano © multa até seis meses, 6, Se 0 oferecimento ou promessa aceites forem volun- tariamente repudisdos ou restit vantagem patrimonial antes da_ pric: ‘omissiio ou demora, cessam as disposig ido 0 dinheiro ou valor da do acto ou da sta 5 deste anigo. ARTICO 8 (Comupeto parsiva pars acto lito) As entidades previstas no artigo 2 que, por si ou i pessoa, com o seu eonsentimento ou ratificagao, solicitarem ou eceleren dinheito ou promessa de dinheiro ou qualquer yantagem patrimonial cu ndo patrimonial, que ndo les sejam devides, para praticarem actos nao contrétios aos deveres do seu cargo cabendo nas suas FungBes. serio punidos com a-pena de prisio até um ano € multa até dois meses. JUNHO DE 2004 Axnico 9 (Corrupgio activa) 1. Quem der ou prometer a entidades previstas no artigo 2. por si OU por interposta pessoa, dinheito ou outa vantagem patrimonial ox nao patrimonial que a elas nao. sejam devidos, com 0s fins indicados no artigo 8, seré punido com as penas daquela disposi 2.S¢, todavia, o crime tiver sido praticado para evitar que © agente, os seus pirentes ou afins até ao 3° grau se exponham a0 perigo de serem punidos ow de serem ‘yj a uma sano eriminal, pode 0 juiz.atenuar extraocdinria~ rmenie a pena Los 3.4 previsiio don? 6 do artigo 7 56 aproveita a0 agente da coreupeao activa se ele, voluntariamente, aceitar 0 repidio dda promessa ou a restituigio do dinheio ou vantagem pats rionial que havia feito ou dado. 4.0 agene € igualmente isento de pera nos casos em gue 0 cometimerto do erime ver resultado de soliitscao, ‘ou exigéncia de Timcianirio, como condigio para a pritica de actos da respectiva compeiéncia eo primeira participar © exime as sutoridades, Agro 10 (Participarao ecanémica emnegécio) LAs entidades previstas no artigo 2 que, com intengio de obter para si ou para terceiro, participagiio econbiniea iicita, lesar em neg todo ou em parte, Ihe cumpre, em razio das suas fungdes, addministrar, fiscalizar, defender ou realizar, sera punide com a pena de dois a oito anos de prisio maior © multa até um ic jpridicn os interesses: palrimoniais que, no 2.A mesma pena seri aplicada as entidades previstas no artigo 2 que, por qualquer forma, receber vanlagem patri- monial por efeito de um acto juridico-civil, relative a inte- esses do que ele tinha, por forza das suas funedes, momento do acto, total ou parcialmente dispesigao, admi- nistragiio ou fiscalizagio, ainda que sem os lesar 2.Nos mesmos te:mos serio. punidas a6 entidades pre- vistus no aitigo 2 que receberem, por qualquer forma, vantgem econdmica por efeto de cobranca, arrecadagao, liquidagio ou pagamento de que, por forca das suas fangbes, {otal ou parcialmente, estejam encarregades de ordenar ow fazes, posto que se nie verifique prejuizo econémico para a Fazenda Pablies 8 interesses. que assim efeetiv cow par capfTuLowt Das penas e dos procedimentos Antico 11 (Sangoes) Independentemente de outras sangdes penais, civis. ow administrativas previstas nests Lei ena demais’ legislagio aplicdvel, os autores dos crimes previstos nos artigos anteriores fesldo sujeitas As seguintes medidas acessGrias: a) perdi dos bens ov valores acrescidos ilicitamente a0 seu patriménio; 5) indemnizago integral dos danos causados; ©) expulsio da profissto; d)inibigio. de_contratar com 0 Estedo ou com em- presas publicas ou de reveber beneficios ou incen tivos fistais ou erediticios. 210-0) Arico 12 (niciaiva de procedimento) 1, Qualquer pessoa pode requerer & competente autori- palicial e a0 Ministério Piblico que seja instaurada investizagio para aparar factos relativos 0s, Grimes. previsios mt presente: Le. 2.A queixa ou denineis & eseria ou reduzida a termo ‘ assinads, ou sob fornia de anenimeto © contém as informa ‘Wes sobre os actos, a sti autoria © as provas de que tena conhecimento. A queixa ou denineia & indeferida, em despacho funda meniado, s¢ nio abservar @ estebelesid no mimero anterior, som prejuizo da fiuldade de 0 Minisério Péblico tomar Goivas inieiativas para a investigagio © pross easos denunciados, 4,0 Minislério Piblica pode onlenar a investivaydo de crimes previstos 1a presente Lei, desde que tenha conkeci mento por qualquer outro mecenisio dade adininistrativa Agric 13 (Protecgae de denunciante) 1.Nenhum queixoso ou denunciante poue ser sujeito a medida disciplinar ou prejudicado na sua carreira profissional ou, por qualquer forma, ser perseguido em virtude da queixa fou dendincia dos erimes previsios na presente Li 2. Todo aquele que volar o disposto no nlimero anterior ser punido com « pena de prisio ste seis meses ¢ um nies de milla, ARTIGO Lt (Bendineia de maf) L.Constitui crime a demincia ou queixa de mé £€ contra ss entidades previstas no artigo 2 quanda 0 denunciante ou queixoso o-sabem inovente 2.0 crime de denincia de ma f€ referido neste artigo ser punido com pena de prisio até seis meses © multa de um més ¢€ 0 queixoso ou denunciante estio. sujeitos a indemnizar o denunciado pelos dancs materiais e morais gue fiver provocado. Avrico 1S [Susponsie de uncionsrio) © superior hierdrquico competente ou por proposta do Ministério Pablico pode determinar 2 suspensio das entidades previntas no artigo 2 do exercieio do cargo, pelo prazo maxima de noventa dias, do emprego ou funcio, sem preiuizo da remuneraglo, se a medida se mostrar necesséria 20 bom prosseguimento da insirucdo. CAPATULO I Da organizagao e competéncias nmi 16 (Prevengao e combate) Compete a0 Ministério Péblico realizar as acgBes de pre vengio © de combate aos crimes previstos aa presente Lei serico 17 (Competencias do Ministerio Pubtico) © Ministerio Piblico realiza, no exercicio. das suas fin- ses, cordjuvado pela competente autoridade policial, de enticoultas, as seguintes acyies de prevensio: a) recolha de informac3o relativamente & noticias de factos. susceptiveis de fundamentar suspeitas de pritica de erimes de comup 210—(10) b)solicitagio de inquéritos, sindiedneias, inspece utras diligéncins que se mostrem necessénas i veriguagio da eonformidade de determinados actos ou procedimentas adminisirativos, no Ambito das relagdes entre a Admiaisiragao Pablica eas entidades. privadas; ©) proposta de medidas’ susceptivels de conduzirem a imimiigan dos crimes previstos nesta Lei Agrico 18 (Legalidade dos procedimentes) |. Os procedimentos a adaptar pelo Ministério Publico, no imbito das competéncias que the so deferidas pela presente 10 sempre documentados © aio padem afender os dite los, liberdades € garantias dos cidadios, 2, © Procurador Geral da Republica mailo dos procedimentos iniciades no Ambito da prevengio dos crimes desta Lei ularmente infer Anrico (Gabinete Central de Combate 4 Corupgio) |, Dentro da Peocuradoria-Geral da Repalica e subordinado 0 Procurador-Geral da Repdblica, € eriado » Gabinete Central de Combate i Corrupsao. 2. © Gabinete Central de Combaie & Corrupgio tem, de entre ‘outas, as seguintes competSncias: a) conduzir inguéritas & investigagdes sobre queixas & deniincias, havendo indicios de crimes de corrupeio; b) promover, através das auoridades judiciais, a inti- magiio de pessoas para apresentar, por escrito, informagies sobre os valores que detém, quer no pais quer no estrangeira, specifies tem que tais valores forum adquiridos ¢ como foram adquiridos; indo as datas ©) promover a instugao preparatdiria, podendo requi- sitar docurmentas, infarmagées, extracios de conta registos © outres dados da pestoa suspeila de haver cometida os crimes previstes na presente Lei; d) ordenar a detencae de pessoas indiciadas-e, nos termos legals, submeté-las ao juiz. de instruc criminals €) promover a realizag3o de buscas em qualquer lugar para cbtengio de proves. inerim natcrias; Arzorar de livre acesso sem prévio aviso a instituigses da Administragio Pablica, entidades governamen: fais, servigos axtminisuatives das awarguias, para efeitos de investigaiin 3. Para tornar célere os. procedimentos previstos. este artigo, RA um juie de taro, 4. Para além dos magistradas do Ministério Piblico. 0 G binete Centrat de Combate & Cortupgio pode ser inteyrado por pessoas nomeadas ov contiatadas, por temp determirado ou para determinados casos, que catisfagam os requisitos de integridade, imparcialidade © caperiéncia.exigivos 5.0 Procurador-Geral da Repiblica pode, havendo neces- sidade, solicitar @ requisicfo ou o destacamento de furcio nfs ‘da Policia competentes. 6, Sempre que as condigdes se mostrarem eriadas, podem ser criados gabinetes provinciais de combate A corrupgao, pata efeitos ds presente Lei Atericg 20 (Poderes da autoridade jucietéria) As pessoas nomeadas ou contratzdas a0 abriga don.” 3 do artigo anteriorsao investidas dos poderes de autoridade judietéti, 1 SERIE — NOMERO 24 Agriao 21 (Obrigagses das auitoras) L.Sempre que uma auditoria pablica ow privada constate haver indicios da pric comunicar 0 facto, por es Combate A Corrupge. 2.0 anditor, sendo pessoa juridien de direito piblico, 4 violer 0 dispasto no nlimens acterier, serd sujelto as seguintes sangSes de crimes previstor nesta Lei, deve ito, a0 Gabinete Central de a) suspensio do exereicio di emul de La 10 sal fimeto durante trinta i ios minimos, sendo a pri- D)suspensiio do exereieio de fungtes duranie és meses e mula de IL a 30 saldrios minimos, tratando-se da segunda ver fe) demissio da fangio piblica, na terceira vez 3.0 auditor, sendo pessoa juridica de direita privado, que violar © disposto no ns 1 do presente artigo, sera sujcito as seguintes. sangies ay suspensio do alvaré por trinta dias ¢ mutta de 500.3 100 frios minimos, tratando-se da primelea vez; ) suspensio do alvari por tres. meses.e mula de 1001 a 200) salitios minimos, tritando-se da segunda vez 6) cancelamento do alvaré, na terceira ver. 4. Compete as entidades referidlas no #.° 4 do artigo 19 pro: ceder a instauragio da competente ace contea os auditores previstos no n® 1 do presente artigo. 5. Compete ao tribunal judicial ds area do cometimento da Infracgao conhecer da acgia referida no miimero anteriox. Awrian 2 (Dever de eigio) 1. Quem desempenhar qualquer actividade no fimbits das competéncias do Gabinete Central de Combe & Corrup fica vinculade ao dever de sigilo em relagio aos factos de que fenha tomado conhecimenio, no exercicio das fungdes, 2.0 dever de sigilo & extensivo & identificagio de cidadins que fornegam quaisquer informagses com relevénwia para a actividade do Gabinete Central de Combate & Corrupcio, 3.0 disposto no niimero anterior eessa com a instauragiio do procedimento criminal Agric 23 (Regulamentagao) ‘ompete av Conselhy de Ministres Lei, no prazo de seis meses, lamentar a presente Axnice 24 (Revogagio) 10 cevogadas as disposigGes que contrariem a presente Lei ARtiGD 25 (Entrada en vigor) A presente Lei entra em vigor na data da sua public bleia da Republica sos 12 de Meio Aprovada pela As de 2004. © Presidente da Assembleia da Repiblica, Eduanlo Joaquim Mudémbwe?, Promulgada aos 31 de Maio de 2004. Publiquese. © Presidente da Reptiblica, Joaquim AtBeRTO CHssano.

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