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Organização e responsabilidade da administração

21. (VUNESP – Procurador Jurídico) A Administração deve sempre ter por objetivo adotar a melhor forma
de organização de suas atividades, com vistas a otimizar o acesso dos administrados às utilidades forne-
cidas pelo Estado. A respeito das diversas formas de organização administrativa, assinale a alternativa
correta.

A) A desconcentração administrativa resulta na criação de uma pessoa jurídica própria para o exercício de deter-
minada competência e pode ocorrer tanto no âmbito da Administração Direta como na Administração Indireta.
B) A descentralização administrativa pode ocorrer por contrato ou por lei e a partir dela é constituída uma relação
de hierarquia entre a entidade delegante da atividade e a entidade a quem foi delegada a sua execução.
C) A descentralização pode ser realizada por delegação, situação em que a Administração transfere o exercício
de determinada atividade, por tempo determinado, a um outro sujeito por meio de um contrato.
D) A desconcentração administrativa consiste em mecanismo de distribuição interna de competências, normal-
mente atribuídas a órgãos públicos, que, em razão de sua autonomia, passam a se sujeitar a um controle finalísti-
co ou de supervisão.
E) Os conceitos de desconcentração e descentralização administrativa são utilizados, pela doutrina, como sinôni-
mos, uma vez que refletem um mesmo modo de organização da burocracia estatal.

22. (VUNESP – DESENVOLVESP – Auditor) Analise as informações a seguir, com relação ao regramento e
à natureza jurídica da administração pública, classificando-as como (V) verdadeira ou (F) Falsa.

( ) Uma lei que reestruture a carreira de determinada categoria de servidores públicos pode também dispor acerca
da criação de uma autarquia.
( ) O controle das entidades que compõem a administração indireta da União é feito pela sistemática da supervi-
são ministerial.
( ) As autarquias podem ter personalidade jurídica de direito privado.
( ) As autarquias têm prerrogativas típicas de pessoas jurídicas de direito público, entre as quais se inclui a de
serem seus débitos apurados judicialmente, executados pelo sistema de precatórios.

A classificação correta, de cima para baixo, é:

A) V, V, V, V
B) V, F, V, F
C) F, V, F, V.
D) F, V, V, V.
E) F, F, F, V

23. (VUNESP – ITESP) Considerando o regime jurídico das fundações, é correto afirmar que:

A) possuem personalidade jurídica atribuída a um patrimônio preordenado, afeto a um fim social, visando à per-
cepção de lucro, submetidas a um regime de direito privado.
B) podem ser instituídas pela iniciativa privada ou podem ter o poder público como seu instituidor, sempre dotadas
de autonomia administrativa.
C) podem ser instituídas pelo poder público quando este pretender intervir no domínio econômico e atuar na
mesma área de mercado em competição com o particular, mas sempre na defesa do interesse público.
D) o seu nascimento se dá com o registro do decreto que criou a fundação no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
E) as fundações governamentais sujeitam-se à responsabilidade civil na modalidade subjetiva, em obediência aos
princípios constitucionais da Administração Pública.

24. (VUNESP – Procurador Jurídico) Assinale a alternativa que corretamente discorre sobre aspectos da
Administração Direta e/ou Indireta.

A) Enquanto a Administração Direta é composta de pessoas jurídicas, também denominadas de entidades, a Ad-
ministração Indireta se compõe de órgãos internos do Estado, sem personalidade jurídica.
B) A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta
poderá ser ampliada mediante contrato a ser firmado entre seus administradores e o Poder Público, tendo por
objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade.
C) Pode-se conceituar empresa pública como a pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração
Indireta, criada por lei para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas
do Estado.

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D) As autarquias são sociedades por ações, adequadas para atividades empresariais, sendo as ações distribuídas
entre o Governo e particulares; como entes privados, conduzem-se na vida econômica com maior versatibilidade.
E) Os empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista podem acumular seus empregos com
cargos ou funções públicas, não são equiparados a funcionários públicos para fins penais e não são considerados
agentes públicos para os fins de incidência das sanções em hipótese de improbidade administrativa.

25. (VUNESP – Advogado) Não é uma característica do regime jurídico das empresas públicas:

A) sujeição à proibição geral de acumulação de cargos e empregos públicos.


B) necessidade de autorização por lei específica para a sua criação.
C) podem sofrer controle por meio de ação popular.
D) as prestadoras de serviço público estão sujeitas à lei de falências.
E) as exploradoras de atividade econômica sujeitam-se ao regime próprio das empresas privadas.

26. (VUNESP – Analista de Gestão) São características principais da sociedade de economia mista:

A) a personalidade jurídica de direito privado; o capital privado; a realização de atividades econômicas; o revesti-
mento da forma de sociedade de acordo com os interesses dos acionistas; a detenção por parte do Poder Público
de, no mínimo, 50% das ações com direito a voto.
B) o capital público e privado; a realização de atividades econômicas; o revestimento na forma de sociedade anô-
nima em forma de capital intensivo; a detenção por parte do Poder Público de, no mínimo, 50% das ações com ou
sem direito a voto; as derrogações do regime de direito privado por normas de direito privado e a criação por auto-
rização legislativa específica
C) a personalidade jurídica de direito privado; o capital público e privado; a realização de atividades econômicas; o
revestimento da forma de sociedade anônima; a detenção por parte do Poder Público de, no mínimo, a maioria
das ações com direito a voto; as derrogações do regime de direito privado por normas de direito público e a cria-
ção por autorização legislativa específica.
D) a personalidade jurídica de direito público ou privado; o capital público; a realização de atividades econômicas
em benefício do bem público; o investimento da forma de sociedade anônima; a detenção de direitos por parte do
Poder Público e Privado; as derrogações do regime de direito privado por normas de direito público e a criação por
autorização legislativa específica para atender os interesses da sociedade.
E) a personalidade jurídica de direito privado; o capital misto; a realização de atividades econômicas em benefício
dos investidores; o investimento da forma de sociedade; a detenção de direitos por parte do Poder Público; as
derrogações do regime de direito público e a criação por autorização legislativa específica para atender os investi-
dores.

27. (VUNESP – Procurador Jurídico) O art. 37, § 6o da Constituição Federal determina que “As pessoas
jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra
o responsável nos casos de dolo ou culpa.”

Diante dessa previsão, é correto afirmar que, com relação à responsabilidade civil, o Brasil adotou a Teo-
ria:

A) do risco integral, diante da responsabilidade objetiva do Estado.


B) do risco administrativo, diante da responsabilidade objetiva do Estado.
C) da culpa consciente, diante da responsabilidade subjetiva do Estado.
D) da responsabilidade com culpa, diante da responsabilidade objetiva do Estado.
E) da irresponsabilidade do Estado, diante da responsabilidade subjetiva do Estado.

28. (VUNESP – Juiz/SP – adaptadA) Com respeito ao tema da responsabilidade civil do Estado, o particular
que, de algum modo, sentir-se prejudicado por ato de servidor da Administração Pública, para buscar o
ressarcimento do dano sofrido, deverá:

A) ajuizar ação de indenização apenas contra o servidor público que lhe causou o indigitado dano, podendo este,
se o entender cabível, denunciar a Fazenda Pública à lide, para fazer valer o seu direito de regresso.
B) efetuar pedido administrativo nesse sentido, junto ao órgão competente da Administração Pública, pois apenas
com a peremptória negativa desta é que se verificará a existência do interesse de agir.
C) ajuizar ação de indenização contra a Fazenda Pública e contra o servidor público que causou-lhe diretamente o
dano, em litisconsórcio passivo necessário.

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D) ajuizar ação de indenização apenas contra a Fazenda Pública, podendo esta, se o entender cabível, exercer o
seu direito de regresso contra o servidor.

29. (VUNESP – TJM/SP - Juiz de Direito) A respeito da responsabilidade civil da Administração, é possível
afirmar que:

A) os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em decorrência da divulgação
não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou informações pessoais, cabendo a apuração de
responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa.
B) em caso de morte de torcedor em briga de torcidas, dentro do estádio de futebol, haverá o dever de indenizar,
ainda que demonstrada a culpa exclusiva da vítima.
C) por ser objetiva a responsabilidade do Estado, deve este responder pelos danos causados por policial militar
que, em dia de folga, atropela pedestre com seu veículo, pois o agente público não se despe dessa qualidade em
função do regime de trabalho policial.
D) o Estado tem o dever de indenizar a família de trabalhador assassinado na rua por um assaltante, em virtude
de falha na prestação do serviço de segurança pública, que é individualmente assegurado aos cidadãos.
E) em caso de cumprimento de mandado de reintegração de posse, quando foram utilizados os meios necessá-
rios à execução da ordem, haverá responsabilidade em relação ao danos causados pelos esbulhadores à proprie-
dade privada, pois é objetiva a responsabilidade da Administração.

30. (VUNESP – Procurador Jurídico) Sendo a existência do nexo de causalidade o fundamento da respon-
sabilidade civil do Estado, esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando o serviço público
não for a causa do dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa
única. Assim, admite-se na doutrina e na jurisprudência, como causa que atenua a responsabilidade do
Estado,

A) a força maior.
B) a culpa exclusiva da vítima.
C) o caso fortuito.
D) a culpa concorrente da vítima.
E) a culpa de terceiro.

31. (VUNESP – Procurador Jurídico) Supondo que a cidade de Poá fosse assolada por uma tempestade de
grandes proporções que provocasse prejuízos materiais a toda população, sendo que, ao final das apura-
ções, ficasse comprovada a ocorrência de fatos imprevisíveis. Diante dessa situação, é coreto afirmar que:

A) estará afastada a responsabilidade civil da municipalidade, pois um de seus pressupostos, o nexo de causali-
dade, não existiu.
B) a municipalidade deverá ser responsabilizada civilmente, pois na hipótese de fatos imprevisíveis não há neces-
sidade de comprovação do nexo de causalidade.
C) mesmo não existindo o nexo de causalidade, deverá a municipalidade ser responsabilizada, diante da aplica-
ção da teoria do risco integral.
D) estará afastada a responsabilidade civil da municipalidade, pois um de seus pressupostos, o fato administrati-
vo, não existiu.
E) mesmo não existindo o nexo de causalidade, deverá a municipalidade ser responsabilizada, diante da aplica-
ção da teoria da culpa administrativa.

32. Com relação à responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que:

A) o abuso no exercício das funções públicas, por parte do servidor, exclui a responsabilidade objetiva da Admi-
nistração, cujo dolo e excesso imputam ao servidor o ônus dos danos sofridos pelo terceiro.
B) a pessoa jurídica de direito público responderá pelos danos que seu agente, nessa qualidade, causar a tercei-
ro, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
C) a empresa construtora particular de obra pública não responde por atos lesivos resultantes da má condução
dos trabalhos que lhes são confiados.
D) independentemente de sua prévia condenação judicial ou comprovação da culpa do servidor no evento dano-
so, a Administração poderá desde logo ingressar com a devida e regular ação regressiva.
E) será prejudicial da ação regressiva a decisão que, na esfera penal, declarar extinta a punibilidade.

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33. (VUNESP – Advogado) Assinale a alternativa que corretamente disserta sobre a responsabilidade civil
do Estado no direito administrativo brasileiro, sob a égide da Constituição Federal de 1988.

A) Quando houver culpa da vítima, há que se distinguir se é sua culpa exclusiva ou concorrente com a do poder
público; no último caso, o Estado não responde.
B) Basta que aquele que causar o dano tenha a qualidade de agente público para acarretar responsabilidade es-
tatal se, ao causar o dano, mesmo fora do exercício de suas funções.
C) No caso de danos causados por multidão, o Estado responderá se ficar caracterizada a sua omissão, a sua
inércia, a falha na prestação do serviço público.
D) Em relação às sociedades de economia mista e empresas públicas, deve ser aplicada a regra constitucional da
responsabilidade objetiva.
E) Às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos não se aplicará a regra constitucional,
mas a responsabilidade disciplinada pelo direito privado.

34. (VUNESP – Auditor Tributário) Assinale a alternativa que corretamente disserta sobre aspectos da res-
ponsabilidade civil do Estado.

A) Quando se trata de ato de terceiros, como é o caso de danos causados por multidão, o Estado responderá
objetivamente, independentemente da comprovação da omissão estatal.
B) Os cidadãos podem responsabilizar o Estado por atos de parlamentares, ainda que eles tenham sido eleitos
pelos próprios cidadãos.
C) A responsabilidade por leis inconstitucionais independe da prévia declaração do vício formal ou material pelo
Supremo Tribunal Federal.
D) Sendo a existência do nexo de causalidade o fundamento da responsabilidade civil do Estado, esta deixará de
existir quando houver culpa exclusiva da vítima.
E) Em relação às leis de efeitos concretos, não incide a responsabilidade do Estado, porque elas fogem às carac-
terísticas da generalidade e abstração dos atos normativos.

35. (VUNESP – Juiz/SP) A responsabilidade civil do Estado, prevista na Constituição Federal,

A) está restrita aos danos causados por servidores públicos do Estado, desde que se comprove que agiram com
dolo ou culpa.
B) estende-se aos atos praticados pelos membros do Legislativo que, embora detenham soberania, qualificam-se
como agentes públicos que integram o quadro de servidores da Administração Pública.
C) estende-se aos danos causados pela edição de leis de efeitos concretos, mas não se estende aos danos cau-
sados pelos membros do Judiciário no exercício de suas funções, que não se enquadram no conceito de servidor
público.
D) estende-se aos danos causados em decorrência de erro judiciário, considerando-se que o magistrado se en-
quadra no conceito constitucional de agente público.

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GABARITO

21 C
22 C
23 B
24 B
25 D
26 C
27 B
28 D
29 A
30 D
31 A
32 B
33 C
34 D
35 D

CERS: Plantão de Dúvidas – Alan Martins


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