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A força total que actua um segmento de corda [a, b] é igual à soma da força
exterior por unidade de comprimento �Fext (x, y,t) = Fext (x, y,t)�ey , com a força de
tensão �T . A força de tensão é responsável pela coesão da corda, isto é, a tensão é
uma força de ligação, tangente em cada ponto da corda. Impondo que a corda não
69
70 7. A equação das ondas I: Oscilações transversais
Figura 7.1: Posição geral de uma corda no plano x-y, presa sob tensão nos pontos
ra e rb .
ou seja,
∂ 2y ∂ 2y 1
ρ(x, y) = T (y,t) � �2 �3/2 + Fext (x, y,t) . (7.5)
∂t 2 ∂x 2 �
∂y
1 + ∂x
obtendo-se,
∂ 2y ∂ 2y
ρ(x, y)
= T (y,t) + Fext (x, y,t) . (7.6)
∂t 2 ∂ x2
No caso particular em que T e ρ são constantes, a equação (7.6) reduz-se a,
∂ 2y 2
2∂ y 1
= c + Fext (x, y,t) (7.7)
∂t 2 ∂x 2 ρ
em que c2 = T /ρ. Com, [T ] = kg ms−2 e [ρ] = kg m−1 , vem que, [c2 ] = m2 s−2 e a
constante c tem as dimensões de uma velocidade.
A equação (7.7) é designada por equação linear das ondas transversais ou,
simplesmente, por equação das ondas. Assim, a equação das ondas é uma equação
de movimento aproximada.
No caso dos deslocamentos transversais de uma membrana elástica, a equação
que descreve os pequenos deslocamentos transversais é,
� �
∂ 2φ ∂ 2φ ∂ 2φ
= c2 + 2 . (7.8)
∂t 2 ∂ x2 ∂y
d 2 y ρg
=
dx2 T
A solução desta equação diferencial é,
� ρg �
y(x) = a + bx + x2
2T
em que a e b são constantes a determinar. Introduzindo nesta solução as condições
ρg
de extremos fixos, y(0) = y(L) = 0, vem que, a = 0, b = − 2T L e a solução de
equilı́brio da corda é, � ρg �
y(x) = x(x − L)
2T
Assim, no equilı́brio, a corda tem a forma de uma parábola que passa pelos pontos
y(0) = y(L) = 0, figura 7.2. Calculando a altura da parábola no ponto y(L/2), a
corda tem um vão de altura h = ρgL2 /8T . Medindo a altura do vão e sabendo a
densidade da corda, pode-se determinar a tensão T . Esticando a corda de modo a
que o seu comprimento seja L, a tensão nos extremos da corda torna-se infinita.
Figura 7.2: Solução de equilı́brio de uma corda num campo gravı́tico e presa nos
extremos.
corda estão fixos nos pontos de coordenadas x = 0 e x = L e que a corda está presa
sob tensão. A forma da corda no instante t ≥ 0 é descrita por uma função ψ(x,t),
com x ∈ [0, L]. A função ψ(x,t) tem de ser solução da equação das ondas (7.7).
∂ 2ψ
= Tψ
∂t 2
2
em que T = c2 ∂∂x2 : L2 ([0, L]) → L2 ([0, L]) é um operador num espaço de Hilbert.
Como foi visto no Exercı́cio 4.2 b), para as condições fronteira 3), o operador
T tem um espectro discreto com uma infinidade numerável de vectores próprios.
Designe-se por ψn os vectores próprios de T , a que correspondem os valores
próprios λn (T ψn = λn ψn ). Estes vectores próprios não geram todo o espaço de
Hilbert L2 ([0, L]), mas sim um subespaço vectorial H ⊂ L2 ([0, L]) constituı́do pe-
las funções que se anulam em x = 0 e x = L. Assim, para as condições fronteira
consideradas, podemos assumir que a solução da equação das ondas se pode escre-
ver na forma ψ(x,t) = ∑n cn (t)ψn (x), em que os cn (t) são funções a determinar.
Isto decorre do facto da equação (7.7) ser linear e qualquer solução que obedeça
às condições de Cauchy tem de estar necessariamente em H. Nestas condições, a
solução da equação das ondas (7.7) pode ser determinada resolvendo as equações
2
diferenciais, ddtc2n = λn cn .
Como se viu no Exercı́cio 4.2 b), ψn (x) = sin(nπx/L) a que corresponde o valor
próprio λn = −n2 π 2 /L2 . Então, a equação para a determinação das constantes cn
é, c̈n + cn n2 π 2 /L2 = 0, que coincide com a equação diferencial (7.14) determinada
74 7. A equação das ondas I: Oscilações transversais
mais à frente. A solução geral da equação das ondas, obedecendo às condições de
Cauchy 1)-3), pode ser escrita na forma,
∞
πn
ψ(x,t) = ∑ cn (t) sin L
x (7.10)
n=1
o que mostra que, por comparação com a série de Fourier e para t fixo, ψ(x,t)
está apenas definido num subespaço de dimensão infinita do espaço de Hilbert
L2 ([0, L]). Esta restrição foi obtida através das condições fronteira, ψ(0,t) =
2
ψ(L,t) = 0. Neste subespaço H ⊂ L2 ([0, L]), o operador T = c2 ∂∂x2 é limitado
e auto-adjunto (Exercı́cio 4.2b)).
Faça-se agora uma construção mais explı́cita da solução da equação das ondas,
obedecendo às condições de Cauchy 1)-3). Nesta construção, vamos obter uma
solução da forma (7.10), como não poderia deixar de ser.
Como, L2 ([0, L]) é um espaço vectorial e cada termo do somatório
∑ cn (t)ψn (x)
n
ou seja,
F(0) = F(L) = 0 .
Caso contrário, G(t) = 0 para todo o t ≥ 0.
Pode-se agora resolver a equação aos valores próprios com a condição fronteira
F(0) = F(L) = 0. A solução geral da equação aos valores próprios é,
√ √
σx σx
F(x) = Ae + Be− .
7.3. Soluções estacionárias da equação das ondas. 75
π 2 n2
G��n (t) + c2 Gn (t) = 0 (7.14)
L2
que tem a solução geral,
cnπ cnπ
Gn (t) = An ei L t
+ Bn e−i L t
cnπ cnπ
= (An + Bn ) cos t + i(An − Bn ) sin t.
L L
Assim, a solução da equação das ondas, correspondente ao valor próprio σn =
−n2 π 2 /L2 , é,
πn cπn πn cπn
φn (x,t) = Gn (t) Fn (x) = an sin x cos t + bn sin x sin t
L L L L
em que an e bn são constantes a determinar pelas condições iniciais 1) e 2).
Como a equação das ondas é linear, o princı́pio de sobreposição é aplicável, e
a solução geral da equação das ondas associada às condições de Cauchy 1) – 3) é,
∞
ψ(x,t) = ∑ φn (x,t)
n=1
∞ �
πn cπn πn cπn �
= ∑ an sin
L
x cos
L
t + b n sin
L
x sin
L
t (7.15)
n=1
∞ �
cπn cπn � πn
= ∑ an cos t + bn sin t sin x
n=1 L L L
Figura 7.4: Evolução temporal da solução estacionária (7.18) e das ondas progres-
sivas com velocidades c e −c. Neste caso particular, os perfı́s das duas ondas
progressivas coincidem nos instantes t = 0 e t = L/c.
78 7. A equação das ondas I: Oscilações transversais
estacionária (7.18), assim como a evolução temporal das ondas progressivas com
velocidades c e −c.
Calcule-se agora a velocidade transversal de um ponto x = x∗ da corda. Por
(7.18),
∂ψ cπ π cπ
|x=x∗ = − sin x∗ sin t
∂t L L L
Assim, a velocidade das oscilações ou velocidade transversal é uma função periódica
no tempo, enquanto que a constante c está relacionada com a velocidade de propa-
gação das ondas progressivas.
No caso particular em que, f (x) = sin 2π
L x e g(x) = 0, a solução da equação das
ondas tem a forma, figura 7.5,
2π 2πc 1 2π 1 2π
ψ(x,t) = sin x · cos t = sin (x − ct) + sin (x + ct) (7.19)
L L 2 L 2 L
Isto sugere que a solução geral da equação das ondas se pode decompor na
soma de duas ondas progressivas. De facto,
∞
πn cπn πn cπn
ψ(x,t) = ∑ an sin L
x cos
L
t + bn sin x sin
L L
t
n=1
1 ∞ πn πn
= ∑
2 n=1
an sin (x − ct) + bn cos (x − ct)
L L (7.20)
1 ∞ πn πn
+ ∑ an sin (x + ct) − bn cos (x + ct)
2 n=1 L L
:= ϕ1 (x − ct) + ϕ2 (x + ct)
E a solução geral da equação das ondas pode ser posta como a sobreposição de
duas ondas progressivas, ϕ1 (x − ct) e ϕ2 (x + ct), com velocidades c e −c, respecti-
vamente. A solução ψ(x,t) em (7.20), designa-se por solução estacionária ou onda
estacionária. Mais à frente iremos ver que isto corresponde a um resultado geral
para as soluções da equação linear das ondas.
As soluções particulares φn (x,t) da equação das ondas, (7.15), designam-se por
modos próprios de vibração. Cada modo próprio corresponde a uma frequência de
oscilação diferente. Então, da expressão geral de ψ(x,t), (7.20), decorre que a
frequência de vibração transversal associada ao modo próprio φn (x,t) é,
cnπ nc
2πωnt = t ⇒ ωn = (Hertz)
L 2L
ou ainda, �
n T
ωn = (Hertz) (7.21)
2L ρ
em que ρ é a densidade por unidade de comprimento da corda e T é a tensão. A
relação (7.21) é a Lei de Mersenne. Nesta expressão estão contidos os princı́pios
para a construção dos instrumentos musicais de cordas: a) a frequência de vibração
7.3. Soluções estacionárias da equação das ondas. 79
Figura 7.5: Evolução temporal da solução estacionária (7.19) e das ondas progres-
sivas com velocidades c e −c. Neste caso particular, os perfı́s das duas ondas
progressivas coincidem nos instantes t = 0 e t = L/2c.
80 7. A equação das ondas I: Oscilações transversais
Figura 7.6: Modos próprios de vibração da equação das ondas a duas dimensões
— (7.8). Estão representados os primeiros modos próprios de vibração de uma
membrana rectangular e de uma membrana circular.
as simplificações feitas na dedução da equação das ondas (de (7.2) para (7.4)),
pelo que a equação das ondas só é uma boa aproximação para valores de L muito
grandes, quando comparados com a amplitude de vibração, A2 << 4L/π 2 .
∂ 2ψ 2
2∂ ψ
= c
∂t 2 ∂ x2
com x,t ∈ R, é,
ψ(x,t) = ϕ1 (x − ct) + ϕ2 (x + ct)
em que, ϕ1 (x), ϕ2 (x) ∈ C2 (R). Em particular,
� x+ct
f (x − ct) + f (x + ct) 1
ψ(x,t) = + g(s)ds (7.22)
2 2c x−ct
em que, ψ(x, 0) = f (x) ∈ C2 (R) e ∂∂tψ (x,t)|t=0 = g(x) ∈ C2 (R) são, respectiva-
mente, a posição inicial e a velocidade inicial da corda.
Demonstração. Começe-se por rescrever a equação das ondas nas novas variáveis,
�
u = x − ct
(7.23)
v = x + ct
Com,
∂ ∂ ∂
= +
∂x ∂u ∂v
∂ ∂ ∂
= −c + c
∂t ∂u ∂v
por substituição na equação das ondas, vem a equação na sua forma hiperbólica,
∂2
ψ(u, v) = 0
∂ u∂ v
cuja solução geral é,
ψ(u, v) = ϕ1 (u) + ϕ2 (v) . (7.24)
A primeira parte do teorema está assim demonstrada.
Com, ψ(x, 0) = f (x) e ∂∂tψ (x,t = 0) = g(x), por (7.23) e (7.24), tem-se que,
�
ϕ1 (x) + ϕ2 (x) = f (x)
(7.25)
−cϕ1� (x) + cϕ2� (x) = g(x)
82 7. A equação das ondas I: Oscilações transversais
Para que esta relação se verifique para todo o x ∈ R, por (7.26), obtêm-se as
coondições, �
f (−x) = − f (x)
g(−s) = −g(s) .
Assim, dadas as funções f (x) e g(x), com x ∈ [0, L], prolongando-as como funções
ı́mpares nas vizinhanças de x = 0 e x = L, f (x) e g(x) ficam extendidas a todo o
eixo real como funções periódicas de periodo 2L. Nestas condições pode-se aplicar
o teorema de d’Alembert às extensões de f (x) e g(x), obtendo-se uma solução geral
para a equação das ondas com condições fronteira finitas.
Na figura 7.7, está representado o gráfico do prolongamento ı́mpar de uma
função em torno dos pontos x = 0 e x = L.
7.5. Energia de ondas transversais de pequena amplitude 83
Figura 7.7: Prolongamento ı́mpar de uma função f (x) em torno dos pontos x = 0 e
x = L.
1 1
ψ(x,t) = f (x − ct) + f (x + ct)
2 2
e se f (x) representa um deslocamento inicial, fortemente localizado, a solução
geral da equação das ondas é a sobreposição de duas ondas progressivas com velo-
cidades c e −c. Estas ondas progressivas são periódicas de perı́odo 2L. Quando as
ondas progressivas atingem as fronteiras em x = 0 e x = L, e como f (x) é ı́mpar em
torno destes pontos, pelo teorema de d’Alembert, existe uma imagem de espelho
invertida de cada lado de ambas as fronteiras. Do ponto de vista do que se passa
no domı́nio [0, L], as velocidades de propagação invertem-se e dá-se a mudança
instantânea do sinal da perturbação, figura 7.8.
Conclui-se assim que a reflexão de uma onda progressiva numa região espacial
e com condições fronteira ψ(0,t) = 0 e ψ(L,t) = 0, é obtida através da inversão
da velocidade de propagação e da fase da onda (fase → fase +π). Isto é, a lei de
reflexão de ondas é consequência directa do facto de as solução estacionárias serem
a soma de duas soluções progressivas.
� �
de massa m, mẍ = − ∂V ∂x , decorre que, m ẋ ẍ+ ẋ ∂V
∂x = 0 e portanto d 1
dt 2 mẋ 2 +V (x) =
para a condição inicial f (x) e a velocidade inicial g(x), (7.16) e (7.17), e pela
igualdade de Bessel (teorema3.5), a energia cinética de uma corda vibrante é,
1 ∞ c2 π 2 n2 2 1 ∞ 2 2
Ec = ρ ∑ (an + b 2
n ) = ρ ∑ ωn (an + b2n )
2 n=1 L2 2 n=1
em que ωn = nπc/L rad é a frequência do modo próprio de vibração número n.
No caso em que a corda está sujeita a uma força exterior conservativa, tem-se
que Fext = − ∂V∂(ψ,x)
ψ . Com um cálculo semelhante ao efectuado acima, a energia
total do movimento transversal é,
� L� � � � � � L
1 ∂ψ 2 c2 L ∂ ψ 2
Et = ρ dx + ρ dx + V (ψ(x,t), x)dx
2 0 ∂t 2 0 ∂x 0
7.6. Ressonância 85
7.6 Ressonância
Como se viu em (7.20), a solução geral da equação homogénea das ondas, obede-
cendo às condições de Cauchy 1)-3), é,
πn
ψ(x,t) = ∑ gn (t) fn (x) = ∑ gn (t) sin L
x (7.28)
n≥1 n≥1
2
em que fn (x) = sin πn 2 ∂
L x é um vector próprio do operador T = c ∂ x2 , quando res-
tringido ao subespaço de L2 ([0, L]) formado por todas as funções que se anulam
em x = 0 e x = L. Associado ao vector próprio está associado o valor próprio
2 2
σn = −c2 πL2n . Assim,
∂2
T fn (x) = c2 fn (x) = σn fn (x) . (7.29)
∂ x2
Para resolver a equação das ondas não homogénea (7.7), obedecendo às condições
de Cauchy 1)-3), começa-se por desenvolver o termo não homogéneo Fext (x,t)/ρ
na base dos fn (x). Seja então o desenvolvimento na base dos fn (x),
1
Fext (x,t) = ∑ hn (t) fn (x) . (7.30)
ρ(x)
d 2 gn d 2 fn
∑ fn (x) dt 2
= c2
∑ n dx2 + ∑ hn (t) fn (x) .
g (t)
n n n
d 2 gn
∑ fn (x) dt 2
= ∑ σn gn (t) fn (x) + ∑ hn (t) fn (x) .
n n n
d 2 gn (t)
= σn gn (t) + hn (t) (7.31)
dt 2
que pode ser resolvida em função das condições iniciais gn (0) e ġn (0). Assim, a
solução da equação não homogénea das ondas ondas (7.7) tem soluções da forma
(7.28), com as funções gn (t) obtidas como soluções das equações (7.31).
Mostrou-se assim como resolver a equação não homogénea das ondas, conhe-
cendo a solução geral do problema homogéneo. Forçando uma corda com uma
força exterior periódica no tempo, chega-se naturalmente a um problema não ho-
mogéneo que tem uma solução em função dos vectores próprios e dos valores
próprios do problema homogéneo associado.
86 7. A equação das ondas I: Oscilações transversais
d 2 g2n (t)
= σn g2n (t)
dt 2
2
d g2n−1 (t) (2n − 1)2 π 2 4A
= −c2 g2n−1 (t) + sin(θt) (7.32)
dt 2 L 2 ρ(2n − 1)π
em que n ≥ 1.
A equação (7.32) tem uma solução particular da forma,
(2n − 1)π
θ =c
L
7.7. Soluções fortes e fracas da equação das ondas 87
7.8 Exercı́cios
7.1) Qual a velocidade de propagação das ondas progressivas numa corda de den-
sidade ρ = 0, 4 kg m−1 e sujeita a uma tensão T = 0, 9 N.
7.2) Uma corda é esticada entre dois pontos ra e rb que estão distância L, como se
mostra na figura. A corda está sujeita à acção da gravidade na direcção transversal,
tem densidade ρ e a tensão é T . Determine a forma de equilı́brio da corda. Esboce
um gráfico da solução de equilı́brio.
∂ 2φ ∂φ 2
2∂ φ
+ 2λ = c
∂t 2 ∂t ∂ x2
em que λ é o coeficiente de atrito. Determine a frequência dos modos próprios de
vibração e a solução geral.
7.5) Encontre os modos próprios de vibração de uma corda de comprimento L,
presa a dois aneis de massa muito pequena e que se podem deslocar ao longo de
duas barras paralelas. Use as condições fronteira (∂ ψ/∂ x)(x = 0,t) = (∂ ψ/∂ x)(x =
L,t) = 0 (condições fronteira de Neumann).
7.6) A corda de um instrumento musical é dedilhada no ponto x = L/2, em que L
é o comprimento da corda. A esta situação corresponde a condição inicial,
�
2αx/L , se x ≤ L/2
f (x) =
−2α(x − L)/L , se x ≥ L/2
em que ψ(x,t) é a solução da equação das ondas. Mostre que se ψ é uma onda
progressiva, ψ = ψ(x ± ct), então Ec1 = Ec2 .
7.10) Determine a energia total de uma corda vibrante sujeita à força gravı́tica.
7.11) Determine a solução geral da equação não homogénea das ondas,
∂ 2ψ 2
2∂ ψ 1
= c + A sin(θt)
∂t 2 ∂ x2 ρ