CIV 411 – Resistência dos Materiais I: Prof. Dr.

Francisco Adriano de Araújo

A01-01

PLANO DE CURSO
Disciplina: CIV 411 – Resistência dos Materiais I
Número de Créditos: 4 créditos - 60 horas
Professor: Dr. Francisco Adriano de Araújo
Turma 01: 4A8 horário 46M34 – 08:55hs às 10:35hs
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Objetivos:
Estudar os efeitos internos provocados pelas
solicitações simples (do tipo cargas axiais e
t
transversais)
i ) sobre
b as peças estruturais,
t t i quantificado-os
tifi d
através de tensões, deslocamentos e deformações.
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Ementa:
9 Conceitos
i Básicos;
i
9 Tração e Compressão Simples entre os Limites
Elásticos;
9 Análise das Tensões e Deformações;
9 Efeitos da Força Cortante nas Peças Estruturais;
9 Efeitos da Força Cortante e Momento Fletor
Combinados;
9 Tensões
T õ nas Vigas;
Vi
9 Deformações nas Vigas.
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Metodologia de Ensino:
As aulas serão teóricas expositivas-dialogadas
expositivas dialogadas
apresentadas em quadro e pincel e também com data
show.
h
Serão aplicadas listas de exercícios com questões
de cálculo para serem resolvidas fora do horário de
aula e assim consolidar a aprendizagem do conteúdo.
A resolução das listas não é obrigatória e não vale
pontuação entretanto a maior parte das questões das
pontuação,
provas serão baseadas nestas listas.
T bé são
Também ã publicadas
bli d as provas anteriores
t i
para serem usadas como exercícios extras.
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Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem:

Serão aplicadas três provas individuais, no horário
de aula, as quais serão divididas em duas partes.
Será aprovado por média o estudante com:
I – Média Aritmética >= 7,0 ou ;
II – Média
Médi Aritmética
A i é i >=5,0 5 0 e Nota
N Mínima
Mí i >=3,0 30;
Será aplicada uma Prova de Recuperação para o
estudante que não satisfizer o critério II, desde que
tenha Média Aritmética >= 3,0.
Será aprovado por recuperação o estudante com:
I – Média Aritmética >= 7,0
7 0 ou ;
II – Média Aritmética >=5,0 e Recuperação >=3,0 ;
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Monitores:
???
???
H á i de
Horário d atendimento
t di t pelo
l professor:
f
ç
Terça-feira - 14:00 às 15:00hs na sala 4I19
Quinta-feira - 14:00 às 15:00hs na sala 4I19.
Datas
D t P Prováveis
á i das
d A Avaliações:
li õ
Primeira Prova – 27 e 29 de agosto.
Segunda Prova – 08 e 10 de outubro.
Terceira Prova – 12 e 14 de novembro.
Reposição – 26 e 28 de novembro.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
9 Notas de Aula do Prof. Joel e Profa. Fernanda;
9 HIBBELER, R.C. (2011).
(2011) Resistência dos
Materiais. 7a ed. Editora Pearson. São Paulo-SP;
9 GERE,
GERE J.M.
J M & GOODNO
GOODNO, B.J.B J (2010).
(2010)
Mecânica dos Materiais. 7a ed. Editora Cengage
Learning. São Paulo-SP;
9 BEER, F.P. & JOHNSTON Jr. E.R. (2010).( )
Resistência dos Materiais. 4a ed. Editora
McGraw-Hill
McGraw Hill do Brasil Ltda.
Ltda São Paulo
Paulo-SP
SP.
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Competências e Habilidade:
Após concluir este curso e estudante será capaz de:
9 Quantificar os efeitos internos provocados pelo
g
carregamento externo sobre as peças
p ç estruturais;;
9 Definir, identificar e calcular os tipos de esforços
internos que surgem nas seções retas das peças
estruturais, em consequência do carregamento
externo
t aplicado;
li d
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9 Estabelecer a lei de distribuição ou expressão de

cálculo da tensão provocada por cada tipo de
esforço interno sobre as seções retas de peças
estruturais;
t t i
9 Calcular as deformações provocadas pelas cargas
axiais e pelas cargas transversais sobre as peças
estruturais;;
9 Manusear e adaptar adequadamente fórmulas e
tabelas matemáticas para a obtenção de parâmetros
físicos e geométricos que caracterizam as seções
retas
t ded peças estruturais;
t t i
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9 Proceder convenientemente a segmentação de

peças a liberação de vínculos e/ou a separação das
peças,
cargas sobre elas aplicadas para simplificar o estudo
d seu comportamento
do t t e, em consequência,
ê i a
quantificação de efeitos;
9Associar para cada tipo de esforço interno, sobre
ç
seções retas de peças
p ç estruturais,, a natureza da
tensão correspondente;
9 Conceber o comportamento estrutural das peças,
peças
quanto ao tipo de solicitação e à deformabilidade
por elas
l apresentada,
t d a partir
ti do
d carregamento t
aplicado.
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Dificuldades da Disciplina:
¾ Alta taxa de reprovação ≈ 50% ;
¾ Grande diversidade de questões de exercícios;
¾ Exige
E ige bastante atenção nas aaulas
las e o correto
entendimento dos conceitos;

Recomendações:
ç
¾ Acompanhar e copiar as aulas com atenção;
¾ Resolver as listas de exercícios com bastante
antecedência e de forma consciente;
¾ Usar
U o serviço i dde monitoria;
i i
¾ Tirar as dúvidas no horário de atendimento.
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CAPÍTULO - 00: Introdução aos Conceitos de

Resistência dos Materiais
0.1 - Resistência Mecânica de um Material
É a capacidade deste material suportar a atuação de
solicitações
li i õ mecânicas
â i (cargas)
( ) sem entrar em colapso.
l
Materiais distintos apresentam comportamentos
distintos quando submetidos a carregamentos, isso
depende de propriedades intrínsecas dos materiais tais
como a resistência mecânica e a deformabilidade.
Ex : a viga desta sala feita em concreto,
Ex.: concreto ou em aço ou
em madeira, teria comportamentos diferentes.
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0.2 - Objetivo da Resistência Materiais

A Resistência dos Materiais é um ramo da
Mecânica que estuda as relações entre as cargas
externas aplicadas a um corpo deformável e a
i
intensidade
id d dos
d esforços
f internos,
i t assim
i como os
níveis de tensões e deformações que atuam do interior
do corpo, já admitindo o equilíbrio estático deste corpo
com o meio externo.
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0.3 - Hipóteses Básicas Adotadas

i) Continuidade - não é considerada a existência de
vazios no material
material, tais como poros e/ou fissuras;
ii) Homogeneidade - se considera que o material tem
as mesmas propriedades em todos os seus pontos;
iii) Isotropia - se considera que o material tem as
mesmas propriedades em todas as direções;
iv)) Princípio
p da nulidade das forças
intermoleculares - estas forças são desprezadas
nas análises de uma estrutura em equilíbrio;
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v) Princípio da superposição dos efeitos – se

considera
id que os efeitos
f it causados
d por dois
d i ou mais
i
carregamentos sobre a estrutura é igual a soma dos
efeitos causados por cada carregamento agindo
individualmente;;
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vi) Princípio de Saint Venant - os efeitos localizados

causados
d por qualquer
l carga que solicita
li it a estrutura
t t
serão atenuados em regiões suficientemente
afastadas do ponto de aplicação da carga – Assim
p
em RM estes efeitos localizados são desprezados; ;
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0.4 - Principais Peças Estudadas em RM

0.4.1 - Definições
Peça membro ou elemento estrutural é qualquer
Peça,
corpo sólido, de forma geométrica definida, capaz de
suportar
t e transmitir
t iti cargas.
Estrutura - é um conjunto de peças estruturais
convenientemente associadas entre si com a finalidade
de pproporcionar
p estabilidade a construção.
ç
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0.4.2 - Classificação das Peças Estruturais de

Acordo com sua Geometria e Função
Estrutural
Elementos unidimensionais – têm uma dimensão
ppreponderante
p (o
( comprimento).
p ) Ex. vigas,
g pilares,
p
barras de treliças e etc;
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Elementos de superfície – têm duas dimensões

preponderantes
d (comprimento
( i e largura).
l ) Ex.
E chapas,
h
placas e cascas;
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Elemento Tridimensionais – têm as três dimensões

preponderantes.
d Ex.
E blocos
bl de
d fundação
f d ã e de d
coroamento de estacas.
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0.5 - Tipos de Forças Consideradas em RM

Em RM se trabalha
b lh com forças
f estáticas (não
(
provocam vibrações nem acelerações nas estruturas) e
fixas (não variam de posição ao longo da estrutura)
que podem ser forças concentradas ou distribuídas.
0.6 - Natureza dos Esforços
ç Internos Provocados
Pelas Solicitações Externas
Os esforços internos são as forças e momentos que
atuam internamente e aos pares (Lei da ação e Reação)
nas seções em análise nas peças estruturais.
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Os esforços internos nas seções das peças são

causados
d pelosl carregamentos externos e são ã
responsáveis pelas deformações ou tendências de
deformações destas peças. Eles podem ser entendidos
como a ação de um lado da estrutura sobre o outro lado
Na prática os esforços internos são utilizados para
dimensionar a peça para que esta tenha capacidade de
suportá-los sem entrar em colapso ou ruína ou ter
d f
deformações
õ ou vibrações
ib õ excessivas i (Concreto,
(C
Metálicas e Madeiras).
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Os esforços internos podem ser:

a)) Esforço
Ef Normal
N l (N)
(N): [F]→N
[F] N
Tração
Compressão
p

b)) Esforço
ç cortante (V):
( ) [[F]→N
]
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c) Momento Fletor (M): [M]→N.m

d) Momento Torçor (Mt ou T): [M]→N.m

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0.7 – Ligações, Apoios e Reações

As ligações possibilitam a associação das peças
p ç da estrutura (ligações
entre si na composição ( g ç internas))
ou a ligação da estrutura com o meio externo onde ela
irá trabalhar (ligações externas ou vínculos ou apoios).
apoios)

As ligações internas podem ser:

a) Nó completo – transmite todos os tipos de esforços
N V
N, V, M e Mt;
b) Articulação ou rótula – transmite apenas N e V.
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Exemplo de conexão rígida viga-pilar, nó completo

no plano da estrutura que transmite N, M e V.
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Exemplo de conexão flexível viga-pilar, articulação

ou rótula
ót l que ttransmite
it apenas V e N.
N
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Para estruturas trabalhando no seu próprio plano as

g ç
ligações p
externas ou vínculos podem ser:
a) Apoio do primeiro gênero - cria restrição e reação
a um único tipo de deslocamento;
b) Apoio do segundo gênero - cria restrição e reações
a dois
d i tipos
ti de
d deslocamento;
d l t
c) Apoio do terceiro gênero - cria restrição e reação a
a três tipos de deslocamento.
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Exemplo de apoio do primeiro gênero feito com

uma placa
l de
d neoprene em uma ponte ded concreto
protendido.

Modelo físico
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Exemplo de base rotulada (apoio do segundo

gênero)
ê ) em estruturas
t t metálicas:
táli

Modelo
físico
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Exemplo de base engastada em estruturas metálicas

(apoio do terceiro gênero):

Modelo
físico
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Exemplo de base engastada em estruturas metálicas

(apoio do terceiro gênero):

Modelo físico
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Exemplo de base engastada em estrutura de concreto

armado (apoio do terceiro gênero):

Modelo físico