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Notas – Capítulo 4 – Geradores síncronos

- Tensão interna por fase: Ea = sqrt(2)*pi*Nc*phi*f (sqrt(2)*pi = 4,44) = k*phi*w_m


- Circuito equivalente:
- Ea não é, geralmente, a tensão que aparece nos terminais do gerador  isto ocorre apenas quando a
máquina opera em vazio. Fatores que justificam a diferença entre Vphi e Ea:
- 1) Distorção do campo magnético devido à corrente que circula no estator  reação de
armadura
- 2) Autoindutância das bobinas da armadura
- 3) Resistência das bobinas da armadura
- 4) Polos salientes
1) Campo Brot do rotor produz Ea  ligando carga, surge Ia  Ia gera Best (campo magnético do
estator), que produz tensão própria Eest  com estas duas tensões presentes nos enrolamentos do estator,
a tensão de fase será soma V_phi = Ea + Eest.
O campo magnético líquido Blíq será a soma dos campos magnéticos do rotor e estator: Blíq = Brot +
Best.
<(Ea) = <(Brot) e <(Eest) = <(Best)  <(Vphi) = <(Blíq)
O ângulo entre Brot e Blíq é chamado de ângulo de carga e é o ângulo relacionado ao torque da máquina.
Temos que Eest = -j*X*Ia, portanto Vphi = Ea – j*X*Ia  jXIa é a componente relacionada à reação de
armadura. Além disso, as bobinas do estator também apresentam auto indutância e resistência
(normalmente muito pequena), de modo que podemos escrever:
Vphi = Ea – (jXa + jX + Ra)*Ia
A autoindutância X e Xa são representadas por indutâncias, então podem ser combinadas em Xs 
reatância síncrona. Assim:
Vphi = Ea – (jXs + Ra)*Ia
Portanto, temos agora o modelo do circuito equivalente por fase  atentar à ligação (estrela ou triângulo)
 sistema equilibrado
 Diagrama fasorial de um gerador síncrono
As tensões são de natureza CA, portanto podem ser representadas em um diagrama fasorial, represetando
módulo e ângulo dessas tensões. Arbitrariamente, determina-se que o ângulo de Vphi é zero, sendo assim
a referência.
- Para cargas puramente resistivas (fp = 1): Ia está em fase com Vphi, e a diferença entre Ea e Vphi é dada
pelas quedas resistivas e indutivas.
- Para cargas indutivas, Ia está atrasada em relaçãoa Vphi, de modo a ser necessário uma Ea maior para
produzir a mesma tensão terminal  necessita-se de uma corrente de campo maior.
- Para cargas capacitivas, Ia está adiantada em relação a Vphi, então será necessário um Ea menor para
produzir a mesma tensão terminal  corrente de campo menor.
Isto é facilmente visível no diagrama fasorial. Outra maneira de expressar: mantendo a corrente de campo
constante, a tensão terminal será maior para cargas capacitivas (adiantadas, efeito magnetizante) do que
para cargas indutivas (atrasadas, efeito desmagnetizante).
Como geralmente Xs >> Ra, costuma-se desprezar Ra nos cálculos.
 Potência e conjugado em geradores síncronos
Gerador síncrono : potência mecânica  potência elétrica. A máquina motriz deve ter a propriedade
básica de que sua velocidade seja quase constante independentemente da potência demandada, pois a
frequência não pode variar. Podemos definir o diagrama de fluxo de potência, visto que nem toda
potência mecânica é convertida em elétrica.
Pentrada = T_aplicado*w_mecânica; Pconv = T_ind*w_m = 3*Ea*Ia*cos(phi), (phi sendo ângulo entre
Ea e Ia). Multiplica-se por 3 pois a potência trifásica é três vezes a potência monofásica.
Psaída = P_3phi = sqrt(3)*V_linha*I_linha*cos(theta)  podemos escrever também em grandezas de
fase:
Psaída = 3*Vphi*Ia*cos(theta). O mesmo vale para Qsaída, basta trocar cos por sin.

Se desconsiderarmos a resistência de armadura Ra, podemos deduzir uma expressão útil, utilizando o
diagrama fasorial típico de uma máquina indutiva:
Ea*sin(delta) = Xs*Ia*cos(theta)  Ia*cos(theta) = Ea*sin(delta)/Xs
Portanto P_conv= Psaída (pois desprezamos Ra) = 3*Vphi*Ea*sin(delta)/Xs  Pmax, sin(delta) = 1
 Pmax = 3*Vphi*Ea/Xs
A potência máxima define o limite de estabilidade do motor. Os geradores reais normalmente não chegam
próximos a esse limite, pois para tal o ângulo de carga deve ser de 90°, e normalmente esse ângulo é de
20°-30°.
Para cálculo do torque: sabemos que T_ind = k*Brot*Bliq*sin(delta), sendo delta o ângulo entre Brot e
Bliq. Brot produz Ea e Blíq produz Vphi, então esse é o ângulo entre Ea e Vphi também. Sabemos
também que T_ind*w_m = Pconv  T_ind = Pconv/w_m
T_ind = (3*Vphi*Ea*sin(delta))/(Xs*w_m)
Notamos que a potência convertida e o torque dependem do ângulo de carga. Os geradores não operam na
potência máxima, pois o ângulo de carga não chega a 90°. Esta reserva de potência é importante para a
estabilidade da máquina.
 Medição de parâmetros do modelo do gerador síncrono
Três grandezas devem ser determinadas para análise do comportamento do gerador síncrono: a relação
entre If e Ea, a reatância síncrona Xs e a resistência de armadura Ra. Para determinar estas grandezas,
realizam-se ensaios.
O primeiro passo é realizar um ensaio a vazio do gerador (ou ensaio a circuito aberto). O gerador é posto
a girar em velocidade nominal, os terminais são desconectados da carga, de modo a Ia = 0. Deste modo,
Vphi = Ea. Variando-se a corrente de armadura gradualmente, mede-se o incremento em Vphi, que será o
incremento em Ea. Dessa forma, constrói-se a curva de magnetização Ea x If, que é a característica a
vazio (CAV) ou característica a circuito aberto (CCA). Esta curva nos permite determinar a tensão
interna de um gerador síncrono para uma dada corrente de campo, para uma determinada velocidade.
Notamos um comportamento quase linear no início, até que a máquina atinge a saturação, e o incremento
de If não mais eleva consideravelmente Ea. Na saturação, a relutância do núcleo aumenta muito, de modo
a dificultar o aumento de fluxo magnético. A porção linear da CAV é chamada de linha de entreferro.
O segundo passo é um ensaio a curto circuito. Coloca-se a corrente de campo a zero e aplica-se um curto
nos terminais da máquina, utilizando de amperímetro.Mede-se então o incremento de Ia (Ou IL) conforme
se varia If. Será basicamente uma linha reta. A curva obtida é chamada de característica de curto circuito,
CCC. Neste ensaio, a corrente de armadura será dada por:
Ia = Ea/(Ra + j*Xs)
Neste ensaio, Brot e Best quase se anulam, de modo a Blíq ser muito pequeno. Como a máquina não está
saturada, a característica resultante se torna linear.
O módulo de Ia é dado por:
abs(Ia) = Ea/(sqrt(Ra^2 + Xs^2)) = Ea/abs(Xs)
Desprezando Ra, pois Xs >> Ra, teremos:
abs(Ia) = Ea/Xs = Vphi(vazio)/Xs
Ou seja, conhecendo Ea (Vphi(vazio)) e Ia, podemos obter a reatância síncrona do gerador. Lembrando
que este é um resultado aproximado, visto que consideramos Ra = 0, o que não é verdade na prática.
Existe um problema nesta abordagem. A tensão interna Ea é obtida da CAV, na qual a máquina está
parcialmente saturada para correntes de campo elevadas. Já Ia é obtida da CCC, na qual a máquina não
está saturada. Dessa forma, para uma If elevada, a Ea obtida pela CAV não é a mesma que estará atuando
em CCC  Xs é apenas uma aproximação.
A resposta por esse método é exata até o ponto de saturação. Dessa forma, a reatância síncrona não
saturada Xs pode ser encontrada por Ea/Ia., usando qualquer corrente de campo obtida da região linear
(linha de entreferro) da curva CAV.
O valor aproximado da reatância síncrona saturada deve ser calculado para a carga em questão, pois a
mesma tende a variar (caindo) em relação a If.
Caso queiramos obter Ra, podemos aplicar uma tensão CC aos enrolamentos e medir a corrente
resultante. Como em CC a parte indutiva se torna um curto, Ea/Ia = 2Ra (se aplica entre duas fases)
Devido ao efeito pelicular (skin effect) para altas frequências, Ra_CA é ligeiramente maior que Ra_CC,
portanto esta técnica não é exata.
Outro parâmetro usado na descrição de geradores síncronos é a razão de curto circuito.
Razão_CC = (If para VT(vaz) = VT(nom))/(If para Ia_cc = I_nom) = 1/Xs_saturada.
Exemplo 4.1
 Gerador síncrono em operação isolada
- Comportamento de um gerador síncrono varia de acordo com o fator de potência da carga, e se está
operando isolado ou em paralelo.
-Efeitos da mudança de carga num gerador operando isolado
Gerador alimentando uma carga  carga solicita mais potência sem alterar seu fp, aumenta Ia, mas não
muda seu ângulo. Considerando que a máquina motriz e o circuito de campo são constantes, Ea é
constante.
Ea = Vphi + j*Xs*Ia
Portanto, observamos que, uma vez que Ea deve permanecer com o mesmo módulo, e j*Xs*Ia deve
permanecer paralelo a sua posição original (não muda seu fp, ângulo), Vphi sofre diminuição de seu
valor, e Ea “gira” em torno de seu ponto inicial, ou seja, aumentando o ângulo de carga, e Ia aumenta seu
módulo.
Esta observação é válida para cargas indutivas e resistivas, sendo a diminuição de Vphi mais acentuada
para a carga indutiva. Se a carga receber mais carga com fp adiantado, cargas capacitivas, notaremos um
aumento de Vphi, e uma diminuição do ângulo de carga.
Regulação de tensão: RT = (V_vz – V_pc)/V_pc
 Geradores síncronos em operação paralela
-Vantagens: Diversos geradores podem alimentar uma carga maior do que uma máquina isolada; aumento
de confiabilidade, pois se um falhar não há perda total de alimentação; a presença de vários geradores em
paralelo permite que um possa ser removido para manutenção.
-Condições requeridas para operação em paralelo
Se um gerador for ligado em paralelo a outro arbitrariamente, os geradores estarão sujeitos a danos e a
carga pode perder potência; Se as tensões não forem iguais no momento do fechamento da chave, haverá
um fluxo de corrente muito grande no momento do chaveamento. Para evitar esse problema, as fases
precisam de sincronismo, isto é: as três fases devem ter o mesmo valor de tensão e ângulo de fase que o
condutor na qual será conectada  tensão em a deve ser igual em a’, e por aí vai. Condições de
paralelismo:
-Tensões eficazes de linha dos geradores devem ser iguais;
-Devem ter a mesma sequência de fase;
-Os ângulos de fases correspondentes devem ser iguais;
-A frequência do novo gerador (o que está entrando) deve ser um pouco superior à frequência do sistema
em operação (pois ele será “freado” pela carga, assim terá sua frequência reduzida).
-Característica de frequência vs potência e tensão vs potência reativa de um gerador síncrono
Aumento da carga  diminuição da velocidade de rotação; Queda de velocidade (QV) dada por QV =
(n_vz – n_pc)/n_pc.
Observamos então que velocidade cai conforme aumenta carga  comportamento frequência vs potência
é uma reta descendente  potência de saída se relaciona com frequência através da relação:
P = sp*(f_vz – f_sis)  P é a saída do gerador, sp é a inclinação da curva, em kW/Hz ou MW/Hz, f_vz é
a frequência a vazio e f_sis é a frequência a plena carga.
 Operação interligada
Gerador conectado ao sistema de potência não altera nenhuma característica do sistema  conceito do
barramento infinito  Tensão e frequência constantes.
Gerador conectado em paralelo com outro gerador ou com o sistema de grande porte  tensão terminal e
frequência de operação devem ser os mesmos!
Se o gerador for conectado em paralelo com a linha numa frequência inferior à do sistema, ele vai acabar
por consumir potência, e operar como motor  f_vazio < f_sistema  P_gerador < 0 consome
potência, operando como motor. f_vazio deve ser ajustada para valor superior àquela do sistema.
Variado o regulador de frequência do gerador, estaremos elevando a frequência a vazio do gerador, de
modo a fazer a sua reta Potência x frequência se elevar, fazendo com que forneça mais potência em
operação (na frequência do sistema).
Podemos tirar a seguinte conclusão analisando o diagrama fasorial:
Psaída é proporcional a Ea*sin(delta). Elevando-se a frequência a vazio, teremos aumento na potência de
saída. Como a tensão terminal é constante, e Ea também (visto que não variamos IF nem a velocidade da
máquina motriz), haverá aumento do ângulo de carga delta, como o módulo de Ea constante  rotação
em torno de um ponto.
Para fazer com que o gerador forneca potência reativa para a barra infinita  ajustar IF
Neste caso, certas restrições devem ser avaliadas:
 P deve permanecer constante ao variar IF (máquina motriz tem característica conjugado x
velocidade fixa para dado ponto do regulador. Gerador está conectado a barra infinita, ou seja,
sua velocidade não pode mudar (pois a frequência é constante), e como o regulador permanece
também constante, P é constante).
 Se P é constante, as distâncias proporcionais a P não poderão mudar: Ia*cos(theta) e
Ea*sin(delta).
 Aumento de IF  Aumento de Phi  Aumento de Ea  como Ea aumenta em módulo mas
Ea*sin(delta) deve ser constante, delta deve diminuir  Ea desliza ao longo da reta de potência
constante.
 Como Vphi deve ser constante também (barra infinita), o ângulo de jXsIa deverá mudar também
 alteração em módulo e ângulo de Ia  alteração no fator de potência.
 Q é proporcional a Ia*sin(theta), de modo que Q aumenta conforme aumentamos IF.
 Resumo: em um gerador síncrono operando paralelamente a um barramento infinito, o aumento
de IF causa aumento de potência reativa fornecida ao sistema (saída de potência).

 Operação em paralelo de geradores de mesmo porte

- Gerador operando isolado  P e Q na saída são fixos  demanda da carga. Frequência e tensão de
terminal alteradas pelo ponto de ajuste do regulador e por IF.
- Geradores de mesmo porte operando em paralelo:
A soma das potências ativa e reativa fornecida pelos dois geradores devem ser igual à potência ativa e
potência reativa demandada pela carga.
Não há condição de que as potências ou frequências sejam constantes (embora a soma das potências deve
ser).
Pcarga = PG1 + PG2
Se o ponto de ajuste de G2 for elevado, por exemplo, observaremos que a curva frequência vs potência de
G2 se desloca pra cima, de modo que na frequência original de operação, os geradores iriam prover mais
potência do que a carga demanda, o que não é permitido. Assim, a frequência de operação do sistema se
altera, de modo que a soma das potências seja constante e igual a Pcarga. Como PG2 aumenta, PG1
diminui.
Em resumo: o aumento no ponto do regulador de um dos geradores faz com que a frequência do sistema
se eleve e eleva a potência fornecida por esse gerador (e diminui a do outro).
Se a corrente de campo IF de G2 for aumentada:
Tensão terminal do sistema é aumentada  QG2 aumenta e QG1 diminui.
Caso queiramos ajustar o compartilhamento de potência sem alterar a frequência do sistema: elevar o
ajuste de um e reduzir o do outro. Ajustar a frequência sem alterar o compartilhamento de potência:
elevar/reduzir igualmente os pontos de ajuste dos reguladores.
Ajustes de Vterminal e Q se comportam de forma semelhante. Alterar compartilhamento de Q sem alterar
VT: aumentar IF de um e reduzir IF do outro. Alterar VT sem alterar o compartilhamento de Q:
aumentar/reduzir IF igualmente nos dois.
 Especificações nominais de um gerador
-Há limites básicos para velocidade e potência que podem ser obtidos de um gerador síncrono –
especificações ou características nominais do gerador  proteger o gerador de danos devido a uso acima
do limite.
-> Especificações de tensão, velocidade e frequência
-Frequência e velocidade: andam juntas, conforme relação nm = 120f/P. f depende do sistema de potência
no qual o gerador está conectado.
-Tensão: depende do fluxo, velocidade de rotação e aspectos construtivos. Limite de tensão de ruptura do
isolamento deve ser observada.
-> Especificações de potência aparente e fator de potência
Dois fatores limitam a potência das máquinas elétricas: conjugado mecânico do eixo da máquina e
aquecimento dos enrolamentos da máquina. De modo geral, o eixo é mecanicamente resistente, de modo
que aguentaria operação em potência bem acima da nominal. Logo, o fator aquecimento dos enrolamentos
passa a ser o limitante.
Dois enrolamentos na máquina, que devem ser protegidos: de campo e de armadura. A corrente de
armadura máxima aceitável determina a potência aparente:
S_nom = 3*Vphi*Ia,máx (Para aquecimento dos enrolamentos de armadura, o Ângulo da corrente não
interfere, pois P = 3*Ra*Ia^2).
Para o enrolamento de campo: Perdas no cobre do campo P = RF*IF^2  portanto, como RF é cte, o
aquecimento máximo define IF máxima. Como IF está relacionada com PHI, e Ea = k*phi*w, este limite
determina também o limite de Ea  limite de menor fp aceitável para um gerador (para alguns ângulos de
fp, observamos que a tensão interna Ea ultrapassou o valor máximo, o que implica que IF ultrapassou o
máximo (pois w é cte), o que danificará os enrolamentos de campo).
O ângulo de Ia que requer Ea máxima, com Vphi nominal, determina o fp nominal do gerador.
Para determinar o limite de corrente do estator (limite relação IF <-> Ea) devemos fazer uma
correspondência (proporção) entre o triângulo do diagrama fasorial e o diagrama de potências.
Queremos que o diagrama fasorial seja multiplicado por uma constante, de modo a representar o diagrama
de potências. O cateto menor (oposto as jXsIa) vale Xs*Ia*cos(theta), e a potência ativa é dada por
3*Vphi*Ia*cos(theta). Como queremos a equivalência, podemos determinar tal constante:
k = (3*Vphi*Ia*cos(theta))/(Xs*Ia*cos(theta)) = 3*Vphi/Xs
Portanto observaremos que o comprimento correspondente a Ea nesse diagrama de potências agora é D_E
= 3*Vphi*Ea/Xs. Considerando a origem no em -Vphi, DE = -3Vphi*Ea/Xs, e a origem do diagrama de
potências será Q = -3Vphi^2/Xs.
Com estas duas relações, construímos a curva de capacidade do gerador (gráfico QxP). O limite de
corrente do rotor (armadura) aparecerá como circunferência centrada na origem, de raio S =
3*Vphi*Ia_máx. O limite de corrente do estator (campo) aparece como uma circunferência de raio
3Vphi*Ea/Xs, com centro no ponto -3Vphi^2/Xs.
É fácil de ver, basta desenhar o diagrama de potências e observar que estas curvas nada mais são que as
rotações de DE (corresponde a Ea  enrolamento de campo, IF, limite de corrente do estator) e S
(3Vphi*Ia, relacionado a Ia, limite de corrente da armadura, rotor). Qualquer ponto simultaneamente
dentro dos dois círculos é um ponto de operação segura do gerador. A restrição da potência máxima que a
máquina motriz pode fornecer é um limite a ser observado, como uma reta vertical no eixo da potência
ativa.

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