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Para a RMON1-MIB, foram especificados 9 grupos básicos de variáveis, que incluem [Carvalho97] :

Estatístico - mantém estatísticas de utilização, tráfego e taxas de erros ocorridos em um segmento de rede.
Histórico - permite controlar o processo de amostragem (definição dos intervalos de amostragem) de
informações do grupo estatístico e registrar tais informações, empregadas na análise do comportamento de
uma rede e que oferecem subsídios para um gerenciamento pró-ativo.
Alarmes - possibilitam estabelecer condições limites de operação de uma rede que deve provocar a geração
de alarmes.
Hosts - contêm informações relativas ao tráfego gerado e recebido pelos hosts conectados através da
referida rede.
Classificação de n hosts (top n hosts) - permite classificar os hosts segundo critérios pré-definidos como,
por exemplo, determinar quais os hosts conectados através da rede que geram maior tráfego em um dado
período do dia.
Matriz - contém informações de utilização da rede e taxa de erros na forma de matriz, associando pares de
endereços MAC de elementos de rede.
Filtro - define condições associadas a pacotes trafegados pela rede, que uma vez satisfeitas implicam
captura de tais pacotes pelo elemento RMON ou no registro de estatísticas baseadas nos mesmos.
Captura de Pacotes - determina como devem ser capturados os dados dos pacotes trafegados pela rede, a
serem enviados aos gerentes. Como default, são capturados os cem primeiros bytes dos pacotes filtrados
pelo elemento RMON.
Evento - define todos os eventos que implicam a criação de registros (logs) de eventos e o envio de
informações pertinentes do elemento RMON aos gerentes.

Fonte >> Http://www.oocities.com/siliconvalley/vista/5635/cap5.html

Lembrando que o RMON2 define outros Grupos de MIB


· protocol directory: é um repositório que indica todos os protocolos (encapsulamentos) que o
probe é capaz de interpretar;
· protocol distribution: agrega estatísticas sobre o volume de tráfego gerado por cada protocolo, por
segmento de rede local;
· address map: associa cada endereço de rede ao respectivo endereço MAC, armazenando-os em uma
tabela. A tradução de endereços permite a geração de mapas topológicos aprimorados e a detecção de
endereços IP duplicados em uma rede;
· network-layer host: coleciona estatísticas sobre o volume de tráfego de entrada e saída das estações com
base no endereço do nível de rede. Como conseqüência, o gerente pode observar além dos roteadores que
interligam as sub-redes e identificar as reais estações que estão se comunicando. Este grupo coleta
estatísticas similares às do grupo host da MIB RMON1. A diferença é que o grupo nlHost faz esta coleta
com base no endereço de rede e não no endereço MAC;
· network-layer matrix: provê estatísticas sobre o volume de tráfego entre pares de estações com base no
endereço do nível de rede;
· application-layer host: agrega estatísticas sobre o volume de tráfego de entrada e saída das estações com
base em endereços do nível de aplicação. Consultas a este grupo permitem que o gerente trace um perfil
sobre o volume de tráfego gerado ou recebido por aplicações específicas como o Lotus Notes, o Microsof
Mail, entre outras;
· application-layer matrix: coleciona estatísticas sobre o volume de tráfego entre pares de estações com
base no endereço do nível de aplicação;
· user history collection: amostra periodicamente objetos especificados pelo usuário (gerente) e armazena
as informações coletadas de acordo com parâmetros definidos também pelo usuário. No padrão RMON1,
esta funcionalidade é oferecida para um conjunto pré-definido de objetos;
· probe configuration: define parâmetros de configuração padrões para probes RMON. Deste modo, a
estação de gerenciamento com sofware de um fabricante é capaz de configurar remotamente um
probe de outro fabricante;
· rmon conformance: descreve requisitos de conformidade para a MIB RMON2.

fonte encontrada na web: http://professor.ufabc.edu.br/~joao.kleinschmidt/aulas/ger2011/RMON.pdf

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