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3º Atividade de IPSSI: Pesquisa sobre IP:

1º Detalhe o significado de internet e protocol (IP) e suas


classes e funcionamento;
O protocolo de internet puro, ou seja, o IP, é o principal protocolo de
comunicação na rede. Ele é o responsável por endereçar e encaminhar os
pacotes que trafegam pela internet. O IP, porém, não se assegura da entrega
de seus pacotes de dados. é usado para duas coisas: descreve os protocolos
de comunicação entre dispositivos e também é o número de identificação de
um dispositivo conectado à internet, A finalidade do endereço IP é lidar com a
conexão entre o dispositivo e o site de destino. O endereço IP identifica
exclusivamente cada dispositivo na internet.
De forma a prover flexibilidade para suportar tamanhos de rede
diferentes, decidiu-se que o espaço de endereço IP deve ser dividido em três
diferentes classes de endereços: classe A, classe B, classe C. Cada classe fixa
o limite entre o prefixo de rede e o host-number em diferentes pontos entre os
32 bits de endereço. As classes fundamentais de endereços são mostradas
abaixo:

Rede Classe A (/8)


Cada endereço de rede classe A possui um prefixo de rede de 8 bits, com o bit
mais significativo em 0 e um número de rede de 7 bits, seguido por um host-
number de 24 bits. Hoje estas redes são mais usualmente chamadas de /8. Um
número máximo de 126 (27-2) redes /8 podem ser definidas. Esta subtração
por 2 se dá devido ao fato de que o endereço 0.0.0.0 é reservado para uso
como a rota default e o endereço 127.0.0.0 (também escrito como 127/8 ou

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127.0.0.0/8) é reservado para a função de "loopback". Cada /8 suporta um


máximo de 16.777.214 (224-2) hosts por rede. Este cálculo se dá devido ao
fato de que os host-numbers tudo zero ("própria rede") e tudo um ("broadcast")
não devem ser associados à hosts individuais. Já que o conjunto dos
endereços /8 contém 231(2.147.483.648) endereços individuais e o espaço de
endereços IPv4 contém no máximo 232 (4.294.967.296) endereços, os
endereços /8 representam 50% do total do IPv4.

Rede Classe B (/16)


Cada endereço de rede classe B possui 16 bits de prefixos de rede com os dois
bits mais significativos como 1-0 e os 14 bits do número de rede, seguido por
16 bits de host-number. Podem ser definidas no máximo 16.384 (214) redes
/16 com no máximo 65.534 (216) hosts por rede. O conjunto dos endereços /16
representa 25% do total dos IPv4, já que possuem 230 (1.073.741.824)
endereços.

Rede Classe C (/24)


Cada endereço de rede classe B possui um prefixo de rede de 24 bits com os
três mais significativos em 1-1-0 e 21 bits de número de rede, seguido por 8
bits de host-number. Podem ser definidas no máximo 2.097.152 (221) redes
/24com um total de 254 (28-2) hosts por rede. O conjunto dos endereços /24
representa 12,5% do total dos IPv4, já que possuem 229 (536.870.912)
endereços.

Outras Classes: Além destas três classes mais populares, existem mais 2.
Endereços classe D possuem os quatro bits mais significativos em 1-1-1-0 e
são utilizados para IP Multicast. Já os endereços classe E possuem seus
quatro bits mais significativos em 1-1-1-1 e são reservados para uso
experimental. A tabela abaixo define a gama de valores em decimais que
podem ser associadas para cada uma das três classes principais de
endereços. O "xxx" representa o campo do host-number que é definido pelo
administrador da rede local.

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2° Dado a informação anterior explique o ipv4, ipv6:


São combinações numéricas que estabelecem conexões entre
computadores, esse sistema funciona da seguinte forma: as informações da
Internet são como cartas que precisam ser entregues, e o IP o endereço que
indica para onde os dados serão enviados.
IPV4:
IPv4 significa Protocol version 4, ou versão 4 de protocolos. É a
tecnologia que permite que nossos aparelhos conectem na Internet, seja qual
for o tipo de gadget – pode ser PC, Mac, smartphones ou outros aparelhos.
Cada um que estiver online terá um código único, como 99.48.227.227 por
exemplo, para enviar e receber dados de outros que estiverem conectados. O
termo IPv4 surge a partir disso. Ele se refere à forma com que computadores
geram seus endereços e os comunicam na rede. Devido à forma como o
número é criado, o IPv4 possui um limite teórico de 4.294.967.296 números
diferentes.
Representações de endereço:
Os endereços IPv4 podem ser representados em qualquer notação de
expressando um valor inteiro de 32 bits. Eles são mais frequentemente escritos
no ponto-notação decimal, que consiste em quatro octetos do endereço
expressa individualmente em decimal e números separados por períodos. Por
exemplo, o endereço IP com quatro pontos 192.0.2.235 representa a versão
decimal de 32 bits do número 3221226219, que no formato hexadecimal é
0xC00002EB. Ele também pode ser expresso em formato de hexadecimal com
pontos, como 0xC0.0x00.0x02.0xEB, ou com valores de bytes como
0300.0000.0002.0353. Notação CIDR combina o endereço com o seu prefixo
de roteamento em um formato compacto, no qual o endereço é seguido por um
caractere de barra (/) e a contagem consecutiva de 1 bits do prefixo de
roteamento (máscara de sub-rede). No IPv4, cada protocolo é composto por
quatro grupos de dois dígitos hexadecimais, cada um com 32 bits e variando
entre 0 e 255. A partir disso são criados números familiares como 192.168.1.1
e 127.0.0.1 – que são usados em redes locais – ou 216.58.202.132, o IP do
Google, por exemplo. Veja o exemplo abaixo:

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IPV6:
O IPv6 é a sexta revisão dos protocolos na Internet e é o sucessor
natural do IPv4. Essencialmente, ele faz a mesma coisa que outras tecnologias
desse tipo, mas em 128 bits. O IPv6, por sua vez, possui oito grupos de
números, cada um com quatro dígitos (128 bits) hexadecimais. Isso garante
que o número aproximado de endereços seja de 3,4 x 10^38 (dez elevado à
38ª potência), amplo o suficiente para evitar uma nova escassez por muito
tempo. Esta não é a única diferença entre os protocolos. O IPv6 possui
recursos de segurança avançados já integrados.
Representações de endereço:
Um endereço IPV6 possui 128 bits disponíveis para endereçar hosts,
possibilitando 340 undecilhões de endereços possíveis. Para se ter uma ideia
do que isto representa, se convertêssemos cada IPv6 possível em um cm2,
poderíamos envolver toda a superfície do planeta Terra com 7 camadas de
endereços. Como mostra abaixo:

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O IPV6 possui categorias de endereços, conforme a tabela a seguir:

Endereços Anycast: Um endereço IPv6 anycast é utilizado para


identificar um grupo de interfaces, porém, com a propriedade de que um pacote
enviado a um endereço anycast é encaminhado apenas a interface do grupo
mais próxima da origem do pacote. Os endereços anycast são atribuídos a
partir da faixa de endereços unicast e não há diferenças sintáticas entre eles.

Endereços Loopback: Endereços aplicados as interfaces loopback dos


hosts; (Verificar com ifconfig)

Endereços Link local: Podem ser utilizados apenas no enlace específico


onde a interface está conectada, sendo assim não é roteável;

Endereços Unique local address Endereço com grande probabilidade


de ser globalmente único, utilizado apenas para comunicações locais,
geralmente dentro de um mesmo enlace ou conjunto de enlaces. Um endereço
ULA não deve ser roteável na Internet global;

Endereços Multicast: Endereços multicast são utilizados para identificar


grupos de interfaces, sendo que cada interface pode pertencer a mais de um
grupo. Os pacotes enviados para esses endereços são entregues a todos as
interfaces que compõe o grupo;

Endereços Global unicast: Equivalente aos endereços públicos IPv4, o


endereço global unicast é globalmente roteável e acessível na Internet IPv6.

Mais detalhadamente:

Endereços Unicast:

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Link Local pode ser usado apenas no enlace específico onde a interface
está conectada, o endereço link local é atribuído automaticamente utilizando o
prefixo FE80::/64. Os 64 bits reservados para a identificação da interface são
configurados utilizando o formato IEEE EUI-64. Vale ressaltar que os
roteadores não devem encaminhar para outros enlaces, pacotes que possuam
como origem ou destino um endereço link-local.

O endereço ULA é um endereço com grande probabilidade de ser


globalmente único, utilizado apenas para comunicações locais, geralmente
dentro de um mesmo enlace ou conjunto de enlaces. Um endereço ULA não
deve ser roteável na Internet global. Um endereço ULA, criado utilizando um ID
global e alocado pseudo-randomicamente, é composto das seguintes
partes: Prefixo: FC00::/7; Flag Local (L); se o valor for 1 (FD) o prefixo é
atribuído localmente. Se o valor for 0 (FC), o prefixo deve ser atribuído por uma
organização central (ainda a definir); identificador global identificador de 40
bits usado para criar um prefixo globalmente único. Identificador da
Interface identificador da interface de 64 bits.

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Atualmente, está reservada para atribuição de endereços a faixa


2000::/3 (001), ou seja, 3 primeiros bits utilizados para registros da faixa 2000.
Equivalente aos endereços públicos IPv4, o endereço global unicast é
globalmente roteável e acessível na Internet IPv6. Ele é constituído por três
partes: o prefixo de roteamento global, utilizado para identificar o tamanho do
bloco atribuído a uma rede; a identificação da sub-rede, utilizada para
identificar um enlace em uma rede; e a identificação da interface, que deve
identificar de forma única uma interface dentro de um enlace. Sua estrutura foi
projetada para utilizar os 64 bits mais à esquerda para identificação da rede e
os 64 bits mais à direita para identificação da interface.

Endereço Multicast:

O IPV6 não possui endereço broadcast, e sim multicast. Endereços


multicast são utilizados para identificar grupos de interfaces, sendo que cada
interface pode pertencer a mais de um grupo. Os pacotes enviados para esses
endereços são entregues a todos as interfaces que compõe o grupo. Seu
funcionamento é similar ao do broadcast, dado que um único pacote é enviado
a vários hosts, diferenciando-se apenas pelo fato de que no broadcast o pacote
é enviado a todos os hosts da rede, sem exceção, enquanto que no multicast
apenas um grupo de hosts receberá esse pacote.

3° Descreva o modelo da camada OSI, e o modelo TCP/IP:


O modelo OSI e suas camadas (Modelo de Camada):

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O processo de enviar uma requisição para um servidor é parecido com o


de enviar um pacote pelos correios, isto é, os pacotes enviados pelo
computador passam por algumas etapas até chegar ao destino final. Esses
passos são o que chamamos de modelo OSI. Quando fazemos
uma requisição para um servidor web, essa percorre um longo caminho da
sua máquina até o servidor.

Conhecendo o modelo OSI:

O modelo OSI é um padrão para os protocolos de rede. Protocolos nada mais


são do que regras de comunicação usadas para conectar dois ou mais
computadores. O que o modelo OSI faz é agrupar esses protocolos em grupos
específicos, ou camadas.

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Camada 1 – Física:

A primeira camada do modelo OSI é a camada física. Voltando para o


exemplo dos correios, a camada física seriam as estradas, ou seja, o caminho
que os pacotes percorrem para chegar ao destino. Nesta camada são
especificados os dispositivos, como hubs e os meios de transmissão, como os
cabos de rede. Os dados são transmitidos por esses meios e processados na
próxima camada.

Camada 2 - Enlace ou Ligação:

Fazendo um paralelo com os correios, essa camada funciona como um


fiscal. Ele observa se o pacote tem algum defeito em sua formatação e controla
o fluxo com que os pacotes são enviados. Nesta camada, os dados recebidos
do meio físico são verificados para ver se possuem algum erro e, se
possuírem, esse erro pode ser corrigido. Dessa forma, as camadas superiores
podem assumir uma transmissão praticamente sem erros. Esta camada
também controla o fluxo que os dados são transmitidos. Nesta camadas que
são definidas as tecnologias como as VLans, ou topologias como a Token ring,
ou a ponto-a-ponto. Também é nesta camada que dispositivos como os
switches funcionam. Esta camada é dividida em duas subcamadas: A camada
MAC e a camada LLC.

A subcamada MAC:

É nesta camada que possibilita a conexão de diversos computadores em uma


rede. Cada máquina conectada na rede tem um endereço físico, conhecido
como endereço MAC. É esse endereço que a camada utiliza para identificar e
enviar os pacotes. Essa camada atua como uma interface entre a camada
física e a subcamada LLC.

Já a subcamada LLC:

É nesta camada que temos o controle de fluxo dos dados na rede. É por conta
dessa camada que conseguimos ter vários protocolos da próxima camada
convivendo dentro de uma mesma rede.

Camada 3 – Rede:

Quando estamos enviando uma carta, os correios verificam quem é


destinatário e quem é o remetente da mensagem. Se existirem muitas
mensagens para serem enviadas, eles podem priorizar quais serão enviadas
primeiro e qual é o melhor caminho para enviar essa carta. Isso é justamente o
que a camada 3 faz, ela atua como uma central dos correios. Esta é talvez a

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camada mais atuante nas redes, principalmente na internet. É nesta camada


que temos o endereçamento IP de origem e de destino, ela também pode
priorizar alguns pacotes e decidir qual caminho seguir para enviar seus dados.
Essa camada basicamente controla o roteamento entre a origem e destino do
pacote.

"Mas por que utilizar o endereço IP se já temos o endereço MAC?”


O endereço MAC é o endereço físico de quem envia o pacote. Ou seja, se
enviarmos um pacote e esse pacote passar por cinco dispositivos diferentes
(roteadores, switches, ou servidores, por exemplo) o endereço MAC é alterado
no processo. Já o endereço IP não sofre essa alteração. O endereço IP é a
identificação da sua máquina na rede. É aquele endereço como 192.168.0.1.
É nessa camada que temos protocolos como o IP ou o ICMP. Bem, as cartas
chegaram à central dos correios, agora elas precisam ser transportadas.

Camada 4 – Transporte:

Se na camada um temos as estradas e os caminhos que os dados


percorrem, na camada quatro temos os caminhões e os carteiros. É esta
camada que garante o envio e o recebimento dos pacotes vindos da camada 3.
Ela gerencia o transporte dos pacotes para garantir o sucesso no envio e no
recebimento de dados. Esta camada lida muito com a qualidade do serviço
para que os dados sejam entregues com consistência, isto é, sem erros ou
duplicações. Porém nem todos os protocolos desta camada garantem a
entrega da mensagem. Protocolos muito comuns dessa camada são os
protocolos TCP em UDP. O primeiro garante a entrega da mensagem, diferente
do segundo. Por não garantir a entrega da mensagem, o protocolo UDP é um
pouco mais rápido que o TCP. Bem, mas para ocorrer o transporte de um
pacote entre os computadores, é necessário que as máquinas consigam se
comunicar. Isso é função da próxima camada.

Camada 5 – Sessão:

Está camada é responsável por estabelecer e encerrar a conexão entre


hosts. É ela quem inicia e sincroniza os hosts. Além de realizar o
estabelecimento das sessões, esta camada também provém algum suporte a
elas, como registros de log e realizando tarefas de segurança. Recebemos os
pacotes, vamos checá-los para ver que dados tem dentro? Ainda não
podemos. Os dados ainda precisam ser tratados para serem usados. Como a
camada de sessão só é responsável por estabelecer a conexão entre os hosts,
o tratamento dos dados é de responsabilidade da próxima camada.

Camada 6 – Apresentação:

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Está é a camada responsável por fazer a tradução dos dados para que a
próxima camada os use. Nesta camada temos a conversão de códigos para
caracteres, a conversão e compactação dos dados, além da criptografia desses
dados, caso necessite. Depois de tratados, esses dados estão prontos para
serem usados na próxima camada.

Camada 7 – Aplicação:

A última camada do modelo OSI é a camada para consumir os dados.


Nesta camada temos os programas que garantem a interação humano-
máquina. Nela conseguimos enviar e-mails, transferir arquivos, acessar
websites, conectar remotamente em outras máquinas, entre outras coisas
(Falando em conectar remotamente, você conhece as diferenças entre Telnet e
SSH?).
É nesta camada que temos os protocolos mais conhecidos como o HTTP, FTP,
além de serviços como o DNS.

Modelo TCP/IP:
Outro modelo utilizado em redes é o TCP/IP. Esse modelo, que leva o
nome de dois protocolos, busca agrupar os protocolos da mesma forma que o
modelo OSI, porém com menos camadas. TCP/IP significa protocolo de
controle de transmissão/protocolo da internet (Transmission
Control Protocol/Internet Protocol). TCP/IP é um conjunto de regras
padronizadas que permitem que os computadores se comuniquem em uma
rede como a internet. Diferente do OSI, o TCP/IP estabelece um modelo de
quatro camadas. Essas camadas descrevem diferentes funções de rede e
possuem seus próprios padrões e protocolos. São elas:

1 – Camada de Interface;
2 – Camada de Internet/Rede;
3 – Camada de Transporte;
4 – Camada de Aplicação.

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1 – Camada de Interface:
A camada de interface abrange a camada enlace de dados e a física do
modelo OSI. Ela define detalhes de como os dados são enviados fisicamente
através da rede. Além disso, a camada fornece também o controle de fluxo e
confiabilidade de conexão à medida que os dados são transferidos de um
emissor para um receptor. O TCP/IP não especifica nenhum protocolo nesta
camada. Contudo, pode usar quase qualquer interface de rede disponível
desde que possibilite o envio e recebimento de pacotes. Isso torna esta
camada incrivelmente flexível.

2 – Camada de Internet:
A camada de internet é responsável pelo roteamento e controle de tráfego,
fragmentação e endereçamento lógico. Seu trabalho é permitir aos hosts inserir
pacotes em qualquer rede e mandá-los para entregar de forma independente
até o destino. No lado do destino, os pacotes de dados podem aparecer em
uma ordem diferente da que foi enviada. No entanto, cabe as camadas mais
altas para reorganizá-las para entregá-las a aplicativos de rede apropriados
que operam na camada de Aplicação.
Os principais protocolos da camada internet são:

 IP (Internet Protocol) – é um protocolo roteável responsável pelo


endereçamento IP, o roteamento e a fragmentação e remontagem de
pacotes;
 ARP (Address Resolution Protocol) – é responsável pela resolução do
endereço da camada da Internet para o endereço da camada da
Interface de rede, como um endereço de hardware;
 ICMP (Internet Control Message Protocol) – é responsável por
fornecer funções de diagnóstico e erros de relatório devido à entrega
malsucedida de pacotes IP;
 IGMP (Internet Group Management Protocol) – é responsável pelo
gerenciamento de grupos de multicast IP.

3 – Camada de Transporte:
Assim como a camada de transporte do modelo OSI, esta camada é
responsável pelo serviço de transporte confiável de dados. As funções incluem

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segmentação de mensagens, reconhecimento, controle de tráfego,


multiplexação de sessão, detecção e correção de erros (reenvio) e
reordenação de mensagens.
A camada de transporte é implementada nos hospedeiros, mas não nos
roteadores, portanto, ela estabelece uma comunicação lógica de fim a fim.

 TCP (Transmission Control Protocol) – este protocolo está


diretamente relacionado à confiabilidade. Orientado à conexão, os dados
enviados por meio deste protocolo serão rastreados e verificados para
garantir a integridade na entrega. O TCP também cuida do controle de
fluxo, impedindo que um transmissor rápido sobrecarregue um receptor
lento com um volume de mensagens maior do que ele pode suportar;
 UDP (User Data Protocol) – é um protocolo mais simples e menos
confiável. Por não ser orientado a conexão, não há verificação de envio
ou recebimento. Os aplicativos que usam UDP, devem fornecer sua
própria integridade de ponta a ponta, controle de fluxo e controle de
congestionamento.  Normalmente, o UDP é usado por aplicativos que
precisam de um mecanismo de transporte rápido e podem tolerar a
perda de alguns dados.

4 – Camada de Aplicação:
A camada de Aplicação fornece a interface do usuário para os vários
protocolos e aplicativos que acessam a rede, e lida com transferência de
arquivos, autenticação remota para outros nós, funcionalidade de e-mail e
monitoramento de rede. Os protocolos mais conhecidos dessa camada são:

 DNS (Domain Naming System) – mapeia os nomes de hosts para seus


respectivos endereços de rede;
 HTTP (Hypertext Transfer Protocol) – protocolo usado para buscar
páginas na World Wide Web;
 Telnet – é um protocolo da Internet que permite obter uma interface de
terminais e aplicações pela Internet;
 SSH (Secure Shell ou Terminal Seguro) – é um protocolo seguro de
rede que permite administrar outros computadores remotamente;
 FTP (File Transfer Protocol) – protocolo de transferência de arquivos.
Ele define a maneira pela qual os dados devem ser transferidos numa
rede TCP/IP;
 SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – é um protocolo de correio
eletrônico. Ele permite transferir o e-mail de um servidor para outro, em
conexão ponto a ponto.
 DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) – protocolo utilizado
em redes de computadores que permite aos computadores obterem um
endereço IP automaticamente;
 RDP (Remote Desktop Protocol) – protocolo que permite que um
usuário se conecte a um computador rodando o Microsoft Terminal
Services.

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4°Como funciona o DNS (Domain Name System)


O Sistema de Nomes de Domínio, mais conhecido pela nomenclatura
em Inglês Domain Name System (DNS), é um sistema hierárquico e distribuído
de gestão de nomes para computadores, serviços ou qualquer máquina
conectada à Internet ou a uma rede privada.

Faz a associação entre várias informações atribuídas a nomes de


domínios e cada entidade participante. A sua utilização mais convencional
associa nomes de domínios mais facilmente memorizáveis a endereços IP
numéricos, necessários à localização e identificação de serviços e dispositivos,
processo esse denominado por: resolução de nome. O desempenho não se
degrada substancialmente quando se adicionam mais servidores. Por padrão, o
DNS usa o protocolo User Datagram Protocol (UDP) na porta 53 para servir as
solicitações e as requisições. O DNS apresenta uma arquitetura
cliente/servidor, podendo envolver vários servidores DNS na resposta a uma
consulta. O servidor DNS resolve nomes para os endereços IP e de endereços
IP para os nomes respectivos, permitindo a localização de hosts num
determinado domínio. Num sistema livre, o serviço é normalmente
implementado pelo software BIND. Este serviço geralmente encontra-se
localizado no servidor DNS primário. O servidor DNS secundário é uma
espécie de cópia de segurança do servidor DNS primário. Assim, é uma parte
necessária para quem quer usar a internet de uma forma mais fácil, evita que
hackers roubem dados pessoais.

Fundamentos do DNS:
Todos os computadores da internet, abrangendo de smartphones ou
laptops a servidores que distribuem conteúdo para grandes websites do
comércio, se encontram e se comunicam entre si usando números. Esses
números são conhecidos como endereços IP. Ao abrir um navegador e acessar

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um site, você não precisará lembrar-se de um longo número nem o digitar. Em


vez disso, você poderá informar um nome de domínio, como exemplo.com, e
ainda assim encontrar o que deseja. Um serviço DNS, como o Amazon Route
53, é um serviço globalmente distribuído que converte nomes legíveis por
humanos, como www.exemplo.com, em endereços IP numéricos, como
192.0.2.1, usados pelos computadores para se conectarem entre si. O sistema
DNS da internet funciona praticamente como uma agenda de telefone ao
gerenciar o mapeamento entre nomes e números. Os servidores DNS
convertem solicitações de nomes em endereços IP, controlando qual servidor
um usuário final alcançará quando digitar um nome de domínio no navegador
da web. Essas solicitações são chamadas consultas.

Tipos de serviço DNS:


DNS autoritativo: um DNS autoritativo disponibiliza um mecanismo de
atualização que os desenvolvedores usam para gerenciar seus nomes DNS
públicos. Em seguida, ele responde a consultas do DNS, convertendo nomes
de domínio em endereço IP de forma que os computadores possam se
comunicar entre si. O DNS autoritativo tem a autoridade final sobre o domínio,
além de ser o responsável pela disponibilização de respostas para os
servidores DNS recursivos com informações de endereço IP. O Amazon Route
53 é um sistema DNS autoritativo. DNS recursivo: geralmente, os clientes não
fazem consultas diretamente para os serviços DNS autoritativos. Em vez disso,
eles se conectam de modo geral a outro tipo de serviço DNS conhecido
como resolvedor ou serviço DNS recursivo. Um serviço DNS recursivo age
como o concierge de um hotel: embora não tenha nenhum registro DNS, ele
atua como um intermediário que pode obter informações de DNS por você. Se
um DNS recursivo tiver a referência do DNS armazena em cache, ou
armazenada durante um período, ele responderá a consulta do DNS ao
disponibilizar as informações sobre a origem ou o IP. Caso contrário, ele
encaminhará a consulta para um ou mais servidores DNS autoritativos para
encontrar as informações.

Como o DNS direciona o tráfego para a sua aplicação web?

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O diagrama a seguir disponibiliza uma visão geral sobre como os


serviços DNS recursivos e autoritativos funcionam em conjunto para direcionar
um usuário final para o seu site ou a sua aplicação.

1. Um usuário abre um navegador, digita www.exemplo.com na barra de


endereços e aperta Enter.
2. A solicitação de www.exemplo.com é direcionada para um resolvedor DNS,
que geralmente é gerenciado pelo ISP (Internet service provider – Provedor de
serviços de internet) do usuário, como um provedor de internet a cabo, um
provedor de banda larga DSL ou uma rede corporativa.
3. O resolvedor DNS do ISP encaminha a solicitação, que sai de
www.exemplo.com e passa para um serviço de nome raiz DNS.
4. O resolvedor DNS do ISP encaminha novamente a solicitação de
www.exemplo.com, mas desta vez para um dos servidores de nome TLD de
domínios .com. O servidor de nome dos domínios .com responde a solicitação
com os nomes dos quatro servidores de nome do Amazon Route 53 que estão
associados ao domínio exemplo.com.

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5. O resolvedor DNS do ISP escolhe um servidor de nome do Amazon Route


53 e encaminha a solicitação de www.exemplo.com para o servidor de nome
em questão.
6. O servidor de nome do Amazon Route 53 procura na zona hospedada
exemplo.com pelo registro de www.exemplo.com, obtém o valor associado,
como o endereço IP de um servidor web (192.0.2.44) e retorna o endereço IP
ao resolvedor DNS.
7. Por fim, o resolvedor DNS do ISP obtém o endereço IP de que o usuário
precisa. O resolvedor retorna este valor para o navegador. O resolvedor DNS
também armazenará em cache o endereço IP de exemplo.com durante um
período que você especificará para que ele possa responder mais rapidamente
da próxima vez que alguém pesquisar por exemplo.com. Para obter mais
informações, consulte a TTL (time to live – vida útil).
8. O navegador enviará uma solicitação de www.exemplo.com para o endereço
IP que obteve do resolvedor DNS. O seu conteúdo poderá ser encontrado lá.
Por exemplo, um servidor web em execução em uma instância do Amazon EC2
ou um bucket do Amazon S3 que seja configurado como um endpoint do site.
9. O servidor web ou outro recurso em 192.0.2.44 retornará a página web de
www.exemplo.com para o navegador que, por sua vez, exibirá a página.

5° DHCP/ Ip estático:
DHCP:
O protocolo DHCP é um protocolo de cliente/servidor que fornece
automaticamente um host ip (protocolo IP) com seu endereço IP e outras
informações de configuração relacionadas, como a máscara de sub-rede e o
gateway padrão. DHCP ou Dynamic Host Configuration Protocol é um
protocolo ou serviço do padrão TCP/IP utilizado em rede de computadores que
atribui um endereço IP (Internet Protocol) de forma automática a qualquer
dispositivo conectado. O DHCP, Dynamic Host Configuration
Protocol (protocolo de configuração dinâmica de host), é um protocolo de
serviço TCP/IP que oferece configuração dinâmica de terminais, com
concessão de endereços IP de host, máscara de sub-rede, default gateway
(gateway padrão), número IP de um ou mais servidores DNS, sufixos de
pesquisa do DNS e número IP de um ou mais servidores WINS. Este protocolo
é o sucessor do BOOTP que, embora mais simples, tornou-se limitado para as
exigências atuais. O DHCP surgiu como um padrão em outubro de 1993.
O RFC 2131 (1997) contém as especificações mais atuais. O último standard
para a especificação do DHCP sobre IPv6 (DHCPv6) foi publicado como RFC
3315 (2003).

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Funcionamento Básico:
O DHCP usa um modelo cliente-servidor. Resumidamente, o DHCP opera da
seguinte forma:
1. Quando um computador (ou outro dispositivo) se conecta a uma rede, o
host/cliente DHCP envia um pacote UDP em broadcast (destinado a todas as
máquinas) com uma requisição DHCP (para a porta 67);
2. Qualquer servidor DHCP na rede pode responder a requisição. O servidor
DHCP mantém o gerenciamento centralizado dos endereços IP usados na rede
e informações sobre os parâmetros de configuração dos clientes
como gateway padrão, nome do domínio, servidor de nomes e servidor de
horário. Os servidores DHCP que capturarem este pacote responderão (se o
cliente se enquadrar numa série de critérios — ver abaixo) para a porta 68 do
host solicitante com um pacote com configurações onde constará, pelo menos,
um endereço IP e uma máscara de rede, além de dados opcionais, como
o gateway, servidores de DNS, etc.

Critérios de atribuição de IPs:


O DHCP, dependendo da implementação, pode oferecer três tipos de
alocação de endereços IP:
Atribuição manual - Onde existe uma tabela de associação entre o
endereço MAC do cliente (que será comparado através do pacote broadcast
recebido) e o endereço IP (e dados restantes) a fornecer. Esta associação é
feita manualmente pelo administrador de rede; por conseguinte, apenas os
clientes cujo MAC consta nesta lista poderão receber configurações desse
servidor;
Atribuição automática - Onde o cliente obtém um endereço de um espaço
de endereços possíveis, especificado pelo administrador. Geralmente não
existe vínculo entre os vários MAC habilitados a esse espaço de endereços;
Atribuição dinâmica - O único método que dispõe a reutilização dinâmica
dos endereços. O administrador disponibiliza um espaço de endereços

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possíveis, e cada cliente terá o software TCP/IP da sua interface de rede


configurados para requisitar um endereço por DHCP assim que a máquina for
ligada na rede. A alocação utiliza um mecanismo de aluguel do endereço,
caracterizado por um tempo de vida. Zerado/expirado esse tempo de vida
naturalmente, da próxima vez que o cliente se conectar, o endereço
provavelmente será outro.
Algumas implementações do software servidor de DHCP permitem ainda a
atualização dinâmica dos servidores de DNS para que cada cliente disponha
também de um DNS. Este mecanismo utiliza o protocolo de atualização do
DNS especificado no RFC 2136.

Informações DHCP:
Um cliente DHCP pode solicitar mais informações do que o servidor enviou
com o DHCPOFFER original. O cliente também pode solicitar dados repetidos
para uma determinada aplicação. Por exemplo, os navegadores usam
DHCPINFORM para obter as configurações de proxy web via WPAD. Estas
consultas com o servidor DHCP não servem para atualizar o tempo de
concessão do IP em seu banco de dados (para isso é enviada a mensagem
DHCPREQUEST).

Liberando DHCP:
O cliente envia uma solicitação (DHCPRELEASE) ao servidor DHCP para
liberar a configuração de rede e o cliente DHCP desativa seu endereço IP.
Como os dispositivos de lado do cliente geralmente não sabem quando os
usuários podem desligá-los da rede, o protocolo não obriga o envio de
DHCPRELEASE.

Ip estático:

Um endereço IP estático é simplesmente um endereço que não muda.


Depois que seu dispositivo recebe um endereço IP estático, ele normalmente
permanece o mesmo até que o dispositivo seja desativado, ou sua arquitetura
de rede seja alterada. Os endereços IP estáticos geralmente são usados por
servidores ou outros equipamentos importantes.
Os endereços IP estáticos são atribuídos pelos provedores de internet.
Você pode ou não receber um endereço IP estático do seu provedor de
internet, dependendo da natureza do seu contrato de serviço. Vamos descrever
suas opções um pouco mais para frente, mas, por enquanto, pense que um
endereço IP estático aumenta o custo do seu contrato com o provedor de
internet.

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Um endereço IP estático pode ser IPv4 ou Ipv6. Neste caso, a qualidade


importante é que é estático. Algum dia, todo equipamento de rede que tivermos
poderá ter um endereço IPv6 estático exclusivo. Ainda não chegamos a esse
ponto. Por enquanto, geralmente usamos endereços IPv4 estáticos para
endereços permanentes.

Vantagens do IP estático:
Há inúmeras vantagens em utilizar um endereço IP estático. Entre elas:
Melhor suporte para DNS: os endereços IP estáticos são muito mais
fáceis de configurar e gerenciar com servidores DNS.
Hospedagem de servidores: se você estiver hospedando um servidor
Web, servidor de e-mail ou qualquer outro tipo de servidor, um endereço IP
estático torna mais fácil para os clientes encontrá-lo via DNS. Na prática, isso
significa que os clientes conseguem chegar mais rápido aos seus sites e
serviços se eles tiverem um endereço IP estático.
Acesso remoto prático: um endereço IP estático facilita o trabalho
remoto usando uma VPN (Rede Privada Virtual) ou outros programas de
acesso remoto.
Comunicação mais confiável: os endereços IP estáticos facilitam a
utilização de VoIP (Voice over Internet Protocol) para teleconferências ou
outras comunicações de voz e vídeo.
Serviços de localização geográfica mais confiáveis: com um endereço IP
estático, os serviços podem associar o endereço IP a sua localização física.
Por exemplo, se você usa um serviço meteorológico local com um endereço IP
estático, é mais provável que obtenha a previsão do tempo relevante, em vez
da previsão para a cidade vizinha.

Desvantagens do IP estático:

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Um endereço IP estático não é ideal para todas as situações.


É mais fácil invadir IPs estáticos: com um endereço IP estático, os
hackers sabem exatamente onde o seu servidor está na internet. Isso facilita o
ataque. O Avast Internet Security pode ajudar a protegê-lo.
Custos mais altos: os provedores de internet geralmente cobram mais
por endereços IP estáticos, especialmente nos planos para pessoas físicas. Os
planos de provedores de internet empresariais frequentemente incluem IP
estático, pelo menos como uma opção, mas são mais caros que os planos dos
usuários finais. Por isso, pergunte há um custo adicional.
Preocupações com a segurança no mundo real: qualquer pessoa com as
ferramentas de rede certas pode encontrar onde você e seus computadores
estão localizados. VPNs, como o Avast SecureLine VPN, podem ajudar a
aliviar esta preocupação, escondendo a sua localização física.

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