Você está na página 1de 26

MO B ILID A D E IP

IPv6

IP MÓVEL

MICROMOBILIDADE

3
ORIGEM DO PROTOCOLO TCP/IP

 
O protocolo de controle de transmissão/protocolo Internet (TCP/IP) é um conjunto de
protocolos de padrão industrial criado para conexões de redes de larga escala abrangendo
ambientes de rede local (LAN) e de rede de longa distância (WAN).
Como mostra a representação cronológica a seguir, as origens do TCP/IP datam de 1969,
quando o Departamento de Defesa dos Estados Unidos nomeou a Advanced Research Projects
Agency Network (ARPANET).

Fonte: Redes de computadores e a internet - 5a Edição - Kurose


4
INTERNET PROTOCOL- IP

  Protocolo Internet (Internet Protocol - IP) permite o roteamento de pacotes numa


rede de computadores.
O IP é um protocolo da camada de rede (camada 3 no modelo OSI) que contém
informações de endereços e algumas informações de controle usadas para rotear
pacotes. O IP é o protocolo da camada de rede primário na suíte de protocolos TCP/IP.
Os protocolos IP e TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de
Transmissão) formam o coração dos protocolos da rede mundial de computadores que
chamamos de Internet.

Fonte: Redes de computadores e a internet - 5a Edição - Kurose


IP – CAMADA DE REDE

Fonte:
ATRIBUIÇÕES DE IP´s

Fonte:
4
O QUE É IPv4?

IPv4 significa Protocol version 4, ou versão 4 de protocolos. É a tecnologia que


permite que nossos aparelhos conectem na Internet, seja qual for o tipo de gadget – PC,
Mac, smartphones ou outros aparelhos. Cada um que estiver online terá um código
único, como 172.16.254.1 por exemplo, para enviar e receber dados de outros que
estiverem conectados.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2011/02/um-pequeno-guia-sobre-ipv4-e-ipv6.html
ESTRUTURA DO CABEÇALHO DO IPv4

Os endereços IPv4 são de 32 bits


e o cabeçalho dos seus pacotes
tem a seguinte estrutura:

Fonte: http://www.mfa.unc.br/info/carlosrafael/rco/ip.pdf
4
CLASSES DO IPv4

As especificações do IPv4 reservam 32 bits para endereçamento, o que possibilita


gerar mais de 4 bilhões de endereços distintos. Inicialmente, estes endereços foram
divididos em três classes de tamanhos fixos da seguinte forma:
Classe A: definia o bit mais significativo como 0, utilizava os 7 bits restantes do primeiro
octeto para identificar a rede, e os 24 bits restantes para identificar o host. Esses
endereços utilizavam a faixa de 1.0.0.0 até 126.0.0.0;
Classe B: definia os 2 bits mais significativo como 10, utilizava os 14 bits seguintes para
identificar a rede, e os 16 bits restantes para identificar o host. Esses endereços
utilizavam a faixa de 128.1.0.0 até 191.254.0.0;
Classe C: definia os 3 bits mais significativo como 110, utilizava os 21 bits seguintes para
identificar a rede, e os 8 bits restantes para identificar o host. Esses endereços utilizavam
a faixa de 192.0.1.0 até 223.255.254.0;

Fonte: http://ipv6.br/entenda/ative/
ENDEREÇOS IPv4

Fonte: http://pt-br.wiki.brazilfw.com.br/Ipv4/pt-br
Protocolo de Internet – Versão 6
PROTOCOLO IPv6

O IPv6, também conhecido como IPng (Internet Protocol next generation)


está referenciado na RFC (Request For Comments)1883, que contém sua
especificação completa. Ele deverá possibilitar a resolução dos problemas
atuais de esgotamento de endereços do IPv4 e também deverá ser capaz de
prover as funcionalidades necessárias para as novas tecnologias de redes que
surgirem.
O IPv6 mantém as principais características do IPv4, ou seja, é um
protocolo sem conexão onde cada datagrama contém um endereço de destino
e é roteado de forma independente e assim como o IPv4, o IPv6 também
possui um número máximo de roteadores por onde o pacote poderá passar
(Hop Limit) no percurso entre origem e destino.
OBJETIVO DO IPv6

O IPv6 foi desenvolvido pela mesma razão


que outros protocolos para uso na Internet são
criados e modificados: internetwork, ou seja,
crescimento da Internet e integração das redes de
computadores por todo o mundo, motivado
principalmente pelo aumento das conexões de
redes, bem como pelo surgimento de novas
aplicações que incluem:
Dispositivos pessoais de comunicação (fax, PDA,
telefones, computadores portáteis, etc), que são
endereçáveis na rede e necessitam de um IP único;
Dispositivos controlados através da rede (controles
de acesso, identificação pessoal, automação
predial, etc), que utilizam endereços IP para se
comunicarem;
Sistemas de entretenimento (TV interativa, vídeo
sob demanda, etc), que requerem endereços IP
para funcionarem plenamente.

Fonte: http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_ip_de_proxima_gerecao.php
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO IPv6

Expansão da capacidade de endereçamento e encaminhamento;

Simplificação dos cabeçalhos;

Suporte melhorado para opções;

Capacidade de suportar qualidade de serviço (QoS);

Capacidade de providenciar autenticação e privacidade.

Fonte: http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_ip_de_proxima_gerecao.php
POR QUE 128bits?

 A primeira versão do IPv6 foi elaborada inicialmente para usar 160 bits em sua
composição. Posteriormente foi alterada para 128 bits, devido a uma convenção adotada
entre IETF (Internet Engineering Task Force) e o IEEE, conhecida por EUI-64 (Extended Unique
Interface). O EUI-64 altera o endereço MAC dos novos dispositivos de rede, de 48 bits para
64 bits, permitindo ao IPv6 utilizar 64 bits na identificação das redes e 64 bits na
identificação dos hosts.
TIPOS DE ENDEREÇOS IPv6

O IPv6 oferece suporte a três tipos de


endereços:
Unicast

Um endereço de unicast identifica


uma única interface no escopo do tipo
de endereço de unicast. Com a
topologia de roteamento de unicast
apropriada, os pacotes enviados a um
endereço de unicast são entregues
para uma única interface. Para
acomodar os sistemas de
balanceamento de carga, a RFC 3513
permite que várias interfaces usem o
mesmo endereço, desde que apareçam
como uma única interface para a
implementação do IPv6 no host.
TIPOS DE ENDEREÇOS IPv6

Multicast

Um endereço de multicast
identifica várias interfaces. Com a
topologia de roteamento de
multicast apropriada, os pacotes
enviados a um endereço de
multicast são entregues para
todas as interfaces identificadas
pelo endereço. Um endereço de
multicast é usado para a
comunicação um-para-muitos,
com entrega para várias
interfaces.
TIPOS DE ENDEREÇOS IPv6

Anycast

Identifica um conjunto de
interfaces. Um pacote
encaminhado a um endereço
anycast é entregue a interface
pertencente a este conjunto mais
próxima da origem (de acordo
com distância medida pelos
protocolos de roteamento). Um
endereço anycast é utilizado em
comunicações de um-para-um-
de-muitos.

Fonte: http://ipv6.br/entenda/enderecamento/
DIFERENÇAS ENTRE IPv6 e IPv4

Algumas diferenças entre os dois protocolos são evidentes quando são examinados os formatos
dos cabeçalhos de ambos. Três diferenças bastante visíveis são:
O tamanho do cabeçalho do IPv4 é variável devido as suas opções e campos de apoio.
Já o tamanho do cabeçalho do IPv6 é fixo em 320 bits;

O IPv4 apresenta 14 campos, enquanto o IPv6 apresenta apenas 8 campos. Cabe aqui ressaltar
que, embora o cabeçalho do IPv4 apresente 14 campos, o mais comum é utilizarmos apenas 12 (o
campo options – opções - raramente é utilizado e, em consequência, o campo preenchimento – padding
- também não é utilizado);
No campo de endereçamento do IPv4, tanto o endereço de origem (source address) quanto o endereço
de destino (destination address) apresentam 32 bits, enquanto no IPv6 apresentam 128 bits cada um.
Como se pode observar, os campos de endereço do IPv6 representam 80% do cabeçalho (256 de 320
bits).

http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_ip_de_proxima_gerecao.php/
Mobile IP
MO B ILE IP - INT RO D U ÇÃO

  O protocolo MIP (Mobile IP) foi desenvolvido e proposto pela Internet


Engineering Task Force – IETF. Cuja principal preocupação é a evolução e
manutenção da arquitetura da Internet, e seu objetivo é solucionar o
problema da manutenção da conexão de nós móveis, permitindo o acesso as
redes de comunicação de uma forma contínua e independente de sua
localização ou meio de acesso, de maneira transparente a camadas
superiores e com a menor modificação possível na infraestrutura da Internet
existente.

http://www.ietf.org/

http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/ipmovel/
ESTRUTURA

   IP Móvel permite a mobilidade do usuário, preservando seu endereço IP


original. Para tal, o computador móvel passa a ter dois endereços: o
HomeAddress, fixo e associado ao ponto de origem da conexão; e Care-of
Address, referente a cada ponto de conexão à rede. Além disso, existem
roteadores especializados, chamados Agentes de Mobilidade, que mantém o
funcionamento do processo. São eles o Home Agent e o Foreign Agent.

http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/ipmovel/
ESTRUTURA

   IP Móvel permite a mobilidade do usuário, preservando seu endereço IP original. Para
tal, o computador móvel passa a ter dois endereços: o HomeAddress, fixo e associado ao
ponto de origem da conexão; e Care-of Address, referente a cada ponto de conexão à rede.
Além disso, existem roteadores especializados, chamados Agentes de Mobilidade, que mantém
o funcionamento do processo. São eles o Home Agent e o Foreign Agent.

http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/ipmovel/
FUNCIONAMENTO

O funcionamento básico do IP Móvel é constituído por três etapas diferentes:

Agent Discovery

Registration

Tunneling

http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/ipmovel/
AGENTE DISCOVERY

O próprio nó móvel é responsável por saber se ele está conectado a sua home network, a
qual enviará as mensagens para o mesmo sem a necessidade da prática de tunneling (descrito
posteriormente) ou a uma foreign network. Na foreign network, o foreign agent envia também,
periodicamente, mensagens de aviso do tipo ICMP (Internet Control Message Protocol) com uma
extensão própria para o protocolo Mobile IP. Quando o nó móvel detecta esta mensagem, ele
compara o seu home address com o IP do roteador enviado pelo foreign agent e verifica se ele
está ou não em uma foreign network. 

http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/ipmovel/
REGISTRATION

Quando o nó móvel reconhece que a rede a qual ele está conectado é uma
rede estrangeira (foreign network) e depois que adquire o seu IP temporário
(care-of-address), ele precisa avisar ao home agent localizado na sua home
address, para que ele possa reencaminhar as mensagens para a sua nova
localização.

http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/ipmovel/
GLOSÁRIO

MIP – Mobile Internet Protocol


IP – Internet Protocol
ICMP - Internet Controle Message Protocol. Protocolo para trocas de mensagens (relatórios) a
respeito dos processos de transmissão de pacotes pela rede. Fornece relatórios de erros a fonte
original.
Home address - Endereço IP estático alocado a um nó móvel. Ele não muda independente da rede a
qual o nó se conecta.
Home network - Subrede com um prefixo de rede que pertence ao Home address do nó móvel.
Datagramas destinados ao Home address sempre serão roteados para esta rede.
Tunnel - Caminho seguido pelo datagrama até seu nó de destino.
Visited Network - Subrede a qual o nó móvel está conectado e não é sua rede original (Home
network).
Home agent - Roteador pertencente a home network que mantém as informações de localização do
nó móvel e encaminha os datagramas ao nó quando este está fora de sua rede originaria.
Foreign agent - Roteador da rede estrangeira que recebe os pacotes pelo túnel estabelecido pelo
Home agent e entrega ao nó móvel.
Care-of-Address – Endereço temporário obtido pelo nó móvel em uma rede estrangeira.
IETF - Internet Engineering Task Force, http://www.ietf.org

http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/ipmovel/

Você também pode gostar