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INTRODUÇÃO
Cada dispositivo deve ter seu endereço IPv4 unívoco paraque possa se
comunicar com outro dispositivo. A quantidadedesses dispositivos está crescendo a uma
grande velocidadefazendo com que o número de endereços IPv4 utilizados
estejapróximo de seu limite, cuja capacidade é de pouco mais de 4bilhões de endereços
(2^32 = 4.294.967.296 endereços).De acordo com a IANA (Internet Assigned Numbers
Authority), que é o órgão de atribuição de números da internet,em conjunto com seus
órgãos de registro regional da internet,RIR (Regional Internet Registry), mostram que
somente oAFRINIC (região da África) ainda possui um bloco IPv4/8disponível. Já o
APNIC (região da Ásia e Pacífico),
1.1 - JUSTIFICATIVA
1.4- METODOS
Explicativo;
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Capítulo 2
2- Conceitos
prevendo esse esgotamento, diferentes métodos paliativos foram criados visando
retardar a extinção dos endereços IPv4, dentre as quais destacam-se [1][2]:
NAT (Network Address Translation) – definido pela RFC3022, foi criado para
fazer a tradução de endereços privados para um único endereço público, ou um
conjunto de endereços públicos, quebrando assim o modelamento de
comunicação fim-a-fim.
Nesse contexto, este trabalho tem por objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre
o assunto. Na seção II são apresentadas algumas características do IPv6 (cabeçalho e
endereçamento), onde se percebe uma diferença bastante significativa com o IPv4. Na
seção III, foco principal desse trabalho, em suas diferentes subseções, apresentam-se as
características principais das principais técnicas de coexistência e transição propostas, e
na seção seguinte, seção IV, apresentam-se as conclusões desse trabalho.
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Tamanho dos dados (Payload lenght) – 16 bits – Tamanho dos dados, em
bytes, onde também são somados os cabeçalhos de extensão.
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3- Endereçamento IPV6
Nesta versão do procolo IP. Os endereços passam a ter 128 bites , em vez dos 32
IPv4 o que corresponte a um espaço de endereçamento que é 2^96 vezes o do IPv4.
Mesmo considerando os desperdícios inerentes a uma política hierarquíca de
endereçamento, estíma-se que , no pior caso, o espaço de endereçamento do IPv6 possa
acomodar 10^18 endereços,o que corresponde a mais de 1500 endereços por cada metro
quadrados dxa superfície terrestre. O RFC4291 define a arquictetura de endereçamento
do IPv6.
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4- PRINCIPAIS DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AO IPv4
Para além da já referida dimensão don espaço de endereçamento, decorrente da
utilização de endereços de 128 bits, o IPv6 apresenta um conjunto de outros aspectos
que o tornam bastante apelativo quando comparado com o IPv4. De facto, pode afirmar-
se que, a propósito da resolução da questão do esgotamento do espaço de
endereçamento IPv4, se aproveitou a oportunidade para resolver vários dos problemas
que afectavam oprotocolo IP, praticamente desde o seu nascimento, e impedir que
alguns dos que apareceram posteriormente se tornassem demasiado graves.
Em IPv6 não existe brodcast , tendo este conceito sido constituído pelo multcast. Os
endereços de multcast têm em vista suportar a comunicação de 1 para N de forma
eficiente, simplificando, por exemplo o acesso a serviço bem conhecidos . Criou-se,
ainda o conceito de anycast, que não tem paralelo no IPv4, com ceito este que será
explicado na secção seguite.
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Para além dos aspectos acima referidos, é de salientar , ainda, o suporte de
mecanísmos de qualidades de serviços ( Quality of Service QoS ), a través do campo
“flow label”, contido no cabeçalho dos pacotes IPv6, bem como o suporte de
mobilidade IPv6, tando a nível de nós (host mobily) como de redes inteiras (network
mobily).
Unicast;
Anicast;
Musticast.
Não existe endereço de brodcast , dado com as suas funções podem ser
desempenhadas pelos endereços multicast.
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Existe 2 formas possível deste tipo de endereços IPv4 –compatible(já
descontínuada) e IPv4 mapped.
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Global unicast Restantes prefixos
FEA0:2B5F:709C:216:AEBC:97:3154:3D12
1030:2A 9C:0:0:0:500:200C:3A 4
A forma comprimida pode ser utilizada para facilitar a escrita de endereços com
logas cadeias de zeros. A sequências”::” indica múltilos grupos de 16 bits a zeros. Esta
sequência só pode a parecer uma única vez num endereço. Por exemplo:
Em ambiente mistos, isto é, ambientes com nós IPv4 e IPv6, poderá ser coveniente
autilização de forma mista de representação. Nesta forma os endereços saão expressos
como x:x:x:x:x:x:d:d:d:d, na qual “x” são os valore s em hexadecimal dos sei blocos de
16 bits mais significativosque compõemo endereço IPv6 e os “d” são os valores
decimais dos 4 prupos de 8 bits menos significativos do endereço, representados
utilizando a dotted decimal notation do IPv4. Estes endereços são endereçod IPv6 com
IPv4 embutidos .
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6- OBTENÇÃO DE ENDEREÇOS IP
Até 1998, a atribuiçao de endereços IP globais, isto é, endereços IP únicos em
todo oespaço de endereçamento da internet, era feita sob coordenação geral da
IANA(Internet ASIgned Numbers Authrity, http://www.iana.org).
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7- ENCAMINHAMENTO
Tal como o endeereçamento , o encaminhamento(routing) é uma das funções de
primordial importância na comunicação entre sistemas permitindo, a determinanação do
caminho a seguir pelos pacotes de dados, determinação esta que no caso do protocolo
IP, é feita salto a salto na maior parte das vezes.
7.1-PRINCÍPIOS ENCAMINHAMENTO
Havendo o caso para os quais o encaminhamento é bastante simples, numa boa
parte dos casos o encaminhamento assume uma complezidade considerável, já que
envolve a definição de política, a utilização de protocolo para a troca de informação de
encaminhamento, o cálculo de caminho com base na informação trocada pelos
protocolos e, por fim, a construção e mannunteção de tabela de encaminhamento os
reflictam os caminhos anteriormente calculados. A Figura 3.22 ilustra arelação entre os
elementos organizacionais de enaminhamento agora referidos.
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política de
encaminhamento
informação de
encaminhamento
cálculo de
caminhos
tabela de
encaminhamento
8-TÉCNICAS DE TRANSIÇÃO
O IPv6 não é diretamente compatível com a versão 4 do IP pois o mesmo não foi
desenvolvido para ser complemento ou atributo do IPv4, mas sim um substituto com o
intuito desolucionar de vez um dos problemas graves do IPv4, a escassez de endereços
públicos na Internet. Tendo em vista a utilização do IPv4 no mundo todo, foram criadas
técnicas de coexistência e transição do IPv4 para o IPv6 de modo a não causar grandes
impactos durante esse processo, principalmente sabendo-se que essa transição poderia
durar um tempo relativamente grande.Essas técnicas de transição são divididas em três
categorias:
Pilha dupla, Tradução e Tunelamento, as quais serão
A. Pilha Dupla
A técnica de pilha dupla faz com que os equipamentos trabalhem com os
protocolos IPv4 e IPv6 simultaneamente. Os equipamentos que trabalham com
a pilha dupla tem seu
processamento mais exigido, se comparados com equipamentos que trabalham
somente com um dos protocolos. Ainda, com os dois protocolos trabalhando
simultaneamente na rede, isso resulta em uma maior complexidade, exigindo
maiores conhecimentos junto aos administradores da rede
1) Carrier Grade NAT (CGN)
Definida pela RFC6264, a CGN possibilita fazer o NAT (Network Address
Translation) em larga escala,
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principalmente em grandes operadoras de telecomunicações que não
possuam mais endereços IPv4 públicos. Essa técnica é dividida em duas
partes, sendo elas descritas nas RFC 1918 e • RFC1918: também conhecida
como NAT44, é a técnica que se utiliza de endereços privados 10.0.0.0/8,
172.16.0.0/12 e 192.168.0.0/16. • RFC6598 conhecido como NAT444, é a
técnica que se utiliza de endereços reservados 100.64.0.0/10 não sendo
roteado pelos roteadores e de uso exclusivo das
operadoras.
2) Tradução
Aqui, diferentes técnicas são utilizadas para que dispositivos IPv4 e IPv6
possam se comunicarem através da conversão dos endereços IPv4 em IPv6 e
vice-versa. A seguir
são exemplificadas duas dessas técnicas: CGN (Carrier GradeNAT) e AFT
(Address Family Translation).
O funcionamento da técnica CGNAT se dá a partir das duas RFCs
citadas, descrevendo as seguintes etapas:
1. Os pacotes dos usuários que possuem endereços
privados 10/8, 172.16/12 e 192.168/16 chegam ao
CPE (Customer Premises Equipment) da operadora
com endereço de destino IPv4.2. O CPE faz o primeiro NAT trocando o
endereço de origem privado para um endereço de origem
reservado (100.64/10). Mantendo o registro do endereço de origem em sua
tabela (stateful) para quepossa ser feita a comunicação no sentido inverso.
3. O pacote endereçado com destino a um servidor IPv4chega ao roteador de
borda do provedor e faz osegundo NAT para um endereço de origem
IPv4público mantendo em sua tabela (stateful) o endereçode origem que
solicitou a comunicação com oservidor IPv4, para que possa ser realizada
acomunicação inversa.
4. O servidor IPv4 na internet responde a solicitação doendereço IPv4 público e
esse pacote retorna aoroteador de borda IPv4 da operadora.
5. Assim que o pacote é recebido pelo roteador, é feita averificação em sua
tabela (stateful), através da portade comunicação e do endereço de destino, qual
foi oendereço que solicitou tal comunicação. Sendo assim,o roteador troca o
endereço de origem para oendereço que solicitou anteriormente.
6. Esse pacote, ao chegar no CPE do cliente, também éverificado em sua tabela
(stateful), através do endereço de destino e porta de comunicação, qual foio
endereço privado que solicitou a comunicação.
Sendo assim, o CPE troca o endereço de destino, anteriormente 100.64/10, para
um endereço privado.
2) AFT (Address Family Translation)
A técnica AFT faz referência ao processo de mudança de endereços de uma
família para outra, de IPv6 para IPv4 (NAT64) ou de IPv4 para IPv6 (NAT46).
Essa técnica utiliza como técnica auxiliar o DNS64 (Domain Name System 64) e
o DNS46 (Domain Name System 46)
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8.1Tunelamento
3. O cliente, após ter recebido a resposta do DNS, envia o pacote ao endereço de destino
64:ff9b::c800:7101 que acredita ser um dispositivo na rede IPv6.
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8. Nesse momento já é possível que a resposta àrequisição seja enviada ao cliente pois o
endereço deorigem retornou para 64:ff9b::c633:6401 e o destinoé o endereço do cliente
2001:db8:ca
Definido pela RFC 3053, possibilita que hosts IPv6/IPv4 isolados em uma rede
IPv4, ou redes inteiras IPv4, acessem redes IPv6 Para a utilização do túnel broker é
necessário o cadastro em um provedor túnel broker. Feito o cadastro, é necessário fazer
o download do software ou script de configuração para que seja possível conectar-se ao
túnel, autenticando-se, recebendo as configurações necessárias para seu
estabelecimento. Os principais elementos necessários nessa técnica são:
4. Túnel é estabelecido
2) Túnel 6over4
3) Túnel 6to4
Definido pela RFC3056, o túnel 6to4 é estabelecido de forma automática,
podendo ser implementado de duas maneiras:
3. Na etapa três, o servidor retorna o pacote para o relay mais próximo, podendo ser o
mesmo utilizado natransmissão, pois o prefixo 2002::/16 indica um túnel 6to4.
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4. Na etapa quatro, o relay utiliza o IPv4 que está dentro do prefixo
2002:C0A8:0A0A::/64 para criar o pacote (protocolo 41) destinado a 192.168.10.10,
que é a interface do roteador daempresa.
4) Túnel 6rd
O requisito mínimo para que cada cliente tenha umendereço IPv4 público devido
à escassez de endere
Por se tornar um IPv6 prefixo /64, os clientes não têm a6) Túnel ISATAP
Definido pela RFC 5214, o ISATAP (Intra-Site Automatic Tunnel Addressing
Protocol) também possibilita o estabelecido do túnel de forma automática. O
nome Intra-site se dá pelo fato de ser utilizado somente em redes locais
(internas), sendo que não há necessidade de um relay mas sim a necessidade de
um roteador de borda, conectado na Internet IPv6 e na rede interna IPv4 com
endereçamento público ouprivado.
Túnel ISATAP
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• ID IPv4 público ou privado (16 bits): Com endereço IPv4 público, esse campo tem o
valor 200; com endereço privado, esse campo tem o valor 0.
• ID ISATAP (16 bits): Por ser o identificador do túnel, sempre terá o valor 5EFE.
8.2Túnel Teredo
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9-Conclusão
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10-REFERÊNCIAS
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