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Curso Senac – Administrador de redes Linux

Ricardo Barbosa Dias


Cronograma

 CD e pendrive de recuperação
 Rede e Linux
 Roteamento Estático e Dinâmico

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System Rescue CD ou Pendrive

 SystemRescueCd é um sistema de recuperação Linux disponível como um


CD-ROM ou USB bootavél para administrar ou reparar seu sistema e
dados após um problema.
 Ele prové um meio facil de administrar tarefas, tais como criar e editar
tabelas de partiçoes
 Ele possui um conjunto de softwares para Linux tais como ferramentas
parted, partimage, fstools, editors, midnight commander, ferramentas de
redes.
 Não requer nenhuma instalação
 Ele pode ser usado em servidores Linux ou Windows.
 Suporte a vários sistemas de arquivos(ext2/ext3/ext4, reiserfs, reiser4,
btrfs, xfs, jfs, vfat, ntfs, iso9660), assim como sistema de arquivos de redes
(samba e nfs).

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Redes

 Uma rede de computadores consiste em 2 ou mais computadores e


outros dispositivos interligados entre si de modo a poderem compartilhar
recursos físicos e lógicos, os quais podem ser: dados, impressoras,
mensagens (e-mails), etc.
 A Internet é um amplo sistema de comunicação que conecta muitas
redes de computadores. Existem várias formas e recursos de vários
equipamentos que podem ser interligados e compartilhados, mediante
meios de acesso, protocolos e requisitos de segurança.

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A comunicação entre máquinas

 A comunicação ocorre por meio de sockets;


 Através de Sockets nos comunicamos com outros programas usando
discritores de arquivos Unix padrão.
 Tudo no Unix é um arquivo!.
 O fato de que quando sistemas Unix realizam qualquer tipo de
E/S(Entrada/Saída), eles o fazem lendo ou escrevendo através de um
descritor de arquivo.Um descritor de arquivo é simplesmente um ponteiro
associado a um arquivo aberto. Mas(e aqui está o detalhe), este arquivo pode
ser uma conexão de rede,um FIFO, um pipe, um terminal, um arquivo no
disco, ou qualquer outra coisa.Tudo no Unix(Linux) é um arquivo!.Assim
quando você quiser se comunicar com outro programa na internet você vai
usar um descritor de arquivo.
 Apartir dai, você realiza chamadas de socket send() e recv() ou até mesmo
write() read().

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Modelo OSI

 ISO foi uma das primeiras organizações a definir formalmente uma forma
comum de conectar computadores. Sua arquitetura é chamada OSI
(Open Systems Interconnection), Camadas OSI ou Interconexão de
Sistemas Abertos;
 Esta arquitetura é um modelo que divide as redes de computadores em
sete camadas, de forma a se obter camadas de abstração. Cada
protocolo implementa uma funcionalidade assinalada a uma determinada
camada;
 A ISO costuma trabalhar em conjunto com outra organização, a ITU
(International Telecommunications Union), publicando uma série de
especificações de protocolos baseados na arquitetura OSI. Estas séries
são conhecidas como 'X ponto', por causa do nome dos protocolos: X.25,
X.500, etc.

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Modelo OSI

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Modelo OSI

 Vamos detalhar o processo da viajem dos dados pelas 7 camada;


 Um item importante é o PDU (Protocol Data Unit, ou Protocolo de
Unidade de Dados) cada camada em específico trata;
 É de extrema importância ressaltar que a camada superior só entende os
dados porque a camada inferior os formata para um formato comum,
inteligível para as duas atuantes no processo;

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Modelo OSI

Camada Física
 A camada física é onde se inicia a comunicação;
 O sinal de energia que vem do meio (Cabos UTP por exemplo), chega à
camada física em formato de sinais elétricos e se transforma em bits (0 e
1). Como no cabo navega apenas sinais elétricos de baixa freqüência, a
camada física identifica como 0 sinal elétrico com –5 volts e 1 como sinal
elétrico com +5 volts;
 Sua PDU são os BITS;

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Modelo OSI

Camada de Enlace
 Após a camada física ter formatado os dados de maneira que a camada de
enlace os entenda, inicia-se a segunda parte da comunicação.
 A camada de enlace já entende um endereço, o endereço físico (MAC
Address – Media Access Control ou Controle de acesso a mídia);
 Endereço MAC é um endereço Hexadecimal de 48 bits, tipo FF-C6-00-A2-05-
D8, o PDU é o quadro;
 Uma curiosidade, é que o MAC address possui a seguinte composição:

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Modelo OSI

Camada de Rede

 A camada 3 é responsável pelo tráfego no processo de internetworking;


 A partir de dispositivos como roteadores, ela decide qual o melhor caminho para
os dados no processo, bem como estabelecimento das rotas;
 A camada 3 já entende o endereço físico, que o converte para endereço lógico (o
endereço IP);
 Exemplo de protocolos de endereçamento lógico são o IP e o IPX;
 A partir daí, a PDU da camada de enlace, o quadro, se transforma em unidade de
dado de camada 3. Exemplo de dispositivo atuante nessa camada é o Roteador,
que sem dúvida é o principal agente no processo de internetworking, pois este
determina as melhores rotas baseados no seus critérios, endereça os dados pelas
redes, e gerencia suas tabelas de roteamento. A PDU da camada 3 é o PACOTE.

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Modelo OSI

Camada de transporte

 A camada de transporte é responsável pela qualidade na entrega/recebimento dos


dados.
 Após os dados já endereçados virem da camada 3, a camda de transporte,
transporta os dados;
 A camada 4 gerencia esse processo, para assegurar de maneira confiável o
sucesso no transporte dos dados;
 Então, após os pacotes virem da camada de rede, já com seus
"remetentes/destinatários", é hora de entrega-los, como se as cartas tivessem
acabados de sair do correio (camada 3), e o carteiro fosse as transportar (camada
4).
 Junto dos protocolos de endereçamento (IP e IPX), agora entram os protocolos de
transporte (por exemplo, o TCP e o SPX). A PDU da camada 4 é o SEGMENTO.

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Modelo OSI

Camada de sessão

 Após a recepção dos bits, a obtenção do endereço, e a definição de um


caminho para o transporte, se inicia então a sessão responsável pelo
processo da troca de dados/comunicação;
 A camada 5 é responsável por iniciar, gerenciar e terminar a conexão
entre hosts;
 Para obter êxito no processo de comunicação, a camada de seção têm
que se preocupar com a sincronização entre hosts, para que a sessão
aberta entre eles se mantenha funcionando;
 A partir daí, a camada de sessão e as camadas superiores vão tratar
como PDU os DADOS.

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Modelo OSI

Camada de Apresentação
 A camada 6 atua como intermediaria no processo frente às suas
camadas adjacentes;
 Ela cuida da formatação dos dados, e da representação destes, e ela é a
camada responsável por fazer com que duas redes diferentes (por
exemplo, uma TCP/IP e outra IPX/SPX) se comuniquem, "traduzindo" os
dados no processo de comunicação;
 Alguns dispositivos atuantes na camada de Apresentação são o
Gateway, ou os Traceivers, sendo que o Gateway no caso faria a ponte
entre as redes traduzindo diferentes protocolos, e o Tranceiver traduz
sinais por exemplo de cabo UTP em sinais que um cabo Coaxial
entenda.

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Modelo OSI

Camada de Aplicação

 A camada de aplicação e a que mais notamos no dia a dia, pois


interagimos direto com ela através de softwares como cliente de correio,
programas de mensagens instantâneas, etc.
 Do ponto de vista do conceito, a camada 7 e basicamente a interface
direta para inserção/recepção de dados;
 Nela é que atuam o DNS, o Telnet, o FTP, etc. E ela pode tanto iniciar
quanto finalizar o processo, pois como a camada física, se encontra em
um dos extremos do modelo;

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OSI x TCP/IP

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Endereçamento IP

 O endereço IP, de forma genérica, é um endereço que indica o local de um


nó em uma rede local ou pública;
 Para um melhor uso dos endereços de equipamentos em rede pelas
pessoas, utiliza-se a forma de endereços de domínio, tal como
"www.senac.com.br. Cada endereço de domínio é convertido em um
endereço IP pelo DNS. Este processo de conversão é conhecido como
"resolução de nomes";
 Internet Protocol version 4 (Ipv4) é a quarta versão do desenvolvimento do
Internet Protocol (IP);
 O endereço IP, na versão 4 do IP (IPv4), é um número de 32 bits
oficialmente escrito com quatro octetos representados no formato decimal
como, por exemplo, "192.168.1.3". A primeira parte do endereço identifica
uma rede específica na inter-rede, a segunda parte identifica um host
dentro dessa rede;

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Endereçamento IP

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Endereçamento IP – Nova versão

 O IPv6 é a nova geração do Protocolo Internet;


 Ele já vem sendo utilizado há algum tempo. Mas, agora, sua implantação
deve ser acelerada. Ela é imprescindível para a continuidade do
crescimento e da evolução da Internet;

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Diferenças IPV4 vs IPV6


32 bits destinados a endereçamento

232 endereços possíveis = 4.294.967.296 endereços


128 bits para endereçamento

2128=340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456

Um número de Avogadro de endereços para cada metro
quadrado do planeta !!!

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Formato endereço IPV6

Composto por 8 cadeias de 16 bits representados em hexadecimal. Ex:

2001:0BC6:0000:0000:009B:00FF:ED35:9C4A
OU
2001:BC6:0:0:9B:FF:ED35:9C4A
OU
2001:BC6::9B:FF:ED35:9C4A

http://[2001:BC6::9B:FF:ED35:9C4A]/

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TCP-IP

 O TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação entre


computadores em rede (também chamado de pilha de protocolos
TCP/IP);
 Seu nome vem de dois protocolos: o TCP (Transmission Control Protocol
- Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol -
Protocolo de Interconexão);
 O conjunto de protocolos pode ser visto como um modelo de camadas,
onde cada camada é responsável por um grupo de tarefas, fornecendo
um conjunto de serviços bem definidos para o protocolo da camada
superior. As camadas mais altas estão logicamente mais perto do usuário
(chamada camada de aplicação) e lidam com dados mais abstratos,
confiando em protocolos de camadas mais baixas para tarefas de menor
nível de abstração

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Como ir daqui para lá?

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Tabela de roteamento

 Cada computador que executa TCP/IP toma decisões de roteamento.


 Essas decisões são controladas pela tabela de roteamento IP;

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Rota default

 Uma rota padrão (Default Route), também conhecida como “gateway de


último recurso”, é a rota de rede utilizada por um roteador quando não há
nenhuma outra rota conhecida existente para o endereço de destino de
um pacote IP;
 Todos os pacotes para destinos desconhecidos pela tabela do roteador
são enviados para o endereço de rota padrão. Esta rota geralmente
direciona para outro roteador, que trata o pacote da mesma forma: Se a
rota é conhecida, o pacote será direcionado para a rota conhecida. Se
não, o pacote é direcionado para o “default route” desse roteador que
geralmente direciona a outro roteador. E assim sucessivamente.

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Protocolos de roteamento estatico e dinâmico


O protocolo IP é responsável pelo roteamento das informações na rede

Os protocolos de roteamento são responsáveis pela divulgação de rotas
e atualização das tabelas de roteamento

Roteamento Dinâmico:

Divulgação e alteração das tabelas de roteamento de forma dinâmica

Sem intervenção constante do administrador

Alteração das tabelas dinamicamente de acordo com a alteração da
topologia da rede

Adaptativo

Melhora o tempo de manutenção das tabelas em grandes redes

Mas também está sujeito a falhas

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Roteamento direto

 Origem e Destino na mesma rede


Várias topologias
Lembre-se equipamentos de nível 2 não tratam endereço IP
Tabela de Roteamento
10.35.143.10
Destino Gateway

10.35.143.0 10.35.143.10
....... .......

10.35.143.0

10.35.143.15

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Roteamento Indireto


Origem e Destino estão em redes diferentes

Tabela de Roteamento

Destino Gateway 10.35.144.15


10.35.143.10
10.35.143.0 10.35.143.10
0.0.0.0 10.35.143.1

10.35.143.1
10.35.144.1
Router
10.35.143.0 10.35.144.0

Tabela de Roteamento Tabela de Roteamento

Destino Gateway Destino Gateway

10.35.143.0 10.35.143.1 10.35.144.0 10.35.144.15


10.35.144.0 10.35.144.1 0.0.0.0 10.35.144.1
....... .......

Redes de Computadores Profa. Ana Benso


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Roteamento dinâmico


Roteamento Dinâmico

Divulgação e alteração das tabelas de roteamento de forma dinâmica(Sem
intervenção constante do administrador);

Alteração das tabelas dinamicamente de acordo com a alteração da topologia
da rede(Adaptativo)

Melhora o tempo de manutenção das tabelas em grandes redes

Mas também está sujeito a falhas

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Roteamento estático


Roteamento Estático

Normalmente configurado manualmente

A tabela de roteamento é estática (As rotas não se alteram
dinamicamente de acordo com as alterações da topologia da
rede)

Custo manutenção cresce de acordo com a complexidade e
tamanho da rede

Sujeito a falhas de configuração

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Algoritmos de roteamento


Os protocolos de roteamento implementam um ou mais algoritmos de
roteamento

Exemplos de Algoritmos:Vetor Distância, Flooding, SPF (Shortest Path
First)

Exemplos de protocolos: RIP, RIP2, OSPF, IGRP, EIGRP, IS-IS, BGP

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