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Curso Senac – Administrador de redes -

Wireless

Ricardo Barbosa Dias



Cronograma

 Fundamentos de Wireless;
 Equipamentos Wireless;
 Padrões de rede sem fio (wireless);
 Alcance e Interferência, velocidades;
 Antenas, Potência de transmissão, Potência de recepção;
 Cabos, Conectores;
 Sinal;
 Segurança, SSID, WEP, WPA e WPA2, Filtros por MAC;
 Redes Ad-Hoc e wireless infra-estrutura.

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Padrões de redes sem fio

 O 802.11 é um conjunto de padrões criados pelo IEEE para o


uso em redes wireless. O padrão 802.11 original, hoje
chamado de 802.11-1997 ou 802.11 legacy foi publicado
em 1997 e previa taxas de transmissão de 1 e 2 megabits,
usando a faixa dos 2.4 GHz, escolhida por ser uma das
poucas faixas de freqüência não licenciadas, de uso livre.
 Além dos padrões do IEEE, temos também o Wi-Fi (Wireless
Fidelity, que pronunciamos como "uai-fái"), uma certificação
(opcional) para produtos compatíveis com os padrões, que
assegura que eles sejam intercompatíveis.

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 Apenas os produtos certificados (um processo relativamente


caro e demorado) podem ostentar o logo "Wi-Fi Certified",
de forma que muitos produtos, sobretudo os produtos mais
baratos não passam pela certificação e não são vendidos
como produtos Wi-Fi, embora isso não signifique
necessariamente que eles sejam incompatíveis ou de
qualidade inferior.

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 802.11b e 802.11a

 Publicado em outubro de 1999, o 802.11b foi o primeiro


padrão wireless usado em grande escala. Ele marcou a
popularização da tecnologia, permitindo que placas de
diferentes fabricantes se tornassem compatíveis e os
custos caíssem, graças ao aumento na demanda e à
concorrência. Assim como o 802.11 legacy, o 801.11b
opera na faixa dos 2.4 GHz.

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Padrões de redes sem fio

 O padrão seguinte foi o 802.11a que utiliza uma faixa de


freqüência mais alta, 5 GHz, e oferece uma velocidade
teórica de 54 megabits, porém a distâncias menores, cerca
de metade da distância atingida por uma placa 802.11b
usando o mesmo tipo de antena.
 A faixa de freqüência dos 5 GHz é muito mais "limpa", pois é
utilizada por um volume muito menor de dispositivos do que
os 2.4 GHz.
 Muitos pontos de acesso de fabricação recente são capazes
de operar simultaneamente nas duas faixas de frequência,
atendendo tanto clientes com placas 801.11b ou 802.11g
quanto clientes 802.11a.

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Padrões de redes sem fio

 802.11g

 Em seguida temos o 802.11g que, apesar do crescimento do


802.11n, ainda é utilizado na maioria das instalações. Ele
utiliza a mesma faixa de freqüência do 802.11b: 2.4 GHz.
Isso permite que os dois padrões sejam intercompatíveis. A
idéia é que você possa adicionar placas e pontos de acesso
802.11g a uma rede 802.11b já existente, mantendo os
componentes antigos, do mesmo modo como hoje em dia
temos liberdade para adicionar placas e switches Gigabit
Ethernet a uma rede já existente de 100 megabits.

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Padrões de redes sem fio

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Padrões de redes sem fio

 IEEE 802.11d
 O padrão IEEE 802.11d foi desenvolvido para áreas fora dos
chamados cinco grandes domínios regulatórios (EUA,
Canadá, Europa, Japão e Austrália). O 802.11d tem um frame
estendido que inclui campos com informações dos países,
parâmetros de freqüência e tabelas com parâmetros.
 IEEE 802.11e
 Inicialmente o objetivo era desenvolver segurança e qualidade
de serviço (QoS) para a sub-camada MAC. O QoS deve ser
adicionado as redes WLANs para me permitir o uso VoIP.

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 IEEE 802.11f
 O padrão IEEE 802.11 especifica a subcamada MAC e a
camada física para as WLANs e define os princípios
básicos da arquitetura da rede, incluído os conceitos de
access points e dos sistemas distribuídos.

 O IEEE 802.11f está definindo as recomendações práticas,


mais que os padrões. Estas recomendações descrevem os
serviços dos access points (SAP), as primitivas, o conjunto
de funções e os protocolos que deverão ser compartilhados
pelos múltiplos fornecedores para operarem em rede.

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 IEEE 802.11h

 Na Europa, os radares e satélites usam a banda de 5-GHz, a


mesma utilizada pelo padrão IEEE 802.11a. Isto significa
que podem existir interferências com radares e satélites. O
padrão 802.11h adiciona uma função de seleção dinâmica
de freqüência (DFS – Dynamic Frequency Selection) e um
controle de potência de transmissão (TPC – Transmit
Power Control) para o padrão 802.11a.

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 IEEE 802.11i
 O Task Group IEEE 802.11i foi criado para melhorar as
funções de segurança do protocolo 802.11 MAC, Conhecido
como Enhanced Security Network (ESN). O ESN unifica
todos os esforços para melhorar a segurança das WLANs.
Sua visão é consiste em avaliar os seguintes protocolos:
– Wired Equivalent Protocol (WEP)
– Temporal Key Integrity Protocol (TKIP)
– Advanced Encryption Standard (AES)
– IEEE 802.1x para autenticação e criptografia.

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 HiperLAN/2
 Desenvolvido pelo Instituto Europeu de Padrões de
Telecomunicações (ETSI – European Telecommunications
Standards Institute), o HiperLAN/2 é uma especificação de
wireless LAN para operar até 54-Mbps, que pode ser utilizada
em várias redes, incluindo as redes 3G, redes ATM e redes
baseadas em IP. O padrão prevê o uso de dados, voz e
vídeo. A especificação inclui o QoS, fundamental para o
transporte em redes determinísticas.
 Similar ao 802.11a o HiperLAN/2 opera em 5-GHz utilizando a
modulação OFDM. Sua subcamada MAC é diferente do
padrão 802.11a.

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 Bluetooth
 Diferentemente dos objetivos das WLANs que são
desenhadas para serem extensão das redes locais, o
Bluetooth tem o objetivo de substituir os cabos que
conectam os periféricos das estações de trabalho. O
Bluetooth provê as seguintes funcionalidades:
– Ponto de acesso para voz e dados
– Redes pessoais
– Substituição de cabos entre a estação de trabalho e os
periféricos

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 MIMO
 A tecnologia MIMO (Multiple Input Multiple Output),
pronuncia-se “my-mo”, quebra a barreira dos 100Mbps em
transmissões wireless. O MIMO utiliza múltiplas antenas
para transmissão e recepção para melhorar o desempenho.
Quando dois transmissores e dois ou mais receptores são
usados, dois canais de transmissão podem ser transmitidos
duplicando a taxa de transferência de dados, além de
aumentar a distância entre os equipamentos. O padrão
IEEE 802.11n utiliza a tecnologia MIMO que no mínimo
pode duplicar a taxa de transmissão de 54Mbps dos
padrões 802.11a e 802.11g para 108Mbps.
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 MIMO, MISO e SIMO


 Várias são as vantagens de se utilizar múltiplas antenas ao
invés de uma. A terminologia é “M” para Múltiplo, “S” para
única, “I” para input e “O” para output. Entretanto, os termos
input e output são relativos às transmissões no ar e não aos
equipamentos. Essa notação particular, múltiplos inputs
(MI) significa que múltiplos transmissores enviam múltiplos
fluxos de dados no ar; Múltiplos outputs (MO) significa que
múltiplos receptores estão recebendo múltiplos fluxos de
dados através do ar.

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 Apesar disso, a velocidade de transmissão no 802.11g é de 54


megabits, como nas redes 802.11a.(novas tecnologias de
modulação de sinal.)
 Nas redes 802.11b e 802.11g estão disponíveis 11 canais de
transmissão (originalmente são 14, mas três deles não podem
ser usados devido à questão da legislação), que englobam as
freqüências de 2.412 GHz (canal 1) a 2.462 GHz (canal 11),
com intervalos de apenas 5 MHz entre eles.
 Como os canais utilizam uma banda total de 22 MHz as
freqüências acabam sendo compartilhadas, fazendo com que
redes operando em canais próximos interfiram entre si. O canal
6, cuja freqüência nominal é 2.437 GHz, opera na verdade
entre 2.426 e 2.448 GHz, invadindo as freqüências dos canais
218até o 10.
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 Super G e Afterburner
 Além dos padrões oficiais, existem as extensões
proprietárias criadas pela Atheros e Broadcom para
aumentar o desempenho.
 As placas e pontos de acesso 802.11g baseados em chips
da Atheros utilizam o "Atheros Super G", um sistema dual-
band, onde ele transmiti usando dois canais (channel
bonding), dobrando a taxa de transmissão.
 O efeito colateral é que, por transmitir usando dois canais
simultâneos, ele acaba gerando bem mais interferência com
outras redes próximas. Ao ativar o Super G, as placas e o
ponto de acesso passam a transmitir usando o canal 6,
usando uma faixa de freqüência total de 46 MHz
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Padrões de redes sem fio

 802.11n
 Com o 802.11g, os fabricantes chegaram muito próximos do
que é fisicamente possível transmitir usando um único
transmissor e uma faixa de freqüência de apenas 22 MHz
(equivalente a um único canal). Apesar disso, como foi
demonstrado pelo Super G e pelo Afterburner, ainda existiam
melhorias a serem feitas.
 Em 2004 o IEEE formou uma força tarefa destinada a
desenvolver um novo padrão 802.11, com o objetivo de
oferecer velocidades reais de transmissão superiores às das
redes cabeadas, além de melhorias com relação à latência,
ao alcance e à confiabilidade de transmissão.

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Padrões de redes sem fio

 Existe a possibilidade de criar pontos de acesso e placas


802.11n com dois emissores e dois receptores (2x2), dois
emissores e três receptores (2x3), três emissores e três
receptores (3x3) ou quatro emissores e quatro receptores
(4x4). Os pontos de acesso 2x2 podem utilizar apenas duas
antenas, os 2x3 ou 3x3 precisam de três antenas, enquanto
os 4x4 precisam de 4 antenas:
 A princípio, o uso de diversos transmissores, transmitindo
simultaneamente na mesma faixa de freqüência parece
contra produtivo, já que geraria interferência (como ao ter
várias redes operando no mesmo espaço físico), fazendo
com que os sinais se cancelassem mutuamente. O MIMO
trouxe uma resposta criativa para o problema, tirando
proveito
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 A idéia é que, por serem transmitidos por antenas diferentes,


os sinais fazem percursos diferentes até o receptor,
ricocheteando em paredes e outros obstáculos, o que faz
com que não cheguem exatamente ao mesmo tempo. O
ponto de acesso e o cliente utilizam um conjunto de
algoritmos sofisticados para calcular a reflexão do sinal e,
assim, tirar proveito do que originalmente era um obstáculo:

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 O padrão IEEE 802.16, completo em outubro de 2001 e


publicado em 8 de abril de 2002, especifica uma interface
sem fio para redes metropolitanas (WMAN). Foi atribuído a
este padrão, o nome WiMAX (Worldwide Interoperability for
Microwave Access/Interoperabilidade Mundial para Acesso de
Micro-ondas). O termo WiMAX foi criado por um grupo de
indústrias conhecido como WiMAX Forum cujo objetivo é
promover a compatibilidade e interoperabilidade entre
equipamentos baseados no padrão IEEE 802.16. Este padrão
é similar ao padrão Wi-Fi (IEEE 802.11), que já é bastante
difundido, porém agrega conhecimentos e recursos mais
recentes, visando a um melhor desempenho de comunicação.

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Padrões de redes sem fio

 "No caso do WiMAX, em condições ideais o sinal alcança um raio de até


50 km e velocidade de 75 Mbps",
 O usuário precisa de uma pequena antena receptora, da qual resulta na
conexão que vai até o seu computador ou notebook, plugada via placa
de rede.

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