1. Estudar políticas educacionais é importante somente para os profissionais da
educação? Justifique. Não. Estudar políticas educacionais é importante para todo cidadão, pois envolve questões relativas às políticas públicas financiadas pelos impostos pagos pela população, bem como ajuda a pensar a educação na atualidade com criticidade, a fim de proporcionar a reflexão a respeito de como o sistema educacional tem sido tratado pelos governos que se seguiram (seguem) ao longo dos anos instituídos no poder.
2. Com relação às políticas educacionais nas esferas públicas, o que necessitamos
refletir? Ângelo Ricardo de Souza afirma que “é necessário considerar que qualquer política pública não pode ser entendida como iniciativa isolada e unidirecional do Estado”, em outras palavras, significa que o estado não é somente o único responsável pelas políticas públicas, visto que o mesmo responde à pressão das demandas sociais. Assim, o Estado se move de acordo com a ausência ou a presença de pressão social para a efetivação de políticas públicas que atendam aos interesses da população.
3. Quais são as dimensões da luta da escola? Explique.
Ricardo comenta que a luta pela escola é marcada por três grandes dimensões, que não precisam ocorrer, necessariamente, de forma sucessiva: 1ª. Conquista de base material para o funcionamento das escolas, o que implica autorização para abertura de turmas, espaço físico e condições de funcionamento; 2ª. Gestão da escola com participação dos pais, por exemplo, nos Conselhos de Escola e nas Associações de Pais e Mestres ou equivalentes (Gestão Democrática); 3ª. Discussão da atividade pedagógica propriamente dita. Segundo o autor, “pode-se pensar que a questão da educação se coloca primeiro como questão de acesso, depois como questão de gestão e finalmente como questão de qualidade”.