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CÓDIGO PÁG

T.02.01 1 / 15
NORMA APROVAÇÃO
Reunião 515ª DEX -
DATA
04/02/2014
REVISÃO DATA

TÍTULO
REFRIGERAÇÃO, CONDICIONAMENTO DE AR E VENTILAÇÃO
PALAVRAS-CHAVE
Condicionamento de Ar e Ventilação, Poluentes Biológicos, Poluentes Químicos e Qualidade do Ar.

SUMÁRIO

Página
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO..................................................................... 1
2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES....................................................................... 1
3. PROCEDIMENTOS BÁSICOS.................................................................................... 2
3.1 Definições, Siglas e Abreviaturas....................................................................... 2
3.2 Padrões de Referência....................................................................................... 3
3.3 Poluentes............................................................................................................ 3
3.4 Programa de Manutenção, Operação e Controle............................................... 6
3.5 Execução dos Serviços...................................................................................... 7
3.6 Critérios para limpeza e manutenção dos sistemas........................................... 8
3.7 Fiscalização........................................................................................................ 9
3.8 Monitoramento dos ambientes climatizados...................................................... 10
4. CONTROLE.................................................................................................................. 10
5. INSTALAÇÕES DOS ARRENDATÁRIOS ................................................................ 15
6. DISTRIBUIÇÃO............................................................................................................ 15
7. AUDITORIA ................................................................................................................. 15
8. APROVAÇÃO............................................................................................................... 15

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

Regulamentar procedimentos relacionados à gestão da qualidade do ar em ambientes


climatizados, na sede da CODEBA e Portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus.

2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

 LEI FEDERAL nº. 6.437, de 20/08/1977;


 NBR-13971 da ABNT, de Set/1997;
 PORTARIA do MINISTÉRIO DA SAÚDE nº. 3.523, de 28/08/1998;
 RESOLUÇÂO ANVISA nº. 176, de 24/10/2000;
 RDC DA ANVISA nº. 345, de 16/12/2002;
 RDC DA ANVISA nº.02, de 08/01/2003;
 RE DA ANVISA nº. 09, de 16/01/2003;
 RDC DA ANVISA nº. 72, de 29/12/2009;
 Protocolo ANVISA nº03, 15/06/2011 – Climatização;
 NBR – 14679 da ABNT, de Junho/2012;
 NR 09 do MTE – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
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3. PROCEDIMENTOS BÁSICOS

3.1. Definições, Siglas e Abreviaturas

Para efeito desta norma, devem ser observadas as seguintes definições, siglas e abreviaturas:

a) Condicionamento de ar - Processo de tratamento do ar para controlar temperatura,


umidade, velocidade, pureza e distribuição, objetivando atender as necessidades do recinto
condicionado.

b) Ventilação - Processo de retirar ou fornecer ar, por meios naturais ou mecânicos, de ou


para recinto fechado.

c) Higienização - Processo de limpeza que visa redução dos níveis de contaminantes para
alcançar padrões aceitáveis à saúde humana.

d) Avaliação microbiológica - Resultado qualitativo ou quantitativo das análises


microbiológicas do ar, da água, de biofilme da bandeja de condensação e do material
particulado contido nos dutos, com o objetivo de comprovar a necessidade de higienização
do sistema.

e) Agentes sanitizantes - Produtos químicos que tem como finalidade básica reduzir as
colônias de microorganismos.

f) Unidade Formadora de Colônias (UFC) – Medida empregada para indicar o número de


bactérias presentes.

g) Aerodispersóides - Sistema disperso, em meio gasoso, composto de partículas sólidas


e/ou líquidas.

h) Qualidade do ar ambiental interior - Condição do ar ambiental de interior, resultante do


processo de ocupação de um ambiente fechado com ou sem climatização artificial.

i) Valor máximo recomendável - Valor limite recomendável que separa as condições de


ausência e de presença do risco de agressão à saúde humana.

j) Ambientes climatizados - São espaços fisicamente determinados e caracterizados por


dimensões e instalações próprias, submetidos ao processo de climatização através de
equipamentos específicos.

k) Ambiente aceitável - Ambientes livres de contaminantes em concentrações


potencialmente perigosa à saúde dos ocupantes ou que apresentam um mínimo de 80%
dos ocupantes destes ambientes sem queixas ou sintomatologia de desconforto.
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3.2 Padrões de Referência

São considerados como padrões de referência de qualidade de ar interior em ambientes


climatizados de uso público e coletivo:

Contaminantes Valor de referência

Fungos ≤ 750 ufc/ m³, para a relação I/E ≤ 1,5 (“I” é a


quantidade de fungos no ambiente interior e
“E” no ambiente exterior)

CO² ≤ 1000 µppm

Aerodispersóides totais no ar ≤ 80 g/ m³

Temperatura (condições internas para 23°C a 26° C


verão)

Umidade relativa (condições internas para 40% a 65%


verão)

Taxa de renovação do ar para ambientes ≥27 m³ / hora / pessoa (*)


climatizados.

Velocidade do ar 0,025 m/s a 0,25 m/s


(1,5 m do piso)

(*) É inaceitável a presença de fungos que causam doenças em animais e vegetais


(patogênicos) e aqueles que liberam substâncias tóxicas (toxigênicos).

3.3 Poluentes

Visando evitar a presença de poluentes biológicos e químicos, nas instalações da Sede e


Portos, a CAD – Coordenação de Gestão Administrativa, enquanto fiscalizadora do contrato dos
serviços de manutenção dos equipamentos de refrigeração, condicionamento de ar e
ventilação, deve, com base nas fontes identificadas, providenciar a adoção das medidas
recomendadas nos quadros a seguir:
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3.3.1 Poluentes Biológicos

Agentes Biológicos Principais fontes em Principais medidas de correção em


ambientes interiores ambientes interiores
Bactérias Reservatórios com água Realizar a limpeza e a conservação das
estagnada, torres de torres de resfriamentos; higienizar os
resfriamento, bandeja de reservatórios e bandejas de
condensado, desumificadores, condensador ou manter tratamento
umidificadores, serpentinas de contínuo para eliminar as fontes; eliminar
condicionadores de ar e as infiltrações; higienizar as superfícies.
superfícies úmidas e quentes.

Fungos Ambientes úmidos e demais Corrigir a umidade ambiental; manter


fontes de multiplicação fúngica sob controle rígido vazamentos,
como materiais porosos infiltrações e condensação de água;
orgânicos úmidos, forro, higienizar os ambientes e componentes
paredes e isolamentos do sistema de climatização ou manter
úmidos; ar externo, interior de tratamento contínuo para eliminar as
condicionadores e dutos sem fontes; eliminar materiais porosos
manutenção, vasos de terra contaminados; eliminar ou restringir
com plantas. vasos de plantas com cultivo em terra.
Protozoários Reservatórios de água Higienizar o reservatório ou manter
contaminada, bandejas e tratamento contínuo para eliminar as
umidificadores de fontes.
condicionadores sem
manutenção.

Vírus Hospedeiro humano. Adequar a quantidade de ocupantes por


m2 de área com aumento da renovação
de ar; evitar a presença de pessoas
infectadas nos ambientes climatizados.

Artrópodes Poeira caseira Higienizar as superfícies fixas e


mobiliário, especialmente os revestidos
com tecidos e tapetes; restringir ou
eliminar o uso desses revestimentos.
Algas Torres de resfriamento e Higienizar os reservatórios e bandejas
bandejas do condensador. de condensador ou manter tratamento
contínuo para eliminar as fontes.

Pólen Ar externo. Manter filtragem de acordo com NBR-


6401 da ABNT.
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Animais Roedores, morcegos e aves. Restringir o acesso, controlar os


roedores, os morcegos, ninhos de aves e
respectivos excrementos.

3.3.2 Poluentes químicos

Agentes Principais Fontes em Principais Medidas de Correção em Ambientes


Químicos Ambientes Interiores Interiores

CO - Monóxido de Combustão ( cigarros, Manter a captação de ar exterior com baixa concentração


Carbono queimadores de fogões e de poluentes; restringir as fontes de combustão;manter a
veículos automotores). exaustão em áreas em que ocorre combustão; eliminar a
infiltração de CO proveniente de fontes externas;
restringir o tabagismo em áreas fechadas.
CO2 - Dióxido de Produtos de metabolismo Aumentar a renovação de ar externo; restringir as fontes
Carbono humano e combustão. de combustão e o tabagismo em áreas fechadas; eliminar
a infiltração de fontes externas.

NO2 – Oxido Combustão Restringir as fontes de combustão; manter a exaustão em


Nítrico áreas em que ocorre combustão; impedir a infiltração de
NO2 proveniente de fontes externas; restringir o
tabagismo em áreas fechadas.
O3 - Ozônio Máquinas copiadoras e Adotar medidas específicas para reduzir a contaminação
impressoras a laser. dos ambientes interiores com exaustão do ambiente ou
enclausuramento em locais exclusivos para os
equipamentos que apresentem grande capacidade de
produção de O3.
Formaldeído Materiais de acabamento, Selecionar os materiais de construção, acabamento e
mobiliário, cola, produtos de mobiliário que possuam ou emitam menos
limpeza domissanitários. formaldeído;usar produtos domissanitários que não
contenham formaldeído.

Material Poeira e fibras Manter filtragem de acordo com NBR-6402 da ABNT;


Particulado evitar isolamento termo- acústico que possa emitir fibras
minerais, orgânicas os sintéticas para o ambiente
climatizado; reduzir as fontes internas e externas;
higienizar as superfícies fixas e mobiliário sem o uso de
vassouras, escovas ou espanadores; selecionar os
materiais de construção e acabamento com menor
porosidade; adotar medidas especificas para reduzir a
contaminação dos ambientes interiores ( vide biológicos);
restringir o tabagismo em áreas fechadas.
Fumo de Tabaco Queima de cigarro, charuto, Aumentar a quantidade de ar externo admitido para
cachimbo etc. renovação e/ou exaustão dos poluentes; restringir o
tabagismo em áreas fechadas.

Compostos Cera, mobiliário, produtos Selecionar os materiais de construção, acabamento,


Orgânicos usados em limpeza e mobiliário; usar produtos de limpeza e domissanitário que
Voláteis - COV domissanitários, solventes, não contenham COV ou que não apresentem alta taxa de
materiais de revestimento, volatilização e toxidade.
tintas, colas etc.
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Compostos Queima de combustíveis e Eliminar a contaminação por fontes pesticidas, inseticidas


Orgânicos Semi - utilização de pesticidas. e a queima de combustíveis; manter a captação de ar
voláteis – COS-V exterior afastada de poluentes.

3.4 Programa de Manutenção, Operação e Controle

3.4.1 A CAD – Coordenação de Gestão Administrativa, deve manter um Programa de


Manutenção, Operação e Controle para os sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e
ventilação, para atender as legislações e normas/protocolos vigentes, que deve ser elaborado e
assinado por profissional habilitado junto ao Conselho Regional de Engenharia e aprovado pela
DEX – Diretoria Executiva da CODEBA.

3.4.2 O Programa de Manutenção, Operação e Controle deve ser atualizado anualmente ou


sempre que necessário.

3.4.3 Todos os equipamentos deverão ter uma numeração especifica, fixada através de adesivo
nas unidades evaporadoras, iniciando por “001” e assim sucessivamente.

3.4.4 Atividades de manutenção das unidades condensadoras e evaporadoras.

Para efeito desta norma, as atividades, estabelecidas nas tabelas a seguir, serão classificadas
como:

P - Atividades periódicas a serem executados em intervalos de tempo regulares e predefinidos


no Programa;

S - Atividades suplementares a serem executadas em função de avaliação durante os serviços


de campo.

ITEM ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO DA UNIDADE CONDENSADORA P S


1 Verificar existência de sujeira, danos, corrosão e fixação do conjunto X
2 Limpeza geral do conjunto (interno e externo) X
3 Eliminar focos de corrosão X
4 Verificar vibrações e ruídos anormais X
5 Lubrificar mancais (quando aplicável) X
6 Verificar existência de vazamentos no sistema X
7 Verificar estado geral do gabinete X
8 Verificar fixação externa do gabinete X
9 Verificar estado das borrachas entre gabinete e suporte (amortecedores de X
vibração).
10 Verificar estado da proteção do motor X
11 Verificar estado do trocador de calor X
12 Limpeza do trocador de calor com hidro jato ou escova X
13 Verificar estado geral da parte elétrica X
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14 Verificar valores de tensão, corrente elétrica e checar aterramento do sistema X


15 Verificar estado dos isolamentos térmicos X
16 Recompor isolamentos térmicos X
17 Recompor carga de gás X

ITEM ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO DA UNIDADE EVAPORADORA P S


1 Verificar existência sujeira, danos, corrosão e fixação do conjunto X
2 Limpeza geral do conjunto (interno e externo) X
3 Eliminar focos de corrosão X
4 Verificar vibrações e ruídos anormais X
5 Lubrificar mancais (quando aplicável) X
6 Verificar fixação do conjunto X
7 Verificar estado geral do filtro de ar X
8 Limpeza do filtro de ar X
9 Substituição do filtro de ar X
10 Verificar funcionamento do direcionador de ar X
11 Verificar funcionamento do termostato X
12 Verificar estado geral e funcionamento do controle remoto X
13 Verificar limpeza do dreno X
14 Desobstruir sistema de drenagem X
15 Medir temperatura junto à descarga do ar em plena vazão X

3.5 Execução dos serviços

Os serviços previstos no Programa de Manutenção, Operação e Controle dos equipamentos de


refrigeração, condicionamento de ar e ventilação deverão ser realizados por profissional
habilitado da CODEBA ou por empresa especializada na área de refrigeração de ambientes.

3.5.1 A CODEBA ou a empresa especializada contratada para execução dos serviços de


manutenção dos sistemas de condicionamento de ar e ventilação, deverá:

a) ter responsável técnico com registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura –


CREA para atuar em sistemas de ventilação e tratamento de ar;

b) possuir e fornecer todos os equipamentos especializados para execução adequada dos


serviços de higienização requeridos;

c) empregar mão-de-obra qualificada e garantir que todos os seus profissionais tenham sido
treinados para a completa execução das tarefas;

d) manter controles e registros de todos os produtos químicos necessários nos processos de


higienização;

e) manter todos os seus profissionais habilitados em manuseio dos produtos químicos,


conforme instruções dos fabricantes;
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f) elaborar relatório semestral das instalações comparando, qualitativamente e


quantitativamente, os valores encontrados com a Resolução ANVISA RE n° 176 de 24/10/2000;

g) elaborar procedimentos de execução das atividades requeridas, incluindo metodologia de


execução, equipamentos e produtos necessários;

h) cumprir as Normas Regulamentadoras (NR), em especial o Programa de Controle Médico e


Saúde Ocupacional – PCMSO (NR-07) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA (NR- 09);

i) apresentar, formalmente, o Programa de Treinamento das equipes incluindo conteúdos


programáticos e respectivas cargas horárias;

j) apresentar à Fiscalização do contrato a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica junto


ao CREA;

k) responsabilizar-se pela remoção dos contaminantes e depósitos presentes em todos os


equipamentos e peças que compõe o sistema;

l) comprovar a eficácia do trabalho executado através de laudo microbiológico emitido por


laboratório credenciado;

m) cumprir todas as exigências municipais, estaduais e federais aplicáveis;

n) garantir que não serão utilizados processos ou materiais que possam trazer riscos para a
saúde das pessoas ocupantes dos locais refrigerados;

o) garantir a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados para a


realização dos serviços;

p) emitir relatório final após conclusão dos trabalhos;

q) limpar e substituir os filtros de ar de acordo com as instruções do fabricante;


r) limpar as serpentinas com hidro-jato a fim de remover totalmente qualquer tipo de sujeira;

s) garantir que todo local de recolhimento de condensado seja limpo de forma a evitar acúmulo
de lodo, sujeira e água;

t) avaliar, semestralmente, a qualidade do ar atendendo os parâmetros físico, químicos e


biológicos, conforme Normas Técnicas nº001, 002, 003, e 004 constantes na Resolução 09/03 –
ANVISA.

3.6 Critérios para limpeza e manutenção dos sistemas

3.6.1 Periodicidade

Os intervalos para as atividades periódicas devem ser, no máximo, bimestrais ou definidos


considerando-se os seguintes aspectos:
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 tipo de equipamento;
 tempo efetivo de operação;
 regime de operação;
 tipo de aplicação;
 grau de agressividade do ambiente;
 disponibilidade da instalação;
 fatores específicos da instalação.

3.6.2 Verificação da mão-de-obra


Para execução das atividades previstas, recomenda-se que os profissionais possuam nível
técnico a fim de manter as condições nominais dos equipamentos.
As atividades básicas e específicas envolvem:
 Teste;
 Ajuste
 Substituição;
 Lubrificação;
 Limpeza;
 Inspeção;
 Medição;
 Registro;
 Avaliação;
 Verificação.

3.7 Fiscalização

A fiscalização dos serviços previstos no subitem 3.4.3 será exercida pela CAD, que deverá,
com apoio da Coordenação de Gestão de cada Porto:

a) fornecer aos profissionais envolvidos os desenhos e plantas necessárias para a execução


segura das atividades;

b) verificar o cumprimento de todas as obrigações previstas nesta norma;

c) avaliar e aprovar os relatórios emitidos pelos profissionais;

d) avaliar os resultados das avaliações microbiológicas e, quando necessário, elaborar Plano de


Ação para correção de desvios;

e) auditar, semestralmente, os serviços executados;

f) certificar-se do cumprimento da legislação de segurança e saúde do trabalho, em especial o


PPRA (NR-9) e PCMSO (NR-7), caso os serviços sejam executados por empresa
especializada;

g) certificar-se que todos profissionais envolvidos receberam os treinamentos sobre segurança


do trabalho e procedimentos operacionais;
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h) certificar-se que, caso seja necessária a utilização de aspirador de pó como equipamento


auxiliar de limpeza do local, o equipamento esteja devidamente ajustado a fim de impedir
qualquer fuga de ar para o ambiente;

i) certificar-se que os resíduos provenientes dos processos de higienização, considerando a


inexistência de produtos químicos, tóxicos etc, sejam ensacados e dispostos como lixo
doméstico não reciclável (classe “D”);
j) certificar-se que os agentes químicos usados estão sendo aplicados de acordo com as
orientações dos fabricantes e sem trazer danos aos equipamentos.

3.8 Monitoramento dos ambientes climatizados

Os ambientes de trabalho devem ser monitorados e avaliados periodicamente, visando a


introdução ou modificação das medidas de controle previstas no PPRA de cada Porto.

4. CONTROLE

Os controles serão realizados utilizando-se os seguintes formulários apresentados, a seguir,


nos subitens 4.1, 4.2, 4.3, 4.4 e 4.5.

4.1 Equipamentos Existentes


MODELO REDUZIDO
LOCAL
SEDE

EQUIPAMENTOS EXISTENTES PORTO DE SALVADOR


PORTO DE ARATU-CANDEIAS
PORTO DE ILHÉUS

QUANT TIPO MARCA CAPACIDADE (BTU)

EMPRESA FUNÇÃO

MATRIC. ASSINATURA
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Emitente: Executante
Quantidade e destino de vias: 3 vias, sendo 1 do executante, 1 para o Coordenador
do Porto e 1 da CAD.
Atualização: Deve ser ajustado sempre que houver novas unidades, retiradas de
equipamentos ou mudança de especificação do equipamento.

4.2 Identificação das Áreas Climatizadas


MODELO REDUZIDO
LOCAL
SEDE
IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS
PORTO DE SALVADOR
CLIMATIZADAS PORTO DE ARATU-CANDEIAS
PORTO DE ILHÉUS

QUANTIDADE DE OCUPANTES CAPACIDADE DO


ÁREA ÁREA CLIMATIZADA (m²)
EQUIPAMENTO
FIXOS FLUTUANTES

EMPRESA FUNÇÃO

MATRIC. ASSINATURA

Emitente: Executante do serviço de manutenção.


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Quantidade e destino de vias: 3 vias, sendo 1 do executante, 1 do Coordenador do


Porto e 1 da CAD.
Atualização: Sempre que ocorrer alteração da quantidade de ocupantes, mudança de
layout ou alteração da especificação do equipamento.

4.3 Plano de Manutenção e Controle


MODELO REDUZIDO

LOCAL
S ED E

PLANO DE MANUTENÇÃO E CONTROLE P OR T O D E S A L VA D OR

P OR T O D E A R A T U - C A N D EI A S

P OR T O D E I L H ÉU S

ITENS DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PERIODICIDADE DATA PREVISTA

VERIFICAR ESTADO GERAL DOS GABINETES E


1
EFETUAR LIMPEZA
ELIMINAR DANOS E PONTOS DE CORROSÃO NOS
2
GABINETES
LIMPAR E DESOBSTRUIR O SISTEMA DE
3
DRENAGEM
VERIFICAR E RECUPERAR ISOLAMENTOS
4
TÉRMICOS DAS TUBULAÇÕES
VERIFICAR ESTADO SUPORTE E
5
AMORTECEDORES DE VIBRAÇÃO
FAZER LAVAGEM GERAL DA UNIDADE
6
CONDENSADORA
FAZER LAVAGEM GERAL DA UNIDADE
7
EVAPORADORA
VERIFICAR ESTADO E ATUAÇÃO DO TERMOSTATO
8
VERIFICAR PROTEÇÃO DAS HÉLICES DO
9
VENTILADOR DA UNIDADE CONDENSADORA
VERIFICAR ESTADO GERAL DOS SISTEMAS
10
ELÉTRICOS
FAZER LIMPEZA DOS FILTROS DE AR
11
SUBSTITUIR OS FILTROS DE AR
12
PULVERIZAR SISTEMAS COM VAZELINA OU
13
SIMILAR
VERIFICAR O ESTADO DAS “ALETAS” DAS
14
SERPENTINAS
VERIFICAR EXISTÊNCIA DE RUÍDOS ANORMAIS
15
VERIFICAR EXISTÊNCIA DE VAZAMENTO DE GÁS E
16
NECESSIDADE DE REPOSIÇÃO DA CARGA
OBSERVAÇÕES:

EMPRESA FUNÇÃO

MATRIC: ASSINATURA

Emitente: Executante do serviço de manutenção


Quantidade e destino de vias: 3 vias, sendo 1 do executante, 1 do Coordenador do
Porto e 1 da CAD.
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Periodicidade: Anual, devendo ser atualizada sempre que necessário realizar ajustes.

4.4 Controle de Execução

MODELO REDUZIDO
LOCAL
SEDE

PLANO DE MANUTENÇÃO E CONTROLE PORTO DE SALVADOR


P OR T O D E A R A T U - C A N D EI A S

PORTO DE ILHÉUS

Nº DO
DATA DATA
EQUIPAMEN EXECUTANTE OBSERVAÇÕES
TO
PREVISTA EXECUÇÃO

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
EMPRESA FUNÇÃO

MATRIC: ASSINATURA

Emitente: Executante do serviço de manutenção


Quantidade e destino de vias: 4 vias, sendo 1 do executante, 1 do Coordenador do
Porto, 1 da CAD e 1 da CAE
Periodicidade: Mensal, conforme cumprimento e atualização das datas previstas e
realizadas.
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4.5 Relação de Equipamentos por Área

MODELO REDUZIDO

LOCAL
S ED E

RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS P OR T O D E S A L VA D OR

P OR T O D E A R A T U - C A N D EI A S

P OR T O D E I L H ÉU S


P O T ÊN C I Á R EA
E Q UIP A M E N LO C A LIZ A ÇÃ O M ARCA
A ( B T U) R E F R IG E R A D A
TO

001
002
003
004
005
006
007
008
009
010
011
012
013
014
015
016
017
018
019
020
021
022
023
024
025
026
027
028
EMPRESA FUNÇÃO

MATRIC: ASSINATURA

Emitente: Executante do serviço de manutenção.


Quantidade e destino de vias: 3 vias, sendo 1 do executante, 1 do Coordenador do
Porto e 1 da CAD.
Periodicidade: Anual, devendo ser alterado sempre que houver alteração de
equipamentos, layout ou quantidade de ocupantes no local.
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5. INSTALAÇÕES DOS ARRENDATÁRIOS


Os arrendatários devem apresentar à ANVISA e à ANTAQ, Plano de Manutenção, Operação e
Controle de Sistema de Refrigeração, Condicionamento de Ar e Ventilação das instalações
arrendadas, seguindo, ao menos, os parâmetros adotados nesta Norma.

6. DISTRIBUIÇÃO

Diretores, Coordenadores, Assessores, Líderes de Gestão e outros profissionais da CODEBA


envolvidos, OGMO, Arrendatários, Operadores Portuários, Sindicatos Patronais, Sindicatos
Laborais, CAP, prestadores de serviços de refrigeração e condicionamento do ar e outros
órgãos ou empresas instaladas nos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus.

7. AUDITORIA

As atividades regulamentadas pela presente Norma devem ser auditadas pela COA –
Coordenação de Auditoria Interna desta Companhia.

8. APROVAÇÃO

Aprovada pela Diretoria Executiva da CODEBA, em sua 515 ª Reunião Ordinária, realizada em
04 de fevereiro de 2014.

Salvador, 04 de fevereiro de 2014.

JOSÉ MUNIZ REBOUÇAS


Diretor Presidente

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