Você está na página 1de 40
CONCURSOS (J Estratégia Aula 00 500 Questées Comentadas de Processo Civil - FCC (Novo CPC) Professores: Bruno Klippel, Guilherme Corréa 3B Agi 500 Questies Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL Es tr ® te gia FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel e Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 ‘SUMARIO PAGINA T. Apresentagao 01 2. Cronograma 04 3. Metodologia 07 4. Questées comentadas na aula: 07 5. Lista das questées comentadas na aula: 33 6. Gabaritos a1 7. Consideracées finais 41 1. APRESENTAGAO: Prezados Alunos do ESTRATEGIA CONCURSOS, Nés - Bruno Klippel e Guilherme Correia, iniciamos mais uma CURSO DE QUESTGES COMENTADAS DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, JA DE ACORDO COM O NOVO CPC - Lei 13.105/2015. Nesse curso de S00)questoes da FCC, analisaremos os principais topicos que constam nos editais para técnico e analista, de forma jé adaptada ao CPC/15. O nosso estudo sera baseado em questdes de TRIBUNAIS, principalmente. Assim, teremos questdes de TJs, TRTs, TRFs e outros aplicados pela FCC, j4 que a questo de um TRT hoje, pode ser a questdo do TRF de amanhi Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 1 de 38 dai 500 Questies Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL Estrategia FCC NOVO CPC Prof. Bruno Klippel e Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 ‘Antes de iniciarmos a apresentacao do curso, uma rapida apresentag3o dos Professores: + BRUNO KLIPPEL, Advogado, Mestre em I pela Faculdade de Direito de Vitéria (FDV), Doutor em Direito do Trabalho na PUC/SP, sou Professor de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho na FDV/ES, na Universidade de Vila Velha (UVV/ES), da Faculdade Estacio de Sé de Vitéria/ES, bem como no curso preparatério para concursos CEP - ireito Processual Centro de Evolugo Profissional, em Vila Velha e Vitéria (ES), IOB/Marcato Concursos/SP e Aprova Concursos/PR. Tenho varios livros escritos, voltados para concursos pliblicos, que recomendo como leitura para todos os concursos da area trabalhista. * GUILHERME CORREA, Advogado; Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Parané; Mestre em Direito Pri I_Civil_pel: Universidade Federal do Parana, Professor de Direito Processual Civil e Pratica Juridica na Universidade Positivo (Curitiba-PR); Professor nos cursos de pés-graduacao em Direito da ABDCONST, Universidade Positivo e Univel; Professor do Aprova Concursos/PR; Professor do Estratégia Concursos/FD. Membro associado do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP) Por ser essa a aula demonstrativa, com temas introdutérios, as questées comentadas so em numero reduzido ~ 24 (vinte e quatro) ~ mas ao final do curso teremos analisado todas as 500 (quinhentas questées) ao longo de 13 aulas (demonstrativa + 12), 2. CRONOGRAMA: Nosso curso esta dividido em 13 aulas, tratando-se da primeira aula GRATUITA @ DEMONSTRATIVA, seguindo-se 12 aulas de questées comentadas, conforme quadro ab; O nosso estudo sera d ido da seguinte maneira: Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 2 de 38 500 Questées Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa - Aula 00 ‘Aula 00 - Aula demonstra Da Jurisdigio; Da Agao; Principios gerais do proceso. AULA OL Dos Auxiliares da Justica: Do Diretor de Secretaria, do Serventuério da Justica, Do Oficial de Justica, Do Perito e do Assistente Técnico; Deveres e Responsabilidades; Impedimentos. AULA 02 Dos Atos Processuais: Do Tempo e dos Prazos Processuais, Dos Atos das Partes, Dos Atos do Juiz, Dos Atos dos Auxiliares da Justica, Do Lugar dos Atos Processuais. Dos Prazos dos Atos Processuais, Da Verificagdo dos Prazos, Das Penalidades pelo Descumprimento dos Prazos. AULA 03 Da Comunicagio dos Atos Processuais: Das Cartas (Precatéria, Rogatéria, de Ordem), Da Citagéo, Da Intimacéo, Da Notificacao (Conceito, Forma, Requisitos, Espécies). AULA O4 Outros Atos Processuais: Da Distribuicéo, Do Registro. Do Juiz, do Ministério Publico, Serventudrios e Auxiliares da Justica: Suspeicéo e Impedimento. Das Nulidades. AULA OS Da Capacidade Processual. Despesas Processuais. Das Partes. Dos Procuradores. Da Competéncia Internacional. Da Competéncia Interna, Da Competéncia Territorial, Da Competéncia Funcional, Da Competéncia em Razio da Matéria, Das Modificagdes da Competéncia, Da Declaraco de Incompeténcia. AULA 06 . Das Provas: Espécies, Testemunhas e Peritos: Incapacidade, Impedimentos, Suspeicao. AULA 07 Da Audiéncia da Conciliagéo, Instrug3o e Julgamento: Fases de seu Desenvolvimento, Finalidade AULA 08 Da Sentenca e das Decisées: Conceitos, espécies. Requisitos, Precluséo, Coisa Julgada. Do cumprimento da sentenca. Do Mandado de Seguranca AULA 09 Dos Recursos: Da Apelagdo, Do Agravo e suas Espécies. Dos Embargos de Declarago, Forma e Prazos de Apelagéo. AULA 10 Do Processo de Execugio: Da Execuco em Geral: espécies, Execuco por Quantia Certa contra Devedor Solvente, suspensdo extingao, AULA LL Dos Procedimentos Especiais: Dos Procedimentos Especiais de Jurisdicao Contenciosa: Consignacao em Pagamento, Agées Possessérias e Embargos de Terceiros. Da Execucao Fiscal (Lei n° 6.830/1980), Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 3 de 38 Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL Estratégia 500 Questoes FCC - NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 ‘AULA 12 Dos Juizados Especiais Federais: Lei n° 10.259/01 Dos Juizados Especiais Civeis e n® 9.099/95. Lei n® 11.419/2006 - Lei do Proceso Judicial Eletrénico. Da Aco Civil Publica. Nossas aulas seguirdo as seguintes datas: ‘AULA 00 - 10/05 AULA 01 - 16/05 AULA 02 - 23/05 AULA 03 - 30/06 AULA 04 - 06/06 AULA 05 ~ 12/06 AULA 06 - 18/06 AULA 07 - 24/06 AULA 08 - 30/06 AULA 09 - 06/07 AULA 10 - 12/07 AULA 11 - 20/07 AULA 12 - 26/07 3. METODOLOGIA: ‘A metodologia que sera aplicada em nosso curso parte das seguintes premissas: + Serao escolhidas S00)(quinhentas) questoes!dalFCC que ja foram aplicadas pela FCC em concursos de Tribunais, principalmente, Todas as questées jd estaréo adaptadas ao CPC/15, mesmo que tenham sido aplicadas antes da vigéncia deste. + Setaollahalisadas todas as Jassertivas, iniciando-se pela correta (gabarito), seguindo-se da andlise das demais assertivas. 0 estudo por meio de questdes que concursos anteriores é 0 melhor método para aqueles que buscam a aprovacio, pois as bancas examinadoras repetem Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 4 de 38 s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel e Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 questdes, cobram as mesmas matérias, o que faz com que vocé fique totalmente 500 Ques familiarizado com o formato das questées. 4. QUESTOES COMENTADAS NA AULA: 1 - Q314536 ( Prova: FCC - 2013 - AL-PB - Procurador / Direito Processual Civil / Principios Gerais do Proceso; ) 0 pedido do autor delimita a jurisdicao a ser prestada. O principio processual que informa essa delimitagéo & 0 da a) duragio razodvel do processo. b) eventualidade. ) imparcialidade. 4) adstrigo ou congruéncia ) celeridade ou economia processuais. A alternativa CORRETA E A LETRA “D”. Um dos principios mais importantes em direito processual civil recebe 0 nome de congruéncia, mais comum, ou adstr 0. Esse principio encontra-se nos artigos 141 e 492 do CPC/15 e possui uma ideia muito simples: 0 Juiz deve julgar de acordo com o que foi pedido pelo autor, ou seja, dentro dos limites que foram impostos pelo mesmo. Vejamos os dispositivos legais para continuarmos a explicacao: “Art, 141, 0 juiz decidiré 0 mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-Ihe vedado conhecer de questdes no suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte". “art, 492. E vedado ao juiz proferir decisdo de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que Ihe fol demandado. Parégrafo Unico. A deciséo deve ser certa, ainda que resolva relacéo Juridica condicional”. O principio da congruéncia ou adstrigéo, diz que o Juiz esta limitado, ao julgar, &quilo que foi pedido pela parte. No pode o Magistrado, em regra, decidir o que Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina S de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 nao foi pedido, sob pena de nulidade da sua sentenca. Alguns vicios podem surgir 500 Ques quando se viola o principio em estudo. A deciséo pode ser considerada, quando isso ocorre, em + Extra petita: nessa situac&o, 0 Juiz profere sentenca julgando algo que no foi pedido, ou seja, julga “fora” do pedido, como por exemplo, um dano moral que no consta do pedido inicial do autor. + Ultra petita: aqui o vicio decorre da quantidade ser superior ao pedido, ou seja, a decisio defere algo “além" do pedido, como na hipétese de um pedido de condenagao ao pagamento de danos morais de R$100.000,00 e uma condenac&o de R$150.000,00 + Citra ou infra petita: na situacao, 0 vicio decorre do fato da decisio néo ter julgado todos os pedidos que foram feitos, ou seja, a deciso é omissa em relacao algum pedido formulado pela parte. Os demais principios tratam de outros assuntos, conforme andlise abaixo: Letra “A”: duragao razodvel do processo, conforme art. 5°, LXXVIII da CF/88 e art. 6°, CPC/15, 0 processo ndo pode demorar mais do que o tempo razodvel, necessdrio a um bom julgamento. Letra "B": eventualidade, previsto no art. 336 do CPC/15, aplicdvel & defesa do réu. Diz que o réu deve levar ao processo toda a defesa existente, num Unico momento, que é 0 prazo previsto em lei. Letra “C": imparcialidade, diz que o Juiz deve tratar as partes igualmente, conforme art. 139, I do CPC/15. Letra “E”: celeridade ou economia processuais, traz a ideia de que devem ser trilhados os caminhos mais céleres para o término do processo, evitando os gastos de tempo e dinheiro desnecessarios, de acordo com o art. 139, II do CPC/15. 2 = Q265148 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 5® REGIAO = Analista Judicidrio - Area Judiciéria / Direito Processual Civil / Principios Gerais do Proceso; ) defeso ao juz proferir sentenca, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado". No que se refere ao principio processual civil trata-se a) da eventualidade ou especificidade. b) da correlagéo ou congruéncia ) do livre convencimento e persuasdo racional Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 6 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 500 Ques ) da legalidade e isonomia processuais. e) da inafastabilidade da jurisdicao. COMENTARIOS: Aalternativa CORRETA E A LETRA “B”. Vejam que a ideia é a mesma da questo anterior, sendo que a redac&o da questo é praticamente a transcrigio do caput art. 492 do CPC/15, que trata do principio da congruéncia. Ocorre que na questdo anterior o principio também era chamado de adstrig&o. Agora surge uma nova nomenclatura, que é correlag&o. Assim, se a questéo falar em congruéncia, correlacao ou adstrigao, estaré mencionando a situagdo em que © Juiz deve julgar de acordo com o pedido formulado pelo autor, sob pena da sentenga ser considerada extra petita, ultra petita ou infra (citra) petita. As demais assertivas tratam de outros principios que ser&o objeto de andlise nas demais questdes sobre o tema. 3 = Q249331 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11 Regiao (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 / Direito Processual Civil / Principios Gerais do Processo; ) Pelo principio da eventualidade, deve o a) réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposicao & ma~ f8 processual do autor. b) julz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada, se atingiram sua finalidade e ndo houve prejuizo & parte adversa. ) juiz fundamentar cada tépico da sentenca, para a hipétese de interposicao de eventual recurso de apelagio. 4d) juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentenca, salvo eventual matéria aferivel de oficio ) réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestagio, de forma especificada A alternativa CORRETA E A LETRA “E”. O principio da eventualidade esta previsto no art. 336 do CPC/15, conforme transcri¢do a seguir: “Incumbe ao réu alegar, na contestaco, toda a matéria de defesa, expondo as razées de fato e de direito, com que impugna Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 7 de 38 égia 500 Questdes Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL. x FCC-NOVO CPC Prof. Bruno Klippel e Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 © pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir”. Percebam que 0 dispositivo legal diz que é na contestac&o (e ndo em qualquer outro momento) que o réu deve alegar toda a matéria de defesa. Aqui reside o principio da eventualidade, pois marca um momento adequado ao oferecimento de toda a defesa. Vejam que nao pode o réu apresentar a sua defesa “aos poucos”, ao longo do processo, pois cabe ao mesmo trazer ao processo todas as suas alegagdes naquele determinado momento ~ contestag8o - sob pena de preclusdo, ou seja, sob pena de perder a possibilidade de alegar as suas matérias de defesa. Quando, em determinada questo, vocé ler principio da eventualidade, lembre-se de EVENTO, MOMENTO, pois a contestacao é 0 evento certo, correto, adequado para o réu trazer as suas alegacées de defesa, conforme letra “E” da questo. Tal principio é chamado por alguns doutrinadores como principio da concentragao das defesas. Letra “A”: trata do principio da probidade processual, também conhecido como boa-fé processual, conforme art. 5° do CPC/15. Letra “B”: trata do principio da instrumentalidade das formas, conforme art. 188 do CPC/15. Letra °C”: trata do principio do livre convencimento motivado da sentenca ou da persuasao racional do juiz, conforme art. 371 do CPC/15 Letra “D": trata do principio da congru€ncia, também denominado de correlagio ou adstrig&0, conforme artigos 141 e 492 do CPC/15. ‘4 = Q262204 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20 REGIAO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual Civil / Principios Gerais do Processo; ) 0 Cédigo de Processo Civil prevé que 0 comparecimento espontaneo do réu aos autos supre a falta de sua citag&o. Nessa norma vislumbra-se o principio processual a) da instrumentalidade dos atos processuais. b) da eventualidade. €) da congruéncia ou adstricao, 4) da persuasao racional. ) do livre convencimento do juiz. Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 8 de 38 Agi 500 Questées Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL Estratégia FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa - Aula 00 COMENTARIOS: A alternativa CORRETA E A LETRA “A”. A regra descrita na questo encontra-se no art. 239, §1° do CPC/15, abaixo transcrito: “Art. 239. Para a validade do processo é indispensdvel a citacéo inicial do réu ou do executado, ressalvadas as hipdteses de indeferimento da petig&o inicial ou de improcedéncia liminar do pedido. § 120 comparecimento espontaneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citagao, fluindo a partir desta data o prazo para apresentacSo de contestacéo ou de embargos a execugao”. A ideia é bem simples: a citagdo é indispensdvel para a validade do processo. Sem a citagio o processo é nulo, Ocorre que, mesmo sem citacdo, pode ser que o réu tenha conhecimento do processo, por qualquer outro meio, como a hipdtese de ter um amigo que trabalhe no forum, saiba do processo ¢ o avise. Nessa situacéio, © réu conhecerd o processo e apresentara a defesa, sem que nenhum prejuizo seja verificado. A norma foi descumprida, pois ndo houve citagdo, no a finalidade do ato foi alcancada, j4 que o réu ficou sabendo do processo e apresentou defesa. Se a finalidade foi atingida e nao houve prejuizo, nao ha qualquer nulidade. Isso que foi dito consta expressamente no art. 188 do CPC/15, que trata do principio da instrumentalidade das formas. Vejamos: "Os atos e termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se vélidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a finalidade essencial”. Sempre que a questao trouxer a palavra finalidade, ha 99% de chance de estar tratando do principio da instrumentalidade (ou instrumentalidade das formas), pois essa é a palavra-chav Letra “B”: 0 principio da eventualidade ou da concentracao das defes, previsto no art. 336 do CPC/15, trata da apresentacao da defesa pelo réu, que deve trazer Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 9 de 38 s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel e Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 todos os seus argumentos na contestacao. Lembrando que tal principio também 500 Ques é chamado de concentracao das defesas. Letra “C”: 0 principio da congruéncia ou adstrig&o diz que o Juiz deve julgar tendo como limite 0 pedido do autor, conforme artigos 141 e 482 do CPC/15 Letras "D” e "E”: 0 principio da persuasao racional ou do livre convencimento do juiz aparecem como sinénimos com previs&o no art. 371 do CPC/15, diz que o Juiz é livre para apreciar a prova, mas deve fundamentar a sua decisdo. Por este principio ele pode se convencer por meio de qualquer prova produzida, sempre com o dever de fundamentacdo. Por fim, salienta-se que na redaco do dispositivo do CPC/15 foi excluida a palavra “livre”, por isso alguns preferem nao mais falar em livre convencimento motivado. 5 - 9299009 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 19 REGIAO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito Processual Civil / Principios Gerais do Processo; ) Em relagao aos principios fundamentais do processo civil, 0 a) da instrumentalidade significa que nenhuma nulidade processual é passivel de convalidago, pois o que é nulo nao produz efeito algum nos autos. b) da eventualidade ¢ 0 que determina ao réu a interposicao de reconvencao ou de pedido contraposto. €) da congruéncia & 0 que determina ao autor que sé cumule pedidos coerentes entre si ) inquisitivo é 0 que da as partes a liberdade de instaurago e impulso processuais. ) da demanda é 0 que determina que nenhum juiz prestard a tutela jurisdicional sendo quando requerida pela parte. COMENTARIOS: A alternativa CORRETA E A LETRA “E”. O principio da demanda também é conhecido como dispositive ou inércia, estando previsto no art. 2°, do CPC/15, abaixo transcrito: “art. 2°. processo comeca por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial, salvo as excecdes previstas em lei”. Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 10 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 Esse principio destaca que 0 Juiz nao julgaré sem antes ser provocado pela parte 500 Ques autora, que por meio da peticao inicial leva 0 conflito ao conhecimento do Poder Judicidrio, © Juiz n&o pode instaurar o processo de oficio, ou seja, sem requerimento da parte. As demais assertivas estdo erradas, Vejamos Letra “A”: errado, pois o art. 188 do CPC/15 diz que a nulidade pode ser convalidada, ou seja, deixar de ser reconhecida, quando nao houver prejuizo & parte, por ter 0 ato atingido a sua finalidade Letra “B”: errado, pois o principio da eventualidade diz que o réu deve alegar toda a sua defesa na contestag3o, conforme art. 336 do CPC/15. Letra “C”: errado, pois o principio da congruéncia, previsto nos arts. 141 e 492 do CPC/15, afirma que o Juiz deve julgar limitado aos pedidos formulados pelo autor. Letra “D’ rrado, pois o principio inquisitivo prevé a possibilidade do Juiz praticar atos de oficio, ou seja, mesmo sem pedido da parte. 6 - Q204621 ( Prova: FCC - 2011 - TCE-SP - Procurador / Direito Processual Civil / Principios Gerais do Processo; ) 0 principio geral do processo que atribui as partes toda a iniciativa, seja na instaurag&o do processo, seja no seu impulso, é 0 principio a) do devido proceso legal. b) inquisitivo. €) dispositivo. 4) da eventualidade ) da verdade real. A alternativa CORRETA E A LETRA “C”. A assertiva nao esta totalmente correta, pois fala em iniciativa das partes na instauragéo do processo e no seu impulso, como sendo reflexos do principio dispositivo, também chamado de inércia ou demanda, Vejam que 0 art. 2° do CPC/15 possui a seguinte redaco: "O processo comega por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial, salvo as excecées previstas em lei”. So duas situacées distintas: Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 11 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa - Aula 00 500 Ques 1, Comego do processo, ou seja, a sua instauracdo, que depende de requerimento da parte, que é reflexo do principio dispositive. 2. Impulso do processo, ou seja, andamento do processo, que é feito por iniciativa do Juiz e, por isso, é reflexo do principio inquisitive. A assertiva correta trata apenas do principio dispositivo, 0 que nao esta correto, mas a FCC considerou adequada em virtude da frase “que atribui as partes toda a iniciativa”. Assim, quando a FCC falar em iniciativa das partes, marque principio dispositivo como correto, pois sao as expressées-chave desse principio. As demais assertivas trazem situacdes totalmente erradas: Letra "A": devido proceso legal diz que a normas processuals devem ser cumpridas por todos, sob pena de nulidade do processo. Letra “B”: inquisitivo trata da realizado de atos processuais de oficio, pelo Juiz. Letra "D”: 0 principio da eventualidade esté relacionado apresentac3o da defesa do réu, na contestacao, sob pena de precluséo, conforme art. 336 do CPC/15. Letra “E”: verdade real estd ligada & producao de provas, que deve buscar 0 que realmente aconteceu no mundo dos fatos, retratando-o nos autos para que a sentenga reconheca a verdade. 7 = Q87792 ( Prova: FCC - 2011 - TF-PE - Juiz / Direlto Processual Civil7 Principios Gerais do Processo; ) E correto afirmar que a) 0 principio da eventualidade concerne aos limites do pedido inicial formulado. b) a coeréncia dos argumentos expostos caracteriza o principio da congruéncia ou adstrigé ) 0 principio isonémico previsto processuaimente é meramente formal e abstrato, ao contrario de igual principio constitucional. 4) 0 principio da iniciativa da parte rege 0 processo civil, no comportando excegies. ) é possivel ao juiz, por sua prépria iniciativa, determinar as provas que entender necessarias a instrugao do proceso, indeferindo diligéncias inditeis ou meramente procrastinatorias. Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 12 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa - Aula 00 500 Ques A alternativa CORRETA E A LETRA “E”, A afirmacao feita na letra “E” estd de acordo com o principio dos poderes instrutérios do Juiz, previsto no art. 370 do CPC/15, que sera abaixo transcrito: “Caberé ao juiz, de oficio ou a requerimento da parte, determinar as provas necessrias ao julgamento do mérito. Pardgrafo Unico: o juiz indeferir, em decisdo fundamentada, as diligéncias inuteis ou meramente protelatérias”. © Juiz pode determinar a produc&o de qualquer meio de prova que entenda necessario ao seu convencimento, jé que, para julgar, deve estar certo do que ocorreu na situac&o versada nos autos. Além disso, com base em seus poderes instrutérios, pode indeferir a produg&o de provas requeridas pelas partes, por entendé-las indteis ou procrastinatérias, ou seja, requeridas apenas para atrasar © proceso, para ganhar tempo, atrasar a deciséo do Magistrado. As demais assertivas estao totalmente erradas. Vejamos: Letra “A”: errado, pois esse principio é 0 da congru€ncia, correlagio ou adstricao, previsto nos artigos 141 e 492 do CPC/15. Letra “B": errado, pois essa coeréncia é necessdria como um requisite da peticso inicial, conforme art. 319 do CPC/15, ja que a exposicgo dos fatos é sempre necessaria (causa de pedir). Letra “C": errado, pois a isonomia processual ¢ material, ou seja, a isonomia que traz um tratamento desigual aos desiguais, conforme art. 1048, I do CPC/15, que fala em tramitag&o privilegiada aos maiores de 60 anos e doentes graves. Letra “D”: errado, pois existem excegées ao principio dispositive (iniciativa das partes), j4 que o impulso é oficial e existem matérias (de ordem publica), que podem ser reconhecidas de oficio, conforme art. 337, §5° do CPC/15. ‘8 - Q77338 ( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO - Procurador / Direito Processual Civil / Principios Gerais do Processo; ) A garantia do juiz natural a) permite a criacéo de tribunal para julgar determinado caso. Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 13 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 b) confere aos tribunais, indiscriminadamente, 0 poder de avocacao de processos. 500 Ques €) possibilita @ derrogacao e a disponibilidade das competéncias. 4) inviablliza a edicdo de regras de competéncia determinada por prerrogativa de fungao. ) admite a pré-constituig&o, por lei, de critérios objetivos de determinacio da competéncia. COMENTARIOS: A alternativa CORRETA £ A LETRA “E”. Que érgao jurisdicional julgara eventual pedido meu de reparag’o de danos? A resposta ja existe. A regra ja est pré-estabelecida em lei. A lei diz o local competente para o ajuizamento da aco (competéncia territorial), bem como o tipo de Vara que julgard a matéria (competéncia material), Vejam que o érgdo julgador nao serd escolhido ou criado apés 0 ajuizamento da acio. Esse principio, que prevé que o Juiz competente sera pré-determinado através de critérios objetivos, é denominado de principio do Juiz natural, garantia prevista no art, 5°, LIII da CF/88, assim redigido: “ninguém seré processado nem sentenciado sendo pela autoridade competente”; Também 0 art. 5°, XXXVII da CF/88 trata do principio, ao dizer que “no haverd juizo ou tribunal de excegao’ 0 tribunal de excegdo, proibido pela CF, é aquele criado para julgar determinado conflito, ou seja, escolhido para julgar um fato determinado ou determinada pessoa. A proibicao decorre da ideia de que 0 mesmo nao seré imparcial, j4 que criado ou instituido para aquele caso. As demais assertivas nao precisam ser analisadas em separado. Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 14 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 ‘B= Q59697 ( Prova: FCC - 2010 - TMS - Juiz / Direito Processual Civil 7 Principios Gerais do Proceso; Da Jurisdicéo e Aco; ) 500 Ques E principio informativo do processo civil o principio 1a) dispositivo, significando que o juiz ndo pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. b) da inércia, significando que 0 processo se origina por impulso oficial, mas se desenvolve por iniciativa da parte, ) da congruéncia, sig} razbes de decidir. icando que o juiz deve ser coerente na exposigio de suas 4) da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os atos do processo, manifestando- se eventualmente. ) da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado ‘em si mesmo, sem preocupacées teleolégicas. COMENTARIOS: A alternativa CORRETA E A LETRA “A”. J4 se sabe que o principio dispositivo também é denominado de inércia, trazendo a ideia de que a parte é quem provoca © Poder Judiciario, levando ao mesmo os fatos e fundamentos juridicos, bem como formulando os pedidos. O Juiz no pode julgar aquilo que nao foi levado pelo autor, sob pena de ferir o principio dispositivo. A ultima parte do art. 141 do CPC/15 traz a redac&o que consta na letra “A”, considerada correta, Vejamos: "O juiz decidiré 0 mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-Ihe vedado conhecer de questées nao suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte”. Se a lel impde a iniciativa da parte, como sendo o principio dispositivo, caso o Juiz conheca de questées nao suscitadas, ndo alegadas pela parte, estard ferindo o referido principio. As demais assertivas esto erradas, conforme andlise a seguir: Letra" rrado, pois é o contrério. © processo comega por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial, conforme art. 2° CPC/15 Letra “C’: errado, pois a coeréncia do Juiz, na sentenca, faz parte do livre convencimento motivado ou persuasao racional do juiz, previsto no art. 371 do cPC/15. Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 15 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 Letra "D": errado, pois 0 principio da eventualidade diz que o réu deve alegar, na 500 Ques contestacao, toda a matéria de defesa, conforme art. 336 do CPC/15. Letra “E”: errado, pois a finalidade do ato deve ser considerada, conforme art. 188 do CPC/15. 110 = ( Prova: FCC - 2015 - MANAUS PREV — Procurador Autérquico / Direito Processual Civil / Principios Gerais do Processo) So principios gerais do processo civil: a) economia processual, publicidade dos atos processuais, eventualidade. b) individualizacdo da pena, duracao razodvel do processo, livre investigacao das provas. ) presungdo de inocéncia, direito ao juiz natural, inércia d) dominio do fato, vedaco & prova ilicita, contraditério e ampla defesa e) anualidade, motivacio das decisdes judiciais, isonomia processual, A alternativa CORRETA E A LETRA “: Em todas as alternativas a FCC traz principios que regem o processo civil, mas em algumas delas traz principios de outros ramos do direito, Na alternativa correta a banca traz o principio da economia processual que refere-se ao amplo aproveitamento do ato processual realizado. Além disso, apresenta 0 principio da publicidade, previsto no CPC/15 no art, 11, bem como no art. 93, IX, da CF/88. Por fim, o principio da eventualidade, referente 4 contestag3o, previsto no art. 336, do CPC/15. Letra "B”: errada, pois o principio da individualizacao da pena é do direito penal e no do proceso civil. Letra “C”: errada, pois o principio da presungo de inoc€ncia pertence ao processo penal Letra “D": errada, pois a teoria do dominio do fato ¢ utilizada no 4mbito penal. Letra “E”: errada, j4 que menciona o extinto principio da anualidade, previsto anteriormente para o direito tributdrio. 1 = Q25282 ( Prova: FCC - 2009 - TI-PI - Analista Judiciario - Area Administrativa / Direito Processual Civil / Principios Gerais do Processo; Prova; Do Juiz; ) Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 16 de 38 500 Questées Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 Em matéria de valoracao da prova pelo juiz, o Codigo de Processo Civil adota o principio da a) persuaséo racional b) prova legal. €) livre conviegdo. 4) proporcionalidade. e) oralidade. COMENTARIOS: A alternativa CORRETA E A LETRA “A”. Em nosso sistema processual nao ha prova mais forte ou mais fraca. Assim, nao se pode dizer que a prova testemunhal & mais forte ou mais fraca que a prova documental. Nao se pode afirmar que o documento prova mais ou menos que a testemunha. Ha uma liberdade para que © Juiz determine a produgdo das provas, analise-as e julgue. Esse ¢ 0 sistema denominado de persuasao racional. 0 sistema da prova legal 0 que diz que uma prova € mais forte que outra, o que esté totalmente dispensado conforme andlise acima. A letra “C" no esta correta, que trata da livre convicgio, esta errado, pois nao trata da valoracéo da prova, e sim, do julgamento. As demais assertivas estao erradas. 12 - 0584088 - Da acdo - Ano: 2015 Banca: FCC Orgao: TRT - 9% REGIAO (PR) Prova: Técnico Judiciério - Area Administrativa Se estiverem ausentes as condicdes da acdo, mas o réu nada alegar em contestacSo, © juiz deve: a) conhecer da matéria de oficio, em qualquer grau de jurisdicao, e extinguir o proceso sem resolucdo de mérito. b) dar ao processo curso normal, em razao da preclusdo. €) conhecer da matéria de oficio, desde que ainda nao tenha ocorrido audiéncia de instrugéo, e extinguir 0 processo com resolucio de mérito. 4) conhecer da matéria, em qualquer grau de jurisdicio, mas apenas se a matéria foi alegada pelo réu no curso do processo, extinguindo-o sem resolugao de mérito ) conhecer da matéria de oficio, em qualquer grau de jurisdiglo, ¢ extinguir 0 processo com resolug&o de mérito. Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 17 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 A alternativa CORRETA E A LETRA “A”. O CPC/15 exclui das condicdes da acao a possibilidade juridica do pedido, mantendo somente a legitimidade das partes e © interesse de agir (processual). A andlise das condigBes da agdo é matéria de ordem publica e por isso pode ser analisada de oficio pelo juiz, em qualquer tempo e grau de jurisdic&o. Salienta-se que no CPC/15, ainda que o juiz possa analisar de oficio a matéria, ele deve dar oportunidade para a parte se manifestar, nos termos do que dispée o art. 10: Art. 10. O juiz nao pode decidir, em grau algum de jurisdi¢éo, com base em fundamento a respeito do qual ndo se tenha dado as partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de mi I devi idir de ofici Apesar do acima citado, nao hd impedimento para que o juiz conheca de oficio de tais matérias, como bem autoriza o art. 337, caput e §5° do CPC/15: Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir 0 mérito, alegar: I - inexisténcia ou nulidade da citag&o; II - incompeténcia absoluta e relativa; ITI - incorrecao do valor da causa; IV - inépcia da peticso inicial; V - perempgdo; VI - litispendéncia; VII - coisa julgada; VII - conexéo; IX - incapacidade da parte, defeito de representagao ou falta de autorizacéo; X - convengao de arbitragem; XI _- auséncia de leqitimidade ou de interesse processual: XII - falta de caugdo ou de outra prestacéo que a lei exige como preliminar; XII - indevida concessao do beneficio de gratuidade de justica. Go) . . § 5° Excetuadas a convengéo de arbitragem e a incompeténcia relativa, 0 juiz conhecerd de oficio das matérias enumeradas neste artigo. Além disso, 0 CPC/15 afirma que a auséncia de qualquer das condicées da acéo leva & extingao do feito sem andlise do mérito, como bem se observa do contido no art. 485: Art. 485. © iuiz née Ivers o mérit indo: I - indeferir a petico inicial; IT - 0 proceso ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligéncia das partes; III - por nao promover os atos e as diligéncias que Ihe incumbir, 0 autor abandonar a causa por Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 18 de 38 's Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel e Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 mais de 30 (trinta) dias; IV - verificar a auséncia de pressupostos de constitui¢ao e de desenvolvimento vlido e regular do processo; V - reconhecer a existéncia de perempeao, de litispendéncia ou de coisa julgada; VI - verificar auséncia de legitimidade ou de interesse processual; VII - acolher a alegacao de existéncia de convengao de arbitragem ou quando 0 juizo arbitral reconhecer sua competéncia; VIII - homologar a desisténcia da acao; IX - em caso de morte da parte, a acao for considerada intransmissivel por disposi¢&o legal; e X - nos demais casos prescritos neste Cédigo. 500 Ques Letra “B”: errada, jd que se trata de matéria de ordem publica e por isso no est sujeita & preclusdo Letra “C”: errada, uma vez que o conhecimento pode ocorrer em qualquer momento e além disso, a extingdo neste caso ndo é com resoluc&o do mérito. Letra “D": errada, por se tratar de matéria de ordem publica pode ser conhecida de oficio pelo juiz, independentemente de provocacio do réu. Letra “E": errada, a extincéio neste caso serd sem analise do mérito. 13 - 9300432 (Prova: FCC - 2013 - TI-PE - Juiz / Direito Processual Civil / Da Jurisdigao e Acéo; Competéncia; ) Em relacdo & jurisdigéo e & competéncia, € correto afirmar que a) a jurisdicdo tem por objetivo solucionar casos litigiosos, pois os nao litigiosos so resolvidos administrativamente. b) a arbitragem é modo qualificado e especifico de exercicio da jurisdico por particulares escolhidos pelas partes. ) em nenhuma hipétese poderd o juiz exercer a jurisdigo de oficio, sendo preciso a manifestagao do interesse da parte nesse sentido, ) a jurisdiggo é deferida aos juizes e membros do Ministério PUblico em todo territério nacional @) a jurisdigao € una e nao fraciondvel; 0 que se reparte ¢ a competéncia, que com a jurisdigéo no se confunde, por tratar, a competéncia, da capacidade de exercer poder outorgada pela Constituicdo e pela legislagdo infraconstitucional. COMENTARIOS: Aalternativa CORRETA E A LETRA Estado de, quando provocado, julgar o conflito que Ihe foi apresentado. Se sofro ”, Jurisdico é 0 poder-dever-funcao do um acidente que me gera prejuizo, o causador deve me indenizar. Ao ajuizar a ago de indenizagao, o Estado prestara a sua jurisdicdo, analisando e julgando o Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 19 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 pedido. 0 Estado assumiu para si o poder de julgar. Ao ser provocado, desenvolve 500 Ques um dever seu. Além disso, julgar é uma das fungées do Estado, Essa jurisdic¢ao & una, nao se divide, no se fraciona, pois é o Estado que a detém. Ocorre que 0 Estado possui varios érgiios jurisdicionais, como a Justica Comum Estadual e Federal, a Justica do Trabalho, a Justica Eleitoral. Além disso, essas Justicas sdo divididas em érgaos de primeiro grau (as Varas) e os Tribunais. Aos diversos 6rgos jurisdicionais a lei confere “parte da jurisdic&o”, ou seja, eles podem julgar parte dos conflitos apresentados, de acordo com o local, a matéria, a pessoa, etc. Essa “parte da jurisdicgo” é denominada de competén . Essa competéncia é classificada pela FCC, em sua letra “E”, como “capacidade de exercer poder outorgada pela Constituigéo e pela legislacSo infraconstitucional”. As demais assertivas esto erradas. Vejamos: Letra “A”: errada, pois também existe a jurisdicéo voluntaria, que trata de situagdes nao conflituosas, mas que dependem da deciséo do Juiz Letra “B”: errada, pois a arbitragem é um meio alternativo jurisdicao, pois somente 0 Estado a possui e nao as partes. Letra “C": errada, pois existem situagdes em que o Juiz pode agir de oficio, como nas situagdes em que reconhece a existéncia de normas de ordem publica, conforme art. 337, §5° do CPC/15. Letra “D”: errada, pois a jurisdicao € tipica do Estado, que a realiza por meio do Poder Judiciario e no dos membros do Ministério Publico. 14 - Q286689 ( Prova: FCC - 2012 - MPE-AL - Promotor de Justica / Direito Processual Civil / Da Jurisdi¢&o e Agéo; ) No que concerne & natureza juridica da aco, as afirmativas de que "nao hd acdo sem direito”, “nao ha direito sem aco” e de que "a aco segue a natureza do direito” s80 consequéncias do conceito formulado pela teoria a) do direito subjetivo instrumental b) do direito autdnomo e concreto. €) do direito auténomo e abstrato. 4) classica ou imanentista. ) do direito de fazer agir 0 Estado € nao do direito de agir. Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 20 de 38 s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel e Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 A alternativa CORRETA E A LETRA “D". A teoria classica ou imanentista dizia que © direito de aco era parte do direito material e que existe em funcdo desse 500 Ques Ultimo, A ideia era assim: se tenho direito a ser indenizado, tenho direito de aco, ou seja, ir ao Poder Judicidrio pedir a indenizacao. Se nao tenho direito a ser indenizado, n&o tenho direito de ago. A teoria classica ou imanentista “ligava uma coisa a outra”. Ndo se via 0 direito de aco como um direito auténomo, e sim, uma parte do direito material. © direito de ago é auténomo e abstrato, pois independe da existéncia do direito material. Mesmo nao tendo direito a ser indenizado, posso ajuizar uma ag&o de indenizagéo para, ao final, receber a sentenga de improcedéncia. Vejam que nao tive o direito material reconhecido, mas exerci 0 direito de ago. Claro que ha a necessidade de preencher certos requisites, as condigées da aco, pensadas por Liebman, que criou a teoria eclética, ao falar em: legitimidade das partes, interesse processuais e possibilidade juridica do pedido. 15 - Q79552 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 228 Regiao (PI) - Analista Judiciario ~ Area Judiciéria / Direito Processual Civil / Da Jurisdicéo e Aco; ) A indeclinabilidade é uma caracteristica a) da agéo. b) da jurisdicio. €) do processo. ) da lide. ) do procedimento. A alternativa CORRETA E A LETRA “B”. A indeclinabilidade é uma caracteristica da jurisdicio, prevista no art. 140 do CPC/15, abaixo transcrito antes da explicacao juiz nao se exime de decidir sob a alegacao de lacuna ou obscuridade do ordenamento juridico. Uma vez provocado o Estado, que exercerd a jurisdicao, a fim de julgar aquilo que foi pedido, deve aquele decidir, mesmo que nao haja norma juridica sobre o assunto. Mesmo que 0 Juiz “vasculhe” todo o ordenamento juridico e perceba que Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 21 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 0 legislador no tenha criado norma juridica sobre o assunto, deve decidir. A ideia 500 Ques que o Estado nao pode deixar de julgar. Nao pode deixar de dar uma resposta ao autor. Uma vez requerida a jurisdicao, essa é indeclinavel. 16 - Q77223 ( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO - Auditor / Direito Processual Civil / Da Jurisdig&0 e Agso; ) {A jurisdigéo contenciosa civil a) é divisivel b) é atividade substitutiva ¢) é exercida pelo Tribunal de Contas da Unigo. ) é exercida por membro do Ministério Publico, e) no pressupée territorio. COMENTARIOS: A alternativa CORRETA E A LETRA “B”. A jurisdicao é exercida pelo Estado, por meio do Poder Judiciario, razo pela qual nao é exercida pelos Tribunais de Contas membros do Ministério PUblico. Somente os Juizes, que s80 membros do Poder Judicidrio, em regra, exercem esse poder-dever-funcao do Estado. Salienta-se que ‘em hipéteses excepcionais, como por exemplo, no processo de impeachment (art. 52, Le Il, da CF/88) o julgamento poderd ser feito fora do Poder Judiciario. Mas vejam que a jurisdigo somente é exercida quando as partes no conseguem, de comum acordo, resolver os seus conflitos. Se bato no carro de outra pessoa e a indenizo voluntariamente, nés resolvemos o problema antes existente. Mas se no a indenizo, cria-se um conflito de interesses que sera resolvido pelo Poder Judiciério, caso 0 autor exerca o direito de aco. Ao decidir e condenar, o Estado esté substituindo a vontade das partes, o que significa dizer que a jurisdicao & uma atividade substitutiva, pois o Estado impée uma deciséo em substituicao & vontade das partes, j4 que a minha vontade era ficar inadimplente, mas 0 Estado impés a condenagio e retirou a quantia do meu patriménio, contrariando a minha vontade. 17 - Q59693 ( Prova: FCC - 2010 - TI-MS - Juiz / Direito Processual Civil / Da Jurisdi¢ao e Acao; Contestacao; ) Fala-se que uma acao é idéntica & outra quando tiver Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 22 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 a) fundamentos e pedidos de mesma natureza. 500 Ques b) a mesma natureza. ¢) 0 mesmo pedido e as mesmas partes. d) 0 mesmo pedido, as mesmas partes e mesma causa de pedir. e) 0 mesmo pedido e mesma causa de pedir. A alternativa CORRETA E A LETRA “D”. Cada aco ¢ identificada por meios doe seus elementos. Sdo elementos da acdo: partes, causa de pedir e pedido. Se duas ou mao agdes possuirem os mesmos elementos da aco, serdo consideradas idénticas. Essa informagdo consta no art. 337, §2° do CPC/15, que seré transcrito a seguir: "Uma agao é idéntica 4 outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e 0 mesmo pedido”. Se as duas agdes idénticas estiverem em curso, ou seja, tramitando ao mesmo ispendéncia (§3°, do art. 337, do CPC/15). Se for ajuizada acao idéntica & outra que ja foi julgada, em definitivo, tempo, teremos 0 vicio denominado de teremos 0 vicio denominado de coisa julgada litispendéncia (§4°, do art. 337, do CPC/15). 18 - Q12613 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciério - Area Judiciéria 7 Direito Processual Civil / Principios Gerais do Processo; Da Jurisdig&0 e Ago; ) Jurisdigao é a) a faculdade atribuida ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que regulamentem situagdes juridicas ocorridas na vida em sociedade b) a faculdade outorgada ao Poder Legislative de regulamentar a vida social, estabelecendo, através das leis, as regras juridicas de observancia obrigatéria ) 0 poder das autoridades judicidrias regularmente investidas no cargo de dizer 0 direito no caso concreto. 4) 0 direito individual puiblico, subjetivo e auténomo, de pleitear, perante o Estado a solucdo de um conflito de interesses. Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 23 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 e) o instrumento pelo qual o Estado procede a composicao da lide, aplicando o 500 Ques Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses. COMENTARIOS: A alternativa CORRETA E A LETRA “C”. Jurisdigéo vem de jus dicere, ou seja, de dizer 0 direito. 0 Estado “diz o direito” nos casos concretos que the séo apresentados, ou seja, afirma nos processos qual é a norma (o direito) a ser aplicada naquele caso concreto, Trata-se de um dever, j4 que a jurisdicao é um poder-dever-fungao do Estado. Nao se trata de faculdade do Estado, pois a partir do momento que trouxe para si esse poder, passou a ser obrigado a dizer 0 direito quando provocado. A jurisdigao nao é um “instrumento” como dito na letra “E", pois 0 instrumento de que se vale o Estado para exercer 0 poder jurisdicional € 0 processo, JA 0 direito de ir ao Poder Judiciario, descrito na letra “D”, é 0 direito de agéo. 19 - Q25201 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 198 Regiao (AL) - Analista Judiciario - Area Administrativa / Direito Processual Civil / Da Jurisdi¢ao e Agao; ) A respeito da jurisdigo e da ago, considere: 1. Nenhum juiz prestaré tutela jurisdicional, sendo quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais. IL. O direito de aco é objetivo, decorre de uma pretensdo e depende da existéncia do direito que se pretende fazer reconhecido e executado. IIL, Na jurisdicdo voluntéria, no hé lide, tratando-se de forma de administracéo pilblica de interesses privados, E correto o que se afirma APENAS em a). b) Ile Ill. ce) 1. 4) tell e) Te. A alternativa CORRETA E A LETRA “E”. Somente as assertivas I e III esto corretas, conforme anélise a seguir: Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 24 de 38 500 Ques I. Apesar da modificagao do texto legislativo neste ponto, o item continua correto, j4 que o principio da inércia mantém-se no CPC/15 no art, 2° Il, Errado, pois 0 direito de acdo é subjetivo e ndo depende da existéncia do direito material, j4 que é abstrato III. Correto, pois nas situagdes de jurisdicdo voluntaria no ha lide, mas é uma situacao em que a intervengdo do Estado € necessaria, como no divércio consensual. Trata-se, como dito, de administracdo publica de -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa - Aula 00 interesses privados. 20 - Q286 ( Prova: FCC - 2007 - TRT - 238 REGIAO (MT) - Analista Judiciario - Area Judiciéria - Execugo de Mandados / Direito Processual Civil / Da Jurisdigdo e Acio; ) E totalmente correto afirmar que o direito de aco é um direito a) subjetivo, privado, auténomo e concreto. b) subjetivo, puiblico, auténomo e abstrato. €) objetivo, publico e vinculado ao resultado do processo. 4) objetivo, privado e vinculado ao resultado do processo. ) objetivo, privado, concreto e abstrato. A alternativa CORRETA E A LETRA “I auténomo e abstrato, conforme andlise a seguir: O direito de acao é subjetivo, publico, + Subjetivo: pois exercidos pelos sujeitos que se entendem que houve violagao aos seus direitos. + Publico: pois exercido em face do Estado, pois se pede aquele a resolucéo dos conflitos, + Auténomo: pois diferente do direito material. Existem dois direitos: material e o processual (aco). + Abstrats pois independe do reconhecimento do direito material. Mesmo que nao haja direito material, ou seja, mesmo que o direito do autor nao seja reconhecido (sentenga de improcedéncia), 0 existido e exercido. ito de acdo teré Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 25 de 38 -s Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL FCC- NOVO CPC Prof. Bruno Klippel ¢ Prof. Guilherme Corréa — Aula 00 2H = QU010 ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 4 REGIAO (RS) - Analista Judiciario - Area Administrativa / Direito Processual Civil / Da Jurisdicao e Agéo; ) 500 Ques A respeito da jurisdigo e da ago, é correto afirmar que a) 0 interesse do autor ndo pode limitar-se & declaragéo da autenticidade de documento, b) é admissivel a ado declaratria, ainda que tenha ocorrido a violacdo do direito. €) nao é necessério ter interesse e legitimidade para propor ou contestar 2 aco. 4) 0 interesse do autor no pode limitar-se 3 declaracdo da existéncia ou inexisténcia de relacdo juridica. ) 0 interesse do autor ndo pode limitar-se a declaragdo da falsidade de documento, COMENTARIOS: A alternativa CORRETA E A LETRA “B”, O arts. 19 e 20 do CPC/15 tratam da aco declaratéria, dispondo que: Art. 19 - O interesse do autor pode limitar-se 4 declaraco: I - da existéncia, da inexisténcia ou do modo de ser de uma relacéo Juridica; I - da autenticidade ou falsidade de documento. Art. 20 - E admissivel a acao declaratéria, ainda que tenha ocorrido a violagéo do direito. 0 fato de ter havido a violacio do direito, no impede o autor de buscar apenas a declaracao de existéncia do direito, apesar do mais comum ser a busca pela condenagao, como uma forma de reparar a lesdo. As demais assertivas esto erradas, conforme andlise a seg Letra “A”: errado, pois contraria o art. 19, II do CPC/15. Letra “C": errado, pois so condicées da agdo necessérias ao ajuizamento da acdo, conforme art, 17 do CPC/15. Letra “D”: errado, pois contraria o art. 19, I do CPC/15. Letra “E": errado, pois contraria o art. 19, II do CPC/15. 22 - Ano: 2014 Banca: FCC Grgao: DPE-PB Prova: Defensor Publico Em relagao & aco, ¢ correto afirmar: Prof. Bruno Klippel Prof. Guilherme Corréa www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 26 de 38

Você também pode gostar