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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - UECE

LABORATÓRIO DE ESTUDOS POPULACIONAIS - LEPOP


GRUPO DE ESTUDO SOBRE A OBRA DE HENRI LEFEBVRE
NICOLAI VLADIMIR

O VIRTUAL E O URBANO

Qual a relação entre o virtual e o urbano? Como estes conceitos


podem se complementar ou fragmentar? Tento, a partir deste ensaio, elencar
elementos que auxiliem na construção de algumas correlações entre os
mesmos, partindo da obra “A revolução urbana”, de Henri Lefebvre, na qual o
urbano, como fenômeno, é analisado de forma divergente e complementar.
Parto, inicialmente, da definição de Pierre Levy1, sobre o termo virtual.
Este viria do latim virtualis, que deriva de virtus, que quer dizer força, potência.
O virtual então seria aquilo que existe em potência, não em ato, uma criação,
invenção, uma atualização de algo. Tirar desse algo sua essência e poder a
partir dela ir além do mesmo, na resolução de sua problemática, a partir da
configuração de um conjunto de forças e finalidades. Ainda nesse sentido a
virtualização, o ato de torna virtual, seria a elevação de algo em potência.
Ainda segundo Levy a virtualização seria um dos vetores primordiais da criação
da realidade.
Enxergamos, assim, a definição do virtual na própria constituição da
cidade, como objeto humano, criação e atualização de algo, resolução de um
problema maior, que seria o viver humano e sua manutenção. Senão vejamos.
Na obra “A revolução urbana”, de Henri Lefebvre, na qual o autor parte
da hipótese de uma urbanização completa da sociedade humana, a criação de
uma sociedade urbana, essa sociedade seria resultado do caminhar do
humano em seu processo de organização da coletividade, passando por
padrões espaciais de auto organização: as cidades.
Através de uma breve periodização da presença do urbano na história
humana, teríamos, inicialmente, segundo Lefebvre, um primeiro formato de
organização espacial urbano, que seria a cidade política em seus padrões
iniciais de organização da vida, tendo a agricultura como fonte de recursos e
riqueza e na constituição dos códigos iniciais, perto da origem do urbano. Uma
cidade povoada por sacerdotes, guerreiros, príncipes, nobres, administradores,
escribas, responsáveis pela ordenação dos processos da vida em conjunto
exigida pela produção. Um sistema de produção de riqueza que possibilita o
urbano em seu lampejo inicial, sustentando aquilo que se destaca e reina sobre
as aldeias, modelos espaciais anteriores.

1 LEVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.


Posteriormente a cidade política se vê suplantada, posteriormente, pela
cidade mercantil, local onde a troca comercial se torna a função urbana
primordial e altera a forma da mesma. O campo perde a primazia de poder
sobre a cidade. Lefebvre identifica um quebra do equilíbrio, a centralidade de
poder tende para a comercialização e não para a produção em si. A cidade
comercial implantada na cidade política, ultrapassando e transformando a
mesma. Ela em si, uma virtualidade que ganha forma, alterando e modificando
o real, atualizando o mesmo.
Num terceiro momento dessa história urbana, temos o retorno do
centro de poder a produção, essa agora industrial, fruto das construções
sociais, políticas e econômicas da cidade comercial, realizada através do ideal
moderno, técnico e tecnológico das máquinas. A transformação da matéria em
algo além dela mesma, uma segunda natureza, socializada, através da ciência:
a cidade industrial.
Nesse momento, segundo Lefebvre, teríamos a inflexão do agrário
para o urbano, pois embora o poder tenha retornado a produção, essa agora é
realizada na cidade, nas fábricas, eclipsando o rural e sua produção de
riqueza. Em sua outra obra, “A cidade do capital”, Lefebvre analisa através de
escritos de Engels e Marx esse caminhar da valorização da cidade como centro
do poder. A subversão do valor pelo valor e sua construção de sentido no e
pelo urbano. É na cidade e nas suas dinâmicas sociais que se produzem e
reproduzem a força de trabalho. E é nela que se gesta o pensamento do valor
pelo valor, o valor virtualizado, tornado potência. É nesse tecido urbano 2,
virtualizado, que o real se edifica, trazendo um segundo momento de inflexão,
uma implosão-explosão3.
Nesse momento temos o urbano novamente como uma virtualidade,
ultrapassando e ao mesmo tempo construindo o real, ele mesmo uma
abstração desse urbano e suas problemáticas: preservar, produzir, morar,
reproduzir, não morrer, se tratar, se deslocar, mobilizar, se ver, representar,
construir, destruir.
Estaríamos vivendo o momento apontado por Lefebvre, após esta
implosão-explosão, caminhando para o que o autor chama de zona crítica,
onde a indústria, antes dominante se torna dominada? A confusão onde o
passado e o possível, o melhor e pior se misturam e onde teríamos a
constituição de uma “cidade mundial”4 e uma “sociedade planetária”5?
Nesse ponto cabe pensar que essa escalada do fenômeno urbano e
sua transição do local, regional ao global exige a presença da tecnologia na
cidade industrial, voltada à produção pesada, como elemento primordial no
entendimento desta cidade pós-industrial e ainda pré-utópica (100% urbana).
2 Termo usado por Lefebvre para designar aquilo que ultrapassa o domínio do edificado nas cidades, o conjunto das
manifestações do predomínio da cidade sobre o campo (pág. 17);
3 Concentração urbana, êxodo rural, extensão do tecido urbano, subordinação completa do agrário ao urbano (pág.

27);
4 Lembrar de Saskia Sassen (cidade global), Edward W. Soja (cidades-regiões globais);
5 Lembrar Edgar Morin (Os sete saberes necessários para a educação do futuro);
Aquilo que em momentos anteriores de nossa história era um adendo, um
detalhe e que paulatinamente vai se tornando a base de toda a modificação e
pensamento humano/urbano.
Partindo de uma definição, como no início, temos essa tecnologia
como: (1) Conjunto de processos, métodos, técnicas e ferramentas relativos a
arte, indústria, educação etc.; (2) Conhecimento técnico e científico e suas
aplicações a um campo particular; (3) por extensão, tudo o que é novo em
matéria de conhecimento técnico e científico; (4) Linguagem peculiar a um
ramo determinado do conhecimento, teórico ou prático; (5) Aplicação dos
conhecimentos científicos à produção em geral.6
Partindo da hipótese de que vivemos um período onde a tecnologia,
como definida acima, está presente em quase todos os momentos de nossa
vida, seja na produção como na reprodução da mesma. E que nossas vidas
hoje se desenvolvem em ambientes urbanos, mesmo estando em contextos
rurais/campo, estaríamos presenciando a fase crítica apontada por Lefebvre.
Uma virtualidade que se torna, aos poucos, real.
Essa tecnologia a qual nos referimos, virtual e real, seria uma
tecnologia especifica, construtora de nexos e sentidos7, mesmo que vazios,
nos dias atuais: as Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC). A malha
comunicacional (estradas, telégrafos, telegramas, telefones, celulares,
aplicativos e sites), desenvolvida nos processos econômicos e sociais de
afirmação da cidade comercial e industrial, chega a um momento de
onipresença, alterando e reconstruindo os vínculos, antes determinados pela
produção material, que hoje não pode ser pensada sem o advento do imaterial,
virtual.
A construção do espaço urbano apontado por Lefebvre, se dá pela
imagem, pelo sistema de objetos, tornados símbolos. Representações,
virtualidades, potencias. As redes de acesso à rede mundial de computadores
(internete) são isso, hoje, nos ambientes urbanos, símbolos de um sistema
novo onde os fluxos sucedem a acumulação, uma acumulação de sentidos
(eficácia, modernidade, positividade, interligação), que geram uma
uniformização dos espaços (redes de fibra ótica, redes sem fio, hotspots,
cybercafés), e que levam a uma cidade vitrine, como aponta Lefebvre, onde o
consumo regula a rua, e esta regula o tempo além do tempo de trabalho.
Tecnologia e fluidez da comunicação que permitem ações como: ver os
horários e localizações dos transportes públicos e privados, reclamar dos
serviços públicos e privados prestados, saber da localização e horários das
realizações do lúdico e do profano, ver, trocar e esconder informações
pessoais/públicas, acessar redes sem fios e ver a localização das mesmas,
trocar e depositar informações em áreas públicas, enfim, dar conta da
problemática urbana apontada anteriormente em diferentes frentes. Isso tudo

6 Dicionário On line Michaelis;


7 Como apontado na “A Cidade do Capital”.
fluindo pela cidade, sem a necessidade de parar para executar as ações e as
vezes realizando as mesma de forma simultânea, no fluxo da cidade.
O que anteriormente era papel exclusivo da imaginação, da memória,
do conhecimento, da religião: a possibilidade de virtualizar, agora é
desenvolvida por aparelhos remotos (celulares, tablets e outros gadgets8),
vetores dessa virtualização, do nomadismo, e na mesma medida, da inércia.
Um urbano que regula o tempo além do tempo9 e que acaba por tornar
aquilo que ela teria de bom, o encontro, em algo vazio. As redes virtuais podem
se opor a rede possível da rua, trazendo a ausência de sentido e a presença do
consumo (o nada10). Os ambientes urbanos hoje lutam pelas conexões,
ligações com as redes de acesso à internete, para lhe atribuírem sentido, sobre
a égide de suas funções anteriores: informativa, simbólica, lúdica11. O urbano
entendido como uma virtualidade constituída, positiva, mas não melhor para o
gênero humano12.
Para Lefebvre o pensamento sobre o virtual voltado ao urbano está
ancorado na constituição de uma sociedade planetária13, além das
problemáticas constituidoras do urbano anterior (agricultura e indústria), onde o
possível se torna um projeto ético e estético. A fase crítica a caminho da
urbanização total da sociedade seria esse momento da virtualização do urbano,
uma segunda inflexão ou inversão de sentido, aqui muito bem marcada pelas
redes de acesso à internete, ao virtual, responsáveis pelo movimento de
implosão-explosão apontado por Lefebvre14.
A cidade industrial, que não deixa de ser a cidade comercial e política,
vide ser um processo de sobreposição e ressignificação, torna-se uma cidade
virtual, modificando as relações de produção sem transformá-las, ampliando o
consumo sem ampliar o acesso, ampliando o acesso e limitando o consumo.
Os subúrbios conectados, as periferias lançadas ao mundo, via redes
(fibra ótica e wifi), mostrando sua produção e sua linguagem, principalmente
através da arte15, ao mesmo tempo em que tem isso como inócuo, símbolos
múltiplos e disjuntos de um discurso oficial16, valor sem valor.

8 Na Wikipédia, o termo Gadget (possivelmente do francês gachette, peças mecânicas variadas), [1], é um
equipamento que tem um propósito e uma função específica, prática e útil no cotidiano. São comumente chamados
de gadgets dispositivos eletrônicos portáteis como PDAs, celulares, smartphones, leitores de MP3, entre outros. [...]
possuem um forte apelo de inovação em tecnologia [2], sendo considerados como tendo um design mais avançado
ou tendo sido construído de um modo mais eficiente, inteligente e incomum.
9 O tempo além do tempo remete o autor a uma tempo além do tempo do trabalho, o tempo do consumo. A rua

convertida numa rede organizada para o consumo (pág. 31)


10 A respeito disso ver Isleide Arruda em “O nome da marca”;
11 A favor da rua (pág. 30) o autor enumera as funções negligenciadas pela modernização urbana (Le Corbusier).
12 Vide Richard Sennet ( A cultura do novo capitalismo) e Byung-Chul Han (Sociedade do cansaço, No enxame);
13 Ver Edgar Morin em “O método” e “Os setes saberes necessários a educação do futuro”
14 Concentração urbana, êxodo rural, extensão do tecido urbano, subordinação completa do agrário ao urbano;
15 Projetos como os CUCAS, os Pontos de Cultura, Dragão do Mar Bom Jardim, Radiolas nas praças, Projeto

Areninha, cidades inteligentes, etc.


16Co-criação, Empreendedorismo, Economia Criativa, Inovação, Protagonismo, start ups;
O urbano como lócus desse processo apontado por Lefebvre está
diante dos olhos, na rua, na vida que passa sem ser vivida, nessa alienação
urbana, onde somos mergulhados nessa torrente de sentidos e que nos soam
tão vazios ao final, pois não constituem algo orgânico e empático com os
demais indivíduos. Ao mesmo tempo, projetos e ações apresentam e utilizam
as redes virtuais/virtualizantes em um movimento orgânico e solidário, a
contrapartida da vazio. Nesse ponto as massas apontadas por Jean
Baudrillard17 tem seu valor no sentido da coesão.
Esse urbano como aglomeração, concentração de riquezas, pessoas,
atividades, coisas e objetos, de instrumentos, meios e pensamento, tudo
tornado potência (virtual), não possui a força para o movimento seguinte, não
consegue dar movimento a modificação no sentido de emancipação humana,
mesmos sendo o motor de uma produção/consumo herdados da cidade
comercial e industrial. Mas esse urbano ainda é o local onde a transdução é
possível e realizável.
O espaço urbano como virtualidade permite analisar e situar o
processo realizado até então, como afirma Lefebvre, ilumina o passado 18.
Aponta por exemplo os sistemas urbanos como o comercial e o bancário, que
realizam a mais valia oriunda do campo, que teve sua riqueza revertida em
indústria, esta aglutinadora do urbano.
Os olhos na cidade precisam de espelhos para poder ver, sentidos que
devem ser apresentados, signos a serem assimilados e introjetados num
projeto estético e ético urbano (positivo ou negativo?). Um campo que se vê na
cidade e a cidade que se vê em reflexos.
Tentando entender e encaixar a periodização anterior com o agora,
sem perder de vista sua capacidade de devir, temos a tríade necessidade-
trabalho-fruição, onde o primeiro termo corresponderia a cidade política, o
segundo a cidade industrial e o terceiro ao período crítico (virtual), onde o
tecido urbano e seus mitos seriam o principal efeito.
O urbano como algo onipresente, segundo a hipótese de Lefebvre,
onde a unicidade do tempo, o imediato, acaba por não ter unidade de lugar,
pois virtualizado acelera sem tirar do lugar, conecta sem ver, usa sem sentir,
produz sem libertar, um urbano que chega antes de tudo e todos, um urbano
antes do urbano.

Totalizações?
Ao final, Lefebvre, analisa o grande fator problemático no urbano, a
passividade de quem o compõe (nós), sobre quatro enfoques:

17 Em seu sentido tão depreciativo ver “À sombra das maiorias silenciosas, o fim do social e o surgimento das
massas”
18 A revolução urbana, pág. 33.
1 – A passividade dos que habitam, mas que poderiam e deveriam habitar
como “poetas”, onde o autor fala da esterilidade criativa do urbano presente. A
distopia em que se tornou o projeto humano, massificado em sua inércia no
urbano constituído. Esse urbano fluído e inerte ao mesmo tempo, que abraça a
resolução técnica, mas que esquece a paixão com a qual se faz existir.
2- A razões históricas que apontam um processo de apaixonamento pela
cidade, cité. A ilusão da perfeição, causada pela paixão ao especialista, cega
os viventes do urbano. Nesse caso, o discurso urbanístico, virtualiza as
soluções para os problemas da cidade, mas não as efetiva de forma
satisfatória. A construção de representações do real que se tornam mitos
inócuos em relação ao produzir/viver na cidade.
3 – As razões teóricas, incrustadas em uma fragmentação do fenômeno
urbano, principalmente em suas resoluções urbanísticas. Ainda fruto de uma
visão cartesiana, a junção do todo, a partir de suas partes não se torna
orgânica (e será um dia?). Como afirma o autor [...] a segregação, pela
projeção, separadamente, no terreno, de todos os elementos isolados do todo.
O além, a criação de algo que uma as partes do todo ou o contrário, a
virtualização do desejo de um todo orgânico, mas que efetivamente nunca se
atinge.
4 - As razões sociológicas, assentadas em um jogo político da
representatividade, da passagem do poder aos representantes políticos.
Lefebvre afirma que o habitar e habitante deixam o jogo na mão dos
“decisores”. O poder politico, que é virtual, esse sim se torna real, se petrifica e
com ele o projeto de urbano, ao bel prazer dos “decisores”, que opinam de
nomes de ruas até zoneamentos ambientais e sociais.
Assim, buscando voltar ao inicio do texto19, através das redes
tecnológicas virtualizantes, cheias de sentido e inercia, representações,
ausências e presenças, o virtual, como potência, e o urbano, como fenômeno,
se complementam. Aqui, apontamos uma referência ao método em Lefebvre
(mais orgânico do que o termo de), o método regressivo/progressivo, pois
através de um retorno ao ponto de partida, após as definições e a periodização
das cidades em seus processos histórico, iluminando o passado, enxergamos a
correlação entre virtual e urbano.
Temos assim a hipótese de que a virtualização do urbano, processo
este presente desde sua origem, se potencializou através das redes
tecnológicas (TIC), possibilitando a atualização desse urbano e também de
suas problemáticas.
As redes de acesso à internete, hoje, auxiliam resoluções, catalisando
as conexões e as trocas de elementos indenitários nas comunidades e
subúrbios ou em pontos fora das centralidades (capitais e centro decisórios,
que às vezes não coincidem), trazendo a possibilidade de criação e

19Aqui uma referência ao método de Lefebvre, o método regressivo/progressivo, tentamos, através de um retorno
ao ponto de partida, após uma série de construções amparadas no anterior histórico, iluminar o passado.
compartilhamentos de visões do outro, um empoderamento do eu e do outro.
Ao mesmo tempo trazendo a crença de que a ação, mesmo que só na
presença física e funcional da rede é suficiente, e padecendo da
contrainformação, que possibilita a inércia, uma vez que os projetos e ações
são eficientes e parecem bastar por si só, antes mesmo de medir seus níveis
de mudança da realidade.
Movimentos de resistência e construção da vida encontram amparo
nas redes digitais presentes no urbano, na virtualização20 da arte e da
alteridade. Na transformação dessa visão de baixo para cima em potência, mas
que pode em algum momento de sua realização, se perder e não se torna o
possível. Ou pior, poder ser capturados pela distopia, tornando o virtual uma
potência inversa da criação, tornando o urbano uma revolução apaziguadora.

Leituras
ARRUDA, Isleide. O nome da marca. São Paulo, Boitempo.
HAN, Byung-Chul. No enxame: reflexões sobre o digital. Tradução: Miguel
Serras Pereira. Lisboa: Relógio D’água Editores/Antropos, 2016.
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Tradução: Enio Paulo Giachini.
Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2015.
LEFEBVRE, Henri. A cidade do capital.
LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
MORIN, Edgar. Os setes saberes necessários a educação do futuro.
SENNET, Richard. A cultura do novo capitalismo.

20 Reforçando que virtualizar aqui será entendida como torna algo poder, potência.

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