Você está na página 1de 88

APOSTILA DE SQL

Para Aulas de Laboratório do


Curso de Projeto de Banco de Dados

Prof. Carlos Ribeiro

Setembro de 1999
ÍNDICE

INTRODUÇÃO AO SQL, SQL*PLUS E PL/SQL (ORACLE) ..............................................................................3


COMANDOS SQL ........................................................................................................................................................3
SQL*PLUS................................................................................................................................................................5
EXEMPLO DE UM BLOCO PL/SQL...............................................................................................................................6
COMANDO SELECT.................................................................................................................................................7
COMO SELECIONAR LINHAS DE UMA ÚNICA TABELA..................................................................................................7
COMO ORDENAR E LIMITAR AS LINHAS SELECIONADAS.............................................................................................9
FUNÇÕES APLICADAS A LINHAS ...............................................................................................................................13
COMO SELECIONAR DADOS DE MAIS DE UMA TABELA...............................................................................................17
FUNÇÕES DE GRUPO .................................................................................................................................................20
A CLÁUSULA GROUP BY...........................................................................................................................................22
A CLÁUSULA HAVING ...............................................................................................................................................23
A RECUPERAÇÃO DE DADOS COM SUBCONSULTAS (SUBQUERIES) ............................................................................25
A RECUPERAÇÃO DE DADOS COM SUBCONSULTAS CORRELACIONADAS ....................................................................27
SCRIPTS REUTILIZÁVEIS ...................................................................................................................................32

CRIAÇÃO DE TABELAS ........................................................................................................................................34

DICIONÁRIO DE DADOS ......................................................................................................................................40

COMANDOS DE MANIPULAÇÃO DE DADOS..............................................................................................43


O COMANDO INSERT..............................................................................................................................................43
O COMANDO UPDATE ...........................................................................................................................................45
O COMANDO DELETE............................................................................................................................................46
CONTROLE DE TRANSAÇÕES..........................................................................................................................48

ALTERANDO TABELAS E CONSTRAINTS ....................................................................................................51

SEQÜÊNCIAS ...........................................................................................................................................................57

VISÕES ......................................................................................................................................................................60

ÍNDICES ....................................................................................................................................................................65

CONTROLANDO O ACESSO DOS USUÁRIOS AO BANCO DE DADOS ......................................................71


TIPOS DE PRIVILÉGIOS ..............................................................................................................................................71
GERENCIANDO ROLES ..............................................................................................................................................75
UTILIZAÇÃO DE ROLE COM PASSWORD ....................................................................................................................75
ROLES QUE JÁ VEM DE FÁBRICA ...............................................................................................................................76
INFORMAÇÕES SOBRE ROLES NO DICIONÁRIO DE DADOS .........................................................................................77
ROLES ASSOCIADAS AO SISTEMA OPERACIONAL ......................................................................................................77
LISTAS DE EXERCÍCIOS ....................................................................................................................................78

BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................................85

2
INTRODUÇÃO AO SQL, SQL*Plus e PL/SQL (Oracle)

Comandos SQL, SQL*Plus e PL/SQL são utilizados para acessar e manipular dados
armazenados em um servidor de Banco de Dados Oracle.

Linguagem ou Ferramenta Descrição


SQL Uma linguagem não procedural para a comunicação com
Bancos de Dados Relacionais a partir de ferramentas ou
aplicações.
SQL*Plus Uma ferramenta Oracle que reconhece e submete
comandos SQL e PL/SQL para execução no servidor.
Edita comandos SQL com um editor de linha, formata o
resultado de queries, controla variáveis de ambiente, etc.
Para executar estas tarefas o SQL*Plus possui seus
próprios comandos.
PL/SQL Uma linguagem procedural da Oracle para controlar a
lógica de aplicações.

Comandos SQL

Comando Descrição
SELECT Recupera dados do Banco de Dados.
INSERT Insere novas linhas, altera linhas existentes e remove linhas de
UPDATE tabelas do banco de dados, respectivamente. Estes comandos são
DELETE conhecidos como comandos DML (Data Manipulation Language).
CREATE Cria, altera e remove objetos do banco de dados. São conhecidos
ALTER como comandos DDL (Data Definition Language).
DROP
RENAME
TRUNCATE
COMMIT Gerenciam as modificações realizadas pelos comandos DML. As
ROLLBACK modificações efetuadas pelos comandos DML podem ser
SAVEPOINT agrupadas em transações lógicas.
GRANT Atribuem e removem direitos de acesso ao banco de dados e aos
REVOKE objetos a ele pertencentes. São conhecidos como comandos DCL
(Data Control Language).

3
Tipos de Dados Oracle

NUMBER Número ponto flutuante com precisão de 38 dígitos significativos


NUMBER(p,s) Valor numérico com um número máximo de dígitos igual a p, e com s
posições decimais.
DATE Data e Hora
CHAR(s) String de caracteres de tamanho fixo igual a s. O valor de s pode variar de
1 a 255.
VARCHAR2(s) String de caracteres de tamanho variável. Tamanho máximo igual a s. O
valor de s pode variar de 1 a 2000.
LONG String de tamanho variável até 2 gigabytes. Somente uma coluna deste
tipo é permitida por tabela.
RAW Utilizado para armazenar dados binários – limite: 2MB
LONG RAW Utilizado para armazenar dados binários – limite: 2GB

4
SQL*PLUS

Connect User/Password @String de Conexão

Comandos SQL*PLUS para a Edição de Linhas no Buffer

L - Lista todas as linhas no buffer


n - Torna corrente a linha especificada
C/valor anterior/novo valor - Modifica um string no buffer
R ou / - Executa o comando SQL que se encontra no buffer
Del n - Apaga a n-ésima linha no buffer

Comandos SQL*PLUS para a Manipulação de Arquivos

SAVE Nome_do_Arquivo
GET Nome_do_Arquivo
START Nome_do_Arquivo
@ Nome_do_Arquivo
EDIT Nome_do_Arquivo
EXIT

Obs.: Só comandos SQL vão para o buffer do SQL*PLUS, isto é, comandos SQL*PLUS não vão
para o buffer.

Consultando a Descrição de uma Tabela

Desc Nome_da_Tabela

O comando (SQL*Plus) Describe exibe a estrutura de uma tabela. São exibidos os nomes de
colunas, as colunas NOT NULL e o tipo de cada coluna.

Criando as Tabelas a serem Utilizadas ao Longo do Curso

Utilizando o SQL*PLUS conecte-se ao Banco de Dados.

Na janela de logon no servidor de banco de dados digite na caixa de textos “Conta” o string
“AlunoX”, na caixa de textos “password” digite “AlunoX” e no string de conexão digite
“ORACLE”.

Digite no SQL*Plus: @A:\TABELAS.SQL

5
Exemplo de um bloco PL/SQL

CREATE OR REPLACE REMOVE_PROFESSORES (V_Nome_Depart IN VARCHAR2)


IS
V_Numero_Depart NUMBER

BEGIN

-- Este procedimento tem como objetivo remover, da tabela de professores, todos os


-- professores lotados em um determinado departamento. O procedimento recebe o
-- nome do departamento e, após descobrir o número associado a este departamento,
-- remove todos os empregados que possuem este numero na coluna relativa ao número
-- do departamento, na tabela de empregados.

SELECT Numero_Depart INTO V_Numero_Depart


FROM Tab_Departamentos
WHERE Nome_Depart = V_Nome_Depart;

DELETE FROM Tab_Professores


WHERE Tab_Professores.Numero_Depart = V_Numero_Depart;

COMMIT;

EXCEPTION

WHEN OTHERS THEN


ROLLBACK;

END;

6
COMANDO SELECT

Como Selecionar Linhas de uma única Tabela

Exemplo 1: É preciso informar as colunas desejadas da tabela.

SELECT TABLE_NAME
FROM USER_TABLES;

DESC EMPREGADOS

SELECT NUMERO, NOME


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 2: Utilizando a cláusula DISTINCT para suprimir linhas duplicatas.

SELECT CARGO
FROM EMPREGADOS;

SELECT DISTINCT CARGO


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 3: Utilizando a cláusula DISTINCT com várias colunas.

SELECT DISTINCT CARGO, NUMERO_DEPT


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 4: Utilizando a cláusula * para listar todas as colunas da tabela.

SELECT *
FROM EMPREGADOS;

Exemplo 5: Utilizando operadores aritméticos ( +, -, *, / ) na cláusula Select.

SELECT NOME, SALARIO * 12, DT_ADMISSAO


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 6: Utilizando Alias.

SELECT NOME, SALARIO * 12 AS SAL_ANUAL, DT_ADMISSAO


FROM EMPREGADOS;

7
OU

SELECT NOME, SALARIO * 12 “SAL ANUAL”, DT_ADMISSAO


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 7: Utilizando operador de concatenação.

SELECT NOME||’ ‘||SOBRENOME


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 8: Como formatar relatórios simples.

COL[UMN] Nome HEADING “Nome do | Empregado” FORMAT A9


COL[UMN] Salario HEADING “Salário” FORMAT $99,990.00

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS;

COL Nome CLEAR


COL Salario CLEAR

OU

CLEAR COL

8
Como Ordenar e Limitar as Linhas Selecionadas

Exemplo 1: Ordenando as linhas selecionadas com a cláusula ORDER BY

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
ORDER BY SALARIO;

OU

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
ORDER BY SALARIO DESC;

Obs: Na ordenação ascendente, valores NULOS aparecem no final.

Exemplo 2: Ordenando pela posição da coluna selecionada

SELECT NOME, SALARIO * 12


FROM EMPREGADOS
ORDER BY SALARIO * 12;

OU

SELECT NOME, SALARIO * 12


FROM EMPREGADOS
ORDER BY 2;

Exemplo 3: Selecionando apenas os empregados lotados no departamento 20.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 20
ORDER BY SALARIO;

9
Exemplo 4: Selecionando apenas o empregado denominado SMITH.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NOME = ‘CELIO’;

Observações:

1. Usar aspas simples quando a comparação for com um literal.


2. literal é “Case Sensitive”.
3. default para datas é DD-MON-YY

Exemplo 5: Selecionando com operadores lógicos.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE SALARIO > 1000;

Observações:

1. Operadores para comparações lógicas: = > >= <= <>


2. Outros comparadores:
- BETWEEN ... AND ... ou NOT BETWEEN
- IN (Lista) ou NOT IN
- LIKE ou NOT LIKE
- IS NULL ou IS NOT NULL

3. Operadores lógicos:
- AND
- OR
- NOT

Exemplo 6: Selecionando linhas com BETWEEN ... AND ...

SELECT NOME, DT_ADMISSAO


FROM EMPREGADOS
WHERE DT_ADMISSAO BETWEEN ‘28-SEP-90’ AND ‘30-JAN-91’;

10
Exemplo 7: Selecionando linhas com a cláusula IN.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT IN (10, 20)
ORDER BY NUMERO_DEPT, SALARIO;

Exemplo 8: Selecionando linhas com a cláusula LIKE.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NOME LIKE ‘S%’
ORDER BY NOME;

OU

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NOME NOT LIKE ‘%I%’
ORDER BY NOME;

OU

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NOME LIKE ‘_A%’;

Observações:

- “%” representa nenhum ou muitos caracteres.


- “_” representa um único caracter.

11
Exemplo 9: Selecionando linhas com a cláusula IS NULL.

1. A coluna Num_supervisor contém o número do empregado que supervisiona o empregado


corrente.

SELECT NUMERO, NOME, CARGO, NUM_SUPERVISOR


FROM EMPREGADOS;

2. Com esta Query recuperamos o único empregado da empresa que não é gerenciado por
ninguém, isto é, o Presidente da empresa.

SELECT NOME, CARGO, NUM_SUPERVISOR


FROM EMPREGADOS
WHERE NUM_SUPERVISOR IS NULL;

Observação: O resultado da cláusula Where abaixo é sempre falso pois um valor nulo não pode
ser igual ou diferente de outro valor, mesmo que este outro valor seja nulo. Se valores nulos
forem comparados por operadores que não o “IS NULL” o resultado será sempre falso.

SELECT NOME, CARGO, NUM_SUPERVISOR


FROM EMPREGADOS
WHERE NUM_SUPERVISOR = NULL;

Exemplo 10: Selecionando linhas com operadores lógicos.

SELECT NOME, SALARIO, NUMERO_DEPT


FROM EMPREGADOS
WHERE SALARIO >= 3000
AND (NUMERO_DEPT = 10
OR NUMERO_DEPT = 30);

12
Funções Aplicadas a Linhas

Há dois tipos de funções:

- Funções de linhas
- Funções de grupos

Um função de linha retorna um resultado por linha da tabela acessada. Já uma função de
grupo retorna um resultado por grupo de registros.

Exemplos de Funções de Linha:

- LOWER (‘UFF’)  uff


- UPPER (‘uff’)  UFF
- INITCAP (‘UNIVERSIDADE FEDERAL’)  Universidade Federal
- CONCAT (‘String1’, ‘String2’)  String1String2
- SUBSTR (‘String’, 1, 3)  Str
- LENGTH (‘UFF’)  3
- NVL (SAL, 0)  Se SAL for NULO seu valor será convertido para zero.
- ROUND (78.731, 2)  78.73 (Até 4 p/ baixo, Acima de 4 p/ cima)
- ROUND (78.731, 0)  79
- TRUNC (78.731, 2)  78.73
- TRUNC (78.731)  78
- MOD (100, 30)  10

Exemplo 1: Utilização da função UPPER em uma sentença SQL.

SELECT NOME, SALARIO, NUMERO_DEPT


FROM EMPREGADOS
WHERE UPPER (NOME) = ‘CELIO’;

Exemplo 2: Utilização da função CONCAT em uma sentença SQL.

SELECT CONCAT (CONCAT(NOME, ‘ ‘), SOBRENOME) NOME


FROM EMPREGADOS;

13
Exemplo 3: Utilização das funções SUBSTR e LENGTH em uma sentença SQL.

SELECT NOME, LENGTH (NOME)


FROM EMPREGADOS
WHERE SUBSTR (NOME, 1, 3) = ‘CEL’;

Exemplo 4: Utilização das funções ROUND e TRUNC em uma sentença SQL.

SELECT ROUND (78.731, 2), TRUNC (78.731)


FROM EMPREGADOS;

SELECT ROUND (78.731, 2), TRUNC (78.731)


FROM SYS.DUAL;

DESC SYS.DUAL

SELECT DUMMY
FROM SYS.DUAL;

Observação: Dual é uma tabela (dummy) do usuário SYS que pode ser utilizada quando se
deseja, por exemplo, buscar a data do sistema.

Formato de Data

 As datas no Oracle são armazenadas em um formato numérico interno que representa o


século, o ano, o mês, o dia, a hora, o minuto e os segundos.
 O formato de exibição default é DD-MON-YY

Exemplos de Funções de Linha que manipulam Datas:

- SYSDATE  Retorna a data do sistema no formato DD-MMM-YY


- MONTHS_BETWEEN (‘10-JAN-97’, ‘10-JAN-98’)  12
- ADD_MONTHS (‘03-MAR-98’, -3)  03-DEC-97
- NEXT_DAY (‘03-MAR-98’, ‘SATURDAY’)  07-MAR-98

Exemplo 1: Utilização da função SYSDATE em uma sentença SQL.

SELECT SYSDATE
FROM SYS.DUAL;

14
Para mudar o formato de uma data na sessão corrente

ALTER SESSION SET NLS_DATE_FORMAT = 'DD/MM/YY';

Exemplos de Funções de Linha que Realizam Conversões de Dados:

- TO_CHAR  Converte um número ou uma data para VARCHAR2. Um formato pode


ser especificado.
- TO_NUMBER  Converte um string contendo dígitos para NUMBER
- TO_DATE  Converte um string representando uma data para DATE de acordo com o
formato especificado. O formato default é DD-MON-YY.

Exemplo 1: Utilização da função TO_CHAR. Como exibir uma data no formato DD/MM/AA.

SELECT NOME, TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘DD/MM/YY’) ADMISSÃO


FROM EMPREGADOS;

Observações:

- Por default, a largura de uma coluna que resulta de uma expressão é de 80 posições.
- YYYY ou YYY ou YY ou Y  Os últimos 4, 3, 2 ou 1 dígitos do ano.
- MM  O mês representado em 2 dígitos.
- MON  O nome do mês abreviado em 3 letras.
- DDD ou DD ou D  Dia do ano, mês ou semana.
- DAY  O nome do dia por extenso, completado com brancos até 9 caracteres.
- MM/AA  Apenas o mês e o ano são exibidos.

Exemplo 2: Utilização da função TO_CHAR para exibir o dia da semana.

SELECT NOME, TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘DAY’) ADMISSÃO


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 3: Utilização da função TO_CHAR para exibir a data no formato completo.

SELECT NOME, TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘DD-MM-YY HH:MI:SS’) ADMISSÃO


FROM EMPREGADOS;

15
Exemplo 4: Utilização da função TO_CHAR para formatar um valor numérico.

SELECT NOME, TO_CHAR (SALARIO, ‘$99,990.00’) SALÁRIO


FROM EMPREGADOS;

Obs: Através do formato na função TO_CHAR não há como trocar o separador decimal para a
vírgula. Geralmente este tipo de coisa é configurada no próprio software que será utilizado para
exibir os dados. Ex. Delphi.

Exemplo 5: Utilização da função TO_CHAR

SELECT ‘O funcionário ‘||NOME||’ recebeu ‘||TO_CHAR(SALARIO*0.2, ‘fm$999,990.00’) As


Gratificação
FROM EMPREGADOS;

Obs: O fm no formato da coluna SALARIO é utilizado para retirar espaços em branco.

Exemplo 6: Utilização da função TO_CHAR

SELECT NOME, TO_CHAR(DT_ADMISSAO, ‘fmDD “de” Month “de” YYYY”.”’) Admissão


FROM EMPREGADOS;

Observações:

- fm (full mode) no formato utilizado para retirar espaços em branco.


- Aspas ponto e aspas seguido de um plic fecham o formato da data.

Exemplo 6: Utilização da função TO_NUMBER. Somando um a DT_ADMISSAO.

SELECT NOME, TO_NUMBER(TO_CHAR(DT_ADMISSAO, ‘YYYY’)) + 1 “Admissão + 1”


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 7: Outra maneira de somar um a DT_ADMISSAO.

SELECT NOME, TO_CHAR(ADD_MONTHS(DT_ADMISSAO, 12), ‘YYYY’) “Admissão + 1”


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 8: Utilizando a função TO_DATE.

SELECT NOME, DT_ADMISSAO


FROM EMPREGADOS
WHERE DT_ADMISSAO = TO_DATE(‘February 20, 1991’, ‘Month dd, YYYY’);

16
Como selecionar dados de mais de uma tabela

 Para se exibir dados de mais de uma tabela, através de um comando SQL, é preciso definir
condições de junção. (Joins)
 Os joins geralmente ocorrem entre valores de chave primária e de chave estrangeira.
 Tipos de Joins:
 Equijoin
 Non-equijoin
 Outer join
 Self Join
 Set operators
 Um produto cartesiano geralmente ocorre quando a condição de junção é omitida ou inválida.
 Para evitar produtos cartesianos é preciso incluir, na cláusula Where, condições de junção
válidas.

Exemplo 1: Uma junção simples entre a Tabela de Empregados (Emp) e a tabela de


Departamentos (Dept).

SELECT EMPREGADOS.NOME, NUMERO_DEPT, DEPARTAMENTOS.NOME


FROM EMPREGADOS, DEPARTAMENTOS
WHERE EMPREGADOS.NUMERO_DEPT = DEPARTAMENTOS.NUMERO;

Obs: Haverá um ganho de desempenho e de clareza se você sempre qualificar as colunas com o
nome das tabelas às quais elas pertencem.

Exemplo 2: Uma junção simples entre a Tabela de Empregados e a tabela de Departamentos


considerando apenas aqueles empregados que ganham mais de 2500,00.

SELECT EMPREGADOS.NOME, EMPREGADOS.NUMERO_DEPT,


DEPARTAMENTOS.NOME
FROM EMPREGADOS, DEPARTAMENTOS
WHERE EMPREGADOS.NUMERO_DEPT = DEPARTAMENTOS.NUMERO
AND EMPREGADOS.SALARIO > 2500;

OU

SELECT E.NOME, E.NUMERO_DEPT, D.NOME


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO
AND E.SALARIO > 2500;

17
Exemplo 3: Uma junção entre a tabela de Empregados, a tabela de Departamentos e a tabela de
Dependentes.

SELECT E.NOME, E.NUMERO_DEPT, DPT.NOME, DEP.NOME


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS DPT, DEPENDENTES DEP
WHERE E.NUMERO_DEPT = DPT.NUMERO
AND E.NUMERO = DEP.NUMERO_EMP;

Exemplo 4: Uma junção com maior que e menor que (Between).

SELECT E.NOME, E.CARGO, E.SALARIO, F.NIVEL


FROM EMPREGADOS E, FAIXA_SALARIAL F
WHERE E.SALARIO BETWEEN F.MENOR_SAL AND F.MAIOR_SAL;

Exemplo 5: Um exemplo de junção do tipo Outer Join.

Recuperar o Nome de todos os empregados seguido do nome do departamento onde o


empregado se encontra lotado. Caso o empregado não esteja lotado em nenhum departamento
o nome do empregado deve aparecer seguido de um espaço em branco.

SELECT E.NOME “Nome”, D.NOME “Nome do Depto”


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO(+);

Nome Nome do Depto


---------- --------------
INGO COMPRAS
TERESA COMPRAS
CHICO COMPRAS
CELIO VENDAS
JOSE VENDAS
LUIZA MARKETING
ARMANDO MARKETING
WALTER VENDAS
MARTA COMPRAS
TUTTI
JAMES PESQUISA
JOHN
SEBASTIAN COMPRAS
ABELARDO VENDAS
SILVIO VENDAS

15 rows selected.

18
Observações:
- Observe que o empregado Tutti não está lotado em nenhum departamento.
- O sinal de + deve ficar do lado do valor nulo.
- O sinal de + não pode ser colocado em ambos os lados da cláusula Where.

O que aconteceria se o comando fosse escrito conforme vem abaixo?

SELECT E.NOME “Nome”, D.NOME “Nome do Depto”


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT(+) = D.NUMERO;

Exemplo 6: Junção de uma tabela com ela própria.

Recuperar o Nome de todos os empregados seguido do nome de seu respectivo supervisor.

SELECT E1.NOME “Supervisor”, E2.NOME “Empregado”


FROM EMPREGADOS E1, EMPREGADOS E2
WHERE E1.NUMERO = E2.NUM_SUPERVISOR;

Supervisor Empregado
---------- ----------
INGO TERESA
INGO CHICO
INGO CELIO
TERESA JOSE
TERESA LUIZA
CHICO ARMANDO
CHICO WALTER
CHICO MARTA
CHICO TUTTI
CHICO JAMES
CELIO JOHN
JOSE SEBASTIAN
LUIZA ABELARDO
LUIZA SILVIO

14 rows selected.

O que precisaria ser feito para que o empregado Ingo (que é o presidente) apareça na coluna de
empregados, porem sem Supervisor?

19
Funções de Grupo

 Funções de grupo operam com um conjunto de linhas para dar um resultado por grupo de
linhas. Um conjunto de linhas pode ser uma tabela inteira ou linhas desta tabela divididas em
grupos.
 Funções de grupo podem aparecer tanto na cláusula Select quanto na cláusula Having.
 A cláusula Group By divide as linhas de uma ou mais tabelas em grupos de linhas.
 A cláusula Having seleciona os grupos que serão aceitos.

Funções de Grupo Existentes:

 AVG
 COUNT
 MAX
 MIN
 STDDEV
 SUM
 VARIANCE

Observações:

 A cláusula Distinct pode ser utilizada para que sejam considerados apenas valores não
duplicatas.
 Todas as funções de grupo ignoram valores nulos. Para substituir um valor nulo por outro
valor utilize a função NVL.

Exemplo 1: Utilização de funções de grupo, considerando todas as linhas de uma tabela um


único grupo.

SELECT AVG(SALARIO), MAX(SALARIO), MIN(SALARIO), SUM(SALARIO)


FROM EMPREGADOS;

OU

SELECT MIN(NOME), MAX(NOME)


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 2: Um único grupo definido através da cláusula Where.

SELECT AVG(SALARIO), MAX(SALARIO), MIN(SALARIO), SUM(SALARIO)


FROM EMPREGADOS
WHERE CARGO LIKE ‘VEND%’;

20
Exemplo 3: Utilização da função COUNT para contar o número de empregados lotados no
departamento número 10.

SELECT COUNT(*)
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 10;

Exemplo 4: Utilização da função COUNT para contar o número de empregados que possuem
percentual de comissão diferente de nulo.

SELECT COUNT(PERC_COMISSAO)
FROM EMPREGADOS;

Exemplo 5: Utilização da função COUNT para contar o número de empregados na tabela.

SELECT COUNT(NVL(PERC_COMISSAO, 0))


FROM EMPREGADOS;

Observações:

 COUNT(*) conta o número de linhas na tabela.


 COUNT(PERC_COMISSAO) conta o número de linhas com percentual de comissão
diferente de nulo.
 COUNT(NUMERO) conta o número de linhas na tabela uma vez que a coluna NUMERO é a
chave primária da tabela e toda chave primária não pode conter valores nulos.

21
A cláusula Group By

Exemplo 6: Utilização da cláusula GROUP BY e da função COUNT para se contar quantos


empregados estão lotados em cada departamento.

SELECT NUMERO_DEPT, COUNT(*)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT;

Observações:

 Qualquer coluna incluída na cláusula SELECT, se não estiver em uma função de grupo,
deverá constar da cláusula GROUP BY.
 Com a cláusula WHERE é possível excluir determinadas linhas dos grupos.
 Por default as linhas são ordenadas ascendentemente conforme a lista de colunas especificada
na cláusula GROUP BY. Para modificar este comportamento é preciso utilizar a cláusula
ORDER BY.

Exemplo 7: Utilização da cláusula Group By, da função COUNT e de um JOIN para se contar
quantos empregados estão lotados em cada departamento.

SELECT D.NOME “DEPARTAMENTO”, COUNT(*) “QTD”


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO
GROUP BY D.NOME;

Exemplo 8: Utilização da cláusula Group By e da função COUNT para se contar quantos


empregados estão lotados em cada departamento.

SELECT D.NOME “DEPARTAMENTO”, COUNT(*) “QTD”


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO
GROUP BY D.NOME
ORDER BY 2;

22
Exemplo 9: A query abaixo está correta? A intenção é listar o número dos departamentos
seguido da média salarial. No entanto, deseja-se listar apenas aqueles departamentos cuja média
salarial é superior a 2000.

SELECT NUMERO_DEPT, AVG(SALARIO)


FROM EMPREGADOS
WHERE AVG(SALARIO) > 2000
GROUP BY NUMERO_DEPT;

A cláusula Having

 Para se restringir a inclusão de grupos não se pode utilizar a cláusula WHERE.


 A cláusula WHERE deve ser utilizada para se restringir a inclusão de linhas em um grupo.
 Para se omitir a inclusão de grupos inteiros do resultado de uma query deve-se utilizar a
cláusula HAVING.

Exemplo 10: A utilização da cláusula HAVING para listar o número dos departamentos seguido
da média salarial de seus empregados. No entanto, deseja-se listar apenas aqueles departamentos
cuja média salarial é superior a 2000.

SELECT NUMERO_DEPT, AVG(SALARIO)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT
HAVING AVG(SALARIO) > 2000;

Exemplo 11: A utilização da cláusula GROUP BY para listar a quantidade de empregados por
departamento/cargo. Isto é, grupos dentro de grupos. Não deve ser exibido Número de
Departamento NULO.

SELECT NUMERO_DEPT, CARGO, COUNT(*)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT, CARGO
HAVING NUMERO_DEPT IS NOT NULL;

23
Exemplo 12: A utilização da cláusula GROUP BY para listar a quantidade de empregados por
departamento/cargo. Só devem ser exibidos os grupos de departamentos/cargo com mais de 1
empregado.

SELECT NUMERO_DEPT, CARGO, COUNT(*)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT, CARGO
HAVING COUNT(*) > 1;

As cláusulas do comando Select são avaliadas na seguinte ordem:

1. Se o comando SQL contem a cláusula WHERE, o SGBD seleciona as linhas candidatas.


2. O SGBD identifica os grupos especificados pela cláusula GROUP BY.
3. A cláusula HAVING restringe os grupos resultantes que não estão de acordo com os critérios
especificados nesta cláusula.

24
A recuperação de dados com subconsultas (Subqueries)

Uma subconsulta é um comando SELECT embutido em uma cláusula de outro comando SQL.

Quando e como utilizar:

 Escreva subconsultas para recuperar dados baseados em critérios desconhecidos.


 Pode ser muito útil quando se necessita selecionar linhas de uma tabela com uma condição
que depende dos dados que estão na própria ou em outra tabela.
 Subconsultas não podem conter a cláusula ORDER BY.
 Duas classes de operadores de comparações são utilizadas em subconsultas:
 Operadores de uma única linha: >, =, >=, <, <=, <>
 Operadores de multiplas linhas: IN e NOT IN.
 Como uma subconsulta é processada?
 Primeiramente é executado o comando SELECT aninhado.
 Em seguida o resultado é utilizado em uma condição da consulta principal.

Exemplo 1: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome e salário de todos
os empregados que trabalham no mesmo departamento que o JOSE trabalha.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = (SELECT NUMERO_DEPT
FROM EMPREGADOS
WHERE NOME = ‘JOSE’);

Exemplo 2: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome e salário de todos
os empregados que ganham mais do que a média salarial da empresa.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE SALARIO > (SELECT AVG(SALARIO)
FROM EMPREGADOS);

25
Exemplo 3: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome, número do
departamento e salário de todos os empregados que trabalham no departamento situado no RIO
ou no departamento denominado VENDAS.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = (SELECT NUMERO
FROM DEPARTAMENTOS
WHERE LOCAL = ‘RIO’ OR
NOME = ‘VENDAS’);

Exemplo 4: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome, número do


departamento e salário de todos os empregados que trabalham no departamento situado no RIO
ou no departamento denominado VENDAS.

Correção da query anterior com a utilização da cláusula IN uma vez que esta subconsulta retorna
mais de uma linha.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT IN (SELECT NUMERO
FROM DEPARTAMENTOS
WHERE LOCAL = ‘RIO’ OR
NOME = ‘VENDAS’);

Exemplo 5: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o número do


departamento e sua média salarial. Devem ser recuperados apenas os departamentos cuja média
salarial é maior do que a média salarial do departamento número 30.

SELECT NUMERO_DEPT, AVG(SALARIO)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT
HAVING AVG(SALARIO) >= (SELECT AVG(SALARIO)
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 30);

Exemplo 6: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar, por departamento, o


nome e o salário do empregado mais bem pago.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE (SALARIO, NUMERO_DEPT) IN (SELECT MAX(SALARIO), NUMERO_DEPT
FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT);

26
A recuperação de dados com subconsultas correlacionadas

O exemplo abaixo difere do anterior (Exemplo 6 da pág. anterior) uma vez que neste caso a
subconsulta é executada uma vez para cada linha da tabela de empregados na consulta mais
externa.

Exemplo 1: A utilização de uma subconsulta correlacionada para recuperar, por departamento, o


nome e o salário do empregado mais bem pago.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS E1
WHERE SALARIO = (SELECT MAX(SALARIO)
FROM EMPREGADOS E2
WHERE E1.NUMERO_DEPT = E2.NUMERO_DEPT);

Exemplo 2: A utilização de uma subconsulta correlacionada para recuperar o nome dos


empregados que trabalham no projeto numero 2.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE 2 IN ( SELECT NUMERO_PROJ
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = E.NUMERO);

Exemplo 3: A mesma query acima sem a utilização de subconsulta correlacionada.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E, TRABALHAM T
WHERE E.NUMERO = T.NUMERO_EMP
AND T.NUMERO_PROJ = 2;

27
Quantificador Existencial

 Exists representa o quantificador existencial, uma noção emprestada da lógica formal.


 Em SQL, um predicado existencialmente quantificado é representado pela expressão da
forma EXISTS (SELECT * FROM ... ).
 Essa expressão será verdadeira se o resultado do cálculo da subconsulta representado por
“SELECT * FROM ...” não estiver vazio, isto é, se existir pelo menos um registro na tabela
FROM da subconsulta que satisfaz a condição WHERE dessa mesma subconsulta.
 Quanquer consulta que utilize IN pode alternativamente ser formulada com EXISTS, porém o
inverso não é verdadeiro.

Exemplo 1: Obter o nome dos empregados que trabalham no projeto nº 2.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE EXISTS (SELECT *
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND NUMERO_PROJ = 2);

OU

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E, TRABALHAM T
WHERE E.NUMERO = T.NUMERO_EMP
AND T.NUMERO_PROJ = 2;

Exemplo 2: Obter o nome dos empregados que não trabalham no projeto nº 2.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE NOT EXISTS
(SELECT *
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND NUMERO_PROJ = 2);

OU

28
SELECT NOME
FROM EMPREGADOS
MINUS
SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E, TRABALHAM T
WHERE T.NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND T.NUMERO_PROJ = 2;

Exemplo 3: Obter o nome dos empregados que trabalham em todos os projetos.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE NOT EXISTS
(SELECT *
FROM PROJETOS P
WHERE NOT EXISTS
(SELECT *
FROM TRABALHAM T
WHERE T.NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND T.NUMERO_PROJ = P.NUMERO));

Observações:

- Deve ser selecionado um nome de empregado quando não existir um projeto no qual ele
não trabalhe.

Exemplo 4: Obter o nome dos empregados que trabalham em todos os projetos nos quais o
empregado 7521 trabalha.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE NOT EXISTS
(SELECT *
FROM TRABALHAM T1
WHERE NUMERO_EMP = 7521
AND NOT EXISTS
(SELECT *
FROM TRABALHAM T2
WHERE T2.NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND T2.NUMERO_PROJ = T1.NUMERO_PROJ));

29
União (Union e Union All)

 Linhas duplicatas são eliminadas do resultado de uma união a não ser que o operador UNION
inclua explicitamente o quantificador ALL. Assim, no exemplo nº 1, o projeto nº 3 é
selecionado em ambos os SELECTS, mas só aparece uma vez no resultado final.
 Já o exemplo nº 2 retornará os números de projeto 2, 3 e 3.
 Qualquer número de SELECTS pode ser unido pelo UNION.
 Quando sabemos que não haverá elementos duplicados no resultado é conveniente
utilizarmos UNION ALL para que o sistema não seja forçado a eliminar duplicidades,
desnecessariamente.

Exemplo 1: Obter o número dos projetos que, ou se iniciaram após 31-JUL-97, ou possuem o
empregado 7566 nele trabalhando. União sem repetição.

SELECT NUMERO
FROM PROJETOS
WHERE DT_INICIO > ‘31-JUL-97’
UNION
SELECT NUMERO_PROJ
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = 7566;

Exemplo 2: Obter o número dos projetos que, ou se iniciaram após 31-JUL-97, ou possuem o
empregado 7566 nele trabalhando. União com repetição.

SELECT NUMERO
FROM PROJETOS
WHERE DT_INICIO > ‘31-JUL-97’
UNION ALL
SELECT NUMERO_PROJ
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = 7566;

30
Exemplo 3: A possibilidade de incluirmos constantes numa cláusula SELECT é frequentemente
útil quando a cláusula UNION é utilizada. Por exemplo, para indicar qual das duas condições
WHERE foi atendida para a inclusão do elemento no resultado final.

SELECT NUMERO, ‘DT_INICIO > 07-JAN-90’ CONDIÇÃO


FROM PROJETOS
WHERE DT_INICIO > ‘07-JAN-90’
UNION ALL
SELECT NUMERO_PROJ, ‘NUMERO_EMP = 7566’
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = 7566;

Resultado:

NUMERO CONDIÇÃO
------------ ---------------------
2 DT_INICIO > 07-JAN-90
3 DT_INICIO > 07-JAN-90
4 DT_INICIO > 07-JAN-90
3 NUMERO_EMP = 7566

31
SCRIPTS REUTILIZÁVEIS

O objetivo aqui é escrever scripts que, em tempo de execução, indaguem o usuário sobre o valor
de variáveis utilizadas na cláusula WHERE de comandos SQL embutidos no script.

Exemplo 1: Usando Variáveis de Substituição em Instruções SQL.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE CARGO = '&CARGO';

Enter value for cargo: VENDEDOR

Como Gerar um Script para esta Instrução

Chame o EDIT e após editar o comando abaixo, salve este arquivo com o nome EXERC01.SQL
no diretório Z:

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE CARGO = '&CARGO';

Para executar, dê ALT+TAB para o SQL*PLUS e digite:

START Z:\EXERC01.SQL (com ou sem o .SQL)


ou
@Z:\EXERC01.SQL (com ou sem o .SQL)

A Execução Aparecerá Assim:

SQL> @Z:\Exerc01

Enter value for cargo: VENDEDOR

old 3: WHERE CARGO = '&CARGO'


new 3: WHERE CARGO = 'VENDEDOR'

NOME SALARIO
--------------- -------------
ARMANDO 1600.45
WALTER 1250
MARTA 1250
TUTTI 1100

32
Definindo Variáveis do Usuário

Exemplo 2: Chamar o EDIT e após editar o comando abaixo, salvar este arquivo com o nome
EXERC02.SQL no diretório Z:

SET ECHO OFF


SET VERIFY OFF

ACCEPT DATA_ADM DATE FORMAT DD-MON-YY PROMPT "Entre com a data


da contratação: "
SELECT NOME, DT_ADMISSAO ADMISSAO
FROM EMPREGADOS
WHERE DT_ADMISSAO > '&DATA_ADM'
/
UNDEFINE DATA_ADM
SET VERIFY ON
SET ECHO ON

Para executar, dê ALT+TAB para o SQL*PLUS e digite:

START EXERC02

Observações:

- SET ECHO OFF evita que os comandos ecoem na tela do SQL*PLUS. (Assim como
ocorre no DOS).
- SET VERIFY OFF faz desaparecer da tela os valores OLD e NEW da variável de
substituição.
- Note que &DATA_ADM na cláusula WHERE acima encontra-se entre plics. Isto evita
que o usuário seja obrigado a digitar os PLICS.
- Sem os plics o usuário teria de digitá-los para tudo que necessitasse ser tratado como
caracter ou data.
- O comando ACCEPT cria a variável (caso ela já não tenha sido criada anteriormente), lê
o valor digitado pelo usuário e o atribui à variável.
- Sintaxe do comando: ACCEPT variável [datatype] [FORMAT] [PROMPT texto] [HIDE]
- O comando UNDEFINE libera a área de memória ocupada pela variável.
- Assim como no DOS, se digito a cláusula WHERE assim: WHERE CARGO = ‘&1’
então será possível executar este script assim: @Z:\Exerc02.SQL VENDEDOR
- Só comandos SQL vão para o buffer. Todos os demais comandos não vão para o buffer
do SQL*Plus.

33
CRIAÇÃO DE TABELAS

Estruturas de dados que podem ser criadas com um SGBD Oracle 7

Estruturas de Dados Descrição


Tabela Armazena dados.
Visão Representa logicamente subconjuntos de dados
de uma ou mais tabelas.
Sequência Gera valores de chaves primárias.
Índice Melhora o desempenho de algumas consultas.

Tabelas

 Uma tabela pode ser criada a qualquer momento.


 Não é necessário especificar seu tamanho, no momento da sua criação, embora seja possível.
 A estrutura de uma tabela pode ser modificada a qualquer momento, sem a necessidade de se
tirar o banco do ar.
 Quando uma tabela é criada sua definição é armazenada no dicionário de dados.
 Para se poder criar tabelas é preciso ter o privilégio de CREATE TABLE e o direito de
utilizar algum espaço em disco, alocado para o banco de dados.
 Quem concede estes direitos para os usuários do banco é o Administrador de Banco de
Dados. (DBA)

Comando Create Table

Exemplo:

CREATE TABLE FORNECEDORES


(NUMERO NUMBER(2) PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(25) NOT NULL,
TELEFONE CHAR(7),
ENDERECO VARCHAR2(20),
VALOR_FORNEC NUMBER (8,2));

Observações:

- O nome de uma tabela deve começar por uma letra.


- Pode ter até 30 caracteres.
- Deve conter apenas: A-Z, a-z, 0-9, _, $ e #.
- Não pode ter o mesmo nome de qualquer outro objeto existente no esquema do usuário.

34
Tipos de Dados Oracle

NUMBER Número ponto flutuante com precisão de 38 dígitos significativos


NUMBER(p,s) Valor numérico com um número máximo de dígitos igual a p, e com s
posições decimais.
DATE Data e Hora
CHAR(s) String de caracteres de tamanho fixo igual a s. O valor de s pode variar de
1 a 255.
VARCHAR2(s) String de caracteres de tamanho variável. Tamanho máximo igual a s.
O valor de s pode variar de 1 a 2000.
LONG String de tamanho variável até 2 gigabytes. Somente uma coluna do tipo
Long é permitida por tabela.
RAW e Equivalem a VARCHAR2 e LONG, respectivamente. São utilizados para
LONG RAW armazenar dados binários, que não devem ser interpretados pelo servidor
Oracle.

Tipos de Constraints

PRIMARY KEY
FOREIGN KEY
NOT NULL
UNIQUE
CHECK

Observações:

- É possível criar uma constraint após a criação da tabela.


- Uma constraint pode ser definida a nível de coluna ou a nível de tabela.
- Constraints são armazenadas no Dicionário de Dados e podem ser facilmente recuperadas
se possuírem nomes razoáveis.

Como dar Nome às Constraints

Exemplo 1: Constraints Primary Key e Not Null.

CREATE TABLE FORNECEDORES


(NUMERO NUMBER(2)
CONSTRAINT FORNECEDORES_NUMERO_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(25)
CONSTRAINT FORNECEDORES_NOME_NN NOT NULL,
TELEFONE CHAR(7)
CONSTRAINT FORNECEDORES_TELEFONE_NN NOT NULL,
ENDERECO VARCHAR2(20),
VALOR_FORNEC NUMBER (8,2));

35
36
Verificando o Comportamento da Constraint Primary Key da Tabela de Fornecedores

INSERT INTO FORNECEDORES


VALUES (10, 'NAYA CONSTRUCOES LTDA', '5555555', NULL, 0);

INSERT INTO FORNECEDORES


VALUES (10, 'NAYA CONSTRUCOES LTDA', '5555555', NULL, 0);

INSERT INTO FORNECEDORES


*
ERROR at line 1:
ORA-00001: unique constraint (CARLOS.SYS_C00660) violated

Exemplo 2: Constraints Primary Key e Not Null.

CREATE TABLE DEPARTAMENTOS


(NUMERO NUMBER(2)
CONSTRAINT DEPARTAMENTOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(14)
CONSTRAINT DEPARTAMENTOS_NOME_NN NOT NULL,
LOCAL VARCHAR2(13));

Exemplo 3: Constraint Check e Integridade Referecial com a própria tabela de Empregados e


com a tabela de Departamentos.

CREATE TABLE EMPREGADOS


(NUMERO NUMBER(4)
CONSTRAINT EMPREGADOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(10),
SOBRENOME VARCHAR2(10),
CPF CHAR(11)
CONSTRAINT EMPREGADOS_CPF_UN UNIQUE,
CARGO VARCHAR2(9),
NUM_SUPERVISOR NUMBER(4)
CONSTRAINT EMP_EMP_NUM_SUPERVISOR_FK
REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO),
DT_ADMISSAO DATE,
SALARIO NUMBER(7,2),
PERC_COMISSAO NUMBER(4,2)
CONSTRAINT EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK
CHECK (PERC_COMISSAO IN (10, 12.5, 15, 17.5, 20)),
NUMERO_DEPT NUMBER(2)
CONSTRAINT EMPR_DEPARTAMENTOS_NUMERO_DEPT_FK
REFERENCES DEPARTAMENTOS (NUMERO)
ON DELETE CASCADE);

37
Exemplo 4:

CREATE TABLE DEPENDENTES


(NUMERO_EMP NUMBER(4)
CONSTRAINT DEPENDENTES_EMP_NUMERO_EMP_FK
REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO),
NUM_ORDEM NUMBER(2),
NOME VARCHAR2(10),
CONSTRAINT DEPENDENTES_NUM_EMP_NUM_ORD_PK
PRIMARY KEY(NUMERO_EMP, NUM_ORDEM));

Observações sobre a Constraint Primary Key:

- A constraint Primary Key é uma combinação das constraints Unique e Not Null.
- Um índice único é automaticamente criado.

Observações sobre a Constraint Unique:

- Designa uma coluna ou uma combinação de colunas de tal forma que duas linhas não
possam ter o mesmo valor.
- Valores nulos são aceitos.
- Automaticamente é criado um índice único para a(s) coluna(s) especificada(s).

Observações sobre a Constraint Foreign Key:

- Estabelece um relacionamento com a chave primária ou única da mesma ou de outra


tabela.
- Deve referenciar um valor existente na tabela pai ou ser nulo.
- Chaves estrangeiras são baseadas em dados e são puramente lógicas, isto é, não são
ponteiros físicos.
- Uma chave estrangeira, parte de uma chave primária, não pode ser nula pois uma chave
primária não pode ser nula, nem parcialmente nula.
- Havendo a cláusula ON DELETE CASCADE, uma deleção na tabela pai causa a deleção
das linhas relacionadas na tabela filho.

Observações sobre a Constraint Check:

- A constraint Check define uma condição que cada linha deve satisfazer.
- Não pode fazer referência a CURRVAL, NEXTVAL, LEVEL e ROWNUM ou chamadas
às funções SYSDATE, UID, USER.
- Subconsultas não são permitidas na definição de uma constraint check.

38
Outras Formas de se Validar uma Restrição de Integridade

- Triggers
- Procedimentos ou funções armazenados no servidor de banco de dados
- Através do código na própria aplicação.

Como Consultar uma Constraint no Dicionário de Dados

SELECT CONSTRAINT_NAME, CONSTRAINT_TYPE, TABLE_NAME,


SEARCH_CONDITION
FROM USER_CONSTRAINTS
WHERE CONSTRAINT_NAME = 'EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK';

Como Criar uma Tabela Através de uma Subconsulta

CREATE TABLE EMPREGADOS_VENDAS


AS SELECT *
FROM EMPREGADOS
WHERE CARGO = ‘VENDEDOR’;

Observação:

- A tabela Empregados_Vendas é criada contendo todos os empregados no cargo de


vendedores.
- Apenas a constraint NOT NULL é copiada.
- Ao término da execução do comando, confirme a sua criação executando um
DESCRIBE.

39
DICIONÁRIO DE DADOS

É um dos mais importantes componentes do servidor Oracle7. Os componentes do


dicionário são criados quando um banco de dados é criado. Sempre que um banco de dados está
em operação, o dicionário de dados é atualizado e mantido pelo servidor Oracle7. O Owner de
todas as tabelas do dicionário de dados é o usuário SYS. As tabelas que compõem o dicionário
de dados são raramente acessadas diretamente pois são difíceis de entender. Logo, os usuários
costumam acessar visões das tabelas do dicionário que possuem as informações num formato
mais fácil de entender.

Exemplo de informações no Dicionário de Dados:

 Informações sobre os usuários;


 Privilégios concedidos a usuários;
 Informações sobre os objetos existentes no banco: tabelas, visões, índices, etc;
 Constraints associadas a tabelas do banco, etc.

Existem 4 classes de visões no dicionário de dados:

PREFIXO DESCRIÇÃO
USER_ Contém objetos cujo owner é o próprio usuário. Ex. USER_TABLES
ALL_ Acessa objetos aos quais o usuário recebeu algum direito em adição aos
objetos possuidos pelo usuário.
DBA_ Permite que um usuário com o privilégio de DBA acesse qualquer objeto no
banco de dados.
V$ Apresenta informações de performance do Servidor e informações de lock.
Disponível apenas para o DBA.

Outras Visões: Várias visões do dicionário de dados não usam os prefixos listados acima. Por
exemplo:

Nome da Visão Descrição


DICTIONARY Descreve todas as tabelas, visões e sinônimos que compõem o
dicionário de dados.
DICT_COLUMNS Descreve as colunas das tabelas, visões e sinônimos que
compõem o dicionário de dados.
IND É sinônimo para USER_INDEXES

40
Exemplo 1: Como saber que visões existem no dicionário de dados e para que servem.

DESC DICTIONARY

SELECT TABLE_NAME, COMMENTS


FROM DICTIONARY;

Exemplo 2: Para conhecer a descrição das colunas de qualquer tabela ou visão do dicionário de
dados, veja o conteúdo de DICT_COLUMNS. Na cláusula WHERE você deverá informar o
nome da tabela ou visão do dicionário que deseja conhecer.

SELECT COLUMN_NAME, COMMENTS


FROM DICT_COLUMNS
WHERE TABLE_NAME = ‘USER_OBJECTS’;

Exemplo 3: Como saber que objetos (tabelas, no caso) um usuário possui.

Que tipos de objetos um usuário pode possuir? Resposta: Tables, Views, Sequences, Indexes e
Clusters.

DESC USER_OBJECTS

SELECT OBJECT_NAME
FROM USER_OBJECTS
WHERE OBJECT_TYPE = ‘TABLE’;

Exemplo 4: Como saber que tipos de objetos um usuário possui.

SELECT DISTINCT OBJECT_TYPE


FROM USER_OBJECTS;

Exemplo 5: Como saber a que tabela e a que coluna uma constraint pertence?

SELECT TABLE_NAME, COLUMN_NAME


FROM USER_CONS_COLUMNS
WHERE CONSTRAINT_NAME = ‘EMPR_DEPARTAMENTOS_NUMERO_DEPT_FK’;

41
Exemplo 6: Como recuperar o nome de todas as constraints da tabela de Empregados
acompanhado do nome das colunas associadas às contraints.

SELECT CONSTRAINT_NAME, COLUMN_NAME


FROM USER_CONS_COLUMNS
WHERE TABLE_NAME = ‘EMPREGADOS’;

Resultado:

CONSTRAINT_NAME COLUMN_NAME
----------------------------------------------------------- ------------------------------
EMPREGADOS_CPF_UK CPF
EMPREGADOS_NUMERO_PK NUMERO
EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK PERC_COMISSAO
EMPREG_DEPARTAMENTOS_NUMERO_FK NUMERO_DEPT
EMP_EMP_NUM_SUPERVISOR_FK NUM_SUPERVISOR

42
COMANDOS DE MANIPULAÇÃO DE DADOS

Comandos Descrição
INSERT Adiciona novas linhas a uma tabela.
UPDATE Modifica linhas existentes em uma tabela.
DELETE Remove linhas existentes de uma tabela.
COMMIT Torna permanente todas as modificações pendentes.
SAVEPOINT Permite um Rollback até a marca de savepoint.
ROLLBACK Desfaz todas as manipulações efetuadas.

O Comando INSERT

Exemplo 1: Quando são informados os dados de todas as colunas e na ordem default, não é
necessário informar o nome das colunas.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS


VALUES (10, 'COMPRAS', 'RIO');

Exemplo 2: Os nomes das colunas foram informados desnecessariamente.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL)


VALUES (50, 'PROJETOS', 'RIO');

Exemplo 3: Método implícito de inserção de nulos.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME)


VALUES (50, 'PROJETOS');

Exemplo 4: Método explícito de inserção de nulos. Além da palavra-chave NULL, também


pode ser utilizado o string vazio ‘’

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL)


VALUES (50, 'PROJETOS', NULL);

43
Exemplo 5: Os nomes das colunas precisaram ser informados uma vez que os dados não estão
na ordem default.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NOME, NUMERO, LOCAL)


VALUES ('PROJETOS', 50, ‘RIO’);

Exemplo 6: A cláusula NULL foi utilizada.

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7788, 'JOSE', 'NONATO', '55555555555', NULL, 7566, '17-DEC-91',
3000, 12.5, 20);

Para mudar o separador decimal e o separador de grupos

ALTER SESSION SET NLS_NUMERIC_CHARACTERS=',.'

Quando o caracter decimal não é o ponto (.) ou quando o separador de grupos é utilizado, os
números que aparecem em instruções SQL devem aparecer entre plics, pois a vírgula costuma ser
utilizada como separador de itens em instruções SQL.

Exemplo:

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7788, 'JOSE', 'NONATO', '55555555555', 'ANALISTA', 7566, '17-DEC-91',
3000, ’12,5’, 20);

Exemplo 7: Inserção de valores especiais: USER e SYSDATE.

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7788, USER, '55555555555', NULL, 7566, TO_CHAR (SYSDATE,
‘DD/MON/YY’), 3000, 12.5, 20);

Exemplo 8: Utilizando variáveis de substituição.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL)


VALUES (&Numero_dep, ‘&Nome_dep’, ‘&Local_dep’);

44
Exemplo 9: Como copiar linhas de outra tabela.

CREATE TABLE DEPT


(NUMERO NUMBER(2)
CONSTRAINT DEPT_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(14)
CONSTRAINT DEPT_NOME_NN NOT NULL,
LOCAL VARCHAR2(13));

INSERT INTO DEPT (NUMERO, NOME, LOCAL)


SELECT NUMERO, NOME, LOCAL
FROM DEPARTAMENTOS
WHERE LOCAL = ‘RIO’;

O Comando UPDATE

Exemplo 1: Atualização da coluna LOCAL.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET LOCAL = ‘ORLANDO’
WHERE NUMERO = 40;

Exemplo 2: Atualização da coluna NOME e da coluna LOCAL.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET NOME = ‘MARKETING’, LOCAL = ‘ORLANDO’
WHERE NUMERO = 40;

Exemplo 3: Atualização com subconsulta.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET LOCAL = ‘FLORIANOPOLIS’
WHERE NUMERO IN (SELECT NUMERO
FROM DEPARTAMENTOS
WHERE LOCAL = ‘PORTO ALEGRE’);

Exemplo 4: Todas as linhas são atualizadas quando não há a cláusula WHERE.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET LOCAL = ‘ORLANDO’;

45
Exemplo 5: Atualização de chave primária.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET NUMERO = 70
WHERE NUMERO = 10;

UPDATE DEPARTAMENTOS
*
ERROR at line 1:
ORA-02292: integrity constraint (CARLOS.EMPR_DEPARTAMENTOS_NUMERO_DEPT_FK)
violated - child record found

Observação:

- Não se pode atualizar a chave primária de uma tabela pai se houver filhos na tabela filho.

O Comando DELETE

Exemplo 1: Apagar o empregado 7788 da tabela de empregados.

DELETE FROM EMPREGADOS


WHERE NUMERO = 7788;

Exemplo 2: Apagar todos os empregados admitido em dezembro de 1980.

DELETE FROM EMPREGADOS


WHERE TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘MM-YY’) = ‘12-90’;

Exemplo 3: Apagar todos as linhas da tabela TRABALHAM.

SELECT * FROM TRABALHAM;

DELETE FROM TRABALHAM;

SELECT * FROM TRABALHAM;

ROLLBACK;

SELECT * FROM TRABALHAM;

46
Exemplo 4: Apagar todos as linhas da tabela TRABALHAM.

TRUNCATE TABLE TRABALHAM;

ROLLBACK;

SELECT * FROM TRABALHAM;

47
CONTROLE DE TRANSAÇÕES

Uma transação contém:

 um ou mais comandos DML


 um comando DDL
 um comando DCL

Uma transação começa quando o primeiro comando SQL é executado e termina quando ocorre
um dos seguintes eventos:

 execução de um comando COMMIT ou ROLLBACK


 execução de um comando DDL ou DCL (ocorre um COMMIT automático Antes e Depois da
execução destes comandos. Logo, mesmo que o comando DDL ou DCL falhe, não será
possível dar ROLLBACK nos comandos que antecederam este comando.)
 ocorrência de certos tipos de erro como, por exemplo, um deadlock (ocorre um ROLLBACK)
 término de uma sessão (se o usuário sai normalmente do SQL*PLUS ocorre um COMMIT)
 falha na estação (por exemplo, quando se desliga a máquina estando logado no SQL*PLUS)
ou no servidor

Quando uma transação termina, o próximo comando SQL inicia automaticamente a próxima
transação.

Vantagens do COMMIT ou ROLLBACK

 Garante a consistência dos dados agrupando operações logicamente relacionadas.


 Agrupa os comandos de manipulação logicamente relacionados.
 Permite que se veja o resultado de manipulações antes que elas sejam confirmadas.

48
Controlando Transações Através de SavePoints

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7844, 'TUTTI', 'VASQUES', '12222222222', 'VENDEDOR', 7698, '08-SEP-93',
1100, NULL, NULL);

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7900, 'JAMES', 'BOND', '13333333333', 'PORTEIRO', 7698, '03-DEC-93', 950,
NULL, 40);

SAVEPOINT ABC;

UPDATE EMPREGADOS
SET SALARIO = SALARIO * 1.5;

IF (CONDIÇÃO) THEN
ROLLBACK TO ABC;
ELSE
COMMIT
END IF

Obs: Se um único comando DML falha durante a execução de uma transação apenas este
comando sofre ROLLBACK. Quanto às demais modificações caberá ao usuário dar COMMIT
ou ROLLBACK explicitamente.

O Estado dos Dados antes do Commit ou Rollback

 Antes do commit os dados são vistos por outros usuários como se não tivessem sofrido
nenhuma manipulação.
 As linhas afetadas são bloqueadas (locked). Outros usuários não podem modificar os dados
manipulados uma vez que estes dados encontram-se bloqueados.

O que Acontece após o Commit

 As manipulações efetuadas nos dados são escritas no banco.


 Os dados anteriores são permanentemente perdidos.
 Todos os usuários autorizados podem ver os resultados.
 Todas as linhas bloqueadas são liberadas.
 Todos os Savepoints são apagados.

O que Acontece após o Rollback

 As manipulações efetuadas nos dados são desfeitas.


 As linhas bloqueadas são liberadas.

49
Rollbak a Nível de Comando

 Se um único comando DML falha durante sua execução, somente este comando sofre
Rollback.
 Todas as demais modificações são provisoriamente mantidas até que um comando Commit
ou Rollback seja executado.

50
ALTERANDO TABELAS E CONSTRAINTS

O comando Alter Table lhe permite:

 Adicionar e modificar colunas de uma tabela.


 Adicionar e remover constraints.
 Habilitar e desabilitar constraints.

O comando Drop Table:

 Remove as linhas e a estrutura de uma tabela.

Outros comandos que afetam uma tabela são:

 Rename - Para trocar o nome de uma tabela.


 Truncate - Para remover todas as linhas de uma tabela.
 Comment - Para adicionar um comentário sobre um objeto do dicionário de dados.

Todos os três comandos acima são comandos DDL. Quando executados causam um COMMIT
automático. Cuidado...

51
Exemplo 1: Adicionando três colunas à tabela de Empregados.

Como a tabela de Empregados foi criada:

CREATE TABLE EMPREGADOS


(NUMERO NUMBER(4)
CONSTRAINT EMPREGADOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(10),
SOBRENOME VARCHAR2(10),
CPF CHAR(11)
CONSTRAINT EMPREGADOS_CPF_UK UNIQUE,
CARGO VARCHAR2(9),
NUM_SUPERVISOR NUMBER(4)
CONSTRAINT EMP_EMP_NUM_SUPERVISOR_FK
REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO),
DT_ADMISSAO DATE,
SALARIO NUMBER(7,2),
PERC_COMISSAO NUMBER(4,2)
CONSTRAINT EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK CHECK
(PERC_COMISSAO IN (10, 12.5, 15, 17.5, 20)),
NUMERO_DEPT NUMBER(2)
CONSTRAINT EMPREG_DEPARTAMENTOS_NUMERO_FK
REFERENCES DEPARTAMENTOS (NUMERO));

Comando Alter Table:

ALTER TABLE EMPREGADOS


ADD (RUA VARCHAR2(50),
NUM NUMBER(6),
COMPLEMENTO VARCHAR2(30));

Regras a serem observadas na utilização do Alter Table:

- É possível adicionar e modificar colunas de uma tabela mas não se pode remover uma
coluna de uma tabela. A tabela deve ser criada novamente sem a coluna que se deseja
remover.
- Não se pode especificar em que posição da tabela você deseja que a coluna apareça. Ela
aparecerá no final da tabela, isto é, será a última coluna.
- Ao se criar uma nova coluna em uma tabela só se pode especificar a cláusula NOT NULL
se a tabela estiver vazia.
- A largura (precisão) de uma coluna só deve ser diminuída se a coluna só possui valores
nulos ou se a tabela se encontra vazia.
- A modificação de um tipo de dado de uma coluna só deve ser efetuada se a coluna só
contém valores nulos.

52
- Para converter uma coluna CHAR em VARCHAR2 ou de VARCHAR2 para CHAR a
coluna deverá estar vazia ou o tamanho não deverá ser modificado.
- A modificação do valor Default de uma coluna só afeta as linhas inseridas posteriormente
a esta modificação.

Exemplo 2: Modificando o tamanho de uma coluna na tabela de Empregados.

ALTER TABLE EMPREGADOS


MODIFY (RUA VARCHAR2 (40));

A modificação abaixo será concluída com sucesso? _____ Porque? _______________________


_____________________________________________________________________________

Exemplo 3: Dropando uma constraint da tabela Trabalham.

Passos a serem executados:

1. Descobra o nome da constraint que se deseja dropar acessando a USER_CONSTRAINTS.


2. Digamos que após você descobrir os nomes das constraints associadas à tabela Trabalham
você ainda estivesse na dúvida sobre qual constraint deveria ser dropada. Para você descobrir
a que coluna da tabela Trabalham cada uma das constraints recuperadas acima se referem
seria preciso pesquisar a visão do dicionário de dados USER_CONS_COLUMNS
3. Execute o comando abaixo para dropar a constraint desejada:

ALTER TABLE TRABALHAM


DROP CONSTRAINT NOME_DA_CONSTRAINT;

Exemplo 4: Criando uma Constraint.

ALTER TABLE TRABALHAM


ADD CONSTRAINT NOME_DA_CONSTRAINT
FOREIGN KEY (NUMERO_PROJ)
REFERENCES PROJETOS (NUMERO);

Exemplo 5: Coma dropar uma constraint de primary key forçando a remoção da respectiva
constraint de foreign key.

ALTER TABLE PROJETOS


DROP CONSTRAINT PROJETOS_NUMBER_PK CASCADE;

OU

ALTER TABLE PROJETOS

53
DROP PRIMARY KEY CASCADE;

54
Exemplo 5: Como habilitar e desabilitar constraints.

Digamos que você deseja remover a coluna DT_FIM da tabela de Projetos. Como você já sabe
não há como fazer isto através do comando ALTER TABLE. É preciso remover a tabela e recriá-
la sem esta coluna. Siga os passos a seguir:

1. Em primeiro lugar salve os dados da tabela Projetos.

CREATE TABLE PROJETO_AUX


AS SELECT NUMERO, NOME, DT_INICIO
FROM PROJETOS;

2. Agora tente Dropar a tabela de Projetos. Conseguiu? ____ A menssagem ORA-02266:


unique/primary keys in table referenced by enabled foreign keys deverá ter aparecido. A
foreign key a que a menssagem se refere é a foreign key da tabela Trabalham. Veja, a seguir,
o comando de criação desta tabela:

CREATE TABLE TRABALHAM


(NUMERO_EMP NUMBER(4)
CONSTRAINT TRABALHAM_EMPREGADOS_NUMERO_FK
REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO),
NUMERO_PROJ NUMBER(2)
CONSTRAINT TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK
REFERENCES PROJETOS (NUMERO),
CONSTRAINT TRABALHAM_PK PRIMARY KEY(NUMERO_EMP,
NUMERO_PROJ));

3. Para que possamos apagar a tabela Projetos será preciso desabilitar a constraint que está
provocando este erro, isto é, a constraint TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK.

ALTER TABLE TRABALHAM


DISABLE CONSTRAINT TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK;

4. Agora podemos dropar a tabela Projetos.

DROP TABLE PROJETOS;

55
5. Recrie a tabela Projetos sem a coluna DT_FIM.

CREATE TABLE PROJETOS


(NUMERO NUMBER(2)
CONSTRAINT PROJETOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(14),
DT_INICIO DATE);

6. Copie os dados da tabela PROJETO_AUX para a tabela PROJETO.

INSERT INTO PROJETOS


SELECT * FROM PROJETO_AUX;

7. E, finalmente, reabilite a constraint TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK.

ALTER TABLE
ENABLE CONSTRAINT TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK;

Exemplo 6: Como dropar uma tabela e as constraints que dela dependam.

DROP TABLE PROJETOS CASCADE CONSTRAINTS;

Observação: Esta é uma alternativa para os itens 3 e 4 do exemplo 5. Neste caso seria necessário
recriar as constraints dropadas com o cascade.

Exemplo 7: Como renomear uma tabela, uma visão, uma seqüência ou um sinônimo.

RENAME PROJETOS TO PROJ;

56
SEQÜÊNCIAS

Para que servem as seqüências:

 São utilizadas na geração de números únicos para a função de chaves primárias.


 Uma seqüência é um objeto que pode ser compartilhado.
 Quando mantidas na memória aumentam a performance das aplicações.

Exemplo 1: Criação de uma seqüência para ser utilizada na geração de valores de chave
primária para a tabela de departamentos.

CREATE SEQUENCE S_DEPARTAMENTOS_NUMERO


INCREMENT BY 1
START WITH 41
MAXVALUE 99
NOCACHE
NOCYCLE;

Exemplo 2: Utilização da seqüência na inserção de uma linha na tabela de departamentos.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL)


VALUES (S_DEPARTAMENTOS_NUMERO.NEXTVAL, ‘CONTABILIDADE’,
‘NITEROI’);

Observações:

 A opção CYCLE não deve ser utilizada se a seqüência será utilizada para gerar valores de
chave primária.
 Com a opção CACHE é possível pedir para o Oracle manter na memória uma certa
quantidade de valores da seqüência que, quando solicitados, serão buscados na memória e
não no disco.
 Intervalos na seqüência podem ocorrer quando:
 Ocorre um Rollback
 Ocorre um crash no sistema
 A seqüência é utilizada em mais de uma tabela
 Para se saber que valor da seqüência foi utilizado no mais recente Insert em Departamentos
deve-se utilizar S_DEPARTAMENTOS.CURRVAL.

57
Exemplo 3: Utilização de CURRVAL na inserção de um empregado.

INSERT INTO EMPREGADOS(NUMERO, NOME, SOBRENOME, CPF, CARGO,


NUM_SUPERVISOR, DT_ADMISSAO, SALARIO, PERC_COMISSAO,
NUMERO_DEPT)
VALUES (7567, 'VINICIUS', 'AGUIAR', '84630817492', 'VENDEDOR', 7566, '10-JAN-92',
1200, 10, S_DEPARTAMENTOS_NUMERO.CURRVAL);

Exemplo 4: Criação de uma seqüência utilizando todos os defaults.

CREATE SEQUENCE ABC;

Como consultar os dados de uma seqüência no dicionário de dados:

Desc USER_SEQUENCES

Name Null? Type


------------------------------- --------------- --------------------
SEQUENCE_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
MIN_VALUE NUMBER
MAX_VALUE NUMBER
INCREMENT_BY NOT NULL NUMBER
CYCLE_FLAG VARCHAR2(1)
ORDER_FLAG VARCHAR2(1)
CACHE_SIZE NOT NULL NUMBER
LAST_NUMBER NOT NULL NUMBER

Regras a respeito da utilização de NEXTVAL e CURRVAL

Onde é possível utilizar NEXTVAL e CURRVAL:

 Em um comando SELECT que não seja parte de uma sub-query.


 Em um comando SELECT, sub-query de um INSERT.
 Na cláusula VALUE de um INSERT.
 Na cláusula SET de um UPDATE.

Quando não é possível utilizar NEXTVAL e CURRVAL:

 Em um SELECT de uma VIEW.


 Em um comando SELECT com a palavra-chave DISTICT
 Em um comando SELECT com as cláusulas GROUP BY, HAVING E ORDER BY.
 Em uma subquery em um comando SELECT, DELETE ou UPDATE.
 Em uma expressão DEFAULT no comando CREATE TABLE ou ALTER TABLE.

58
Como modificar uma seqüência

Exemplo 4: Modificação de uma seqüência através do comando ALTER SEQUENCE.

ALTER SEQUENCE S_DEPARTAMENTOS_NUMERO


INCREMENT BY n
MAXVALUE n ou NOMAXVALUE
MINVALUE n ou NOMINVALUE
CYCLE ou NOCYCLE
CACHE n ou NOCACHE;

Observação: Para se poder alterar uma seqüência é preciso ser o OWNER da seqüência ou ter o
privilégio de ALTER para a seqüência.

Como remover uma seqüência

Exemplo 5: Como remover a seqüência S_DEPARTAMENTOS_NUMERO.

DROP SEQUENCE S_DEPARTAMENTOS_NUMERO;

59
VISÕES

O que é uma visão:

 Uma visão (VIEW) é uma tabela virtual baseada em tabelas base ou em outras visões.

Vantagens na Utilização de Visões:

 Restringem o acesso aos dados (linhas e colunas);


 Fazem com os usuários tenham que implementar queries mais simples.
 Pode-se utilizar uma visão para gerar um dado derivado, inexistente na tabela base.
 Provêem independência de dados. Uma visão pode ser utilizada para recuperar dados de mais
de uma tabela.
 Podem ser utilizadas na definição de grupos de usuários com direitos de acesso comuns.
Cada grupo de usuários teria acesso a determinadas visões.

Como criar uma Visão:

Exemplo 1: Sintaxe quase completa.

CREATE [OR REPLACE] [FORCE] VIEW Nome_da_View


AS Sub-query
[WITH CHECK OPTION [CONSTRAINT NAME]]
[WITH READ ONLY]

Exemplo 2: Criação de uma visão sobre a tabela de empregados.

CREATE VIEW V_EMPREGADOS


AS SELECT NUMERO, NOME, SOBRENOME
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 10;

60
Como utilizar uma visão:

Exemplo 3: Utilização da visão V_EMPREGADOS.

SELECT * FROM V_EMPREGADOS;

NUMERO NOME SOBRENOME


------------ ---------------- ----------
7839 INGO HOFFMANN
7566 TERESA AGUIAR
7698 CHICO SERRA
7654 MARTA ROCHA
7876 SEBASTIAN COAL

Exemplo 4: Criação de uma visão com a utilização de alias.

CREATE OR REPLACE VIEW V_EMPREGADOS


AS SELECT NUMERO CODIGO, NOME || ‘ ‘ || SOBRENOME NOME
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 10;

Exemplo 5: Criação de uma visão com a utilização de alias.

CREATE OR REPLACE VIEW V_EMPREGADOS (CODIGO, NOME)


AS SELECT NUMERO, NOME || ‘ ‘ || SOBRENOME
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 10;

Visões Complexas:

Exemplo 1: Criação de uma visão sobre a tabela de empregados.

CREATE VIEW V_DEPT_SALARIO (NOME, MENOR_SAL, MAIOR_SAL, MEDIA)


AS SELECT D.NOME, MIN(E.SALARIO), MAX(E.SALARIO), AVG(E.SALARIO)
FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO
GROUP BY D.NOME;

61
Regras relativas à utilização de comandos DML sobre visões:

 É possível emitir comandos DML contra visões baseadas em uma única tabela, exceto nos
casos abaixo:

 Não se pode remover uma linha de uma visão se ela contém:

 Funções de grupo.
 A cláusula Group by.
 O comando Distinct.

 Não se pode atualizar dados de uma visão se ela contém:

 Qualquer das condições acima.


 Colunas definidas por expressões.
 A pseudocoluna ROWNUM.

 Não se pode adicionar dados a uma visão se:

 A visão contém qualquer das condições acima.


 A visão não contém uma coluna NOT NULL da tabela sobre a qual se baseia.

 É possível emitir comandos DML contra visões baseadas em mais de uma tabela quando:

 As linhas que se pretende excluir, pertencem à tabela cuja chave primária é preservada na
visão.
 As colunas que se pretende alterar ou incluir pertencem à tabela cuja chave primária é
preservada na visão.

Restrições de integridade em visões atualizáveis

As restrições de Integridade especificadas para tabelas base são automaticamente garantidas


independentemente da aplicação trabalhar diretamente com estas tabelas ou com visões
atualizáveis. Opcionalmente, pode-se definir uma visão atualizável com uma restrição de
integridade do tipo CHECK. Quando este tipo de restrição de integridade é utilizada, o Oracle
permite que linhas sejam inseridas ou atualizadas através da visão apenas se a visão puder
acessá-las após a inserção ou atualização.

62
Exemplo de utilização da clausula WITH CHECK OPTION:

Exemplo 1: Criação da visão V_EMP_DEPT_20 com a cláusula WITH CHECK OPTION.

CREATE OR REPLACE VIEW V_Emp_Dept_20


AS SELECT NUMERO, NOME, NUMERO_DEPT
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 20
WITH CHECK OPTION CONSTRAINT V_EMP_DEPT_20_WCO;

Exemplo 2: Exemplo de violoção da constraint WITH CHECK OPTION.

UPDATE V_EMP_DEPT_20
SET NUMERO_DEPT = 30
WHERE NUMERO_DEPT = 20;

UPDATE V_EMP_DEPT_20
ERROR at line 1:
ORA-01402: view WITH CHECK OPTION where-clause violation

Exemplos de utilização da clausula WITH READ ONLY:

Exemplo 1: Criação da visão V_EMP_DEPT_20 com a cláusula WITH READ ONLY.

CREATE OR REPLACE VIEW V_Emp_Dept_20


AS SELECT NUMERO, NOME, NUMERO_DEPT
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 20
WITH READ ONLY CONSTRAINT V_EMP_DEPT_20_WRO;

Exemplo 2: Exemplo de violoção da constraint WITH READ ONLY.

UPDATE V_EMP_DEPT_20
SET NOME = ‘SILVIO’
WHERE NUMERO = 42;

SET NOME = 'SILVIO'


*
ERROR at line 2:
ORA-01733: virtual column not allowed here

63
Como consultar visões no dicionário de dados:

 Consultar a tabela do dicionário de dados USER_VIEWS

Desc USER_VIEWS

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
VIEW_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
TEXT_LENGTH NUMBER
TEXT LONG

Exemplo 1: Para recuperar a definição da visão V_EMP_DEPT_20.

SELECT TEXT
FROM USER_VIEWS
WHERE VIEW_NAME = ‘V_EMP_DEPT_20’;

TEXT
--------------------------------------------------------------------------------
SELECT NUMERO, NOME, NUMERO_DEPT
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 20
WITH READ ONLY CONSTRAINT V_EMP_DEPT_20_WRO;

Como apagar uma visão:

Exemplo 1: Para apagar a visão V_EMP_DEPT_20.

DROP VIEW V_EMP_DEPT_20;

64
ÍNDICES

O servidor Oracle 7 utiliza, por default, uma estrutura de árvore balanceada (B*Tree) para
índices. Esta estrutura de índice garante que o acesso a qualquer linha de uma tabela leve
aproximadamente o mesmo tempo independentemente da posição da linha na tabela.

Exemplo:

1 BETO
2 GILBERTO
BETO
3 LAURA
GILBERTO
GILBERTO 4 NAIR
NAIR 5 NELSON
LAURA 6 SERGIO
NAIR 7 UBALDO
ROWID 8 VERA
NEL
...
NELSON
SERGIO
SERGIO
VERA
UBALDO
VERA

Cada linha da base de dados possui um número identificador denominado ROWID que é uma
composição do número do arquivo, do bloco e da linha onde se encontra a linha da tabela
desejada.

Exemplo:

SELECT ROWID, NUMERO, CPF, NOME


FROM EMPREGADOS;

00000099.0000.0002 7839 11111111111 INGO


00000099.0001.0002 7566 22222222222 TERESA
00000099.0002.0002 7698 33333333333 CHICO
00000099.0003.0002 7782 44444444444 CELIO

65
(Bloco.Linha.Arquivo)

Tipos de Índices

 B-Tree
 Único
 Não Único
 Clusterizado
 Index Cluster
 Hash Cluster
 Bitmap

Regras Gerais para a Criação de Índices

É adequada a criação de índices quando:

 A coluna é frequentemente utilizada na cláusula Where das queries.


 A coluna possui um grande número de valores diferentes.
 A coluna possui muitos valores nulos.
 A tabela é grande e a maioria das queries recuperam em torno de 2 a 4% das linhas.

Não é adequada a criação de índices quando:

 A tabela é pequena.
 As colunas não são utilizadas como condições em queries.
 A maioria das queries recuperam mais de 2 a 4% das linhas.
 A tabela é atualizada frequentemente.

Cuidado: Uma maior quantidade de índices nem sempre aumenta o desempenho do banco.

Como criar Índices:

 Um índice é criado automaticamente quando se define uma constraint:


 PRIMARY KEY, ou
 UNIQUE.
 Manualmente, um índice pode ser criado com o comando CREATE INDEX.

Exemplo 1: Como criar um índice único.

CREATE UNIQUE INDEX EMPREGADOS_NOME_IDX


ON EMPREGADOS (NOME);

Exemplo 2: Como criar um índice não único.

66
CREATE INDEX EMPREGADOS_NOME_IDX
ON EMPREGADOS (NOME);

67
Exemplo 3: Como criar um índice do tipo cluster. (Index Cluster)

1. Cria-se o Cluster

CREATE CLUSTER CLUSTER_EMPREGADOS (NUM_DEP NUMBER(2));

2. Cria-se o Índice

CREATE INDEX I_CLU_EMPREGADOS_NUMERO_DEPT


ON CLUSTER CLUSTER_EMPREGADOS;

3. Cria-se uma ou mais tabelas no cluster

CREATE TABLE EMPREGADOS_AUX


(NUMERO NUMBER(4)
CONSTRAINT EMPREGADOS_AUX_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(10),
SALARIO NUMBER(7,2),
NUMERO_DEPT NUMBER(2)
CONSTRAINT EMPREG_AUX_DEP_NUMERO_FK
REFERENCES DEPARTAMENTOS (NUMERO))
CLUSTER CLUSTER_EMPREGADOS (NUMERO_DEPT);

4. Inserem-se os dados na tabela.

INSERT INTO EMPREGADOS_AUX


VALUES(1111, 'CARLOS', 1000, 10);

INSERT INTO EMPREGADOS_AUX


VALUES(2222, 'JOSE', 2000, 20);

INSERT INTO EMPREGADOS_AUX


VALUES(3333, 'SILVIA', 3000, 10);

SELECT *
FROM EMPREGADOS_AUX;

NUMERO NOME SALARIO NUMERO_DEPT


------------ ----------- ------------ ----------------------
1111 CARLOS 1000 10
3333 SILVIA 3000 10
2222 JOSE 2000 20

68
Observações:

 A tabela Empregados_Aux ocupará a área em disco reservada para o cluster.


 Fisicamente, as linhas da tabela de Empregados ficarão ordenadas pela coluna Numero_dept.
 Um índice do tipo cluster provê acesso mais rápido a multiplos registros com o mesmo valor
para a cluster key.
 Selects, Updates e Deletes são mais rápidos.
 Inserções são um pouco mais lentas do que em uma tabela normal.
 Uma tabela só pode ter um índice do tipo cluster uma vez que os dados são fisicamente
ordenados pela cluster key.

Como consultar Índices no dicionário de dados:

 Na visão USER_INDEXES pode-se verificar se determinado índice é do tipo unique.


 E na visão USER_IND_COLUMNS encontra-se, para cada índice, o nome da tabela e os
nomes das colunas.

Desc USER_INDEXES

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
INDEX_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_OWNER NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_TYPE VARCHAR2(11)
UNIQUENESS VARCHAR2(9)
...

Desc USER_IND_COLUMNS

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
INDEX_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
COLUMN_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
COLUMN_POSITION NOT NULL NUMBER
COLUMN_LENGTH NOT NULL NUMBER

69
Exemplo 1: Para se recuperar detalhes sobre os índices que existem para a tabela de
departamentos.

SELECT UI.INDEX_NAME, UI.TABLE_NAME, UI.TABLE_TYPE, UI.UNIQUENESS,


UIC.COLUMN_NAME, UIC.COLUMN_POSITION, UIC.COLUMN_LENGTH
FROM USER_INDEXES UI, USER_IND_COLUMNS UIC
WHERE UI.INDEX_NAME = UIC.INDEX_NAME
AND UI.TABLE_NAME = ‘DEPARTAMENTOS’;

Resultado:

INDEX_NAME DEPARTAMENTOS_NUMERO_PK
TABLE_NAME DEPARTAMENTOS
TABLE_TYPE TABLE
UNIQUENES UNIQUE
COLUMN_NAME NUMERO
COLUMN_POSITION 1
COLUMN_LENGTH 22

Como apagar um Índice:

Exemplo 1: Para apagar o Índice DEPARTAMENTOS_NUMERO_PK.

DROP INDEX DEPARTAMENTOS_NUMERO_PK;

Caso o índice seja utilizado para garantir uma chave primária ou coluna única ocorrerá o seguinte
erro: ORA-02429: cannot drop index used for enforcement of unique/primary key

Neste caso, para apagar o índice é preciso apagar a constraint correspondente:

ALTER TABLE DEPARTAMENTOS


DROP CONSTRAINT DEPARTAMENTOS_NUMERO_PK
CASCADE;

70
CONTROLANDO O ACESSO DOS USUÁRIOS AO BANCO DE DADOS

Privilégio: É o direito de executar um comando SQL específico. Os usuários necessitam de


privilégios de Sistema para poderem se conectar a um banco de dados e privilégios de objetos
para poderem manipular o conteúdo de objetos no banco de dados. Os usuários também podem
receber o privilégio de conceder privilégios a outros usuários ou a roles (grupos de privilégios
com um nome).

Schema: É uma coleção de objetos, tais como tabelas, índices, visões, etc. Um schema sempre
possui um Owner (um usuário do banco de dados) e possui o mesmo nome do usuário.

Tipos de Privilégios

 Privilégios de Sistema
 Privilégios de Objetos

Exemplos de Privilégios de Sistema:

 Create Session
 Create User
 Create Table
 Create Index
 Drop User
 Drop Any Table
 Backup Any Table

Uma das tarefas que um DBA deve executar é a criação dos usuários do banco. Não basta apenas
criar os usuários. É preciso, após a criação, atribuir direitos a estes usuários.

Exemplo 1: Criação de um usuário e a atribuição de alguns privilégios de sistema.

CREATE USER JULIO IDENTIFIED BY SENHA;


GRANT CREATE SESSION, CREATE TABLE, UNLIMITED TABLESPACE,
SELECT ANY TABLE TO JULIO;

71
Exemplo 2: Como um usuário autorizado pode conceder a JULIO privilégios de objeto
sobre a tabela de DEPARTAMENTOS do usuário CARLOS:

GRANT SELECT ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO ALUNO;


GRANT ALTER ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO;
GRANT INDEX ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO;
GRANT REFERENCES ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO;

GRANT INSERT ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO WITH GRANT


OPTION;
GRANT DELETE ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO;
GRANT UPDATE ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO;

Exemplo 3: Como um usuário autorizado pode conceder a JULIO privilégios de objeto


sobre colunas da tabela de DEPARTAMENTOS do usuário CARLOS:

GRANT INSERT (NUMERO, NOME) ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO;


GRANT UPDATE (NUMERO, NOME) ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO;

Exemplo 4: Concedendo o privilégio de EXECUTE sobre a Procedure ALTERA_CARGO:

GRANT EXECUTE ON CARLOS.ALTERA_CARGO TO JULIO;

Exemplo 5: Concedendo privilégios para Alterar e Utilizar uma SEQUENCE:

GRANT ALTER ON CARLOS.S_DEPARTAMENTOS_NOME TO JULIO;


GRANT SELECT ON CARLOS.S_DEPARTAMENTOS_NOME TO JULIO;

Exemplo 6: Concedendo privilégios sobre visões:

GRANT DELETE ON CARLOS.V_EMP_DEPT_20 TO JULIO;


GRANT INSERT ON CARLOS.V_EMP_DEPT_20 TO JULIO;
GRANT SELECT ON CARLOS.V_EMP_DEPT_20 TO JULIO;
GRANT UPDATE ON CARLOS.V_EMP_DEPT_20 TO JULIO;

Exemplo 7: Como remover privilégios de objeto e de sistema.

REVOKE DELETE ON CARLOS.DEPARTAMENTOS FROM JULIO;


REVOKE CONNECT FROM JULIO;

72
Como consultar, no dicionário de dados, quais os privilégios de sistema e de objetos foram
concedidos a um usuário:

 Os privilégios de sistema devem ser consultados na visão DBA_SYS_PRIVS.


 Os privilégios de objeto devem ser consultados na visão DBA_TAB_PRIVS.

Desc DBA_SYS_PRIVS

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
GRANTEE NOT NULL VARCHAR2(30)
PRIVILEGE NOT NULL VARCHAR2(40)
ADMIN_OPTION VARCHAR2(3)

Exemplo 1: Para se recuperar os privilégios de sistema concedidos ao usuário Júlio.

SELECT GRANTEE, PRIVILEGE


FROM SYS.DBA_SYS_PRIVS
WHERE GRANTEE = ‘JULIO’;

Esta visão (DBA_SYS_PRIVS) mostra que usuários e roles receberam privilégios de sistema.
Desc DBA_TAB_PRIVS

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
GRANTEE NOT NULL VARCHAR2(30)
OWNER NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
GRANTOR NOT NULL VARCHAR2(30)
PRIVILEGE NOT NULL VARCHAR2(40)
GRANTABLE VARCHAR2(3)

Exemplo 2: Para se recuperar os privilégios de objeto concedidos ao usuário Júlio.

SELECT OWNER, TABLE_NAME, PRIVILEGE, GRANTABLE


FROM DBA_TAB_PRIVS
WHERE GRANTEE = 'JULIO';

73
Outras Visões

Disponíveis para o DBA Descrição


DBA_TAB_PRIVS Todos os privilégios em objetos do banco
DBA_COL_PRIVS Todos os privilégios em colunas de tabelas do banco

Visões de Privilégios de
Objetos Disponíveis para os
Usuários Descrição
USER_TAB_PRIVS Privilégios em objetos dos quais o usuário é Owner,
Grantor ou Grantee.
USER_COL_PRIVS Privilégios em colunas das quais o usuário é Owner,
Grantor ou Grantee.
TABLE_PRIVILEGES Privilégios em objetos dos quais o usuário é Owner,
Grantor, Grantee, ou o grupo PUBLIC é Grantee.
COLUMN_PRIVILEGES Privilégios em colunas das quais o usuário é Owner,
Grantor, Grantee ou o grupo PUBLIC é Grantee.

74
Gerenciando Roles

Para facilitar a gerência de concessão de privilégios deve-se atribuir privilégios a perfis (ROLES)
e, então, designar estes perfis a usuários.

Um perfil contém um certo número de privilégios relacionados.

Pode-se criar:

 Perfis de Função, e,
 Perfis de Aplicação

Por exemplo, um usuário desenvolvedor de aplicações poderia ter o perfil de


DESENVOLVEDOR que teria os seguintes privilégios, por exemplo:

 CREATE SESSION
 CREATE TABLE
 CREATE CLUSTER
 CREATE VIEW
 CREATE PROCEDURE
 CREATE TRIGGER

Já os usuários finais da aplicação de folha de pagamento poderiam ter a eles associado o perfil
FOLHAPGTO que teria os seguintes privilégios:

 CREATE SESSION
 EXECUTE sobre as procedures e functions necessárias à aplicação.

Utilização de Role com Password

Exemplo 1: Como criar e utilizar um role que necessita de password para ser habilitado

CREATE ROLE folhapgto IDENTIFIED BY senha

GRANT privilegios TO folhapgto

No início da execução da aplicação, para fechar o interruptor:

SET ROLE folhapgto IDENTIFIED BY senha

No final da execução da aplicação para reabrir o interruptor:

SET ROLE ALL  Desabilita todos os Roles da sessão atual.


SET ROLE folhapgto  Desabilita um Role específico.

75
Roles que já vem de fábrica
 CONNECT
 RESOURCE
 DBA
 EXP_FULL_DATABASE
 IMP_FULL_DATABASE

Como saber quais privilégios de sistema foram atribuídos às roles acima:


Exemplo: Para se recuperar os privilégios de sistema concedidos à role CONNECT.

SELECT GRANTEE, PRIVILEGE


FROM SYS.DBA_SYS_PRIVS
WHERE GRANTEE = ‘CONNECT’;
Role CONNECT
 ALTER SESSION
 CREATE CLUSTER
 CREATE DATABASE LINK
 CREATE SEQUENCE
 CREATE SESSION
 CREATE SYNONYM
 CREATE TABLE
 CREATE VIEW

Role RESOURCE
 CREATE CLUSTER
 CREATE PROCEDURE
 CREATE SEQUENCE
 CREATE TABLE
 CREATE TRIGGER

Role EXP_FULL_DATABASE
 BACKUP ANY TABLE
 SELECT ANY TABLE

Role IMP_FULL_DATABASE
 40 Direitos diferentes

Role DBA
 77 Direitos diferentes

76
Informações sobre Roles no Dicionário de Dados

Tabela do Dicionário de Dados Descrição


ROLE_SYS_PRIVS Privilégios de Sistema atribuídos a ROLES
ROLE_TAB_PRIVS Privilégios em tabelas atribuídos a ROLES
USER_ROLE_PRIVS ROLES que podem ser acessados pelo usuário
SESSION_ROLES Privilégios habilitados que o usuário possui
correntemente.
USER_ROLE_PRIVS ROLES atribuídos ao usuário.
DBA_SYS_PRIVS Privilégios de sistema atribuídos a usuários e a ROLES.
DBA_ROLES Todos os ROLES que existem no banco de dados.

Roles Associadas ao Sistema Operacional

 SYSOPER
 SYSDBA

O Role SYSOPER permite ao usuário executar:

 STARTUP
 SHUTDOWN
 ALTER DATABASE OPEN/MOUNT
 ALTER DATABASE
 BACKUP CONTROLFILE
 ETC.

O Role SYSDBA contém:

 Todos os privilégios de sistema, e,


 Todos os privilégios de SYSOPER.
 Apenas o ROLE SYSDBA permite a execução de CREATE DATABASE.

77
LISTAS DE EXERCÍCIOS

78
LISTA Nº 1

1. É possível emitir um comando Select com a cláusula Order By mencionando uma coluna que
não consta da lista de colunas mencionadas no Select?

2. Indique os 4 erros existentes no comando abaixo:

SELECT Numero, Nome, Salario x 12 Salário Anual


FROM Empregados
WHERE Sal > 1500
AND Dt_Admissao LIKE %91;

3. Escreva uma conulta para recuperar, da tabela de empregados, os seguintes dados: Numero,
nome e departamento de todos os empregados lotados no departamento nº 10. Salve a query
no arquivo Exerc_01.sql.

4. Carregue o arquivo Exerc_01.sql no buffer do SQL*Plus. Modifique a query no sentido de


alterar os cabeçalhos das colunas conforme vem abaixo:

Código Empregado Departamento


--------- --------------------- ------------------
111 SILVIO LUIS 10
222 CLAUDIA LINS 20

5. Modifique a query acima para que ela exiba o resultado ordenado descendentemente pelo
número do empregado.

6. Escreva uma query para recuperar o nome, sobrenome e número do departamento dos
empregados lotados nos departamentos 10 e 30. O resultado deverá estar em ordem
ascendente de sobrenome. As colunas nome e sobrenome deverão ser apresentadas como se
fossem uma única coluna. Atribua a esta coluna (resultante da concatenação de nome e
sobrenome) o cabeçalho “Nome do Empregado”.

7. Escreva uma query para exibir o nome, sobrenome e salário de todos os empregados cujo
sobrenome contem um "S".

8. Escreva uma query para listar o número, nome, cargo, data de admissão e número do
departamento de todos os vendedores contratados em fevereiro de 91 e de todos os
vendedores que atualmente não estão lotados em nenhum departamento.

79
LISTA Nº 2

1. Qual o nome da função que retorna a data do sistema?

2. Selecione, da tabela de empregados, o nome, sobrenome e salario acrescido de 13,7% e


expresso como um número inteiro.

3. Escreva uma query para recuperar o nome e sobrenome dos empregados seguidos do cargo
que ocupam entre parentesis. Devem ser recuperados apenas os empregados que ocupam os
seguintes cargos: PRESIDENTE e GERENTE. Essas informações devem ser listadas
conforme vem abaixo:

Nome e Cargo
-------------------------------------------------
INGO HOFFMANN (PRESIDENTE)
TERESA AGUIAR (GERENTE)
CHICO SERRA (GERENTE)
CELIO SILVA (GERENTE)

4. Escreva uma query para recuperar nome e salario e número de semanas desde a data de
admissão (com arredondamento de 2 casas decimais) de todos os empregados contratados a
mais de 350 semanas.

5. Escreva uma query para recuperar o nome e o número de meses de trabalho de todos os
empregados da empresa a partir de suas datas de admissão.

6. Recuperar para cada empregado seu nome e data de admissão no formato DD/MM/YY
HH:MI:SS.

7. Escreva uma query para recuperar o nome e salário dos empregados no formato abaixo.

8. Escreva uma query para recuperar o nome e o percentual de comissão dos empregados
acrescido de 3%. Aqueles que não possuirem % de comissão (% de comissão nulo) devem
aparecer com 3%.

80
LISTA Nº 3

1. Escreva uma query para recuperar o nome dos empregados e o número e nome de seus
departamentos.

2. Escreva uma query para recuperar o nome dos empregados e o nome dos projetos nos quais
eles trabalham.

3. Escreva uma query para recuperar o nome, sobrenome e nome do departamento onde
ARMANDO trabalha.

4. Escreva uma query para recuperar o nome dos produtos utilizados nos diversos projetos
controlados pelos departamentos. Deseja-Se que o resultado seja apresentado conforme vem
abaixo:

DEPTO PRODUTO
-------------- --------------
COMPRAS PROD1
COMPRAS PROD2
COMPRAS PROD4
MARKETING PROD2
MARKETING PROD3
VENDAS PROD1
VENDAS PROD2
VENDAS PROD3
VENDAS PROD4

81
LISTA Nº 4

1. Escreva uma query para recuperar o maior, o menor salário e a diferença entre o maior e o
menor salário existente na tabela de empregados.

2. Escreva uma query para contar o número de gerentes existentes na tabela de empregados.

3. Escreva uma query para recuperar o nome dos empregados seguido do número de
dependentes que possuem.

4. Escreva uma query para recuperar, para cada gerente, o seu numero e o menor salário pago a
um de seus subordinados. Não devem ser considerados os grupos cujos salários sejam
inferior a 1000,00 reais. Ordene o resultado por salário.

82
LISTA Nº 5

1. Recupere o nome dos empregados que trabalham nos projetos em que TERESA trabalha.

2. Recupere o nome e sobrenome de todos os empregados subordinados a TERESA.

3. Recupere o número, nome e sobrenome dos empregados que ganham mais do que a média
salarial da empresa e estão subordinados a um gerente que possua a letra T no nome.

4. Recupere o nome e salário de todos os empregados que ganham o salário máximo pago aos
empregados de cada departamento.

83
LISTA Nº 6

1. Adicione uma linha à tabela de PRODUTOS. O número do produto é 1216, seu nome é
PROD5 e sua cor, AMARELO. Antes de emitir o comando INSERT dê um DESCRIBE em
PRODUTOS para tomar conhecimento do tipo de cada coluna.

2. Emita o mesmo comando novamente. Qual foi a mensagem de erro apresentada?


_________________________________________________________________________

3. Adicione uma linha à tabela de PRODUTOS_PROJETOS. O número do produto é 1216, o


número do projeto onde este produto foi utilizado é 4, a data da utilização é 25 de julho de
1995 e a quantidade utilizada nesta data foi de 67 unidades do produto. Dê um DESCRIBE
em PRODUTOS_PROJETOS para tomar conhecimento do tipo de cada coluna. A inserção
foi realizada com sucesso? ____________

4. Adicione outra linha à tabela de PRODUTOS_PROJETOS. O número do produto é 1217, o


número do projeto onde este produto foi utilizado é 3, a data da utilização é 10 de outubro de
1994 e a quantidade utilizada nesta data foi de 22 unidades do produto. A inserção foi
realizada com sucesso? Porquê? _______________________________________________
_________________________________________________________________________

5. Troque a cor do produto 1216 para AZUL.

6. Troque o número do DEPARTAMENTO 10 para 50. O que aconteceu?

7. Delete todos os dependentes do empregado número 7499.

8. Logue-se mais uma vez no SQL*PLUS e execute o comando abaixo:

SELECT *
FROM DEPENDENTES;

Os 3 dependentes do empregado número 7499 foram deletados? Porquê? _____________


_________________________________________________________________________

9. Ainda na segunda sessão do SQL*PLUS, troque o nome do dependente LUCIO para LUCIO
ALVES. Você conseguiu? Porquê? ____________________________________
_________________________________________________________________________

10. Coloque as duas janelas do SQL*PLUS lado a lado e, em seguida, execute o comando
COMMIT na primeira sessão do SQL*PLUS. Observe o que vai acontecer na outra sessão.
Quantas linhas foram atualizadas? _____________ Ocorreu algum tipo de erro? Porquê?
_________________________________________________________________________
Feche a segunda sessão aberta no SQL*PLUS.

84
LISTA Nº 7

1. Crie a tabela de Clientes conforme vem abaixo:

CREATE TABLE CLIENTES


(CODIGO NUMBER(5)
CONSTRAINT CLIENTES_CODIGO_PK PRIMARY KEY,
NOME CHAR(50)
CONSTRAINT CLIENTES_NOME_NN NOT NULL,
DT_NASC DATE,
OBS VARCHAR2(255));

2. Crie uma tabela de Pedidos com as seguintes características:

Colunas Numero Data_Pedido Numero_Cliente Observacoes


Características PK NN FK
Tipo Number Date Number Varchar2
Tamanho 4 5 255

Observação:

 Dê nome a todas as constraints.


 Utilize o seguinte padrão para nomes de constraints:
 Nome_da_tabela_Nome_da_coluna_Tipo_da_constraint

Para os 5 tipos de constraints existentes use as seguintes abreviaturas:

 PK - Primary Key
 FK - Foreign Key
 U - Unique
 NN - Not Null
 CK - Check

Exemplo:

Seguindo a convenção acima a constraint Primary Key da tabela de clientes teria o seguinte
nome: CLIENTES_CODIGO_PK.

85
LISTA Nº 8

1. Crie uma view denominada EMPREGADOS_10_30 com as seguintes colunas da tabela de


EMPREGADOS:

 NUMERO
 NOME
 SOBRENOME

Devem constar da view apenas os empregados lotados nos departamentos 10 e 30.

Não deve ser possível:


 mudar um empregado para um terceiro departamento.
 inserir um empregado lotando-o em um terceiro departamento.

2. É possível utilizar uma seqüência para incrementar a coluna NUM_ORDEM da tabela de


DEPENDENTES? __________________________________________________________

3. Crie uma seqüência para ser utilizada na geração de números de chave primária da tabela de
PROJETOS. A seqüência deve começar com o número 5, o incremento deve ser de 1 e o
nome da seqüência deve ser PROJETOS_NUMERO_SEQ. Permita que a seqüência faça um
cache de 3 números (o default é de 20).

4. Descreva em que situações um índice é criado automaticamente:

 Quando se define uma Primary Key. ________________________________________


 Quando se define uma Foreign Key. ________________________________________
 Quando se define uma coluna do tipo UNIQUE. _______________________________

5. Crie um índice não-único para a chave estrangeira NUMERO_DEPT existente na tabela de


EMPREGADOS.

86
LISTA Nº 9

1. Executar o comando CREATE USER é suficiente para que o usuário criado tenha acesso a
um banco de dados? Porquê? ________________________________________________
_________________________________________________________________________

2. Que privilégios você daria a um usuário desenvolvedor?

3. Se você é um DBA e pretende criar muitos usuários com os mesmos privilégios de sistema.
O que você faria para tornar este trabalho mais fácil? ______________________________
_________________________________________________________________________

4. Crie um usuário denominado TESTE_X, onde X é o número correspondente à sua conta


ALUNOX. Atribua a este usuário uma senha e os privilégios de CONNECT e RESOURCE.

87
BIBLIOGRAFIA

Livros:
• C. J. Date, An Introduction to Database Systems, Addison-Wesley Publishing Company, 1995.
• J. D. Ullman, J. Widom, A First Course in Database Systems, Prentice Hall, 1997.

Manuais Oracle:

• Introduction to Oracle: SQL and PL/SQL using Procedure Builder.


• Oracle 7 Server SQL Reference.
• PL/SQL Users Guide Reference.

88

Você também pode gostar