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251052016, L96séecmsilado Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LELN? 9.656, DE 3 DE JUNHO DE 1998, Vigéneia Vide ADL n® 1.931 Dispde sobre os planos © seguros privados de assisténcia a satide (Vide Lei n® 13,003, de 2014} © PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que 0 Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art, 12 Submetem-se as disposigées desta Lei as pessoas juridicas de direito privado que operam planos de assisténcia a satide, sem prejuizo do cumprimento da legislagao especifica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicagao das normas aqui estabelecidas, as seguintes definigdes: (Redacdo dada bela Medida Proviséria n° 2,177-44, de 2001) | - Plano Privado de Assisténcia @ Satide: prestago continuada de servigos ou cobertura de custos assistenciais a prego pré ou pos estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assisténcia a satide, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou servigos de satide, livremente escolhidos, integrantes ou néo de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assisténcia médica, hospitalar e odontolégica, a ser paga integral ou parcialmente as expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor, (Incluido pela Medida Provisérian® 2.177-44, de 2001 II - Operadora de Plano de Assisténcia a Satide: pessoa juridica constituida sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestao, que opere produto, servigo ou contrato de que trata 0 inciso | deste artigo; (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Ill - Carteira: 0 conjunto de contratos de cobertura de custos assistenciais ou de servigos de assisténcia & satide em qualquer das modalidades de que tratam o inciso | e o § 12 deste artigo, com todos os direitos obrigages nele contidos. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 12 Esta subordinada as normas e fiscalizagao da Agéncia Nacional de Satide Suplementar - ANS qualquer modalidade de produto, servigo e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assisténcia médica, hospitalar e odontolégica, outras caracteristicas que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como: (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 a) custeio de despesas; (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.17744, de 2001 b) oferecimento de rede credenciada ou referenciada; (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2004 c) reembolso de despesas; (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 d) mecanismos de regulagao; (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 €) qualquer restrigao contratual, técnica ou operacional para a cobertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo consumidor, e (incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 inculagao de cobertura financeira & aplicagao de conceitos ou critérios médico-assistenciais. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 22 Incluem-se na abrangéncia desta Lei as cooperativas que operem os produtos de que tratam o inciso |e 0 § 12 deste artigo, bem assim as entidades ou empresas que mantém sistemas de assisténcia a sauide, pela modalidade de autogestao ou de administracao. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 hpkwwwplanato goubrecivi_O8tels.9658com lado tm 1109 251052016, L96séecmsilado § 32 As pessoas fisicas ou juridicas residentes ou domiciliadas no exterior podem constituir ou participar do capital, ou do aumento do capital, de pessoas juridicas de direito privado constituidas sob as leis brasileiras para operar planos privados de assisténcia & salide. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2004 § 42 E vedada as pessoas fisicas a operacao dos produtos de que tratam o inciso | e 0 § 12 deste artigo. (Redacao dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 § 5° E vedada as pessoas fisicas a operagao de plano ou seguro privado de assisténcia a satide. Art, 22 (Revogado pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Art, 3° (Revogado pela Medida Proviséria n? 2,177-44, de 2001 Art, 42 (Revi Medida Proviséria n® 2,177-44, de 2001 Art. 52 Revogado pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Art. 62 (Revogado pela Medida Proviséria n? 2.177-44, de 2001 Art. 72 A Camara de Satide Suplementar ¢ composta dos seguintes membros: (Revogado pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 Art, 82 Para obter a autorizacao de funcionamento, as operadoras de planos privados de assisténcia a satide devem satisfazer os seguintes requisitos, independentemente de outros que venham a ser determinados pela ANS: (Redacao dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001: | - registro nos Conselhos Regionais de Medicina e Odontologia, conforme o caso, em cumprimento ao disposto no art. 1° da Lei n® 6,839, de 30 de outubro de 1980; II - descrigao pormenorizada dos servigos de satide préprios oferecidos e daqueles a serem prestados por terceiros; III - descrigdo de suas instalagdes e equipamentos destinados a prestagao de servigos; IV - especificagao dos recursos humanos qualificados e habilitados, com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a materia; \V - demonstragéo da capacidade de atendimento em razo dos servigos a serem prestados; VI - demonstragao da viabilidade econémicofinanceira dos pianos privados de assisténcia a saide oferecidos, respeitadas as pecullaridades operacionais de cada uma das respectivas operadoras; VII - especificagao da drea geogréfica coberta pelo plano privado de assisténcia a satide, § 12 Sao dispensadas do cumprimento das condigées estabelecidas nos incisos VI e VII deste artigo as entidades ou empresas que mantém sistemas de assisténcia privada a salide na modalidade de autogestao, citadas no § 22 do art. 12. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 22 A autorizagao de funcionamento serd cancelada caso a operadora ndo comercialize os produtos de que tratam 0 inciso | € 0 § 12 do art. 12 desta Lei, no prazo maximo de cento € oitenta dias a contar do seu registro na ANS. (incluido pola Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 § 32 As operadoras privadas de assisténcia a satide poderdo voluntariamente requerer autorizagao para encerramento de suas atividades, observando os seguintes requisitos, independentemente de outros que venham a ser determinados pela ANS: (incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 a) comprovagao da transferéncia da carteira sem prejuizo para o consumidor, ou a inexisténcia de beneficidrios sob sua responsabilidade; (Inciuido pela Medida Provisdria n® 2.177-44, de 2001 pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm 2100 259082016 L36scompitado b) garantia da continuidade da prestagao de servigos dos beneficidrios intemados ou em tratamento; Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 c) comprovagdo da quitagao de suas obrigagdes com os prestadores de servico no émbito da operagao de planos privados de assisténcia a satide; (Incluldo pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 d) informagao prévia a ANS, aos beneficiérios e aos prestadores de servigo contratados, credenciados ou referenciados, na forma e nos prazos a serem definidos pela ANS. (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.17744, de 2001 Art, 92 Apés decorridos cento e vinte dias de vigéncia desta Lei, para as operadoras, e duzentos quarenta dias, para as administradoras de planos de assisténcia a satide, ¢ até que sejam definidas pela ANS, as normas gerais de registro, as pessoas juridicas que operam os produtos de que tratam 0 inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei, e observado o que dispée o art. 19, sé poderdio comercializar estes produtos se: (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 |_- as operadoras e administradoras estiverem provisoriamente cadastradas na ANS; e (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 I-08 produtos a serem comercializados estiverem registrados na ANS. (Incluido pela Medida Proviséria n? 2.177-44, de 2001 § 12 O descumprimento das formalidades previstas neste artigo, além de configurar infragao, constitui agravante na aplicagao de penalidades por infracéo das demais normas previstas nesta Lei, (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 22 AANS poderd solicitar informagées, determinar alteragdes e promover a suspensao do todo ou de parte das condigdes dos planos apresentados. (Redacao dada pela Medida Proviséria n° 2,177-44, de 2001 § 32 A autorizacao de comercializacao seré cancelada caso a operadora nao comercialize os planos ou os produtos de que tratam 0 inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei, no prazo maximo de cento e citenta dias a contar do seu registro na ANS. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2177-44, de 2001 § 42 A ANS podera determinar a suspensdo temporéria da comercializacéo de plano ou produto caso identifique qualquer irregularidade contratual, econdmico-financeira ou assistencial. (Inolul Medi Proviséria n® 2.177-44, de 2001 Art, 10, E instituido o plano-eferéncia de assisténcia a satde, com cobertura assistencial médico- ambulatorial e hospitalar, compreendendo partos e tratamentos, realizados exclusivamente no Brasil, com Padrao de enfermaria, centro de terapia intensiva, ou similar, quando necesséria a intemagao hospitalar, das, doengas listadas. na Classificagao Estatistica Intemacional de Doengas e Problemas Relacionados com a Satie, da Organizagéo Mundial de Satide, respeitadas as exigénoias minimas estabelecidas no art. 12 desta Lei, exceto: (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 | - tratamento clinico ou cirirgico experimental; (Redacdio dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2004 II - procedimentos clinicos ou cinirgicos para fins estéticos, bem como érteses e proteses para o mesmo fim; IIL - inseminagao artificial; IV - tratamento de rejuvenescimento ou de emagrecimento com finalidade estética; V - fomecimento de medicamentos importados ndo nacionalizados; VI - fomecimento de medicamentos para tratamento domiciliar, ressalvado o disposto nas alineas ‘c’ do inciso 1 ¢ ‘g’ do inciso II do art. 12; (Redacd a Lei n? 12. 13) (Vigéncia VIL - fornecimento de préteses, drteses e seus acessérios no ligados ao ato cinirgico; (Redaedo dada pela Medida Proviséria n° 2177-44, de 2001 pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm 320 251052016, L96séecmsilado VIll - (Revogado pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 IX - tratamentos ilicitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto médico, ou nao reconhecidos pelas autoridades competentes; X - casos de cataclismos, guerras e comogées intemas, quando declarados pela autoridade competente. § 12 As excegdes constantes dos incisos deste artigo serdo objeto de regulamentagao pela ANS. (Redago dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 22 As pessoas juridicas que comercializam produtos de que tratam 0 inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei ofereceréo, obrigatoriamente, a partir de 3 de dezembro de 1999, o plano-referéncia de que trata este artigo a todos os seus atuais e futuros consumidores. (Redacd Medida Provisoria n° 2,177-44, de 2001 § 3° Excluem-se da obrigatoriedade a que se refere o § 2° deste artigo as pessoas juridicas que mantém sistemas de assisténcia a salide pela modalidade de autogestéo e as pessoas juridicas que operem exclusivamente planos odontolégicos. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2,177-44, de 2001 § 42 A amplitude das coberturas, inclusive de transplantes ¢ de procedimentos de alta complexidade, serd definida por normas editadas pela ANS. {Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 Art, 10-A. Cabe as operadoras definidas nos incisos | e Il do § 12 do art. 12 desta Lei, por meio de sua rede de unidades conveniadas, prestar servigo de cirurgia plastica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técnicas necessarias, para o tratamento de mutilagdo decorrente de utilizagao de técnica de tratamento de cancer, (Incluido pela Lei n? 10.223, de 2001 Art, 10-8, Cabe as operadoras dos produtos de que tratam 0 inciso | e 0 § 12 do art. 12, por meio de rede propria, credenciada, contratada ou referenciada, ou mediante reembolso, fornecer bolsas de colostomia, ileostomia € urostomia, sonda vesical de demora e coletor de urina com conector, para uso hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, vedada a limitagdo de prazo, valor maximo e quantidade, (Incluido pela Lei n? 12.738, de 2012) (Vigéncia) Art. 11, & vedada a exclusdo de cobertura as doengas e lesdes preexistentes a data de contratagao dos produtos de que tratam 0 inciso I e 0 § 12 do art. 12 desta Lei apés vinte e quatro meses de vigéncia do aludido instrumento contratual, cabendo a respectiva operadora o énus da prova e da demonstraco do conhecimento prévio do consumidor ou beneficiério, (Redacao dada pela Medida Provisoria n° 2.177-44, de 2001 Paragrafo unico, E vedada a suspensdo da assisténcia a satide do consumidor ou beneficiario, titular ou dependente, até a prova de que trata o caput, na forma da reguiamentagao a ser editada pela ANS. (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Art. 12. Sao facultadas a oferta, a contratagao e a vigéncia dos produtos de que tratam 0 inciso Ie 0 § 12 do art. 12 desta Lei, nas segmentagdes previstas nos incisos | a IV deste artigo, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura definidas no plano-referéncia de que trata o art, 10, segundo as seguintes exigéncias minimas: (Redaco dada pela Medida Provisérian® 2.177-44, de 2001 | quando incluir atendimento ambulatorial: a) cobertura de consultas médicas, em numero ilimitado, em clinicas basicas e especializadas, reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina; b) cobertura de servigos de apoio diagnéstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente; (Redago dada pela Medida Proviséria n’ 2,177-44, de 2001 c) cobertura de tratamentos antineoplasicos domiciliares de uso oral, incluindo medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento e adjuvantes; (Incluido pela Lei n° 12.880, de 2013) (Vigéncia) IL- quando incluir intemagao hospitalar: a) cobertura de intemagdes hospitalares, vedada a limitagao de prazo, valor maximo e quantidade, em clinicas basicas e especializadas, reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina, admitindo-se a exclusao pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm 420 251052016, L96séecmsilado dos procedimentos obstétricos; (Redaodo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 b) cobertura de intemagées hospitalares em centro de terapia intensiva, ou similar, vedada a limitagdio de prazo, valor maximo e quantidade, a critério do médico assistente; (Redaco dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001; c) cobertura de despesas referentes a honordrios médicos, servigos gerais de enfermagem e alimentagao; d) cobertura de exames complementares indispensdveis para o controle da evolugao da doenga e elucidagao diagnéstica, fomecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusdes e sessdes, de quimioterapia e radioterapia, conforme prescrigdo do médico assistente, realizados ou ministrados durante 0 periodo de intemagao hospitalar, _ (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 ) cobertura de toda e qualquer taxa, incluindo materiais ulilizados, assim como da remogao do paciente, comprovadamente necesséria, para outro estabelecimento hospitalar, dentro dos limites de abrangéncia geogréfica previstos no contrato, em territério brasileiro; e (Redacao dada pela Medida Proviséria n® 2.177- 44, de 2001 f) cobertura de despesas de acompanhante, no caso de pacientes menores de dezoito anos; g) cobertura para tratamentos antineopldsicos ambulatoriais e domiciliares de uso oral, procedimentos radioterapicos para tratamento de cancer ¢ hemoterapia, na qualidade de procedimentos cuja necessidade esteja relacionada a continuidade da assisténcia prestada em ambito de intemagao hospitalar; _(Incluido pela Lei n® 12.880, de 2013) (Vigéncia) IIL - quando incluir atendimento obstétrico: a) cobertura assistencial ao recém-nascido, filho natural ou adotive do consumidor, ou de seu dependente, durante os primeiros trinta dias apés o parto; b) inscrigao assegurada ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor, como dependente, isento do cumprimento dos perfodos de caréncia, desde que a inscrigao ocorra no prazo maximo de trinta dias, do nascimento ou da adogao; (Redacdo dada pela Medida Provisoria n® 2.177-44, de 2001 IV - quando incluir atendimento odontolégico: a) cobertura de consultas e exames auxiliares ou complementares, solicitados pelo odontélogo assistente; b) cobertura de procedimentos preventivos, de dentistica e endodontia; c) cobertura de cirurgias orais menores, assim consideradas as realizadas em ambiente ambulatorial e sem anestesia geral; V - quando fixar periodos de caréncia: a) prazo maximo de trezentos dias para partos a termo; b) prazo maximo de cento ¢ citenta dias para os demais casos; c) prazo maximo de vinte e quatro horas para a cobertura dos casos de urgéncia e emergéncia; (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 VI - reembolso, em todos os tipos de produtos de que tratam o inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei, nos limites das obrigagées contratuais, das despesas efetuadas pelo beneficiério com assisténcia & satide, em casos de urgéncia ou emergéncia, quando néo for possivel a utilizagéo dos servigos proprios, contratados, credenciados ou referenciados pelas operadoras, de acordo com a relagdo de pregos de servigos médicos hospitalares praticados polo respectivo produto, pagéveis no prazo maximo de trinta dias apés a entrega da documentagao adequada; (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 VII - inscrigao de filho adotivo, menor de doze anos de idade, aproveitando os periodos de caréncia j4 cumpridos pelo consumidor adotante. '§ 12 Apés cento e vinte dias da vigéncia desta Lei, fica proibido 0 oferecimento de produtos de que tratam pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm 520 251052016, L96séecmsilado © inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei fora das segmentagées de que trata este artigo, observadas suas respectivas condiges de abrangéncia e contratagdo, (Redacdo dada pela Medida Proviséria n? 2.177-44, de 20011 § 22 A partir de 3 de dezembro de 1999, da documentagao relativa a contratagao de produtos de que tratam 0 inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei, nas segmentagées de que trata este artigo, deverd constar declaragdo em separado do consumidor, de que tem conhecimento da existéncia e disponibilidade do plano referéncia, @ de que este Ihe foi oferecido, (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2,177-44, de 2001 § 3% (Revogado pela Medida Proviséria n® 2,177.44, de 2001 § 4° As coberturas a que se referem as alineas ‘c’ do inciso | e ‘g' do inciso II deste artigo serao objeto de protocolos clinicos e diretrizes terapéuticas, revisados periodicamente, ouvidas as sociedades médicas de especialistas da area, publicados pela ANS. _(Inclufdo pela Lei n® 12.880, de 2013) _(Vigéncial § 5° O fornecimento previsto nas alineas ‘c’ do inciso | e ‘g' do inciso Il deste artigo dar-se-4, por meio de rede propria, credenciada, contratada ou referenciada, diretamente ao paciente ou ao seu representante legal, podendo ser realizado de maneira fracionada por ciclo, observadas as normas estabelecidas pelos érgaos reguladores e de acordo com prescrigéo médica. _(Incluldo pela Lei n° 12.880, de 2013) —(Vigéncia Art. 13. Os contratos de produtos de que tratam 0 inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei tém renovacao automatica a partir do vencimento do prazo inicial de vigéncia, no cabendo a cobranga de taxas ou qualquer outro valor no ato da renovagao, (Redacao dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Paragrafo tinico. Os produtos de que trata o caput, contratados individualmente, terao vigéncia minima de um ano, sendo vedadas: (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 | - a recontagem de caréncias; (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 II + a suspensdo ou a rescisao unilateral do contrato, salvo por fraude ou ndo-pagamento da mensalidade por periodo superior a sessenta dias, consecutivos oul ndo, nos tiltimos doze meses de vigéncia do contrato, desde que 0 consumidor seja comprovadamente notificado até o qilinquagésimo dia de inadimpléncia; e (Redaca Medida Proviséria n° 2,177-44, de 2001 II - a suspensao ou a rescisao unilateral do contrato, em qualquer hipstese, durante a ocorréncia de intemagao do titular. (incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 Art. 14, Em razo da idade do consumidor, ou da condicao de pessoa portadora de deficiéncia, ninguém pode ser impedido de participar de planos privados de assisténcia @ sade, (Redagdo dada pela Medida Provisria n® 2.177-44, de 2001) (Vide Lei n® 12,764, de 2012) Art. 15. A variagao das contraprestagées pecunidrias estabelecidas nos contratos de produtos de que tratam o inciso |e 0 § 12 do art. 12 desta Lei, em razao da idade do consumidor, somente poderd ocorrer caso estejam previstas no contrato inicial as faixas etarias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas, conforme normas expedidas pela ANS, ressalvado o disposto no art. 35-E, (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 Paragrafo nico. E vedada a variagao a que alude 0 caput para consumidores com mais de sessenta anos de idade, que participarem dos produtos de que tratam o inciso | e 0 § 12 do art. 12, ou sucessores, hd mais de dez anos. (Redacéo dada pela Medida Proviséria n° 2,177-44, de 2001) Art. 16. Dos contratos, regulamentos ou condigdes gerais dos produtos de que tratam o inciso | e 0 § 12 do art, 12 desta Lei devem constar dispositivos que indiquem com clareza: (Redacao dada pela Medida Provisérian® 2.177-44, de 2001 I - as condigdes de admissao; I 0 inicio da vigénci III - 0s periodos de caréncia para consultas, internagdes, procedimentos ¢ exames; IV - as faixas etérias e os percentuais a que alude o caput do art. 15; pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm 620 251052016, L96séecmsilado \V - as condigdes de perda da qualidade de beneficidrio; (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 VI -0s eventos cobertos e excluidos; VII - 0 regime, ou 10 de contratagdo: (Redacdo dada pela Medida Proviséria n? 2.177-44, de 2001 ) individual ou familiar, (Redago dada pela Medida Proviséria n? 2.17744, de 2001 b) coletivo empresarial; ou (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2177-44, de 2001 ©) coletivo por adeséo; (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Vill - a franquia, os limites financeiros ou o percentual de co-participagao do consumidor ou beneficiario, contratualmente previstos nas despesas com assisténcia médica, hospitalar e odontolégica; (Redacdo dada pela ida Proviséria n° 2,177-44, de 2001 1X - 08 bénus, 08 descontos ou os agravamentos da contraprestagao pecuniatia; X - a drea geogréfica de abrangéncia; (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 XI - 08 critérios de reajuste e revisdo das contraprestagdes pecunirias, XII - ndmero de registro na ANS. (incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 Paragrafo tinico. A todo consumidor titular de plano individual ou familiar sera obrigatoriamente entregue, quando de sua inscrig&o, cépia do contrato, do regulamento ou das condig6es gerais dos produtos de que tratam o inciso I e 0 § 12 do art, 12, além de material explicativo que descreva, em linguagem simples e precisa, todas as suas caracteristicas, direitos e obrigacdes. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001) ‘Art. 17. A inclusdo de qualquer prestador de servico de satide como contratado, referenciado ou credenciado dos produtos de que tratam 0 inciso | ¢ 0 § 12 do art. 12 desta Lei implica compromisso com os consumidores quanto & sua manutengao ao longo da vigéneia dos contratos, permitindo-se sua substituicao, desde que seja por outro prestador equivalente e mediante comunicagao aos consumidores com 30 (trinta) dias de antecedéncia. (Redacdo dada pela Lei n® 13,003, de 2014 § 12 E facultada a substituigao de entidade hospitalar, a que se refere o caput deste artigo, desde que por outro equivalente e mediante comunicagéo aos consumidores e & ANS com trinta dias de antecedéncia, ressalvados desse prazo minimo os casos decorrentes de rescisdo por fraude ou infragao das normas sanitarias, @ fiscais em vigor. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 § 22 Na hipdtese de a substituigao do estabelecimento hospitalar a que se refere 0 § 12 ocorrer por vontade da operadora durante periodo de intemagao do consumidor, o estabelecimento obriga-se a manter a internagao e a operadora, a pagar as despesas até a alta hospitalar, a critério médico, na forma do contrato. (Redacao dada pela Medida Proviséria n? 2.177-44, de 2001 § 32 Excetuam-se do previsto no § 22 os casos de substituigao do estabelecimento hospitalar por infragao as normas sanitarias em vigor, durante periodo de intemagao, quando a operadora arcara com a responsabilidade pela transferéncia imediata para outro estabelecimento equivalente, garantindo a continuagéio da assisténcia, sem Gnus adicional para o consumidor. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2177-44, § 42 Em caso de redimensionamento da rede hospitalar por redugo, as empresas deverdo solicitar 4 ANS autorizagao expressa para tanto, informando: (Inclufdo pela Medida Proviséria n° 2,177-44, de 2001 I -nome da entidade a ser exclufda; (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Il. capacidade operacional a ser reduzida com a exclusdo; (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2004 Ill - impacto sobre a massa assistida, a partir de parémetros definidos pela ANS, correlacionando a necessidade de leitos e a capacidade operacional restante; e (Incluido pela Medida Provisdria n® 2177-44, de 20041 pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm 7120 259082016 L36scompitado IV - justificativa para a decisdo, observando a obrigatoriedade de manter cobertura com padrées de qualidade equivalente © sem énus adicional para o consumidor, (Incluido pela Medida Proviséria n? 2,177-44, de 2004 Art. 17-A. As condigdes de prestagao de servigos de atengao a satide no ambito dos planos privados de assisténcia a satide por pessoas fisicas ou juridicas, independentemente de sua qualificagao como contratadas, referenciadas ou credenciadas, sero reguladas por contrato escrito, estipulado entre a operadora do plano e 0 prestador de servigo. (Incluido pela Lei n® 13,003, de 2014) § 12 Sao alcangados pelas disposi¢des do caput os profissionais de satide em pratica liberal privada, na qualidade de pessoa fisica, e os estabelecimentos de satide, na qualidade de pessoa juridica, que prestem ou venham a prestar os servigos de assisténcia a satide a que aludem os arts. 12 ¢ 35-F desta Lei, no ambito de planos privados de assisténcia a saiide, (Incluido pela Lei n° 13.003, de 2014) § 22.0 contrato de que trata o caput deve estabelecer com clareza as condi¢ées para a sua execugao, expressas em cldusulas que definam direitos, obrigagées e responsabilidades das partes, incluidas, obrigatoriamente, as que determinem: (Incluido pela Lei n® 13.003, de 2014) Lo objeto e a natureza do contrato, com descrigao de todos os servigos contratados; (Incluido pela Lei n° 13,003, de 2014 Il - a definigdo dos valores dos servigos contratados, dos critérios, da forma e da periodicidade do seu reajuste e dos prazos e procedimentos para faturamento e pagamento dos servigos prestados; (Incluido pela Lei ne 13,003, de 2014 Il -a identificagao dos atos, eventos e procedimentos médico-assistenciais que necessitem de autorizagao administrativa da operadora; (Incluido pela Lei n® 13.003, de 2014) IV - a vigéncia do contrato e os critérios & procedimentos para prorrogagao, renovagao ¢ rescisao; Inclufdo pela Lei n® 13,003, de 2014) \V - as penalidades pelo néo cumprimento das obrigagées estabelecidas. (Incluido pela Lei n° 13.003, de 2014) § 3°,A periodicidade do reajuste de que trata o inciso I! do § 2° deste artigo sera anual e realizada no prazo improrrogavel de 90 (noventa) dias, contado do inicio de cada ano-calendério. (Incluido pela Lei n® 13.003, de 2014) § 42 Na hipdtese de vencido 0 prazo previsto no § 32 deste artigo, a Agéncia Nacional de Satide Suplementar - ANS, quando for 0 caso, definira o indice de reajuste. (Incluido pela Lei n? 13.003. de 2014) § 52 A ANS poderd constituir, na forma da legislacao vigente, camara técnica com representagao proporcional das partes envolvidas para o adequado cumprimento desta Lei. (Incluido pela Lei n® 13,003, de 2014) § 62 ANS publicara normas regulamentares sobre o disposto neste artigo. (Incluido pela Lei n’ 13,003, de.2014) Ait. 18. A aceltago, por parte de qualquer prestador de servico ou profissional de sade, da condigao de contratado, referenciado, credenciado ou cooperado de uma operadora de produtos de que tratam o inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei implica as seguintes obrigagdes e direitos: (Redacdo dada pela Lei n® 13.003, de 2044) | - 0 consumidor de determinada operadora, em nenhuma hipétese e sob nenhum pretexto ou alegagao, pode ser discriminado ou atendido de forma distinta daquela dispensada aos clientes vinculados a outra operadora ou plano; Il - a marcagao de consultas, exames ¢ quaisquer outros procedimentos deve ser feita de forma a atender as necessidades dos consumidores, privilegiando os casos de emergéncia ou urgéncia, assim como as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade, as gestantes, lactantes, lactentes ¢ criangas até cinco anos; pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm a0 251052016, L96séecmsilado Ill - a manutengdo de relacionamento de contratagao, credenciamento ou referenciamento com numero ilimitado de operadoras, sendo expressamente vedado as operadoras, independente de sua natureza juridica constitutiva, impor contratos de exclusividade ou de restrigao a atividade profissional. (Redacdo dada _pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 Paragrafo tinico. A partir de 3 de dezembro de 1999, os prestadores de servigo ou profissionais de satide do podero manter contrato, credenciamento ou referenciamento com operadoras que ndo tiverem registros para funcionamento e comercializagao conforme previsto nesta Lei, sob pena de responsabilidade por atividade imegular. (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Art. 19, Para requerer a autorizacao definitiva de funcionamento, as pessoas juridicas que jé atuavam como operadoras ou administradoras dos produtos de que tratam 0 inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei, terdo prazo de cento e oitenta dias, a partir da publicagao da regulamentagao especifica pela ANS. (Redacao dada pela Medida Proviséria n? 2.177-44, de 2001 § 12 Até que sejam expedidas as normas de registro, serdo mantidos registros provisérios das pessoas juridicas e dos produtos na ANS, com a finalidade de autorizar a comercializagao ou operagao dos produtos a que alude o caput, a partir de 2 de janeiro de 1999. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 22 Para o registro provisério, as operadoras ou administradoras dos produtos a que alude o caput deverao apresentar @ ANS as informagées requeridas e os seguintes documentos, independentemente de outros que venham a ser exigidos: (Inclufdo pela Medida Proviséria n? 2,177.44, de 2001 | - registro do instrumento de constituigao da pessoa juridica; (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 I1- nome fantasia; (Inciuido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 lL CNPJ; (Inclufdo pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001) IV - enderego; (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 V = telefone, fax e e-mail; e (incluido pela Medida Proviséria n° 2,177-44, de 2001 VI - principais dirigentes da pessoa juridica e nome dos cargos que ocupam. (Incluido pela Medica Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 32 Para registro provisério dos produtos a serem comercializados, deverdo ser apresentados 4 ANS os seguintes dados: {Incluido pela Medida Proviséria n® 2.17744, de 2001 | - razio social da operadora ou da administradora; (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 II CNPJ da operadora ou da administradora; (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 IL - nome do produto; (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 IV - segmentagdo da assisténcia (ambulatorial, hospitalar com obstetricia, hospitalar sem obtetricia, odontolégica e referéncia); (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 V - tipo de contratagao (individual/familiar, coletivo empresarial ¢ coletivo por adesdo); (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.17744, de 2001 VI -Ambito geografico de cobertura; (Incluido pela Medida Proviséria n° 2177-44, de 2001 VIL - faixas etarias e respectivos pregos; (incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2004 VIII - rede hospitalar prépria por Municipio (para segmentagées hospitalar e referéncia); (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 IX - rede hospitalar contratada ou referenciada por Municfpio (para segmentagées hospitalar e referéncia); Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 X - outros documentos e informagées que venham a ser solicitados pela ANS, (Incluido pela Medida hipkwwwplanato goubrecivi_O3tels.9658com lado hm 90 251052016, L96séecmsilado Proviséria n° 2.177-44, de 2001 § 42 Os procedimentos administrativos para registro provisério dos produtos sero tratados em norma especifica da ANS. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 52 Independentemente do cumprimento, por parte da operadora, das formalidades do registro provisério, ou da conformidade dos textos das condigdes gerais ou dos instrumentos contratuais, ficam garantidos, a todos 08 usuarios de produtos a que alude o caput, contratados a partir de 2 de janeiro de 1999, todos os beneficios de acesso e cobertura previstos nesta Lei e em seus regulamentos, para cada segmentagao definida no art. 12 Inciui Medida Proviséria n® 2,177-44, de 2001 § 62 O ndo-cumprimento do disposto neste artigo implica o pagamento de multa didria no valor de RS 10,000,00 (dez mil reais) aplicada as operadoras dos produtos de que tratam 0 inciso | eo § 12 do art. 12. Incluido pela Medida Provisoria n® 2.177-44, de 2001 § 72 As pessoas juridicas que forem iniciar operagao de comercializagao de planos privados de assisténcia a satide, a partir de 8 de dezembro de 1998, estdo sujeitas aos registros de que trata 0 § 12 deste artigo. (Incluido pela Medida Provisoria n® 2.177-44, de 2001 Art. 20. As operadoras de produtos de que tratam 0 inciso | e 0 § 12 do art. 12 desta Lei so obrigadas a fomecer, periodicamente, & ANS todas as informagées e estatisticas relativas as suas atividades, incluidas as de natureza cadastral, especialmente aquelas que permitam a identificagao dos consumidores e de seus dependentes, incluindo seus nomes, inscrigdes no Cadastro de Pessoas Fisicas dos titulares e Municipios onde residem, para fins do disposto no art. 32, (Redagao dada pela Medida Proviséria n? 2,177.44, de 2001, § 12 Os agentes, especialmente designados pela ANS, para 0 exercicio das atividades de fiscalizacao e nos limites por ela estabelecidos, tém livre acesso as operadoras, podendo requisitar e apreender processos, contratos, manuais de rotina operacional e demais documentos, relativos aos produtos de que tratam 0 inciso | € 0 § 12 do art. 1° desta Lei. (Renum 1a Medida Provis6ria n® 2.177-44, de 2001 § 22 Caracteriza-se como embaraco a fiscalizagao, sujeito as penas previstas na lei, a imposigao de qualquer dificuldade 4 consecugao dos objetivos da fiscalizagao, de que trata o § 12 deste artigo. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 Art. 21. & vedado as operadoras de planos privados de assisténcia a satide realizar quaisquer operagses financeiras’ 1 - com seus diretores e membros dos conselhos administrativos, consullivos, fiscais ou assemelhados, bem como com os respectivos cénjuges e parentes até o segundo grau, inclusive; Il - com empresa de que participem as pessoas a que se refere o inciso |, desde que estas sejam, em Conjunto ou isoladamente, consideradas como controladoras da empresa. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.17744, de 2004 Art. 22. As operadoras de planos privados de assisténcia a sade submeterdo suas contas a auditores independentes, registrados no respectivo Conselho Regional de Contabilidade ¢ na Comissao de Valores Mobilidrios - CVM, publicando, anualmente, 0 parecer respectivo, juntamente com as demonstragées financeiras determinadas pela Lei n®° 6.404, de 15 de dezembro de 1976 § 12 A aucitria independente também poder ser erigida quanto aos céleulos atuarias, elaborados segundo diretrizes gerais definidas pelo CONSU. (Renumerado § 22 As operadoras com niimero de beneficiérios inferior a vinte mil usudrios ficam dispensadas da publicagao do parecer do auditor e das demonstragées financeiras, devendo, a ANS, dar-ihes publicidade Incluido pela Medida Provisoria n® 2.177-44, de 2001 ‘Art. 23. As operadoras de planos privados de assisténcia satide ndo podem requerer concordata e nao estdo sujeitas a faléncia ou insolvéncia civil, mas téo-somente ao regime de liquidacao extrajudicial. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 12 As operadoras sujeitar-se-do ao regime de faléncia ou insolvéncia civil quando, no curso da liquidagao pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm 1020 251052016, L96séecmsilado extrajudicial, forem verificadas uma das seguintes hipéteses: (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2004 1-0 ativo da massa liquidanda nao for suficiente para o pagamento de pelo menos a metade dos créditos quirografarios; (Incluido pela Medida Proviséria n? 2,177-44, de 2001 Il - 0 ativo realizével da massa liquidanda nao for suficiente, sequer, para o pagamento das despesas administrativas e operacionais inerentes ao regular processamento da liquidagao extrajudicial; ou (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 IIL - nas hipéteses de fundados indicios de condutas previstas nos arts. 186 a 189 do Decreto-Lei n® 7.661, de 21 de junho de 1945, (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001. § 22 Para efeito desta Lei, define-se ativo realizével como sendo todo ative que possa ser convertido em moeda corrente em prazo compativel para o pagamento das despesas administrativas e operacionais da massa liquidanda, (Inclufdo pela Medida Proviséria n° 2,177-44, de 2001 § 32 A vista do relatério do liquidante extrajudicial, e em se verificando qualquer uma das hipéteses previstas nos incisos |, II ou Ill do § 12 deste artigo, a ANS podera autorizélo a requerer a faléncia ou insolvéncia civil da operadora. (inc! la Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 42 A distribuigao do requerimento produzira imediatamente os seguintes efeitos: (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 | - a manutengao da suspensao dos prazos judiciais em relagao 4 massa liquidanda; (Incluido pela Medica Provisérian® 2.177-44, de 2001 Il - a suspensdo dos procedimentos administrativos de liquidagao extrajudicial, salvo os relativos & guarda ea protegao dos bens e iméveis da massa; (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 IIl - a manutengéio da indisponibilidade dos bens dos administradores, gerentes, conselheiros e assemelhados, até posterior determinagao judicial; e (Incluido pela Medida Provisoria n® 2.177-44, de 2001) IV - prevengdio do juizo que emitir 0 primeiro despacho em relagao ao pedido de converséo do regime. Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 § 52 AANS, no caso previsto no inciso II do § 12 deste artigo, poderd, no periodo compreendido entre a distribuigdo do requerimento e a decretagao da faléncia ou insolvéncia civil, apoiar a protegao dos bens méveis Iméveis da massa liquidanda, (Incluido pela Medida Proviséria n? 2,177-44, de 2001 § 62 0 liquidante enviara ao juizo prevento o rol das ages judiciais em curso cujo andamento ficara suspenso até que 0 juiz competente nomeie o sindico da massa falida ou o liquidante da massa insolvente. Inclufdo pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 Art. 24. Sempre que detectadas nas operadoras sujeitas a disciplina desta Lei insuficiéncia das garantias do equilibrio financeiro, anormalidades econdmico-financeiras ou administrativas graves que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento a salide, a ANS poderd determinar a alienacao da carteira, 0 regime de diregao fiscal ou técnica, por prazo nao superior a trezentos sessenta e cinco dias, ou a liquidagéo extrajudicial, conforme a gravidade do caso. (Redacdo dada pela Medida Provis6ria n® 2.177-44, de 2001 § 12 O descumprimento das determinagées do diretor-fiscal ou técnico, e do liquidante, por dirigentes, administradores, conselheiros ou empregados da operadora de planos privados de assisténcia A satide acarretara 0 imediato afastamento do infrator, por deciséo da ANS, sem prejuizo das sangées penais cabiveis, assegurado 0 direito ao contraditério, sem que isto implique efeito suspensivo da decisdo administrativa que determinou o afastamento. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 § 22 AANS, ex officio ou por recomendago do diretor técnico ou fiscal ou do liquidante, podera, em ato administrativo devidamente motivado, determinar 0 afastamento dos diretores, administradores, gerentes e membros do conselho fiscal da operadora sob regime de diregao ou em liquidagao, (Redacao dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 32 No prazo que Ihe for designado, o diretor-fiscal ou técnico procederd a andlise da organizago pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm ‘wo 251052016, L96séecmsilado administrativa e da situagéio econémico-financeira da operadora, bem assim da qualidade do atendimento aos consumidores, e propord a ANS as medidas cabiveis. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 42 0 diretoriscal ou técnico poderd propor a transformagao do regime de dirego em liquidagao extrajudicial. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 § 52 AANS promoverd, no prazo maximo de noventa dias, a alienagao da carteira das operadoras de planos privados de assisténcia a satide, no caso de ndo surtirem efeito as medidas por ela determinadas para Sanar as irregularidades ou nas situagdes que impliquem risco para os consumidores participantes da carteira (Redagao dada pela Medida Proviséria n? 2.177-44, de 2001 Ait. 24-A. Os administradores das operadoras de planos privados de assisténcia a satide em regime de diregao fiscal ou liquidacao extrajudicial, independentemente da natureza juridica da operadora, ficaréo com todos os seus bens indisponiveis, ndo podendo, por qualquer forma, direta ou indireta, alienéJos ou oneré-los, até apuragao ¢ liquidagao final de suas responsabilidades. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 12 A indisponibilidade prevista neste artigo decorre do ato que decretar a diregdo fiscal ou a liquidacéo extrajudicial e atinge a todos aqueles que tenham estado no exercicio das fungdes nos doze meses anteriores a0 mesmo ato. (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001) § 22 Na hipotese de regime de direcao fiscal, a indisponibilidade de bens a que se refere o caput deste artigo poderé nao alcangar os bens dos administradores, por deliberagao expressa da Diretoria Colegiada da ANS. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 32 A ANS, ex officio ou por recomendagao do diretor fiscal ou do liquidante, podera estender a indisponibilidade prevista neste artigo: (Incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, | - aos bens de gerentes, conselheiros e aos de todos aqueles que tenham concorrido, no perfodo previsto no § 19, para a decretagao da diregao fiscal ou da liquidagao extrajudicial; (Incluido pela Medida Proviséria n® 2177-44, de 2001 II - aos bens adquiridos, a qualquer titulo, por terceiros, no periodo previsto no § 12, das pessoas referidas no inciso I, desde que configurada fraude na transferéncia. (ncluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001) § 42. Nao se incluem nas disposigdes deste artigo os bens considerados inalienaveis ou impenhordvels pela legislagao em vigor. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2,177-44, § 52 A indisponibitidade também n&o alcanga os bens objeto de contrato de alienacdio, de promessa de compra e venda, de cessao ou promessa de cessao de direitos, desde que os respectivos instrumentos tenham sido levados a0 competente registro piiblico, anteriormente a data da decretagéo da diregao fiscal ou da liquidagao extrajudicial. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 62 Os administradores das operadoras de planos privados de assisténcia a saiide respondem solidariamente pelas obrigagdes por eles assumidas durante sua gestao até o montante dos prejuizos causados, independentemente do nexo de causalidade. (Incluido pela Medida Proviséria n? 2.177-44, de 2001 Art. 24-B. A Diretoria Colegiada definira as atribuigdes e competéncias do diretor técnico, diretor fiscal e do responsavel pela alienagao de carteira, podendo amplié-las, se necessério. (incluido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Art. 24-C. Os créditos decorrentes da prestagdo de servigos de assisténcia privada a satide preferem a todos os demais, exceto os de natureza trabalhista e tributarios. (Inclufdo pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2004 Art. 24-D. Aplica-se a liquidagdo extrajudicial das operadoras de planos privados de assisténcia a satide a0 disposto nos arts. 24-A ¢ 35-1, no que couber com os preceitos desta Lei, 0 disposto na Lei n° 6.024, de 13 de margo de 1974, no Decreto-Lei n®? 7.661, de 21 de junho de 1945, no Decreto-Lei n2.41, de 18 de novembro de 1966, e no Decreto-Lei n? 73, de 21 de novembro de 1966, conforme o que dispuser a ANS. (Inciuido pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001) pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm en0 259082016 L36scompitado Art. 25. As infragdes dos dispositivos desta Lei e de seus regulamentos, bem como aos dispositivos dos ontratos firmados, a qualquer tempo, entre operadoras @ usuarios de planos privados de assisténcia a satide, sujeitam a operadora dos produtos de que tratam 0 inciso |e 0 § 12 do art. 12 desta Lei, seus administradores, membros de conselhos administrativos, deliberativos, consuitivos, fiscais e assemelhados as seguintes penalidades, sem prejuizo de outras estabelecidas na legisiacao vigente: (Redacdo_dada pela Medida Provisérian® 2.177-44, de 2001) (Vigéncia) I - adverténcia; I - multa pecuniaria; IL - suspensdo do exer io do cargo; IV - inabilitagdo temporaria para exercicio de cargos em operadoras de planos de assisténcia a satide; (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 V - inabilitagao permanente para exercicio de cargos de diregéo ou em conselhos das operadoras a que se refere esta Lei, bem como em entidades de previdéncia privada, sociedades seguradoras, corretoras de seguros, ¢ instituigdes financeiras. VI - cancelamento da autorizagao de funcionamento e alienagao da carteira da operadora. (Incluido pela ida Proviséria n? 2.177-44, de 2001 Art. 26. Os administradores e membros dos conselhos administrativos, deliberativos, consultivos, fiscais © assemelhados das operadoras de que trata esta Lei respondem solidariamente pelos prejuizos causados. a terceiros, inclusive aos acionistas, cotistas, cooperados e consumidores de planos privados de assisténcia & satide, conforme 0 caso, em conseqiiéncia do descumprimento de leis, normas e instrugdes referentes as operagées previstas na legislagdo e, em especial, pela falta de conslituigdo e cobertura das garantias obrigatérias. (Redacdo dada pela Medida Provisoria n° 2.177-44, de 2001 ‘Art. 27, A multa de que trata o art, 25 sera fixada e aplicada pela ANS no ambito de suas atribuigBes, com valor nao inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e nao superior a RS 1.000.000,00 (um milhdo de reais) de acordo com 0 porte econémico da operadora ou prestadora de servigo e a gravidade da infragdo, ressalvado 0 disposto no § 6° do art. 19, (Redacdo dada pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Art. 28. (Revogado pela Medida Proviséria n° 2.177-44, de 2001 Art. 29. As infragées seréo apuradas mediante processo administrativo que tenha por base o auto de infragdo, a representagao ou a deniincia positiva dos fatos iregulares, cabendo 4 ANS dispor sobre normas para instauragao, recursos e seus efeitos, instancias e prazos. (Redacdo dada pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 12 O processo administrativo, antes de aplicada a penalidade, poderd, a titulo excepcional, ser suspenso, pela ANS, se a operadora ou prestadora de servigo assinar termo de compromisso de ajuste de Conduta, perante a diretoria colegiada, que tera eficdcia de titulo executivo extrajudicial, obrigando-se a: (Incluldo pela Medida Proviséria n? 2.177-44, de 2001 | - cessar a pratica de atividades ou atos objetos da apuragdo; e (Incluido pela Medida Proviséria n® 2,177- 44, de 2001 I - corrigir as irregularidades, inclusive indenizando os prejuizos delas decorrentes. (Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 § 22 0 termo de compromisso de ajuste de conduta contera, necessariamente, as seguintes cldusulas: Incluido pela Medida Proviséria n® 2.177-44, de 2001 | - obrigagées do compromissério de fazer cessar a pratica objeto da apuragao, no prazo estabelecido; Inclufdo pela Medida Provisoria n® 2.177-44, de 2001 II = valor da multa a ser imposta no caso de descumprimento, nao inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) & no superior a R$ 1.000.000,00 (um milhdo de reais) de acordo com o porte econémico da operadora ou da prestadora de servico. (incluido pela Medida Proviséria n° 2177-44, de 2001 pkwwwplanato goubriecivi_O3tels.9658com lado hm 1929

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