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Estas Notas de Aula
têm por finalidade exclusiva servir
de material de apoio da disciplina
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no curso de Engenharia de
Produção do
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não tendo valor comercial e
não sendo autorizado seu uso com
outras finalidades.
Não se destina a substituir a
Bibliografia Básica e Complementar
da disciplina, servindo unicamente
como roteiro de estudos.
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Máquinas de Fluxo
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Denomina-se Sistema Fluidomecânico o conjunto formado por máquinas e
dispositivos cuja função é extrair ou adicionar energia de um fluido de trabalho.
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As máquinas de fluxo podem ser classificadas:
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As máquinas de deslocamento podem ser classificadas em:
1.3.1 Máquinas alternativas – onde o fluido recebe a ação da força
diretamente de um pistão ou êmbolo ou de uma membrana flexível (diafragma),
conforme Figura 5.
Podem ser:
- Máquinas alternativas de pistão ou êmbolo
- Máquinas alternativas de diafragma
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81,'$'(²%20%$6+,'5É8/,&$6(9(17,/$'25(6
%20%$6
2.1.1 Definição
2.1.2 Classificação
2.1.3.1. Classificação
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o estágio único;
o múltiplos estágios - este recurso reduz as dimensões e melhora
o rendimento, sendo empregadas para médias e grandes alturas
manométricas como, por exemplo, na alimentação de caldeiras e
na captação em poços profundos de águas e de petróleo,
podendo trabalhar até com pressões superiores a 200 kg/cm2, de
acordo com a quantidade de estágios da bomba.
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o compacta;
o bipartida - composta de duas seções separadas, na maioria das
situações, horizontalmente a meia altura e aparafusadas entre si.
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onde:
2.1.3.4 Rendimentos
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A relação entre a energia útil, ou seja, aproveitada pelo fluido para seu
escoamento fora da bomba (que resulta na potência útil) e a energia cedida
pelo rotor é denominada de rendimento hidráulico interno da bomba. A relação
entre a energia cedida ao rotor e a recebida pelo eixo da bomba é denominada
de rendimento mecânico da bomba. A relação entre a energia útil, ou seja,
aproveitada pelo fluido para seu escoamento fora da bomba (potência útil) e a
energia inicialmente cedida ao eixo da bomba é denominada rendimento
hidráulico total da bomba e é simbolizada por Șb. A Tabela 1 apresenta
rendimentos de bombas.
A relação entre a energia cedida pelo eixo do motor ao da bomba (que resulta
na potência motriz) e a fornecida inicialmente ao motor é denominada de
rendimento mecânico do motor, Șm(Tabela 2). A relação entre a energia cedida
pelo rotor ao líquido (que resulta na potência de elevação) e a fornecida
inicialmente ao motor é chamada de rendimento total. É o produto Șb. Șm= Ș.
Este rendimento é tanto maior quanto maior for a vazão de recalque para um
mesmo tipo de bomba.
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Pb= (Ȗ . Q . H) / Ș (2)
Onde:
Pb = potência em Kgm/s;
Ȗ = peso específico do líquido;
Q = vazão em m3/s;
H = altura manométrica em m;
Ș = rendimento total ( = Șb.Șm ).
Pb = (Ȗ . Q . H) / (75 . Ș) (3)
Pb = (Ȗ . Q . H) / (76 . Ș) (4)
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As curvas tipo drooping são ditas instáveis e são próprias de algumas bombas
centrífugas de alta rotação e para tubulações e situações especiais,
principalmente em sistemas com curvas de encanamento acentuadamente
inclinadas. As demais são consideradas estáveis, visto que nestas, para cada
altura corresponde uma só vazão, sendo a rising a de melhor trabalhabilidade,
como mostra a Figura 16.
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Ela é gerada por testes executados pelo fabricante da bomba. A curva de uma
bomba específica é construída com base em um fluido de massa específica
igual a 1.0 (água nas C.N.T.P.). Outras densidades devem ser consideradas
pelo usuário.
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Existem muitas outras condições nas quais uma bomba, apesar de não sofrer
nenhuma perda de fluxo, ou carga, é considerada defeituosa e deve ser
retirada de operação o mais cedo possível. As causas mais comuns são:
o perda de lubrificação
o refrigeração
o contaminação por óleo
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Carcaça
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Impulsor
Eixo
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Para facilitar ainda mais a seleção da bomba mais adequada para determinada
aplicação, alguns autores apresentam gráficos com a velocidade de rotação
específica associada com outros parâmetros característicos da máquina.
n × Q 0,5
ns = (5)
H 0, 75
Onde:
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Q = vazão em m 3/s
H = carga manométrica em m
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D2
Q 2 = Q1 × (6)
D1
n2
Q 2 = Q1 × (7)
n1
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2
§D ·
H 2 = H 1 × ¨¨ 2 ¸¸ (8)
© D1 ¹
2
§n ·
H 2 = H1 × ¨¨ 2 ¸¸ (9)
© n1 ¹
A potência varia na proporção direta do cubo da relação de diâmetros do
impulsor, ou o cubo da relação de velocidades:
3
§D ·
P2 = P1 × ¨¨ 2 ¸¸ (10)
© D1 ¹
3
§n ·
P2 = P1 × ¨¨ 2 ¸¸ (11)
© n1 ¹
Onde o subscrito 1 se refere à condição inicial e 2 à nova condição. Quando
variam tanto o diâmetro do impulsor como a velocidade da bomba, as
equações podem ser combinadas para dar:
3
§ n ·§ D ·
Q 2 = Q1 × ¨¨ 2 ¸¸¨¨ 2 ¸¸ (12)
© n1 ¹© D1 ¹
2
§ n × D2 ·
H 2 = H1 × ¨¨ 2 ¸¸ (13)
© n1 × D1 ¹
3 5
§n · §D ·
P2 = P1 × ¨¨ 2 ¸¸ × ¨¨ 2 ¸¸ (14)
© n1 ¹ © D1 ¹
Esta equação é usada para calcular o diâmetro de um impulsor a partir de uma
dada curva de desempenho de uma bomba de maior diâmetro.
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2.2 VENTILADORES
Ventiladores são estruturas mecânicas utilizadas para converter energia
mecânica de rotação, aplicada em seus eixos, em aumento de pressão do ar.
*UDQGH]DV&DUDFWHUtVWLFDV
Altura total de elevação (Ht) – é a energia total cedida pelo rotor do ventilador
ao ar. Uma parte desta energia é perdida no próprio ventilador (h), por atrito e
turbilhonamento (perdas hidráulicas).
Altura útil (H) – é a energia adquirida pelo fluido durante a passagem pelo
ventilador. É definida por H = Ht – h.
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2.2.1.2 Potências
ρ ×Q× H
P= (15)
1000 × η
onde:
2.2.1.3 Rendimentos
É a relação entre a potência aproveitada e a fornecida.
3RWrQFLDVRQRUDGRYHQWLODGRU
1tYHOGHSRWrQFLDVRQRUDGRYHQWLODGRU
§ Ws ·
NWs = 10 × log¨ −12 ¸ (16)
© 10 ¹
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&XUYDVFDUDFWHUtVWLFDVGHYHQWLODGRUHV
3HUGDGH&DUJD
ǻP = KsvQ2 (17)
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Para aumentar ainda mais a eficiência, podem ser afixadas no interior do tubo
axial, aletas estabilizadoras do fluxo.
/HLVGRVYHQWLODGRUHV
As leis dos ventiladores são decorrentes da aplicação da teoria da similaridade
às máquinas de fluxo. Elas são resumidas a seguir.
2
§n ·
H 2 = H1 × ¨¨ 2 ¸¸
© n1 ¹
3
§n ·
P2 = P1 × ¨¨ 2 ¸¸
© n1 ¹
Também são aplicadas para os ventiladores, acrescentando-se:
§n ·
NWs2 = NWs1 + 50 × log¨¨ 2 ¸¸
© n1 ¹
n1, n2 = rotações dos ventiladores, rpm.
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3
§D ·
Q 2 = Q1 × ¨¨ 2 ¸¸
© D1 ¹
2
§D ·
H 2 = H 1 × ¨¨ 2 ¸¸
© D1 ¹
5
§D ·
P2 = P1 × ¨¨ 2 ¸¸
© D1 ¹
§D ·
NWs2 = NWs1 + 70 × log¨¨ 2 ¸¸
© D1 ¹
D1, D2 = diâmetros dos rotores dos ventiladores
3
§n · §D ·
Q 2 = Q1 × ¨¨ 2 ¸¸ × ¨¨ 2 ¸¸
© n1 ¹ © D1 ¹
2 2
§n · §D ·
H 2 = H1 × ¨¨ 2 ¸¸ × ¨¨ 2 ¸¸
© n1 ¹ © D1 ¹
3 5
§n · §D ·
P2 = P1 × ¨¨ 2 ¸¸ × ¨¨ 2 ¸¸
© n1 ¹ © D1 ¹
Estas leis devem ser aplicadas com cautela, pois para grandes variações de
vazão e rotores de tamanhos muito diferentes, a similaridade deixa de existir.
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$VVRFLDomRGH9HQWLODGRUHV
Dois ventiladores ligados em série têm a mesma vazão e suas pressões totais
são somadas. Na figura abaixo, as curvas características típicas de um
ventilador e a resultante da associação de dois ventiladores, em série. A Figura
31 apresenta um esquema das curvas características de ventiladores em série.
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