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“vem 520 os ect S008 de Favcoste resbiltedore AS ARTIMANHAS DA EXCLUSAO Andlise psicossocial e ética da desigualdade social 5, muito mois Oysmoxa vu SunNUWUAY 3 4 peflexées instiganies nesta diregde # 0 que o lator ==" Sin Taiane Mourer Lone | 6 EDICAO EDITORA |) BADER SAWAIA (Ora) VOZES, fseunce earone vincent a é - i L Ivara vas wos 1 jpenssesoonet ISBN 85.326.2261-5 eS a EREZA CRISTINA CARRETERO WIA LESERDE MELO ji) © 1999, Eiitora Vores Lida, Rua Frei Luis, 100 25689900 Petropolis, RI Internet: hep./hwww.yozes com. be Brasil “Todos os direitos reservados, Nenhuma parte desta obra poder ser reproduzida ov trinsmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meiss(eletrSnico ov mecinice, ncluindo fotoeépia ¢ gravagio) 08 rquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissio seria da Editora, Birorapdo ¢ diagramagéo: Netberto Coronel Garcia ISBN 5.326.2261-5 SUMARIO Intro: Excuso ou Into peers? Bader Sawai. a) PRIMEIRA PARTE: Reflexdes acerea do conceito de excluso 1. Refletindo sobre a nogio de exclusso ‘Mariangela Belfiore Wanderley. . 16 2. Exclusio Social - um problema brasileiro de $00 anos (nota preliminares) ‘Moura Veras. 7 . soon 7 ‘SEGUNDA PARTE: ‘Andlise psicossociale éica da exclusto ~ categorias analticas 3.05 ProcesiosPscossocias da Exclusto DeniteJodele.. 33 4.0 Enfaquecimentoe a Ruptura dos Vinculos Seciais— uma ame nrc do prose de esis Socal ‘Serge Pangan 5." Doenga como pnjto™— na conibuigo 8 ance de formas e ings edesilagSe sociis Tereza Cristina Career 8 0 Sofriment ico politico coma categoria de anise da dala excistafnclusio Bader Sawai, 7 deoidade~ Ui ieologia separatists? Bader Sadia nse 4 AVioléncia tana ea exclusiodosjovens ‘Siva Leser de Melo = 9, essupostspicssoca a exclasr compendia mesme £o4 sfiemado por Freud, segunda 0 qual sss, porndargecum sof si ew mare Solos Ota é SSNs ein narod Speman a aoe Eoelemonenstiate Guna, SESS, Steere tpt Ess cance ee sucian cone jv in ifs COSIS'A Scans fone secs een SASS ESS hats de coms de vrata de SEOEISEDIE eras pene de ec ca SSSR LEC a pmomge Am arcnnaororace SRESRSS ctnpttenonetine toplist ee gue ster eum set pes pt Seas components ern, co espe ‘SYepstnel pom one io personas Reba de OGrnde SS Gama one se er et Se re een excao qeotn, onde Ce ere eure argc oid See canbchsecanse “erate mde hones sins, sofiments ice poe sage hia 1 me me eres Seep eo mma cemoemoes ier Sa accu anni cj res tal JS somerset Paar ose an ecoquiet Co cece pln tyr espeinet ob 0 Se a ee eu com nf, nea lo a a ila cn da ene can eo domo menace maa ins enn So Sat amare aaa possbilidades da maiora apropriar-se da produso material, cultural social de sa epoca, de se movimenar no espac pblicoe de expres: sa deagj eafto (Sawai 1995) ‘Seu contrponto 6a felcidade plies, que € diferente do prazer da aleria Estes dkimos sfo emoeesimeditase contingents, ‘maniferagde da qu Hele dene come dor, circunscrits 2 instante desuaocoréacaeaparecem como flashs na vivéncia do sofrimento| ‘Sico-goiico,semalerar-he a qualidade. O softimento ico polfico| {8 flicidae pblica nfo se tormam fim em si mesmo, enconrando mai propio, pelo ensmesmament, 2 aise, como ocore com Sore aalegra, Para esclarecer a distin do sofrimentocflicidede de dor e sofrmeno tomemas come exemplo ss emogses vivenciadaspor pa ‘Sipantes de movimentos soca. Todos sentem alegre raze com ‘a onguista ds reivinicagdes, mas nem todos sentem flicidade piblea Ext experienciadn apenas pelos que sentema vita como Conguisa da cdadaniae ds emancipago de sie do outo, 2 nfo spenas de hens mates crconertos. felicidad dGco-poltica & Setida quando se ulzapassa a prtica do individualism edo corpo- ratvismo par abri-set humanidade: ‘Simone Weil e Haina Arendt também fazem esa itngso, Arendt (1988) ditngve esas dass simensesaftivas ao refi sobre compaisioepiedade. A compaix &sffimento que 10s faz ‘volar apo social, pode adie um cariter pic eunificar oF homens em tomo do um projeto social, A preaae © a pana pela compsixo, €senimento que enconra em si mesmo o se pespio ‘rues, apisionando o homem ao see perio sentiment Weil desereve de forma emacionada 0 sofrimenta éico- poltco,dstnguindo-o da dor que todos sentem, a0 cclatr sua ‘vvéncia como opera: “Estando na fibres.» infec dos ‘outro entra na minha eae ena mina alma. Ev eed mareada ‘eseraviio (1979: 120. Nasua ala fea claro que aemogio vivian di respite a0 eu individual, mas ao sofrimente do exclvido, porto, 208 fundarnentos da costo socal ed eitimidade soil, larevela sofimento pla consiéncia do come aga excludes (aqualidade das formas de produto e dstbuigao da riquezae dos direitos hurmanos) opera no plano do sujet e€amparada pla sobjevidade sim constulst De acordo com esas reflexes, conhece sofrimento co- politico ¢anaisar as formas suts de espoiago humana por és da Sspartncia da inteasio soil, , porta, entender 2 exclusio € 8 inelusio como as dass faces mademts de. veos e dramatcos problemas ~desgusldade social, ainjastiga ea exploragio. Agu, cate mm sla sobre o peigo que ronda 2 andlise ea pritca do enfentamento ds excusio pela afetividade, mas que paradoxalmencereafirma er mai necesiria que suncaa inrodugio ‘Semesmana adic ds questes ovine da pres emancipadorss, ‘Umass forgacete momentohisicoasubjtvidade «seus corel a emogdoe 0 renado pesos. Porém, 9 mesm0 tempo que se valoria o afeto ea sensibiidade individ, asistse 4 banlizaso do mal do our, ainsensbiiade go sofrimento do ‘utr O que ccore & que or sentmentos so valoiados coma fen Ge sutistagdo em si mesma, configurande uma dor e nfo um sofnmento ‘Vivemosa wpa da sciedade edo corpo petits oenec- mento das emogSes. O avango fantistico da tecnobiologa © de reurocdncin dete o fir dr-velhiene d isteza as, em gat te potencializar 0 corpo e of afta, nsrumentlzoa-0s. Sade © Felicidade sio mercadrias compradas em pratleias, sb resita Inddica A tristeza, eliminada pelo ombro amigo €substiign pela ‘angst biologics, curada na solids do inivido com ele mesmo Estamos viiados em livros de auto-ajuds, esotersmo, mahagio. Falames livemente de soesaintimidade a desconhecidos, valriza- moto toca, elo fatima, 2 exposigio do corpo edo “eu”, mas ‘as corp c ese en so desencarmados,isensves ao outo.Semo pereeber erm nome da liberagso des emogbes e do exerccio da Sensibilidade estamos, stent, formatandoedespotencalizando fosso“conanis” e aceitandovelhos arguments higlenists, moras Tenge eng eee Tesco ieee a iatre teeta “ « racionais, que 6 moderizaram sua roupagem. Também, com a Enfase no proprio “eu”, desencarnado e solitrio, estamos nos sastando das qvestées pdbiea, os mobilizande apenas, enquanto multi, pelo evanglho e pela sia pop. [A refeéacia ao softimento © 2 Felicidade éico-pltia € a egasio desta afetividade nartica do final do milénio, Elaremete& ‘ropiasocilista do inicio do séeulo XIX, onde signifcava a procura fdeura outa gesto da tens entre zoe paixo, entre individuoe ‘omuniade,ente desejo e deve. "Fiador do lago ameasado pela ‘azo cleuadora, 0 dreit &felicidade, cna realizagao orienta os dezeos es phixdes malilas,toa-se a medidacom aqua se juga ‘uma polca que sacrifea justo a efeaz, que vera mtiplicidade humana apenasum perigo mortal, © ndo um potencalinexplrado de posibilidaes sociais nfo realizadae Varika,1997:63), Dialétca exclusio/incluséo Para expiaraopso pel expresso dilticnexclasto/ ins vou pari de rien que Barat faz i oposigtes conceited rane de cfrenas caterer eae, too eneral(997.152, amano qu ls oo sto durenes ‘itor dea sia esl de at io so sis em na Orem iatve eer ucla como agua do i eda tte) So eerie mesos, bins © cenit, apenas apoE yas Opens psig inca no st pees sro eur andscsemclepon undo doe eles, mas dsrmianter sci gos ao 58 alent isis, mas ocialnetdatimves (958-0. As reflexes de Foucault servem de refers on fem de referEnca (erica & nezreod cxtuso como proceso dilicode incl, Sun ota una bane sguentgso em favor da iia de qe a incu seca 6 processo de dsciplinerizaglo dos excludes, portant, umn CERT tn then ae erate eal Pomeoeatbo rocesso de controle social o manatengdo a oer na desigualdas social, Deas Forma, ele insete exclu na ita lo poser Mas 6 a concepyde marnista sobre @ papel fwalanutal da vista © a serviao na sobveivencs do stoma capitalist, 46 ‘ovsttu a idea cout da daetea exelastovineluso, a iia ds qs «8 sociedad ila o tabathador alienate ds sw eaingr vital [Nessa caneepyo a exclasto ewe & sagem 6 6 (SEHD AS cattategias Wistonieasavatutenga doen social, ato & 10 ovinento de reoonatitgd sem cess de ors de desigunbla, a0. pce lo Mena eaKt das coisa oa Homers 6 6 sonentraglo de eth 88,08 uals 86 eX}Hessa NHS Wa ivenss foumas: segregaydo, auto, geass, viola egitim Sdessa iba pode explcat porqge un po no prioricn ase de hancos em etinento A sade da poplagao, Unyexenple dramatic da manifesta da exctasto, ata 6 acampanta de"hnpeza tied” ent defesa no nacionalisio, desenea- ‘Seas na ligoslavi, que nada mais € do que ma retérica moderna para justifiearo externinio¢ exclusto de seus cidados (primeico jos eroatase depois os kosovares albaness) Tamibern variam as formas de inclu € reoduzi a miséria, quer reeitando-a ¢ expulsando-a da visibilidade, quer seothende {estivamente,incorporsndo-a&paisagem como algo exdtico ou pelo retonno a iisr ou da reGrica econsmica do potencial turstic, Enfim, o que queremos enfatizar ao optar pela expressio dialetica exclusio/inelusio é para marcar que ambas no consttuern categorias ems, cuj significado € dado por qualidades especificas {nvariantes, contidasem cada um dos termos, mas que so da mesma substinciae formam ur parindissocidvel , que se constitui na propria, relagio. A dindmica entre elas demonstra a eapacidade de uma sociedade existir como um sistema. Essa linha de raiocinio permite conclu, parafraseando Castel ( 1998) que a dialética exclusiol inclusio & a aporia fundamental sobre a qual nossa sociedade cexperimenta 0 “enigma de sua coesio etenta conjurar os riscos de sua frau ‘un conceito-processo capi de explicitar as contradigoes ¢ comple Ale di exclusda. como o conceito de “participagiofexcludente” de Maria Alice Formcchi(1974), “inelustio perversa ou “oxelusio-integrativa™ de José de Souza M incluso forgada” de Virginia Pontes (1997). ginal” © 8 (97) © 0 de sses coneeitos epresentam a busca de outros referencias de ndliso da exelustio, capazes de dlevoryanizar on conser sot vida ws pos ‘6 exeluido consti 08 que ent que considera qe um categoria homogéned © ince apenas com a sobrovivdneia fisea © pres ds Hevessidades Pain desestabilizar esses conhecimentos, que eontipn ‘eorias no cemocitieas no corpo daseigncias aman, (1997) recomenda a utilizagia de conceit process, que 10 ind cessencialidade, may movimento, © s6 adquire sentido 4 echeado com a vids pulsante nos diferentes contextox hisl6ricns Para tanto, ¢ preciso realizar pesquisas com aqueles que esto sendo instituidos sujeito desqualificado socialmente (deixando-se sex ot ‘esistndo), ito € com aqueles que esti inclufdos socialmente peta ‘xcluso dos direitos humanos, para ouvie © compreender os seus tas de safrimento, esguis que vino eliza com ese ejtiv apres tum estas que mtvaram adenoma deste aaa de E¥co-plicn, Has revelam que osomeno goat pe, ase sox eset como fri se alate ai soe dae elo pediment de desenolvet es qo il pena Parte, oe ptecial hun (por asda ywera ov et ve hu natreza retina das irestincias ert que vie), & un ea ‘ofiens mais verbalizadn Eo qe ¢ mas import, gene dese sores eats consiénci do sentiment de Seared Sesegimidae social edo desej de “er gente sonorne espe ‘lod pros eevee Um resultado que merece ser destacado, pois exemplifica as ‘eflexdes te6ricas acima citadas, & 0 de que cada emogia contém ‘ma mulipicidae de sentdos (positives e negatives) os quai para secem comprecedides, precsam ser inserides na tealidade psicot- ool cate indvidvo, Ninhastadefinicas emogies ques sions EE DRC DERE ET (7s a combos implies da STEIN SERENE OS “Fesciena A flidade pode se boa cu md deperendo de sa Fesaaaidece.falos Arietteles, ber como de ua eonscitncia eslios pines: Segond ee, nem todas as formas despre sto ‘mevte mporiantes @eemslantes, As nossas paixtes podem ian segundo o tipo de alegra que provocam parcial 08 (nous, esnscecis 62 inconscientemente. A alegra do bebado eetnante 8d ato. (Ex I prop. LVL. p 187)". scntm via de qualidade, como nos explica uma verde 18 ‘gfoaidade de eprendiaagem 0 disingwir “ob gee sada edo mn qo seta da professora(Cararg # fon or ~paveroes”, pis, lida da bamlhaggo «da psa provades pn oar nferoiadrda rofessora,¢ertva ‘abalocates ou parlisa. O mado bor ere provocado plas ‘sigan ps rowbia da me, porgoe els ereitava fina tesa cpa prase fata Emummeto geradot & petacia de ape, ques impulsioneva a superar os problems. ‘Ess muanigs do rede amb aparece uma pesuisa cn nts Paseeizason Em was 0 ative” do mado ruim & Sanam 2 pea oa config em como sito poten, Ummotive Eerie cic, que iz rempit a cidadania que o qualifies Fema um viments Bice palace. ~~ ‘A andliseéaexcisio por meio do brado de soiimenta caps as moana nas das vivéoeasperclaes de mesma, demonsrando (foes ei di etesomment, ques ecto lo um ead oo [7 Seca so = rem ben fra eons Frocssa compleno,conigurado mas coniocis ent © Pens, crear oss as éusrrinayies socials mediadss els raga classe, SE eee ee idle «ster, nm rovineno dio (ee aie acclagho eveluinti sea ques lisa na lola a aera ws cision amare af pec. Inder pensadoes bscaran a empress thst eetifen dose proces, segundo ressapesios CADE! & Seon irs Marsan dived tage, re Rearains tscia alors cs univers, 6 ee cclpoeglader sobre ul = pode ai paint eee taage a cmaocipai Ete pelo € humane Genin, 190) pics enon de ptcn de apo 0 conti & getecis be pce, Mlosa pica de Expo Eten reels CSET Ee tener sno eoncideptaca Perera, TOs Si) eats como orcad nit de Secatemare descent spins 98) deseaveliments { cocile pan vga ierate, Osa con, apotiinde asec (pues epi pssas) gras servi, stale Tie secascumas ros do coos he afesyesdo freon ope Eas nk ooconingeis, rote Ge eae ‘Reenpram ola nto wets, mas ho ramets Sis lewis no movinte de contigo do baam cee fosicindeleraro na rsa da propa sbi equ ompantnd pote egia ‘Asnlie de Mars sobre aleglo conic laste em sieparcsobres ugen deta uno cone malo ‘iid ino tin ibaa teers wns page, Mart a4 nso de 3 “Regoplglo ona acres eo pedis via wal ds homens” (iver, 198: 30, «qual, gad talzada pola clase wabaladors, amcende Ss ales parapets TS ea on entrance ee psd sles 1987), va! oa mesma diego. Onentada pela anise rarest deal ngue dois plas no proceso de objeto (Go homer no condiano: 0 de “ser humano particular” ¢ ode “ser aman genéscs" © prineira € 0 homem ques rescupa com Tondo pelos inveresses proprios,alienado de sva espécie, Sua renal ¢partoslarecorporativista. Os segundo €0 homens qve i elaionaconscentemente coma geericidae ese indigna como, thndo csnsigo mesmo, por quests universsis.Poranto,a PS Tom de via condigio 2 outa & defnida pela maior 00 menor Conscignia da expéce humana. Habermas (1989), dota de Kolberg ot estos de evolugio moral o ndiviguo eo ampliaa sociedad indicando um sentido d= ays ceesonte © desenvolvimento histrico est fundado! 99 {cehvolvimento da consign mara, que passa por sis etadot qe obedincia 4 normas soca: elo edo 6 castig, pea recipro- hdage concreta(é dando que se reebe), pla reiprocidade ideal, fala reciprocdade mediads pelo sistema, pela onentagio leet Fee Jats e,Bnalmente, pelo espeito aos prncipios cos univer: ‘aus (estigo de stig sci. ‘Na ieratua francesa sobre exclosto, encontrar tenatvas de deineamenta acm eat no inearismo ou na crag de determi ens cnolutos, como a clasiieapio de Paugar(1991),Tnsprado sarepcepwaliasao gffiniana, cle desrev, a partir de peguias epincae us upos de vivéncia da exclaso na Franga, que ee Sees ov cinerea Uengualifeagio soval: o> gui, 08 assitidose os marginals ‘Nowsas pesquisa sobre marador de roa revelam formas de configura do pens sete agra exo, que vo dese os Storduncm exeluso,sabem qv slo exclios, queremsirdelae ee tem poténcia de agdo pa tan; 208 que se subjugem 8 EINE sabem que si exclodos,querem sir, mas afrmam que ‘Solpodem at os gue falam que nioquerem sid stag atl, porgue ela é bo. aS Serk que, afiemagéodendo querer sairdarua, Cexperiencia de liberdade? Nao seria a revelagio da ruptura psicolgica social ae ncusdo? Ou abandono do direto dest dono de sua propria Terdade segundo expresefo de Negri eferindo-se a Espinosa (1993, 195)? Ovseristalizgao de uma identiade negative (Panga 1997)? ‘ato eprssio de quem inteioia to profundamenteasrvidso ee aiséra que jd nem sequer sabe desear urna coisa quando el Ihe ¢ ofeecida (Baudrillard, 995:219). ‘Buscar esssrespostas para orienta olteas pics, sigifica incorporar aos edeuls econdricos, os custo sciais © humanos das aerpeteconémias, Para colaborar com a obtengo das mesmss; 8 Patologia Social deve ofrecer concetos e tenia que pecmitam “Eempendero subtext os cursos obldos nas entevstas, isto € tus afetive-volitivaque os motiva.Ineressa saber quais os ingse- ‘dienes paizosocais que sustentam os discursos dos excluidos no plano intra itersubjetivoe o que cstaaexclusto longo prazo em Termes de sofimento Precisamos continvarpesquisando para conbecer os sentidos oe of tjetos dio a suns expeiéncias, os comportamentos que SMocam em relapo asie aos outros e05 sentiments vivenciados no process. ‘A poténcia de gar coniUDjatvo da praxis da Peicologia Social frente &dialtica exclusfofinclusto. “Tomar como feta as eflenes anteriores, propomota substigte dos dos conceios cena & pass picosotal lt ea, “concierto” e “eduagto popular, pelo conceto = “otncia defo" pr casa do exces eat, men: Clasloesomatarn aque ages foram prisons Por ‘hear Coe esd aera; gin Sa, 39 eso tempo, aconfgorgi dh signitcaloccmogie, clavareiadiiains ie rego papel pov das emogdes na eduealo ena consiea- izing dead se Foe de desordem pasta aera com> ‘ator eonsittve do peesar agi actonas, Novo TV Bie, spinosa fla que a capaidade do homem dese afetado ¢ 0 modo eerie €. & determinante & constituigdo dos valores icos, pois © que faz coisa box ou ma oafeto de que deriva Feet, 1997 474). ‘Seu campo de agdo é a (intersubjetvidade face a face e também nénima, isto é, as formas de sociabilidade compuls6ria 0 10,25 felagdes intragrupais, mas também as relagBes virtuais ¢ suas TmediagSes que divuigam e legitimam signifieados e valores ‘deolizicos. (0 conceito de poténca fazextca a racionalidade contida no conceito de conscientizaglo ede educaglo, mas mantém 2 idéia de ‘igor de aprendizagem e de planejamento. Também une mente € Corpo, pois “Tudo que aumenta ou diminui, favorece ou reprime & futcia de agao do meu corpo, anmenta ou dina avoreee ou Feprime a potencia de pensar derinha mente” Espinos 1957, livro {Th Ae uns las emt uma mesma substincia,coloca-as como orga qu, tenquanto ais, nto se definem apenas pelos encontros © chogues 20 seene Definem-se por relagSes entre as infinidades de afeogoes ‘memorizadas no corpo ena mente = Potencializarpessupe 0 desenvolvimento de valores éicos alone de sentiments, deseo necssiades, para suera0sofr- _ eae eaco polio, Segundo Espinosa, aética S6aparese momen sige perecbe que o qe mai bem faz para.o seu se, ante taerana Desa forma, o hore stoma io em forgo sess paixio, ~ ose introduziraafetividade ea idéia de poténcia de ago nt anise terest eda serio, na pespctvaespnosaa,intodst- seslsiter uma concepeto de necssiade humana que tansende x Uaioe bilépcose as coningencis, superando a dicot Sion enecssiade.OHomem de necesidae no € antago

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