‘Autoria: Ande Olu de Gundalipe, Etes Avarcin de Bri, Ester Perea Siete Rosade {Gibero Elias Salome, Gere fueina Bastos Jogo, Marelo Miguel Marine Petscon, Morello Abors de Far Pios, Murlo Medal Navarra Cruz, Neobu Arbox Sark, Renato ‘Aveta Roctgues Mao), Raat Gomes de Caralha,Unbera César acon Malanga Diretor geral:Roger Tne Gerénciaedteriat: Joo Caos Pups. Goordenagso de eco tenien: Marla. dos Santos G. Ribeiro. aig so técnica: Equipe ce edors téencas da Edtora Foiesra Coordonapde do procupdo editor: Lia Shotor doe Sant. ‘Analsta do produpdo editorial: Chuda Mctore Fomancos. Coordenapte de esto: Vivian Paccak Jorge, alg do: Eu do odio da Estora Pole, Coordanapde de revisdo: ariana Castle Quoraz Revisto: Ecce do visto da EdtoraPllecia ‘Coondenapdo de ate:kicbor 8 Pool Dlagramagdo:Equpe de ats da Eclora Pood lustragdes:Equbes de lustayo ede ats ds dione Piedra Coondenagc de leencia ment: Kelly Garcia, LUcenciamente: Equipe loeciamenta ca Ector Pesto Projeto grico: Kleber Potala. Projeto grafico da caps: Bruno Tones ‘Coordenador de PCP: Ancereon vio Cate Impreseto. acabamanto:nywgra Ediora Gréica Lia Atom Polndto posqusou uno As fontesapropracas a axstineia do renal dtarioes os dies de tos cs tei © de fades a obi de aries pldsicn prsantes nesta obi, ‘sende que sob alguns renura rela olencontada. Emcaso de omissto,valunta, ‘he qusiaquor ee atari, ete ear inlcoe nas Kurae edgace, eatando, aa, rmoorvades 08 @atoerelrdos noe are 28 0 20 4 2.61098, SISTEMA_DE ENSINO POLIEDRO ‘to Joeé doa Campos SP SEN. 976-95-700'-081-1 “lene: (12) 9824-1016 ‘tora @s.stomapoins:acorbr ‘wmasiciorapalsdracam.tr Copyright© 2016 “Todos os direitos de expo reservad & attrMarko.) hal tule std [he fel ] tala tudo alos 22.6 C ules 02.48 ot Maesde6 I Mlesde4 AT oa ales506 4 al. wot oe Mas 7081 hles608..51 0 oa ni. waa dibs 9010....88 0 oa fale 108 ules 11287 oc Maes 1112.28 habs 80.60 oo Maes 314.31 ules 515.68 oc al 5 Boo ibs 17018-..66 oo fale 16 we | as 17018. ia dal a Al fin dudes e210 dules) 22 1SB a Mise. 138 OO osS06 160 r dlesSe6 186 dlesSe6 62 a has708.. 140 has 708.168 OO fales9210—.. 4 los9010... 48 ulos9e10.. 166 fas 1112. 2 les 1012.46 ales 1012189 a ules 3049 los 3014.72 OL als 1516.19 bes 15015..15T les 15016. aaa ful 1718. 127 Jules 17¢13 154 alos 170181 aL ole tds a rm fi Tile tse fest? 182 duke? 0 sks 2 aks 92 906 Aula 3. 135 lo m6 Alas S24... ‘ls 324 309 testes 187 Mb on 2 506 ek 506 313 uns 193 oh 8 ks7 08 ks 795316 es? 86195 ho a5 sus? 10_ aks 910 300 ed 3 be) on 87 abs 1612 ks Va 208 ie 0 208 ke 40 bs 13614 suk 3016397 fv) a Nb oo A das 5016 ‘aks S06 390 fois 30 16.209 bo 49 ties 250 Praw Al 16. m6 ul 53 Data de Prowas las 17 @ 18 208 le 4 255 materia data materia dota 257 / 260 202 264Lerten ele) YAU To Cornel CM LUE C LU 172. 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Em “O carto € novo”, por exemplo, © voeabulo novo € adjetivo, pois dé uma ptopriedade ao ser (cairo), mas em “O novo trans- gtide”, o mesmo termo, novo, ¢ substantive, pois estd precedido de artigo. Para os exames modemnos, 6 importante pereeber a funciona gramaticais (ou classes de palavras) no texto, isto &, 0s efeitos de sentido decorrentes do seu emprego. Observe o resumo a seguir. =. = [— 7 (Pronome) (ume) Guze) Gums) == (Gees) tees 4 Interjeigto Substantive Classe gramatical que nomeia o ser, Classificagio: simples (um radical: sol) ou com- posto (mais de um radical: girassol); conereto (elemen- tos do mundo natural: pedra) ou abstrato (categorias abstratas — sentimentos, qualidades, ages: felicidade, riqueza, intervengio); ptimitivo (palavra de origem: café) ou derivado (palavra derivada: cafezal); comum (ser da mesma espéecie: professor) ou préprio (um ser em particular: Francisco). Flexo: o substintivo pode flexionar em género (masculino/feminino), nimero (singular/plural) ou grau (aumentativo/diminutivo) ‘A mudanga de género pode gerar mudanga de significado, — Nao havia capital para a construgdo da nova capital A mudanga de mimero pode alterar 0 sentido do substantivo. = Na costa do Ceard, turistas japoneses davam as costas para ingleses, © aumentativo eo di- minutivo podem assumir um tom afetivo ou ofensivo, — Aquele homenzinho de bar e de pouco cariter. Seles lexical: conjunto de palavras que reme- tem a um mesmo universo de conhecimento: ladrao, crime, roubo, assalto, prise, morte, Por exemple: O maior ladrao da vida é 0 tempo, esse criminoso, que assalta a vida ditando a morte. ae HEB Maitos provérbios e expressies idiomticas ay sentam jogos de palavras, envolvendo aspectos mor- fossemanticos*. Lim exemplo € o provérbio a seguir. *Aspectos morfoldgicos: relativo as classes de pala- ‘ras (substantive, adjetivo etc.) € sua formacao (pre- fixo, sufixo ete.) Aspectos. semdnticos: relative ao significado das palavras. a) Explique aalteragiio de classe gramatical no voe bulo casa. b) Reescreva a frase, ndio empregando 0 vocibuloHEB Leia 0 excerto a seguir, pertencente a Guimaries Ross. {..].€ um voga-lume lantemeio que riscou um psu oe luz Joa Guimardes Rose “Minha gent". In: Sagarana: Ro de lane: Nova Frontera, 1984p. 210. a) Guimaraes altera a classe gramatical de “psiu”, que deixa de ser interjeigdo para assumir a fungaio de substantivo. Que palavra do texto possibilitou tal transformaga0? b) Escreva uma frase em que a palavra citada exerce a sua fungdo de interjeigao. FEB Leia a piada a seguir, extraida de um site da internet. Indo pera a peseari Os dois mineiros se encantram no ponto de énibus em Cocalinho para uma pescoria. ~ Ento cumpade, td animado? pergunta o primeiro, ~Eu 6, homel —O cumpade, qué ié levane na sacola? = E que #6 levano uma pingazinho, cumpade. — Pingo, cumpade? Néis num finha acertado que num io bebé mois?! —Cumpade, & que pode oparece uma cobra e pica 0 gente. Aindis desinfeto com 0 pinga e toma uns gole que 6 pres num sint o dé. —E.. ena outa socola, 6 que qui té levono? —E a cabra, cumpade. Pode num té I6. Disgorivl em: . Udo Considere os enunciados a seguir para responder & questio 6. + ‘LH icer 99 dias sem dar nem uma ‘olhadinha! no Focebook." {1 pardgrato) ‘Lal que poderiam ser utlizadas em ‘otividades emo- Goncimente mais realizadoras!" (4% parégrafo) WEE Unifesp 2015 Analisando-se o emprego ea estrus tura das palavras “olhadinha” e “emocionalmente”, correto afirmar que os sufixos nelas presentes indi- cam, respectivamente, sentido de (4) modo e consequéncia. (5) morosidade ¢ intensidade. (©) intensidade ¢ causa. (1) afeto e tempo. (©) mapidez e modo.Portucués a Classes de palavras IT As classes gramaticais tém prosseguimento com o estudo do adjetivo, do artigo edo numeral. A én fase € para o adjetivo e para o artigo. Adjetivo + Dé uma proptiedade ao ser: Faculdade séria pata um aluno estudioso, + Pode assumir valor objetivo: A sala ¢ redonda, ou subjetivo: A questio é redonda! + Sua posigho pode gerar mudanga de significado’ velha amigafamiga velha, + Pode virar advérbio (passa a ser invaridvel): Elas falam errado. + Pode virar substantivo: Os melhores na final do mundial: 0 alemao e 0 espanhol + Pode ser simples, um s6 radical: escuro, ou composto, mais de um radical: afra-bra primitivo, nao deriva de outta palavra: feliz, ow derivado, deriva de outra palavra: amoroso, + Plexiona-se em género: plebeu/plebeia, mimero: infeliz/infelizes ¢ grau: forte/fortissimo. + No grau absoluto sintético, pode haver coloquial: magrissimo/supermagro, ou culta: macérrimo. Artigo Definido + Determina o ser, pressupde que o ser ji € conhecido, + Pode assumir valor intensificador: Ble era 0 cien- tista, o maior de todos. + Colocado apés o indefinido sodo, da a ideia de inteiro: todo o prédio; sem artigo, significa “qual- quer”: todo prédio, + Pode assumir valor denotative quando posto em oposigdo ao indefinido: Meu lar € o jardim, (mora no jardim, emprego denotativo) x Meu lar € um jar- dim, (assemelha-se ao jardim, emprego conotative). + Nao se utiliza apés cujo: Os devotos a cujas ora- goes me referi, + Nao se utiliza diante de pronomes, como Vossa Exceléncia, Vossa Santidade ete Indefinido + Indefine o ser: Havia um corpo na calgada, + Pode indicar aproximagtio: Deve ter uns em anos. + Pode assumir valor pejorative ou afetivo: —E um Zé mané! —Bla tem um ombro, Numeral + Pode ser cardinal (um, dois...), ordinal (ptimeiro, segundo...), multiplicativo (dobro, triplo...}, fia- cionario (um tereo, dois quartes...) + Pode assumir valor conotativo: Jé falei quinhentas + Com algarismo romano, se colocado & esquerda do substantivo, 16 livro (vigésima), + Com algarismo romano, se colocado a direita do substantivo, 1é-se como ordinal de um a dez: Papa Joao Paulo I (Segundo); Ié-se como cardinal a partir de onze: Leio XH (treze). + Em linguagem coloquial, € comum a flextio de rau: — Me da vintao, mae? + Possui valor argumentative quando usado como dado estatistico. —_—_—__—_\_\§_ eee ee EBB vere 2013 Leia o texto a seguir. Ricos e ricos s ricos, como ensinou Scot Fitzgerald, sto seres hu- manos diferentes de vocé e, provavelmente, de todas 0s pessoas que voc8 conhece mois de perio — eis a, dia ele, ‘primeira coiso realmente importante, falvez a Gnica que é preciso aprender com eles. Nao pense, nem porum instan: fe, que voce possa estar na mesma turma. E possivel sim, A conviver com gente rca, falor de assuntos comuns, fequen- tor lugares parecidos. Dé para torcer pelo mesmo time de futebol, ter gastos semelhantes ou partthar desta e daquela idea. Mos inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, vai fcor claro que a opraximagio chega 9 até um certo ponto; a partir dai enira em agtio um freio aufomético, @ os ricos ceslizam de volta pora 0 seu mundo psicolégico particular Fitzgerald sabia do que estava falando. Andou cercodo de gente rica durante « maior parte de sua vida fumultuada eeuro, sobretudo depois que espetaculores sucessos como © Grande Gatsby ov Suave é 6 Noite 0 transformaram ‘num fenémeno ra literatura americana e mundial IR Gun, Veo, ed 2254, | fou 2012, 106. (dont Assinale © que for correto quanto a classificagzio das palavras em destaque nos excertos do texto, 01 «at partir dai entra em ago um frei auwomdtico, & 05 ricos deslizam de volta para o seu mundo psico- legico particular. (adjetivo) (02 E possfvel... falar de assuntos conruns... (adjetivo) (4 ..08 ticos deslizam de volta pata seu mundo psico- ligico particular. (adjetivo) 08. ..08 ricos deslizam de volta para seu mundo psico- Jégico particular. (substantive) Soma=| | O trecho a seguir pertence a Manuel Bandeira, poeta modemista, Nesse poema, o autor critica o fazer postico pamasiano. bl Estou forte do lirisme namorader Poltico Raquitico Sitio i) ‘Manusl Bardsira “Postic’, In: Uberinagem & Estrela da Mon. Rio de Jorero: Nove Frenteia, 2001 8) Que tipo de relagio gramatical justifiea a clas- ficagiio de adjetivo pata os vocabulos politico, raquitico e siftitico? b) Cie uma frase em que a palavta politico assuma outra classe de palavras (identifique a classe de palavra) Mepicina 1 a ©) Qual é a funcionatidade desses trés adjetivos no excerto citado? FEIN ure 2012 (Adapt.) Leia o texto a seguir. Marketing oportunista Parece que o sabedoria dos anos $0 localiza-se nos extremos, ndo no meio, como sempre é quando se bus- ca 0 equilibrio dos coisos. Sébio € proveitoso agoro lidar com os pequeninos gnomos, que voam ao impacto de um espio, ov comes dinossauros grandaihées de até 100 toneladas. Quanto 0 esies, Spielberg que o digo, ele, 0 génio do are tio bonita e respeitével de gonhor dnheiro, O meio néo esté com nada. As minas de our tenconiram-se nos pontos do mapa. Um amigo meu, chegadissimo ao marketing oportu- ‘isto, € que sempre procurou foturar com os coprichos do moda, comentou —O iinteligente & meter os dinassaures nos negécios, seja filme, misico, comiseto, qualquer coiso. Esté escre- vendo um novo romance, ndo? —Estou. E sobre 0 velho tridngulo emoroso, dois ho- mens opaixonados pelo mesma mulher~ ‘eontel, mais para me livrar do importuno marqueteiro. —Aideia 6 velha, sim. Meta um dinossauro camivoro, Feroz, perseguindo esses irés tarados. — Como posso fazer isso? O romance se passo nos fempos de hoje, entendeu? —Néo faz mal, ponha 0 dinossauro assim mesmo. ~70ra, é uma histéria urbana, néo acontece em nenhuma floresta desconhecida. = Melhor cinda! ~ exclamou, como se vindo em meu socore. — J6 imaginov 0 tal dinossauro no Viaduto do Chd, na hore do rush, pisando nos comros, derubando postes, engolindo marreteiros? fui para casa impressionado com tal mau gosto e apetite comercial. “Transmiti « sugestéo absurda & minha muther, Os trés omanies persegui- dos por um opavorante dinosscuro em pleno viaduto. Es perei que ela morresse de ris ndo morreu. Podla ser um tianossouro rex, que tinha 15 mets de aahura — elo opfou. lgnorava que entendesse de dinossavros, —Pensou no ridiculo?rr Seu pensomento estovo noutta directo. ~ Seré que um romance com esse bicho como perso: ‘nogem dario dinheiro? — perguntou sonhando com uma viagem de férias —Aminha € uma histori roméntica. Néo cobe um. = Daria dinheiro? —Néo quero escrever outro King Keng, darling — pro- teste. ~ Eo King Kong por acoso foi um fracasso? Aquela noite sonhei com dinossauros. Ainde nossos contemporéineos, continuavam hob#tando o planeta. Olhei pela janela e vio pescoco de um sismassauro de 42 metros. O cnimal caregava um monumental ar de resignagée @ um cartoz duplo com ume fotogrofio e os dzeres: PARA SENADOR VOTEM EM LICINIO RIBAS. Muito bem bolado: dinossouro tronsformade em outdoor ambulante. Desci pora 0 rua e fui seguinda. O que vi me surpreendeu. Diversos iguanodontes de 10 metros de altura, pesando cercode 4 toneladles, andovom ordeiramenteem fils, com 0 capocidade de muitos caminhies, carregawam imensos cargas. Sem queimar leo ou gasolina. “Num espagoso: terreno baldio li: RENT A DINOS. Alugava-se dinossouro para propoganda, transporte de corga, quarda de grandes propriedades @ posseios turbticos. Criancos cedoravam passear de opatessauro, cujo comprimento utropassava 21 metres Descobri, porém, que nem todos ‘opoiavam a exploracéic dos dinossauros. Hovia um forte ‘movimenio contrério que fozia protestos em aho-folantes & disinbuio folhetos = Fles esi6o em extingdo em todo 0 mundo —dliziam. ~ Eserovizados pelo homem, desaporecer6o rapide. mente. E, por favor, ndo comam came de dincssauro, Lego além, todo acorrentade, estovo um gigantesco fe ronossouro rex. Fergunte’ 0 um defensor de dinossauros por ‘que 6 imobilzaram daquela forma. Respondev que o ani- mmol foro colocado naquele desconforto para simples publi cidede sensacionalisie de uma historia de amor triangular a histéria fer sucesso? — perguntei ~ £0 inescrupuloso romancista ganhou mi- Ihées - foi a invejosa resposta. Acordeie fui & cozinha. Minho mulher somova contos 2 pagar — Sabe dumo coiso, darling? —lembret, ~Aquela ideta do dinossauro no viaduto ¢ coisa de lovco, sim, mas quem 160 ¢ hoje em dia? Marcos Rey “Markating oporunisa". In: O coracse reubade e ovras ‘rénieas $0 Poul: Atca, 2003, . $7460 v.19. No fragmento “[...] contei, mais para me livrar do importuno marqueteiro” (ref.1), 0 adjetivo destacado expressa uma avaliagio critica feita pelo narrador Nese sentido, identifique os fragmentos em que o narrador faz, uso dese mesmo recurso, () % Ora, € uma historia urbana, ndo acontece em nenhuma floresta desconhecida, ” (ref.2) (b) “Pui para casa impressionado com tal mau gosto e apetite comercial.” (tef.3) (©) “Transmiti a sugestao absurda a minha mulher.” (ref.4) "Num espagoso terteno baldio li: RENT A DINOS.” (ret'5) (©) 0 ineserupuloso romancista ganhou milhdes ~ foi a invejosa resposta.” (ret.6) d HEIN Unitesp 2008 (Adapt) Leia a tira a seguir. “YO WE COM seus 7s SO wo ue VOCE Convece voce owes doasco ah “160 igaiss raze ona curwwa asomcé —) Gonca sto ren mirangge 7 Pascoe. he an. 080 gue yal Sse om nenite lune Ront 20 et! 3 (O fsode de S. Pauls, 1 ei 2003. (Adopt) Em “E corer uns bons 20 km!”, o teemo ts assume valor de: (0) posse. (b) exatidao, (©) definigao, (4) especificagao, (©) aproximagao.> Texto para a questio S Vocé conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? Uma organizogéo néo governamental holandesa esté propondo um desatio que muitos paderéo considerar im- possivel: icar 99 dias sem dar nem uma “olhadinha” no Facebook. O objetivo medir 0 grav de Felicidade dos usudrios longe da rede sociol. © projeto tombém & uma resposta cos experimenios psicologicos realzados pelo proprio Facebook. A diferen- Ge neste caso & que o teste & completamente voluntéria. Ironicomente, para poder paricipar, 0 usuério deve tro- cor a foto do pertil no Facebook e postar um contador na rede social Os pesquisadores irtio ovolior 0 grav de sotistogéio e felicidad dos participantes no 33° dia, no 66% e no uihime dia do abstinéncio. Qs responséveis opontom que os usudrios do Facebook gastam em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, 0 soma médio seria equi- volente o mais de 28 horas, que poderiam ser utlizadas ‘em “alividedes emocionalmenie mais realizadoras”. Dispnivel em: . (Adopt) HEM Unitesp 2015 Examine as passagens do primeiro pardgrafo do texto: + “Uma organizagio nfo governmental holandesa esta propondo um desafio” + “O objetivo émedir o grau de felicidade dos usud- rios longe da rede social.” A utilizagao dos artigos destacados justifica-se em (0) da generalizagao, no primeira caso, com a intro- dugao de informagao conhecida, ¢ da especifica- ao, no segundo, com informacao nova, (b) de informagoes novas, nas duas ocoméncias, mo- tivo pelo qual sao introduzidas de forma mais ge- neralizada. (©) de informagies conhecidas, nas duas ocorréncias, sendo possivel a troca dos artigos nos enuneiados, pois isso nfo alteraria o sentido do texto. (0) da retomada de informagées que podem ser facil- mente depreendidas pelo contexto, sendo ambas equivalentes semanticamente, (©) da introdugio de uma informagao nova, no ‘meio caso, ¢ da retomada de uma informagao jé conhecida, no segundo. Mepicina I HEN Unesp 2012 Adapt.) Assinale a alternativa cuja fra- se contém um numeral cardinal empregado como substantive (0) Ha muitos anos que a politica em Portugal apre- sent... (0) Doze ou quinze homens, sempre os mesmos, al- ternadamente possuem o poder.. (©) ..08 cinco que esto no poder fazem tudo o que podem para continuar... (0) ..sio tirados deste grupo de doze ou quinze indi- viduos... (©) «.a08 quatro cantos de uma sala...PortuGués e Classes de palavras IIT Estudo do verbo (superficialmente; 0 aprofunda- mento € posterior), do seu satélite— 0 advérbio — dos pronomes (parcialmente, pois 05 pessoais € os relati- vos sero discutidos em aulas especificas), da eonjun- 40 (também superficialmente, pois seu estudo esti contemplado nas aulas sobre o periodo composto), da preposigio ¢ da interjeigao (reconhecimento), Pronome Indica as pessoas do discurso (primeira: quem fala; segunda: com quem se fila; terceira: de quem ou de que se fala), promove a coestio textual — liga par tes, substituindo nomes, acontecimentos — e auxilia © home, atribuindo-Ihe ideias de posse, indefinigao ete. Possessivos Fazem referéncia as pessoas do discurso, apresen- tando-as como possuidoras de alguma coisa, Podem imprimir a0 texto tragos de possessivi- dade, afetividade, admiragao, simpatia e até mesmo desprezo, —Esta estrela é minha! ~Meu doce irméio, venha —Seu idiota, o que vocé quer? Indefinidos Sio empregados com a finalidade de se eriar © efeito do vago, do geral, da indefinigao; sio prono- mes de terceira pessoa; alguns sio varidveis, outros invaridiveis + sem artigo, generaliza-se (toda mulher); com 0 ar- tigo, di-se ao substantive a nocdo do inteito (toda a mulher), + ligado ao adjetivo, tem-se a nogdo do inteiro (toda bonita), + 0 indefinido possui valor positivo (algum sinal); ow negativo (sinal algum). Demonstrativos Além de marcadores espaciais © temporais, os demonstrativos possem fungio coesiva no texto, in- troduzindo ou recuperando palavras, expressdes, ora- Oes, pardgrafos inteiros. + Este, esta, isto: indicam proximidade da pessoa que fala ¢ tempo presente em relagdo a pessoa que fala. — Este meu tapete € tudo, Leonor! rv] A + Esse, essa, isso: indicam proximidade da pessoa a ‘quem se fala e tempo pasado em relagao di época em que se coloca a pessoa que fala. — Ja esse teu tapete... um lixo, Leonor + Aquele, aquela, aquilo: indicam o que esta afas- tado tanto da pessoa que fala como da pessoa a ‘quem se fala; remetem ainda a um tempo vago ou a uma época remota, Verho 1. Voz (acho verbal é produzida ou recebida pelo su- jeitoy a) afva: sujeito pratica a agio: “Timao vence mais uma.” )_ passiva: sujeito sofrea agao: “Timao & derrotado, ©) reflexiva: sujeito pratica e softe a agao: “Timio se recupera.”. Modo (as diversas maneiras sob as quais a pessoa que fala traduz o significado contide no verbo, modo de dizer) a) indicativo (certeza): “Flamengo ganha a Copa do Brasil!” b) subjuntivo (ineerteza): “Talvez o Flamengo nfo ceaia para a segunda divisio.” ©) imperativo (pedido, sugestio, ordem): “Apite o jogo direito, juiz!” 3. Tempo (0 momento em que ocorre a agio verbal): a) presente: “Grémio passa por uma reformulagio”. b) pasado (pretérito): “Grémio conquistou o mun- dial.” ©) futuro: “Grémio investird em jogadores estrangei- ros, diz presidente.” 4, Niimero (singular ou plural): “Bahia conquista campeanato baiano,”” “Os times baianos dio espeticulo no brasileirao. Pessoa (primeira, segunda, terceita): “Eu nao joguei, diz Ronaldinho.” “Tu niio jogaste, Ronaldinho!” “Ronaldo niio jogou. Obs.: 0 aprofundamento dessa classe gramatical serd realizado posteriormente.Adverbi se gramatical invarvel (apenas flexio no grau) 1. Lugar: abaixo, acima, além. 2, Tempo: ainda, agora, aman 3. Intensidade: muito, pouco, assaz, 4, Diivida: talvez, quiga, acaso, 5. Modo: bem, mal, assim, 6. Negagao: nijo, nunca, 7. Afirmagao: sim, realmente. locucées adverbiais 1. Lugar: & distancia, de longe. 2. Tempo: as vezes, & tarde. 3. Modo: is pressas, ds claras. 4, Afirmagio: sem diivida, de fato, por certo ete 5. Diivida: por certo, com certeza etc 6. 1. 8. 9. Causa: Jogou por interesse. Meio: Sempre andou de énibus, Instrumento: Cortou com a faca, Condigao: Sem dinheiro, eu no vou, 10, Concessio: Mesmo erianga, sabia F Obs.: cettos advérbios promovem a ligagdo entre par- tes do texto, funcionam como marcadotes de coesao. Preposicio Funcio ‘A fiungio da preposigo é subordinar um termo a outro, o segundo passa a ser dependente do primeito. hssificasio podem ser de dois tipos: a,ante, até, apés, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre. Acidentais (podem pertencer a outras classes gra- maticais): afora, consoante, durante, exceto, fora, me- diante, salvo, segundo, sendo, tirante, visto. locucées prepositivas alavra & sempre uma preposicio: a0 lado de, antes de, além de, adiante de, a despeito de, acima de, abaixo de, depois de, em tomo de, a par de, apesar de, através de, de acordo com, com respeitoa, por causa de, quanto a, respeito a, junto a ete, Emprege AS preposicdes essenciais sio empregadas com os ptonomes pessoais obliquos t6nicos: Mepicina 1 Lutou contra mim./Nao trabalhava sem mim./ Pensava em (Confiava a seus segredos. AS preposigdes acidentais sio empregadas com 05 pronomes pessoais do caso reto: ‘Todos comeram, salvo tu/Fora eu, todos comeram. Relagdes semanticas As preposi eis algumas Cantava a gaiicho, (modo) O hotel foi estimado em I bilho. (prego) A agulha apontava para 0 sul/Atirou-se sobre o herdi. (diregio) Foram eom o tio, (companhia) Martelava com o ferro, (instrumento) Vim de Salvador! (procedéneia) Alimentava-se de farinha € feijao. (meio) Falava-se sobre tudo. (assunto) podem exprimir varias relagdes, Coesiio A preposigdo subordina um termo ao outro, O termo que comanda a preposigao pode ser chamado termo re- gente; € 0 comandado, regido. Em “confio em voce”, 0 regente € 0 verbo; o regido, o pronome de tratamento, Se regente ¢ regido estiverem distantes um do outro, tum problema de coestio, de li ‘io malfeita. Jém de ligar palavras ou oragdes, di uma diregao argumentativa ao texto, estabelece re- lagi ser Observe as conjungdes ¢ a ideia que elas transmitem: ‘Teris a Felicidade, mas s6 na velhice. (restrigio) Maso prefeito? Resolveu trabalhar? (stuagao, assunto) Cotreu muito e nao venceu. (oposi¢ao) Correu muito e venceu. (consequéncia ou conchusao) Era honesto, emuito honesto! (explicagdo enfética) Tirou 0 chapéu e entrou no templo, (adigao) E 0 Valdit? J4 devolveu dinheiro? (situagdo, assunto) Cantava como Caetano. (comparagio) Como era louco, niio podia sair de Id, (causa) Jogava como 0 pai o orientou, (conformidade) Interieigao Eaclasse gramatical que expressa reagio emocio- nal. Exemplo: ai! Socorro! Ufa! Grr [EBB Na parede de um andar de um prédio no centro de So Paulo, havia a seguinte placa: ANTES DE ENTRAR NO ELEVADOR, VERIFIQUE SE 0 MESMO SE ENCONTRA NO ANDAR a) Hé um uso culto e um cologuial do pronome monstrative de reforeo mesmo. Na placa apre- sentada, 0 uso é coloquial; redija-a novamente de modo que se cumpra a norma-padrio (empregue as palavras do texto) b) Cie uma frase curta em que 0 pronome citado & empregado em obediéncia & norma, HEB 4 charge a seguir foi criada por Angeli a) Cite os advérbios empregados pelo autor na fala «da personagem. b) Oque o autor deixa implicito na charge? EB fvest 2015 Leia 0 seguinte texto jomalistico: Para Para Numa de suas recentes ertcas internas, a ombudsman desta Folha propés uma campanha para devolver oacenio que 0 reforma ortogrifica roubou do verbo parar. Faz todo sentido. O que nao faz nenhum sentido ¢ ler “Séo Poulo para para ver 6 Corinthians jogor”. Por oinda que ler é ter de escrever. ues Kiouri Flha de §.Pouo, 22 so 2014, (Adore) a) Noprimeito periodo do texto, existe alguma pala- vra cujo emprego conota a opinidio do articulista sobre a reforma ortogrifica? Justifique sua res- posta. ‘RANKING BOS BANEOS CON WAIORES LUGROS Muito bem, vamos agora Jetar cam os trésprimeiros colocads b) Para evitar o “para para” que desagradou ao jor- nalista, pode-se reescrever a frase “S20 Paulo para para ver o Corinthians jogar”, substituindo a reposigio que nela ocorre por outra de igual va- lor sintitico-semantico ou alterando a ordem dos termos que a compdem, Vooe concorda com ess afirmagao? Justifique sua tesposta. Toba de SPoulo, 9 030. 2007. 7 sae> Texto para a questio 4 Agente Honério Cota Quando 0 coronel Jodo Capistrano Honério Cota mandou erguer 0 sobrado, tinha pouco mais de trite ‘ons. Mas j6 era homem sério de velho, reservado, curn- pridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparéneia me- dida. © jaquettio de casimira ingleso, 0 colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relégio; a «alga é que era como o de todos na cidade — de brim, a 1nG0 ser em cerfos ocasiées (batizado, more, casamento entao era parelho mesmo, porigual), mes sempre mui to bem passado, 0 vinco perfeito. Dava gosto ver © passso vagoroso de quem néo tem presso— 0 mun- do podia esperar por ele, © peito magro estitado, os gestos lentos, a vox pousada e grave, descia @ rua de Igrejo cumprimentando cerimoniasamente, nobremente, (05 que por ele passovam ou os que chegavam na jonela mmuitas vezes s6 para vé-o possor Desde lange a gente adivinhovo ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pemalta de gronde porte, Sendo assim tao descomunal, podia ser desojeita do: no era, dava sempre a impressio de uma grande @ ponderade figura. Nao jogave os pemas para os lados nem os trozio oberios, esticavaros Feito medisse os pas- 1505, quebrando os joelhos em reto. Quando mentado, indo pora.a suo Fazendo de Pedra Menino, no cavalo branco ajaezodo de couro trabalhade e proto, ai entio sim era a grande, imponente figura, que enchia os vistas. Porecio um daqueles cavaleiros antigos. fugidos do Amadis de Goula ov do Palmeirim, quando jom pora a guerra armados covoleiros. pers dos mosis, 1970. Unesp 2015 Analisando 0 ultimo periodo do ter ceiro pargrafo, verifica-se que a palavra feito € empregada como (a) advérbio. 1b) verbo. (c) substantivo. (6) adjetivo. (©) conjungao. Mepicina 1 a HERE 8G 2013 | cia o texto a seguir. Ricos e ricos Os ricos, como ensinou Scott Fitegerold, so seres hu- manos diferentes de vocé e, provovelmente, de todas as pessoas que voc conhece mois de perio — eis of, dizko ele, a primeira coisa realmente importante, talvez 0 dni- ca que é preciso aprender com eles. Néo pense, nem por um instante, que vocé possa esiar na mesma furme, E possivel, sim, conviver com gente rica, falar de assun: fos comuns, frequentar lugares porecidos. Dé pory tor cer pelo mesmo time de futebol, fer gostes semelhontes ou partlhar desta e daquela ideio. Mos inevitovelmente, mois cedo ou mois tarde, vai ficar clare que o aproxime- {40 chego 6 até um certo ponto; a partic dai entro em a¢%0 um freio outomético, @ os ricos deslizam de volo para 0 seu mundo psicolégico particular. Fitegerold so- bia do que estova folando. Andou cercado de gente rico durante 0 maior pore de suo vide tumultuada ¢ curto, sobretudo depois que espetaculares sucessos coma O Grande Gotsby ou Suave & a Noite 0 ransformaram num fenémeno no literatura americana e mundial IR. Guns, Revit Veja, ed. 2254, 1 few 2012, p. 106. Assinale 0 que for cotreto quanto 4 classificagao do termo que nos segmentos abaixo, Ol ..de todas as pessoas gure voeé conhece mais de perto, (pronome relative) a primeira coisa realmente importante, talvez a Xinica que € preciso aprender com eles. (pronome relativo) 04 Nao pense, nem por um instante, que voo8 possa estar na mesma turma, (conjungao integrante) 08 mais cedo ou mais tarde, vai ficar claro que a aproximagao chega 56 até um certo ponto. (con- integrante)> Leia o trecho do conto “O mandarim”, de Fea de Queirds, para responder a questio 6. Eniéo comegou a minha vida de miliondrio. Deixei bem depresso 0 casa de Madame Marques ~ que, des- de que me sabia rico, me tratava todos os dias @ arroz- -doce, e ela mesma me servia, com o seu vestido de sedo dos domingos. Comprei, habitei o palacete omarelo, ao Loreto: as magnificéncias da minha instalagao sao bem conhecidas pelas gravuras indiscretas da llustracdo Fran- ceso. Tomou-se famoso ne Europa 0 meu leite, de um gosto exuberanie e bérbaro, com 0 bora recoberta de lémines de ouro lovrado e corinades de um rere bro- codo negro onde ondeiom, bordados 0 pérolos, versos exéticos de Cavlo; ume lampoda, suspense no interior, dlerrama ali @ claridade léctea © omoroso de um luar de Verdo, bal Eniretanto Lisboa rojava-se aos meus pés. O patio do polacete estave constantemente invodide por ume turbo: olhando-a enfostiads das janelas da galeria, eu vio 16 bronquejar os peitilhos da Aristocracia, negrejar a sotaina do Clero, e luzir 0 suor da Plebe: todos vinham suplicar, de lébio abjeio, a honra do meu sorriso @ uma parlicipagée no meu ouro. As vezes consentia em receber algum velho de titulo histérico: — ele adiantava-se pela salo, quase rocando 0 tapete com os cabelos brancos, ‘oriomudeando adulagées; e imediatamente, espalman- do sobre 0 peito 0 mée de fortes veias onde coria um sangue de trés séculos, oferecia-me uma filho bem-oma- da para esposa ou para concubina, Todos 0s cidadéos me traziam presentes como a um idolo sobre o altar — uns odes votivas, outros o meu monogroma bordado « cabelo, alguns chinelas ou boquilhas, cada um a sua consciéncia. Se o meu olhar ‘omortecide fixava, por acoso, na ra, uma mulher — era Jogo a0 outro dia uma carta em que a criatura, esposa ou prostitvia, me ofertova a sua nudez, © seu amor, ¢ todas {9 complacéncias do lascvia. 3 jomolistes espexeavom a imaginaée pera achar adjetives dignas da minha grandezo; fui o sublime Se Teodoro, cheque 0 sero celeste Se Teodoro; entio, des- voirada, o Gazeta das Locais chamou-me o extraceleste St Teodoro! Diante de mim nenhume cabego ficou ja- ‘mais coberta - ov usasse 0 coroa ou 0 coco. Todos 0s dias me era oferecida uma presidéncia de Minisiério ou uma diregéo de confraria. Recusei sempre, com nojo. Eg de Gusts O mondo, HEE Unitesp 2015 Assinale a alternativa que apresenta uma correta analise de passagem do texto. (0) Em “e ela mesma me servia, com © seu vestido de seda dos domingos” (1 parigrafo), o temo ‘em destaque pode ser substituido por mesmo, sem prejuizo de sentido ao texto. (b) Em “derama ali a claridade lactea ¢ amorosa de uum Iuar de Verao” (1° pardgrafo), 0 advérbio em destaque recupera a expressdo “Versos eréticos de Catulo”. (©) Em “era logo ao outro dia uma carta em que a ccriatura” (3° pariigrafo), a expresso em destaque pode ser substituida, de acordo com a norma-pa- dro, por euja. (4) Em “olhando-a enfustiado das janelas da galeria” (2° pardgrafo), o pronome em destaque recupera 0 substantive Lisboa. (©) Em “que, desde que me sabia rico, me tratava to- dos 0 dias @ arroz-doce” (1 parigrafo), a locu- ‘so conjuntiva em destaque estabelece relagio de tempo entre as oragdes, EET)Estrutura e formagdao de palavras ‘Trata-se da segunda parte da morfologia. Estudo dos morfemas — elementos que constituem 0 vocdbulo—e de tum dos processos de formagaio de palavras —a derivagiio (prefixal, sufixal e parassintética) Para os exames modemnos, 0 destaque € para 0 em- ptego dos neologismos (palavras inventadas), sua for- ‘magdo € funcionalidade para o texto, (Sua presenga & ‘mareante no Modemiismo brasileiro.) Morfemas Além das desinén: ca, temos como morfemas os , do radical, da vogal tem fixos (prefixo ¢ sufixo); siio eles que possibilitam a formagio de novas palavras (morfemas derivacionais). Os afixos que se antepdem ao radical chamam-se prefixos; os que se pospiem deno- rminan-se sufixos; 0s afixos posstem uma significaglio maior que as desinéncias. Ja a vogal de ligagdo e a con- soante de ligagdo so morfemas insignificativos, servem apenas pata evitar dissondncias (hiatos, encontros con- sonantais), sequéncias sonoras indesejaveis. Veja oe eee de tao wie he (on Wed “cra, Gaia! eI ZI Fradical Vogal Desingneia Radical tematica ‘Consoanto deligagao Radel Quando um grupo de palavras possui 0 mesmo radical, diz-se que © grupo € formado de palavras cognatas (pedra/pedreiro/pedreira); quando as palavras irmanam-se pelo sentido, temos a série sinonimica, a familia ideolégica: easa, moradia, lar, mansio, habitagio etc a base significativa da palavra; raiz € 0 morfema origindrio que contém 0 niicleo significative ccomum a uma familia Tinguistica, Pretixo Os prefixos de nossa lingua sto de origem latina ou grega, Alguns apresentam alteragdo em contato com 6 radical, Assim, 0 prefixo an, indicador de privagio, e-em a diante de consoante, Ex.: amoral, transform: anaerdbico. (Os prefixos possuem mais independéncia que os su- fixos, pois se originam, em geral, de advérbios ou prepo- sigdes, que tém ou tiveram vida independents. Sufixo Os sufixos podem ser nominais, verbais ou adver- biais. Formam, respectivamente, nomes (substantivos, adjetivos), verbos eadvérbios (a partir de adjetivos). anarquismo, malufar, rapidamente. Derivagéio + Derivugho prefixal: eria-se uma palavra derivada a partir de um prefixo. Bx.: disenter + Derivagto sufixal: eria-se uma palavra derivada a partir de um sufixo, Bx. doutorado. + Derivagdo parassint se uma palavra de- rivada por meio do acréscimo simultaneo de um prefixo € um sufixo, Se retirarmos qualquer um dos afixos, niio teremos palavra, Fx.: adogar, + Derivagao prefixal e sufixal: acréscimo ndo simulti- neo de prefixo e sufixo, Retirando-se um dos afixos (ou os dois), ainda teremos palavra, Ex.: desleal- dade, Obs.: Alguns linguistas nao consideram esse tipo de detivagao, oq HE insper 2011 Leia o texto a seguir. A volta do caderno rabugento No sei se vocés se lembram de quando thes falei, ‘echo que no ano passado, num cademinho rabugento que eu mantenho, Aliés, é um cademinho para anotagées Mepicina 1 diversas, mas as nicas que consigo entender algum tempo depois so as rabugentas, pois as outras se convertem em hieréglifes indecifréve's J. assim que fe: cho 0 caderno, Claro, ¢ © reacionarismo préprio do ide: de, pots, afinal, as linguas sd0 vives e, se ndo mudessem, ainda estariamos Falando latim. Mas, por outro lado, se rtrr olquém ndo resist, « confuséo acabe por instalar-se e, tenho cereze, a lingua se empobrece, perde recursos ex- pressivos, fomo-se cada vex menos precisa Quer dizes BS0 acho eu, que no sou filblogo nem nado e vivo estidondo nas gramétics, para nd passar vexame. N6o se trata de impor o norme cults @ qualquer sto, alé porque, no minha opinido, esté coreto 0 enun- iodo que, observadas os circunsténcios do discurso, co- ‘unica com eficicia, Ndo é necessdrio seguir receitudrios abstnsos sobre colocagio de pronomes e fazer gindslicas verbois pare enpregar regras semicabolisos, que s6 tém como efeito emperar o dscurso, Mas hi regras que nem precisom ser formuladas ou lembradas, porque 60 pare Je dos exigéncias de clarez precisdo — ¢ essos deviam ser observados. Néo anoto, nem tenho quallicagées pore isl, com a finaldede de apontar 0 “erro de porugués”, smas 0 mé ou inaddequada linguagem. E.devo coniessar que fico com medio de que certs pré- fcas deixem de ser modismo e virem novas regras, bem a0 gosto dos decorebas. £0 que acontece com 0, com perdiio do m6 palasro, enacolutismo que grossa entre 03 Falantes brasileros do porlgués. Vejam bem, noda contra o ana: coluio, que tem nome de origem grega e tudo, ¢ pode ser uma figura de sinfaxe de uso legiimo. O anacoluto ocor- 1, 50 no me trol mais uma vez o vil memésia, quando um elemento da oragdo fica meio pendurado, sem fungao Sintica. Hé um cnacolute, por exemplo, na frase ‘A de- mocracia, elo 6a nosso opgéo” Para que éesse “ela” ai? Esté certo que, pora dor énfase ou stmo a fal, isso se feito umo vez ou outa, mos como prétiea universal & meio enenanie. De alguns anos pora cé, 88 se falo cossim, basta assistr aos noticiérios e programas de en- trevstas. Quase nenhum enirevistado consegue enuneiar uma frase direte, na Yereeiro pessoa ~ sujelto, predica- do, objeto ~ sem dobrar esse svjeito anacoluticomente (perdée outta vez). $6 se diz “o paliciomento, ele tem como objetivo’, “a prevengdo da dengue, ela deve comegar”,“a criango, ela nao pode" e assim por diante. Oeescriox ele teme seriamente que dagui 0 pouco isso, ele viee rege. [| Finalmente, pora ndo perder 0 coskime, fago mais um réquiem pore 0 finado “evjo”. Tenho 0 certeza de que, enite 0s muito jovens, a palova & desconhecido no deverd ter mais use, dentro de taiver uma décode. A genie o'é se acostuma a ouvir folor em espécies em exiingbo, mas, ndo sei por que, palawras em extingéo me comovem mois, vai ver que & porque vivo delos. Endo é consolo imaginar que 0 cujo e eu vamos nos defuniabi- lzar juntos. ‘bbe Udo Ritero, © Fado de Soo Fave, 18 ju. 2010 Py renee) No processo de formagiio das palavras, 0s sulixos de- sempenham importante papel na producto dos efeitos de sentido, Identifique, dentre as palavras extraidas do texto, aquela em que osufixo niio tem sentido pejorativo, (0) reacionarismo (6) modismo (0) decorebas (4) anacolutismo (©) defuntabilizar HE vr 2012 Leia o texto a seguir. Reforma na corrupséo 1 Como previsto, j6 orrefece o mais recente debate so- 2 bre corrupgéo. Ainda se discute, sem muito entisiasmo, 0 3 absolvigéo de uma deputada que foi filmada recebendo 4 um dinheirinho suspeito, mas isso aconteceu antes de ela 5 ser deputada, de maneira que néo vale, Além da fore 6 fendéncia de 03 porlamentares néo punirem 05 seus po- 7 res, havia 0 risco do precedente. Néo somente 0 voto & 8 indecentemente secreto nesses casos, como o preceden- 9 fe poderio exporos pescogos de varios ouiros deputados. 10 Oque © deputado faz enquanio nao é depuiado nao tem 17 importéncia, mesmo que ele seja tesoureiro dos ladiées 12 ob Ali Bobs. 13. Aliés, me antecipando um poueo a0 que pretendo 14 propor, me veio logo uma ideia protica para acertor de 15 vez esse negécio de deputedo cometendo crimes durante 16 oexereicio do mondoto. As vezes — e lembro que errar & 17 humano ~ 0 svjeito comete esses crimezinhos distraido. 18 Esquece, em perfeito boo-té, que exerce um mondoto 19 porlamentar € ai perpetro o faleatuo. Fico muito choto 20 porn ele, se ele for flagrado, e seus atos podem sempre 21 vir @ fona, expostos pelo imprenso impatridica. Néo & 22 justo submeter 0 depuiado a essa fens permonenie, 23 afinol de contas, ele é genie como nés. 24 Minha ideia, como, modéstia & parte, costumam ser 25 os grandes ideios, 6 muito simples: os deputados usariom 26 uniforme. Nao daria muito rabalho controtar {com dispen- 27 s0 de licitagéo, dada 0 urgéncia do projeto}, um estidlo de 28 alla-costura francés ou italiana, ou ambos, pora desenhar 29 esse uniforme. Imagino que seriam mais de um: 0 de tra- 30 balbo, usado s6 excepcionalmente, 0 de gala, o de visitor 31 dleitores e assim por diante. Enquanto esiver de uniforme, 32 0 deputodo & responsabilizado pelos seus aos ilictos ov 33 indecorosos. Mas, se estiver & poisona, néo se encontra 34 no exercicio de mandoto e, portanto, pode fazer © que 35 quiser [..] 36 Mas isso é um mero detalhe, uma providéncia que 37 melhor seria avoliada no conjunio de uma reforma sério,38 que levasse em conta nossas caracteristicas culturais € 39 nossos tradlcées. |.) 40 Oque cola mesmo aqui s40 0s ensinomentos de li- 4 deres como o expresidente (gazado, o "ex' enganchou 42 aqui no teclado, quose ndo sai), que, em vérias ocasiées, 43 Jorceu o nariz paro denincias de comupgéo e disse que 44 aqui ero assim mesmo, sempre tinha sido feito assim e 45 no io mudar a troco de nada, E assumia posturas coe- 46 rentes com esse ponto de visio [..] 47 Contudo, quando se descobre mais um caso de cor 48 rypgo, 0 vide republcana fea bagungade, as coises nde 49 andam, perde-se habolho em invesigagées, gasto-se Yempo 50 prendendlo e soltando genie ea imprenso, que s6 serve para 51 atropalhar, feo cobrando explicagées, embora (6 saibamos 52 que explcagbes seréo: primero desmentidos e em sequida 53 promessos de pronta cabal invesigagé, com a corse- 54 quente punigio dos culpades Néo acontece nada e perdura 55 ess0 situagio monétona, que 6s vezes poratso 0 pats 56 Arealidade se exibe dionte de nds ¢ né0 a verios. Em 57 gor de querer suprimir nossos priticas secures, que hoje 858 tanto prosperam, por que néo qproveé-kas em nosso favor? 59 [..] O brasileiro proocypado com 0 assunto jé pode sonhar 60 com uma corypgio moderna, dindimica e geradora de em- 61 pregos e rendo, E nao pensem que esqueci as famosas clos 62 ses menos fovorecidas, como se dizia anfigamenie. Ominimo 63 que antevejo & © programa Froude Féei, em que qualquer 64 um podert habiltarse a0 exercicio do bos comupctio, em 65 seu campo de agéo favorite. Acho que dé certo, é sé testar 68 Efcar de olho, para néo deixar que algum comvpto posse a 67 mio ne fundo todo, assim também néo vale Jo6o Ubalde ibsire. © Est de Sto Paulo. Disponive em: . Acne em 4 set 2017 Na linha 17, 0 autor fala em crimezinhos, repetindo uma estratégia jé usada na linha 4, quando se refere a dinheirinho, No contexto em que aparecem, as duas ovorténcias de diminutivo: tepresentam uma minimizagao do destaque que a midia tem dado aos episédios de corrupeao. (b) indicam a versio daquele que é flagrado em situa- Ses comprometedoras, tentando livrar-se do peso da infragio. (©) maream a ironia em tela aos corruptos, que exploram a boa-fé do eleitor com vistas a sua pro- mogdio pessoal (0) deixam implicita a informagao de que niio se deve confiar nos dados apresentados pelos envolvidos em escandalos financeiros. (©) denotam a avaliagao do autor acerca da importancia dos crimes perpetrados contra os cofies piblicos. Mepicina 1 Cs EEE Unicamp 2015 Os textos a seguir foram retirados da coluna “Caras ¢ bocas”, do Cademo Alidis, do jomal O Estado de do Paulo: “A intengio & salvar o Bros.” Ana Paula Logutho, professora e entusiasta da segun- da “Marcha da Familia com Deus peta Liberdade”, que pede uma intervengao militar no pais e pretendew reeditar, no sébado, a passeata de 19 de marco de 1964, na capital paulista, contra o governo do Pres dente Jodo Goulart. “Sexé um evento esculhambative em homenagem ao outro de S60 Paulo.” José Caldas, organizador da “Marcha com Deus € 0 Diabo na Terra do Sol”, convocada pelo Facebook para mesmo dia, no Rio de Janeiro. I Esedo de Sé0 Rulo, 23 mar 2014, Caderno Als, Ed Negios peseries no original a) Descteva 0 proceso de formagao de palavras envolvido em esculhambativo, apontando o tipo de transformagao ocortida no vocabulo, b) Discoma sobre a diferenca entre as expressoes “evento esculhambado” € “evento esculhambati- vo”, considerando as relagdes de sentido existen- tes entre os dois textos anteriores. 21EZ “No Manifesto Pau-Brasil, Oswald propunha um abrasileiramento do brasileiro... Em abrasileira- ‘mento, nio se observa: (0) emprego de derivagio prefixal: de brasileirar para abrasileirar (b) emprego de derivagao sufixal: de Brasil para bra- sileiro. (©) emprego de derivagio parassintética: de brasileiro para abrasileirar. (c) emprego de detivacao sufixal: de abrasileirar pata abrasileiramento. (©) emprego de sufixo com 0 sentido de “ato, agao”. HERE er 2012 Leia o texto a seguir. Desencontrérios ‘Mondet 0 palavra rimar, ‘ela ndo me obedeceu. Falou em mar, em céu, em r0s0, em grego, em silfncio, em proso. Parecia fora de si, ‘asliabo silencioso. Mandei a frase sonhar, ela se fo! num labirinto Fozer poesia, eu sinio, opens isso. Dar ordens 0 um exército, para conquistor um império extnto. Poul Laminsk, F Ges 0 A Marine (Orge}- Mefhores poomos de Paulo lemirel 880 Pao: Global, 2001. Considere a formagio da palavra desenconiririos, titulo do poema de Paulo Leminski, Separe seus ele- mentos mérficos. Em seguida, nomeie 0 primero morfema que a copie e indique seu significado, do lingua portuguesa nem sempre era equele reconhe- ido pelos limos. Uma vez, querende deixar bem claro {que 0 craque do Timo no seria vendido ov emprestado ora outto clube, afirmou que “o Sécrotes & invendével € imprestével”, Em outro momento, exoltando 0 versat- fidode dos otletas, criou uma pérolo do linguistica e do zoologia: “logador tem que ser completo como 0 pato, ‘que é um bicho aqudtico e gromético”. Revista de Histo da Blfoteca Necion, ol 2011, p85. [Adapt " Invendéivel: gue nao se pode vender ov que nao se vende com faclidade. Imprestével: que néo tem serventi; init Aquético: que vive na 6qua ou 8 sue superticie Gramética: que ou 0 que apresenta melhor rendimento ras corridos em pisto de grama (diz-se de cavalo} HOUAISS. Dionisio Eewdnico Hovois da Lingue Portugues. Dieponival em: . a) Descreva © proceso de formagio das palavras invendével e imprestivel e justifique a afirmagio segundo qual o uso que Vicente Matheus fazia da lingua portuguesa “nem sempre era aquele re- conhecido pelos livros”. b) Explique por que o texto destaca que Vicente Matheus “criow uma pérola da linguistica © da zoologia”. HEE Unicamp 2012 Os verbetes apresentados em (II) a seguir trazem significados possiveis para algumas palavras que ocorrem no texto intitulado Bicho gramitico, apresentado em (1). 1 Bicho gramatico, Vicenie Matheus (1908-1997) foi um dos persona- gens mois controversos do futebol brasileiro. Esteve 6 frente do paulista Corinthians em virias ocosiées entre 1959 e 1990. Voluntarioso ¢ falasirdo, o uso que Fazio EaDerivagao e composicao Sequéncia ao estudo da derivagio e introdugio @ composigéo. Decompor as palavras € observar 0 sentido dos morfemas (radicais, prefixos e sufixos, principalmente) elucida o significado da palavra, Vale lembrar que os morfemas sao polissémicos, isto é po- dem variar de sentido conforme a palavra ¢ 0 texto. Derivagio + Derivagio regressiva: Cria substantivos dever- bais, isto &, provindos de verbos; por isso, so substuntivos que denotam agio. Se 0 substantive indicar ago e se, em relagho ao verbo, possuit um menor niimero de fonemas, 0 primitive sera o ver- bo & 0 derivado, o substantive (a deriva por meio da supressio de fonemas). Ex.: O discurso de paz evitou 0 ataque. ocorre + Derivagao imprépria: Ha duas possibilidades. 1. © substantive comum vira proprio (vice-versa): Rapaz, como joga, € um pelé! 2, Mudanga de classe gramatical: + de adjetivo para substantivo: © velho tia muito, por isso era jovem. + de substantivo para adjetivo: Roberto é burre? + de verbo para substantivo: O eantar das almas. + de verbo ¢ advérbio para conjungio: Seja homem, seja mulher, + de adjetivo para advérbio: Fala bonito o cabra! + de participio para preposigao: Salvo Jo: viera + de participio para substantivo e adjetivo: A mao ferida agonizava. HEB Leia os textos a seg. Texto 1 Pedro pedteiro penseiro esperando o trem. CChice Buarque. “Padko Pedro". In: Chico Buorgue de Holanda © 1965 by Edtore Musica Brasileira Medema Lido. Adminstrada por Formatado Bros, Texto Il ‘Mesmo se ndo sair do papel, trem-bola custord R$ 1 bi ole 2014, Geraldo Deca. Globo, 14 oge. 2013. Mepicina 1 Composi¢o Palavras compostas sio aquelas que apresenta mais de um radical, no minimo dois; os radicais pri- mitivos perdem a 10 prdpria em beneficio de um tinico significado. + Justaposigao: os dois termos (radicais) conser ‘vam a sua individualidade, nao hé alteracao foné- tica, Ex.: girassol. + Aglutinagio: na composigao, hi perda de fone- mas. Ex. aguardente, boquiaberto. Outros processos + Onomatopeia: tratase da imitagio de vozes de seres, sons e ruidos da natureza. Com base nas onomatopeias, formam-se novas pala- vvras, Ex.: miau!; tique-taquel! + Abreviagio vorabular: trata-se da redugao de fo- nemas, a palavra se apresenta de forma reduzida © nao plena, Ex.: auto (automével), + Hibridismo: trata-se de palavras, cujos morfemas, sio de linguas diferentes (sambédromo: portugues! rego). 1 Notexto Il, nota-se uma palavra formada por eom- posigio que emprega radical presente no texto I Na composi¢io observada no texto Il, 0 segundo radical restringe semanticamente 0 primeiro. IL. Ao utilizar o termo penseiro, em vez de pensador, Chico Buarque cria um neologismo cujo signifi- cado remeteria ao pensar do pedreito. IIL. Os vocabulos pedreiro ¢ penseiro sio cognates & formados por um mesmo processo de composi- ‘edo, Ademais, rimam entre si