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UFG/CS TÉCNICO ADMINISTRATIVO CONCUSO PÚBLICO EDITAL Nº 041/2008

LÍNGUA PORTUGUESA Leia o texto abaixo para responder às questões 03 e 04.

Leia a charge abaixo para responder às questões 01 e 02. Rugidos virtuais


Um leitor de jornal que discorde da orientação de uma repor-
tagem ou da opinião de um articulista, e mande uma carta
expressando seu ponto de vista, terá sorte se vir essa carta
publicada. Os jornais recebem milhares por dia e o espaço
para elas é limitado. Além disso, há certas regras para que
uma carta saia no jornal. [...] Primeiro, o missivista precisa
identificar-se com nome, endereço, telefone e/ou e-mail. Se-
gundo, a carta tem de ser relevante. Terceiro, deve ser escrita
com alguma correção e não pode limitar-se a chulices, como
mandar o repórter àquela parte ou o articulista tomar banho,
por mais que eles mereçam. É um espaço onde reina a civili-
dade.
Já os veículos on-line fazem diferente. Como não têm pro-
blema de espaço, estimulam seus usuários a enviar mensa-
gens comentando as notícias. Isso gera uma saudável reação
em cadeia, em que os usuários comentam também as men-
sagens uns dos outros. Ao pé de cada uma, a advertência:
"Esse comentário é insultuoso ou inadequado? Denuncie".
Seguem-se, então, furibundas trocas de insultos, ainda mais
quando o assunto é futebol. Os torcedores se xingam com
JEAN. Folha de S. Paulo. São Paulo, 22 mar. 2008. Opinião. uma virulência que não se vê nem nos estádios. [...] Protegi-
das pelo anonimato (as mensagens podem ser assinadas
ŷ QUESTÃO 01 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ com pseudônimo), cometem-se as piores incorreções políti-
cas [...].
Na charge acima, para discutir questões da atualidade, o
Confesso que adoro esses bate-bocas. É a arquibancada
autor rugindo virtualmente. O que me ofende são as torturantes
(A) utiliza o humor como elemento de conscientização agressões à língua portuguesa, presentes em 90% dessas
social em relação à dengue. mensagens – como se seus autores quisessem estrangular a
pobre da gramática, digo cartilha.
(B) enfatiza os símbolos da Páscoa em detrimento dos
vetores da dengue. CASTRO, Ruy. Folha de S. Paulo. São Paulo, 21 jan. 2008. Opinião.

(C) minimiza o papel da sociedade no combate ao mos- ŷ QUESTÃO 03 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ


quito da dengue.
Ao comparar os textos veiculados na mídia impressa com
(D) usa a sátira para diminuir o impacto causado pelos aqueles veiculados na mídia on-line, o autor destaca
surtos de dengue.
(A) a utilização de recursos persuasivos que convençam
ŷ QUESTÃO 02 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ o leitor da relevância dos textos em cada mídia.
Na charge, a utilização do diminutivo em “ovinhos” e “coe- (B) a adequação do vocabulário, do grau de formalidade
lhinho” e da seriedade do texto à mídia pretendida.
(A) infantiliza o assunto do texto, direcionando-o para um (C) a exploração de recursos verbal e não-verbal para
público de crianças e adolescentes. garantir a comunicação nos dois meios.
(B) ameniza o efeito da mensagem, criando uma falsa (D) a desvalorização de textos publicados na mídia on-
afetividade para o tema. line em virtude da falta de veracidade.
(C) indica o grau das palavras, apresentando o tamanho ŷ QUESTÃO 04 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
do inseto e dos ovos por ele colocados.
No trecho “como se seus autores quisessem estrangular a
(D) ironiza o tema, estabelecendo um confronto entre a pobre da gramática, digo cartilha.”, a frase introduzida
gravidade da doença e o descaso com que é tratada. pelo verbo dizer
(A) reafirma o sentido do termo “gramática” como manu-
al de conhecimento lingüístico.
(B) sugere que nos textos da mídia on-line a gramática é
desconsiderada.
(C) amplia a idéia de gramática para além de um conjun-
to limitado de regras da escrita.
(D) compara a cartilha ao uso cotidiano de regras esta-
belecidas pelos usuários de uma língua.

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Leia os quadrinhos abaixo para responder às questões 05 Leia o texto abaixo para responder às questões 07 e 08.
e 06.
Portunhol questiona estereótipos

Ainda é muito cedo para considerar o portunhol uma língua à


parte, um novo idioma ou sequer um dialeto. Essa é a avalia-
ção de escritores e críticos literários ouvidos pela Folha. [...]
Nas palavras de Cristóvão Tezza, trata-se de "um modismo
inconsistente". O escritor catarinense considera que o portu-
nhol não vai se impor como idioma por razões políticas. "I-
maginar que alguma região de fronteira do Brasil comece a
defender de fato uma língua nova é algo delirante." [...] Po-
rém, Tezza considera a defesa dessa variedade uma novida-
de curiosa. "O Brasil não costuma ter movimentos de auto-
nomia lingüística. Não há uma defesa do dialeto caipira ou do
gauchês, ou a exigência de jornais e rádios nessas varieda-
des, como acontece na Europa." [...] Já o lingüista Carlos
Alberto Faraco, da Universidade Federal do Paraná, acha
que é preciso distinguir situações. Para ele, o portunhol do
brasileiro que acha que fala espanhol só por mudar algumas
palavras ou sua entonação não tem representação cultural
significativa. [...] Mas Faraco acha interessante que o portu-
nhol se preste a um exercício literário que mimetize a reali-
dade. "Somos um país que não gosta de aceitar sua varieda-
de lingüística, quando isso acontece, é por meio do estereó-
tipo e, às vezes, do preconceito", diz.

COLOMBO, Sylvia. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 nov. 2007. Ilustrada.

ŷ QUESTÃO 07 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Ao discutir as variedades lingüísticas a partir da apresen-
tação do fenômeno do “portunhol”, o texto afirma que
(A) o Brasil apresenta muitas variedades lingüísticas, o
que torna os dialetos inexpressivos.

WATERSON, Bill. Revista Nova Escola. São Paulo, ano XXIII. n. 210, mar.
(B) esse modismo reflete a facilidade que o brasileiro
2008. p. 30. tem em valorizar as variedades lingüísticas.
(C) a variação lingüística mostra a autonomia do portu-
ŷ QUESTÃO 05 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ guês brasileiro em relação ao português europeu.
Ao tentar explicar o que é “pronome”, o personagem des- (D) o brasileiro entende as variedades lingüísticas como
creve o processo de formação dessa palavra, que se dá violação ao uso adequado da língua.
por derivação
(A) sufixal ŷ QUESTÃO 08 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
(B) imprópria O autor utiliza como estratégia de organização discursiva
o predomínio do tipo textual:
(C) prefixal
(A) descritivo
(D) parassintética
(B) argumentativo
(C) injuntivo
ŷ QUESTÃO 06 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
(D) narrativo
Nos quadrinhos, a conjugação dos recursos das lingua-
gens verbal e não-verbal permite identificar como atitudes
do garoto em relação à resposta do amigo
(A) estranhamento e utilização da informação recebida.
(B) rejeição e discordância quanto à veracidade da expli-
cação.
(C) entendimento e ampliação do conceito atribuído ao
pronome.
(D) respeito e assimilação da definição apresentada.

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Leia o texto abaixo para responder às questões 09 e 10. ŷ RASCUNHO ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ

NATIONAL GEOGRAPHIC. São Paulo: Editora Abril, n. 97, abr. 2008, p. 29.

ŷ QUESTÃO 09 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
No texto, o efeito de sentido provocado pelo uso da pala-
vra camada decorre da
(A) ambigüidade, pois o termo pode ser interpretado
como “camada da terra” ou “grupo de pessoas”.
(B) citação, que impõe uma interpretação literal de ter-
mos científicos.
(C) intertextualidade, visível na terminologia específica
do conhecimento geográfico.
(D) metonímia, uma vez que o seu sentido denotativo foi
prolongado.

ŷ QUESTÃO 10 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Por que no slogan “National Geographic Channel / Você
nem imagina” a falta do complemento previsto para o ver-
bo imaginar não compromete o entendimento do texto?
(A) Porque o texto ironiza a desinformação do expecta-
dor quanto aos problemas ambientais do planeta.
(B) Porque as informações são recuperadas a partir do
conhecimento prévio a respeito do conteúdo de um
canal dessa natureza.
(C) Porque a propaganda pretende relacionar a omissão
do termo com a omissão do leitor em relação aos fa-
tos da realidade.
(D) Porque o uso conotativo do verbo imaginar rejeita
uma re-elaboração de sentido por parte do leitor.

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MATEMÁTICA ŷ QUESTÃO 14 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ


Em uma noite de Ano Novo, dois tipos de fogos de artifí-
ŷ QUESTÃO 11 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ cio, morteiro e turbilhão, foram lançados continuamente,
Uma empresa de informática enviou via fax um orçamento um após a execução do outro, realizando um show piro-
a um escritório, mas os preços de um dos itens desse técnico de 3 minutos de duração. Ao ser lançado, cada
orçamento não estavam legíveis, conforme tabela abaixo. morteiro subiu até 120 m de altura, numa velocidade de
20 m/s, e permaneceu 3 segundos em execução. Cada
PRODUTOS PARA ESCRITÓRIO S. A. turbilhão subiu até 20 m de altura e permaneceu 4 segun-
dos em execução. Sabendo que foram realizados 25 lan-
Preço
çamentos, começando e finalizando com o morteiro, a
Item Discriminação Quantidade Valor (R$) velocidade de subida do turbilhão, em m/s, foi de:
unitário

1 Pastas para arquivo 30 2,50 75,00


(A) 13
(B) 14
2 Cartucho MR3 preto 12 xxxxxxx xxxxxxxx
(C) 15
3 Cartucho MR3 colorido 5 85,00 425,00
(D) 16
Total 1.316,00

De acordo com esse orçamento, o preço unitário do cartucho


MR3 preto era de: ŷ QUESTÃO 15 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
(A) R$ 55,00 A Classe C (pessoas com renda familiar média de
R$ 1.062,00) representa hoje 46% da população brasilei-
(B) R$ 62,00 ra. O gráfico abaixo representa a quantidade de pessoas
(C) R$ 68,00 da Classe C brasileira, de acordo com o seu grau de esco-
laridade.
(D) R$ 72,00

ŷ QUESTÃO 12 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ Superior completo


9%
Segundo reportagem do jornal O Popular (20/03/2008, p. 20),
o superávit primário do governo central (Tesouro Nacional,
Médio
Previdência e Banco Central) somou R$ 20,38 bilhões no 34% Analfabetos e
primeiro bimestre do ano. O resultado foi 35,5% maior que nível básico
o obtido no primeiro bimestre de 2007. 27%
De acordo com esses dados, o valor do superávit primário do
governo central no primeiro bimestre de 2007 foi de aproxima-
damente:
Fundamental
(A) R$ 13,14 bilhões 30%
VEJA, São Paulo, 2 abr. 2008, p. 85.
(B) R$ 15,04 bilhões
(C) R$ 16,83 bilhões De acordo com os dados apresentados nesse gráfico, a par-
cela da Classe C que possui curso superior completo repre-
(D) R$ 20,03 bilhões senta qual porcentagem da população brasileira?
ŷ QUESTÃO 13 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ (A) 1,96%
Uma empresa transportadora A, que trabalha com mu- (B) 4,14%
danças residenciais, cobra uma taxa fixa de R$ 100,00 (C) 5,11%
pelo serviço, mais uma taxa variável dependente da dis-
tância entre as residências, que é de R$ 3,20 por quilôme- (D) 9%
tro. Outra empresa, B, cobra R$ 60,00 de taxa fixa mais
R$ 4,00 por quilômetro. Considerando esses dados, uma
mudança sempre será mais barata
(A) com a empresa A, se a distância entre as residências
for superior a 50 km.
(B) com a empresa A, qualquer que seja a distância con-
siderada.
(C) com a empresa B, qualquer que seja a distância con-
siderada.
(D) com a empresa B, se a distância entre as residências
for superior a 50 km.

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INFORMÁTICA ŷ QUESTÃO 18 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ


Em textos mais longos, costuma-se separar o conteúdo
ŷ QUESTÃO 16 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ em capítulos, seções e subseções. O Microsoft® Office
No Microsoft ® Windows XP, ao clicar-se com o botão Word 2003 permite a criação automática de um sumário.
direito do mouse sobre um arquivo qualquer, abre-se um Para que isso seja possível, é necessário marcar os
menu de contexto. A opção “recortar” pode ser selecio- capítulos, as seções e as subseções com os estilos Títu-
nada por meio do seguinte atalho de teclado: lo 1, Título 2 e Título 3, respectivamente, e inserir um
sumário, escolhendo uma das opções mostrada na figura
(A) ctrl-x a seguir.
(B) ctrl-v
(C) ctrl-c
(D) ctrl-z

ŷ QUESTÃO 17 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Considere a janela da planilha eletrônica em edição no pro-
grama Calc do pacote de aplicativos BrOffice.Org 2.3, apre-
sentada na figura a seguir.

Neste caso, qual opção deve ser selecionada?


(A) Notas
(B) Legenda
(C) Referência cruzada
(D) Índices

ŷ QUESTÃO 19 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Os elementos especiais, como palavras, frases, ícones,
gráficos ou mapa sensitivo, que, ao serem clicados, re-
metem o usuário de uma página HTTP a outra parte
desta página ou a outro documento/página para leitura,
são conhecidos como
(A) browsers
(B) bugs
Ao digitar a fórmula =SE(MÉDIA(B3:D3)>2,5;1;0) em cada (C) links
uma das células das coluna E (células E3, E4, E5, E6, E7,
E8, E9, E10, E11 e E12), o número de zeros e uns na coluna (D) plugins
de pontuação (coluna E) será, respectivamente,
ŷ QUESTÃO 20 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
(A) 4 e 6
Para se remover um chaveiro de memória USB, também
(B) 6 e 4 conhecido como pen drive, é necessário clicar na opção
(C) 0 e 10 “Remover hardware com segurança”. Esse procedimento é
necessário para se evitar que
(D) 10 e 0
(A) a fonte de alimentação do computador queime.
ŷ RASCUNHO ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ (B) os arquivos no HD sejam corrompidos.
(C) os arquivos no chaveiro sejam corrompidos.
(D) faíscas elétricas sejam produzidas no chaveiro.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ŷ QUESTÃO 25 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ


Medeiros e Hernandes afirmam que a documentação é
ŷ QUESTÃO 21 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ basicamente dinâmica e que, nos dias de hoje, perdeu
Segundo Maximiano, o processo de definir o trabalho a seu caráter estático de simples arquivo e adquiriu um
ser realizado e as responsabilidades pela realização, bem sentido muito mais amplo de apoio ao estudo, à pesquisa,
como pela distribuição dos recursos disponíveis segundo ao planejamento e à tomada de decisões. Nesse sentido,
algum critério, denomina-se: o processo de documentação desenvolve-se em três fa-
ses principais, a saber:
(A) organizar
(A) previsão, análise e controle
(B) administrar
(B) adensamento, classificatória e codificação
(C) planejar (C) levantamento, análise e arquivamento
(D) dirigir (D) recolhimento, leitura e classificação

ŷ QUESTÃO 26 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
ŷ QUESTÃO 22 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Segundo Chiavenato, a função que permite a colaboração
De acordo com Chiavenato, as empresas podem ser ana- eficaz das pessoas para alcançar os objetivos organiza-
lisadas sob o prisma de três diferentes partes ou níveis cionais e individuais denomina-se:
hierárquicos: institucional, mediador e operacional. Nesse
(A) gestão de pessoas
sentido, o nível institucional é o responsável
(B) liderança situação
(A) pelas articulações internas entre os dois níveis colo-
cados no topo e na base. (C) sistema motivacional
(D) desenvolvimento organizacional
(B) pelas definições dos objetivos, das estratégias e das
principais decisões empresariais.
ŷ QUESTÃO 27 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
(C) pela escolha e capacitação dos recursos necessá-
Segundo Chiavenato, as organizações escolhem as pes-
rios, bem como pela sua distribuição.
soas que desejam como funcionários e as pessoas esco-
(D) pelas execuções das tarefas e operações diárias que lhem as organizações onde pretendem trabalhar e aplicar
visam à máxima eficiência. seus esforços. Desse modo, o processo de atrair um con-
junto de candidatos para um cargo particular denomina-se:
ŷ QUESTÃO 23 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ (A) desenvolvimento
Segundo Chiavenato, o controle operacional é um proces- (B) recrutamento
so composto de quatro etapas. Dentre elas, pode-se citar (C) seleção
(A) a tomada de decisões. (D) divulgação
(B) a identificação de problema. ŷ QUESTÃO 28 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
(C) o estabelecimento de padrões. Segundo Chiavenato, treinamento é um processo cíclico e
(D) o planejamento do controle. contínuo, composto de quatro etapas, a saber: diagnósti-
co, desenho, implementação e avaliação. Diagnóstico
significa, então,
ŷ QUESTÃO 24 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ (A) a elaboração do programa de treinamento para aten-
Segundo Maximiano, os gerentes que administram uma der as necessidades.
parte especializada de um negócio ou de um empreendi- (B) a aplicação e condução do programa de treinamento
mento, recebem a denominação de: nas organizações.
(A) supervisores de primeira linha (C) a verificação dos resultados obtidos com o treina-
mento realizado.
(B) staff organizacionais
(D) o levantamento das necessidades de treinamento a
(C) gerentes funcionais serem satisfeitas.
(D) gerentes gerais
ŷ QUESTÃO 29 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Segundo Viana, a atividade que tem por finalidade inter-
mediar as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor
denomina-se:
(A) recebimento
(B) armazenagem
(C) conferência
(D) classificação

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ŷ QUESTÃO 30 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ ŷ QUESTÃO 34 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ


Segundo Viana, as organizações possuem local destinado O Poder Executivo prestará contas, anualmente, ao Poder
à fiel guarda e conservação de materiais, em recinto co- Legislativo, conforme prescrição da Lei n. 4.320/64, no
berto ou não, adequado a sua natureza, tendo a função de prazo estabelecido nas Constituições e nas Leis Orgâni-
destinar espaços onde permanecerá cada item aguardan- cas dos Municípios. As contas do Poder Executivo, ao
do a necessidade do seu uso, ficando sua localização, serem submetidas ao Poder Legislativo, deverão conter
equipamentos e disposição interna condicionados à políti- parecer prévio
ca geral de estoques da empresa. Este local específico
(A) do Tribunal de Contas ou de órgão equivalente.
tem como finalidade principal
(B) do Ministério da Fazenda ou de órgãos equivalentes
(A) armazenar os materiais.
nos Estados e Municípios.
(B) distribuir os bens.
(C) da autoridade competente do Ministério Público ou
(C) classificar os bens. do Poder Judiciário.
(D) proteger os materiais. (D) do Superior Tribunal de Justiça ou de órgão equiva-
lente nos estados.

ŷ QUESTÃO 31 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
ŷ QUESTÃO 35 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Segundo Viana, o documento emitido pelo fornecedor
quando da aquisição de materiais, para notificação ao De acordo com a Lei n. 8.666/93, uma das modalidades
fisco dos impostos a serem recolhidos na venda de mer- de licitação é feita entre quaisquer interessados para a
cadorias, denomina-se: escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, median-
te a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedo-
(A) nota fiscal
res. Essa modalidade denomina-se:
(B) fatura
(A) concorrência
(C) duplicata
(B) tomada de preços
(D) nota promissória
(C) convite
(D) concurso
ŷ QUESTÃO 32 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
De acordo com Viana, o cadastro de fornecedores tem as
ŷ QUESTÃO 36 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
atribuições de qualificar e avaliar o desempenho de forne-
cedores de materiais e serviços. Quanto aos critérios de Segundo a Lei n. 8.666/93, diferentemente dos casos em
cadastramento, podem ser assim classificados: políticos, que é dispensável, é inexigível a licitação nos casos
técnicos e legais. Assim, os critérios legais são
(A) de guerra ou de grave perturbação da ordem.
(A) aqueles que priorizam para o cadastramento as em-
(B) de inviabilidade de competição.
presas da região ou do Estado.
(C) de a União necessitar intervir no domínio econômico
(B) aplicados exclusivamente às empresas estatais, au-
para regular os preços ou normalizar o abastecimento.
tárquicas e do serviço público.
(D) de haver possibilidade de comprometimento da segu-
(C) aqueles que procuram o desenvolvimento de novas
rança nacional, conforme estabelecido pelas autori-
alternativas de fornecimentos.
dades competentes.
(D) aplicados às micros e pequenas empresas que têm
uma finalidade social.
ŷ QUESTÃO 37 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
De acordo com a Lei n. 8.666/93, para a habilitação nas
ŷ QUESTÃO 33 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
licitações, exigir-se-á dos interessados documentação
Segundo Viana, a modalidade de licitação mais simples, relativa à habilitação pública, qualificação técnica, qualifi-
destinada às contratações de pequeno valor, consistente cação econômico-financeira, regularidade fiscal, entre
na solicitação escrita a pelo menos três interessados no outros. É um documento relativo à habilitação pública:
ramo do objeto, cadastrados, para que apresentem suas
(A) prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas
propostas, no prazo mínimo de cinco dias úteis, denomi-
(CPF) e no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC).
na-se:
(B) registro ou inscrição na entidade profissional compe-
(A) concorrência
tente.
(B) consulta
(C) registro comercial, no caso de empresa individual.
(C) convite
(D) relação dos compromissos assumidos pela licitante.
(D) licitação

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ŷ QUESTÃO 38 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ ŷ QUESTÃO 43 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ


De acordo com a Portaria n. 1.306/99, do MEC, o Conse- Segundo a Lei n. 4.320/64, a despesa orçamentária públi-
lho Nacional de Educação, para cumprir as suas finalida- ca é classificada em despesas correntes e despesas de
des, é dividido em Câmaras de Educação Básica e de capital. São despesas de capital, entre outras,
Educação Superior, que são compostas de Conselheiros,
(A) as despesas com equipamento e instalações.
em número de:
(B) as subvenções sociais e econômicas.
(A) 09
(C) o salário-família e o abono familiar.
(B) 10
(D) as despesas com material de consumo e serviços de
(C) 11
terceiros.
(D) 12

ŷ QUESTÃO 44 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
ŷ QUESTÃO 39 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Conforme a Lei n. 4.320/64, constituem créditos adicionais
As Câmaras de Educação Básica e de Educação Superi- as autorizações de despesa não computadas ou insufici-
or, do Conselho Nacional de Educação, têm, cada uma, entemente dotadas na Lei de Orçamento. Essas despesas
um presidente e um vice-presidente. O mandato desses classificam-se em:
dirigentes é de um ano,
(A) especiais, que são destinadas a reforço de dotação
(A) permitida a reeleição por até três vezes. orçamentária.
(B) permitida a reeleição por até duas vezes. (B) suplementares, que são destinadas a despesas para
as quais não haja dotação orçamentária específica.
(C) permitida a reeleição por uma única vez.
(C) eventuais, que são destinados a cobrir gastos com
(D) não permitida a reeleição.
obras não previstas na lei de orçamento em vigor.
(D) extraordinárias, destinadas a cobrir despesas não
ŷ QUESTÃO 40 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ previstas em caso de guerra, comoção intestina ou
Nos termos da Lei n. 9.192/95, o mandato dos dirigentes calamidade pública.
de instituição federal de ensino superior será de
(A) dois anos, permitidas duas reconduções. ŷ QUESTÃO 45 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
(B) três anos, permitida uma recondução. Nos termos da Lei n. 4.320/64, na elaboração da proposta
orçamentária, as receitas e despesas de capital serão
(C) quatro anos, permitida uma recondução. objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicação de Ca-
(D) cinco anos, não permitida a recondução. pital, aprovado por decreto do Poder Executivo, que deve
abranger, no mínimo,

ŷ QUESTÃO 41 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ (A) um ano.

Nos termos da Lei n. 4.320/64, que estatui normas gerais (B) dois anos.
de Direito Financeiro para elaboração e controle dos or- (C) três anos.
çamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municí-
pios e do Distrito Federal, são princípios orçamentários, (D) quatro anos.
para discriminação da receita e despesa do governo, os
seguintes:
ŷ QUESTÃO 46 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
(A) publicidade, legalidade e universalidade.
De acordo com a Lei n. 4.320/64, o Controle da Execução
(B) unidade, universalidade e anualidade. Orçamentária, que poderá ser Externo ou Interno, com-
preenderá a legalidade dos atos de que resultem a arre-
(C) unidade, moralidade e legalidade. cadação da receita e realização da despesa, a fidelidade
(D) legalidade, impessoalidade e publicidade. funcional dos agentes da administração e o cumprimento
do programa de trabalho expresso em termos monetários
e de realização de obras e serviços. O Controle Interno é
ŷ QUESTÃO 42 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ exercido pelo
A Lei n. 4.320/64 estabelece vários estágios de despesas (A) Poder Judiciário e pela Procuradoria Geral da União.
públicas. O estágio que se constitui em ato emanado da
autoridade competente, que cria para o Poder Público (B) Tribunal de Contas e pelo Ministério Público.
obrigação de pagamento das despesas, denomina-se: (C) Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário.
(A) adiantamento (D) Poder Executivo e pelo Tribunal de Contas.
(B) empenho
(C) liquidação
(D) escrituração

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UFG/CS TÉCNICO ADMINISTRATIVO CONCUSO PÚBLICO EDITAL Nº 041/2008

ŷ QUESTÃO 47 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ ŷ RASCUNHO ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ


De acordo com Hely Lopes Meirelles (2006), atos enuncia-
tivos são aqueles que, embora não contenham uma nor-
ma de atuação, nem ordenem a atividade administrativa
interna, nem estabeleçam uma relação negocial entre o
Poder Público e o particular, enunciam uma situação exis-
tente, sem qualquer manifestação de vontade da adminis-
tração. São exemplos de atos enunciativos:
(A) autorizações, vistos e pareceres.
(B) despachos, circulares e portarias.
(C) avisos, ofícios e certidões.
(D) certidões, atestados e pareceres.

ŷ QUESTÃO 48 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Segundo Hely Lopes Meirelles (2006), os atos administra-
tivos devem ser enquadrados também pelos caracteres
comuns que se assemelham e pelos traços individuais
que os distinguem, nas espécies correspondentes, segun-
do o fim imediato a que se destinam e o objeto que encer-
ram. Assim, os atos administrativos que contêm um co-
mando geral do Executivo, visando à correta aplicação da
Lei, denominam-se:
(A) vinculados
(B) normativos
(C) discricionários
(D) individuais

ŷ QUESTÃO 49 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
Além do vencimento e das vantagens previstas na Lei
n. 8.112/90, serão deferidos aos servidores as seguintes
retribuições, gratificações e adicionais: exercício de fun-
ção de direção, chefia e assessoramento, gratificação
natalina, adicional por tempo de serviço, pelo exercício de
atividades insalubres, pela prestação de serviço extraordi-
nário, por serviço noturno, de férias, relativos ao local ou à
natureza do trabalho e gratificação por encargo de curso
ou concurso. Em relação à hora normal de trabalho, o
serviço extraordinário será remunerado com o acréscimo
de:
(A) 30%
(B) 40%
(C) 50%
(D) 60%

ŷ QUESTÃO 50 ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ
A Lei n. 8.112/90 prescreve, independente de solicitação,
que será pago ao servidor, por ocasião de férias, um adi-
cional de férias, calculado sobre a remuneração do res-
pectivo período de férias, no valor correspondente à fra-
ção de:
(A) 1/2
(B) 1/3
(C) 1/4
(D) 1/5

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UFG/CS TÉCNICO ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 041/2008

REDAÇÃO

INSTRUÇÕES

A prova de redação apresenta um tema para ser desenvolvido conforme a proposta de construção textual que se
encontra após a coletânea. A leitura da coletânea é obrigatória. Ao utilizá-la, você não deve copiar trechos ou frases sem
que essa transcrição esteja a serviço do seu texto. O texto deve ser dissertativo-argumentativo e com no máximo 40
(quarenta) linhas. A fuga do tema e/ou a ausência de texto anulam a redação.

Tema
Cartões corporativos: garantia de uso do dinheiro público com responsa-
bilidade social e ética?

Coletânea

1. É hora de impor limites


É triste constatar isso, mas a noção de servidor público que tem o povo como seu senhor praticamente ine-
xiste nas altas esferas do poder em Brasília. Vê-se isso tanto no gesto automático da autoridade que saca
um cartão de crédito oficial para pagar despesas pessoais quanto na leveza de alma com que se distribuem
cargos com a chave do cofre aos partidos amigos dos donos do poder. O loteamento e o fisiologismo e
mesmo os cartões de crédito funcionais não são invenção do atual governo. Este se responsabiliza, sim, pelo
uso abusivo sem precedentes desses mecanismos.
Todos sabem as dificuldades que os governos têm para atrair e manter quadros de alto nível. Faltam salários
adequados e carreiras mais sólidas e atraentes, impulsionadas pelo mérito e não pelo tempo de serviço. Mas
esses obstáculos não justificam as recompensas desonestas que muitas autoridades se dão e que acabam
sendo o grande motivo de disputa pelos cargos que ocupam. É preciso tirar da esfera de influência dos parti-
dos políticos os cargos mais vitais para o funcionamento da máquina estatal.

VEJA. São Paulo: Editora Abril, 6 fev. 2008, p. 7.

2. Apesar das irregularidades descobertas e da falta de fiscalização, o cartão corporativo é melhor do que os
antigos recibos, fáceis de fraudar. “Uma pessoa consegue facilmente pedir para um comerciante fazer uma
nota acima do valor”, diz o economista Marcos Fernandes, professor da Fundação Getúlio Vargas, em São
Paulo. Com a fatura, é possível saber quanto o funcionário gastou, onde gastou e com o que gastou. Em
comparação com o modelo anterior, o cartão garante mais transparência. “O cartão tem a vantagem de dizer
onde foi feito o gasto e permitir a checagem”, diz Cláudio Weber Abramo, da ONG Transparência Brasil.

RANGEL, R. Os abusos com cartões. Época. São Paulo: Globo, 11 fev. 2008, p. 32.

3. Tapioca corporativa
Os ricos não gostam de pegar em dinheiro. Por isso inventaram o talão de cheques e o cartão de crédito,
sem falar no seu velho e respeitável substituto, o calote. Homens como Onassis, J. Paul Getty e Antenor
Patiño, que eram podres de ricos, passavam anos sem tocar numa cédula. Seus acompanhantes pagavam
tudo por eles, à vista ou com cartão. E ai de quem não prestasse contas direito.
Nossos governantes e ministros também não gostam de pegar em dinheiro. Nem precisam. Seus assisten-
tes, motoristas ou aspones encarregam-se das despesas, com os cartões corporativos que recebem junta-
mente com a carteira funcional, as chaves do carro e o terno preto. A diferença está na prestação de contas.
Onassis, Getty e Patiño eram rigorosos ao conferi-las, porque, afinal, tratava-se do dinheiro deles. Já nossos
mandantes, liberais com o dinheiro público e eufóricos com o "nouveau-richisme" de seus cargos, não pare-
cem ter muita paciência para conferir números.
É essa liberalidade que explica seus gastos com mesas de sinuca, lojas de enxoval, piscinas, colchões, flo-
res, vinhos, bombons, carnes importadas para churrascos e outros itens do Carnaval governamental – com
todo respeito pelo Carnaval. No Japão, a compra indevida de uma tapioca (R$ 8,30) com o cartão corporativo
faria o responsável atirar-se do 65º andar em sinal de vergonha. Aqui, basta devolver o dinheiro para que a
nódoa ética seja considerada apagada.

CASTRO, R. Tapioca corporativa. Folha de S. Paulo, São Paulo, 9 fev. 2008, p. 2.

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UFG/CS TÉCNICO ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 041/2008

4. Procurador do MP defende suspensão dos cartões corporativos


O procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico, defendeu a sus-
pensão dos cartões corporativos até que o sistema de controle de gastos seja aprimorado e o uso irregular
seja punido. Ele está sendo ouvido na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corpo-
rativos. Marsico foi autor, em 2004, de uma liminar pedindo a suspensão provisória dos cartões corporativos.
Essa liminar ainda está em análise pelo Ministério Público.
– Pedi a suspensão em caráter gerencial para verificar a sistemática – explicou Marsico. [...] A administrado-
ra do cartão tem acesso. Não vejo o cartão como meio idôneo para se realizar gastos sigilosos – comentou.
– O cartão se torna uma maneira muito mais fácil de gastar. Sendo mais fácil de gastar, o controle tem de ser
mais rígido – completou.

JORNAL DO BRASIL ONLINE, <jbonline.terra.com.br/extra/2008/03/18/e18032780.html >. Acesso em: 6 abr. 2008.

5. Obrigado, ministros, pela tapioca


O tamanho do governo é um número abstrato para a maioria dos brasileiros, como o é o número dos pobres
do Brasil ou quanto custa uma estrada entre Santa Rita do Passa Quatro e Santo Antonio do Monte.
Como percepção política, estatísticas são secundárias, pois não fulanizam o problema. Vemos muitos núme-
ros, gráficos e tabelas que dizem muitas coisas. Impressionam-nos, mas pouco nos sensibilizam – 500 mil
homicídios no Brasil em dez anos ou US$ 140 bilhões em reservas podem amedrontar-nos ou nos encher de
orgulho, mas pouco nos mobilizam.
A morte do menino João Hélio, arrastado por sete quilômetros preso a um carro, mobilizou a Nação e os go-
vernantes. Fulanizada, a notícia é diferente. Cada um de nós se identifica com ela.
Ex-ministra Matilde e ministro Orlando, os senhores notaram como a maior parte das pessoas não prestou
maior atenção aos gastos com hotéis cinco-estrelas ou com passagens aéreas? Os senhores e seus colegas
de Ministério notaram que o que mais indignou as pessoas foram os 400 e poucos caraminguás gastos no
free shop e os R$ 8,00 e pico gastos na tapioquinha?
Pois é, as pessoas sentem o tamanho do problema quando se identificam com ele.
Não fiquem tristes nem ofendidos, ministros: é assim que as pessoas pensam.
As pessoas estão furiosas com os senhores não pelos números enormes da corrupção, que de tão grandes
são inimagináveis. É pelo tapa na cara de coisas que todos pensamos que os senhores podiam pagar do
próprio bolso. Pelo menos isso!
Quando se gasta o dinheiro dos outros em nosso benefício, queremos sempre a melhor qualidade e o preço
não importa. A frase não é minha. É do professor Milton Friedman, Prêmio Nobel de Economia. Completo eu:
e quando se pode tirar o dinheiro no caixa eletrônico praticamente sem limite e sem sentir, então, vira uma
festa.
O bom é o cartão, que, efetivamente, dá mais transparência – é sempre bom lembrar que, nestes tempos de
internet, tudo o que fica registrado eletronicamente em algum lugar, algum dia, alguém descobre. Agora sa-
bemos.

BARROS, A. Obrigado, ministros, pela tapioca. O Estado de S. Paulo, 8 fev. 2008. Disponível em: <txt.estado.com.br/editorias/2008/02/08/opi-
1.93.29.20080208.2.1.xml>. Acesso em 6: abr. 2008.

6. CULT - Mas seria desejável tornar o luxo mais democrático? O que o luxo diz sobre a natureza humana?
Gilles Lipovetsky (pensador francês) – Já Shakespeare notava que, se acabarmos com os objetos de luxo,
não teremos nada além de animalidade. O que o luxo diz é que o homem não se contenta apenas com a sa-
tisfação de suas necessidades naturais. Há, acima de tudo, uma busca de excesso, de ultrapassamento da
simples naturalidade. Além disso, o luxo não é simplesmente uma demonstração de riqueza. Pode o ser,
mas esse não parece o seu sentido. Há uma busca de beleza no luxo; uma busca de sensualidade. Há um
gosto por tudo o que é refinado. Isso exprime, ao mesmo tempo, a competição entre os homens – é por isso
que se trata de algo universal, pois os homens, desde sempre, rivalizaram por riquezas. Haveria, ainda, uma
questão muito delicada: a arte faz parte do luxo ou não? Penso que sim. Costumamos deixar isso de lado,
porque a arte tem uma dimensão espiritual, com referências ao sagrado, à Beleza, mas, se consideramos o
preço de uma obra de arte, vemos que estamos muito próximos de um objeto de luxo. Essa é a razão pela
qual as pessoas mais ricas, hoje, estão se tornando colecionadoras de arte contemporânea. Creio que o luxo
testemunha o fato de o homem, como dizia Bataille, ser negatividade: ele não se satisfaz com o que tem,
mas quer sempre mais.

Disponível em: <revistacult.uol.com.br/website/news.asp?edtCode=AF90AA66-E27F-47E9-BD3A-4810E07F2913&nwsCode=CAA8F3EE-F392-4A8B-


865A-0078658EABD0>. Acesso em: 7 abr. 2008.

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UFG/CS TÉCNICO ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 041/2008

7. "É um problema autêntico saber se existe uso impróprio de verba pública. Mas deveria existir um equilíbrio
justamente para impedir que essa discussão resulte em conseqüências negativas sobre algo que, a princí-
pio, me parece perfeitamente razoável e positivo, como o uso de cartões, o que favorece a transparência",
diz Reis (Fábio Wanderley Reis, cientista político e professor emérito da Universidade Federal de Minas Ge-
rais) [...]
"A utilização de dinheiro público deve ser em benefício do interesse público. Mas fazemos um escândalo a
respeito dos abusos no uso do cartão e dispensamos a discussão de outros casos de apropriação de bem
público, caso das reservas florestais e do rio São Francisco. Dois pesos, duas medidas."
Quem discorda de qualquer exagero na discussão sobre os abusos nos cartões é o filósofo Roberto Roma-
no, professor de ética e filosofia política da Unicamp. Para ele, em se tratando de dinheiro público, um cen-
tavo não é nada insignificante.
"A cobertura da imprensa está sendo correta. É uma tarefa de niilismo moral dizer que se trata de um as-
sunto sem maior importância. É preciso, sim, levantar todos esses gastos. Não se pode culpar o cartão, que
é um meio transparente de controle dos gastos públicos. O problema é a ética torta que controla as ações
das pessoas."
Reis, por outro lado, critica a cobertura da imprensa. "A imprensa tende a ecoar, de uma forma um tanto e-
xacerbada, o que quer e o que corresponde a uma certa imagem negativa da atividade política, em conexão
com a idéia de corrupção." [...]

CHRISTOFOLETTI, L Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 fev. de 2008, p. 10.

Proposta de redação

ŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ TEXTO DISSERTATIVO–ARGUMENTATIVOŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷŷ

No texto dissertativo-argumentativo, analisa-se um assunto ou um problema e, ao mesmo tempo, defende-se um ponto


de vista. A linguagem desse tipo de texto, pelas próprias condições em que é produzido, deve atender ao padrão formal
da língua.
Escreva um texto dissertativo-argumentativo para ser publicado na seção de opinião de um jornal de circulação nacional,
fazendo uma análise do problema apresentado no tema “Cartões corporativos: garantia de uso do dinheiro público com
responsabilidade social e ética?”. Analise, também, os diferentes pontos de vista relativos ao assunto, explicitando sua
opinião com justificativas e argumentos fundamentados em dados divulgados pela mídia e em práticas que possam as-
segurar as atitudes éticas no serviço público.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Para uso do CONCURSO PÚBLICO – EDITAL Nº 041/08
Centro de Seleção

RASCUNHO
Assine somente no espaço indicado, no rodapé desta folha.

TÍTULO:

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