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\asowa 7 Quinta-feira, 2 de Outubro de 2014 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste ntimero - Kz: 250,00 Tada» carsspondencin, quer Ocal quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblicas, deve ser diigida & Imprensa Astute ses [Nacional - EP, ea Lannda, Rus Henrique de Curvatho a? 2, Cidade Ata Caixa Postal 1306, | ALS ‘wovwimprensanscinalgova0 End. teleg: | A2é sie At série cngeensy, IMPRENSA NACIONAL- EP. Rua Henrique de Carvalho n.°2 e-mail: imprensanacional@imprensanacional gov.a0 Caixa Postal N° 1306 CIRCULAR Excclentissimos Senhores, ‘Temos a ona de convida-los a visitar pagina da inftemet no site wwwsimprensanacional.gev:s0, ende podera online ter acesso, entre outras informagdes, aos sumiarios dos eontetdos «do Didrio da Repiilica as ts Series Havendo necessidade de se evitarem os inconvenientes, «que resultam para os nossos servigos do facto de as respec- tivas assinaturas no Diario da Republica no serem feitas coma devida oportunidade; ara que nao haja interrupeao no fomecimento do Dirio da Repiblica aos estimados clientes, temos ahonra de infor- ima-los que até 15 de Dezembro de 2014 estarao abertas as respectivas assinaturas para © ano 2015, pelo que deverio providenciar a regularizagao dos seas pagamentos junto dos nnossos servigos. 1. Enquanto nao for ajustada a nova tabela de preeos a cobrar pelas assinaturas para o fornecimento do Diirio da Repiblica para o ano de 2015, passam,a titulo provisério, a ser cobrados 08 pregos em vigor, acrescidos do Imposto de Consumo de 2% (ois porcento): As 3 séries Kz:470 615,00 Le serie Kz: 277900,00 22 série Kz: 145 500,00, 32 serie Kz: 115.470,00 Tao | seja publicado o prego definitive os assinan= tes terBo o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para liquidar a diferenga apurada, visando assegurar a continuidade do fornecimento durante o periodo em referéncia 3. As assinaturas sero feitas apenas em regime anul ASSINATURA 1 prego de cada Tinka pblicada nos Daiat ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo Ane Kz: 47061500 Ke 27790000 Ke 145 son00 Ke s47000 imposto do selo, depentendo a publicagao da 8. serede deposit prévioa efectuarnatesturria. a Tngrensa Nacional -E.P 4. Aos pregos mencionados no n° 1 acrescer-se<é um valor adicional para portes de correio por via nommal das tr@s series, para todo 0 ano, no valor de Kz: 95.975,00 que podera sofier eventuas alteragbes em fngao da flutuago das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Comios de Angola - EP. no ano de 2015 5. Os clientes que eptarem pela recepcio dos Didrios da Repitblica através do correio deverao indicar 0 seu enderego complet, inciuindo a Caixa Postal, a fim de se evitarem arasos na sua entrega, devolugao on extravio. Observagées @) Bates precos poderto ser alterados se hower uma desvalorizag oda moeda nacional, ruma proporeéo superior @ bare que determinou 0 seu céleulo on outros factores que afectem consideravelmente a nossa estrutura de cusios; b) As assinaturas que forem feitas depois de 15 de Dezembro de 20114 sojrerdo 1m aeréscimo aos recas em vigor de wna tava correspondenie a 15% SUMARIO Presidente da Repablica Despacho Presidencialn. 19014 Delesa pers Ministra do Ambiente, paracoufre posse aos Mambeos do ConseBio de Administragao da Agencia Nacional de Resins Despacho Presdencialn.° U1 ‘Delermina a intearagae dos representantes da Procurnderia-Geral da Republica e do Muistsio da Agricultura i Comisso Intersectonal pes Elaboragto de Reliorioe Nacieai sabre os Dios Humans, ‘oordenaa plo Minito da ustigaedox Dxitos Hunan wal. 19214 isso Mulssctoril Coordeaés pelo Mins da Economia pars proceder a inventariagio do patrimenio da FILDA. — Revoan toda ae daposige qe eontaniem odsposto noprevente Diplo, ‘nomeadamente os Despachos n." 1/97, de 24 de Janeiro e207, de 28 de Deze, 4344 DIARIO DA REPUBLICA. Ministério dos Petréleos Deereto Executivon.* 296/14 AprovaoResulameato Técnico sobre Projecto, a Constr, Eploragto « a Manteno das Insalages de Anmazenamento de Produtos Patlife,exclunwdo 0 Gas de Pele Liquteto (GPL) — Revoss toda a legisla que conteieodisposto no presente Regulamerto ‘an especial o Decrto Exeeutivon.” $68, de 21 de Abril Ministério da Energia e Aguas Decreto Execativon.* 297/14 Aprovao Reailanento Ineo do Conselho Consivo deste Ministro Reve 9 Decreto Exertivo n° 159/10, de29 de Ont, e oe 8 disposes que conor 0 dsposto mo presente Diploma stério das Financas Tina alsa de jaro dos beneficiaries do Chéito Agricole de Campanha ‘2 2.00%, Sendo o remmescente benificado plo Fstada PRESIDENTE DA REPUBLICA Despacho Presidencial n.° 190/14 de 2 de Outubro Considrando que nos termos da Constituicao da Republica de Angola o Presidente da Republica tem campeténcia para hnomear no ambito da adhinistragao directa do Estado, civil ¢ militar, superintender @ administragio indirect e exereer a tutela sobre a administragao autonoma, ‘Tendo sido nomeadas alaumas cntidades equiparadas para diversos cargos e havendo necessidade de delegar poderes & Ministra do Ambiente para confer posse asmesmas, nos ermos do ponte 1 do artigo 3.° do Decreto Presidencial n® 183/10, de 25 de Agosto, conjtigado com 0 ponto 2 do artigo 6° do Decreto Lexislativo Presidencialn.° 6/12, de 15 de Outubro; © Presidente da Repiiblica determina, nos termos da alinea d) do attigo 120° e don’ $ do artigo 125°, ambos da Constituigao da Republica, o seaninte: 1° —Sao delezados poderes a Ministra do Ambiente para conferir posse aos membros do Conselho de Administracao da Agéncia Nacional de Residuos, constituido pelas seguin- tes entidades: 4) Sabino Pereira Ferraz — Presidente do Conselho de Administracio; b) Maria Salvadora Lopes Comeia Ortet de Vasconcelos Magalhies —Administradora; ¢) Fulgencio Missua Gaspar Pegado Manuel — Administrador. 2.5 —As divides ¢ omissdes resultantes da interpretagaoe aplicagaio do presente Despacho sto resolvidas pelo Presidente da Republica, 3° — 0 presente Despacho entra em vigor na data da sua publicagio. Publique-se. Luanda, aos 25 de Setembro de 2014. (0 Presidente da Repiiblica, Jost Epcarno nas Sanos, Despacho Presidencial n te 2 de Outubro ovis Considerando que através da Resolugao n.° 121/09, de 22 de Dezembro, foi criada a Comissto Intersectorial para Elaboragio de Relatcrios Nacionais sobre os Direitos Humaos, ‘coordenada pelo Ministro da Justiga edos Direitos Huranos, ‘Tendo em conta que por Despacho Presidencial n° 29/14, de 26 de Margo, foi actualizada a referida Comissao com vista aprimorar o sistema de integragdo dos Departamentos Ministeriais ¢ Organismos relevantes para a realizagao das sas atribuigdes, Havendo necessidade de integrar mais organismos na ‘composigao da referida Comisso, de forma a melhorar 0 seu sistema de organizacao ¢ funcionamentono desenvolvimento os trabathos desenvolvidos na Comissao: © Presidente da Republica determina, nos termos da ‘linea d) do artigo 120° e do n° 5 do artigo 125°, ambos da Constitnigio da Repiiblica de Angola, 0 seguinte 1° —A Comissio Intersectorial para a Elabora¢io de Relatérios Nacionais sobre os Direitos Humanos, coordenada pelo Ministro da Justiga ¢ dos Direitos Humanos, passam a integrar os representantes dos seguintes ratios: Representante da Procuradoria Geral da Repiiblica, Representante do Ministerio da Agricultura 2°—0 Coordenador da Comissio pode convidarentidades Civis e estatais sempre que se mostre necessirio. 3.°—Tendo em conta a especificidade eo carécter perma- nente da Comissdo, a mesma tege-se por regulamento proprio aprovado pelo Ministro da Justiga e dos Direitos Humans, nia qualidade de Coordenador da Comissao, 4° — A Comissto € apoiada por un Grupo Tecnico encarregue de elaborar relatorios periédicos da Comissto aprovados pelo Coordenador 5°— Osrelatérios claborados pelareféxida Comissio devem merecer a aprovagao do Titular do Poder Executivo antes de sera submetidos is instituigses resionais ¢ internacionais — As davidas ¢ omiss6es resultantes da interpretagto ‘eaplicagto do presente Despacho Presidencial sao resolvidas pelo Presidente da Reptilica, 7° —0 presente Despacho entra em vigor na data da sata publicagio. Publique-se. Luanda, aos 25 de Setembro de 2014. © Mesidente da Repablica, Joss EoaRno pos Sastos. Despacho Presidencial n.* 192/14 e2 de Outubro ‘Tendo em conta que através do Despachon. 1/97, de24 de Janeiro, do Gabinete do entao Primeito Ministro, foi encarresue 0 Ministério da Industria para proceder a geréncia de todo patriménio, direitos, obrigagses, activo passivo da FILDA;, Considerando que por Despacho n° 2/07, de 28 de Dezembro, do Gabinete do entio Primeiro Ministro, a gestio da FILDA foi confiada i Empresa FIL — Feira Internacional de Luanda, S.A: I SERIE -N¢ 183 - DE 2 DE OUTUBRO DE 2014 B45 Havendlo necessidade de adequagio do funcionamento da FILDA anova politica econémica e comercial, de acordo cam 0 Programa Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, con afinalidtade de ampliar¢ promover os actos de comercio nivel interno ¢ extemo; © Presidente da Repaibliea determina, nos termos da alinea d) do artigo 120° edon® $ do artigo 125°, ambos da Constinaigao da Republica de Angola, 0 sestnte: 1°—Eecriada uma Comissiio Multissetorial Coordenada pelo Ministro da Economia para proceder a inventariacio do patrim énio da FILDA, ¢ que integra as seauintes entidades: @) Secretério de Estado do Comercio, bj Seeretirio de Estado da Indiistin; 0) Sectetério para os Asstntos Beonémicos do Presi- dente da Republic: Presidente do Conselho de Administracao do Insti- tuto do Sector Empresarial PUblico: ©) Presidente da Feira Intemacional de Luanda, 2.°—A Comisso ora criada tem dentre outras as segnin- tes attibuigoes: 4) Proceder & inventariagdo € avaliagao de todo patri- monio da FILDA; b) Proceder a anélise dos direitos ¢ obrizngdes na esfera iwidica da FILDA; ©) Avatiar o activo e passivo constitutive da FILDA. 3° —A comissio deve apoiar-se de um grupo técnico coordenado pelo Secretario de Estado da Economia e que integra representantes dos Departamentos Ministeriais c dos Orios acima referidos 4° —0s Titulares dos Departamentos Ministerais e dos Graios referidos devem indicar os seus representantes para © grupo técnica, no prazo de oito (8) dias, contados a partir da data da publicagao do presente Diploma 5°—O coordenador deve informar mensaliente o Titular do Poder Executivo sobre o andamento dos trabalhos, 6° —Acomissio tem um prazo de noventa (90) dias para a conclusao dos trabalhos, findos os quais © coordenador deve apresentar o relatrio final dos trabalhos e considera-se cestnta a referida comissiio 72 — Realizados os trabalhos, a comissio deve propor ‘0 Titular do Poder Executivo 0 novo dtgdo para a gestio da FILDA. 8° —Siorevogadas todas as disposigdes que contrariem 6 dispostono presente Diploma, nomeadamente os Despachos n.* 1/97, de 24 de Janeiro, © 2/07, de 28 de Dezembro. 9°—As dhvidas e omiss6es que resultarem da intexpretagio « aplicagao do presente Diploma sao resolvias pelo Titular do Poder Executive. 10.° — 0 presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagio. Publique-se. Luanda, aos 25 de Setembro de 2014. (0 Presidente da Repiiblica, Jost Epcarno nas Sanos, MINISTERIO DOS PETROLEOS Decreto Executivo n.* 296/14 de? de Outre Considerando anecessidade do estabelecimento de dispo- sigs técnicas reativas ao projecto, a construgio, exploragao ‘cmanotengao das instalagdes de armazenamento de produtos petroliferos, excluindo o Gas de Petréleo Liqueftito (GPL); Em confermidade com os poderes delegados pelo Presidente {da Republica, nos termnos do artigo 137. da Constituigao da Repiblica de Angola, e do artigo 88.° do Decreto Presidencial n° 132/13, de S de Setembro, determino: Artigo 1° —E aprovado o Regutamento Técnico sobre © Projecto, a Construgao, Exploragao © a Manutengao das Instalagoes de Ammazenamento de Produtos Petroliferos, excluindo o Gas de Petroleo Liquefeito (GPL), anexo a0 presente Decreto Executive ¢ que dele é parte integrant. Artigo 2° —As diividas e omissGes que se suscitem na interpretagaoe aplicagio do presente Diploma sto resolvidas pelo Ministro dos Petréteos Artigo 3° —E revogada toda a legislagao que contrarie © disposto no presente Regulamento, em especial 0 Decreto Executivo n° 56/08, de 21 de Abril Attigo 4° —O presente Diploma eutra em vigor a pastit dda data da sua publicagao, Publique-se, Luanda, aos 11 de Setembro de 2014 © Ministro, José Maria Botetho de Vasconcelos. REGULAMENTO SOBRE 0 PROJECTO, ACONSTRUCAO, EXPLORACAO E AMANUTENCAO DAS INSTALACOES DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS PETROLIFEROS, EXCLUINDO 0 GAS DE PETROLEO LIQUEFEITO (GPL) CAPITULOT Disposices Gerais ARTIGO 1° (Object) 1. O presente Diploma define ¢ estabelece as condigoes téenieas e de seguranca a que devem obedecer o projecto, @ cconstrugiio, a exploragio ¢ a manutengiio das instalages de ‘armazenamento de produtos petroliferos, & excepgio do Gis de Petréleo Liquefeito (GPL), e que adiante se designam por qparques de armazenamentor. 2. O presente Regulamento estabelece aindaa classificagao dos produtos petroliferos em fungio da sua perigosidade no ‘que respeita ao risea de incéndio ou de explosto. 4346 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 2° mio) 1.0 presente Regulamento aplica-se as instalagoes auxi- Tiares e equipamentos afectos acs parques de armazenamento, hnomeadamente AS instalagdes de revepeao ¢ de expedicao: by Racks om esteiras de tubagem; ©) As instalagdes de recolha e tratamento de efluentes; ) As instalagves eléetricas; ©) Aos sistemas de controlo ¢ instrumentacio; f/Aos sistemas de proteceao contra incéndio. 2.As disposes do presente Diploma aplicam-scigualmente a armazenamento de produitos nio derivados do petrdleo, nameacdamente os biocombustiveis e outros substituintes dos ccorrespondentes procitos de origem petrolifera 3. Este Reguamento nao é aplicivel aos armazenamentos integrados fisicamente na area processual das instalagdes para 6 tratamento industrial de petroleo bruto, seus derivados € residuos, bem como aos armazenamentos afectos a postos de abastecimento de combustiveis € a0 armazenamento em cavemas, 4. Samprejuizo do que for consaeradona Keislagionacional, aplica-se de forma sup lementar para o projecto, @ constuico c aexploragio das instalagoes on parques de armazenamento as normas intemacionalmente reconhecidas pela industria petroifera e aceites pelo Ministerio dos Petréleos ARTIGO Detnigoes) ara efeitos do presente Diploma esalvo se de outro modo for expressamente indicado no préprio texto, as palavras € expressoesnele usadastém o seguinte significado, sendo que as definigdes no singular se aplicam igualmente no plural « vice-versa, sem prejuizo das definigGes constantes tia Lei ne 28/11, de I de Setembro: 7,500 m' - 2itros/min/n 5. As dreas a considerar para efeitos de ealeulo de caudal so as seguintes a) A aca dos equipamentos expostos @ radiagio devida aumincéndio; ) Noeaso de bombas que contém liquides inflamaveis, 1 area da projecgao horizontal acrescida de 0,6m ‘partir da bomba e respective moter 6. Nao deve ser aplicada daua sobre os tectos dos reser de tecto fhutnante, SUBSECCAO IH Utilzagio de Fspuma ARTIGO s8° (Canal mstono de expr) 1. Os parques de armazenamento superficiais de proditos {das classes B, C ou D devemn dispor de meios fixes ou méveis para gerar espuma. 2. Independentemente da quantidade de espuméfero necessaria para o fimeionamento do sistema de protecgo por espuma, de acordo.com os caudais etempos de aplicagao ‘a seguir indicados, deve existir uma reserva que sera no ‘minimo a necessavia para proteger oreservatério que requeita mais espumifero, 3. 0 edleulo do caudal minimo de espumifero, que deve situar-se entre os 5 e 0§ 20 litrasiminim2, em fungao do tipo de incidente, da superficie a proteger, do tipo dereservatorio, domodo de aplieacio e das condigées ambientais (vento, tem- peratura, tipo de produto armazenado, entre outros: ), deve se: 4) Aplicado a partir de equipamentos meveis: i Incéndio tipo piscina (poolfite):§ ios/minim*, ii, stages de enchimento e terminais maritimos 7 itros/min/m, iii, Reservatorios de teeto fixo, produtos classe B: 10 fitros/minvn?, iv. Reservaterios de tecto fixo, produtos classe C: 5 litros/minvm, ) Aplicado a partir de equipamento fixo on semicfixo: 1. Reservatorios de tecto fixo com derramadores cexteriores: 4 litros/minin’, ii, Injeccao eventual de espuma sub-superficial, produtos classe B 4 litros/min'm?, ini, Reservaterios detect fhutante com derramadores ixos: 20litros/min/m’, devendo considerar-se a area da coroa circular compresndida entre © diquede contengao de espumado tectofluiuante ea parede dorescrvatoro. ©) No caso do fueléteo ou produtos da elasse C que ppossam conter gua, utiliza-se o sistema semi suib> ‘superficial com manga extensivel: 4 litros/minim, 4358 DIARIO DA REPUBLICA. 4. Ocandal minimo referee a solugées aquosas de espumna area maxima a proteser 5. Nos termos do presente artigo, deve exstir uma quan tidade minima de espumifero que permita o combate de um sinistro por um periodo minino de 50 minutes 6. Para reservatorios que contenham petroleo bruto a reserva existente deve permitir e combate curante 60 mites. 7-aualmente deve ser dada especial aten¢o fis infermacies téenieas fommecidas pelos fabricantes de espumifero. ARTIGO S82 (sistema tbo de protean de rservalris de eso verdea) 1. 0 equipamento fixo de distribuigdo de espuma deve ser alimentado a partir do exterior das bacias de retengao Por instalagao fixa om por uma ligagao adequada a uma instalaglo movel. 2A aplicagao de espuma pode ser efectuada por cima da superficie livre do produto ou injectando-o por baixo. 3. Os reservatérios de tecto fixo com ecra flutuante, para este efeito, so considerados como sendo reservatsrios tectoflotuante, SUBSECCAOIV Uilizaciode Fatintores ARTIG 60" (Extintores) 1. Emtodas as instalagGes de armazenagem ou meanipulacio produtos petroliferos liquidos, devem ser colocados extintores de pé, portiteis ou sobre rods, de tipo adequado 4 classe de fogo que se possa produzit. 2. Casos especificos: 4a) Estagbes de enchimento e locais de descarga - em Jocal seguro, masna sta proximidade devem existir ‘no minim um extintor sobre rodas de 100 ky de ‘po seco on dois de 50 kg de capacidade unitar ‘ou de outro tipo cuja capacidade de extingio seja equivatente, b) Em locais como estagdes de bombagem, salas de compressores, salas com equipamento eléctrico, ever existir dois extintores portiteis de 10 ou 12 kg de capacidade mitiria, adequados ao tipo derisco existente 3. Nas zonas menos petigosas do pargue de amazenamento deverio cxistir extintores em niimero ¢ capacidade unitaria adequadlos aos riseos associados, SUBSECCKOV Sistemas de Proteecao, Deteccio e Alanine ARTIGO 61° iso) 1. obtigatoria a existéncia de avisos, visiveis e bem legiveis, lembrando as principais medidas de seguranga e proibindo fumar ou foguear, bem como a entrada de pessoas portadoras de fosforos ou isqueiros ou equipamentos que possam prevocar tuna ignigao. 2. Aenttada ecirculaeto de veiculos em zonas perigosas est sujeita a autorizagio es6 é admitida com protecgao de escape ARTIGO 62" (Sistemas de alarm) 1. Uma rede de botoneiras de atarme deve ser instalada, de modo a que a distaneia maxima a percorrer para accionar uma botoneira seja de 200 metros, que permita identificar ‘cada uma das zonas do parque de armazenamento, Esta rede pode ser substituida portum sistema de vigiléncia e seguranca, complementado por intercomunicagao via radio, 2. Deve jgualmente exist um sistema de alarme sonoro, perfeitamente audivel em todo 0 parque de armazenamento, ‘que € periodicamente testado. 3.A aplicargo de um sistema de activagao automatica de eios de extingho de incéndios deve ser avaliada pela Entidade Licenciadora durante a fase de aprovagao do projecto do parque de armazenamento. ARTIGO 63° (Shstemas de deters) 1 AEnlidade Licenciadora,na fase de aprovacao do projecto do parque de armazenamento, deve avaliar a necessidade de instalagao de sistemas de detecco de Fogo. 2. As salas técnicas destinadas a equipamento eléctrico € de instrumentacio devem ser providas de sistemas de deteegao de fou. CAPITULO IL Construgiio ARTIGO 64" (Acompantiamento da construsio do parque) A Entidade Licenciadora, ou entidade terceira por si designada, deve acompanhar a construcao do parque de ‘armazenamento, designadamente através de inspecgdes téc- nicas, garantido desta forma a conformidadle da construgio ddo parque com 0 projecto previamente aprovado, bem como face as disposigoes estabelecidas no presente Regulamento. sECCAOT Reservatoror ARTIGO 65" (Generatidades) 1. Os reservatorios podem ser construidos em estaleiro ou ‘no loeal de implantagao, no proprio parque de armazenamento, dependendo das suas dimensoes ¢ geometia, 2. Aconstrugio dos reservatories deve estar em conformed com 0 projecto do parque de armazenamento, previamente aprovado pela Entidade Licenciadora, o qual deve conter ‘6 detalhe individualizado de cada reservatério, confrme ‘estabelecido no artigo 7° do presente Regulamento. ARTIGO 66° (Ptano de Contratoy 1. A construsio de um reservatério deve obedecer a um Plano de Controlo, destinado a garentir a conformidade da, cconstruao face 20 projecto aprovado, cédigos de construg4o adoptados e regras de boa pratica. 2, Os planos de controlo dos reservatérios sao parte integrante do projecto do parque de armazenamento, de acordo com on? 8 do artigo 7° do presente Diploma, sendo lab orado pelo fabricante/e onstrutor, competindo a Entidade Licenciadora a sua aprovagao, I SERIE -N¢ 183 - DE 2 DE OUTUBRO DE 2014 4359 3. 0 Plano de Controlo deve definir todos os ensaios ¢ verificagses a realizar durante a construgio dos reservatories. ARTIGO 61" Giatetats) 1. 0 fabricante/construtor deve adoptar os materiis especi- ficadosno projecto, devendo realizar as sesuintes verificages 4 Nerificagao dos certificados demateriais no que res- peita a designacio dos agos, composigo quimica, cespessura ¢ caractersticas mecanicas, 0 controlo dimensional de espessuras das chapas, ©) A verificagio da classe de pressto da tubagem, vil- vulas, acess6rios e instrumentagiio, @ Verificagao dos cxttificados dos materiais deadigao ara a realizagao de soldaduras, 2. Osmateriis utitizados na construao dos reservatérios devem ser rastredveis através dos seus cestficados e dos desenos fina do fabrica/constru¢a. ARTIGO 68 (@rocedimente de soldadura) 1. Os procedimentos de soldadura adoptados no fabrico! construgio dos vérios componentes dos reservatdrios devem ser qualificados pela Entidade Licenciadora, ou por entidade terceira por si 2. Os procedimentos de soldacura devem ser qualificados de acordo com notmas reconhecidas intemacionalmente, ‘nomeadanente as sesuintes ]«)>]*)> 1 Bango dbanbaasn 2 fo |e [2 [2n fromfiso [asm] ise [20 [20 [a0 [as [0 TIAmmmeReN A o ey o 23AmmomoRen o 24Anarog=nD ° Timetaneies Bo saecanetos Bp Sa mcanetec 1b) Tana 1b) “Toten tee Bo) “oan vyore i gee Fy icon Advan Fa Boyer debanboaan (8 0 Fao tire i Tetigi eerie E ows anrais 1 Ossaserattioe de aimeworSe de conbusveis do seiculoe, om de canbust aac tubo, pedo etx pints dete, mado 2 Arron lifer et ngreteenete chor ns te sims pla ets Noi piped sag dott © Sind fer db detest. Ndi spate da connec parle dab dest 1) Nocime deciiciae decenstugi refer (ritncs explicit pode ner round art {Aden dor reertroe ealimano rea poder ser retcia mos vaio do ic eli ‘6 Maldoea pati do ecueno da 20 elaseala valve 4364 QUADRO I — Distincins minimas 4 vedagio (em metros), distncia a partir da vedaciio para o exterior® Distinct Avelagio “Taroor apart ds quis ¢pnael a (Grepto quando eps sealord » ‘av, qu frie, exceed aco ¢ trae tl) Teneoar ens aba » Town recbeu pio = Thar acai ee 5 Ded ator diac pa ceniono QUADRO II —Percentagem da reducio das distancias em funedo da capacidade (m') (Copaciade ttl de anmaremnmn ee Rear a=s000 ° 20000 = 000 5 100005 9 000 ie 7029-19000 i SH0= 9 7500 Ey 250595000 = S09 9= 100 Ey (@=500 o Nota 1 — Ineemeto de epscide ae apse Tinter de alia peceumaan de edo, provcuto matanationete a plias ds dstiniae que iga testo 6 ne da capaci cn ditcinreenteso+ Nota? —O dipotonomnero miter osm ten do Gono Iter ets na QUADROIV —Disténcia entre as paredes de reservatort. ‘osnao enterrados — Produtos das Classes B, C ou D ye dereyatco | Casepetto P= oops on caop | toa [aiminwasin sco eriatetigan come dan [cn F7m beso = sen lame Guo | 2m [Naini lame Wan [wine 7m |Smencw | peels onic! [Canece fersircne | 0200 | isin sem Gtser Cw fame tao [name osm Biozatateer |) wmaman (0 Ministto, José Maria Botetho de Vasconcelos. DIARIO DA REPUBLICA. MINISTERIO DA ENERGIA E AGUAS Decreto Executivo n° 297/14 de2 de Outubro Observado o disposto nos artigos 1° e 2.° do Decreto Presidencial n° 6/10, de 24 de Fevereiro, conjugado com 0s artigos 7° ¢ 24.° do Decreto Presidencial n° 116/14, de 30 de Maio, que aprova o Estatuto Orainico do Ministerio a Energia c Aguas, Tomando-se necessirio regulamentaro funcionamento 440 Conselho Consultive do Ministrio da Energia e Aguas; ‘Nos termos do artigo 137. da Constituiggo da Repuilica de Angola, determino Artigo Unico: —F aprovado 0 Regulamento Intemo do Consetho Consutivo do Ministerio da Phetziae Aguas, anexo no presente Decreto Executive, do qual € pate integrante. Publiquesse Luanda, aos 23 de Setembro de 2014. Ministro, Jotto Baptista Borges. REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO CONSULTIVO CAPITULOT Natureza, Atribuigoes ¢ Composi¢io ARTIGO 1° (Satur) (0 Canselho Consuiltivo ¢ 0 orga de consulta do Ministo, ‘20 qual ineumbe pronunciar-se sobre as estratégias epolitiens relalivas a0 Sector da Energia © Aguas, ARTIGO 2: (atebulsoes) Compete a0 Conselho Consultivo: ‘@ Organizaro funcionamento do Ministério da Energia Aguas e dos respectivos érados de tutela: b) Projectar a legislagio e a regulamentagdo das acti- vidades do Sector; ) Propor a politica e as estratégias do Sector: <) Planificar os programas e projectos do Sector. ¢) Pronunciar-se sobre a concep go € execugdo das politicas do Sector da Energia e Aguas; P) Desempenhar outras fimgdes que the forem supe riormente atributda, ARTIGO 3° (Composica0) 1. 0 Conselho Consultivo ¢ presidido pelo Ministro ¢ integra os seauintes membros: @) Secretario de Estado da Energi b) Secretinio de Estado das Aguas, ©) Director do Gabinete do Ministro; & Director do Gabinete do Secretirio de Estado da Energia, @) Director do Gabinete do Secretério de Estado das f Director Nacional de Energia Fléctrica; I SERIE -N¢ 183 - DE 2 DE OUTUBRO DE 2014 4368 9) Director Nacional de Electrficagio; ‘hy Director Nacional de Eneraias Renovaveis, 8 Director Nacional de Abastecimento de Agua € Sancamento, p Secretaria Geral, 'b Director do Gabinete luridico; 1 Director do Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistics, 1m) Director do Gabinete de Recursos Humanos; nn Director do Gabinete de Inspecgao, ‘0 Director do Gabinete de Intercdmbio hntemacional; _p) Director do Gabinete de‘Teenologias de Informagiio, 4) Director-Adjtmto do Gabinete do Ministro; 1) Presidentes ¢ restantes membros dos Conselhos de Adininistragao das Empresas Poblicas, 4) Directerese Directores-Adjumtos dos Insttitos Publi- 605 01 outros organismios auténomos tutelados pelo Ministerio da Energia e Aguas. 2. Povtem também participar nas reumiGes do Consetho Consult outrasentdades ¢técnicos que forem expressamente convidados pelo Ministro, antigo $* (Period das reunioes) 1. 0 Conselho Consultivo retine-se ordinariamente, em regra, 2 (duas) vezes por ano e extraordinariamente sempre que as necessidades o justifiquem eo Ministro da Energia € Aguas o convoaue. 2. 0 Secretario de Estado da Energia ¢ 0 Sccretério de Estado das Aguas podem propor ao Ministro assuntos para agenda do Consetho Constiivo. 3. Pode ser constitidas comiss6es de trabalho para a ela- bborago, tratamentoe apresentagio dos temas. serem debatidos. ARTIGO S* ‘eendanent ¢eonvocatrta) 1.0 projecto da ordem de trabalhos € estabelecido por decisio do Ministro, de acordo com a periodicidade das questies que definir 2. As reunidcs ordinarias so convocadas com uma ante- cedénciaminima de 15 dias, devendo a convecatéria indicar o dia, hora e local da reunio, bem como a agenda de trabalhos. 3. Ein caso de justificada uraéncia, o prazo indicado no ‘nimero anterior pode ser reduzido para outro mais curto que info prejudique a antecedéncia para o conhecimento e analise das matérias que sejam agendadas. 4. As convocatérias sio distribuidas aos membros do Conselho Consultivo acompanhadas dos documentos e/ou notas explicativas que se julauem pertinentes. ARTIGO 6: (Presdanca das reuntoes) 1, 0 Ministro preside as reunides do Conselho Consultivo, 2. Pata efeito, compete ao Ministr: a) Proceder a abertura eo encerramento das reunives; ) Pér em discussao 0 projecto da ordem de trabalhes: 4) Orientar a votagio e apuramento des resultados se for 0 caso, ARTIGO 7* Dedsies) 1 As decistes sto aprovadas por consenso ¢ assumem 3 fornna de recomendagaio 2. Quando nto se obtiver consenso,proceder-se-4 votagio, valendo a decisio tomada pelo voto favoravel da maioria simples dos membros presentes 4 sesso. 3. 0 Presidente da Sessio tem voto de qualidade 4. Asrecomendagdes constarao da acta da sesso em que forem aprovadas. ARTIGO 8* @everes) Constitiem deveres dos membros do Conselho Consltivo 4) Prestar ao Conselho Consultivo todas as informa g8cs que Ihe forem solicitadas ¢ participar nas respectivas sess0es, justificando ao Ministro a sua atsencia, em caso de falta ) Cumprr e fazer cumprir a Constituigao, bern como legislagdes em vigor na Repiblica de Angola, decisdes do Conselho Consuitive ¢ decisaes do Ministro da Bnergia e Aguas, ©) Guardar sigito sobre todos os assuintos abordados na sesso, exceptos se estiverem expressamente autorizados a reveli-los pela sua natuteza, por lei ou detemninagao do Ministro, ARTIGO 9* (Comissio Preparatinia) 1. Para cada rennio do Consetho Consultivo deve ser

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