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Fonte próxima ao governador do banco central garantiu ao VALOR que as casas de câmbio não

receberão divisas tão cedo. E diz que o afastamento nos leilões é estratégia do Governo. Medida
surge quando 20 operadores já desistiram do negócio. Campanha do BNA pode deitar abaixo mais
40 empresas.

O Banco Nacional de Angola (BNA) afastou a possibilidade de vir a incluir, “tão cedo”, as casas de
câmbio nos leilões de divisas, justificando com uma ordem da comissão económica do Governo que
manda servir, “por enquanto”, apenas os sectores prioritários, soube o VALOR de fonte da
administração do banco central.

De acordo com a estratégia do BNA, saída de uma reunião da comissão económica, a medida visa
inicialmente aprovisionar os bancos de recursos em moedas estrangeiras, para, depois, se
satisfazerem os sectores “considerados prioritários”.

“As previsões [de leilões para as casas de câmbio] são marcadas em função das orientações que
saem da equipa económica. Em princípio, o que se espera é que se estabilize primeiro o sistema. E
que se consiga aprovisionar os bancos de montantes suficientes para satisfazer as necessidades
imediatas. As casas de câmbio são um complemento”, atestou a fonte da administração do banco
central, citando uma decisão do Governo que coloca as casas de câmbio numa categoria
“secundária”.

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