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INTRODUÇÃO

A necessidade de automação na indústria e nos mais diversos segmentos está


associada, entre diversos aspectos, às possibilidades de aumentar a velocidade de
processamento das informações, uma vez que as operações estão cada vez mais
complexas e variáveis, necessitando de um grande número de controles e
mecanismos de regulação para permitir decisões mais ágeis e, portanto, aumentar os
níveis de produtividade e eficiência do processo produtivo dentro das premissas da
excelência operacional.

A automação permite economias de energia, força de trabalho e matérias-


primas, um melhor controle de qualidade do produto, maior utilização da planta,
aumenta a produtividade e a segurança operacional. Em essência, a automação nas
indústrias permite elevar os níveis de continuidade e de controle global do processo
com maior eficiência, aproximar ao máximo a produção real à capacidade nominal da
planta, ao reduzir ao mínimo possível as horas paradas, de manutenção corretiva e a
falta de matéria-prima.

Além disso, com o advento dos sistemas de automação baseado em redes de


campo e tecnologia digital, pode-se ter vários benefícios em termos de manutenção e
aumentar a disponibilidade e segurança operacional. E ainda, a automação extrapola
os limites de chão de fábrica, ela continua após o produto acabado, atingindo
fronteiras mais abrangentes; a automação do negócio.

Figura 01 – Fusão das áreas de automação

A tecnologia da informação tem sido determinante no desenvolvimento da


tecnologia da automação alterando hierarquias e estruturas nos mais diversos
ambientes industriais assim como setores, desde as indústrias de processo e
manufatura até prédios e sistemas logísticos. A capacidade de comunicação entre
dispositivos e o uso de mecanismos padronizados, abertos e transparentes são
componentes indispensáveis do conceito de automação de hoje. A comunicação vem
se expandindo rapidamente no sentido horizontal nos níveis inferiores (field level),
assim como no sentido vertical integrando todos os níveis hierárquicos. De acordo
com as características da aplicação e do custo máximo a ser atingido, uma
combinação gradual de diferentes sistemas de comunicação oferece as condições
ideais de redes abertas em processos industriais.

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Figura 02 – Níveis da pirâmide de automação

Tabela01 – Requisitos de comunicação de sistemas de automação

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1) MODBUS
Desenvolvido e publicado pela Modicon Industrial Automation Systems em
1979 para uso do seu CLP, tornou-se um padrão na indústria. É um dos mais antigos
protocolos utilizados em redes de controladores lógicos programáveis para aquisição
de sinais de instrumentos e comandar atuadores usando uma porta serial. Atualmente
parte do grupo Schneider Electric, a Modicon colocou as especificações e normas que
definem o Modbus em domínio público. Por esta razão é utilizado em milhares de
equipamentos existentes e é uma das soluções de rede mais baratas a serem
utilizadas em automação industrial.

MODBUS é usualmente implementado usando RS232, RS422, RS485 ou


TCP/IP.

A tecnologia de comunicação no protocolo é o mestre-escravo, sendo que


somente um mestre e no máximo 247 escravos podem ser conectados à rede. Os
instrumentos podem ser endereçados por chave ou por software. A comunicação é
sempre iniciada pelo mestre, e os nós escravos não se comunicam entre si. O mestre
pode transmitir dois tipos de mensagens aos escravos, dentro de uma mesma rede:

 Mensagem tipo unicast: o mestre envia uma requisição para um escravo


definido e este retorna uma mensagem-resposta ao mestre. Portanto, nesse
modo são enviadas duas mensagens: uma requisição e uma resposta;
 Mensagem tipo broadcast: o mestre envia a requisição para todos os escravos,
e não é enviada nenhuma respostas para o mestre.

Existem dois modos de transmissão:

 ASCII (American Code for Informastion Interchange), onde cada byte de


mensagem é enviado como 2 caracteres ASCII
 RTU (Remote Terminal Unit) onde cada byte da mensagem é enviado
como 2 caracteres hexadecimais de 4 bits, que são selecionados
durante a configuração dos parâmetros de comunicação.

A velocidade de comunicação varia em cada um desses padrões, bem como o


comprimento máximo da rede e o número máximo de dispositivos conectados.

O padrão RS-232 (Recommendad Standart-232) ou EIA-232 (Electronic


Industries Alliance-232) é utilizado apenas em comunicações do tipo ponto a ponto, ou
seja, só admite dois dispositivos na rede, que no caso do protocolo Modbus representa
o mestre e 1 escravo. A velocidade máxima desse padrão está em torno de 115Kbps,
mas em alguns casos podem ser encontradas taxas um pouco maiores, a distância
máxima entre os dispositivos da rede está em torno de 30m.

O padrão RS-485 (Recommendad Standart-485) ou EIA-485 (Electronic


Industries Alliance-485) é muito utilizado na indústria e sem dúvida é um dos padrões
mais utilizados pelo protocolo Modbus. Esse padrão permite trabalhar com taxas de
comunicação que podem chegar a 12Mbps e em alguns casos até 50Mbps, vale
lembrar que quanto maior o comprimento da rede menor será a velocidade de
comunicação, a distância máxima da rede está em torno de 1200m.

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Figura 03 – Topologia rede modbus serial

O MODBUS TCP/IP é usado para comunicação entre sistemas de supervisão e


controladores lógicos programáveis. O protocolo Modbus é encapsulado no protocolo
TCP/IP e transmitido através de redes padrão Ethernet

Figura 04 – Topologia rede modbus TCP/IP

Figura 05 – Cartão modbus rack controlLogix

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Figura 06 – Ligação conector cartão modbus PROSOFT

Verificação de defeitos:

 Conhecer a topologia da rede;


 Verificar existência de curto circuito, cabo aberto ou cabo em curto com
carcaça;
 Verificar se cabo da rede está separado de cabos de potência;
 Verificar a existência de instrumento defeituoso;
 Verificar configuração do slave;
 Verificar duplicidade de endereços;
 Se houver resistor de terminação, verificar a integridade dos resistores;
 Observar leds TX e RX do canal;
 No caso da rede estar OK, testar isoladamente a rede com um scanner externo
ao clp.

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2) ASI

ACTUATOR SENSOR INTERFACE

Actuator Sensor Interface foi desenvolvida por um consórcio de 11 empresas


européias e introduzido no mercado em 1993 como uma das mais inovadoras
soluções de rede para sensores e atuadores.

Primeiramente, ela foi concebida para interligar via rede elementos periféricos
(sensores e atuadores) binários, elementos que requerem em geral uma informação
mínima para operar (1 bit com comando tipo LIGA/DESLIGA).

O AS-International Association ou AS-Interface UK Expert Alliance é um grupo


de usuários fundado em 1991 por empresas e usuários do sistema AS-InterfaceÒ. O
objetivo do grupo é tornar o AS-i um padrão mundial no nível de campo orientado a
bits da automação industrial, dentro da categoria Sensor Bus.
O grupo fornece aos seus membros as últimas informações do mercado e tecnologia,
incluindo suporte às informações técnicas, certificação de produtos, atividades, cursos,
feiras e outros eventos.

A partir de 1999 a rede AS-i foi padronizada pela norma EN 50295/IEC 62026-2
e as associações que regulam AS-International Association (2008) (www.as-
interface.net) ou AS-Interface UK Expert Alliance(www.as-interface.com) são abertas a
novos membros que queiram desenvolver produtos certificados.

Versões e Especificações

Especificação Original (1994, Versão 2.04). Nas primeiras redes, os módulos


(escravos) de interligação dos elementos finais permitiam a conexão de quatro
entradas digitais e quatro saídas digitais, resultando no total de 124 entradas e 124
saídas em uma única rede (especificação AS-i 2.0 ou AS-i 1). Porém, nessa
arquitetura, o número máximo de escravos é limitado a 31.

Suas principais características estão relacionadas com a substituição


automática de um módulo na rede e o tempo de atualização era facilmente calculado
pela multiplicação do número de módulos de entrada e saída pelo tempo
determinístico de atualização da rede para cada nó (aproximadamente 150 µs). Este
cálculo simplificado não inclui a fase de gerenciamento o qual pode ser desprezado
para instalações típicas da rede.

Inclusão de Melhorias (1998, Versão 2.14)

Após o seu lançamento os usuários rapidamente adotaram a tecnologia e


introduziram novos requisitos com relação à versão. Desta forma, foi publicada a
especificação para a rede AS-i 2.1 (ou AS-i 2).

As novas funcionalidades acrescentadas na versão 2.1 são:


Ampliação do número de escravos de 31 para 62. A capacidade máxima
do barramento foi ampliada para 248 + 186 E/S, mas o tempo de ciclo
passou para 10ms.

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Um bit adicional no registro de status é utilizado para sinalizar erros de
periféricos. A indicação de status de funcionamento dos escravos foi
padronizada e ampliada.

O número de profiles de escravos foi ampliado de 15 para 225 com a


adição de novos ID codes.

Melhor tratamento de sinais analógicos, ampliando o espectro de atuação


das redes AS-i.

Os chips para a versão 2.1 da rede AS-i são produzidos por dois consórcios
distintos: Siemens e Festo desenvolveram em conjunto o chip SAP4.1, pino a pino
compatível com o chip SAP4, e o consórcio de oito outros membros (Bosch,
Hirschmann, ifm electronic, Leuze, Lumberg, Klockner Moeller, Pepperl+Fuchs and
Schneider Electric) desenvolveu o chip A2SI. Ambos os chips proporcionam todas as
funcionalidade da versão 2.1.

Características Adicionais (2005/2007, Versão 3.0)

Até o ano de 2005 o sucesso mundial da rede AS-i, com aproximadamente 10


milhões de nós em operação, promoveu a introdução de novos requisitos para a rede.
Além disto, o crescente uso da Ethernet em protocolos industriais demandou soluções
de baixo nível que superassem as inerentes falhas da Ethernet (por exemplo:
topologia limitada, grandes pacotes de dados, alto custo no uso de roteadores, entre
outros). Essa especificação atende aos usuários de forma a definir novos profiles para
dados discretos e analógicos além da introdução de um profile de transmissão de
dados serial (especificação 3.0 ou AS-i 3).

 Nós de entradas e saídas discretas suportando endereçamento estendido (A/B)


com 4 entradas e 4 saídas;
 Nós de entradas e saídas discretas suportando endereçamento estendido (A/B)
com 8 entradas e 8 saídas;
 Canal analógico configurável (8, 12 ou 16 bits);
 Canal de dados discreto com comunicação serial full-duplex.

Com essas novas características, a rede AS-i torna-se uma parceira ideal para
quaisquer outros protocolos industriais baseados na comunicação
Ethernet. Gateways para EtherNet/IPTM, PROFINET, Modbus/TCP e outros estão
disponÍveis. Alguns especialistas da área de controle dizem que nos próximos 10 anos
não haverá mais soluções intermediárias entre a rede AS-i e a Ethernet para novas
instalações.

AS-Interface utiliza o princípio do cabo comum, onde são conectados todos os


elementos periféricos. O cabo é composto por dois condutores não blindados e é
utilizado também para alimentação dos escravos, podendo ter até 100 metros de
comprimento. Com repetidores, pode ir a até 300 m.

O cabo AS-i, não blindado, não trançado, possui dois condutores paralelos e
conduz tanto dado quanto a alimentação dos escravos. O seu isolamento externo é
amarelo e possui uma forma geométrica característica, desenhada para se evitar a
fixação com a polaridade invertida.

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Figura 07 - Cabo flat rede ASi

O cabo não precisa ser cortado ou "descascado" para ser conectado. Isso em
geral é causa de quedas de tensão indesejáveis e são potenciais fontes de mal-
contato. Em contrapartida possui uma forma de instalação bastante interessante, que
contribui para economia de custos em sua implementação.

O princípio é simples: o contato com os condutores internos é realizado por


meio de lâminas condutoras, que penetram os isolamentos plásticos até os fios de
cobre internos.

O revestimento externo possui uma propriedade "cicatrizante", ou seja, no caso


de as lâminas serem desconectadas ele se fecha, não aparentando o corte realizado
longitudinalmente. É evidente que os revestimentos permanecem perfurados, mas não
oferecerem risco de curto-circuito devido a essa técnica.

Figura 08 – Acoplamento cabo flat rede ASi

Além da alimentação disponível para os escravos através do cabo amarelo,


que se tornou uma espécie de marca registrada do sistema AS-i, e que atende quase
todos os casos práticos, pode ser necessária alimentação suplementar para alguns
escravos, principalmente atuadores mais potentes. Nesse caso um cabo preto
adicional é utilizado, com as mesmas características do primeiro, mas dedicado
exclusivamente a alimentação. Ele também faz uso da técnica de penetração descrita
anteriormente e é reservado para fornecer até 30 V.

Fonte de Alimentação

A unidade de fonte de alimentação trabalha em uma tensão de 29,5V a 31,6V


DC e sob condições normais de operação, fornece uma corrente de 0A a 8A. A fonte
fornece alimentação para os escravos e parcialmente para o mestre através de dois
fios, o mesmo utilizado para transmissão de dados AS-i, e podendo ser conectada na
rede em qualquer ponto. Em linhas longas, a queda de tensão deve ser considerada e
geralmente não deve ser maior que 3V. A fonte possui internamente um circuito de
proteção de sobrecarga com limite de corrente.

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Estruturas da rede

A topologia de rede do sistema AS-i é deixada ao usuário, o que simplifica o


seu projeto. A restrição que deve ser observada é o limite máximo de 100m de
comprimento para o cabo. É importante notar também que não são necessárias
impedâncias terminais, o que também simplifica a instalação. Estruturas em árvore,
linear, estrela e até em anel são permitidas. Em caso de necessidade de conexões
com comprimentos maiores, repetidores podem ser usados, ampliando o alcance da
rede, desde que respeitados os limites de 62 escravos e um mestre.

Figura 09 – Estrutura de rede ASi

Limitações do AS-i

 O AS-i foi conscientemente construído e otimizado para uso em aplicações


abaixo dos fieldbuses. Sendo assim, algumas capacidades dos fieldbuses de
alto nível não podem ser realizadas em AS-i. Algumas limitações devem ser
conhecidas.
 Os dados transmitidos em AS-i são limitados a 4 bits por escravos que podem
ser trocados a cada ciclo. Mensagens longas podem ser transmitidas dividindo-
as em vários ciclos. Isto pode ser usado em processos de dinâmicas lentas,
como pressão ou temperatura (valores analógicos).
 AS-i é estritamente mestre-escravo, com varredura cíclica por escravos. Isto
impede a transmissão assíncrona pelos sensores e atuadores. Os escravos
devem aguardar 10 ms (no caso de uma rede com 62 escravos) até ser
chamado novamente.
 A transferência de dados de escravo para escravo só é possível via mestre.
 A limitação de comprimento do cabo é de 100m sem o uso de repetidores. Esta
limitação física se deve a manutenção de outros critérios como o tempo de
ciclo da rede, tipo de topologia livre e a não exigência de resistores de
terminação.

Endereçamento

Para haver troca de dados, cada escravo ligado à rede AS-Interface deve ser
programado com um endereço de 1 a 31. Assim, cada escravo é um módulo AS-
Interface ou um equipamento AS-Interface, com um endereço atribuído. O endereço,
que pode ser alterado em qualquer altura, é guardado em memória não volátil e

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persiste mesmo sem alimentação. Os endereços podem ser programados pelo
controlador (PLC), através do mestre AS-Interface, ou com um equipamento especial.

Figura 10 – Configurador rede ASi

Figura 11 – Elementos rede ASi

LED’S INDICADORES GATEWAY ASI

 power : gateway energizado;


 net :  verde: rede conectada
 vermelho: rede desconectada ou inváçida
 config error : Erro de configuração.
Pelo menos um escravo configurado está faltando, ou pelo
menos um escravo detectado não está configurado, ou para pelo
menos um escravo configurado e detectado os dados de
configuração reais não corresponde aos dados de configuração
nominal, ou o mestre está no processo de inicialização.
Este LED pisca se uma falha periférica for detectada para pelo
menos um escravo AS-i na rede AS-i. Se houver erros de configuração,
bem como falhas de periferia, apenas o erro de configuração é exibido.
 U AS-I : rede AS-i energizada
 AS-I active : rede AS-i em operação
 prg enable : A substituição automática de um único nó está habilitada.

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Excede apenas um escravo no modo de operação protegido. O
escravo pode ser substituído por outro escravo do mesmo tipo
com endereço zero. O mestre automaticamente endereça o novo
escravo ao endereço defeituoso e, portanto, corrige a
configuração de erro
 prj mode : gateway em modo de configuração

TABELA DE ERROS APRESENTADOS NO GATEWAY ASI

39 Advanced AS-i diagnostics: After pressing the ’set’-button a short-time AS-I


power failure occurred.

40 The AS-i master is in offline phase.

41 The AS-i master is in detection phase.

42 The AS-i master is in activation phase.

43 The AS-i master starts the normal operating mode.

68 Hardware error: disturbed internal communication.

69 Hardware error: disturbed internal communication.

70 Hardware error: The AS-i master’s EEPROM cannot be written.

71 Wrong PIC-type.

72 Hardware error: wrong PIC-processor.

73 Hardware error: wrong PIC-processor.

74 Checksum error in the EEPROM.

75 Error in the internal RAM.

76 Error in the external RAM.

77 AS-i control software error: Stack overflow (AS-i control II)

AS-i control software error: checksum error in the control program.


"control checksum": checksumm in Control III C program (bin.file) not correct. The
file is possibly damaged.
78 "control exec err": error in Control III C program.
"control watchdog": watchdog predetermined in Control III C program has expired .
"control incomp": Control III C program from another gateway type loaded (e.g.
Ethernet IP in Profibus gateway).
Checksum error in the data menu.
79
"breakpoint": Control III C program in break point.

11
Error while attempting to exit the configuration mode: A slave with address
80
zero exists.

81 General error while changing a slave address

The front panel operation is blocked. Until repowering-up the device can only
82
be accessed from the host via the interface.
Program reset of the AS-i Control program: The AS-i Control program is being
83
read from the EEPROM and copied into the RAM.

88 Display test while starting up the AS-i master

Error while changing a slave address in protected operating mode: No slave


90
with address 0 existing.

91 Error while changing slave address: Target address is already used.

92 Error while changing slave address: New address could not be set.

Error while changing slave address: New address could only be stored volatile
93
in the slave.
Error while changing the slave address in protected operating mode: Slave has
94
wrong configuration data.
O erro 95 é causado por um escravo supérfluo e não por um escravo faltante. que
É por isso que o endereço do escravo é ocupado por esse escravo supérfluo.
(No modo protegido os endereços do escravo que causaram qualquer
configuração
O erro pode ser exibido pressionando o botão SET. AS-i master sem gráfico
95 O visor ical não é capaz de diferenciar entre um escravo faltante, um incorreto
escravo ou escravo redundante. Todos os endereços incorretos são exibidos.
Ao pressionar o botão SET 5 segundos. o endereço exibido começa a piscar.
pressione
O botão SET novamente o mestre tenta programar o escravo no
endereço 0 para o endereço incorreto.)

Tabela 02 – Erros gateway ASi

Verificação de defeitos:

 Conhecer a topologia da rede;


 Verificar existência de curto circuito, cabo aberto ou cabo em curto com
carcaça;
 Verificar se cabo da rede está separado de cabos de potência;
 Verificar a existência de instrumento defeituoso;
 Conferir conectores (vampiros) da rede;
 Verificar configuração do slave;
 Verificar duplicidade de endereços;
 Verificar estado dos leds de diagnóstico do gateway;
 Verificar indicação de falha no display;
 Verificar tensão da fonte de alimentação da rede AS-i.

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3) CONTROLNET
O protocolo ControlNet™ foi desenvolvido pela Allen-Bradley (atual Rockwell
Automation) em 1995, tornando-se um protocolo aberto controlado pela ControlNet
International em 1996 e finalmente em 2008 passou para o suporte e gestão da
ODVA. A rede ControlNet™ possui modelo de rede produtor-consumidor e é uma rede
determinística, com repetibilidade, alto throughput (taxa de transmissão), sincronismo
e grande comprimento de rede. Trata-se de uma rede robusta para o nível de controle,
com transferência de dados em tempo real para dados críticos de E/S (entradas e
saídas) e mensagens, incluindo configuração de dispositivos e adição/remoção de E/S
em tempo real.

Número de Nós 99

Taxa de Transmissão 5 Mbit/s

Variável com o número de nós: 1000m com cabo

coaxial para dois nós; com 32 nós é possível


Comprimento da Rede chegar a 500m e com 48 nós é o máximo é 250m.
Com uso de repetidores e fibra ótica é possível
chegar a 30 km de rede.

Tamanho do Pacote de Dados 0 a 510 by tes

Topologia Barramento, árvore, estrela ou combinações

Configuração de Comunicação Mestre e escravo, múltiplos mestres e peer- to-


peer
Modelo de Comunicação Produtor/Consumidor

Alimentação dos Dispositivos Alimentação externa

Pode-se remover ou adicionar dispositivos com a


Outras Características
rede energizada, detecção de duplicidade de nós

Tabela 03 – Características rede ControlNet

Meios físicos mais comuns são: Cabo coaxial RG 6/U 75 W com conector BNC
e fibra ótica.

Figura 12 – Cabo coaxial rede ControlNet

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Cabos de fibra óptica, também podem ser utilizados para aumentar o
comprimento máximo do segmento (até 30 km, dependendo do tipo de fibra utilizada).
O esquema de sinalização utilizado é codificação Manchester, e a taxa de dados é de
5 Mbps. ControlNet™ suporta várias topologias, incluindo barramento (tronco-
derivação), árvore, estrela, anel ou combinações. Na sua forma mais simples, esta
rede usa o barramento, no qual cada nó é conectado através de um derivador a uma
linha de um metro. Repetidores são utilizados para conectar um ‘número de
segmentos.

Figura 13 – Rede controlNet não redundante

Figura 14 – Rede controlNet cabo coaxial e fibra ótica

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Figura 15 – Rede controlNet redundante

Verificação de defeitos:

 Conhecer a topologia da rede;


 Verificar existência de curto circuito, cabo aberto ou cabo em curto com
carcaça;
 Verificar se cabo da rede está separado de cabos de potência;
 Verificar a existência de instrumento defeituoso;
 Conferir conectores da rede;
 Verificar estado dos leds de diagnóstico do cartão;
 Verificar indicação de falha no display;
 Verificar cabos e conexões de fibra ótica;
 Verificar existência e integridade dos resistores de terminação;

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4) DEVICENET
A rede DeviceNet é uma rede de baixo nível que permite equipamentos desde
os mais simples como: módulos de I/O, sensores e atuadores, até os mais complexos
como: Controladores Lógicos Programáveis (PLC), microcomputadores.

A rede DeviceNet possui o protocolo aberto, tendo um número expressivo de


fornecedores de equipamento que adotaram o protocolo.

A ODVA (Open DeviceNet Vendor Association - www.odva.org), é uma


organização independente com objetivo de divulgar, padronizar e difundir a rede
DeviceNetvisando seu crescimento mundial.

A rede DeviceNet é baseada no protocolo CAN (Controller Area Network),


desenvolvido pela Bosh nos anos 80 originalmente para aplicação automobilística.
Posteriormente adaptada ao uso industrial devido ao excelente desempenho
alcançado, pois em um automóvel temos todas características críticas que se
encontram em uma indústria, como: alta temperatura, umidade, ruídos
eletromagnéticos, ao mesmo tempo que necessita de alta velocidade de resposta, e
confiabilidade, pois o airbag e o ABS estão diretamente envolvidos com o risco de
vidas humanas.

O protocolo CAN define uma metodologia MAC (Controle de Acesso ao Meio)


em um exclusivo sistema de prioridade que não perde dados no caso de colisão, pois
o device com menor prioridade detecta e aguarda a conclusão da prioritária. Uma série
de controles são utilizados no frame de comunicação, sendo possível se detectar:
erros nos dados (CRC); check de recebimento (ACK), erros de frame (FORM) entre
outros.

A rede DeviceNet é muito versátil, sendo utilizado em milhares de produtos


fornecidos por vários fabricantes, desde sensores inteligentes até interfaces homem-
máquina, suportanto vários tipos de mensagens fazendo com que a rede trabalhe da
maneira mais inteligente.

Introdução:

O ponto de maior importância para o perfeito funcionamento de uma rede


DeviceNet é a qualidade de instalação seguindo os critérios e procedimentos aqui
definidos, garantindo com isto a operação da rede de forma estável e constante, para
isto deve-se antes de iniciar um projeto com rede DeviceNet ler atentamente este
manual, onde descreve os itens a serem verificados.

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Forma de onda:

Figura 16 – Forma de onda rede DeviceNet

Topologias:

Topologia é o termo adotado para ilustrar a forma de conexão fisica entre os


instrumentos que compõe a rede DeviceNet. As derivações da rede devem ser
instaladas com cabo fino (menor diâmetro) e sua limitação é de 6m por lance
independente de sua taxa de transmissão.

Figura 17 – Topologias rede DeviceNet

17
Figura 18 – Topologias rede DeviceNet

Tipos de Endereçamento:

O endereçamento dos equipamentos pode ser feito por hardware ou software,


sendo que o endereço default para os equipamentos novos é 63.

Endereçamento via Hardware:

O endereçamento via hardware normalmente utiliza chaves dipswitch que


utiliza o endereçamento binário. Para se obter o endereço deve-se somar todos os bits
ativos, exemplo:

Para se obter o endereço deve-se somar todos os bits ativos, exemplo: 21:

Ativa-se os bits 0, 2 e 4, para somar: 1+ 4 +16 = 21

Figura 19 – Configuração dip switch’s rede DeviceNet

Comprimento dos Cabos:

Os cabos para redes DeviceNet possuem dois pares de fios, um para


alimentação 24Vcc e outro para a comunicação digital. São normalizados e possuem
especificações rígidas que garantem o funcionamento da rede nos comprimentos pré-
estabelecidos.

A especificações determinam também as cores dos condutores, que seguem a


tabela abaixo para sua identificação.

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Tabela 04 – Cabo rede DeviceNet

A tabela abaixo apresenta os comprimentos máximos dos cabos em função da


taxa de comunicação adotada para a rede, observe que quanto maior o cabo maior
sua indutância e capacitância distribuída que atenua o sinais digitais de comunicação:

Tabela 05 – Comprimentos cabo rede DeviceNet

Os limites nos comprimentos dos cabos foram tecnicamente determinados e


normalizados e devem ser rigorosamente respeitados, para que haja garantia do
funcionamento adequado da rede.

Se os limites forem extrapolados, a rede pode inicialmente funcionar, porém,


intermitentemente ocorrerão problemas de comunicação devido a transitórios e
instabilidades pois o baixo nível nos sinais de comunicação e desta forma devemos
tomar o máximo cuidado desde o projeto até a instalação.

Taxa de Comunicação:

A taxa de comunicação é a velocidade com que os dados são transmitidos no


barramento da rede, e quanto maior a velocidade, menor é o tempo de varredura da
rede, mas em contra partida menor é o comprimento máximo dos cabos. A tabela
abaixo apresenta as tres velocidades de transmissão possíveis:

Tabela 06 – Taxa comuinicação rede DeviceNet

Na grande maioria das aplicações, a velocidade ideal é de 125 kbit / s pois gera

19
a melhor relação custo / benefício, pois permite o maior comprimento de cabo
possível.

Importante: Em uma mesma rede DeviceNet, todos os equipamentos devem estar


configurados para a mesma taxa de comunicação, caso contrário se houver algum
equipamento configurado em outra taxa de comunicação provavelmente irá
interromper o funcionamento de toda a rede.

Características dos Cabos:

A tabela abaixo apresenta as características básicas dos cabos DeviceNet.

Tabela 07 – Características cabo rede DeviceNet

Importante 1: As derivações devem ser executadas somente com cabo fino, a


utilização de outro cabo poderá comprometer todo o funcionamento da rede.

Importante 2: As especificações da rede DeviceNet permitem a utilização de cabo fino


como principal (tronco), mas lembramos que a limitação deste cabo será de apenas
100 M.

Comprimento do Cabo Grosso (tronco):

A linha tronco da rede DeviceNet pode ser implementada com o cabo grosso
com seu comprimento máximo limitado em função da taxa de comunicação. É possivel
ainda a utilização do cabo Flat, mas deve-se evitar seu encaminhamento próximo a
outros cabos que possam gerar indução eletromagnética.

A ilustração a seguir é um exemplo de uma instalação demonstrando a


aplicação da rede DeviceNet para uma taxa de velocidade em 125 Kbits/s
(normalmente utilizado) e de acordo com a tabela o limite do cabo grosso é de até
500m.

20
Figura 20 – Rede DeviceNet cabo tronco

Comprimento do Cabo Fino (derivações):

Para o cabo fino deve-se fazer duas avaliações:

Figura 21 – Rede DeviceNet cabo fino

21
Comprimento das Derivações:

O comprimento máximo para as derivações é de 6m independentemente da


taxa de comunicação selecionada para a rede, o que o nosso exemplo está
atendendo.

Resistores de Terminação:

Nos extremos da rede deve-se instalar um resistor de terminação, que possui o


objetivo de reduzir possiveis reflexões do sinal na rede, que causa
distúrbios na comunicação, com constantes e aleatória paradas e eventualmente
interrupção total do seu funcionamento. O resistor de terminação deve ser de
121Ohms, mas admite-se o valor comercial mais comum de 120Ohms e sendo a
potência dissipada é minima e um resistor de 1/4W estaria adequado.

Figura 21 – Resistor rede DeviceNet

Posição do Resistor de Terminação:

Os resistores devem ser conectados entre os fios de comunicação ( BR branco


e AZ azul ), nos dois extremos da rede nos pontos entre todos que possuem a maior
distância entre si, ou nas duas caixas de distribuição nos extremos da rede. Com a
rede desligada meça a resistência entre CANH (fio branco) e CANL (fio azul) que deve
ser aproximadamente 60Ohms, valor das duas resistências de terminação de
120Ohms em paralelo.

Figura 22 – Posição resistor rede DeviceNet

22
Note que este teste serve para verificar se o numero de terminações está
correto, porém não testa se a posição está correta, para isto deve-se ter em mãos um
projeto da rede onde se define os pontos a serem colocados os terminadores.

Este teste é muito útil, pois é muito mais comum do que se pensa a instalação
de um numero incorreto de terminadores, o que causa funcionamento irregular da
rede.

Queda de Tensão:

Imprescidível na implementação de uma rede DeviceNet é a avaliação da


queda de tensão ao longo da linha, que é ocasionada pela resistência ohmica do cabo
submetida a corrente de consumo dos equipamentos alimentados pela rede.

Quanto maior o comprimento da rede, maior o número de equipamentos e mais


elevado o consumo dos instrumentos de campo, mais elevadas serão as quedas de
tensões podendo inclusive não alimentar adequadamente os mais distantes. Outro
ponto a considerar é o posicionamento do fonte de alimentação na rede, que quanto
mais longe do centro de carga maior será a queda de tensão.

Segundo as especificações da rede DeviceNet admiti-se uma queda de tensão


máxima de 4,65V, ou seja, nenhum elemento ativo deve receber uma tensão menor do
19,35V entre os fios VM e PR.

Lembramos no entanto, de que na prática a restrição é maior ainda, pois normalmente


as cargas ligadas aos módulo de saída on / off normalmente admitem uma variação de
10%, ou seja não poderiam receber tensão menor do que 21,6V.

Existem alguns meios para esta avaliação, e o primeiro seria medir as quedas
em todos os equipamentos ativos com a rede energizada e todas as cargas ligadas,
lembramos que esta não é a melhor forma de se analisar o problema pois as
codificações implicam normalmente em mudanças na instalação já realizada.

Outros meios como: gráficos, programas de computador estão disponíveis,


mas para uma análise precisa sugerimos o cálculo baseado na lei de ohm.

Cálculo das Correntes:

Para se determinar qual o valor de tensão que irá chegar aos equipamentos de
campo, primeiramente devemos determinar as correntes nos trechos dos cabos,
baseado na corrente de consumo dos equipamentos e pela lei de Kirchoff:

“A somatória das correntes que chegam em um nó é igual a somatória das


correntes que saem do mesmo”.

23
Figura 23 – Correntes rede DeviceNet

Analisando-se os diversos pontos ( nós ) obtemos as correntes descritas


abaixo e indicadas na figura anterior:

Note que iniciamos o levantamento pelo ponto mais distante da fonte, pois para
determinarmos o valor de corrente que deve chegar em cada nó temos que saber qual
o valor de corrente que saí do mesmo.

Ponto H: 1,0A No ponto H temos a soma das correntes consumidas pelos


equipamentos com endereço 25 ( J ) e 62 ( I ).

Ponto F: 1,5A A corrente que sai ao ponto F, vinda da fonte de alimentação, irá
alimentar os equipamentos G, H e I resultando em 1,5A.

Ponto D: 2,0A Acrescenta-se ao anterior o consumo do elemento E.

Ponto B: 2,5A Neste ponto teremos mais 0,5A do equipamento C.

Ponto A: 3,0A Como todos os equipamentos possuem o mesmo consumo,


acrescentamos mais 0,5A do monitor do endereço A.

Fonte: 3,0A Finalmente o consumo requerido da fonte será de 3,0A.

Nota 1: para este cálculo despreza-se a corrente consumida pelo scanner do PLC,
pois estes miliamperes são insignificantes para causar algum problema.

Nota 2: O valor apresentado do consumo dos monitores de válvulas de 0,5A é um


valor didático para simplificar os cálculos, o valor real de uma solenóide “low power” é
da orderm de 0,05ª

Cálculo das Quedas de Tensões:

Os cálculos das quedas de tensão serão baseados na Lei de Ohm, aplicada a


cabos onde o valor da resistência depende do comprimento do cabo:.

24
Figura 23 – Queda de tensão rede DeviceNet

Os cálculos acima ainda não representarem a tensão que efetivamente chega


aos equipamentos, já podemos verificar que a tensão no fim da linha está muito perto
do mínimo requerido (19,35V).

25
Tensão nos Equipamentos:

Analogamente iremos aplicar a mesma Lei de Ohm para as derivações


observando que a resistividade do cabo fino das derivações é menor do que a do cabo
grosso.

Figura 24 – Tensão nos equipamentos rede DeviceNet

Conclusão:

Desta forma, verificamos que o ponto J apresenta tensão menor do que 19,35V
e irá apresentar problemas de alimentação. Observe também que os pontos C, E, G, I
e H não acionarão corretamente suas solenóides que admitem uma queda de tensão
máxima de 10%, ou seja, funcionam bem com até 21,6V.

IMPORTANTE: não adianta aumentar a capacidade da fonte, que não trará nenhum
efeito na queda de tensão na rede, e no nosso exemplo uma fonte de 3A ou 50A não
resolveria o problema.

26
Posicionamento da Fonte:

Como pudemos verificar no exemplo anterior, quanto maior for o comprimento


dos cabos maior será a queda de tensão e uma maneira simples de diminuir
significativamente a queda de tensão é a mudança da fonte de alimentação externa. O
ponto ideal para a colocação da fonte de alimentação na rede é o mais próximo
possível do centro de carga, ou seja no trecho da rede que mais consome.

Aterramento:

Item importantíssimo em uma rede digital, para isto a ligação correta deve
seguir a seguinte regra: "A rede DeviceNet deve ser aterrada em um único ponto,
preferencialmente onde entra a alimentação da rede, e neste ponto deve ser ligado o
fio shield no negativo da fonte, caso haja mais de uma fonte, esta ligação deve ser
feita somente no ponto de aterramento".

O ideal é que se tenha um terra exclusivo para instrumentação, caso o mesmo


não esteja disponível utilize o terra comum.

Figura 25 – Aterramento rede DeviceNet

Como foi citado anteriormente, a rede DeviceNet deve ser aterrada somente
em um único ponto, e um teste a ser feito para verificação deste item é abrir o
aterramento e medir a resistência entre o fio preto (V-) e o fio nu (shield), que deve ser
da casa de Megaohms. Caso o resultado desta operação de zero ohms, significa que
existem outros pontos aterrados, neste caso verifique se os fios de shield estão
corretamente instalados com o tubo contrátil e a blindagem do cabo também isolada.

Após feitos os testes acima, com um multimetro meça em vários pontos da


rede o diferencial de tensão entre shield e V-, com o positivo do multimetro no shield e
o negativo no V-, esta tensão deve ter os valores da tabela abaixo:

27
Tabela 07 – Tensão diferencial

Caso exista algum ponto com valores que não estejam dentro deste intervalo,
alguns testes podem ser feitos, como segue:

• Verifique se o shield e V- estão conectados um no outro e a rede esteja aterrada na


fonte;
• Verifique se não há trechos do fio shield abertos e/ou em curto;

Nota 1: Com a rede aterrada junto a fonte e conectada neste ponto ao V-, a tensão de
shield será sempre zero ou negativa com relação ao V- devido ao offset causado pela
queda de tensão no fio preto do V-.

Nota 2: Aconselhamos que os cabo DeviceNet seja conduzido separadamente dos


cabos de potência, e não utilizem o mesmo bandejamento ou eletrodutos.

Aterramento da Blindagem:

Após este teste o fio dreno deve ser interligado ao negativo “V-” da rede no
borne “-” da fonte de alimentação que energizara a rede. Então ambos “V-” e “-” devem
ser ligados ao sistema de aterramento de instrumentação da planta em uma haste
independente do aterramento elétrico, mas diferentes hastes podem ser
interconectadas por barramento de equalização de potencial.

Figura 26 – Aterramento da blindagem rede DeviceNet

Verificação da Isolação da Blindagem:

Ao final da instalação deve-se conferir a isolação da malha e dreno em relação


ao terra (> 1MOhms).

28
Figura 27 – Verificação da blindagem rede DeviceNet

Múltiplas Fontes:

Quando a rede DeviceNet utiliza duas ou mais fontes, somente uma delas deve
estar com o negativo aterrado em uma haste junto com o fio de dreno da rede.

Observe que neste caso as fontes de alimentação não devem ser ligadas em
paralelo, interrompa o positivo, para que não exista duas fontes em um trecho .

CUIDADO! Repetimos: é de extrema importância que a malha de aterramento esteja


aterrada somente em um único ponto junto a fonte de alimentação da rede.
Aconselhamos que toda vez que houver manobras no cabo da rede ou manutenção
nos instrumentos, se desligue a conexão do dreno com o negativo da fonte para
verificar se a isolação do fio dreno, não está aterrado em qualquer outro ponto da
rede, pois as manobras dos cabos muitas vezes podem romper a isolação do cabo
conectando a malha a eletrodutos ou calhas aterradas.

Figura 28 – Múltiplas fontes rede DeviceNet

Entrada dos Cabos nos Equipamentos:

O cabo DeviceNet possui uma blindagem externa em forma de malha, que


deve ser sempre cortada e isolada com fita isolante ou tubo plástico isolador em todas
as extremidades em que o cabo for cortado. Deve-se tomar este cuidado na entrada
de cabos de todos os equipamentos, principalmente em invólucros metálicos, pois a
malha externa do cabo não deve estar ligada a nenhum ponto e nem encostrar em

29
superfícies aterradas.

Figura 29 – Entrada de cabos

Borne de Dreno:

Existe ainda um fio de dreno no cabo DeviceNet , que eletricamente está


interligado a malha externa do cabo, e tem como função básica permitir a conexão da
malha a bornes terminais. Inclusive todos os equipamentos DeviceNet possuem um
borne para conexão do fio de dreno, que internamente não está conectado a nenhuma
parte do circuito eletrônico, e normalmente forma uma blindagem em volta do circuito
através de pistas da placa de circuito impresso.

Figura 30 – Borne de dreno

Isolação do Dreno:

Da mesma forma que a blindagem externa, aconselhamos isolar o fio de dreno


em todas as suas extremidades com tubos plásticos isoladores, a fim de evitar seu
contato com partes metálicas aterradas nos instrumentos. Todos estes cuidados na
instalação devem ser tomados para evitar que a malha ou o fio de dreno sejam
aterrados no campo.

30
Figura 31 – Isolação dreno

Monitoramento da Rede DeviceNet:

Existem alguns instrumentos para checagem de redes DeviceNet que são


muito úteis, tanto para manutenções corretivas como para manutenções preventivas,
como exemplo o DeviceNet Alert, fabricado pela SST, verifica os pontos:

Taxa erros: O equipamento verifica se esta ocorrendo erros de comunicação,


mostrando taxa instantânea, taxa mínima, taxa máxima e acumulativo de erros, e caso
esteja ocorrendo erros. Permite ainda indicar o número de erros por endereço,
facilitando a localização dos pontos com possíveis problemas.

Tráfego: Verifica e informa qual a porcentagem da banda está sendo utilizada. Esta
informação é muito importante, pois se a banda utilizada for muito alta, ocorrerá
congestionamento de informações na rede. Este recurso deve ser analizado para
verificar se existem muitos equipamentos de alto volume de dados, indicando
redistribuição em outras redes.

Tensão: A partir deste item são verificações locais, ou seja, o instrumento mede o
valor de tensão no ponto que o device está ligado, fornecendo parâmetros como maior
e menor valor de tensão, valor pico-a-pico instantâneo, máximo e mínimo e status
destes valores.

Tensão do shield: Também analisa se o valor de shield local está dentro dos
parâmetros aceitáveis, conforme mostrado no item 2 acima;

Tensão de modo comum: Como a rede DeviceNet trabalha com diferencial de


tensões, este item mostra o offset da tensão, que tem sua faixa de trabalho e caso
estiver fora dela pode gerar erros;

Diferencial de tensão recessivo e dominante: A rede DeviceNet é uma rede digital,


portanto trabalha com sinais de bit zero e um, e no protocolo CAN isto é feito através
do diferencial de tensão entre CANH e CANL (fios branco e azul), e este parâmetro
fornece informações de como está o valor destes diferenciais;

31
Figura 21 – NetAlert análise rede DeviceNet

Tensões de CAN_H e CAN_L: Caso o parâmetro acima apresente distúrbios,


facilitando correção do problema mostrando se o erro no diferencial está localizado em
um dos fios de CANH ou CANL.

Pelo citado acima, podemos perceber a facilidade que se obtêm tendo uma
ferramenta desta em mãos para se trabalhar com este tipo de rede. Apesar dos testes
possíveis a serem feitos utilizando somente multimetros como os citados acima ajudar
bastante, a checagem total da rede se obtêm através do instrumento, e quando o
mesmo apresentar nenhuma irregularidade, pode-se garantir a total estabilidade do
sistema.

Led de Sinalização:

O led de sinalização de rede dos equipamentos, possuem o seu funcionamento


normalizado, sendo uma ferramenta importante para detecção de defeitos e
normalidade de funcionamento da rede.

Figura 32 – Leds sinalização rede DeviceNet

Problemas nos Equipamentos de Campo DeviceNet (nós):

O led de rede (bicolor) dos equipamentos é o primeiro ponto a ser verificado e


pode informar as seguintes situações:

Led Verde Piscado:


Significa que o equipamento não está alocado (não presente no scan list) no scanner
32
DeviceNet.
• confira se o equipamento realmente não está listado no scan list,
• verifique se o scanner não está em bus off,
• verifique se não está ocorrendo time out.

Led Vermelho Aceso:


Significa que o equipamento não está conseguindo se comunicar com a DeviceNet.
• verifique se ocorreu falta de alimentação em outros nós,
• verifique se os outros nós não estão desconectados,
• verifique se o baud rate do equipamento é o mesmo da rede toda,
• verifique o scanner, se está em bus off, se estiver reset a rede e o scanner, se o
problema persistir, verifique:
· se o equipamento não está defeituoso,
· confirmar seu baud rate,
· se a topologia da rede está correta,
· problemas de conexão,
· scanner defeituoso,
· problemas de alimentação,
· problemas de aterramento,
· problemas de indução de ruídos elétricos

Led Vermelho Piscado:


Durante a energização da rede indica que dois nós estão com o mesmo endereço,
caso contrário verifique:
• verifique o baud rate do equipamento,
• se persistir substitua o equipamento,
• se o problema ainda persistir, substitua o distribuidor,
• verifique a topologia e pôr último verifique com o osciloscópio entre os fios da
alimentação vermelho e preto se existe ruídos elétricos.

Display do Scanner:

O scanner do PLC possui um display e outra importante ferramenta para a


identificação de defeitos, e rapidamente fornece uma pista com o endereço e um
código de erro, que ajuda a solução de problemas. Em condição normal de operação o
scanner deve indicar 00 informando que a rede está em funcionamento e todos os
equipamentos configurados no scanlist estão operando normalmente.

Caso algum problema seja detectado o scanner irá piscar primeiramente com o
endereço e em seguida com o código de erro. Caso mais de um equipamento esteja
com defeito a mesma sequência será repetida, iniciando com o endereço, código de
erro, novo endereço, novo código de erro; e assim sucessivamente para todos os
equipamentos e ao final a lista é repetida ciclicamente.

Ex: Caso o display do scanner esteja mostrando a seguinte sequência: 78, 05, 78, 09.
Significa que os equipamentos dos endereços 05 e 09 não estão sendo encontrados
na rede (erro 78).

33
CÓDIGOS DE ERRO

Código
Nome Descrição Ação recomendada
(decimal)
O controlador falhou verificação
Altere o endereço da rede do módulo ou do
do endereço do nó duplicado. O
70 Nó duplicado dispositivo conflitante (número do nó) para algum
endereço de nó selecionado
disponível.
ainda está em uso

Dados ilegais da Dados ilegais na lista de Reconfigure a tabela da lista de varredura e


71
lista de varredura varredura. remova todos os dados ilegais.

Um dos dispositivos escravos


Timeout do Inspecione os dispositivos escravos do módulo e
72 do módulo parou de se
escravo verifique as conexões da DeviceNet.
comunicar.

O principal parâmetro de ID do
Certifique-se de que o dispositivo do endereço do
Diferença na fornecedor do dispositivo
nó que está piscando corresponde à codificação
73 codificação escravo não corresponde à
eletrônica desejada (fornecedor, código produto,
eletrônica configuração do escravo na lista
tipo de produto)
de scan do módulo

Nenhum tráfego de rede


recebido pelo scanner. 10 Verifique se a lista de varredura está configurada
Nenhuma
segundos se passaram e corretamente para fazer uma varredura dos
75 mensagem
nenhum tráfego na rede para o dispositivos escravos. Verifique as conexões da
recebida
módulo ou para outro rede DeviceNet.
dispositivo foi recebido pelo
módulo.
Nenhum tráfego direto foi
Nenhuma detectado para o scanner. 10 Nenhuma. Há outros dispositivos ativos na rede,
76 mensagem para segundos se passaram e mas nenhuma das mensagens são para o
o scanner nenhuma entrada da DeviceNet módulo.
salva foi recebida pelo módulo.

Os dados recebidos do
Diferença no Reconfigure o dispositivo escravo ou altere a lista
dispositivo escravo não
77 tamanho dos de varredura do módulo para corresponder ao
corresponde à configuração na
dados escravos dispositivo escravo.
lista de varredura.

Adicione o dispositivo à rede DeviceNet ou


Não existe O dispositivo escravo na lista de
78 apague a entrada do dispositivo na lista de
dispositivo varredura não existe.
varredura.

Certifique-se de que o módulo está conectado a


Falha na O módulo falhou ao transmitir
79 uma rede válida. Verifique os cabos
transmissão uma mensagem.
desconectados.

Coloque o controlador no modo Run e capacite o


Em modo
80 O módulo está no modo inativo. bit do Run do scanner (bit 0 do vetor de comando
inativo.
do módulo = 1)

O scanner parou de produzir e


de consumir dados de E/S. Esta
Falha do Verifique o valor FAULT no vetor de comando do
81 condição não afeta o sistema
scanner módulo.
do scanner ou os modos de
envio de mensagens.

Verifique a entrada da tabela da lista de varredura


Erro de Foram detectados erros após para o dispositivo escravo a fim de certificar-se de
82 fragmentação as mensagens fragmentadas de que os comprimentos dos dados de entrada e
E/S do dispositivo. saída estão corretos. Cheque a configuração do
dispositivo escravo.

O dispositivo escravo devolve Verifique a configuração do dispositivo escravo.


Erro de
83 as respostas erradas quando o Reinicie o dispositivo escravo.
inicialização do
módulo tenta se comunicar com
escravo
ele.

34
O módulo não concluiu sua Nenhuma. Este código é removido
84 Ainda não tentativa inicial de estabelecer a automaticamente quando o módulo tiver realizado
inicializado comunicação com seus a inicialização adequada de todos os dispositivos
escravos. na rede.

Recebimento de
O tamanho dos dados Configure o dispositivo escravo para um tamanho
sobrecontagem
85 devolvidos é maior que o menor de dados.
do buffer
esperado.

O dispositivo
86 O dispositivo está produzindo Verifique o status de configuração e do nó
tornou-se
em estado inativo. escravo do dispositivo.
inativo

Erro na O dispositivo escravo espondeu


89 substituição com um erro para os dados de Tente descarregar o ADR novamente. Se
automática do inicialização a ele enviados pelo a falha persistir, tente apagar a atualização do
dispositivo scanner ou a tabela de ADR por meio de descarregar uma configuração
(ADR) configuração na memória flash de ADR vazio para o scanner e experimente a
do scanner não é válida para o configuração ADR mais uma vez.
nó escravo.
Rede Verifique a configuração que está
90 desabilitada A porta da DeviceNet está desabilitada no vetor de comando do
desabilitada módulo.

Verifique as conexões DeviceNet e a integridade


91 Barramento A condição de desenergização dos meios físicos. Verifique o sistema para os
desenergizado foi detectada na porta de dispositivos escravos com falhas ou outras
acoplamento da DeviceNet. possíveis fontes de interferência da rede. erifique
a taxa de transmissão.

92 DeviceNet sem Não há alimentação de rede Forneça alimentação à rede. Certifique-se de que
alimentação detectada na porta da eviceNet. o cabo de derivação do módulo está fornecendo a
alimentação adequada à porta da DeviceNet.

Atualize o firmware do módulo. NÃO desligue e


98 Firmware ligue a alimentação do módulo. Ao fazer isso, o
corrompido O Firmware foi corrompido. módulo pode tornar-se inoperável. Caso o
problema persista, entre em contato com o
Suporte Técnico da Rockwell Automation.

99 Falha de Desligue e ligue a alimentação. Faça uma nova


hardware atualização do firmware do módulo. Entre em
contato com o Suporte Técnico da Rockwell
Automation.

Tabela 08 – Códigos de erro rede DeviceNet

Troubleshooting DeviceNet:

Siga os procedimentos abaixo, principalmente quando se tratar de uma rede


nova.

Problemas Relacionados ao Projeto da Rede:


A rede não irá funcionar adequadamente se as regras de projeto não forem
seguidas. Mesmo que inicialmente a rede tenha funcionado, posteriormente poderão
ocorrer anomalias devido a um projeto incorreto. Observe os itens:

• percorra a rede em campo tentando observar o layout atual,


• conte o número de nós (deve ser: <64 incluindo o scanner e o KFD),
• meça o comprimento total do cabo principal da rede, para cabo grosso: < 100m para
500Kbit/s, 250m para 250Kbit/s ou 156m para 125Kbit/s
• verifique se não existe nenhuma derivação com cabo fino maior que 6m,

35
• verifique se existe os dois resistores de terminação 120_ montados nas extremidades
da rede: um no scanner e outro no derivador mais distante.
• verifique se a malha de aterramento está aterrada somente em um único ponto, junto
a fonte.
• o terminal negativo da rede fio preto também deve ser aterrado em um único ponto
junto com a malha.
• confira a integridade do aterramento, remova a conexão da malha e do negativo do
terra e verifique a impedância em relação ao sistema de aterramento que deve ser
maior que 10MOhms.
• confira se a impedância da malha de terra para o negativo da fonte que deve ser
maior que 1MOhms.
• verifique se existe baixa impedância entre os fios de comunicação para os de
alimentação.
• verifique também se a seção do cabo que liga a malha e o negativo da rede (fio
preto) ao sistema de aterramento, pois deve ser o menor comprimento possível e com
seção mínima adequada.

Problemas Relacionados a Fonte de Alimentação:


• verifique se houve projeto de distribuição de fontes de alimentação,
• confira os pontos mais distantes a tensão da rede (entre os fios vermelho e preto) é
maior que 20V,
• É importante lembrar que a queda de tensão ao longo da linha varia com o aumento
de carga, ou seja deve-se medir a queda de tensão com todos os elementos de saída
que consomem da rede ligados,
• observe que os equipamentos ligados a saídas digitais a transistor, que não estão
utilizando fonte de alimentação local (fonte externa), serão energizados com
praticamente a mesma tensão da rede,
• CUIDADO!: no caso deste módulo de saída receber 20V na rede DeviceNet, muito
provavelmente não acionaria um válvula solenóide low power normalmente utilizada
nos sistemas de rede, pois estas válvulas possuem alimentação mínima de 24V -10%
ou seja:21,6V,
• Verifique a corrente máxima nos cabos que não deve passar de 8A no cabo grosso e
3A para o fino.

Problemas Relacionados a Fiação e sua Conexões:


• verifique se as malhas de aterramento nas caixas de distribuição e nos instrumentos
de campo estão isoladas de qualquer contato com partes aterradas e se estão
cortadas rente a capa cinza do cabo DeviceNet e se estão isoladas com fita isolante
ou termo-contrátil,
• aconselhamos também a isolar o condutor de dreno com termo contrátil para evitar
seu aterramento indesejável e curto-circuitos com outras partes energizadas,
• aconselhamos também a utilização de terminais pré-isolados (ponteira) nas pontas
dos fios a fim de evitar que algum dos capilares que compõem os fios possam
provocar um curto-circuito, para tanto aconselhamos utilizar as ponteiras Phoenix:
• Cabo Grosso: verm, preto e dreno: ponteira preta, comunicação branco e azul:
ponteira dupla branca.
• verifique se os parafusos dos conectores estão bem apertados puxando levemente
os fios,
• verifique se os prensa-cabos estão adequadamente apertados e se estão
dimensionados corretamente para o cabo utilizado, puxando levemente os fios e
observando se escorregam,
• verifique se os cabos não estão forçando os conectores e tampas das caixas e se
entram no invólucro de forma que líquidos possam escorrer pôr eles e penetrar nas
conexões,

36
Problemas Verificados no Scanner DeviceNet:
• verifique se o scanner indica algum código de erro seguido do número do nó, e em
caso positivo acompanhe o problema seguindo as instruções do manual do scanner,
• verifique o scan list e compare com os componentes efetivamente presente na rede.
• caso o scanner não estiver comunicando-se com a rede (bus off) reinicialize a
alimentação 24Vcc e o scanner.

37
5) ETHERNET
As Redes Ethernet foram inventadas em 1973, por Robert Metcalfe em um
projeto atribuído a Xerox Palo Alto, hoje sendo o padrão mais aceito no mundo para
intercomunicação de dados em rede.

O Padrão Ethernet define o meio físico de conexão do cabeamento, define o


controle de acesso do dado na rede e define o quadro (frame) de informação, tudo
isso baseado na norma IEEE 802-2 e IEEE 802-3, que em suas subdivisões,
estabelece características técnicas dos padrões de rede, não é nosso foco entender a
IEEE 802-2 e 3, sugerimos que pesquisem sobre tal modelo.

As Redes Ethernet oferecem diversos benefícios em suas aplicações, podemos


descrever abaixo alguns principais:

 Rede simples de projetar e implantar;


 Componentes de baixo custo, comparados a outras redes;
 Permite diversos Protocolos dentro do Padrão;
 Rede padronizada por normas em constante evolução;
 Pode ser aplicada desde ambientes domésticos até industriais (componentes
especiais);
 Rede interoperável e escalar.

Para entender e até relembrar como estas redes evoluíram, podemos


descrever desde seu surgimento as mídias de conexão que permitem acesso ao meio,
por exemplo:

 No início, cabo coaxial;


 Conexão de cabo RJ-45;
 Fibra Óptica;
 Redes Sem Fio Wi-Fi.

Figura 33 – Meios de transmissão rede Ethernet

Nosso foco de entendimento e a aplicação da Rede Ethernet são no ambiente


industrial, isto é, no chão-de-fábrica, pois seu invento foi utilizado em níveis
administrativos de dados e até então, não se pensava na aplicação em máquinas e
equipamentos, pois havia limites técnicos e já existiam redes industriais para estas
funções.

38
Para aplicações na indústria, foi necessário um desenho da rede que
pudessem atender esta nova realidade, todavia, não poderiam mudar o padrão de
acordo com a IEEE 802-3, sendo estas características abaixo, necessárias para esta
realidade na indústria:

 Aplicação em Ambientes Severos (Hardware);


 Temperatura 75º C a -35º C (exemplo);
 Proteção Mecânica Especial;
 IP (Grau de Proteção Alto);
 Suportar Vibração e Impacto;
 Alta Imunidade a Ruídos (EMI);
 Arranjos de Alta Disponibilidade (Redundâncias);
 Uso de Protocolos Industriais.

As Redes Ethernet, se baseiam no princípio de funcionamento do CSMA/CD


(Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection ), na prática, o padrão trabalha
enviando dados na rede e detectando colisões de pacotes, abaixo um descritivo
básico do seu funcionamento:
 <1> – Se o canal está livre, inicia-se a transmissão, senão vai para o passo
<4>;
 <2>- [transmissão da informação] se colisão é detectada, a transmissão
continua até que o tempo mínimo para o pacote seja alcançado (para
garantir que todos os outros transmissores e receptores detectem a colisão),
então segue para o passo <4>;
 <3>- [fim de transmissão com sucesso] informa sucesso para as camadas de
rede superiores, sai do modo de transmissão;
 <4>- [canal está ocupado] espera até que o canal esteja livre;
 <5>- [canal se torna livre] espera-se um tempo aleatório, e vai para o passo
<1>, a menos que o número máximo de tentativa de transmissão tenha sido
excedido;
 <6>- [número de tentativa de transmissão excedido] informa falha para as
camadas de rede superiores, sai do modo de transmissão.

Figura 34 – Fluxograma de funcionamento rede Ethernet

39
Entendido que, a rede funciona baseada no envio de pacotes, e estes são
tratados através das colisões, temos o conceito de encaminhamento, que demonstra
os princípios de envio das informações, sendo abaixo o funcionamento básico:

 A origem (informação) é sempre UNICAST (Único Ponto);


 O destino é BROADCAST (Informação em Toda Rede);
 O destino pode ser MULTCAST (Múltiplos Locais, mas com Informação
Dirigida);
 O destino pode ser UNICAST (Único Local);
 ANYCAST tem o destino definido em um ROUTER;

Figura 35 – Encaminhamento de pacotes rede Ethernet

Desta forma, podemos entender que é necessário um controle para gerenciar


estas informações na Rede Ethernet, sendo o Switch o principal equipamento que tem
essa atribuição como componente de rede, onde vamos ver mais a frente, o
funcionamento destes.

Figura 36 – Switch rede Ethernet

Uma das maiores questões técnicas que foram barreiras quanto à aplicação da
Ethernet na indústria, se refere ao determinismo de rede, pois o principio de colisão de
dados não permite a certeza de entrega e recebimento de uma informação em uma
base de tempo conhecida, para sistemas de controle, por exemplo, isso é fator
fundamental.

Sendo assim, a característica de entrega e recebimento de uma mensagem na


rede é baseada no tempo, isto é, a certeza de entrega e no tempo programado.

40
As Redes Ethernet se baseiam no CSMA/CD e não permite determinismo, pois
trabalham com colisão de dados, os switches permitem o gerenciamento Broadcast
para Multcast ou Unicast.

Ethernet Industrial para Controle (determinística) utiliza características de


controle de sincronismo dentro de seu Protocolo, sem alterar características do
Padrão, por exemplo, (Profinet, Ethernet/IP).

Como vimos, Ethernet é um padrão e tem seu principio no envio e recebimento


de pacotes de dados, para que tudo isso funcione dentro de um sistema, é necessário
uma arquitetura que tenha alguns componentes, tais como, switches, gateways,
firewall entre outros, desenhados de forma a obter um arranjo que haja integridade,
segurança, disponibilidade e sincronismo.

Figura 37 –Rede Ethernet

De acordo com o modelo OSI (Open Systems Interconnect), um sistema de


rede de comunicação é dividido em 7 camadas, como vemos abaixo:

 Camada Física
 Camada de Ligação de Dados ou Enlace de Dados
 Camada de Rede
 Camada de Transporte
 Camada de Sessão
 Camada de Apresentação
 Camada de Aplicação

41
Figura 38 – Camadas modelo OSI

Não faz parte nosso escopo estudar as camadas, vamos focar no Padrão
Ethernet com visão de infraestrutura, para isso os componentes de rede serão
aplicados nas camadas (1) física, (2) enlace, (3) rede e (4) transporte, ainda existindo
outras aplicações dentro do contexto, vamos entender estas principais.

Os switches são os principais componentes de uma Rede Ethernet, na prática


eles controlam os encaminhamentos de rede, conforme vimos acima, são as chaves
de conexão, que controlam o trafego de dados.

Eles podem ser gerenciáveis ou não, sendo que, os nãos gerenciáveis,


possuem funções básicas, que controlam o direcionamento dos dados (origem e
destino) e gerenciam colisões, de forma a não “travar” a rede.

Os gerenciáveis, além das funções básicas, possuem funções de segurança e


gerenciamento individual de portas e informações, por exemplo, criação de VLAN
Redes Virtuais.

As principais funções dos switches, podemos destacar abaixo algumas


características:

 Automação das redes;


 Localização física (porta/segmento);
 Localização lógica (rede/sub-rede);
 Priorização de mensagens;
 Identificação dos tipos de mensagem;
 Gerenciar a qualidade mensagem QoS;
 Tratar erros e falhas;
 Gerenciar tempos e sincronismo.

Vamos descrever abaixo, as principais características dos switches e


componentes de uma arquitetura Ethernet para aplicações nos níveis do modelo OSI
que vimos anteriormente, dado a extensão do assunto, somente vamos referenciar e
apresentar as principais características para entendimento do conceito e sugerimos
um estudo aprofundado.

Switch Layer 2
Trabalham com Endereçamento MAC (de equipamento);
Possuir gerenciamento de VLAN (dentro da rede) – gerenciável;

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Gerencia pacote de erros, mas não bloqueia Broadcast;
Podem possuir funções para Profinet (RT/IRT) e Ethernet/IP (IGMP);
* VLAN Rede Virtual
* RT Real Time
* IRT Isochronous Real-Time
* IGMP Internet Group Management Protocol

Switch Layer 3
Todas as funções do L2;
Gerenciam rotas de endereços lógicos (IP);
Intercomunicam VLAN;
Gerenciam banda de comunicação e latência;
Gerencia múltiplos serviços na rede (liberação de acesso);

Switch Layer 4
Possui todas as funções do L2 e L3;
Tem capacidade de distinguir serviços (HTTP, FTP…)
Configurável para tomada de decisões pelo UDP (User Datagram Protocol);
Gerencia tráfico de rede baseado no QoS (Qualidade do Serviço);
Podem-se tomar decisões de rota, baseado em erros, latência e demanda;
É a base das SDN (Redes Baseada em Software).

Quando pensamos em redes, devemos entender que é necessário em muitos


projetos a segmentação destas, com objetivo de segurança, organização e elevação
de desempenho de tráfego, estas sub-redes, podem ser físicas ou lógicas.

Com o advento dos Switches gerenciáveis, podemos criar diversas redes e


sub-redes de forma virtual, chamadas de VLAN, e com isso obter algumas funções
avançadas para controle e gerenciamento, como vimos abaixo:

 Controle de Broadcast na rede;


 Priorização de tráfego de dados (informação e controle);
 Elevação da segurança de acesso.

Como item da Rede Ethernet, a característica de segurança é fundamental


para o funcionamento do sistema, para isso em uma arquitetura, utilizamos os
Firewalls, que são equipamentos de hardware e software que tem por objetivo
proteger a rede contra acessos não autorizados, ele gerencia permissões de acesso e
a origem e destino de dados e permite criptografia de dados para interconexão de
serviços entre dispositivos.

Figura 39 – Firewall rede Ethernet

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A Rede Ethernet é um padrão de comunicação de dados, vamos entender que
são as vias de informação, agora vamos aplicar para o uso na automação, para isso
precisamos entender o que são os Protocolos de Rede, onde:

 Um Protocolo de Comunicação são as “regras” que controlam a troca de


informações em uma rede;
 O Protocolo caracteriza a sintaxe, semântica e a sincronização do dado na
rede;
 O Protocolo deve ser igual (inclusive em sua versão), dentro de uma rede,
mesma “linguagem”.

Vamos descrever abaixo os principais Protocolos Industriais para o Padrão


Ethernet, utilizados no Controle e Automação Industrial, limitamos tanto em quantidade
de Protocolos, quanto em sua descrição, uma vez que para isso, merecem um texto
focado e completo de cada um, além da descrição de todos no mercado.

Todavia, vamos caracterizar alguns, para efeito de conceito, onde não temos
também, a intenção de formar opinião sobre o uso, vantagens e especificidades de
cada um deles.

TCP/IP
Conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede;
TCP (Transmission Control Protocol – Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP
(Internet Protocol – Protocolo de Internet, ou ainda, protocolo de interconexão);
Vantagens:
Padronização;
Interconectividade;
Roteamento;
Robustez;
Internet.

Modbus/TCP
Protocolo de comunicação industrial, originalmente desenvolvido para RS-232/485;
Para trabalhar em redes Ethernet, os dados são encapsulados em TCP, trabalha em
CSMA-CD e tem modelo Cliente-Servidor;
Vantagens:
Protocolo consolidado;
Simples de configurar;
Frame simplificado;
Fácil conversão de padrão.

PROFINET
PROFINET é uma rede baseada em um padrão de comunicação Ethernet Industrial
padronizado pelas normas IEC 61158-5 e IEC 61158-6;
100% compatível com a tecnologia Ethernet ( IEEE 802.3 ) adotada pela
associação PI – PROFIBUS & PROFINET International.
Vantagens:
Protocolo aberto;
Manutenção inteligente;
Alta disponibilidade e segurança;
Tempo real e Sincronismo.

Ethernet/IP
É um protocolo industrial baseado em Ethernet que combina a função CIP (Common
Industrial Protocol), gerido pela ODVA (Open DeviceNet Vendors Association);

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A função CIP trabalha baseado no IGMP (Internet Group Management Protocol), onde
a informação da rede e gerenciada em grupos Multicast;
Vantagens:
Múltiplos serviços TI e TA;
Gerenciamento da Rede na TA;
Diagnóstico Avançado;
Sincronismo e Segurança.

IEC-61850
É um padrão de comunicação para sistemas de automação elétrica;
Os modelos de dados abstratos definidos na norma IEC 61850 pode ser mapeado
para um número de protocolos, mapeamentos atuais do padrão devem ser:
MMS (Manufacturing Message Specification);
GOOSE (Generic Object Oriented Subestação Event);
SMV (Amostras de Valores Medidos) e Web Services;

Estes protocolos podem ser executados através de TCP/IP ou redes LANs


subestação utilizando alta velocidade Ethernet comutada para obter os tempos de
resposta necessários abaixo de milissegundos para sistemas de proteção.

Quando tempos múltiplos protocolos na arquitetura da Rede Ethernet e é


necessário fazer tudo se comunicar no único padrão, por exemplo, imagine que você
tenha um Centro de Controle de Motores (CCM), em uma rede Ethernet/IP e o seu
sistema de controle seja um PLC com I/O Controler em Profinet, então se faz
necessário a implantação de um Gateway de rede, que na prática converte o
Protocolo.

É sabido que muitos Protocolos Industriais já suportam perfis de segurança,


para máquinas e processos, mas e o padrão Ethernet? Sim, também suporta perfil de
Safety, por exemplo, o Protocolo Profinet suporta o perfil Profisafe para sistemas de
segurança, podendo na mesma Rede Ethernet, trafegar dados de informação, controle
e segurança.

Para projetos e implantação de Redes Ethernet, devemos seguir boas práticas


de redes, existem diversos manuais e guias, que dão muitas ideias e roteiros de
sucesso, segue abaixo uma relação de alguns itens de grande importância a se
observar em uma implantação, lembrando que questões como Cabeamento
Estruturado e Certificação de Redes, fazem parte de um escopo de Projeto de Redes.

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Glossário

 10BaseT - Ligação física de uma rede Ethernet através de um cabo par


trançado que opera a 10 Mbauds. O cabo é não blindado.
 100BaseT - Ligação física de uma rede Ethernet através de um cabo par
trançado que opera a 100 Mbauds .
 Address - Valor numérico usado para identificar um equipamento específico de
uma rede. (Normalmente designado endereço IP).
 ASCII - Código digital de 7 bits do standard caractéres alfanuméricos
estabelecido pelo American National Standards Institute. ASCII significa
American Standard for Information Interchange.
 Baud - É a taxa de velocidade de dados digitais enviados ou recebidos. Deriva
do nome BAUDOT. Equivalente a bits/s.
 Baud Rate - É a taxa de velocidade de comunicação de uma rede.
 Binary - Sistema numérico onde os valores são representados somente pelos
dígitos 0 e 1. Este sistema é utilizado em equipamentos digitais permitindo uma
economia nos circuitos que utilizem semicondutores lógicos. Um transistor
pode ser representado pelo valor lógico “0” ou pelo valor “1”.
 Bit - Acrónimo de dígito binário. É a unidade de informação do sistema
numérico binário. Os Bits são representados pelos dígitos 1 e 0.
 Broadcast - Transmissão de dados a todos os equipamentos que estão
ligados numa rede.
 Buffer - Memória intermediária.
 Bus Topology - Configuração física de uma rede. O tipo de topologia de uma
rede define como todos os equipamentos da rede estão ligados.
 Byte - Sequência de dígitos binários. Constituído por 8 bits.
 Collision - Quando dois ou mais equipamentos, no mesmo segmento de rede
Ethernet, tentam transmitir mensagens ao mesmo tempo. O resultado é que as
mensagens irão colidir, pois tentam ocupar o meio físico ao mesmo tempo.
 Datagram - Datagrama - Pacote de dados estruturados transmitidos através da
rede.
 Driver - Programa incluído no sistema operativo que executa pedidos de
transmissão/recepção através de um periférico especifico.
 Fast Ethernet - Rede de comunicação Ethernet que a nível de comunicação
dos dados opera a 100 Mbaud.
 FTP - File Transfer Protocol - Protocolo para transferência de ficheiros entre
equipamentos através de uma rede.
 Full Duplex - Modo de comunicação onde todos os equipamentos podem
transmitir ou receber mensagens simultâneamente.
 Gateway - Equipamento que interliga quaisquer 2 tipos de redes. Funciona
como um interface no nível da aplicação “camada 7 do modelo OSI” . A
gateway executa a conversão de protocolos e/ou endereços, permitindo
comunicação entre estações em redes diferentes.
 Half Duplex - Modo de comunicação onde enquanto um equipamento envia
uma mensagem, o outro recebe e vice-versa.
 Hubs - Equipamento que permite ligar múltiplos equipamentos numa
comunicação em rede. Ligação dos equipamentos em estrela.
 Interbus - Comunicação do tipo mestre/escravo que opera a uma velocidade
de 500 Kbaud e pode ligar até 256 equipamentos num cabo par torsado a uma
distância máxima de 12.800 m.
 IP Address - Endereço de nó para cada equipamento ligado em rede.
 ISO - International Standards Organisation.
 Layer - Nível ou camada -Um nível OSI é um conjunto de serviços que

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desempenham uma função, definidos pela ISO no modelo OSI.

 Line terminator - Fim de linha -Componente ligado nas extremidades de um


segmento, assegurando a manutenção de uma determinada impedância.
 Modbus - Comunicação de rede tipo mestre/escravo, baseada no standard
RS-232 permitindo velocidades de comunicação de 19,2 Kbaud, ligação no
máximo de 31 equipamentos num único cabo par torsado.
 Modbus Plus - Comunicação de rede tipo “peer-to-peer”, permitindo
velocidades de comunicação de 1 Mbaud, ligação de 64 equipamentos num
cabo par torsado simples ou redundante.
 Modem - Acrónimo para modelador/desmodelador. Modula o sinal digital num
analógico para transmissão através de rede telefónica, utilizando um cabo
coaxial ou outro meio de transmissão. Desmodula o sinal analógico num sinal
digital.
 OSI - Open System Interconnection - Tem como objectivo fornecer uma base
comum na coordenação das diferentes normas sobre a interligação de
sistemas comunicantes.Este modelo define com precisão as funções
associadas a cada camada mas não precisa os meios informáticos ou
materiais que permitem realizar estas funções.
 Peer-to-Peer Communications - Modo de comunicação onde todos os
equipamentos na rede têm a capacidade de iniciar a comunicação com outros
equipamentos ligados na mesma.
 Protocolo - Conjunto de regras definidas, necessárias para assegurar que
vários elementos possam executar trocas de dados.
 Redundancy - Utiliza dois ou mais equipamentos de controlo que podem
operar em paralelo, para controlo de uma única operação.
 Repeater - Dispositivo inteligente para regenerar o sinal em redes com
grandes distâncias.
 Router - Equipamento de comunicação que permite ligar múltiplos segmentos
de rede ou sub-redes, reenvia mensagens de uma rede para outra e isola o
tráfico de mensagens entre segmentos de rede.
 RS-232C / Electronic Institute of America (EIA) - Standard para a comunicação
de dados. Os dados são enviados em diferentes velocidades. 8 bits de dados
por caractere, distâncias até 12 metros. Comunicação ponto-a-ponto.
 RS-485 / Electronic Institute of America (EIA) - Standard para a comunicação
de dados. Os dados são enviados em diferentes velocidades . 8 bits de dados
por caractere. Distâncias até 120 metros.
 Scan - Técnica para escrutínio da lógica das redes, uma de cada vez, e por
ordem numérica.
 Switch - Equipamento de comunicação inteligente que redirecciona as
mensagens entre dois equipamentos de uma rede. Evitam as colisões.
 Tap - Derivação -Um equipamento que serve para ligar uma ou mais estações
à rede ao longo do cabo principal.
 TCP/IP (Transmission Control Protocol)/(Internet Protocol) - Conjunto de
protocolos de comunicação, em que cada um realiza um conjunto de tarefas de
comunicação.
 Trunk cable - Cabo principal -Cabo que liga duas estações.
 Word - Grupo de bits (16 bits) armazenados numa área de memória.

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Figura 40 - Geral anel Ethernet automação

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Figura 40 - Rede Caldeira 01

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Figura 42 – Rede Caldeira 02, 03, 04 e Esteiras

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Figura 43 – Rede Destilaria

51
Figura 44 – Rede Gerador

52
Figura 45 – Rede Moenda

53
Figura 46 – Rede CCM Tratamento - Fabricação

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