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Figura 02 – Níveis da pirâmide de automação
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1) MODBUS
Desenvolvido e publicado pela Modicon Industrial Automation Systems em
1979 para uso do seu CLP, tornou-se um padrão na indústria. É um dos mais antigos
protocolos utilizados em redes de controladores lógicos programáveis para aquisição
de sinais de instrumentos e comandar atuadores usando uma porta serial. Atualmente
parte do grupo Schneider Electric, a Modicon colocou as especificações e normas que
definem o Modbus em domínio público. Por esta razão é utilizado em milhares de
equipamentos existentes e é uma das soluções de rede mais baratas a serem
utilizadas em automação industrial.
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Figura 03 – Topologia rede modbus serial
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Figura 06 – Ligação conector cartão modbus PROSOFT
Verificação de defeitos:
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2) ASI
Primeiramente, ela foi concebida para interligar via rede elementos periféricos
(sensores e atuadores) binários, elementos que requerem em geral uma informação
mínima para operar (1 bit com comando tipo LIGA/DESLIGA).
A partir de 1999 a rede AS-i foi padronizada pela norma EN 50295/IEC 62026-2
e as associações que regulam AS-International Association (2008) (www.as-
interface.net) ou AS-Interface UK Expert Alliance(www.as-interface.com) são abertas a
novos membros que queiram desenvolver produtos certificados.
Versões e Especificações
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Um bit adicional no registro de status é utilizado para sinalizar erros de
periféricos. A indicação de status de funcionamento dos escravos foi
padronizada e ampliada.
Os chips para a versão 2.1 da rede AS-i são produzidos por dois consórcios
distintos: Siemens e Festo desenvolveram em conjunto o chip SAP4.1, pino a pino
compatível com o chip SAP4, e o consórcio de oito outros membros (Bosch,
Hirschmann, ifm electronic, Leuze, Lumberg, Klockner Moeller, Pepperl+Fuchs and
Schneider Electric) desenvolveu o chip A2SI. Ambos os chips proporcionam todas as
funcionalidade da versão 2.1.
Com essas novas características, a rede AS-i torna-se uma parceira ideal para
quaisquer outros protocolos industriais baseados na comunicação
Ethernet. Gateways para EtherNet/IPTM, PROFINET, Modbus/TCP e outros estão
disponÍveis. Alguns especialistas da área de controle dizem que nos próximos 10 anos
não haverá mais soluções intermediárias entre a rede AS-i e a Ethernet para novas
instalações.
O cabo AS-i, não blindado, não trançado, possui dois condutores paralelos e
conduz tanto dado quanto a alimentação dos escravos. O seu isolamento externo é
amarelo e possui uma forma geométrica característica, desenhada para se evitar a
fixação com a polaridade invertida.
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Figura 07 - Cabo flat rede ASi
O cabo não precisa ser cortado ou "descascado" para ser conectado. Isso em
geral é causa de quedas de tensão indesejáveis e são potenciais fontes de mal-
contato. Em contrapartida possui uma forma de instalação bastante interessante, que
contribui para economia de custos em sua implementação.
Fonte de Alimentação
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Estruturas da rede
Limitações do AS-i
Endereçamento
Para haver troca de dados, cada escravo ligado à rede AS-Interface deve ser
programado com um endereço de 1 a 31. Assim, cada escravo é um módulo AS-
Interface ou um equipamento AS-Interface, com um endereço atribuído. O endereço,
que pode ser alterado em qualquer altura, é guardado em memória não volátil e
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persiste mesmo sem alimentação. Os endereços podem ser programados pelo
controlador (PLC), através do mestre AS-Interface, ou com um equipamento especial.
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Excede apenas um escravo no modo de operação protegido. O
escravo pode ser substituído por outro escravo do mesmo tipo
com endereço zero. O mestre automaticamente endereça o novo
escravo ao endereço defeituoso e, portanto, corrige a
configuração de erro
prj mode : gateway em modo de configuração
71 Wrong PIC-type.
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Error while attempting to exit the configuration mode: A slave with address
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zero exists.
The front panel operation is blocked. Until repowering-up the device can only
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be accessed from the host via the interface.
Program reset of the AS-i Control program: The AS-i Control program is being
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read from the EEPROM and copied into the RAM.
92 Error while changing slave address: New address could not be set.
Error while changing slave address: New address could only be stored volatile
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in the slave.
Error while changing the slave address in protected operating mode: Slave has
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wrong configuration data.
O erro 95 é causado por um escravo supérfluo e não por um escravo faltante. que
É por isso que o endereço do escravo é ocupado por esse escravo supérfluo.
(No modo protegido os endereços do escravo que causaram qualquer
configuração
O erro pode ser exibido pressionando o botão SET. AS-i master sem gráfico
95 O visor ical não é capaz de diferenciar entre um escravo faltante, um incorreto
escravo ou escravo redundante. Todos os endereços incorretos são exibidos.
Ao pressionar o botão SET 5 segundos. o endereço exibido começa a piscar.
pressione
O botão SET novamente o mestre tenta programar o escravo no
endereço 0 para o endereço incorreto.)
Verificação de defeitos:
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3) CONTROLNET
O protocolo ControlNet™ foi desenvolvido pela Allen-Bradley (atual Rockwell
Automation) em 1995, tornando-se um protocolo aberto controlado pela ControlNet
International em 1996 e finalmente em 2008 passou para o suporte e gestão da
ODVA. A rede ControlNet™ possui modelo de rede produtor-consumidor e é uma rede
determinística, com repetibilidade, alto throughput (taxa de transmissão), sincronismo
e grande comprimento de rede. Trata-se de uma rede robusta para o nível de controle,
com transferência de dados em tempo real para dados críticos de E/S (entradas e
saídas) e mensagens, incluindo configuração de dispositivos e adição/remoção de E/S
em tempo real.
Número de Nós 99
Meios físicos mais comuns são: Cabo coaxial RG 6/U 75 W com conector BNC
e fibra ótica.
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Cabos de fibra óptica, também podem ser utilizados para aumentar o
comprimento máximo do segmento (até 30 km, dependendo do tipo de fibra utilizada).
O esquema de sinalização utilizado é codificação Manchester, e a taxa de dados é de
5 Mbps. ControlNet™ suporta várias topologias, incluindo barramento (tronco-
derivação), árvore, estrela, anel ou combinações. Na sua forma mais simples, esta
rede usa o barramento, no qual cada nó é conectado através de um derivador a uma
linha de um metro. Repetidores são utilizados para conectar um ‘número de
segmentos.
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Figura 15 – Rede controlNet redundante
Verificação de defeitos:
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4) DEVICENET
A rede DeviceNet é uma rede de baixo nível que permite equipamentos desde
os mais simples como: módulos de I/O, sensores e atuadores, até os mais complexos
como: Controladores Lógicos Programáveis (PLC), microcomputadores.
Introdução:
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Forma de onda:
Topologias:
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Figura 18 – Topologias rede DeviceNet
Tipos de Endereçamento:
Para se obter o endereço deve-se somar todos os bits ativos, exemplo: 21:
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Tabela 04 – Cabo rede DeviceNet
Taxa de Comunicação:
Na grande maioria das aplicações, a velocidade ideal é de 125 kbit / s pois gera
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a melhor relação custo / benefício, pois permite o maior comprimento de cabo
possível.
A linha tronco da rede DeviceNet pode ser implementada com o cabo grosso
com seu comprimento máximo limitado em função da taxa de comunicação. É possivel
ainda a utilização do cabo Flat, mas deve-se evitar seu encaminhamento próximo a
outros cabos que possam gerar indução eletromagnética.
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Figura 20 – Rede DeviceNet cabo tronco
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Comprimento das Derivações:
Resistores de Terminação:
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Note que este teste serve para verificar se o numero de terminações está
correto, porém não testa se a posição está correta, para isto deve-se ter em mãos um
projeto da rede onde se define os pontos a serem colocados os terminadores.
Este teste é muito útil, pois é muito mais comum do que se pensa a instalação
de um numero incorreto de terminadores, o que causa funcionamento irregular da
rede.
Queda de Tensão:
Existem alguns meios para esta avaliação, e o primeiro seria medir as quedas
em todos os equipamentos ativos com a rede energizada e todas as cargas ligadas,
lembramos que esta não é a melhor forma de se analisar o problema pois as
codificações implicam normalmente em mudanças na instalação já realizada.
Para se determinar qual o valor de tensão que irá chegar aos equipamentos de
campo, primeiramente devemos determinar as correntes nos trechos dos cabos,
baseado na corrente de consumo dos equipamentos e pela lei de Kirchoff:
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Figura 23 – Correntes rede DeviceNet
Note que iniciamos o levantamento pelo ponto mais distante da fonte, pois para
determinarmos o valor de corrente que deve chegar em cada nó temos que saber qual
o valor de corrente que saí do mesmo.
Ponto F: 1,5A A corrente que sai ao ponto F, vinda da fonte de alimentação, irá
alimentar os equipamentos G, H e I resultando em 1,5A.
Nota 1: para este cálculo despreza-se a corrente consumida pelo scanner do PLC,
pois estes miliamperes são insignificantes para causar algum problema.
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Figura 23 – Queda de tensão rede DeviceNet
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Tensão nos Equipamentos:
Conclusão:
Desta forma, verificamos que o ponto J apresenta tensão menor do que 19,35V
e irá apresentar problemas de alimentação. Observe também que os pontos C, E, G, I
e H não acionarão corretamente suas solenóides que admitem uma queda de tensão
máxima de 10%, ou seja, funcionam bem com até 21,6V.
IMPORTANTE: não adianta aumentar a capacidade da fonte, que não trará nenhum
efeito na queda de tensão na rede, e no nosso exemplo uma fonte de 3A ou 50A não
resolveria o problema.
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Posicionamento da Fonte:
Aterramento:
Item importantíssimo em uma rede digital, para isto a ligação correta deve
seguir a seguinte regra: "A rede DeviceNet deve ser aterrada em um único ponto,
preferencialmente onde entra a alimentação da rede, e neste ponto deve ser ligado o
fio shield no negativo da fonte, caso haja mais de uma fonte, esta ligação deve ser
feita somente no ponto de aterramento".
Como foi citado anteriormente, a rede DeviceNet deve ser aterrada somente
em um único ponto, e um teste a ser feito para verificação deste item é abrir o
aterramento e medir a resistência entre o fio preto (V-) e o fio nu (shield), que deve ser
da casa de Megaohms. Caso o resultado desta operação de zero ohms, significa que
existem outros pontos aterrados, neste caso verifique se os fios de shield estão
corretamente instalados com o tubo contrátil e a blindagem do cabo também isolada.
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Tabela 07 – Tensão diferencial
Caso exista algum ponto com valores que não estejam dentro deste intervalo,
alguns testes podem ser feitos, como segue:
Nota 1: Com a rede aterrada junto a fonte e conectada neste ponto ao V-, a tensão de
shield será sempre zero ou negativa com relação ao V- devido ao offset causado pela
queda de tensão no fio preto do V-.
Aterramento da Blindagem:
Após este teste o fio dreno deve ser interligado ao negativo “V-” da rede no
borne “-” da fonte de alimentação que energizara a rede. Então ambos “V-” e “-” devem
ser ligados ao sistema de aterramento de instrumentação da planta em uma haste
independente do aterramento elétrico, mas diferentes hastes podem ser
interconectadas por barramento de equalização de potencial.
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Figura 27 – Verificação da blindagem rede DeviceNet
Múltiplas Fontes:
Quando a rede DeviceNet utiliza duas ou mais fontes, somente uma delas deve
estar com o negativo aterrado em uma haste junto com o fio de dreno da rede.
Observe que neste caso as fontes de alimentação não devem ser ligadas em
paralelo, interrompa o positivo, para que não exista duas fontes em um trecho .
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superfícies aterradas.
Borne de Dreno:
Isolação do Dreno:
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Figura 31 – Isolação dreno
Tráfego: Verifica e informa qual a porcentagem da banda está sendo utilizada. Esta
informação é muito importante, pois se a banda utilizada for muito alta, ocorrerá
congestionamento de informações na rede. Este recurso deve ser analizado para
verificar se existem muitos equipamentos de alto volume de dados, indicando
redistribuição em outras redes.
Tensão: A partir deste item são verificações locais, ou seja, o instrumento mede o
valor de tensão no ponto que o device está ligado, fornecendo parâmetros como maior
e menor valor de tensão, valor pico-a-pico instantâneo, máximo e mínimo e status
destes valores.
Tensão do shield: Também analisa se o valor de shield local está dentro dos
parâmetros aceitáveis, conforme mostrado no item 2 acima;
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Figura 21 – NetAlert análise rede DeviceNet
Pelo citado acima, podemos perceber a facilidade que se obtêm tendo uma
ferramenta desta em mãos para se trabalhar com este tipo de rede. Apesar dos testes
possíveis a serem feitos utilizando somente multimetros como os citados acima ajudar
bastante, a checagem total da rede se obtêm através do instrumento, e quando o
mesmo apresentar nenhuma irregularidade, pode-se garantir a total estabilidade do
sistema.
Led de Sinalização:
Display do Scanner:
Caso algum problema seja detectado o scanner irá piscar primeiramente com o
endereço e em seguida com o código de erro. Caso mais de um equipamento esteja
com defeito a mesma sequência será repetida, iniciando com o endereço, código de
erro, novo endereço, novo código de erro; e assim sucessivamente para todos os
equipamentos e ao final a lista é repetida ciclicamente.
Ex: Caso o display do scanner esteja mostrando a seguinte sequência: 78, 05, 78, 09.
Significa que os equipamentos dos endereços 05 e 09 não estão sendo encontrados
na rede (erro 78).
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CÓDIGOS DE ERRO
Código
Nome Descrição Ação recomendada
(decimal)
O controlador falhou verificação
Altere o endereço da rede do módulo ou do
do endereço do nó duplicado. O
70 Nó duplicado dispositivo conflitante (número do nó) para algum
endereço de nó selecionado
disponível.
ainda está em uso
O principal parâmetro de ID do
Certifique-se de que o dispositivo do endereço do
Diferença na fornecedor do dispositivo
nó que está piscando corresponde à codificação
73 codificação escravo não corresponde à
eletrônica desejada (fornecedor, código produto,
eletrônica configuração do escravo na lista
tipo de produto)
de scan do módulo
Os dados recebidos do
Diferença no Reconfigure o dispositivo escravo ou altere a lista
dispositivo escravo não
77 tamanho dos de varredura do módulo para corresponder ao
corresponde à configuração na
dados escravos dispositivo escravo.
lista de varredura.
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O módulo não concluiu sua Nenhuma. Este código é removido
84 Ainda não tentativa inicial de estabelecer a automaticamente quando o módulo tiver realizado
inicializado comunicação com seus a inicialização adequada de todos os dispositivos
escravos. na rede.
Recebimento de
O tamanho dos dados Configure o dispositivo escravo para um tamanho
sobrecontagem
85 devolvidos é maior que o menor de dados.
do buffer
esperado.
O dispositivo
86 O dispositivo está produzindo Verifique o status de configuração e do nó
tornou-se
em estado inativo. escravo do dispositivo.
inativo
92 DeviceNet sem Não há alimentação de rede Forneça alimentação à rede. Certifique-se de que
alimentação detectada na porta da eviceNet. o cabo de derivação do módulo está fornecendo a
alimentação adequada à porta da DeviceNet.
Troubleshooting DeviceNet:
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• verifique se existe os dois resistores de terminação 120_ montados nas extremidades
da rede: um no scanner e outro no derivador mais distante.
• verifique se a malha de aterramento está aterrada somente em um único ponto, junto
a fonte.
• o terminal negativo da rede fio preto também deve ser aterrado em um único ponto
junto com a malha.
• confira a integridade do aterramento, remova a conexão da malha e do negativo do
terra e verifique a impedância em relação ao sistema de aterramento que deve ser
maior que 10MOhms.
• confira se a impedância da malha de terra para o negativo da fonte que deve ser
maior que 1MOhms.
• verifique se existe baixa impedância entre os fios de comunicação para os de
alimentação.
• verifique também se a seção do cabo que liga a malha e o negativo da rede (fio
preto) ao sistema de aterramento, pois deve ser o menor comprimento possível e com
seção mínima adequada.
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Problemas Verificados no Scanner DeviceNet:
• verifique se o scanner indica algum código de erro seguido do número do nó, e em
caso positivo acompanhe o problema seguindo as instruções do manual do scanner,
• verifique o scan list e compare com os componentes efetivamente presente na rede.
• caso o scanner não estiver comunicando-se com a rede (bus off) reinicialize a
alimentação 24Vcc e o scanner.
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5) ETHERNET
As Redes Ethernet foram inventadas em 1973, por Robert Metcalfe em um
projeto atribuído a Xerox Palo Alto, hoje sendo o padrão mais aceito no mundo para
intercomunicação de dados em rede.
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Para aplicações na indústria, foi necessário um desenho da rede que
pudessem atender esta nova realidade, todavia, não poderiam mudar o padrão de
acordo com a IEEE 802-3, sendo estas características abaixo, necessárias para esta
realidade na indústria:
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Entendido que, a rede funciona baseada no envio de pacotes, e estes são
tratados através das colisões, temos o conceito de encaminhamento, que demonstra
os princípios de envio das informações, sendo abaixo o funcionamento básico:
Uma das maiores questões técnicas que foram barreiras quanto à aplicação da
Ethernet na indústria, se refere ao determinismo de rede, pois o principio de colisão de
dados não permite a certeza de entrega e recebimento de uma informação em uma
base de tempo conhecida, para sistemas de controle, por exemplo, isso é fator
fundamental.
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As Redes Ethernet se baseiam no CSMA/CD e não permite determinismo, pois
trabalham com colisão de dados, os switches permitem o gerenciamento Broadcast
para Multcast ou Unicast.
Camada Física
Camada de Ligação de Dados ou Enlace de Dados
Camada de Rede
Camada de Transporte
Camada de Sessão
Camada de Apresentação
Camada de Aplicação
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Figura 38 – Camadas modelo OSI
Não faz parte nosso escopo estudar as camadas, vamos focar no Padrão
Ethernet com visão de infraestrutura, para isso os componentes de rede serão
aplicados nas camadas (1) física, (2) enlace, (3) rede e (4) transporte, ainda existindo
outras aplicações dentro do contexto, vamos entender estas principais.
Switch Layer 2
Trabalham com Endereçamento MAC (de equipamento);
Possuir gerenciamento de VLAN (dentro da rede) – gerenciável;
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Gerencia pacote de erros, mas não bloqueia Broadcast;
Podem possuir funções para Profinet (RT/IRT) e Ethernet/IP (IGMP);
* VLAN Rede Virtual
* RT Real Time
* IRT Isochronous Real-Time
* IGMP Internet Group Management Protocol
Switch Layer 3
Todas as funções do L2;
Gerenciam rotas de endereços lógicos (IP);
Intercomunicam VLAN;
Gerenciam banda de comunicação e latência;
Gerencia múltiplos serviços na rede (liberação de acesso);
Switch Layer 4
Possui todas as funções do L2 e L3;
Tem capacidade de distinguir serviços (HTTP, FTP…)
Configurável para tomada de decisões pelo UDP (User Datagram Protocol);
Gerencia tráfico de rede baseado no QoS (Qualidade do Serviço);
Podem-se tomar decisões de rota, baseado em erros, latência e demanda;
É a base das SDN (Redes Baseada em Software).
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A Rede Ethernet é um padrão de comunicação de dados, vamos entender que
são as vias de informação, agora vamos aplicar para o uso na automação, para isso
precisamos entender o que são os Protocolos de Rede, onde:
Todavia, vamos caracterizar alguns, para efeito de conceito, onde não temos
também, a intenção de formar opinião sobre o uso, vantagens e especificidades de
cada um deles.
TCP/IP
Conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede;
TCP (Transmission Control Protocol – Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP
(Internet Protocol – Protocolo de Internet, ou ainda, protocolo de interconexão);
Vantagens:
Padronização;
Interconectividade;
Roteamento;
Robustez;
Internet.
Modbus/TCP
Protocolo de comunicação industrial, originalmente desenvolvido para RS-232/485;
Para trabalhar em redes Ethernet, os dados são encapsulados em TCP, trabalha em
CSMA-CD e tem modelo Cliente-Servidor;
Vantagens:
Protocolo consolidado;
Simples de configurar;
Frame simplificado;
Fácil conversão de padrão.
PROFINET
PROFINET é uma rede baseada em um padrão de comunicação Ethernet Industrial
padronizado pelas normas IEC 61158-5 e IEC 61158-6;
100% compatível com a tecnologia Ethernet ( IEEE 802.3 ) adotada pela
associação PI – PROFIBUS & PROFINET International.
Vantagens:
Protocolo aberto;
Manutenção inteligente;
Alta disponibilidade e segurança;
Tempo real e Sincronismo.
Ethernet/IP
É um protocolo industrial baseado em Ethernet que combina a função CIP (Common
Industrial Protocol), gerido pela ODVA (Open DeviceNet Vendors Association);
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A função CIP trabalha baseado no IGMP (Internet Group Management Protocol), onde
a informação da rede e gerenciada em grupos Multicast;
Vantagens:
Múltiplos serviços TI e TA;
Gerenciamento da Rede na TA;
Diagnóstico Avançado;
Sincronismo e Segurança.
IEC-61850
É um padrão de comunicação para sistemas de automação elétrica;
Os modelos de dados abstratos definidos na norma IEC 61850 pode ser mapeado
para um número de protocolos, mapeamentos atuais do padrão devem ser:
MMS (Manufacturing Message Specification);
GOOSE (Generic Object Oriented Subestação Event);
SMV (Amostras de Valores Medidos) e Web Services;
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Glossário
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desempenham uma função, definidos pela ISO no modelo OSI.
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Figura 40 - Geral anel Ethernet automação
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Figura 40 - Rede Caldeira 01
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Figura 42 – Rede Caldeira 02, 03, 04 e Esteiras
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Figura 43 – Rede Destilaria
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Figura 44 – Rede Gerador
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Figura 45 – Rede Moenda
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Figura 46 – Rede CCM Tratamento - Fabricação
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