Você está na página 1de 7

Operação Acrônimo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.

org/wiki/Operação_Acrônimo

Operação Acrônimo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Operação Acrônimo é uma operação da Polícia Federal do Brasil que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais.[1][2] A
operação foi deflagrada em 29 de maio de 2015, em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. A PF suspeita que 24 empresas foram favorecidas no
esquema criminoso investigado nesta operação. Os investigadores listam empreiteiras, associações, gráficas, montadora de automóveis, associações, confederações,
companhia aérea e empresas de comunicação que receberam, direta ou indiretamente, recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES). Dentre as empresas, estão a OLI, de propriedade de Carolina Pimentel, e a Pepper Interativa, que trabalhou nas campanhas de Dilma Rousseff.[3]

Índice
Fatos relevantes
Fases da operação
Primeira fase
Segunda fase
Terceira fase
Quarta fase
Quinta fase
Sexta fase
Sétima fase
Oitava fase
Nona fase
Décima fase
Décima-primeira fase
Décima-segunda fase
Ver também

1 of 7 02/04/2018 22:24
Operação Acrônimo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Acrônimo

Referências
Ligações externas

Fatos relevantes
Em 9 março de 2016, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a PF a indiciar o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do Partido dos Trabalhadores
(PT).

Em 15 de abril de 2016, Benedito Oliveira Neto, conhecido por Bené, foi preso preventivamente pela PF. Bené já havia sido preso na mesma operação em junho, mas
posteriormente liberado.[4]

Em 6 de maio de 2016, Fernando Pimentel foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes de corrupção
e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Acrônimo.[5]

Em 2 de junho de 2016, a Revista Época divulgou que o operador do PT preso pela Polícia Federal, o Bené, revelou em delação premiada desvio de dinheiro em
contrato da Presidência para pagar dívida da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff.[6][7]

Em 24 de abril de 2017, a Polícia Federal indiciou a mulher do governador Carolina Pimentel e os secretários da Casa Civil e do Planejamento do governo mineiro
como partícipe em corrupção, lavagem de dinheiro e crime eleitoral; os executivos Antonio Maciel, ex-presidente da Caoa, e o presidente do grupo Aliança, Elon
Gomes, foram indiciados por falsidade ideológica e crime eleitoral. Também foi indiciado o publicitário Vitor Nicolato, homem de confiança do empresário Benedito
de Oliveira.[8]

Fases da operação

Primeira fase
Em 29 de maio de 2015, cerca de quatrocentos policiais federais cumpriram noventa mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal do
DF. Também foi feito o sequestro judicial, em Brasília, de um avião particular, turboélice, avaliado em R$ 2 milhões.[9]

Segunda fase

2 of 7 02/04/2018 22:24
Operação Acrônimo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Acrônimo

Em 25 de junho de 2015, a PF deflagrou a segunda fase da Operação Acrônimo com o cumprimento de dezenove mandados de busca e apreensão em três estados e no
DF. Destes, dez mandados foram expedidos para a capital federal, seis para Belo Horizonte, e os outros três para Uberlândia (MG), Rio de Janeiro e São Paulo. Um
dos locais onde os agentes da Polícia Federal cumpriram mandado foi um escritório no bairro Serra, em Belo Horizonte, que foi usado como escritório de campanha
de Pimentel, em 2014.[10]

O STJ autorizou abertura de inquérito, solicitada pela PF, para apurar o envolvimento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e de sua mulher, Carolina
de Oliveira, nos fatos investigados pela Operação Acrônimo.[10]

Terceira fase
Em 1º de outubro de 2015, a PF deflagrou a terceira fase da operação, cumprindo quarenta mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, em São Paulo e no
Distrito Federal.[11] Foram cumpridos mandados nos endereços da Odebrecht, Casino, Gol, CBF e Marfrig.[12]

Quarta fase
Em 16 de dezembro de 2015, a PF deflagrou uma nova fase da Operação Acrônimo, que apurou esquema de lavagem de dinheiro por meio de sobrepreço e inexecução
de contratos com o governo federal desde 2005. Há suspeita de que os recursos desviados alimentavam campanhas eleitorais, entre elas a do governador Fernando
Pimentel. A nova fase da operação ocorreu em São Paulo e no Distrito Federal e correu sob sigilo por determinação do ministro Herman Benjamin, do STJ.[13]

Quinta fase
Em 5 de maio de 2016, a PF deflagrou nova fase da operação, em que delegados e agentes federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão na sede da
Odebrecht em Brasília e a residência de um executivo da empreiteira da cidade, e intimaram o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
a apresentar documentos e conduziram coercitivamente Pedro de Medereiros, primo do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como
Bené.[14][15]

Sexta fase
Em 16 de agosto de 2016, a PF deflagrou uma nova fase da operação. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e condução coercitiva nos estados de Minas
Gerais e São Paulo. As ações foram autorizadas pelo STJ e visaram uma obra de construção do aeroporto Catarina,que vem sendo construída pela Construtora JHSF,
umas das investigadas, em São Roque, na Região Metropolitana de Sorocaba, que foi financiada com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES).[16]

3 of 7 02/04/2018 22:24
Operação Acrônimo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Acrônimo

Sétima fase
Em 13 de setembro de 2016, o STJ autorizou operação tendo como alvo principal um sócio do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), Felipe Torres,
num restaurante Madero, especializado em hambúrgueres gourmet, num shopping de Piracicaba, SP. Ele foi alvo de condução coercitiva, busca e apreensão. Foram
dois mandados de condução coercitiva no DF, PR e SP; o segundo foi contra o empresário Sebastião Dutra, da Color Print, que teria emitido notas fiscais falsas para
obras no restaurante e para a campanha de Pimentel.[17]

Oitava fase
Em 15 de setembro de 2016, a PF realizou uma nova fase cumprindo vinte mandados judiciais, sendo onze conduções coercitivas e nove mandados de busca e
apreensão no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A operação focou em dois inquéritos policiais que apuravam dois eventos
distintos da investigação. Um deles se referiu à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para fraudar licitações no Ministério da Saúde, beneficiando gráfica da
propriedade de um dos investigados. O outro foi a interposição de empresa na negociação e pagamento de vantagens indevidas a agente público, para obtenção de
financiamentos de projetos no exterior pelo BNDES, nos seguintes países: República Dominicana, Angola, Cuba, Panamá, Gana e México, no interesse de uma grande
empreiteira do Brasil.[18]

Nona fase
Em 23 de setembro de 2016, a PF realizou uma nova fase da operação. O secretário de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais de Minas, Marco Antônio de
Rezende Teixeira, foi um dos alvos desta fase da operação, havendo um mandado de condução coercitiva. Também houve mandado de condução coercitiva para Paulo
Moura Ramos, atual presidente da Prodemge e sócio de Teixeira.[19]

Décima fase
Em 21 de outubro de 2016, a PF realizou uma nova fase com mandados de busca e apreensão cumpridos em sindicato de empresas de ônibus, em Belo Horizonte, e
em construtoras na capital mineira e no Rio de Janeiro. A nova fase partiu de dados relatados pela publicitária Danielle Fonteles, dona da agência de comunicação
Pepper Interativa, em Brasília, em sua delação premiada. A delação foi acertada com a Justiça em março deste ano e cuja mesma relatou que houve movimento de R$
1,5 milhão em caixa dois em benefício de Fernando Pimentel. [20]

Décima-primeira fase
Em 27 de outubro de 2016, a PF realizou uma nova fase sendo expedidos ao todo, vinte mandados judiciais, sendo dez de busca e apreensão e dez de condução

4 of 7 02/04/2018 22:24
Operação Acrônimo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Acrônimo

coercitiva no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Segundo o órgão, a operação está focada em dois inquéritos policiais que
apuram eventos distintos da investigação. Um deles se refere à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para que empresa de publicidade elaborasse
campanhas educativas do Ministério da Saúde, Ministério das Cidades e Ministério do Turismo nos anos de 2011 e 2012. O outro evento investigado é fraude em
licitação da Universidade Federal de Juiz de Fora, vencida pela gráfica de um dos investigados. Posteriormente, o Ministério da Saúde utilizou a mesma ata fraudada,
de acordo com as investigações.[21]

Décima-segunda fase
Em 30 de novembro de 2016, agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão e condução coercitiva no Estado do Tocantins e no Distrito Federal. A nova
fase da operação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) e as investigações apuram irregularidades em licitações no Detran do Estado. O
deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM-TO) foi levado para depor.[22]

Ver também
Lista de escândalos de corrupção no Brasil
Lista de operações da Polícia Federal do Brasil
Operação Lava Jato
Operação Zelotes
Panama Papers
Luxemburgo Leaks
Swiss Leaks
Suiçalão

Referências
3. Ramos, Murilo (13 de outubro de 2015). «Polícia Federal suspeita de 24
1. «STJ autoriza PF a indiciar Fernando Pimentel na Operação Acrônimo» empresas na Operação Acrônimo» (http://epoca.globo.com/tempo/expresso
(http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2016/03/stj-autoriza-pf-indiciar- /noticia/2015/10/policia-federal-suspeita-de-24-empresas-na-operacao-
fernando-pimentel-na-operacao-acronimo.html). G1. Globo. 9 de março de acronimo.html). Época. Globo. Consultado em 6 de maio de 2016
2016. Consultado em 6 de maio de 2016
4. «PF prende operador Bené, ligado ao governador Fernando Pimentel»
2. «Operação Acrônimo: STJ autoriza Polícia Federal a indiciar Pimentel» (http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/04/pf-prende-operador-
(http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/ministro-do-stj-autoriza-pf-a-indiciar- bene-ligado-ao-governador-fernando-pimentel.html). Época. Globo. 15 de
pimentel). Veja. Abril. 9 de março de 2016. Consultado em 6 de maio de abril de 2016. Consultado em 6 de maio de 2016
2016

5 of 7 02/04/2018 22:24
Operação Acrônimo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Acrônimo

5. «Governador de MG é denunciado por corrupção e lavagem» 14. Militão, Eduardo (5 de maio de 2016). «Polícia Federal faz buscas na
(http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/pgr-denuncia-governador-de-minas- Odebrecht na Acrônimo» (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia
gerais-fernando- /politica/2016/05/05/internas_polbraeco,530495/policia-federal-deflagra-
pimentel,b298c0fe0a89c11b614eeaf0bf5e8f982m7tjnom.html). Terra. 6 de a-5-fase-da-operacao-acronimo.shtml). Correio Braziliense. Diários
maio de 2016. Consultado em 6 de maio de 2016 associados. Consultado em 6 de maio de 2016
6. Coutinho, Filipe; Fernandes, Talita (2 de junho de 2016). «Delator revela 15. Casado, Leticia (5 de maio de 2016). «Pimentel é alvo de nova fase da
desvio de dinheiro em contrato da Presidência para pagar dívida da Operação Acrônimo deflagrada pela PF» (http://www.valor.com.br/politica
campanha de Dilma» (http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/06/delator- /4550845/pimentel-e-alvo-de-nova-fase-da-operacao-acronimo-deflagrada-
revela-desvio-de-dinheiro-em-contrato-da-presidencia-para-pagar-divida- pela-pf). Valor Econômico. Folha da manhã, Globo. Consultado em 6 de
da-campanha-de-dilma.html). Época. Globo. Consultado em 4 de junho de maio de 2016
2016 16. «PF deflagra 6ª fase da Operação Acrônimo» (http://veja.abril.com.br/politica
7. «Delator diz que verba da Presidência pagou dívida de campanha de Dilma» /pf-deflagra-6a-fase-da-operacao-acronimo/). Veja Online. Abril. 16 de agosto
(http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/06/delator-diz-que-verba- de 2016. Consultado em 16 de agosto de 2016
da-presidencia-pagou-divida-de-campanha-de-dilma.html). G1. Globo. 3 de 17. Matais, Andreza (13 de setembro de 2016), «PF deflagra 7ª fase da
junho de 2016. Consultado em 4 de junho de 2016 operação Acrônimo e mira sobrinho de Pimentel»
8. «EXCLUSIVO: PF indicia primeira-dama de Minas por corrupção» (http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/pf-deflagra-7a-fase-
(http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/exclusivo-pf-indicia- da-operacao-acronimo-e-mira-sobrinho-de-pimentel/), O Estado de São
primeira-dama-de-minas-por-corrupcao/). Estadão online. 24 de abril de Paulo, Coluna do Estadão.
2017. Consultado em 24 de abril de 2017 18. «PF deflagra mais uma fase da Operação Acrônimo» (http://veja.abril.com.br
9. Bentes, Vianey. «PF cumpre 90 mandados de busca para combater /brasil/pf-deflagra-mais-uma-fase-da-operacao-acronimo/). Veja Online. Abril.
esquema de lavagem» (http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/05 15 de setembro de 2016. Consultado em 15 de setembro de 2016
/pf-faz-operacao-para-combater-esquema-de-lavagem-de-dinheiro.html). G1. 19. «Secretário da Casa Civil de MG é alvo de nova fase da Operação
Globo. Consultado em 6 de maio de 2016 Acrônimo» (http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2016/09/policia-
10. «Apreensão em jatinho deu início à Operação Acrônimo; veja cronologia» deflagra-nova-fase-da-operacao-acronimo.html). G1. Globo. 23 de setembro
(http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/06/apreensao-em-jatinho- de 2016. Consultado em 23 de setembro de 2016
deu-inicio-operacao-acronimo-veja-cronologia.html). G1. Globo. 26 de junho 20. «Polícia Federal faz buscas em nova fase da Operação Acrônimo»
de 2015. Consultado em 6 de maio de 2016 (http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2016/10/policia-federal-faz-buscas-
11. «Polícia Federal realiza 3ª fase da Acrônimo em MG, SP e no DF» em-nova-fase-da-operacao-acronimo.html). G1. Globo. 21 de outubro de
(http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/10/policia-federal-realiza-3-fase- 2016. Consultado em 27 de outubro de 2016
da-acronimo-em-mg-sp-e-no-df.html). G1. Globo. 1 de outubro de 2015. 21. «PF deflagra 11ª fase da Acrônimo» (http://veja.abril.com.br/brasil
Consultado em 6 de maio de 2016 /pf-deflagra-11a-fase-da-acronimo/). Veja Online. Veja. 27 de outubro de
12. Matais, Andreza; Macedo, Fausto (1 de outubro de 2015). «PF deflagra nova 2016. Consultado em 27 de outubro de 2016
fase da Operação Acrônimo» (http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto- 22. «PF deflagra 12ª fase da Operação Acrônimo» (http://veja.abril.com.br
macedo/pf-deflagra-nova-fase-da-operacao-acronimo/). Estadão. O Estado /politica/pf-deflagra-12a-fase-da-operacao-acronimo/). Veja Online. Veja. 30
de São Paulo. Consultado em 10 de maio de 2016 de novembro de 2016. Consultado em 30 de novembro de 2016
13. «Polícia Federal realiza nova fase da Operação Acrônimo em SP e no DF»
(http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/12/policia-federal-realiza-nova-fase-
da-operacao-acronimo-em-sp-e-no-df.html). G1. Globo. 16 de dezembro de
2015. Consultado em 6 de maio de 2016

Ligações externas

6 of 7 02/04/2018 22:24
Operação Acrônimo – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Operação_Acrônimo

Página oficial da primeira fase da Operação Acrônimo, da Polícia Federal do Brasil (http://www.pf.gov.br/agencia/noticias/2015/05/pf-deflagra-operacao-
de-combate-a-lavagem-de-dinheiro-em-brasilia)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Operação_Acrônimo&oldid=49932629"

Esta página foi editada pela última vez à(s) 02h11min de 24 de setembro de 2017.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de uso.

7 of 7 02/04/2018 22:24

Você também pode gostar