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C-82

A Força Aérea Brasileira adquiriu, inicialmente, doze C-82. Nesse tipo de aeronave
realizamos nosso primeiro salto de paraquedas, na década de 50. Posteriormente, a FAB
comprou doze C-119. Cada um deles equipava um dos esquadrões do 1º GTT, sediado
no Campo dos Afonsos, e ambos foram utilizados na ponte aérea que deslocou tropas
brasileiras para a República Dominicana, na década de 60.

As aeronaves C-82 foram operadas pela FAB de 1955 a 1969. e os C-119 voaram de
1962 a 1975. Três dessas aeronaves foram preservadas, dois C-119G e um C-82. Um C-
119, o FAB 2305 encontra-se no Museu Aerospacial - MUSAL, no Rio de Janeiro, em
excelentes condições. Uma das semi-asas foi removida para que o avião coubesse no
espaço a que foi destinado, mas está preservada ao lado da aeronave. Um C-82 (FAB
2202) está do lado externo do Musal, e está sendo restaurado de forma bastante lenta.
Outro C-119G, o FAB 2304, encontra-se no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista,
também no Rio de Janeiro, preservado inteiro mas a céu aberto (foto do início do
artigo). Além dessas aeronaves militares, um C-82 civil, matriculado PP-CEL, está no
Aeroporto de Manaus, abandonado e em péssimas condições de conservação, mas ainda
restaurável.

De Havilland Canada DHC-5 Buffalo é uma aeronave bimotor, turboélice, de médio


porte do tipo STOL, produzida pela De Havilland Canadá entre 1965 e 1986.
A Força Aérea Brasileira operou 24 unidades a partir de 1968. A aeronave foi
empregada na região amazônica, usando sua capacidade de pouso e decolagem em
pistas curtas e rústicas. Prestou assistência a populações isoladas e apoio a unidades
do Exército Brasileiro na fronteira. Foi primordial para a construção da infraestrutura
aeronáutica da região.

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