Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Data: 14/11/2017.
Como funciona um chip?
Chip de computador funciona de maneira básica como máquinas para programas em execução. Eles
são a estrutura básica para que o computador realize todas as suas atividades. O segredo é o material
de que os transistores são feitos: o silício, um mineral que muda de comportamento conforme a
presença ou ausência de corrente elétrica. A partir dos sinais enviados pelo usuário, os transistores em
conjunto são capazes de armazenar dados e realizar operações aritméticas que possibilitam todas as
funções do computador, de um simples digitar de letras às mais multimídia. O primeiro passo no
trabalho da CPU é atraente, quando o processador adquire as instruções da memória do computador.
Estas instruções são enviadas pelo contador de programa, que mantém o controle dos comandos de
trabalho.
1. Como você aprendeu numa das edições anteriores da ME, a placa mãe é a unidade central de todo
computador, responsável pela conexão de todas as peças que formam a máquina. De todos os seus
componentes, os mais importantes são os diferentes tipos de chip que ela contém.
2. Visto de fora, o chip é um quadradinho preto minúsculo, mas essa é apenas a sua embalagem – a parte
funcional não chega a ter o tamanho de uma unha. Dentro desse ambiente ficam os componentes
responsáveis pela “mágica” digital, os transistores.
3. O transistor é uma pecinha com três filamentos metálicos – o emissor, a base e o coletor – e camadas
de silício, um material que pode permitir ou não a passagem de corrente elétrica. Lembre-se que a
corrente é feita de elétrons, as partículas negativas dos átomos.
4. As camadas de silício são de dois tipos: as do tipo N, “dopadas” com átomos como fósforo, têm
elétrons extras. As do tipo P, “dopadas” com átomos como o boro, têm poucos elétrons. Geralmente, rola
um “sanduíche” dessas camadas (no desenho, o transistor é um N-P-N).
5. Quando o usuário dá uma ordem ao computador, podem ocorrer duas coisas nos transistores. A
primeira é a ordem não mudar nada: os elétrons do silício tipo P ficam dispersos e não passa corrente do
emissor ao coletor. Nesse caso, é como se o transistor fosse um interruptor desligado.
6. A segunda possibilidade é a ordem disparar uma carga positiva na base do transistor. Isso atrai os
poucos elétrons que se encontram no silício tipo P, fazendo com que eles formem uma “ponte” de
elétrons entre o emissor e o coletor. Resultado: rola uma corrente elétrica entre esses dois polos. Nesse
caso, é como se o transistor fosse um interruptor ligado.
7. Cada ordem do usuário (por exemplo, apertar a letra “m” no teclado) aciona, no mínimo, oito
transistores. De acordo com a ordem dada, chegam às bases dos transistores pulsos de energia diferentes,
permitindo ou não a passagem de corrente.
9. Daí que cada 0 ou 1 interpretado pelo chip é chamado de bit. Um conjunto de oito bits forma um byte.
Tudo que entra no chip é convertido em bytes, que fica sendo a unidade básica de informação com a qual
um computador trabalha.
10. Para possibilitar a troca de dados entre máquinas, os programadores criaram um código de bytes com
256 combinações, suficiente para representar todas as letras, números e símbolos usados pelo
computador. É lá que está estabelecido que a letra “m” corresponde a 01101101.
11. Ainda assim, o computador não teria utilidade se não houvesse algo capaz de transformar esse monte
de zeros e uns numa forma compreensível para os usuários. Quem faz essa tarefa são os sistemas
operacionais, como o Windows, o Linux ou o DOS, que usam o código de bytes para “traduzir” as
sequências em linhas de programação.
12. Após traduzir o comando que você envia para o seu computador, o sistema operacional manda o chip
enviar a informação processada para a placa de vídeo, que irá representá-la na tela da máquina. E, voilà,
você consegue ver a letra “m” no monitor. Toda essa operação que você demorou para ler acontece em
milésimos de segundo!