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Barriga de Pondé

A magreza é a falta. A gordeza, o excesso. Mas e a barriga do homem magro? Excesso!


Evidentemente… Excesso de falta de vergonha na cara!

Pior que um homem feio é um homem gordo. Pior que um homem feio e gordo? O homem que
pode até não ser gordo, e nem feio, mas que a saliência da barriga está sempre nos convidando
a acompanhá-la na privada.

Homem! Mas que tipo de homem? O dos que têm barriga de Pondé.

Ser um barriga de Pondé é uma merda! E de tal modo é assustadora sua feiura que Luiz Felipe
Pondé, o mostro, certa vez teve a sua fineza elogiada ao dividir banca com um porco. “A voz da
filosofia realmente não tem dono”, disseram. “E nem cercado”, completou um rapaz.

Quem disse que da água não se pode sair vinho? Quem nunca viu beleza sair da feiura! Ao menos
se estivermos falando em certo sentido da busca por ser bonito. Uma pista disso? A incessante
perseguição da academia mais próxima a todos aqueles que se deparam com um barriga de
Pondé.

Barriga só foi passível de ser tolerada nos não-gordos quando do surto de barriga d’água há
algumas décadas! E mesmo assim, pontualmente; a saber: nos lugares onde a palavra
“saneamento” nem ainda tinha chegado. Agora, hoje em dia? Uma barriga de Pondé? Voltemos
a acabar com nossos esgotos a céu aberto!

Nem barriga tanquinho, muito menos barriga de Pondé! Basta ser normal tendo uma
barriguinha. Mas qual barriguinha? A barriguinha barriga.

IBM

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