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Discipulo-e-a-Senda - Elizabeth Clare Prophet PDF
Discipulo-e-a-Senda - Elizabeth Clare Prophet PDF
DA MENSAGEIRA DA GFB
Deverá ficar claro desde o início que nem todos os que lêem as palavras dos
mestres ascensos ou escutam a nossa palavra são necessariamente contados
como chelas da nossa vontade.
Deverá ficar bem claro que há requisitos. Como as lascas de madeira que
voam quando os pinheiros da floresta são derrubados, assim sopram os ventos
de Darjeeling.
Que o chela indigno seja afastado da nossa senda. Nós abrimos caminho com
um nobre propósito: o enobrecimento de uma causa e de uma raça. A
Hierarquia disse também: "Que as lascas caiam onde caírem!"
Dirijo esta série aos que avançam no vento do ciclo aquariano. Aos que
desejam entrar na nova dispensação, mas não sabem que caminho tomar, eu
digo: existe uma senda. Passo a passo, ela foi talhada pelos iniciados do fogo
sagrado. Ao longo de milhares de anos, os devotos, de pés descalços,
deixaram uma vereda sobre as rochas.
Como dizem as Escrituras, "Há um caminho que parece direito ao homem, mas
o seu fim conduz à morte."1
O caminho que parece correto é o caminho da razão – não a do eterno Logos,
mas sim a da consciência sujeita às leis da mortalidade. Por isso os seus
caminhos são os caminhos da morte da consciência crística.
Eu venho trazer vida na tradição do Mestre da Galiléia. Ele veio para que todos
tivessem vida, e que a tivessem em abundância2. O seu caminho é o caminho
da graça. A sua graça lubrifica os mecanismos da lei e a engrenagem dos
dentes dos atos de justiça. Eu desejo libertar os que desejam ser libertos.
Mark Prophet – e mais tarde a sua chama gêmea Elizabeth – foi treinado por
mim para ser um Mensageiro da hierarquia de adeptos composta por todos os
que se graduaram na escola da Terra com menção honrosa. São os que se
tornaram senhores das leis do seu próprio carma e que, procurando atingir a
luz búdica, foram lançados da roda da reencarnação. São os mestres
ascensos, cujas almas foram elevadas à gloria da vida universal e triunfante.
Quer sejais cristão, judeu, muçulmano, adepto do budismo zen, ou nada disso,
ficai sabendo, vós que procurais uma realidade superior, que podeis caminhar
na senda iniciática onde quer que estejais. Mas tendes vós que dar o primeiro
passo. A minha responsabilidade é de orientar e guardar: a vossa, de seguir.
Dito esta série a chelas em todo o mundo por intermédio da nossa Mensageira,
Elizabeth Clare Prophet, chamada por Saint Germain a ocupar o cargo de Mãe
da Chama. Que todos aqueles a quem a chama da sua própria consciência
impele a seguir a elevada estrada da realidade interior escolham seguir a
senda dos eleitos de Deus.
Foram estes que ao longo dos séculos e em todas as ocupações da vida, quer
dentro da Igreja quer fora dela, escolheram as legiões da Sua vontade. Eles
uniram-se para definir as leis da ciência, da matemática e a geometria da alma;
dedicaram-se à cultura, à educação, às artes e à música devido ao desejo de
se fundirem com as leis do cosmo que são a vontade do ser de todo homem.
Na tradição oriental, o chela é escravo do mestre por uma boa razão – não
para fazê-lo perder a sua verdadeira identidade, mas sim para substituir a sua
pseudo-imagem pela Verdadeira Imagem da individualidade. Através da
submissão, o chela tece dia após dia na sua consciência os fios da veste do
seu mestre. A veste do mestre (à semelhança da tão procurada veste do
Cristo) é sinônimo da consciência do mestre.
Assim, o que para uns é servidão, para outros é liberdade; o que para uns é
liberdade, para outros é servidão. Na verdade todos os homens são
prisioneiros do seu próprio carma, e todos os homens são libertados através do
seu próprio carma. Isto significa que as causas que os homens puseram em
movimento em encarnações passadas produzem os efeitos que reverberam no
mundo de hoje, desde o nível pessoal até o planetário. E tudo o que parece
fruto do acaso ou duma configuração astrológica tem uma única origem – atos
do passado que, completando o círculo, retornam de acordo com a lei dos
ciclos.
Quem pronunciou estas palavras presta hoje serviço com o Mestre Kuthumi no
cargo de Instrutor Mundial. É um Mentor com milhares de seguidores – dos
quais alguns são devotos, outros discípulos. Mas na acepção mais restrita da
palavra, os chelas de Jesus Cristo são poucos e só surgem de tempos em
tempos. Por falta de amor e por não darem a vida pelos seus amigos, os
aspirantes a chelas do Cristo, os que poderiam sê-lo, não chegam ao nível
requerido para este elevado chamado.
Do Templo da Vontade de Deus, bem alto nos Himalaias, repica o sino antigo.
É um chamado aos humildes em todo o mundo, aos servos da vontade de
Deus, e à vanguarda que deseja levar a civilização adiante para uma nova era.
Morya convoca chelas do fogo sagrado que desejem tornar-se adeptos,
seguidores que desejem tornar-se amigos de Cristo, expoentes da palavra da
verdade viva, imitadores do Mestre e, finalmente, o coração, cabeça e mão da
nossa comitiva cósmica.
A senda que muito dá, muito exige. Como dizeis no mundo, cada um
recebe conforme paga. O preço é elevado, mas é que estais comprando a
realidade suprema.
Morya
CAPÍTULO – III
Sabei, ó chela da luz, que vós sois o que sois, independentemente do que
pensais ser.
"Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra!
Puseste a tua glória sobre os céus. Quando vejo os teus céus, obra dos
teus dedos, a luz e as estrelas que preparaste, que é o homem mortal para
que te lembres dele; o filho do homem para que o visites? Contudo,
pouco menor do que Deus o fizeste, e de glória e de honra o coroaste.
Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo
puseste debaixo de seus pés."
Para poder definir o eu para quem ainda não realizou o eu, devo usar termos
que vos sejam compreensíveis na penumbra da vossa percepção presente, na
esperança de que estes termos comuniquem ao eu exterior certas imagens do
eu interior, fornecendo-vos assim os fundamentos para uma percepção cada
vez mais vasta do ser.
Do mesmo modo que a semente juntava à sua volta novelos de luz para formar
a identidade da alma, também as almas emergentes juntavam à sua volta
novelos de Matéria para formar os veículos da individualidade no tempo e no
espaço – a mente, a memória, as emoções ligadas à forma física. Assim,
velada em carne e sangue, a alma foi equipada para navegar no tempo e no
espaço. Bilhões de semente de individualidade evoluem nos sistemas solares
que atingem os remotos confins do cosmo material. Infelizmente, as almas que
evoluem no turbilhão de energias a que chamais o vosso mundo não têm a
perspectiva da sua origem no vasto além.
Isto a que chamais o vosso eu é, por conseguinte, uma porção finita do infinito,
um pequeno mundo de individualidade destinado a tornar-se um dia, por auto-
realização, o mundo mais vasto da individualidade. Através do livre-arbítrio, as
almas do homem e da mulher podem fazer as suas experiências com as leis
que governam o tempo e o espaço, e podem, como elétrons do sol central,
decidir retornar ao núcleo de fogo branco do ser por conformidade com a
mente de Deus.
Até nos reunirmos de novo para contemplar o eu finito tendo como pano de
fundo o Eu Infinito, peço-vos que mediteis na interrogação do Salmista: "Que é
o homem mortal para que te lembres dele; o filho do homem para que o
visistes?" Pensai em como o ser brota do ser, sucessivamente, e em como as
moléculas de individualidade emergem de outras moléculas de individualidade,
que emergem ainda de outras moléculas de autoconsciência. Sim, porque para
vos tornardes o Eu Verdadeiro, tendes que meditar sobre esse eu, sobre a sua
origem e destino - as suas leis, a sua geometria.
El Morya
CAPÍTULO - IV
Ora bem, se sois o que sois, vejamos o que é que sois então. Nos
planos da Matéria, sois um aglomerado de causas – passadas,
presentes e futuras. Sois um campo de força – um campo de energia
– um átomo complexo de individualidade, uma espiral organizada de
identidade, um centro de percepção anímica evoluindo rumo à
consciência do Eu Divino. Como campo de força de causação, sois
carma acumulado, energia em polaridade masculina e feminina que
tem que entrar em sintonia com a lei cósmica e com os ciclos
cósmicos, para desse modo transcender os planos da Matéria e
vencer as limitações do tempo e do espaço.
Morya
CAPÍTULO V
El Morya
CAPÍTULO - VI
Esta chama é a energia do fogo sagrado que o Mestre Ascenso Saint Germain
oferece aos chelas da vontade de Deus nesta era. A dispensação permitindo que a
chama violeta fosse posta à disposição dos discípulos neste século foi concedida
pelos Senhores do Carma porque Saint Germain compareceu perante este augusto
conselho para advogar, como defensor da humanidade, a causa da liberdade.
Ofereceu aos Senhores do Carma o momentum da chama violeta armazenada no
seu chakra do coração e no seu Corpo Causal como um impulso de energia
luminosa a ser transmitido à humanidade, para que os homens pudessem praticar a
alquimia da autotransformação pelo fogo sagrado.
A chama violeta vem sendo usada desde sempre nos retiros da Grande
Fraternidade Branca no plano etéreo – o mais elevado plano da Matéria – dirigido
pelos mestres ascensos; só são lá recebidos os chelas de maior mérito, a quem os
mestres ensinam e preparam para o caminho iniciático. Os que mereciam – adeptos
de diversas religiões, membros de sociedades secretas, comungantes das chamas
das escolas de mistérios – aprendiam a existência da chama violeta depois de
darem prova de abnegação como receptores e como transmissores de liberdade na
senda da libertação da alma.
Uma vez que ele estava destinado a ser o Mestre da Era de Aquário e o Deus da
Liberdade da Terra, os Senhores do Carma aprovaram o plano com a seguinte
estipulação: começariam a dar a chama violeta a um determinado núcleo de
discípulos em encarnação que, em níveis interiores, se comprometeriam a
empregá-la honradamente para abençoar e libertar todas as manifestações da vida.
Se essa experiência resultasse, eles permitiriam que a existência da chama fosse
divulgada ás massas.
Estou aqui para dizer-vos que a dispensação permitindo aos chelas invocar a chama
violeta fora dos retiros da Grande Fraternidade Branca não poderia ter sido
concedida se Saint Germain não tivesse colocado no altar da humanidade uma
caução, o poder das energias da liberdade que acumulara na sua alma durante
milhares de anos. Isto porque, como podereis compreender, os Senhores do Carma
sabiam perfeitamente, quando concederam a dispensação através da intercessão
deste ungido, que dado o livre-arbítrio e a tendência do homem para abusar dele,
havia fortes possibilidades de que alguns viessem a abusar dessas energias
sagradas tal como tinham feito no passado, nos dias da Lemúria e da Atlântida
antigas. Se isso acontecesse, alguém teria de assumir a responsabilidade.
Saint Germain compreendeu perfeitamente este princípio da lei cósmica. Por amor
ao pequeno grupo inicial e às multidões que acabariam por fazer magnífico uso da
chama violeta, aceitou perder e sacrificar a parte do seu momentum que viesse a
ser abusada, considerando esse abuso como uma despesa necessária no laboratório
da consciência do homem. Saint Germain responsabilizou-se, assim, não apenas
pelas experiências dos alquimistas do fogo sagrado com quem havia trabalhado
pessoalmente ao longo dos séculos, como também pelas das multidões, que,
enquanto não atingissem a iluminação da mente do Cristo e a focalização na chama
crística necessárias para um emprego responsável da chama violeta, usariam e
abusariam dos fogos alquímicos.
Vós, que viveis nas décadas finais deste século, sois os beneficiários do legado de
Saint Germain, comprado por um preço3 – o irresistível amor do Mestre Saint
Germain, que vos amou tanto, até mesmo antes de virdes à luz, que aceitou
sacrificar uma parte da sua vida para que pudésseis viver na plenitude da
consciência do vosso Eu Divino individual. Tendes também uma dívida de gratidão
para com os fiéis dos primeiros tempos, que invocaram a chama com intensa
pureza e devoção à causa da liberdade do homem e tornaram, assim possível a
segunda fase da dispensação, através da qual tanto vós como inúmeras outras
pessoas receberam em anos mais recentes o conhecimento da chama violeta.
Onde quer que estejais, quando lerdes as minhas palavras podereis começar a
sentir a maravilhosa ação do fogo violeta correr-vos pelas veias, penetrando os
diferentes níveis do templo físico – a rede sanguínea, o sistema nervoso, o cérebro
– atravessando vigorosamente os chakras, rodopiando no corpo etéreo,
percorrendo as páginas do registro escrito das vossas encarnações terrenas.
Gradualmente e com todo o pormenor, a chama – inteligente, luminosa, guiada
pela mente de Deus – liberta as energias de todos os abusos passados do fogo
sagrado, elétron por elétron. Assim, nenhum jota ou til da lei do carma será
omitido até que tudo se cumpra4 na liberdade do fogo violeta.
Se desejais ter o benefícios desta energia milagrosa, se desejais ser visitados pelo
gênio da lâmpada da liberdade, o próprio Mestre Saint Germain, basta que o
invoqueis. Sim, porque o Todo-Poderoso proferiu o Seu fiat, que tem força de lei
cósmica: o chamado não pode ficar sem resposta! Trata-se, todavia, de um
chamado muito especial. Não é uma exigência da consciência humana, mas sim
uma ordem do vosso Verdadeiro Eu, do vosso ser verdadeiro, o mediador entre a
presença do EU SOU e a alma.
Assim, declarais:
A chama violeta tem a sua origem no aspecto da luz branca chamado o sétimo raio.
Ela é, na realidade, o aspecto do Espírito Santo que corresponde ao sétimo raio. Da
mesma maneira que a luz do Sol, quando se refrata no interior de um prisma,
forma um arco-íris de raios de sete cores, também a luz do Cristo se refrata na
consciência do Espírito Santo para que o homem possa utilizá-la nos planos da
Matéria. Cada um dos sete raios representa uma ação concentrada da luz de Deus
com uma cor e freqüência próprios, que produzem uma determinada ação do Cristo
no corpo, na mente e na alma. Estudaremos os outros seis aspectos do fogo
sagrado á medida que avançarmos no nosso curso.
O Senhor Zadkiel, Arcanjo do Sétimo Raio, quis ter a certeza de que os chelas da
nova era compreenderiam como é alegre a chama, e deu-lhe o nome de “cantante
chama violeta”. Com efeito, esta presença flamejante faz com que os próprios
átomos e moléculas do vosso ser “cantem” quando regressam à sua freqüência
normal, passando assim a vibrar em “consonância” com a nota tônica do vosso ser.
Esta nota tônica é o soar do acorde da vossa presença do EU SOU. E quando, pela
ação da chama violeta, libertais as energias dos vossos quatro corpos inferiores,
permitindo que responda a esse acorde, o mundo maravilhoso do microcosmo
move-se em harmonia com o grande macrocosmo da vossa Presença do EU SOU e
do Corpo Causal.
A chama violeta perdoa à medida que liberta, consome à medida que transmuta,
elimina os registros do carma do passado (saldando assim as vossas dívidas para
com a vida), uniformiza o fluxo de energias entre vós e os outros, e impele-vos
para os braços do Deus vivente. Utilizando a ação purificadora da chama violeta e
sentindo-se esfregar e lavar as paredes do vosso corpo mental, ascenderei
diariamente a níveis cada vez mais elevados da consciência do vosso Cristo
Pessoal. Podeis fazer uma idéia da sua ação sobre o corpo dos desejos imaginando
que as vossas emoções eram mergulhadas numa solução química líquida de cor
púrpura que dissolvesse a sujidade acumulada durante dezenas de anos pelo
invólucro do vosso mundo emocional.
Recomendo que useis a chama violeta em nome de Saint Germain e na sua chama.
E, usando as suas palavras, digo a todo aquele que desejar ser chela da vontade de
Deus: try (tente). Sim, porque, como disse o Mestre Alquimista, a palavra “try”
contém a fórmula sagrada do ser:
Theos + Rule + You – A Lei de Deus Atuando como Princípio no Seu Ser (TRY)6.
EU SOU El Morya
NOTAS
2. Saint Germain foi numa das suas encarnações São José, o protetor de Maria e
Jesus, e também o profeta Samuel; afetuosamente chamado Tio Sam ao encarnar
o espírito da Liberdade para o povo americano.
3. 1 Co 6:20
4. Mt 5:18
5. Atos 2:3
Como me alegra ver a alegria nos corações dos devotos que descobrem a
multiplicação do corpo do Senhor nos muitos mestres ascensos que
atingiram a libertação ao cumprirem as leis do único Deus verdadeiro e ao
entrarem na chama do Filho unigênito!
A amada Nada, nossa Chohan feminina, que foi numa encarnação uma
advogada defensora da justiça cósmica, presta serviço como Senhora do
Sexto Raio, demonstrando o caminho de Jesus, o caminho do serviço
humilde e da ministração, que adorna os talentos do próximo com a rosa da
abnegação, e que faz desabrochar o potencial criativo através da mestria da
energia em movimento no chakra do plexo solar. O seu lema é a regra de
ouro: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o
vós também a eles.”8
Assim, aqueles que desejam ser chelas, que desejam praticar a senda da
libertação da alma, ficarão satisfeitos em saber que existem sete sendas
distintas da cristicidade, que uma dessas sendas é a que melhor se adapta
à sua personalidade anímica e ao seu chamado interior, e que há uma
segunda senda complementando a primeira. E, assim, poder-se-ia dizer que
nos sete raios tendes uma concentração principal e outra secundária de
estudo e aplicação da lei da vossa conversão em Cristo.
Para alcançar a mestria da luz branca, tendes que possuir uma certa
mestria em todos os sete raios, porque, quando adquiris a mestria dos
raios, eles conduzem-vos de volta ao centro da luz branca, ao prisma da
consciência crística do qual vieram. Além disso, é impossível alcançar a
mestria de um dos sete raios sem essa mestria ter repercussões, devido à
unidade do núcleo de fogo branco, sobre outros aspectos da consciência
crística.
Assim, podereis ouvir chelas dos mestres ascensos dizerem uns aos outros
que são “do primeiro raio” ou “do segundo raio” ou “do quinto raio”. Ou
podereis ouvi-los dizer: “Fulano tem grande momentum no quarto raio e no
sétimo raio.” Isto é bom, porque quando identificais a Deus como uma
chama, e como a personalidade da chama, é bom que identifiqueis amigos e
chelas de acordo com a sua identificação com a chama, em vez de fazê-lo
de acordo com a personalidade exterior ou com os momentuns de carma
negativo.
Na sexta à noite, pedi para ser levados à Gruta dos Símbolos, o retiro de
Saint Germain no continente norte-americano, para poder ser saturados
com a chama violeta ali focalizada e para poder começar a dominar o ritual
do átomo para a era de Aquário. No sábado à noite, não deixeis de meditar
sobre o Grande Teton, pedindo para ser levados ao Retiro do Royal Teton,
onde aprendereis o caminho da sabedoria e as lições da ação iluminada
para a precipitação da consciência crística sob a orientação do Senhor
Lanto.
Permito-me citar as palavras do Instrutor Mundial, Jesus Cristo, e peço-vos
para seguir este ritual de chamados todas as noites das semanas em que
estiverdes lendo as minhas Pérolas de Sabedoria: “Fazei isto em memória
de mim.”11
Morya
CAPÍTULO – VIII
Chelas na senda têm que conhecer o caminho. Jesus disse: “Sabeis para onde
vou, e conheceis o caminho.” No entanto, Tomás inquiriu: “Senhor, não
sabemos para onde vais; e como podemos conhecer o caminho?” A resposta do
Ungido em todas as eras tem que ser: “EU SOU o caminho.”2 Sim, porque ele
compreende, tendo realizado o Eu Divino como sua verdadeira identidade, que
esse Eu Divino, cujo nome é EU SOU, é o caminho. E, por isso, quando ele
afirma “EU SOU o caminho”, compreendemos que está dizendo: “Deus em mim
é o caminho.”3
Por isso eu digo, vinde comigo. Dilatai o campo da mente. Percorrei as estradas
cósmicas que eu percorri, e que conduzem ao trono de Deus Todo-Poderoso.
Para tornar-vos mensageiros dos deuses, precisais sair da consciência finita e
dos limites do dilema mortal. Precisais conseguir ver para além do eu finito,
para além do vosso mundo liliputiano e, por comparação, perceber a vastidão
do plano – a vastidão do ser de Deus, que podeis tornar vosso.
Quando falais com uma criança, falais de forma simples e clara, e usando o
vocabulário da criança. Assim, dirigimo-nos por vezes aos homens na
linguagem da sua época, e ocasionalmente vestimo-nos quase de acordo com a
moda atual; no entanto conservamos a palavra do Logos quando falamos
diretamente à alma na linguagem clássica do Espírito, que toda alma conhece,
e conservamos também a “moda” da veste inconsútil de luz6.
Deixarem-se dominar pelo seu próprio carma ou pelos ciclos da sua astrologia
é, de fato, a loucura dos que estouvadamente saíram da senda. E puderam
também precipitar-se no estreito desfiladeiro nas alturas dos Himalaias para o
abismo do niilismo. Quem preserva e mantém o ego acima do Mentor e acima
da lei nega a lei da sua própria realidade, com a qual o Mentor é sempre um
só. Todos os dias escolheis alguém de quem sois o escravo. Espero que façais
uma escolha sensata.
Dia após dia é-vos exigido que invoqueis do sol central do vosso ser energia
suficiente para vencer a atração da gravidade do vosso carma pessoal não
transmutado. Quando vos sentis pesados, empurrados pelas emoções da
consciência coletiva, e dais convosco em simpatia com as desgraças do mundo,
deveis permanecer alerta para detectar que o impulso da luz do vosso campo
de força áurico está diminuindo. É então que o fardo que carregais, que é na
realidade o peso cármico de muitas almas, tem de tornar-se um fardo de luz.
Quando eu vier bater à porta, quero que venha saudar-me um chela vestido
com o manto real de púrpura. Se desejais convidar-me a entrar na vossa casa,
preparai o campo de força. Saturai-o com os fogos da liberdade, pois desejo
respirar o ar puro da liberdade – e não o mofo da consciência humana em
decomposição. Se desejais ser chelas de Morya ou de um dos chohans dos
raios, fazei da vossa casa uma casa de luz. Que a vossa aura seja saturada
pelos alegres fogos da liberdade. Desenrolai a passadeira violeta, e vede como
os mestres virão ensinar-vos e guiar-vos nas sendas da justiça (o uso correto
da lei) por amor do Seu nome9.
Morya.
CAPÍTULO – IX
A alma, todavia, não está presa pelo tempo nem pelo espaço, nem tampouco está
limitada, na sua expressão, às leis da química e da física. A alma é um elétron do
Grande Sol Central do ser. Descrevendo órbitas à volta da Presença do EU SOU, a alma
é o elétron que tem a opção de escolher fazer a vontade de Deus.
Vós, que decidistes fazer essa vontade, chamastes a vós mesmos chelas, e nós
chamamos-vos chelas dos mestres ascensos. A senda que estais seguindo é, na
realidade, a senda da lei que governa o elétron na sua órbita em torno do sol da
Presença do EU SOU. Quem não está na senda, consciente ou inconscientemente, já
não tem a liberdade de movimentar-se dentro, à volta e através das energias da
Presença do EU SOU. Não venceu a gravidade da consciência coletiva. A sua alma não
levantou vôo.
Todos os que conseguem preservar o impulso de luz requerido para manter-se livres
tornam-se candidatos ao armazenamento das energias necessárias para manter livre o
planeta.
O peso do carma mundial nunca foi tão grande. A Mãe Divina intercede diante do
Tribunal do Fogo Sagrado em defesa das crianças de Deus, para que a descida do
carma destas não venha a destruir a própria plataforma da sua evolução. Como disse
Thoreau: “De que serve uma casa, se não tivermos um planeta tolerável onde colocá-
la?” Por isso dizemos: de que serve a senda iniciática, se a plataforma planetária deixar
de poder sustentar os que nela evoluem?
São tantos os que, no planeta Terra, ignoram as leis de Deus e a sua própria
oportunidade de fazer qualquer tipo de progresso num sentido espiritual que a grande
lei requer que em todas as eras haja uma pequena minoria que carregue o peso do
carma planetário, para desse modo muitos poderem ter a oportunidade de vencer, no
presente e no futuro, pelo fato de a plataforma planetária ter sido preservada.
Jesus Cristo foi o salvador do mundo porque no momento da vitória ele manteve o
equilíbrio em prol de toda a humanidade. Isto significa que o impulso de luz que
acumulou dentro da sua aura foi suficiente para o equilíbrio de todos os pecados do
mundo. Foi por ele ter mantido esse equilíbrio que vós, e toda a humanidade, tendes a
oportunidade de evoluir aqui e agora.
É a vossa vez agora. Chegou a vossa hora. Podeis agora unir as forças do vosso
momentum de luz às do salvador do mundo, e podeis declarar: “Em Cristo EU SOU
[Deus em mim] é o salvador do mundo!” E desse modo fazeis vir até vós as energias
de salvação destinadas à preservação do planeta e dos seus habitantes.
Enquanto vos mantiverdes cientes de quem sois realmente, daquilo que sois
realmente, e de onde estais realmente, esta percepção verdadeira da individualidade
vos permitirá manter um campo de força de consciência expandido que atrairá redes
de luz, vindas do coração da vossa Presença do EU SOU. E através dela vos tornareis
um resplandecente centro solar de luz aqui embaixo, nos planos da Matéria, tal como o
sois de fato nos planos do Espírito.
Se desejais preservar a senda da iniciação para vós próprios e para os vossos filhos, é
do vosso interesse preservar a plataforma planetária. E, olhando para o mundo atual,
podeis em verdade dizer, qualquer que seja a vossa perspectiva, que nem tudo corre
bem com os homens.
Quem escolhe tornar-se um elétron de Deus tem de andar no meio dos homens, para
que a luz da sua aura possa ser absorvida por almas carentes de luz. Cada alma que
aprende a armazenar um impulso para a preservação do Macrocosmo tem também de
unir-se a outras almas cujo campo áurico tenha uma intensidade semelhante.
A Hierarquia requer que núcleos de almas se agrupem para combinar os seus campos
eletrônicos, e reforçar, assim, o campo de luz umas das outras, a sua mútua
determinação na vontade de Deus.
Deveis compreender, portanto, que uma das primeiras iniciações na senda tem por
objetivo demonstrar se o chela consegue ou não entender-se com outros chelas. O
chela que se separa fisicamente do corpo de devotos que servem ao Cristo, e que se
isola numa torre de marfim de orgulho espiritual e presunção, não pode ser escolhido
para membro da Grande Fraternidade Branca. Fraternidade significa: “EU SOU o
Guardião do Meu Irmão.” Este é o lema dos vencedores. Tendo vencido, eles
disseram: “Somos responsáveis por quem ainda terá de vencer.”
E por isso foi formada há muito a Grande Fraternidade Branca. Trata-se de uma
fraternidade de seres ascensos e não ascensos, de seres que triunfaram e outros que
estão ainda triunfando. E o termo “branca” significa que estão armazenando o impulso
de energia necessário para um propósito cósmico e para o cumprimento desse
propósito em todo um corpo planetário e em todo um sistema de mundos. O nosso
impulso não se satisfaz em permanecer dentro dos confins de um único elétron.
Esperamos que o nosso impulso seja suficiente para impelir o mundo inteiro para o
núcleo de fogo branco do ser, para o padrão ígneo da geometria interna.
Acaso podeis dizer-me, de olhos nos olhos, que sabeis sempre quando é a consciência
humana atuando, e quando é o mestre atuando através de um outro chela para pôr à
prova o limiar do vosso orgulho, da vossa irritação? Nós não precisamos aparecer ao
chela para pôr à prova a sua alma.
Basta-nos usar outro chela para determinar qual o nível do sacrifício. De que porção do
eu estais dispostos a abdicar para poderdes manter o privilégio de trabalhar lado a
lado com outros cuja devoção à nossa chama pode ser bem maior que a vossa?
Quando os chelas dos mestres ascensos demonstrarem a sua unidade na chama, verão
como os seus ímpetos combinados de energia luminosa farão expandir a obra e trarão
o planeta para a era de ouro.
El Morya Khan
Chohan do 1° Raio de Deus.
CAPÌTULO X
Deixai-vos saltar ao longo das vias cósmicas, e entrar e sair dos planos
da Matéria. Assim, a bola da individualidade é livre de explorar um
cosmo; e embora a um milhão de anos-luz nos planos etéreos da
consciência, ela consegue retornar num piscar de olhos ao templo
corpóreo e à consciência corpórea evoluindo na Terra.
Por isso, precisamos saber com quem podemos contar a qualquer hora
do dia ou da noite. Assim, quer estejais sozinhos no vosso serviço, quer
vos associeis às fileiras dos portadores de luz (o que seria preferível),
escrevei qual o dia, hora e local da vossa reunião – marcando a hora em
que as vossas invocações começarão e terminarão – para que a
Hierarquia possa implementar este plano de reforçar as vossas
invocações e decretos e unir esses núcleos através de linhas de força,
através do elo de contato, através da rede de luz que foi designada como
a antahkarana dos serviços mundiais.
Vinde ser. Vinde ver o lugar onde o Verbo se fez carne dentro de vós.
Vinde ver o lugar onde a vossa alma, como esfera de luz, salta no
trampolim da mente de Deus.