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FICHA TÉCNICA

FÁBRICA DE PRODUTOS DE LIMPEZA

Idéias de Negócio
A Idéia de Negócio é um material meramente informativo acerca dos empreendimentos existentes
no segmento correspondente ao seu título. Os dados apresentados são extraídos de publicações
técnicas e, em linhas gerais, não têm a pretensão de ser um guia para a implementação dos
respectivos negócios. É destinada apenas à apresentação de um panorama da atividade ao futuro
empresário, que poderá enriquecer suas idéias com as informações apresentadas, mas carecerá de
um estudo mais detalhado e específico para a implementação do seu empreendimento, este
material ajudará você a conhecer a atividade escolhida.

FÁBRICA DE PRODUTOS DE LIMPEZA


(Fonte: SEBRAE/MG)

O mercado de produtos de limpeza é dominado por grandes empresas. Entretanto, nos últimos
anos, algumas empresas de pequeno porte estão conseguindo furar esse monopólio, uma vez que
o investimento em equipamentos e materiais permanentes para esse tipo de indústria é relativamente
pequeno.

A maioria desses pequenos negócios descobriu um segmento de mercado próprio, principalmente de


pessoas e instituições que preferem adquirir produtos em embalagens econômicas, e que não se
importam com marcas, mas que estão atentos à qualidade e ao preço. Atualmente, as pequenas
empresas dedicadas à fabricação de produtos de limpeza apresentam uma linha de produtos definida,
composta geralmente por água sanitária, desinfetante e detergente doméstico. É recomendável iniciar
o negócio com uma produção pequena, ampliando-a a partir do aumento da demanda.

É certo que as pequenas indústrias que deram certo na área atentaram para alguns itens importantes
do negócio. Em primeiro lugar, a qualidade dos produtos, seguida por preço final competitivo e, por
último, estratégia de marketing adequada.

A qualidade dos produtos depende de competência técnica industrial, instalações adequadas


e matéria-prima de boa procedência.

O empreendedor precisa estar atento quanto à grande concorrência do setor. A atuação em áreas
monopolizadas por grandes empresas não elimina a possibilidade de existência de pequenos
negócios, mas reduz as condições de êxito.

A legislação específica obriga o registro dos produtos. Sem registro a empresa opera
clandestinamente.

Regras de segurança

Quem trabalha com produtos químicos deve seguir rigorosamente as regras de segurança.
Confira, a seguir, algumas regras de fundamental importância.

-Trabalhar sempre com botas de borracha. Este material permite uma maior proteção dos pés contra
umidade, substâncias ácidas e básicas, além de diminuir o risco de escorregões.
-Manter sempre limpo o piso dos locais onde são fabricados os produtos.
-Quando for necessário colocar as mãos em algum produto, usar luvas de proteção. Devem-se usar
luvas de amianto quando for manipular caldeirões ou tambores quentes.
-Quando montar a área de produção, evitar o uso de materiais de segunda categoria, principalmente

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para tubulações de água e gás.


-Ao preparar um produto, todas as matérias-primas a ser utilizadas devem ser separadas com
antecedência, a fim de que o funcionário não fique se locomovendo na área de produção,
durante o processo.
-Usar sempre aventais e equipamentos adequados de proteção, para evitar o contato das matérias-
primas com a roupa e, principalmente, com a pele.
-Sempre que houver derramamento de alguma matéria-prima, lavar o local imediatamente com
bastante água, para evitar riscos maiores de acidentes.
-Não deixar o sistema de aquecimento ligado, quando não estiver sendo utilizado.
-Manter, sempre que possível, um sistema de exaustão, para eliminar materiais voláteis.
-Em caso de acidente com funcionário, procurar imediatamente o socorro médico.

Edifícios e instalações

-As instalações devem ser construídas em área que não ofereça risco às condições gerais de higiene e
sanidade.

-O espaço deve ser suficiente para a instalação de equipamentos, armazenagem de matérias-primas,


produtos acabados e outros materiais auxiliares e propiciar espaços livres para a adequada ordenação,
limpeza e manutenção.

-A contaminação cruzada deve ser evitada, através de instalações e fluxo de operações adequadas.
A área de lavagem de equipamentos e utensílios deve ser isolada.

-Os sanitários e vestiários não devem ter comunicação direta com as áreas de produção. As portas
externas dos mesmos devem ter sistema de fechamento automático.

-Paredes e tetos devem ser lisos, laváveis, impermeáveis, de cor clara e construídos de
modo a permitir fácil higienização e impedir acúmulo de poeira e desenvolvimento de mofo.

-O piso deve apresentar característica antiderrapante, ser impermeável, de fácil lavagem e sanitização.
O piso deve ser resistente ao tráfego.

-Os equipamentos e utensílios devem ser construídos, preferencialmente, em aço inoxidável ou materiais
inertes.

-O uso de madeira, amianto e materiais rugosos e porosos deve ser evitado.

-O ar deve ser seco, filtrado e limpo. A direção do fluxo de ar não pode ser de uma área contaminada
para uma área limpa.

-A água para a fabricação de cosméticos deve ser desmineralizada.

-A água não potável utilizada na produção de vapor e refrigeração deve ser conduzida em linhas
separadas e sem cruzamentos com a tubulação de água desmineralizada.
-Nas áreas de acesso de pessoal e de fabricação devem existir lavatórios providos de sabão,
sanitizante para higienização das mãos, papel toalha ou ar quente e recipiente fechado para lixo. É

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preferível a instalação de torneiras de acionamento sem toque das mãos.

-A empresa deve possuir áreas de refeitório, vestiários, de descanso e para fumantes.


Esses locais devem ser separados das áreas de fabricação e armazenamento.

-Devem ser definidos locais exclusivos para materiais tóxicos, explosivos e inflamáveis,
separados das áreas de fabricação e armazenamento. Também deve existir local
apropriado para armazenagem de matérias-primas, embalagens e produtos acabados.

-Áreas de acúmulo de materiais desativados e sucata devem ser evitadas, a fim de não constituírem
fontes de contaminação.

-As áreas de guarda de lixo devem ser isoladas e exclusivas para este fim.

Equipamentos e utensílios
Os equipamentos e utensílios devem ser usados unicamente para os fins aos quais foram
projetados e mantidos sempre em bom estado de conservação e funcionamento.

Os utensílios, equipamentos, juntas, válvulas, pistões e outros devem cumprir as normas de desenho
sanitário, tais como: ser de fácil desmontagem; materiais inertes (não contaminam e não são
atacados pelo produto); não devem ter cantos de difícil acesso de limpeza ou que permitam acúmulo
de resíduos; as superfícies devem ser lisas e as soldas polidas.

Os equipamentos não devem ter porcas, parafusos, rebites ou partes móveis, que possam cair,
acidentalmente, no produto. Devem manter distância de, no mínimo, 30 cm do chão e de, no mínimo,
60 cm das paredes entre si.

Após as operações de manutenção, todo o equipamento tem que ser inspecionado, limpo e sanitizado,
antes de ser usado.

As técnicas de fabricação de sabonetes, xampus, detergentes, amaciantes e desinfetantes são simples


e, portanto, não requerem equipamentos sofisticados. Basicamente, os equipamentos usados são:
balança; agitador; recipientes de aço inox e fonte de calor (para o amaciante).

Outros equipamentos e utensílios:

-Bombonas;
-Bancada de rotulagem;
-Bancada de corantes;
-Balança de Roberval;
-Balança;
-Carrinho para levar material;
-Outros utensílios básicos para um laboratório químico.

Limpeza
Os procedimentos de limpeza e sanitização da fábrica, dos equipamentos e utensílios devem ser
descritos em manuais específicos e com linguagem fácil.

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Os equipamentos e utensílios de processo devem ser mantidos limpos e sanitizados,


internamente e externamente, antes de serem utilizados.

Antes do uso, os agentes de limpeza e sanitização devem ser aprovados pela área responsável.
Não devem ser feitas substituições de forma indiscriminada.

Detergentes, sanitizantes ou solventes não devem ser a base de ingredientes tóxicos.

Peças e partes dos equipamentos devem ser colocadas sobre estantes ou carrinhos especialmente
projetados para esse propósito, nunca diretamente no piso.

Formulações
A fabricação de produtos de limpeza exige conhecimentos de química, bom domínio de fórmulas,
dados e informações técnicas. Sugerimos que haja o auxílio de um químico ou de algum instituto,
pois o processo de fabricação dos produtos de limpeza envolve conceitos e procedimentos
complexos, nos quais a participação de um profissional da área é imprescindível.

As informações contidas nesta pesquisa servem apenas como base de sugestão ou orientação
para futuros estudos. A adaptação destas fórmulas para produção em escala industrial necessita de
adequação das matérias-primas, de equipamentos, sucessivas elaborações e desenvolvimentos ditados
pela experiência de quem os utilizam, bem como os devidos controles de qualidade e a
supervisão de profissionais da área (conforme legislação em vigor).

As informações a seguir não devem ser entendidas como concessão ou permissão para utilização de
métodos ou composições cobertas por qualquer patente.

Sabão
Diversos são os produtos químicos que entram na composição do sabão, com a finalidade de
aumentar seu peso e baratear o seu custo.

Na formulação abaixo, vamos trabalhar com todos os produtos para conhecermos e adquirirmos
prática.

Matérias-primas e quantidades

Sebo 3.300 gramas


Óleo de coco de babaçu 300 gramas
Breu 100 gramas
Soda cáustica escama 98/99% 600 gramas ]
Silicato de sódio alcalino 500 gramas
Caulim 500 gramas
Água 1 a 2 litros

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Procedimentos
1 - Dissolver os 600 gramas de soda cáustica em dois litros de água no mínimo oito horas antes de
fazer o sabão. Não usar recipiente de alumínio e tomar cuidado ao manusear, pois se trata de produto
cáustico, que queima a pele.

2 - Derreter as gorduras, isto é, o sebo e o óleo de coco, juntamente com o breu. O breu deve ser
transformado em pó, para ser mais bem derretido.

3 - Em outro recipiente colocar a soda, que foi dissolvida, em dois litros de água, o silicato de sódio, a
água da fórmula e o caulim. Misturar muito bem.

4 - Estando a gordura derretida e a mais ou menos 50 graus (temperatura normal), despejar


VAGAROSAMENTE a soda e os outros materiais sobre a gordura e ir agitando até a massa começar a
engrossar, o que acontece rapidamente.

5 - Quando a massa estiver grossa, pode ser despejada na forma.

6 - Após colocar o sabão na forma, esperar seis horas aproximadamente e desformá-lo. Durante este
tempo o sabão estará reagindo e sua temperatura chegará a até 80 graus centígrados.

Importante

A lixívia, o silicato de sódio e o caulim devem ser despejados vagarosamente sobre a gordura,
por um fio. Agitar até a massa engrossar. Para mexer o sabão use uma pá de madeira, tipo remo.
Não utilize cabo de vassoura, pois é redondo e não mexe bem a massa, principalmente no fundo.

Para maior comodidade, pode-se fazer, antecipadamente, uma quantidade maior de lixívia, que não
estraga.

Observações

-O corante deve ser diluído e colocado juntamente com a soda, o silicato de sódio e ocaulim.
-A mistura de soda com a água chama-se LIXÍVIA.
-Caso o fabricante queira, pode adicionar aproximadamente 50 gramas de essência nagordura
derretida e esfriada (entre 40 e 50 graus).
-O óleo de babaçu é a melhor gordura para a fabricação de sabão. De excelentesaponificação,
produz sabão da melhor qualidade e abundante em espuma.
-A qualidade do sabão depende da quantidade de óleo de coco de babaçu usada naformulação.
-Óleo de soja, óleo de oiticica, óleo de gordura de fritura, óleo de abacate e outros podemser
usados em substituição ao óleo de babaçu.

- Água sanitária
A água sanitária é um produto fabricado a partir da mistura de hipoclorito de sódio (NaClO) e água.
É utilizada como alvejante (roupas em geral, pisos, etc.) e na desinfecção de ambientes (instalações
sanitárias, cozinhas, caixas d'água, etc.), que devem ser revestidos de material resistente aos
efeitos corrosivos do produto, como PVC, polietileno, polipropileno, fibra de vidro e azulejo. O
armazenamento requer um local fresco, protegido da luz e bem ventilado. Da mesma forma, todos os
equipamentos para movimentação do NaClO (tubulações, válvulas, bombas, etc.) devem ser de PVC

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ou similares.

Por tratar-se de produto corrosivo de pele e tecidos, recomendam-se cuidados com o seu manuseio e
o uso de capas plásticas e luvas de PVC ou similar, botas de borracha e óculos com protetores
laterais e ventilação, que não permitem a entrada de líquidos.

Como medida preventiva, as áreas onde se manipula o hipoclorito de sódio devem estar
providas de chuveiros de emergência e lava-olhos, mantidos em bom estado de conservação.

É conveniente adquirir uma maior quantidade de hipoclorito de sódio, devido à significativa


participação do custo de transporte em seu preço.

A fabricação de água sanitária pode ser feita de dois modos. O mais fácil e rápido é
adquirindo ingredientes químicos e preparando as soluções. O outro modo é fabricando
hipoclorito (onde se utiliza o cloreto de sódio), que é a base para a fabricação de água
sanitária.

Devido a problemas de custo de produção em pequenas escalas, não é viável produzir o


hipoclorito de sódio, uma vez que ele é usado em outras formulações químicas e também por causa da
necessidade de instalações apropriadas.

Para o primeiro processo de fabricação, os ingredientes são adquiridos em drogarias industriais ou


diretamente com fabricantes de soluções de hipoclorito de sódio, carbonato e soda cáustica.

Procedimentos
1- Diluição do hipoclorito de sódio em água, na proporção de uma parte de NaClO para quatro partes
de água, ou seja, 20% de NaClO e 80% de água.

2- Mistura da solução, através de um agitador mecânico ou trabalho manual, durante aproximadamente


30 minutos, até sua homogeneização.

3- Escoamento ou bombeamento do produto para os tanques de envasamento, onde será embalado


manualmente.

4- Depois de embalados, os frascos são colocados em uma esteira rolante e fechados


automaticamente através de aquecimento e soldagem.

5- Em seguida, são encaminhados ao setor de embalagens e acondicionados em caixas de papelão com


capacidade para 12 frascos.

Todos os ingredientes são solúveis e a preparação é finalizada com pouca agitação A água sanitária
resultará num líquido denso (1, 036 g/l), com mais de 46 gramas de cloro ativo por litro e alcalinidade
livre em carbonato de sódio e hidrato de sódio bastante apreciável.
Informamos que as quantidades de preparados são proporcionais para quantidades maiores, bastando
fazer a relação de proporcionalidade. Ressaltamos a importância de se ter um químico responsável
pela preparação do produto.

- Detergente I

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Detergente é a substância ou preparação, que favorece o processo de remoção da sujidade de uma


superfície.

Matérias-primas e porcentagem
Água... ........................................................ —... 82,0
Lixívia de soda cáustica 46%............................... —. 2,8
Ácido Sulfônico... ............................................. . 10,0
Amida... ........................................................... . 1,7
Uréia técnica... ................................................... —. 2,2
Sulfato de sódio anidro... ...................................... —. 1,0
Conservante......................................................... —. 0,2
Trietanolamina... ................................................ —... 0,1
Corante (solução 1)... .......................................... ..q.s.
Essência para detergente... .................................. —... q.s
Cloreto de sódio (sal comercial)... .......................... .. q.s

Procedimentos
1) Misturar à água a lixívia de soda cáustica a 46%, previamente separada.
2) Em seguida, adicionar a uréia e o sulfato anidro, agitando bem até a completa
dissolução.
3) Adicionar o ácido sulfônico, agitando até homogeneizar.
4) Acrescentar a amida e a trietanolamina.
5) Ajustar o pH entre 6,5 e 7,5, o que, dependendo da faixa, pode ser feito com lixívia de soda
cáustica ou ácido sulfônico.
6) Adicionar o formol e o corante ( sol. 1% ) na cor desejada.
7) Ajustar a viscosidade, acrescentando pequenas quantidades de sódio (sal comercial).
8) Finalmente, é realizada a aromatização com a essência escolhida nas quantidades suficientes.
9) Envasar em frascos de polietileno, com capacidade para 500 ml e 750 ml, ou em bombonas de
cinco e dez litros.
10) Rotular e acondicionar em caixas de papelão.

Observações

-O processamento descrito acima pode ser realizado em tanques de plástico reforçado ou em


bombonas adaptadas com torneira na base para facilitar o envasamento.

-Para efetuar a homogeneização das matérias-primas, pode-se utilizar um mexedor de


madeira tipo “remo” ou um agitador mecânico, portátil, de baixa rotação, acoplado aos tanques de
mistura.

Principais matérias-primas
Ácido Sulfônico: é o componente tensoativo principal de todos os detergentes domésticos e de grande
parte dos detergentes de uso industrial e o mais importante economicamente. Alguns sais de ácido
sulfônico encontram aplicação como umectantes e emulgadores.

Amida: as alcanolamidas de ácidos graxos são tensoativos que apresentam ótimo poder
espessante, estabilização de espuma, solubilização e proteção contra o desengorduramento
excessivo da pele.

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Uréia técnica: funciona como hidrótopo, ou seja, aumenta a capacidade da água de dissolver outras
substâncias. É utilizada também para baixar o ponto de turvação do detergente.

Trietanolamina: atua como solução tamponante, à qual pode ser adicionada quantidade limitada de
um ácido forte ou base sem causar mudança significativa no pH.

Aditivos (perfumes ou corantes): no caso de detergentes, os perfumes e os corantes são


adicionados não só com o propósito de mascarar o odor e a cor da base, mas também para conferir um
certo apelo ao consumidor. A adição de perfumes e corantes aumenta o valor comercial e contribui
para a imagem do produto perante o consumidor. Deve-se usar essência e corantes adequados a
detergentes.

Conservante: a contaminação microbiológica de um produto pelo crescimento não inibido de


microorganismos pode causar uma série enorme de problemas, como turvação e troca na cor do
produto, desenvolvimento de odor e aspecto desagradáveis e outros. Para evitar o aparecimento
desses fatores indesejáveis, aconselha-se a utilização de conservante.

Sulfato de Sódio: sua função é inibir a corrosão, no caso de máquinas de lavar louça, e atuar como
agente dispersante e tamponante.

Matéria-prima e quantidades (kg)


Balanço de massa para 100 kg de produto acabado

Água... ................................................... ...83,5


Soda cáustica... ............................................ .1,3
Ácido sulfônico... ....................................... ...10,0
Amida... ...................................................... ..1,7
Uréia técnica... .............................................. .2,2
Sulfato de sódio anidro... .............................. ..1,0
Conservante................................................. ...0,2
Trietanolamina... ........................................... ..0,1
Corante (solução 1% )... ...................................5,0
Essência para detergente... ............................. ..0,5
Cloreto de sódio (sal comercial )......1,0

Equipamentos necessários à produção


-Tanques de plástico reforçado ou bombonas com torneira na base;
-Agitador mecânico portátil, de baixa rotatividade, para ser acoplado ao tanque de mistura;
-Mexedor de madeira tipo "remo";
-Baldes de plástico, capacidade 10, 20 ou 50 litros;
-Canecas de plástico;
-Funis de plástico;
-Funis de plástico para embasamento;
-Papel de ph (0-14);
-Balança de plataforma, capacidade máxima 150kg;
-Balança de bancada, capacidade máxima 25kg;
-Mesa de madeira revestida com fórmica para embalagem;

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-Frascos de polietileno, capacidades 500 e 750 ml;


-Rótulos;
-Caixas de papelão.

- Detergente II

Matérias-primas e quantidades
Acido Sulfônico... ................................ ... 3.000 gramas
Amida... .............................................. . 2.000 gramas
Trietanolamina... ................................... ... 300 gramas
Formol... ................................................ . 100 gramas
Soda Caustica 98/99%... ........................... . 300 gramas
Agua. q.s.p... ........................................... . 100 litros

- Detergente III

Matérias-primas e quantidades
Acido Sulfônico... ............................................... ... 10 quilos
Amida... .............................................................. ...2 quilos
Arkopal N-090 (Ácido Sulgônico 90%)...... 0,50 quilos
Soda Caustica 50 Bé... ........................................... .. 2 quilos
Corante... ............................................................. .. a critério
Essência... ............................................................. . a critério
Agua q.s.p... ......................................................... .100 litros

Procedimentos
1) Dissolver o ácido sulfônico na água;
2) Adicionar a soda e a amida;
3) Acrescentar o Arkopal N-090, corante e essência;
4) Por último, adicionar sal até a viscosidade desejada.

- Sabão em pó I

Matérias-primas e quantidades
Água... ..............................................................................150 litros
Silicato de Sódio Neutro... ................................................ ..150 quilos
Sulfato de Sódio Anidro... ................................................. .. 125 quilos
Acido Sulfônico... ............................................................... .. 30 quilos
Acido Sulfúrico... .............................................................. ... 10 quilos
Anilina Azul (dissolvida em meio litro de álcool).... 30 gramas

Procedimentos
1) Misturar os ingredientes acima até o ponto de uma mistura flocada. Tomar cuidado com o ácido
sulfúrico que é muito corrosivo.
2) Jogar em uma superfície plana até secar;

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3) Depois de seco, acrescentar 20 quilos de barilha e 50 quilos de talco bem fino.

Recomenda-se que seja feita inicialmente uma formulação experimental, com 10 de cada ingrediente
acima, até pegar o ponto do produto.

- Sabão em pó II

Matérias-primas e quantidades
Barilha... ................................................... ... 1.600 gramas
Sulfato de Sódio... ........................................ ..4.200 gramas
Tripolifosfato de Sódio... ............................... ...3.000 gramas
Ácido Sulfônico... .......................................... ..1.200 gramas

Procedimentos
1) Misturar tudo muito bem e está pronto.

- Desinfetante (tipo pinho)

Matérias-primas e quantidades
Ricinoleato de Sódio... ....................................... . 8.000 gramas
Óleo de Pinho... .............................................. ... 3.000 gramas
Hipoclorito de Sódio... ....................................... . 12.000 gramas
Corante... ........................................................ . a critério
Água... ........................................................... .. 60 litros

Procedimentos
1) Misturar o ricinoleato de sódio com o óleo de pinho até ficar um gel transparente;
2) Adicionar 60 litros de água e depois de bem misturado adicionar o hipoclorito de sódio;
3) Homogenizar bem a mistura por 30 minutos até alcançar transparência;
4) Colocar o corante.

- Amaciante
Amaciar significa dar ao tecido mais suavidade e maior deslizamento. Esta suavidade é obtida
quando os tecidos são tratados com substâncias amaciadoras. Estas substâncias são, em geral,
gordurosas e sua aplicabilidade aos tecidos depende de sua dissolução em água.

Como amaciadores empregam-se:

-Sabões;
-Emulsões de gorduras e de ceras;
-Óleos e gorduras moderadamente sulfonados;
-Compostos azotados catioactivos;
-Diversos produtos da condensação dos ácidos gordos.

Os sabões são dotados de poder amaciador; especialmente os sabões de trietanolamina, de estearina,


de oleína. No entanto, eles são pouco utilizados como amaciantes, devido ao fato de se precipitarem.
Os amaciantes particularmente apreciados são os álcoois gordos sulfonados, que não precipitam

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com água dura. Os mais usados são os sulfonados do álcool cetílico, cetílico oleico, cetil-estearílico e
estearílico.

Atualmente, os produtos mais consumidos como amaciantes são constituídos por derivados amínicos
com elevada massa molecular. Estes produtos são geralmente insolúveis em água e são solubilizados
com a adição de ácidos fracos.

Os amaciastes à base de substâncias sulfonadas são empregados, ainda hoje, quando não é
necessário obter um efeito permanente. Eles podem ser removidos durante a lavagem.

Os amaciantes catioativos, que têm maior eficácia nas fibras têxteis, apresentam as vantagens de
serem aplicados em baixa concentração e de proporcionarem uma maciez quase permanente.

É interessante notar que, em geral, os amaciantes desenvolvem ação eficaz nas operações de
lavagem, tanto na industrial quanto na doméstica. Eles reduzem, de fato, o atrito entre as fibras
têxteis, aumentando a velocidade do processo de lavagem.

Matérias-primas e quantidades
Base para amaciante... ................................ .2kg
Essência... ................................................ ..0,3 kg
Corante azul... .............................................0,1 kg
Água... ...................................................... ..95 litros

Procedimentos
1) Dissolver a base em fogo direto, juntamente com 5 litros de água e o corante.
2) Retirar do fogo e adicionar 90 litros de água morna, a mais ou menos 60ºC, sob
agitação constante.
3) Quando estiver fria, adicionar a essência.

- Limpa-vidros
Este produto é formulado à base de uma combinação de detergentes e solventes, que garante
ação rápida e eficiente na limpeza de vidros, espelhos, aço inoxidável, superfícies cromadas e
fórmicas.

O limpa vidros proporciona ao usuário grande economia, pois permite diluições em água,
mantendo ação rápida e eficaz na remoção de oleosidades e gorduras das superfícies.

Matérias-primas e quantidades
Balanço de massa para 100 L de produto acabado

Lauril Éter Sulfato de Sódio (L.E.S.S.)... ...1,0 litro


Butiglicol... .............................................................. .6,0 litros
Água... ................................................................... .93,0 litros
Essência... ............................................................. ..q.s
Corante... ................................................................ .q.s

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FICHA TÉCNICA
FÁBRICA DE PRODUTOS DE LIMPEZA

Procedimentos
1) Solubilizar o corante na água.
2) Adicionar gradativamente e sob agitação o lauril éter sulfato de sódio, o butilglicol e a
essência.
3) Homogeneizar.

- Cera base água I

Matérias-primas e quantidades
Cera de Carnaúba... ........................................... ... 800 gramas
Parafina Técnica... .............................................. .. 800 gramas
Eumugim B2... ................................................... .. 500 gramas
Corante... .......................................................... .. a critério
Água q.s.p... ..................................................... ... 100 litros

- Cera base água II

Matérias-primas e quantidades
Cera de Carnaúba... ........................................... .. 2,5 quilos
Parafina Técnica... .............................................. . 2,5 quilos
Eumugim B2... ................................................. ... 1,6 quilos
Corante... ........................................................ ... a critério
Água q.s.p... ..................................................... . 200 litros

Procedimentos (para ambas as formulações acima)


1- Dissolver a parafina, o Eumugim e a cera de carnaúba até 60ºC. Manter a temperatura nesta faixa.
2- Aquecer metade da água até 97ºC.
3- Adicionar a água quente, lentamente, sobre os produtos dissolvidos, com constante agitação.
4- Adicionar o restante da água, já com o corante dissolvido, lentamente, sempre sob constante
agitação.

- Cera base querosene/aguarrás (em pasta)

Matérias-primas e quantidades
Cera de Carnaúba (Tipo 3)... ................................. ... 5 quilos
Parafina Técnica... .............................................. .. 25 quilos
Querosene... ...................................................... 142 litros
Corante base óleo... ........................................ ... a critério

Procedimentos
1- Fundir a cera de carnaúba com a parafina até 60ºC (não deixar queimar);
2- Adicionar o querosene/aguarrás sobre os itens acima sob agitação;
3- Aquecer os itens acima até completa dissolução da cera no solvente. Cuidado para a
temperatura não ultrapassar de 100ºC;
4- Adicionar o corante previamente diluído e resfriar a mistura de forma lenta, para não
comprometer a homogeneidade do produto final, sempre agitando;
5- Quando a temperatura atingir a faixa de 45o C a 50ºC, embalar.

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FICHA TÉCNICA
FÁBRICA DE PRODUTOS DE LIMPEZA

- Amaciante de roupa caseiro I

Matérias-primas e quantidades
Sabonete infantil (50g)....................... ..1 unidade
Água fria... ..........................................3 e ½ litros
Glicerina... ......................................... .4 colheres
Água fervendo... ................................. .1 e ½ litro

Procedimentos
1) Raspar o sabonete e dissolver as raspas na água fervente.
2) Misturar os demais ingredientes muito bem.
3) Colocar em vasilha de plástico com tampa.
4) Usar uma tampa de amaciante para cada balde de água, ao enxaguar as roupas.

- Amaciante de roupa caseiro II

Matérias-primas e quantidades
Água... ......................................... ..10 litros
Sabonete ralado... ........................... ...1 Unidade
Glicerina líquida... .......................... .100 gramas
Água de rosas... .............................. .10 gramas
Perfume... ....................................... 20 gotas
Sal Amoníaco... ............................ .. 200 gramas

Procedimentos
1) Colocar a água até ferver.
2) Desmanchar o sabonete
3) Retirar do fogo e colocar a glicerina e o perfume.
4) Depois de frio, colocar o sal amoníaco e engarrafar.

- Cloro
O cloro, símbolo químico Cl, é um gás amarelo-esverdeado, venenoso. Possui odor forte e sufocante.
Irrita os olhos e a garganta. Combina-se com o metal sódio, formando o sal de cozinha (cloreto de
sódio).

É muito utilizado industrialmente, desde a purificação da água, exterminando as bactérias


dos dejetos, à fabricação de inseticidas em geral. É usado na fabricação de drogas,
corantes, explosivos e plásticos. Na indústria têxtil é utilizado como agente branqueador da
polpa de papel. Também se emprega o cloro na produção de muitos outros produtos químicos
industriais, como o freon, utilizado em refrigeração e em extintores de incêndio, e o dicloreto
de etileno, componente da gasolina etilada. O cloro entra na fabricação de produtos como o
tetracloreto de carbono e o acetato de celulose.

O cloro não é encontrado naturalmente como um elemento individual, mas seus compostos
são abundantes. O cloreto de sódio, por exemplo, apresentam-se em oceanos, lagos salgados e leitos
e jazidas de rochas salinas.

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FICHA TÉCNICA
FÁBRICA DE PRODUTOS DE LIMPEZA

O cloro combina-se com metais, formando sais, como os cloretos de magnésio e de potássio.
Reage violentamente com o hidrogênio, à luz do sol, originando o cloreto de hidrogênio. O
cloreto de hidrogênio, em solução aquosa, produz o ácido clorídrico, usado em processos
de tingimento e de limpeza e lavagem de metais. O cloro se dissolve em água, produzindo os
ácidos clorídricos e hipocloroso. A solução destina-se ao branqueamento e à desinfecção. O
cloro desloca o bromo e o iodo de seus sais, através do processo da substituição.

Os fabricantes obtêm o cloro pela passagem da corrente elétrica através do cloreto de sódio
fundido ou de uma solução aquosa de cloreto de sódio. O cloro pode ser submetido à alta
pressão, tornando-se líquido. O cloro líquido é usualmente embalado em tambores de aço, por
medida de segurança. Quimicamente, o cloro é produzido em laboratório, tratando o ácido
clorídrico com o dióxido de manganês, ou misturando ácido sulfúrico com pó branqueador.

As informações contidas neste trabalho servem apenas como base de sugestão ou orientação
para futuros estudos. Os procedimentos para produção em escala industrial necessitam de
adequação das matérias-primas e dos equipamentos, bem como de sucessivas elaborações e
desenvolvimentos ditados pela experiência de quem os utiliza, observando sempre os devidos
controles de qualidade e a supervisão de profissionais da área (conforme legislação em vigor).

Pergunta Específica
Conheça a dúvida mais freqüente.

Qual é o órgão específico de registro?

A indústria de fabricação de produtos de limpeza e de cosméticos está obrigada à obtenção do registro


no CRQ com anotação de profissional habilitado.

Normas Técnicas
Verifique algumas das normas para o seu negócio.

Norma técnica é um documento de caráter universal, simples e eficiente, no qual são indicadas regras,
linhas básicas ou características mínimas, que devem ser seguidas por determinado produto, processo
ou serviço.

Devidamente utilizada, a norma técnica proporciona a perfeita ordenação das atividades e a


obtenção de resultados semelhantes e padronizados, para que um mesmo produto possa ser adotado
em diferentes países.

As Normas Técnicas podem ser utilizadas para:


-Racionalizar processos, eliminando desperdícios de tempo, de matéria-prima e de mão de obra;
-Assegurar a qualidade do produto oferecido ao mercado;
-Conseguir aumento de vendas;
-Incrementar as vendas de produtos em outros mercados;

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FICHA TÉCNICA
FÁBRICA DE PRODUTOS DE LIMPEZA

-Reduzir a troca e a devolução de produtos;


-Reverter o produto, processo ou serviço em patrimônio tecnológico, industrial e comercial para o País,
quando da relação com o mercado internacional;
-Reforçar o prestígio de serviços prestados;
-Aumentar o prestígio de determinada marca;
-Garantir saúde e segurança.
Estão listadas, a seguir, algumas Normas Técnicas relacionadas à fabricação de produtos de limpeza.

Título: Desinfetantes com base de fenóis


Código: EB146 - Data de publicação: 1962

Título: Embalagens plásticas para água sanitária e alvejantes à base de cloro Código: NBR13390 - Data de
publicação: 05/1995

Título: Sabão comum


Código: EB56 - Data de publicação: 1954

Título: Saponáceo
Código: EB144 - Data de publicação: 1962

Título: Análise química de sabão comum


Código: MB94 - Data de publicação: 1945

Título: Sabão e sabonete em barras - Determinação de umidade e voláteis - Método do forno de


microondas
Código: NBR13903 - Data de publicação: 07/1997

Para mais informações, entre contato com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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