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História do computador

A princípio o homem inventou o ábaco. O ábaco é uma das maquinas capaz de efetuar cálculos e é muitos
usada ainda por povos orientais. É conhecido também como soroban. No ábaco as operações de adição e
subtração são bastante simples. A multiplicação já apresenta um grau de dificuldade maior e a divisão é mais
complexa ainda. A radiciação, a potenciação e outros tipos de cálculos requerem um conhecimento realmente
profundo do ábaco ou soroban.
Em 1642, o francês Blaise Pascal inventou a primeira máquina de calcular mecânica, La pascaline. Essa
máquina permitia que se fizesse qualquer operação de adição ou subtração. A Pascaline funcionava através
de uma engrenagem de rodas dentadas que levava os dígitos de uma coluna a outra. Os resultados das
operações apareciam numa espécie de janelinha.
Em 1671, Gottfried Leibniz aperfeiçoou a Pascaline e criou a sua calculadora universal, através de um
engenhoso mecanismo (rodas dentadas que possuíam dentes que aumentavam de tamanho conforme o
número que eles representavam).
Em 1822, Charles Babbage apresentou seu invento, Tratava-se de uma maquina capaz de resolver equações
polinômicas, através de uma diferença entre números, e efetuar cálculos necessários para construir tabuas
logarítmicas. Babbage projectou uma máquina mais complexa ( Maquina Diferencial ), mas por problemas
financeiros não pode concluí-la. Em 1855, o engenheiro sueco George Scheutz apresentou a sua máquina,
uma simplificação da Máquina Diferencial idealizada por Babagge. Essa máquina usava cartões perfurados.
Posteriormente, Herman Hollerith utilizou uma máquina de cartões perfurados para fazer a contagem de
censo populacional dos Estados Unidos e obteve enorme sucesso ,os resultados foram obtidos em seis
semanas. Com tudo disso, Herman Hollerith criou uma empresa que recebia pedidos do mundo inteiro, tanto
por parte de governos como de empresas que precisavam de contagens rápidas e seguras. A firma prosperou
e passou-se a chamar Internacional Business Machinery Co., ou simplesmente como é conhecida hoje, IBM.

TIPOS DE COMPUTADORES

Os computadores podem ser classificados pelo porte. Existem os de grande porte, mainframes, médio porte,
minicomputadores e pequeno porte microcomputadores, divididos em duas categorias: os de mesa (desktops)
e os portáteis (notebooks e handhelds).

Conceitualmente todos eles realizam funções internas idênticas, mas em escalas diferentes.

Os Mainframes se destacam por terem alto poder de processamento e muita capacidade de memória, e
controlam atividades com grande volume de dados, sendo de custo bastante elevado. Operam em MIPS
(milhões de instruções por segundo).

A classificação de um determinado computador pode ser feita de diversas maneiras, como por exemplo em
termos de:

capacidade de processamento;
velocidade de processamento e volume de transações;
capacidade de armazenamento das informações;
sofisticação do software disponível e compatibilidade;
tamanho da memória e tipo de UCP.
Os microcomputadores de mesa, são os mais utilizados no mercado de um modo geral, pois atendem a uma
infinidade de aplicações; são divididos em duas plataformas: PC, os computadores pessoais da IBM e
Macintosh da Apple. Os dois padrões de micros têm diversos modelos, configurações e opcionais.

O Sistema do Microcomputador

Um sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português brasileiro) é um programa ou


um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe
atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), além de fornecer uma
interface entre o computador e o usuário. É o primeiro programa que a máquina executa no momento em que
é ligada (num processo chamado de bootstrapping) e, a partir de então, não deixa de funcionar até que o
computador seja desligado. O sistema operacional reveza sua execução com a de outros programas, como se
estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo computacional.
Segundo alguns autores (Silberschatz et al, 2005; Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999), existem dois modos
distintos de conceituar um sistema operacional:
pela perspectiva do usuário ou programador (visão top-down): é uma abstração do hardware, fazendo o papel
de intermediário entre o aplicativo (programa) e os componentes físicos do computador (hardware); ou
numa visão bottom-up, de baixo para cima: é um gerenciador de recursos, i.e., controla quais aplicações
(processos) podem ser executadas, quando, que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.
A sigla usual para designar esta classe de programas é SO (em português) ou OS (do inglês Operating
System).

Monitor de Vídeo

O monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao utilizador através
da imagem, estimulando assim a visão.
Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da
imagem. Atualmente, essas tecnologias são duas: CRT e LCD. À superfície do monitor sobre a qual se
projecta a imagem chamamos tela, ecrã ou écran.

Teclado

O teclado de computador é um tipo de periférico utilizado pelo usuário para a entrada manual no sistema de
dados e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções, baseado no
modelo de teclado das antigas máquinas de escrever. Basicamente, os teclados são projetados para a escrita
de textos, onde são usadas para esse meio cerca de 50% delas, embora os teclados sirvam para o controle
das funções de um computador e seu sistema operacional. Essas teclas são ligadas a um chip dentro do
teclado, responsável por identificar a tecla pressionada e por mandar as informações para o PC. O meio de
transporte dessas informações entre o teclado e o computador pode ser sem fio (ou wireless) ou a cabo (PS/2
e USB).

Mouse

O rato (português europeu) ou mouse (português brasileiro) é um periférico de entrada que, historicamente,
se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com
interface gráfica. O rato ou mouse (estrangeirismo, empréstimo do inglês "mouse", que significa "rato") tem
como função movimentar o cursor (apontador) pelo ecrã ou tela do computador. O formato mais comum do
cursor é uma seta, contudo, existem opções no sistema operacional e em softwares específicos que permitam
a personalização do cursor do rato.
O rato funciona como um apontador sobre o ecrã do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos de
operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar (drag and drop).
Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho e
do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado.
O rato é normalmente ligado ao computador através de uma porta serial, PS2 ou, mais recentemente, USB
(Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infravermelho, as atuais em
Bluetooth.
Outros dispositivos de entrada competem com o rato: touchpads (usados basicamente em notebooks) e
trackballs. Também é possível ver o joystick como um concorrente, mas os joysticks não são comuns em
computadores. É interessante notar que uma trackball pode ser vista como um rato de cabeça para baixo.

C.P.U

O processador (ou CPU) é uma das partes principais do hardware do computador e é responsável pelos
cálculos, execução de tarefas e processamento de dados. A velocidade com que o computador executa as
tarefas ou processa dados está diretamente ligada à velocidade do processador. As primeiras CPUs eram
constituídas de vários componentes separados, mas desde meados da década de 1970 as CPUs vêm sendo
manufaturadas em um único circuito integrado, sendo então chamadas microprocessadores.
A unidade lógica e aritmética (ULA) é a unidade central do processador, que realmente executa as operações
aritméticas e lógicas entre dois números. Seus parâmetros incluem, além dos números operandos, um
resultado, um comando da unidade de controle, e o estado do comando após a operação. O conjunto de
operações aritméticas de uma ULA pode ser limitado a adição e subtração, mas também pode incluir
multiplicação, divisão, funções trigonométricas e raízes quadradas. Algumas podem operar somente com
números inteiros, enquanto outras suportam o uso de ponto flutuante para representar números reais (apesar
de possuírem precisão limitada).
A unidade de controle é a unidade do processador que armazena a posição de memória que contém a
instrução corrente que o computador está executando, informando à ULA qual operação a executar, buscando
a informação (da memória) que a ULA precisa para executá-la e transferindo o resultado de volta para o local
apropriado da memória. Feito isto, a unidade de controle vai para a próxima instrução (tipicamente localizada
na próxima posição da memória, a menos que a instrução seja uma instrução de desvio informando que a
próxima instrução está em outra posição.
A CPU também contém um conjunto restrito de células de memória chamados registradores que podem ser
lidos e escritos muito mais rapidamente que em outros dispositivos de memória. São usados frequentemente
para evitar o acesso contínuo à memória principal cada vez que um dado é requisitado.

Memória

A memória é um dispositivo que permite ao computador armazenar dados por certo tempo. Atualmente o
termo é geralmente usado para definir as memórias voláteis, como a RAM, mas seu conceito primordial
também aborda memórias não voláteis, como o disco rígido. Parte da memória do computador é feita no
próprio processador; o resto é diluído em componentes como a memória RAM, memória cache, disco rígido e
leitores de mídias removíveis, como disquete, CD e DVD.
Nos computadores modernos, cada posição da memória é configurado para armazenar grupos de oito bits
(chamado de um byte). Cada byte consegue representar 256 números diferentes; de 0 a 255 ou de -128 a
+127. Para armazenar números maiores pode-se usar diversos bytes consecutivos (geralmente dois, quatro
ou oito). Quando números negativos são armazenados, é utilizada a notação de complemento para dois.
A memória do computador é normalmente dividida entre primária e secundária, sendo possível também falar
de uma memória "terciária".

ELEMANTOS DE INFORMAÇÂO

Os suportes de informação são usados para armazenar as informações, como as memórias. Podem ser lidos,
gravados e regravados, como uma fita de áudio ou de vídeo. São considerados a memória de MASSA do
equipamento, devido ao alto volume de informações que podem armazenar.

Os suportes de informação permitem efectuar a leitura e a gravação de informação tratada pelos sistemas
informáticos. Podem ser divididos em duas categorias: Voláteis (suportes de fácil transporte físico da
informação - portáteis) e não voláteis (suporte de informação fixo ao computador, sendo difícil o seu
transporte).

Suportes de informação voláteis:

- Disquetes

- Disquetes Zip

- Cd-Roms

- Dvds

Suportes de informação não voláteis:

- Disco rígido

Unidades de Armazenamento

O armazenamento de informação é feito com recurso a dois itens importantes: os Dispositivos, Unidades ou
Periféricos de Armazenamento e os Suportes de Armazenamento ou de Informação.
Sobre os Dispositivos de Armazenamento, podemos destacar os mais utilizados actualmente, tendo em
atenção os principais suportes de informação:

- Unidades de Disquetes

- Unidades Zips.

- Leitores de Cd-Roms - Gravadores de Cd-Roms

- Leitores de DVDs - Gravadores de DVDs

Actualmente, e de forma a diminuir o número de unidades de armazenamento, existem no mercado unidades


"Combo", ou seja, unidades que efectuam leitura e gravação de Cd-roms e Dvds em simultâneo: Leitor de Cd-
Roms/Dvds, Gravador de Cd-Roms/Dvds.

Impressora

Uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando conectado a um computador ou a


uma rede de computadores, tem a função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer
outro resultado de uma aplicação. Herdando a tecnologia das máquinas-de-escrever, as impressoras
sofreram drásticas mutações ao longo dos tempos. Também com o evoluir da computação gráfica, as
impressoras foram-se especializando a cada uma das vertentes. Assim, encontram-se impressoras
optimizadas para desenho vectorial e para raster, e outras optimizadas para texto. A tecnologia de impressão
foi incluída em vários sistemas de comunicação, como o fax.

Digitalizador

Digitalizador ou escâner (do inglês scanner) é um periférico de entrada responsável por digitalizar imagens,
fotos e textos impressos para o computador, um processo inverso ao da impressora. Ele faz varreduras na
imagem física gerando impulsos elétricos através de um captador de reflexos. É dividido em duas categorias:
digitalizador de mão - parecido com um rato/mouse bem grande, no qual deve-se passar por cima do desenho
ou texto a ser transferido para o computador. Este tipo não é mais apropriado para trabalhos semi-
profissionais devido à facilidade para o aparecimento de ruídos na transferência.
digitalizador de mesa - parecido com uma fotocopiadora, no qual deve-se colocar o papel e abaixar a tampa
para que o desenho ou texto seja então transferido para o computador. Eles fazem a leitura a partir
dispositivos de carga dupla.
O digitalizador cilíndrico é o mais utilizado para trabalhos profissionais. Ele faz a leitura a partir de
fotomultiplicadores. Sua maior limitação reside no fato de não poderem receber originais não flexíveis e
somente digitalizarem imagens e traços horizontais e verticais. Ele tem a capacidade de identificar um maior
número de variações tonais nas áreas de máxima e de mínima.
Devido aos avanços recentes na área da fotografia digital, já começam a ser usadas câmeras digitais para
capturar imagens e texto de livros.

Modem

A palavra Modem vem da junção das palavras modulador e demodulador. Ele é um dispositivo eletrônico que
modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula
o sinal analógico e o reconverte para o formato digital original. Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a
outro computador.
O processo de conversão de sinais binários para analógicos é chamado de modulação/conversão digital-
analógico. Quando o sinal é recebido, um outro modem reverte o processo (chamado demodulação). Ambos
os modems devem estar trabalhando de acordo com os mesmos padrões, que especificam, entre outras
coisas, a velocidade de transmissão (bps, baud, nível e algoritmo de compressão de dados, protocolo, etc).
O prefixo Fax se deve ao fato de que o dispositivo pode ser utilizado para receber e enviar fac-símile.
Os primeiro modens analógicos eram externos. Conectados através das interfaces paralelas, onde a
velocidade de transmissão eram de 300 bps (bits por segundo) e operavam em dois sinais diferentes, um tom
alto que representava bit 1, enquanto o tom baixo representava o bit 0.

Sistema operacional

Um sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português brasileiro) é um programa ou


um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe
atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), além de fornecer uma
interface entre o computador e o usuário. É o primeiro programa que a máquina executa no momento em que
é ligada (num processo chamado de bootstrapping) e, a partir de então, não deixa de funcionar até que o
computador seja desligado. O sistema operacional reveza sua execução com a de outros programas, como se
estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo computacional.
Segundo alguns autores (Silberschatz et al, 2005; Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999), existem dois modos
distintos de conceituar um sistema operacional:
pela perspectiva do usuário ou programador (visão top-down): é uma abstração do hardware, fazendo o papel
de intermediário entre o aplicativo (programa) e os componentes físicos do computador (hardware); ou
numa visão bottom-up, de baixo para cima: é um gerenciador de recursos, i.e., controla quais aplicações
(processos) podem ser executadas, quando, que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.
A sigla usual para designar esta classe de programas é SO (em português) ou OS (do inglês Operating
System).

PROGRAMAS APLICATIVOS

Programas aplicativos são, na realidade, programas que possuem características próprias para a solução de
um determinado problema, ou execução em uma determinada solução, por exemplo: o MS Word ® é um
processador de textos e, como tal, tem ferramentas próprias para edição e formatação de textos, desde uma
simples carta até um elaborado jornal.

Para cada tipo de aplicação existe um determinado programa, apesar de ser possível, não devemos usar uma
planilha de cálculos para escrever textos, tampouco devemos usar um processador de textos para armazenar
dados como nome, endereço, etc.

Com a tecnologia de software hoje existente (OLE2, ActiveX, etc..) temos a possibilidade de ‘incorporar’ um
tipo de documento em outro, ou seja, se temos a necessidade de incluir uma planilha de cálculos em um
relatório, que seja feito exatamente isso, criemos o texto, a planilha e, em seguida, incluamos a planilha no
texto.

Vírus de Computador

Em informática, um vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores que, tal
como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros
computadores, utilizando-se de diversos meios.
A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário, executando o arquivo infectado recebido como um
anexo de um e-mail. A contaminação também pode ocorrer por meio de arquivos infectados em pen drives ou
CDs. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem correções de
segurança, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos, que
poderiam causar o recebimento e execução do vírus inadvertidamente. Ainda existem alguns tipos de vírus
que permanecem ocultos em determinadas horas, entrando em execução em horas especificas.

Rede De Computadores

Uma rede de computadores consiste de 2 ou mais computadores e outros dispositivos conectados entre si de
modo a poderem compartilhar seus serviços, que podem ser: dados, impressoras, mensagens (e-mails), etc.
A Internet é um amplo sistema de comunicação que conecta muitas redes de computadores. Existem várias
formas e recursos de vários equipamentos que podem ser interligados e compartilhados, mediante meios de
acesso, protocolos e requisitos de segurança.

Internet

A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo


TCP/IP que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Ela carrega uma ampla
variedade de recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de hiperligações da World
Wide Web, e a infraestrutura para suportar correio eletrônico e serviços como comunicação instantânea e
compartilhamento de arquivos.
De acordo com a Internet World Stats, 1,96 bilhões de pessoas tinham acesso à Internet em junho de 2010, o
que representa 28,7% da população mundial. Segundo a pesquisa, a Europa detinha quase 420 milhões de
usuários, mais da metade da população. Mais de 60% da população da Oceania tem o acesso à Internet, mas
esse percentual é reduzido para 6,8% na África. Na America Latina e Caribe, quase 175 milhões de pessoas
tinham o acesso à Internet, sendo que 67,5 milhões são brasileiros.

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