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Mesmo nao considerando os estrangeiros como inimigos mas mostrandose “gente boa” pg 59

Jesuita encarregados da catequese se constituiram no elemento moderador entre as


pretensoes dos colonos e as prerrogativas ancestrais dos gentios.
A Coroa portuguesa, a despeito de não estar preparada para colonizar,
dentro dessas bases, o grande país tropical que os seus navega- dores
descobriram, não teve outra alternativa: viu-se obrigada a arcar

com a penosa tarefa da colonização, sob pena de perder suas principais


possessões ultramarinas da época. Pg 81

Missionarios , co-partecipantes infatigaveis da tarefa de colonizacao

No caso brasileiro, por curioso que pareça, o aspecto de colônia de


enquadramento ou de exploração só se fez sentir mais tarde, aplicado ,

especifica mente a uma nova província tornada excepcionalmente em evi-


dência graças às suas riquezas minerais no setor do ouro e do diamante,
descobertos tardiamente em fins do século XVII e inícios do século XVIII. Pg80

Havia muitas etnias indigenas mas foram os Tupis a fonte de apoio do governo
portugues (RJ, Para, Maranhao e bahia)

As mulheres faziam tudo ceramica plantar cozinhar e preparacao do corpo das vitimas
humanas para o pasto coletivo pg 87
Os Tupis ignoravam a exploração econômica do trabalho escravo. Seus
cativos eram tratados como membros do “nosso grupo” até a data do
sacrifício. Pg87

Assim, as expedições guerreiras, através das quais se estabelecia e mantinha o


domínio tribal sobre os territórios ocupa- dos, prendiam-se diretamente à
necessidade de sacrificar vítimas humanas aos espíritos dos ancestrais míticos e
dos parentes mortos. A própria distin-

ção entre o Jtosso grupo (nossa gente) e o grupo dos outros (os inimigos)
emanava do parentesco, “tanto que cada aldeia contém somente seis ou
sete casas, nas quais, se não se interpusessem o parentesco ou aliança, não
poderiam viver juntos, e uns e outros se devorariam”. Pg 88

Para poder casar, o jovem precisava “trocar de nome”, mediante o sacrifício


de uma vítima humana. pg89

Durante certo tempo, ele foi fomentado devido à importância atribuída pelos
indígenas às mercadorias que lhes eram oferecidas pelos europeus,

cujo uso eles entendiam ou redefiniam, de modo a reputá-las muito acima do


“valor” que elas tinham para os brancos. Mas, a partir de certo momen- to, o
escambo prendeu os indígenas a uma teia mais ampla e invisível de interesses,
compelindo-os a compartilhar das rivalidades e dos conflitos que agitavam as
nações européias, por causa da posse das terras brasileiras e de suas riquezas. ‘g
91

Brancos antropofagos pg 92

os jesuítas, cujas atividades con- trariavam, com freqüência, os interesses dos


colonos e, mesmo, as conve- niências da Coroa, mas concorriam igualmente
para atingir o fim essen-

cial, que consistia em destruir as bases de autonomia das sociedades tri- bais e
reduzir as povoações nativas à dominação do branco. Pg96

os jesuítas conduziram a política de destribalização, entre os indí- genas que


optaram pela submissão aos portugueses e desfrutavam da regalia de
“aliados”. Em seus relatos, percebemos como eles concentra- ram seus
esforços na destruição da influência conservantista dos pajés e dos velhos ou de
instituições tribais nucleares, como o xamanismo, a antropofagia ritual, a
poliginia etc.; como eles instalavam no ânimo das

dúvidas a respeito da integridade das opiniões dos pais


crianças, principalmente,
ou dos mais velhos e da legitimidade das tradições tribais; e, por fim, como
solaparam a eficiência adaptativa do sistema organizatório tri- bal, pela
aglomeração dos indígenas em reduzido número de “aldeias”, agravando
os efeitos da escassez de víveres (resultante da competição com os brancos) e
introduzindo desequilíbrios insanáveis nas relações dos sexos e no intercâmbio
do homem com a natureza. Esses aspectos negati- vos inevitáveis da
atuação dos jesuítas assinalam em que sentido eles ope- ravam como
autênticos agentes da colonização e situam suas funções construtivas no
plano da acomodação e do controle das tribos submetidas à ordem social
criada pelo invasor branco. Pg96

e os tripulantes das embar-


cações francesas, ao contrário, tratavam diretamente
com as tribos indíge-

nas, procurando familiarizar-se com seus hábitos. Pg 104

trafico escrvos, pau-brasil, twins, gatos, saguis tuins e papagaios, pg 105

piratas franceses pg106

Cristovao Jacques 1516, trafego de pau de tinta pg 107

Para evitar corsarios a solucao era o povoamento pg 107.Martins afonso de souza

As primeiras expedições oceâni- cas caracterizavam-se pela contribuição de


alienígenas, mercadores e ban- queiros de vária origem, tais como Fernão
de Loronha, Cristóvão de
8A -

Fre/ias

08
112 HISTÓRIA GERAL DA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA

Haro, Cosme de La Faitada, Bartolomeu Marchione, Bento Morelli,


Jerônimo Sernige e outros, respectivamente lorenos, castelhanos, cremo-
nenses, florentinos etc. em que, de permeio, havia algum parente del-rei ou grão-
senhor cortesão. O anseio de mercadores da Itália em sacudir o jugo de
venezianos mancomunados com infiéis no monopólio da especia- ria fez
convergir a contribuição de argentários nas empresas navegadoras, que
provocaram o descobrimento da rota marítima das índias e o adia-
mento do Brasil.
 pg 111, 112
capitania al fiorentino lucas giraldes 118pg ilheus

beijus pg 134

villegainon 143 pg

franca antartica 166pg 173pg

10 de novebro de 1555 nicolas durand de Villegaignon cavaleiro da orde de malta


desembarca e pretende fundar a franca antartica con apoio de Coligny che intermedia con
a coroa francesa justificando una expansao ultraarina da monarquia francesa. Apoiado
pelo cardeal de lorena por se tratar de un insuspetavel cavaleiro da ordem de malta.
Recrutou os prisioneioros de paris de de ruen

na história da expansão mundial do protestantismo: é cronologicamente a


primeira tentativa de ação missionária empreendida por uma das igrejas
reformadas entre os povos pagãos (a segunda, de ori- gem luterana, só
ocorrerá três anos depois, quando Gustavo Vasa autoriza a evangelização dos

lapões do norte). 173

Um dos quatorze apóstolos vindos de Genebra, Jean de Léry, escreverá


depois, refletindo porventura o ardor de seus correligio- nários e companheiros,
que aquele “rio” de Guanabara, ainda que as montanhas das redondezas
não fossem tão altaneiras como as que circun- dam o grande e espaçoso
lago de Genebra ou de Lemano, 174p

189 che indigena apresentato alla corte inglese


invasao holandesa 206pg

indios in francia pg 248

mauricio de nassau pg 264, 265


museu artistico nassau 271

Influem em todos os aspectos da vida brasileira. A eles deve-


se a introdução do gosto pela residência em casas isoladas
por jardins bem-tratados, e longe do cen- tro da cidade,
freqüentemente em contato direto com a natureza agreste;
as transformações no interior mesmo das casas, com a
adoção de cômo- dos, novos arranjos, novos móveis e
melhor higiene; o refinameato das
maneiras de comer, com o uso do garfo e faca;
modificações na moda, não somente quanto às cores
preferidas, como também quanto às fazendas e
1
Usam-
senopresentecapítulo,indiferentemente,comosinônimos,ostermosInglaterrae

Grã-Bretanha embora o nome oficial do país já fosse, na época


estudada, Reino Unido ,

da Grã-Bretanha. Do mesmo modo aparecem como


equivalentes inglês e britânico. Seguimos, assim, costume generalizado
entre nós de considerar tais palavras como sinôni- mas e de chamar ao
país simplesmente Inglaterra. Aliás, em documentos oficiais irgleses da
época, emprega-se muitas vezes a palavra Inglaterra para designar o
Reino Unido da Grã- Bretanha.
76

HISTÓRIA GERAL DA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA


ao tipo de vestuário: os chapéus redondos, por exemplo,
em lugar dos de três bicos. Os produtos ingleses, louças e
porcelanas, cristais e vidros, panelas de ferro, cutelaria e
uma infinidade de outros objetos conquista- ram as casas
brasileiras e nelas se instalaram como mercadoria de
qualida- de superior. Produtos da indústria inglesa, das mais
variadas espécies, tor- naram-se comuns nas lojas e
armazéns das cidades. Remédios ingleses fizeram
época: a magnésia, os calamelanos, os ungüentos de
Inglaterra entraram nas farmácias brasileiras. Carruagens
inglesas invadiram as cidades mais importantes. Surgiram
ainda os machados e serras inglesas, muito superiores aos
já existentes, diz John Luccock, em suas Notas sobre
oRiodeJaneiro,
tornandomenosárduootrabalho,particularmentenas
derrubadas.
Influência intelectual

Mas os ingleses influíram também intelectualmente


no nosso meio, através dos seus escritos em prosa ou
verso, dos livros técnicos e científicos, dos colégios com
novos métodos de ensino, dos professores de língua
inglesa ou de outras matérias. A governanta inglesa, que
apareceu logo em cidades como Rio de Janeiro, Bahia e
Recife, foi veículo importante na transmissão dos costumes
e do pensamento britânicos. E ainda não podemos
esquecer a influência na vida política do país: na orientação
da linha de conduta do governo ou na ação sobre as
atitudes dos parlamentares, que dos ingleses copiaram a

oratória, o teor dos discursos.
 O século XIX, sobretudo


em sua primeira metade, foi assim, no
Brasil, o século inglês por excelência. E tudo isso começou
com a chegada da família real portuguesa. Pg.

Boris fausto pg 122 nacoes amigas

Ingleses no Brasil, Gilberto freyre

John Lucchock notas sobre o rio de Janeiro

Leopoldina ha portato pittore Frich e rugendas desegnista hercules florence

O Grão-Ducado da Toscana, então satélite da


Áustria, resolveu enviar o botânico Giuseppe Raddi. Pg142

Na época aqui tratada, merecem menção especial,


além de muitos outros (Tte. Chamberlain, Guilherme
von Theremin, Charles Landeseer, Arnauld Julien Palière,
Louis Buvelot etc., na maioria pintores amadores), três
grandes pintores e desenhistas, que muito contri- buíram
para difundir noções mais exatas sobre o nosso país no
exterior e cuja obra é hoje de alto valor histórico. Trata-se de
João Batista Debret, de Tomás Ender e de João
Maurício Rugendas. O primeiro, de nacionali- dade
francesa, nasceu em Paris e veio com a chamada
missão artística para o Brasil. Debret era discípulo de Louis
David, parente seu, aliás, com quem fez uma viagem
artística à Itália para ingressar em seguida na Academia
de Belas-Artes e na Escola Politécnica. Por motivos
particulares, resolveu, em 1816, integrar a missão de artistas e

técnicos solicitada pelo Governo de D. João VI e que


deveria fundar a Academia de Belas-Artes do Rio. Debret
passou 15 anos entre nossa gente, pintando e
desenhando. Além de exercer as atividades de lente da
Academia, retratou os diversos membros da família real e
imperial, pintou quadros históricos e fez inú- meros estudos e

esboços, que aproveitou em parte para confeccionar a


sua obraVoyagepitoresqueethistoriqueauBrésil ,

emtrêsvolumes,ilustra- dos com 153 pranchas. Essa obra,


publicada entre 1834 e 1839, é o resul- tado das
observações e estudos da vida e da história brasileiras,
sendo o primeiro volume dedicado aos indígenas e, os dois
últimos, à vida quoti- diana, cenas de rua e cenas históricas.
As célebres gravuras de Debret são de valor não somente
artístico, como também documental. 148pg 149 ender
e 150 rugendeas

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