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06/03/2018

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Fatec de Osasco
Prof. Ms. Fabio Brussolo

Visão Geral de Cabeamento


Estruturado
Curso: REDES DE COMPUTADORES
Cabeamento Estruturado
Aula
03

Roteiro da Aula

- Normas Vigentes (Internacionais)


- Cabeamento Estruturado e seus subsistemas
- Características;
- Rede da provedora;
- Entrada e Facilidades;
- Sala de Equipamentos;
- Sala de Telecomunicações e Armário de
Telecomunicações;
- Cabeamento Vertical;
- Cabeamento Horizontal;
- Área de Trabalho.

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NORMATIZAÇÃO PARA CABEAMENTO


ESTRUTURADO EM REDES DE COMPUTADORES
Devido à falta de padronização para cabeamento de redes, em 1991 a EIA
(Electronics Industries Alliance) e a TIA (Telecomunications Industry
Association) propuseram a primeira versão da norma de padronização de fios
e cabos para telecomunicações em prédios comerciais, denominada de
EIA/TIA-568.
EIA/TIA publicou EIA/TIA 568-A, revisada, que trazia especificações para
JAN/94 cabeamento de categoria 4 e 5 (UTP – Unshielded Twisted Pair).
Trouxe especificações gerais para cabeamento devido o problema
da falta de padronização.
.
Em 2001 foram publicados pelo EIA/TIA a EIA/TIA 568-B.
Norma esta que era dividida em três partes (B.1, B.2, B.3):
2001 • B.1 definia requisitos gerais;
• B.2 se concentrava em componentes de sistemas cabo de par
trançado balanceado (Gibabit)
• B.3 tratava de sistemas de cabo de fibra óptica.
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Normas de Cabeamento Estruturado

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Normatização para Cabeamento


Devido ao grande avanço que continuou a acontecer na área de cabeamento, as
normas EIA/TIA 568-B receberam ao longo de sua vida útil dezenas de adendos.
Com intuito de sempre manter as normas atuais, ficou estabelecido pela ANSI
(American National Standards Institute) que as normas desenvolvidas por seus
comitês sejam revisadas em períodos de 5 anos (Em um certo momento o EIA
deixou de existir, e o controle das normas ficou a cargo do ANSI).

Publicada ANSI/TIA 568-C. Na nova série de normas ANSI/TIA, a


Julho grande novidade é a divisão da norma em quatro partes
2009 principais (568-C.0, C.1, C.2 e C.3).
foi criada pela necessidade de haver uma norma
comum para ser usada como referência para um
projeto de cabeamento genérico que não se
enquadre na categoria de edifício comercial típico,
residencial, industrial ou Data Center (ambientes para
os quais já existe norma).
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Normatização para Cabeamento


A série de normas ANSI/TIA-568-C é constituída pelos seguintes documentos:

ANSI/TIA-568-C.0 – Cabeamento de telecomunicações genérico para as


dependências do cliente.
ANSI/TIA-568-C.1 – Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais.
ANSI/TIA-568-C.2 – Cabeamento de telecomunicações em par balanceado e
componentes.
ANSI/TIA-568-C.3 – Componentes de cabeamento em fibra ótica.
ANSI/TIA-568-C.4 – Requisitos de Transmissão, mecânicos e de interferência
2011

eletromagnética para cabo Coaxial, cordões, conectores, bem como cabo coaxial de
75 ohm para banda larga, tais como TV a cabo, TV por satélite, especificando cabo
RG6 e RG59 para residências e Tipo 734 e 735 para Data Center.

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Relação entre a série de norma 568-C
e outras normas TIA

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Integração BAS
fabricantes de sistemas para automação predial

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Cabeamento Estruturado

Cabeamento Estruturado
É um sistema de cabos, conexões, terminações e normas de instalação,
administração que providenciam à integração dos serviços de voz, dados,
imagem, vídeo, controle e sinalização, independente dos sinais transmitidos,
dos equipamentos usados ou do local da instalação.
Características básicas:
 Arquitetura aberta;
 Meio de transmissão e disposição física padronizada;
 Aderência a padrão internacional;
 Projeto e instalação sistematizado.
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Abreviaturas utilizadas em
Cabeamento Estruturado
CAN Rede de campus (Campus Area Network)
CFTV Circuito Fechado de Televisão
EF Infraestrutura de entrada (Entrance Facility)
ENI Interface de rede externa (External Network Interface)
EO Tomada de equipamento (Equipment Outlet)
EoR (End of Row)
EQP Equipamento (Equipment)
ER Sala de equipamentos (Equipment Room)
FD Distribuidor de piso (Floor Distributor)
HD Distribuidor horizontal (Horizontal Distributor)
ID Distribuidor Intermediário (Intermediate Distributor)
ISO International Organization for Standardization
LDP Ponto de distribuição local (Local Distribution Point)

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Abreviaturas utilizadas em
Cabeamento Estruturado
MD Distribuidor principal (Main Distributor), cabeamento
PDU Painel de distribuição de energia (Panel Distribution Unit)
PVC Policloreto de vinila (Polyvinil Chloride)
TE Equipamento terminal (Terminal Equipment)
TEt Equipamento de teste (Test Equipment)
TI Interface de teste (Test Interface)
TR Tonelada de refrigeração
UPS Sistema de energia ininterrupta (Uninterruptible Power Supply)
IPMI Intelligent Platform Management Interface
SNMP Simple Network Management Protocol

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Uma Visão sobre as áreas do


Cabeamento Estruturado

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Subsistemas de Cabeamento Estruturado

1. Work Area (Área de trabalho) WA;


2. Horizontal Cabling (Cabeamento Horizontal) HC;
3. Telecomunication Closet (Armário de
Telecomunicação) TC;
4. Backbone Distribuition (Distribuição vertical) BC;
5. Equipment room (Sala de equipamentos) ER;
6. Entrance e Facilities (Entradas e Facilidades) EF;
7. Rede primária ou administração1

1
metodologia que define os requisitos de documentação para gerenciar o
sistema de cabeamento e seus componentes, a identificação dos
elementos funcionais, os subsistemas de cabeamento e os processos Página: 14
que requerem alterações

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Subsistemas de Cabeamento
Estruturado

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Antes do Cabeamento
Estruturado, a operadora.
Elementos que
compõem o
Cabeamento
Estruturado

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Exemplo de distribuição rede


primária e secundária.

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Situação atual de distribuição -


Operadora

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Situação ideal

Bloco BLT-10 Página: 19

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Conexão Fibra
Entendendo um Dslam (armário
óptico, rack outdoor, ura)

https://adrenaline.uol.com.br/forum
/threads/entendendo-um-dslam-
armario-optico-rack-outdoor-
ura.398585/

Soluções FTTH e FTTA

https://www.youtube.com/watch
?v=HnWELmAxw0k

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Representação de cabos telefônicos


em Desenho

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Representação Geral

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Representação Geral de Postes

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Símbolos gráficos a serem utilizados em


projetos de cabeamento estruturado

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Símbolos gráficos a serem utilizados em


projetos de cabeamento estruturado

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Entrada e Facilidades

Ponto da edificação onde os serviços de telecomunicação fazem a transição


para a parte externa da rede. É na entrada de serviços que o cabeamento
da operadora de telefonia se conecta ao cabeamento da rede local e é
também na entrada de serviços que a rede local conecta-se com o
cabeamento externo, em MAN’s ou WAN’s.
Representa a divisa entre a responsabilidade do
provedor e a responsabilidade do cliente.

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Entrada e Facilidades
As facilidades de entrada estão relacionadas com os
serviços que estarão disponíveis para o cliente, estes
serviços podem ser de: Dados; Voz; Sistema de
Segurança; Redes Corporativas.
No caso da entrada ser subterrânea, deverá ser
locada uma caixa subterrânea para o atendimento do
edifício. Esta caixa não deve ser localizada em
pontos onde transitam veículos (como entrada de A norma associada EIA/TIA
garagens, por exemplo), pois o tampão especificado 569 define a interface entre
para a mesma não é dimensionado para suportar o o cabeamento externo e o
peso de veículos. O diâmetro interno mínimo da cabeamento interno do
tubulação de entrada deve ser de 75mm
prédio

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Entrada e Facilidades
Quando utiliza-se o método
subterrâneo para encaminhamento
dos cabos da sala de entrada de
telecom, a quantidade e o tamanho
dos eletrodutos a serem utilizados
são calculados com base no tipo e
na quantidade dos circuitos de
telecomunicações que serão
fornecidos ao edifício. Em edifícios
de escritório, normalmente este
cálculo é baseado em um par de
entrada para cada 10 m 2 de espaço
utilizável do edifício, conforme pode
ser observado na tabela ao lado.

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Entrada e Facilidades

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Equipamentos
As salas de equipamento propiciam o espaço requerido para acomodar
equipamentos de telecomunicação de uso comum a todos usuários da rede
são instalados (PABX, Servidores, Roteadores).
A Sala de Equipamentos é o local propício para
abrigar equipamentos de telecomunicações, de
conexão e instalações de aterramento e de proteção.
Ela também contém a conexão cruzada principal ou a
conexão secundária, usada conforme a hierarquia do
sistema de cabeamento backbone.

Deve existir apenas uma única sala


Para cada edifício ou campus.

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Equipamentos
Caixa de DG

Simbologia das caixas de entrada

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Equipamentos
A Sala de Equipamentos é considerada distinta do
Armário de Telecomunicações devido à natureza ou
complexidade dos equipamentos que elas contém.
Qualquer uma ou todas as funções de um armário de
telecomunicações podem ser atendidas por uma sala
de equipamentos.
A sala de equipamentos é o espaço reservado
dentro do edifício ou área atendida que está
localizado o e o armário de distribuidor geral de
telecomunicações (DGT). O DGT recebe o cabo de
entrada com os equipamentos de rede, servidores e
os equipamentos de voz (PABX)
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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Equipamentos
O tamanho mínimo recomendado para esta sala é de 14 m2.
A prática recomendada é prover 0,07m2 de espaço da sala de equipamentos
para cada 10m2 de espaço utilizável do piso (áreas de trabalho).

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Na fase de projeto da sala de equipamentos, deve-se levar em consideração
alguns tópicos extremamente importantes, tais como:
• A sala de equipamentos deve ser alocada a uma certa distância de qualquer local que esteja
sujeito as seguintes condições: infiltração de água, vapor, fumaça, umidade, calor (ex.: raios
solares) e qualquer outro local com condições ambientais adversas.
• A sala de equipamentos deve possuir um sistema de controle ambiental dedicado ou um
acesso ao sistema principal de HVAC, que funcione perfeitamente durante 24 horas por dia e
365 dias por ano, mantendo uma temperatura de 18ºC à 24ºC e umidade relativa de 30% à 55%.
• Os sensores e controladores de HVAC devem ser instalados na sala de equipamentos em uma
altura de 1,5 metros acima do piso acabado.
• O teto da sala de equipamentos deve possuir uma altura mínima de 2,6 metros acima do piso
acabado.
• As portas devem possuir um tamanho mínimo de 0,91 mts. (L) x 2,00 mts. (A). Visto que muitas
vezes são acomodados grandes equipamentos de telecom na sala de equipamentos,
recomenda-se a utilização de uma porta dupla com 1,80 mts. (L) x 2,30 mts. (A).
• O ambiente deve possuir uma iluminação mínima de 500 lux, medido a 1 metro acima do piso
acabado. Página: 34

Fatec de Osasco heating, ventilating and air conditioning


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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Equipamentos

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Telecomunicações

A Sala de Telecomunicações é o subsistema que proporciona diversas funções para o


sistema de cabeamento. A sua principal função é acomodar a terminação do
cabeamento horizontal e dos cabos do Backbone em hardwares compatíveis.
A conexão cruzada dessas terminações, utilizando-se patchcords e jumpers, permite
flexibilidade ao sistema de cabeamento quando são fornecidos diversos tipos de
serviços de telecomunicações aos conectores dos usuários.
Além disso, a sala de telecomunicações oferece um ambiente adequado e seguro
para acomodar os equipamentos de telecomunicações e o hardware de conexão,
proporcionando uma excelente administração do sistema de cabeamento. Na fase de
projeto da sala de telecomunicações, deve-se levar em consideração alguns tópicos
muito importantes, tais como:

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Telecomunicações

• Para minimizar o comprimento dos cabos horizontais, deve-se alocar a sala de


telecomunicações o mais próximo possível do centro do andar.
• Em edifícios com diversos andares, deve-se posicionar as salas de telecomunicações
verticalmente.
• A sala de telecomunicações deve ser alocada distante de locais com ameaça de
inundação (ex.: prumadas hidráulicas, banheiros, cozinhas, etc.).
• O local deve possuir um sistema de controle ambiental dedicado (HVAC), que
funcione 24 horas por dia e 365 dias por ano, mantendo uma temperatura de 10ºC à
35ºC em salas que não estejam acomodando equipamentos ativos e de 18ºC à 24ºC
em salas que acomodem equipamentos.
• O teto da sala de telecomunicações deve possuir uma altura mínima de 2,6 metros,
acima do piso acabado.
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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Telecomunicações

• As portas devem possuir abertura completa (180º) e medidas mínimas de 0,91 mts.
(L) x 2,30 mts. (A).
• O ambiente deve possuir uma iluminação mínima de 500 lux, medido a 1 metro acima
do piso acabado.
• Devem ser utilizados sistemas corta fogo, para evitar a propagação de incêndio.
• Utilização de pisos emborrachados e anti-estáticos.

De acordo com as normas de cabeamento estruturado deve haver, no mínimo, uma


sala de telecomunicações em cada andar do edifício. Salas de Telecomunicações
adicionais são requeridas caso:
• O espaço utilizável do andar exceder 1000 m2, ou
• A distância do Cabeamento Horizontal exceder 90 metros.
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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Telecomunicações (Armário de Telecomunicações)
Abrigam os HCs (patch panels) e demais equipamentos de interconexão, tais como:
Servidores, Roteadores, Switches, Hubs.
O AT é geralmente representado por gabinetes fechados ou abertos (Rack) com
número de unidades especificados em função da quantidade de elementos instalados,
como switches, roteadores, patch-pannel, e outros.

As normas de cabeamento estruturado permitem que sejam feitos dois tipos de


conexão:
• Interconexão.
• Conexão Cruzada

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Sala de Telecomunicações (Armário de Telecomunicações)

Interconexão Conexão cruzada

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Interconexão e conexão cruzada

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Interconexão e Conexão Cruzada

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Cabeamento Vertical
O cabeamento do backbone fornece interconexões entre armários de
telecomunicações, salas de equipamentos e instalações de entrada.
Ele inclui os cabos de backbone, cross-connects intermediários e principais,
terminações de cabos e patch cables usados para conexões entre backbones.
Isto inclui, também, terminações de cabo usadas para conectar o cabeamento
de backbone no cross-connect horizontal

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Cabeamento Vertical
Topologia em estrela;
Não possuir mais do que dois níveis hierárquicos de cross-connects;
Os cabos de conexão ou de jumper no cross-connect principal ou
intermediário não podem exceder 20 metros;
Evitar a instalação em áreas onde existam fontes de interferências
eletromagnéticas ou de rádio freqüência;
O aterramento deve atender os requisitos determinados pela respectiva
norma (EIA/TIA 607)

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Backbone

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Cabeamento Estruturado
Cabeamento Vertical
O cabeamento vertical está dividido em :
Interno (Intrabuilding)
É a infra-estrutura para
os caminhos e espaços
que se estende das
Facilidades de Entrada à
Sala de Equipamentos e
a Sala de
telecomunicação.

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Cabeamento Vertical
Externo (Interbuilding)

É a infra-estrutura
responsável pela
interligação de edifícios
em um campus.
Norma (EIA/TIA 607).

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Conexão cruzada e Interconexão

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Cabeamento Estruturado
Cabeamento Horizontal
O cabeamento horizontal destina-se a
interligação entre a área de trabalho e o
armário de telecomunicações.
A topologia do cabeamento horizontal
fisicamente forma uma estrela. Isso
significa que cada tomada/ conector de
telecomunicações tem sua própria posição
mecânica de terminação no cross-connect
horizontal no armário de telecomunicações.

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Cabeamento Horizontal

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Cabeamento Horizontal
O cabeamento horizontal é subdividido em Canal e Link permanente.
O canal corresponde a ligação entre O link permanente é a ligação
o equipamento ativo ou backbone do entre o patchpanel, bloco IDC ou
edifício e o equipamento terminal. distribuidor óptico e a tomada de
trabalho

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Regras para a instalação de pares trançados:
Distâncias a preservar:
• 15 cm de qualquer linha de voltagem
• 30 cm de lâmpadas fluorescentes
• 90 cm de transformadores
– Usar o percurso mais reto possível
– Em teto falso, utilizar prendedores de cabo
– Não instalar fios UTP dentro do mesmo trecho de cabo que transporte fios de telefone
(voz) → problemas de interferência e diafonia
– Dobrar os cabos formando no máximo um raio equivalente a dez vezes seu diâmetro
– Retirar o mínimo possível da cobertura externa do cabo
• principalmente nas entradas dos conduítes, pois condutores podem ficar próximos
demais e gerar diafonia
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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Cabeamento Horizontal

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Nomenclatura dos Subsistemas do cabeamento estruturado
Subsistema Primário – composto por:
• Entrada de Telecomunicações: corresponde ao Ponto limite do Edifício
• Distribuidor Geral: corresponde à Sala de Equipamentos ou distribuidor geral
• Cabeamento Primário: corresponde ao Cabeamento vertical
Subsistema Secundário – composto por:
• Distribuidor de Andar: corresponde ao Armário de Telecomunicações ou
Distribuidor de pavimento
• Cabeamento Secundário: corresponde ao Cabeamento Horizontal indo até
as Tomadas de telecomunicações

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Cabeamento Horizontal

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Cabeamento Estruturado
Cabeamento Horizontal
Método de interconexão
Conecta diretamente o ativo ao ponto do patchpanel através do cordão
do equipamento (patchcord). Utilizado na prática devido a boa relação
custo/benefício

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
Área de Trabalho
A área de trabalho é o ponto da edificação onde o
usuário utiliza os serviços de telecomunicações, e que
deve ser atendido por espelho ou tomada com no
mínimo dois pontos de conexão

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WA

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Elementos que compõem o


Cabeamento Estruturado
A distância máxima para um cabo desde o seu ponto terminal dentro da ST até o conector terminal
na área de trabalho não deve exceder a
90 metros (295 pés).
Esta distância máxima de 90 metros para cabeamento horizontal é conhecida como link permanente.
Cada área de trabalho precisa contar com um mínimo de dois cabos. Um para dados e outro para
voz.
Conforme já mencionado, devem ser consideradas acomodações para outros serviços e para futura
expansão.
O padrão ANSI/TIA/EIA-568-B especifica que pode haver 5 m (16,4 pés) de patch cable para
interconectar os patch panels de equipamentos, e 5 m (16,4 pés) de cabo entre o ponto terminal do
cabo na parede até o telefone ou computador.
Este máximo de 10 metros (33 pés) adicionais de patch cables acrescido ao link permanente chama-
se o canal horizontal. A distância máxima de um canal é de 100 metros (328 pés), consistente
nos 90 metros (295 pés) máximos do link permanente, mais os 10 metros (33 pés) máximos
dos patch cables

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cabeamento estruturado
MUTOA ( Multi-User Telecommunications Outlet Assembly)

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Um exemplo de Projeto (Simples)


CA BEA ME NT O HOR IZ ON T AL

CA BEA MEN T O
VER T IC AL

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Um Resumo

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Exercício

Caracterize cada área do


Cabeamento Estruturado

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Para Fixar...

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Quais são os elementos envolvidos?

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E agora???

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Projeto choro...

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Sugestão de Leitura
http://www.arandanet.com.br/revistas/rti/index.html

RTI - Redes, Telecom e Instalações é uma revista


técnica, mensal, dirigida aos profissionais de TI,
redes e telecomunicações. Sua proposta editorial
é cobrir tanto as infraestruturas (instalações)
quanto as tecnologias de comunicação - de data
centers a backbones de longa distância; de
serviços de voz tradicionais a sistemas de
segurança, telefonia móvel e multimídia; de
linhas em cabos de cobre a comunicações
ópticas e sem fio.

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Outras sugestões

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encontrar vários White Papers atualizados sobre assuntos diversos, incluindo
Redes, Comunicações e Internet. Basta preencher um formulário e cadastar
um identificador de usuário (ID);
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de redes de computadores.
•http://www.networkworld.com/ - Uma revista importante.
•http://www.networkcomputing.com/ - Outra revista importante.
•http://www.diveo.net/ - Site do maior Datacenter do país. Hardware, Software,
Redes, tudo otimizado, disponível e seguro

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