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E preciso reler mais uma vez as declaragdes de Judd, de Stella de Robert Mortis — nos anos 1964-1966 — para perceber de que modo os enunciadostautolgcos refeentes a0 ato de ver no conseguem se manter atéo fim, ede que ‘modo o que nos olha, constantemente, inelutavelment, sci be retornando no que acreditamos apenas ver. “A ate algo aque seve" art is something you look at), afrmaincialmen te Judd em reagio ao tipo de radicalidade que determinado esto de Yves Klein, por exemplo, pédeencarnar. Aart é algo fue se v8, se di nente a Ver & POF isso mesmo, ia Se sua “espeifca” presenga. Quando Bruce Glaser prgunta 4 Stelle o que presen quer der, oaztsta Ie responde de inicio, um pouco apressadamente: “E justamente um outro modo defalar”. Mas. palavrssoltowse. A ponto de no msis abandonar, oravante, univers tebrco da are minimalist Georges Didi Huberman colecao TRANS ‘iii eoieoratms4 85731261154 Georges Didi-Huberman O QUE VEMOS, O QUE NOS OLHA ‘Tradugdo de Paulo Neves editorallli34 ‘Numa conacida passage do Ulises de ames ojo nartaor Stephen Ded, 36 ‘eromsr esimleseamente alia deess {ale gona que o mi. Tomo como pono de paride paradoxo —de ques vias imagem que, "2 as li big senna verdadinment” yf Foitancts Gorges Did Hobeman rode to bel emia que unin, de fom Spender, oie modo dee ape (Sees nage ‘etor trad de Freud, ponte, Saunt stents elger ete ngage yuldade,o ato sabe gue to ages {shi com toda playa) povem, em seo ecto doin de wm Joo inesate fewreo pao 0 Sante gan. ‘Stvesisem tatoo pete no reger a seria ete helo er ti, presen per, Pardo den conte, Dittabec. ‘pandtoea eno fans modsdads cates is de reclenroastai gue sata tod Imag A pemtn demas 3 rege econ Site bascamene en int vaio, vt Serpe sigan oat eo sm dogo {2 Aim ene rina de um lo (raza home dn renga prod ‘modelo agin "20 qual tala —vlae ‘rane cage cmos ~ronan vp Init de tn grande ono sordado™ £0 seealqe carci porno xsi, do mundo ds eprommnnso cri ‘Onto modo de arcs nga nivale ds imagens e bem spe. "ion ds formes que ada cae ps ‘moles 0 da towolopa ena "i rafae © mire da lingugen ere © (lie O poceinena aga invert ‘ae deiner ovis! nm et fe ado gue remete somente 2 mesma. O {oeseevdeniem ees poses do mi ‘aloe result ocd prado de Bloluls So Fics colecdo TRANS Georges Didi-Huberman O QUE VEMOS, O QUE NOS OLHA Tradugo Pao Nees editoralll34 Res lungs, $92 Jain Europa CEP O1SS-000 Slo aula SP Behl Telax (1) 38164677 wewedtoraS.combe ‘Copy © Bors 34 Leda (edo bese), 1998 (Cu os coy cu nus pode Les Eons de Min Pat, 1992 Cee nous voyons, equ nous ude Cops, projet ria eer cries Drache © Malta Prodan Grafs Reva Ricard Nesimento Feb 1 Biigfo-1998 (1 Reimpreo 2008) (Catalogo ma Fonte do Departamento Nacional Lio (Funda ibinca Nacional Ry Bras). PE ple pan er (© QUE VEMOS, © QUE NOS OLHA Petco & eo base Passos eeaninhor de uma Teoria da are, or Stéphane Huchet -Ninelnivel iso dover oe gue o gue ems dante asa dene? Og See Deda wa cor mi ae, ths de mo (Quan epee, (© evitamento do vazio:cenga ou aurologa. ‘Diam do mol: Evie raiment prope de (her de smenta2atolp 6 oe eos no ov ea teng oq tox ose overt nade (© mais simples objeto a ver. Tages lg pled a mini. oes a ut, So el, doromga eo opr de eee iad, {Eohemenna eda a epee "Wat you eis seb ee © lilema do vise, ono jogo das evidéncias ‘Como uns rm ode “pia peea” 90 Ipramo ng A gla de Dov add echo Fed ‘lors eros irra ro necro (sop Dede dale: nenaloe sca Aisles do visual, ono jogo do esvariament ‘Quanda joo naa perda om oro, Ctec ‘ten ened cams cb. A alten do cao en Tony Shu jogo eos ic valde toe, Vlume {ta ca, ba enya gue, Dice ‘Shncomamo do inagem:s meme ene oa i prevent ee pera” Aatopomofima e dssernelhana ‘Una data wm econo, Anwopomorfane © ome on Taoy Sah eRaber Maes A op eficia ‘Evel sar dance iad © gua foo. Sepang? Aenean nuendo ‘Seloowe nguade, Aner el Ste ” ~ a 7” 7 Adupla distncia. ‘Acne ninco Rd Wake Rani Merion Prune e"vlominasage na Aimagem critica. —— ‘noo de map lec, Tres 90 oso, Telos wublae vn do redaseo™ isd erin Ie seein spe comet ‘es come as dingo. O pura do ispra hist como Tuning, Ne eb ‘autos oesemplo de A Rear, Forma e inenidade —— Re gio afr on rh? ‘Eemapioe sige do oman" A pce coo ‘meso ana hs aoe © inerindvel imi do ole Diane de ona A dvi, dro a Preis tainon, meas manac A ape ‘ertrds eon i sie A geome esd Jae, mo fin ar fr, wierd 30 {Guanes 6trncan angen "Noes bibliog —— ice dos mes ppg vn w 169 a3 256 257 Precio edict brasileira ‘PASSOS E CAMINHOS DE UMA TEORIA DA ARTE [A publicagdo do lvro de Georges Di-Hluberman Ce que nous voyons, ce ut nous rgarde & uma excelente ocasto de eear em Contato com ais ecnte Teo ancesn da Are. Fea € quae des- onhesda no Bras, apes de o publio ter tidorecentemente a pos tibiae de frequent melhor as linkas peas da produgio esis tmentefilosfica da Franc, J csporadiamente waduides, cers abeas Ae Gills Deleuze ov de jacques Derrida, por exemplo,encontram um ‘coi exes mas esxico da que propriameateflosfco, porgue pro- porcionam sor teicos, as clscos eos artistas uma expresso que Seve tanto a um conbecimento aprofundado da Histéia das ares © Ge trata quanto uma visio ea uma oedenacio dos inestiios Dlistics do pensar. Exes fundamentos ets povam aconviglo, Inerente&filoeoia francesa, de que acriasZoaristicacolabor, de Inaneizaprivieiad, cm a elaboragio da questo do Sere com a ‘expresso do Senda do Mando. Assim, Geoeges Didi-Huberman, {qe ¢ tanto un istoriador quanto um lsofo da ae, herd o ite thes ontodgios que a fnomesoogia meleaw-pontyana ou a psca- fle lacaniana sempre estabeleceram com a (0 pedilepselgico da obra de Did Haberman pode sus tar ects de trae, Em alguns centros beaseios de ensino das tes ples a semirica de orgem pierceana representa refre ‘Sal conciual mais hegeménico. Ela serve para padronizar uma abor ‘fagem pretendida*confica” da obra de are Baraizada, 20 cont tio, numa tedifoe numa sensibidade totalmente diferentes dats ‘igo eda sensblidadeangl-saxs, a eri francesa das ares pis ties (na toca teria coisas Sf diferentes) nunca quis nem = [gues tomer com o covicente de prsenga vive na obra de ate cnas imagens, Longe de ser, como o€ 2 semis, uma eisemolgia que | Ane como “destin da Se" Masoe Mee Pay, Ooo 0 plit, tas Os Pea 1984, p02 Que Vers, 0 Que Nos Ota 7 ‘edu osensivel¢ 0 visual a0 fanconamentoinfoemacional de signs ‘onl categoria operaionaismuitasvezts estes 2 Teoria ean essa da Arte sempre buscou outro camino, Para contextual xs caminh,definamos logo una das sas ‘apectficidades Dede 0 fim doe anos sestenta, o eforg dos mais importantes rics ancees da are era ode pocurar romper tanto com extn de cunho lero quant coma flosofia da at dese ‘enhada pela fenomenologi, porque, 20 busca sentido antlégicn a pinare onda cultura; a fenomeogia acabava sempre praca (do um Canto da Tera ox da substinca artic, lies xa fon ‘menologia nha na su esséacia traos to Iiteririos, tanto em J Paul Sartre quanto em Merens-Pony porque ela joljara neces far o Ser do Belo co Ser da Arte num ela sfiieada js desempe- had por uses predecessones como Didero, adel, Apolinae, ‘vos poetassucalsas, ie 6 pela tradi do pensamenco cris frances, Ess moira rein até or anos cingaent. A historiogeaba daar nioccspou see caritr evi da srt Basta eles Elie Faure, dono do scl cujo estlism afstava sua Histéria da Are de qualquer eattercentico Fl preciso esperar o fim dos anes ci ‘genta pats ques hieorograia dase maifevessee uma preacopa- ‘lo skematiea no empreendimento de uma lara que, no Seu dene Tninador mais comum, no fose apenas ou una misura de Boge fia, de bibiogafia ed atilogo, ou urna mea iconlogia. Esa tare- facoube a Pee Franca. Vndo de uma pritiasoolia, ee row xe uma exighcia cistemoligicn qu avin as porta operas de focmalzagio da hitoriogeaia date, ‘Aurasada tanto com elacJo ao gue tnhaacontcid de similar nos pales germinicos desde o fim do sculo dezenove, como a te iconolica de Erwin Panos nos anos rint, quanto em lao 3 ‘ends epmemologica qu, aos memos anos tia, a produ hist ‘ogrtica fances na vivido (com Mare Bloch, Lucien Feber © Ecole des Annales) a hstorogrtiafancesada are dos anos sessena ntoaem dilogo com aciencias humana, ings, asemioogin 5 prcanilie. Sua exiginci sbi de elaborabesepasemelgias, talver mais sgorosas que aqulasofrecidas até agua época pela flosfia da arte de cunhofenomenologico, permitiv-shefojet uma rita orginal. Na burea de modelos formats de questonamento de Elie ede produgao do saber sobre a sre istoringrafia ds ete omegou a encontear seu perl cntfica propio, Tals modelos ram 5 eore idHutemn cncontados pelos autores dentro dedsilinas vas Feraments com ‘Btn econstuintesogicos provocaram wma serio da sono ‘finda ate no campo de repress doestrutualismo, Mas 20 mes Ino tempo, es inegragio so esruturalismoacaboudesfazendo-s por ‘hates ben resaltadas pos Jean-Francois Lyotard em 1971-0 sensivel tris nfo pode acaba afogado pea matematzago do sentido pro- ‘idenciada plo esrtutlimo2 Avavés dessa vitae "cenifea" Fstorograta de are comepoa cone wagoseicos ores que tt- tara rapidamente wna Teoria da Are episteoligcacmetodalog Camente undamentada, Um plo fendmeno apresenou-se serio Aeciligo nas cignias humana sev ennquecimento epiemoligico Simultine.Imitando famosa sta do vo de Piece raneastl pax ‘ado em 1967 sobre a ace ea represenragio do Quatteocento, po deri dizer ques hstoriogafia francesa da arte encontron a ms plsidade de sua Figura eas moras confguracies dees desea Lar ‘A pans de 1968, Louis Marin ntegeoua linguistic de Saussure «ede Benveniste para propor uma semiologia conccida como act ‘ada investigagto sabre os agenciamenos “inguagticos” dos iste tnas de epresenragio clsicos, Pr “linguagéicentendest «at lag dos sigos em sgnficanteswsuaisesignifcanteswerbais © Aiscursivosimplicitos que em sleima insenca, constiuem o sentido da ingen, Autor de rine vos questo tanto eesouros analtios, ‘eae Eudes semiologique, cz 1971,aFouroirs de image, cm 1992, passando pelo deslombrante Détnare le peeve, ew 1977, Louis 2 Numa senate ie compas, e-Folio pe Sao en Ds igre vy Kc, 197) os ds nes de Utd vids pr pops Hie Teor de Ate de Gores Di Herman eerste Her Dame ewe dn abaco exens, embln ds ingragto ms ctrl ean pore Losier cw dn olen (ari Bu Sei 1969) Un poe eel ‘ide on ington or ase eel beri de mates sei- Sige Sx pt contdn€ Se ese Uma eooona Sica da ina tr diss hoe mramene iad srr a cca” A Fens» Solow (Vo sare Aa ds map, Pe tr Bone 1973, 15) Lee Main de ois, Pais Klekstch 197 Pouce eine uty de192 Doie en,Pati BCal 177 (Elntrmtpn Poe ds imapom, Dest Que ert, 0 Que Nos he ’ ‘Marin precendiawornr imagem flat, desvendae as analogs entre ss ariculagéesnarativasdapintura eo discurso sabi retorico con ‘emporio da imager analsada,eproduzr o saber destasacula- es fniasinas, Se, contudo, a conliguaciolinguiico-etoturaita Inia de sua obra nto parecia romper totalmente coma pitica ico nokia, apenas porque sfandamentagio documenta propor tava o material necessro verossimilhangs dos conten de ver dade restalado nan erturssemolipcselormais snaisadas- Lous “Marin sabia que oformalisne de uma Histia da Arte nova no po ia rescind pric do campo fac inrene dxiplina. hs toriader da arte nunca € apenas rerico de sua pica. Sendo ee se ‘oma flsnfo no seni ero e dies de atuar Pose spook rmetodologialinghicaviu-ae subwinuda por uma invergagio dos Aispostivos ards desenvovids na representagio. A represenagio € replta de dobras paradox elas qual, através de um exraordinisio parenesco com paradigmastcoldgios perpasendo or fandamentos a petia do poder imagdtico, elas revels sera orpaizago stl e Sofissiada de uma woca de eciprcidades etre pesenca eausencia do corpo. A represeraio precisria da conjugao fenomenologia ‘a spargi edo deapareciment, de reves eozadon deiner bios etre a retos ot verso das inatdnciaevemiolopen pera funcio dare assm verses coeficentesexpresivosesensvlcumpezem sua ‘area simbia, elisa e poitea, Didi Haberman, que nunca se referea ele no péde ignorar quanto Louis Marin esou esa trea nuopolipica da representa ea fore da nova Slovo da expresso Jmaglica qu ele touxe Teoria francesa da Are. Urn firmus pode resumir a exraordinini cago crtia de Louis Marin: demonstrar {ge «imagem de ate € uma economia paradoxal do Sendo, Uma conomia bli, semiolopcaedscunivs Hubert Damisch foi o meate de Didi-Hlaberman,Ssindo, um pouco como Francatele Maria, de uma época (nos ciaglen) de thordagem da are demasiadament lirica hersra, HubereDamisch prolongs a prtica também deserpenhada por Marin de fondamentar 2 investigate hsoriogesca em instruments de origem Sloss En 1972, aun sistematcidade bastante condenaada eefise, Théorie ‘du nnaglestedou os dispostivospicricoscliscs as muven eas ‘be: Dah Thre du mage. Pur uth de a pei. a Ed Sei 972 feos de moor Pts ot a ptr ceatistase barsoca)susceies de perturba a rganizagio da ibe lida cumpide pela perspectivs. A alive rigorona dese repesea- tagio colocava-se a servigo da cast paradoxal de um modelo cen tco de dsserninago. Friar ox disposivos perversos da representa- {lo signficava encontrar or fcanes picnics peturbando ums {ala homogenciade calor sso prefigurow a busca did-buberma: rian de instrumentos de investiga eeapando as apropiages ico tolocastentativas de edoyso de todos os sgnos, temas esimbo- Tos um meso denominadorcomum clara e contextual. Anavem Habe Dai enn camo le deo dee pine Pai td So 1964 Jas marl dmc debs ptr. "Honoré de Baas, Afr rinqnorde (ol 15 ds Obs Compe, eet Al, lao, 1936, 10 ue Vee, © Que Nos ths ” pars alu ao paradigma feadiano do trabalho do sonho na const ‘ag das imagen pictrcas, Mas o actécimo centifice propor nado poe DdiHuberman a0 enceminhamento das quests comple “sia levaneadas pelo conto de Bala ¢ncomparive. Prolongando rela do canto empreenda por Daiech ley ‘brando também a leitura dese el filésolo Michel Serres em Geni), Didi Huberman consagra um estado deslumbvante 3 fantasias am. ‘asmese feats da pintura eda escultara no cao de Pygalin) Para rar, desea eordenaro que consis parsigma fata mio canal da pitura da Anwguidade até nossos cig La eine ince mergulha 0 leitor (ea Histria da Arte) no ecido mai ‘uiead da picandlise de cunbolcaniaso, ex entelaca com ines ‘momentos da Hisria eda Teoria clisica da Ante. Qual €ese para digma completo? O lvo comegs assim: “A pintura pens. Coma? E ‘uma questo infernal. Talvezinapoximavel par pensamento”. Para formalat a topologia inerentea sua files do Sendo, Didi Ha berman peopde o entelaramento de és paraigmas odo emit (o Sento soma), do extio (Senido atti edo pattico (Sent= o-pathos). le acrescent: “Ese etrelgamento poder esi 8 ma ‘etraara de pele A Hiern nia da pnts veveara agi oe cle chama de “fantasma de sangue redcularpercorrendo rds a His ‘ria da piaara” ocidetal dade sons orgens gega. “Eu avango 8 hipstese de que aparigio, que a tranepieaso dewm sng fer dado 4 Pintura sua mas loa exgéncia."" A imagem de ate™ — agut Sendo pintarspradigmstia deer por Balzac un mero tubs laces empireas para que se cumpra «trea hioriogfics que i propria esturura (formats) tanscendentalmente. A taefa de waa ‘Teoria da Arte consist em afetar mutuamente os coeficentes ans ceandentais da démarche propia a Estéca filosfica eos coeficetes ‘emplizos da His enquatocorelatosneesirios 0 famos “ plo empinco-transcendental” apontado por Michel Foucault dentro ‘as cncas huranas moderna, as quas a pdpea losoia terse lum pouco did A Teota dx Arte et duplo empiccoanscen ental no qual ese sua riqeza bie faruane. Nose lie do meso ‘ao (1990), Fra Anglco™,Dids Herman revel sintoa deus Historador que, dante do reo de digi da historogafia da arte, ‘Blo pode prescndi das convenges que aconstcoem na su aepgi0 ‘eadiooal. Ao querer resakar ox concstos de desomalhongaede der figwracio, concetos da patrsica cris, Di Huberman basi oa de- ‘monstagio sobre os nstramentosepitmicos adequados 3 saa540 Ao séclo quinz. so eetoma a metedologiaiconolopica, meso que ‘uate de regia o poder singomsico da pintra:essnars saves do funcionamento de sgifiantsrepletos de virtualidade misc ‘Uma ver qv Divan mage reveava amcerto decompo etre pintemologia eexemploshistrcor,o peel erin de O que vemos, Gongs Di akeman, fr Angela. Dizol etna Pa 1 Ed. Pasa, 1990 18 Gorge Dieter que nos ola torna-se mais lar. Ele az um conjuat teéico ca par de sstente com ainda mais fox rela de proprcionaldade Enea propos epstemologca fea em Devon image «0 material Adeenpermentacio historia sscetvel de manifesta sua fecuncidade vite, Para so esa da Hist longing, medieval cise, €delronts como moviento minimalist norte-ameicano dos anos Sessnta ew xia de ste que heer contempocinen. O salto dois foriador na produgfo recente da arte representa uma entrada na con- femporaneidade nama ate que é muito anlisadanaFranga®¥ Co- Tocande-se diane dos volumes aparentemente menos crus e menos Ihumanosoferecidos pelos "specific objects” minimalistas, Did eran alse da facade que rereseataa a escola do regime Figurative da epeserago para nlntfica os sintomas. Ogu eros, ‘gue nos olbs supers ox caminhos de “uma sntropologa da forma, tia metapscoogia da inagem” oiginads 90 desafio representade els formas mais fechadas dem asraconstodesprovio de tagos Framanos. Para defender a ee resumida na formal seguinte “Aqui lo que vemos vale — rive — apenas po aguilo que nos lk. (.) Eo {quest lo tenta detenvolvr,txid como si bala flora da txpenencia visual”? DiHlberman convocs ua baceria de fo tes cbc ees que desembocam sobee uma inversio dos valo- fesrsvindicados na entice minimalist, invesio dos signos que quer peesentarse como um gate Ao dicutrvementemente tanto as teres de Donal dd e Robert Moris quanto os pressuposios moder tists das posgsantiminimalieas de Michal Fried nofamoso en- Stio de 1967 "Are and Objethood”, Didi Huberman nio encontra ‘ruta diiculdae em desvendr os alcercesredios que fundumen- fam as poses rts do minimalamo, eo lem tena sido pro ‘mulado pelo pintor Frank Sell. Nam misto de pragmatismo e de ‘See desineresada, Sella rexpondia «quem Ihe prguntava como ‘nergr seus chasis ricimensioais stemiticos: "What you seis 2 Nan ue Haber Dah epee dane of on os cages _presonson abarato, toto he pondencar ponies prokngateos ter Eeenana les peopasolies cca gore giv cnt 20 Indo suena ease caguesinn do apes pet 2s qua cpa de ei feces, 0 Qe Ver, © Que Nos Othe » what you se", Nao é pose aproximarse da obra deat sata endo apenas aida perceana de que oral €aqullo agua infor ‘mavics chgarfo num eto momen para tornarae sua configura (fo clara sn reivndcagto tautolgia€etcada por Did Haber Thana in de eiigrar a pritca minimal cpot-nnalsa (Tony Smith ea camadas de experincas donincrtcasorginando sas brs) numa afmagio dos poderesatroponvicicon, corporos i. losv tins, presets a gometra minimalist, Se ovo ina ‘ures com uma media orgincaemelanclca sobre o poderes ovina para salen a dmensiopatologca,enlgmatcae “dex Semethante™ com abe os volumes unirios on especficon dese. tas se apresentam a nosos los, apes das rs intenges inci dle. A aals da proporio antopomérfic ene nse os volumes, ‘andise de dupladimenso preset nelea—a de uma serehange ‘emioligie entre notosamankow eo tamanhos dos volumes ade ima dessmetbancaDigurativa inceote A gromera —, ineteveae tambem na tenatva de conituigto de uma anropolgia do vel omplexamastramada cm apectosobviamete europe isc 4d Georges Di Huberman naliiapto do elacionamento com 2 obra de ae gee que ele procira sia sn visio historia face 20 Jegado de um pensumento perpasstdo pelos paradigmas da noite, da more, do egiio, da origem. Essa ado, mites vere salietou tma forma de nosalia do religiso ou do grado. Pessemen por ‘xemplo nas dsumbranes ides oturas da ate de Emmanuel ‘ina ¢ Mausie Blanchot, a verdadiraantropologaetolgia da visto providenciada por Jacques Derrida na stn exposgio de 1991 iniulada Mémoires davewgle no Muse do Lorre ow no ino I vo de um excelente autor menos conecido, Dsl Payor, Efe? (ue desesboes no limiar dra tologa da ora de arte e dover oH Did-Huberman busca medir of rsosinsondévels que varrem now relacionamento percep, senatelettrico com a pra vrvaldade omids nos icone indices plistics de nossa condigo. Mas no se tial sete nees tag embor es sam subtaidos a ualger Sio de nengiohumanint, pesonalia ou elisa uma smostra Ieveneneambigia. “ asi Pao, fie. La notion et efi de rman, iE Gale, 197 (fp A mg dee fi de secon Py Gears Di Haberman Sesitatrmos a proposts did hubermaniana dentro de um di logo polmico entre Teoria da Arte noree-amevcanae Teovia da Art feanctsa, legitino ver em O gue vemos, 0 que nos ola um modelo de conta-agueerco,O derelamento do aeropomorSano "des temelhant” proporcionado pelos volumes de Sat, Jude, sobre do Robert Morris (um artista que expocou um amp espectro de pitas arctica perpasando tod «complexidede da are contem Pocinea desde o inicio dos anos essen, Performance, Minimalsmo, ‘AniFoom ou Process Art, Land Are In Sit, Intalago, Pintura ec) ems ama tntativa de re"aneopomorfzagio" de re-encara ‘do, dese-corporificagio da obra abettae geomet, contr t= Inia eo pragmatisme angle saxo, A simlanesade da publics ‘ho, no mesmo anode 1992 de um liza de mediagio metasicols {Ben sobre o Cube (1938) de Giaomet um Cabo que seria uma "co- nografia ~ incasve (una) economia psiuica — da melancli™, pestence ands ao Smbito da feomenoogia da visi, do olbar edo corpo. (© que vomos,o ue nor olka prope um caledoscépo eis rmoligicasscervel de razer uma conceituagio mulkipa 3 Fistria da ‘Ae recente Ss vez suet aos diados da exten que scomps thou osurgimento dos moviments, A volta de Merleas Ponty, 0 ‘nraizamento anda freado lacsnian complete, de manciatalver tim poucoecléica, por uma andie da metapicologa da are eabo rade nos anos vit tint plo eset erie literoalemio Car Einstein, autor bem pouco conhecio, e qe rorars fundamental raleara que Di Huberman emprender a questo pare-surreaisa annie parece acahar. Ao cabo de alg segundos tudo tecomega, Conseiénets para 0 olbo que, nao mais bus Cando, fia 0 chao ow se ergue om drei ao eo distant ‘onde no pode haver ningute (.) Nada impede de fr ‘mar gus ooo acaba por habitar a esas condicSes € por se adeptar «eas, se ndo €0 contin que se produ Sob forma dena lta dqradago davies rr com 6 pasar do tempo por este avermelnamento fuiginaso acne el continua efor spre rasad, som far ‘do abatimonto moral que se reflete vo Grgio. Ee fosse possvel seguir de porto durante bastante tmpo dois obbos ‘dado, de prefednca aznisenquanto mais perecoes, os evamoe cada ve mais ebugalbadoreijtados de sargue Cs pupils progesivamente diatadas até devorarem a ‘hrnea intra, Tada eto evidertemerte an movimento 0 lento tio pouco seme que or proprioe ierssados no se dio contase esa mogaoé manta Fara oer Pensa fe qu vom s inlnar friamente sobre todos esesdados € teiléncas seria relented ao cabo desusondie m0 dpa sve azo que, em vez de emregar 0 termo venci= (los qu tors de ato on pequeno frag ptio desogad tel melhor sera falar de copes smplesmente” S.Becker Le dépewplen, Pacis, Minuit, 1970, p. 7-8 34-35. AINELUTAVEL CISAO DO VER 0 que vemos 6 vale — 36 vive — em nosos ols pelo que nos ‘ola Inelitvelporém € x cso que separa dento demos que ve Ios daguilo que nos olh. Sea preciso asim partir de novo desse paradoxo em que o ato de ver 86 se manifesta ao abrir-se em dois. Tpelutvelparadoxo — Joye dase bem: inelutivel modalidade do vi ‘Svl", aun famoso parsgrafo do ceptalo em que sabre arama B santsca de Ulises Ince modabdade do vise finelvtble moda ty ofthe vse pelo menos iso se no mats, penadoata- esdos mew olbos. Asiana de todaras cosas tou para ler, arsine marivodlhs, a mard montane, 6 ta: bins carconidas. Vrderaco aeuagdnteo, acm signs coloridos. Lites do dfn. Mas le acrescena not Corps, Entdo eee compenctave dees corpor antes dles Coloridos. Coma Bando comauscahols conta els, cont os diaos, Devagar. Calo ele rae maiondrio, mars di Coloe che sanno. Limite do difano om. Porque em? Dit ono, adisfeno.Sese pode por os cinco dedos través, é por (que uma grade, endo ma porta, Fecha or olor." is porantoproerido, tabla na lingua, 0 que ingoia a oss olhates a ineutvel modalidade do vsvl:ineutvel pars Axa, paradoxal porque neluve. Joyce aos fomnece 0 pensamento, mas que penta a6 surge como uma tavessia fsa algo que passa sravs ds alos (thought through my eyes) como na m0 paca tran de una grade, Joyce nos fornace igs ae signatures fall sing Tam bere to rezd. colored sign), mas também, © nO ip op Ua fo ee Hin, Re de Que Vers, © Que Nor ths 2» ‘mesmo movimento, maéis sedis liga procriago animal owas be pei, seaspaun) 3 tuna eas dejcos manos (o saga, ea tertck- Hi eambm, soba asrridade quae nferal de Atle, 2 cvocago filesstics Jo difano, mas, mediatamente, desea iter limits ofthe aigphane)'—e, para termina, de appa nepagso (diaphane, adaphare E que a visio se choca sempre com incutivelvlume dos co poshumanos In bodies escreve Joye, spend qu os cores, ess ‘bjetosprimeioe de todo conheciento ede rods viblidade, 0 colas toca, a acacia, ebsticulos conta os quis “bats sua ca hola (by rocking his sconce against shel maser coisas de fonde ssi ond entrar, volumes dotados de varios, de cavidades de vecepticulescxgnicos, cas, sexs, alex o propio abo. Fes ‘quesurge a obsedance questo: quando vemos o que est dite dents, or qe uma outa coisa sempre nos olka, imponde um em, um dev fro? "Porque em?” perpunt-se Joye. Algmaslinhasadant,a ques- to sek contempla (gee urn vente maternoorigindio, "Vente sem jag, bojando-se anc, beoquel de eine res, no, alicia to, orient imortalyclevando-se de pereeridadeem perereridade. ‘Matz do pecado", infernal cadinho Ecompreendemosentio que ‘os corpo, especalneate os corps femininose mates, impem 0 Incloivel modo de sua vsblidade como outas tants coisas onde “passa — ou nfo poder passar—seus cinco dedos" tl como faze- sos todo dia a0 passar pels prades ov plas portas de nossecass “Fechemos o olhos pra vee" (abu your eye ad see) essed portato a conlusio da famosa past gem. Que significa ela? Duss coisas, pelo menos. Pineiro nos ens 1a, s0eapreentar inverter irnicamentevelisnas proposes me 2 na princi crcl d nero (o Lino) gue iste — eae no nape de Joye erg oon par pes hey" ‘redo gue sate” cna apc ep mart aor ‘esas Due, Dns Cama, ers 1, 150331 3 Ouse, par Arto iar meso dco dove CE Arie lo Dela 7, ad) Tea, Vein 97, pp 108106 lm, Do Send ede ses 438 a} Tee, ar, Vn, 851 p.m, Develo IFV, 7205 end WS Hat Landrum Clana ie 1996 p82 lore opt 48 » George Di taheran tases ow meno msicas, que 47 86 se pensae56se experiments {em ilima instncn nama experiéncta dooce. Joyce no fia aqui ‘Seka poraeecipadameneo dado no qu consti no fundo ots mento de toda fenomenologia da percep. “Dreisamos nos habi runt” eszeve Meleau-Ponty a pensar qu todo visivelétalhado no tangiel odo ser al promtido de cero modo 8 visblidade, e que I tnvasio, enavalgamento, nf apenas entre tocado quem 03, nas tambén entre otaniel eo tel que ext incrustado nee", Como seo ato de ver actbase sempre pla experimentaio titi de tam obsticuloergida diate dens, obsticulotlver perurado feito Ur vanos "Ses pode pasar os cinco dedos através, € uma grade, se ‘lo, uma porta". Mas et ext admirivel prope um out ens ‘mento: devetns fect os olhos para ver quando o ao de ver os femete nos ares um vaso que nos ola, ns concern em certo enti, n0s consti, ‘Que expe de vasi? A fcgo de Ulises, esse pono da nar civa,jformecea sa exataconfigrago: Stephen Deals, que lew Dante e Avistéeles, que proguzio no labizinto do texto joyceano a ‘rseagem em primeira pessoa (yes) sobre a “ineotivel modal ‘Sade do visivel”— Sephen Dedalus acaba de ver com seus olhos os ‘olioe de sua prépria mike moribunda eroeremse para el, impor Fem alguma cosa ua genufiexio o una pce algo, em odo e380, to aval ele ted 6 recusedo, coma ue petificado no lgae *Lembrangs eon be o clebra medaband. Seu corp dl tom sige da sd ca ade que homers comangedo. (+) Set sbos poeta sere end eme do mare para tc Sora shel Em min somene © Los dx morore ar Ro ago: Lime poicant sobre face tora, Sex Spee repr iors etrrendove boron, ena ‘dca “Toda vita sg goa” MMe oa, Eien Cli bap 1 Cy emcee int aude ey aoe he Me PoE ade Au pis ane, Joye os mean ema "Cho eo rent econ nnn fro legen.) Toeune Ode ee Moab Sine reac dene any 8 0 Que Ven, 0 QueNor Olt a to todos rez a seus pés. Sens olbos sobre mi par redobrorime. Depo Stephen evi eer lho fecha defnvamene Dade eno corpo materia nso aparece Ie em sono, “devas rade, uta”, no mals cessando, doravante, de filo. Como se ‘rete sido presto fechar os lhos de ss mie para qu sua mike co- recast a olnéo verdadersmente. A “neatvel modalidade do v= sivl”adguie enti para Dedals forma de uma coerio ono ‘aymedusacs,em que 1udoo gue se apresenta ner €olbado pela perds (jogo ion talvex se mosre ag como um alee do pavor, as ‘fo pade deixar de se id, 30 mesmo tempo, eem sua exposigio ‘mesma, coma wm repor en jogo o por. Ora, es repor em oR, 5 temo, é presenta por Freud como constinine do sjetoeaguanro| ‘a1 Sea gual foro pono escolhigo no quadeo su, na ample rama inerpetativs roposta por Freed —-na qual a enincia vk a cru arbi, na gals passidadereproduidn seroma ao de con- ‘ole na qual vinganga convoca uma esta, ct) —, €a identi ‘Simaginaca da cetnga,com eet, que vemos au seinstaurae. Mis, ‘suportada pela oposgiofonemsteae signieante do Fort-Da (“Low {,ausente” — "A, presente”), essa identificarioimaginiia revel 0 mesmo tempo ur ato de simbolzacio primordial que o& comen- trios mais profundos da pequna fibula feudiana—embora sob in Hexdes diferentes e mesmo divergentes—trazem lux: estariamos i dando asi, por aceipags, com a descobeta mesma dos poderes da fl 1 5, Feud “Aa dl a picp dpa” (1920, Jn, 214 si 3p. 1720 expres dN. Abram, Lore le nom Py aman, 1978 1) py ga al tem do Fare can 9 ipo meso da eign snes Ip. 417) Antes dl, neues Lacan expinina Eon de lngapecnnda na ebjers “Bs te, rp ‘anions op sino de uae cle eet an [Slnossot mri unc dno dor ones alain emetens fer ra sre para slo | % Googe Di taberman Mas a tos fla poezoss — anda que uma “jaculago clemer sac", come dai Lacan — preciso wm objeto adeguado, ous, ef ‘u,hinda gue le proprio excesivameate simples inéeterminado, Sind que miniseul, eval einsgnfcane, Um earetel, por exe ‘los ele cabe por inteiro na mio de uma cians; gragas 2 Sev i le io parte dfintivamente;é uma massa e € um io — um ago veo ‘Totsss qualidade oferece uma singulariade visual que 0 trna ev ‘entement fasnant ele pare depres, retorma depres € x0 mesmo tempo pido e inet sbimalemaniplsel. Taz portant em s,como ‘objeto concteto, agele pode de alteridae eo secessisio ao proces ‘somes da ieniieag imagindsia®. Cenament deveriamos azes- ‘centr qe Ihe € preciso um poder de alteragao,e inclusive de auto- tleragio: caret oa porgue pode se deenol, desapareer, passat bux de um mévelnatngvel, porque sea fo pode se romper ou reste, porque pode de repete perder toda a sua ara pata 2 canga {pas ssn dinexstnga total. Ele fg ele €quase. Nam eo sentido é subline Sua enegsca formiivel mas est liad a muito posco, poss pode morer a qualquer momento, ele que vate vem. como frat ut corago om como refs onda (Ora, é mum ral poder de aleragdo que se abe justamente o a teo do que olka a vangs pequena —a obra da asénca, a obra da perda — no coraao mesmo dese objeto que ela ve parecer edest~ pavecer. Exe “coragdo” a ser pensido 20 mesmo tempo como set Intecior sempre problemstico —o que €oiterior de um earreel?— omega eval tn do dic concets de ambiente prodindo ‘Suu senor ponnadamerenses Fon erst envi le ‘ste Los fom amp des urleerlnegren chanale™ {ibsn, Bon Pn Sou 1965109. Cate losing 9 meprapede Fee Fd geno jp pecans coms prs oe (40) (tomas fone “Obj snc de pala mre ado {lb decom etatmentcsnc sooner” P. Fei Labs, Pati (alimerd 1978 p97 fom ep. 9795 poms eccrmee (eStnec fora cocoa ap. 152135, 138151 1591618198). ' Caw entemoa isis, A nla en gel — om tame, o8 ‘itor burl clanian argue sete roca pushers em ence ‘Sin ines gatamen pons ete banc ie [no dea num cllce ck porexenploN. Aba, Loree em Py 9-38 0 Qe Vers, © Que Nor Othe * ‘como sus vocasio exencal deseo anadimeno, de repetifo que ae efi. Bs por que o objeto elt pel rang 56 "vive" oa 6 “le” sole um fando de ua: esse objeto ft inert indfrente ‘omar asélofatalmene, fora do jogo, am moment ov nowt Sse (bjeecsteve moro, 0 eri: oda a aaa efcciapuletiva, pullor tal prendee ao interval rimico que ele mantém ainda sob oolhat 4a clang. Asin, no aos surpreenderemos de encontat, na ese ‘ura mesina do texto feudiano, ese caster momentine, fi do jogo infael peso a tiscoo entre dis pavorese entre dass mozts, ‘lee do principio de pacer, sles, deserve um movineatoem ge 4 morte acaba pore definr estutusimente como 0 quadro e como {ano interna dos propros process energies. Entio compreendemos melhor de que modo também o pequeno objeto, ocares end stent enum imager viel pos vial Goacontecineno de sua paris; visual ainda seu peépiodesapare ‘lento como um zlimpago de cordio; isu, sem vid, Se 3 areineats, como um sempre igi esto—yede que odo ese rapa eimente pode suportarno exerporeian, ago como urna argue "Se adie como un a expert oo seo quale ace undo qin rect ado orien tre porate, osmosis oul ended more invest 0 Ibsne daneor so.” Fey "Ard peice ds plait in Ene dort en oo domino capitis Duala spade pao deidne po demone pp. 931. Em ev nie ‘eto, Lacan repo rtnent erga e i ogo sen more eile can macnn dosimblo™™omtina derorte ‘apie cnet le eto hte dot, baa, ‘i cee pan pte d is dina come er mn db Set ma spd spl ad or Hed come posi sear tome pops, neanconal nsoperi eta ¢ cm indeed do ‘ote (Com is, fo handed ear og ct Se Isoghin amor pra compere to dens eet se | ‘ules ben oan tmp don Jesen een eo asinen!s “lsenol. Ese op so gos deat ie Frenne ‘rlario noo ver, pa unl onion quo oreo nal ‘iso se humane mm geno gla eng as pursing (i Asimosinl seman emer ene sto dace are ‘cova n toa erage Jer de. Opin sible qo. sheen hima mses expose sealers ered are ‘eseconee en tds elo m gl o boom chop va due ste” Then "Foncon eter cy pp STE, 2 George Ditabeman logia do smb, E qu o crretl 6 vivo" edancante ao gurat susciae38 “ops” ao eterna odes, como um mar demasiado ‘vo devorao corpo do fogado, como uma sepoltraeerniza amore pata ov vivo, Talvess haa imagem » pens radcalmente— meta Pricolegiamente— para alm do principio de praze: Feud, como se Fembram termina sa passage com uma alto zo “jogo do lo" (Traverpe a waa ager “uma eta ids plo poo tevin econo” (ene Gkonomisch geicteteAstett}/ Ora, no importaaidéa que Freud sles nto da stividade artic em gral, devemosigualmentesublnhara erties da atacio que acompanhava ‘oda asua rele: “Explear ogo por um instinodeimitago € foe ‘mula ama hipotee iil Tale 56 baja imagem a pensar eaicale ‘enters ale do pinipio de imitagio &talvez ao momento mes oem quesetoras caps de desapreceremicamentenguanto objeto ‘svl que o cavretel fora ums imagem visual Osimbolo, eta tment, substiuirs",oaensinatd — segundo aida de que “on bolo se manifesta peimeito come assasinto di coisa!® — mas ele Sutin am canto, ese arrerels mm canto da alma ou num cao (cata, Subsstir como resto acai do desi dacianga Entioaeriangs se volar ave ara sua boca. Bones mit, diem Ede foo a imagera em miisturn de um corpo humane —0 ntropomorfamo por excléaci, No entanto, a boneca no menos apaz nas mdos es0b ool da cranes, dese alterar também, dese Str crushmente, de ser asaeinada e comms te aces80 a0 esas ‘deur imagem ber mais cia, bem mais esencal sa isualda ‘detorandorse de epente oespedagamento dese aspeto vse, su Alaceramento agresiv, sua desfgoragfo corpora. Imagino, com eto que num moment 09 nostro eine no pode mats e sa Tones, como sedi, e que a malerata até atracar- Ihe os olhos ak Ie cevaril,.ravés do gut passrd a olka realmente desde seu ltmago informe. Eo que Baudelaire chamow a "moraldade do brs ‘quedo exttamsente compreendida como am acting out do ola € {so mesmo tempo como “wma primera tendénca metafsica™ basta te paradoxal ~ mas basante inelutvel, parece 5. Fens “Abel du pipe da plier it pp 1920. >i p18 Len Paton ham." arty p38 Gee Vanes, © Que Nar Ole 8 “A maior parte dos partinhos quer sbretudo ver 3 sla, weap cabo de algo tego de exerci, outras de media. E a ivasdo mats on menos rpida dese deseo {ue faz maior on menor alorgeoidadedosbringuedos. N30 ine sito com coragem de rprovar ea maa enfantl € tims prin tendonca metafsics. Quando ese des se [sou no miolo cerebral da crane, ee confere a seus de doseasuas unbas uma agidade ewma fogasnguars. A trian gira, evita sex brinquado,aran., bateo tro pardes, tivo no chan De tempo oe tom fz gu el recomece sus movimentos mechan, 3s ete Om se {ido invero, vida manavhsatedetim. A cron, como © povo em aso ds Tulherias, faz wm supremo esforgo: ‘enfin conseueentredri-o ela é mais fort. Mas onde est Sima’ Agu comecaoeetpor ea tritecs Hd outas gue ‘gucbram em seguidaobringuedo mal deposit em suas ‘mes, mal examinado; quanto a esas, confsso ignoray 0 Sentiment misteroso que as fa ag. Sroromadas de wma clara uperiicies contra eases mos objeto gu mito (Tnomanidade ou serd que os submctom ana expe de ‘rosa magica antes de ntroduclos ma vida ifn? — Puzaling question!" Pode aconeecer também que a vansa se contente com um si ple lengol de cama, a saber slg que por rio ser ma “imagem” no Sentido usual —e poderiaarigor Se toenaro subj de ra repre Seatagio—, log se wansformard naguele "resto assassinado” © ope ‘atéro de una ceriméaia pertrbadora na gual a criance,imsgino, ‘nfo mais querer sever ou ser vista pelo ue a cers. nto ela se Cabs com o grande enol branco, mas quando este toc nis ‘mente ea ola no dominio atl de uae dobre ainds santa ‘olhads pela peda nur ogo do to” que fk arquciaesicamente {a lgimas de medo com as dors: Algoxs das apo flecimento de sua ma, Lata — se quatro ance brnca de esta morta, Cont ua — "Baader, *Moral ds auoa” (1853, ares compltay, oC ets, ae alla 19951. 58 dois ance mais vlbe— pega me lengl de came com oul pede par cer coberta, nquanto explica oval que deve reser exrapulosamente curido para que oss desap econ Aion clabora até 0 momteto ene ue, Laura n20 ais ce mend, omega agra. Lanraveaparec ara ‘cahmara sm Ihe pede por vex, para fingirse de mor {as ela exge gue engl que a cobre perme impazr tel Mas nia conseqe arrimssl, poor sols de choro {i tranaformaran, de epente cm ios que agit o enol de alegre sresalion Eo lonol — que ea wm sudo tira vetido, cass, banda gad no ato de wma deo Tec antes de acabar por srasger em rzos de farindola ‘lesen, ma qual € moto won velo coho de pelicia ‘uj votre arrebentado or Laurat"™ (© que nos ensin esa comovente dramaruria? Primeio, 0 gue dela nos dz Pere Féida, que observouaezna—a saber, que “o lo pi o mundo em movimento", Newa etanha fsa, com feito, 35, {lus meninnhaerocam ene s!— com uma apider um desemba ago rmico que confundem —acapaciade de set moras ea caps Cidade de velar um coxpo moto, Comox objets ie a ceream 0 am tambéon—e coma mesma vivacidade a capacdade de mata fa dese tomar nets como objets mores. “0 jogo exlaree oto", tscreve Pee Feds, que lembra feénciaeeudana 20 Trowerspel evo sentiment de um paciente dante de sua propria vida como ‘ate da imagen sempre malograda de um trabalho da morte “Es ‘quanto no se esté moro, sfinge sempre more. Ftd pouco verde ‘Tze quano uma igasio amoross""™. acto o jogo dacrianga —0 jogo cm ger — se transforma 208 nosos ols, score estan rent, se chub "Faia, abc op it 138 "14 i, ode nce nla go“ penn de insist wo Rohch decoys pate no monet eo apa cof ‘Slo deport da more pr uma monet Jo mano (0 Que Vena 0 Qu Nos Othe s eee “Por seu jogo, erianga tanto morte quanto ri. Tal zm aus vida, quando vem, 0s humanos dvsem tans parecer de gus orfo mortoe". Asim, quando “suocamos” ou “arebentamos” devs, quando rimos “at io podee mais" 04 “como dois", quando rims a ban das dspregadas ou nostorcemos de tanto, fazemospelosesthagos tinimicos dem iso inseneato qa cranes produ arb em se jogo liberamos imagens. las esapam dens como fogos de arco, tentamos ater malabarsmos com eas, maniplilas. Maselas aes: ‘apan sempre, tomar, dea se per um instante dominate vio dle nova, sempre trmam a car. Como ocarretel do Fore: Da weve de faxélo mim momento ou noatro. E precio eto tata pesar ese paradoxo: que a cansio plsavacoloca como seu quadeo incl ‘Somoseu cee un momento deimabildade mortal, Momento ental ‘Seong, entre distoleesitole—oantoner aber sbiamente ro espeicul "vivo" ,emesmo maniaco, de um eared sempre lanes Go para longe de sie traidade vols as. Momento cental de iobi- Ina, suspensiva ou definiva—uma sempre ofrecid como mem sada outta—em que somos olados pela per ou sei ameagados ‘be perder mado ede perder a 6 mesos. Tales eta ai tambien {gu i de moral na epetigi: Stephen Dedalsolhando o marimivel ‘oven no Sago de uma me mors que o obs eo afoga na angie {aya clang do carreclelhando sea jogo como se sofe a asénca ‘epetida—ccrdo ou tarde iad, tela defnitva — eum mie, (Quando una eines bic de dear car on objeto, no ars azendo sexperéais de um abandono em ques projetam, no apenas a ab ‘Soci quedateme eda qual da mesma podesimeeicamente ser 0050, “abandonada” pelos que acercam'”, mas também, ¢corelativamnen te, inersin em que Ihe €indeado gue todo objeto cai stoma um “resto arasinado®, uma imagem morte? ‘segundo paradoxoproduzido poral seuagho€ que a propria ‘imagem og, brnca com a imag: elas lia para subvert, dy si 186 14 dp 19-195 oes “de como reps es “epee ie yi pp 98 1878 ‘a convoca par langla fra dea vio. Fo fan a das ‘meninnas delta com esl este hes serve a principio deimitae (perf, if que 0 sudrio cua imagem olenga oerece 250 Ee ‘eo, em suma, uma espe delengol Branco. Mas, quando lengal fe toma banda, ele abre de ver 3 imiagio aos podees da figara- bbldade: a0 mesmo tempo jogo de palaveas! e ogo de imagens en ‘reoutas «ds bandeira branca que asiala, como é bem coaheido, {ge perdemos, que nor endemos- , quando olengal de cama se ot. ‘ha verti on eno ent, a ranspardnciarepeesntatia—aequasio payoum Ferd cand sexe de, Sires a dese ero aac ono, or sbi dcr agate eo esp dos ‘prsmomac sn tsps Quando em eae dean 60 Inve ence e dom, guerra lh etal, © ‘eet he apes com eats ec seepage te manitene mu sub” Fe "Révaion Seaton ee", [Nomads confrnc dado alsprebaae 1953 aM. Zo Pai Glia 988». 95 rica, e mo entarto ndo se padia chamar auilo wna ‘bra de ate. Por onto ado, en Senta alg que a arte jo ais me fier sei. principio no sub ou ea as ‘ui me Uber da maior parte de mina opis ocr a arte, Parecia have al a ralidade gue 0 tna obama expresso naarte. A experiencia da esrada coms tua claramente alo de defini, mas xo no era Sock monte econbecide. Eu pens comigo mesmo: 6 claro que Fo fim de arte" essa stsgto, que mercer prs x6 um comentiio exten, podem eter que ela fornee algo como ma experiencia em que 2 privacio (do vive) deseneadea, de manera itelramentenespe fada (como um sntoraly a abertara de uma dali (vol) que titrapass, que a revel qu a implica, E quando fazemos a expe Fiencia da note sm inte que ante se torn lugar por exeeénea, fim plena mea do qual somos absolsamente, em qualquer pono do tspago onde nos enconremos. & quando fazemos a expricia da ‘oie na qual odor ot objeos se eam e perdem sua eabiidade Tivel que a note evela pare nos imporanca dos objets ea es ‘encilrglidade dees om sj, sua voeago = perder para és fratamente quando nor so mais peéximon. A ese respeito, Merlea Ponty continsari endo nosso gua mais precios: “Quando, por exemplo, 0 mundo dos obetoselaros « articulados sacha aboldo, nosso ser perceptive amp {ado de sev mondo deren ona expcialdade som css. Eo que acontce na nite. Els nao um objeto diate de “cts adi be -P, igh, “Tea por Tony Sith tit {4646 gia de non reload bine eames ‘vet donee ps por shel od "Arané Osean “Bo gui Mecan Poy deta een femme pio sm peace coum “dewonstulo” pq ese "Se por een, ‘metered’ bo tn Niostbramos pce comin ‘do ene dma po sas up aguas Pcaros nos Ducane psn nor cs eta eves nome” ML Nisan ony, Pomme del prin Fr Gallard, 1945p. 202 (0 Que Veo, 0 Qe Nos Othe ” isn ela me enolv, penetra por fodas os meus setidas, sufoca minhaslembnancas,sbagaquase minha Hentidade pessoal Nao ext mais entronceiado em meu posto er piv para dal ver delay dstnca os perfs dos obje- tos. noite ndo tm perf ola mesma me oct sua oadade fa wnidade mites do mana. Memo gritos om un clars0 lenginqua io 3 povoane senso vagaments, por iteiro gue ‘elas avi, ela é uma profindidade pura som plano, sm ‘uperfice,sm dstinesa dela a mai, Todo spago ara t ‘eflesiodsustentado po wn pensaieto gue liga Sts at ‘es, mas esse pensamento nose fz de parte alguna, Ao ‘contro, do mi do expaganoturn gue ee noe ‘Acorpists dos newropatasna mote ve de gue ea mos fae seni nossa contngins, 0 moire gratuito «radial pelo qual uscamos nos ancora nos tonscnder nas ct 5s, sem nena garantia de encores sempre", Mas alm dea viso geal a experiécia particular de Tony Smith ns ensina algo mais que, mesmo na note excur, come ee prio di, una vsbidade lhe eu sind aceivel em divide pat- Eialmente ea utulo de “pontuagio® (como eed amb: colina, hangs defbvca, totes de rede lei, funagas ou lzes ol. das — tse so senda nomesdo “passer, como por em alo: timo Bs eategorias estas da tadgio.O parsdexo — eo momento dz cisdo — esd no fato de que a estrada cla mesna esta absolut mente prvadadess “pontuages", desssrefertcias,desses kimos ‘sina: nenhuma imino, nenhura snalizasio,nenhura linha branes, nenhum acosesment, "nada anso eo aslo", que secon reenter sido mais negro que a prpria aie Esse paradono abe Juma dso ma medida em qu o distant era ainda visa eidetiicive, inde dimensionado, 20 passe que o préximo,o lgar mesmo onde “Tony Smith estava,caminhavay Ie era praticomente nso sem selesincase sem lites. “A onde eto al de onde olko, ao vo ‘nada sportano 0 paradoxo do qua stuagio tie taler sa fo: sade aba, Cae imagina, nessa istria, os objeto fazendo snl pla sma vera Tony Smith Mas ti tensement isis to dianes que 1d si 38, 10 Googe Diab erecta ‘fo faxiam seo pontaro lugar nego onde ee proprio estar. Os ‘bjetom sign soca da atvdade humana e do atefato, de epente baviam se evadido se solado em algo que lo ers mais, como ele dh, “tocalmente econhecdo”. Imagine que a note epresentasse ‘Tony Smith seu prpriedesobrammento de entio™. Mas x exprincia sGiera“reveladra” por ser cals, ulrapassando sua propia = ftvidadeem seu poder de abvr eer constuite, mostrando o ob- fet come perds, sas ulrapassando ambém a privasio em dalica ‘do deseo, Quando Tony Smith pensovs“E claro qe 60 fim da are" ‘—cumpretambém pens (cle mesmo o indica 20 conta posterior mente a itr, desde sea poco de escaltor) que sea proprio deso- bramentocomerava, ainda obscuramente, a chegarao fim. Eimagi- ro gue a fate signicaseegualment oracle “E obscura que &0co- ‘mojo de minha are". ‘0 jg noturno do préximo edo datane, jogo d aparecineato « do desaparesmentosurgem porantoagul em seu valor litealmes- teconsisnte, Ao nivel ds perepeo, a nies evel para scons tite da “voluminosidade” do lugar, preisarente porque cla nos Priva dole por um rempo™, Ao nivel da sigiicaga, 0 carserabuo- Tutamente neuro do abjero — carete,cubo ou chaminé de fbrica = produro to de passage de ima opera crucial ma qual osetido consol sabe um fando de asta, emesano como obra da ansen- ‘a, Mas de tudo isto alga cosa ca, e€ por exemplo a imagem ‘eiaventada de um cabo nepro gu eramene, srs precipita + Lemnos So vt Mae Banha rer da ie me “rors da aninca conf ord propor eclado dslvamonto sare ‘Smee comms ea roe Ck Rasch pas rae, salir 1951968, 227.234 Leen GO 4 sb oo de “volumiaiae' EM, Mea Foy, Po meg dee pectin op. 307 308i pp 11920. «© Apron do Fort Da Lacan sii abe“ de obj engine ‘wing or no memo fren sooo pow de imeriaso ‘ivoire Lacan “Ls dco elec er popes de Se pio 988 rope. $94 Pra are edges cae (pols "na nopuade dees gel. Een coo oe ce oe [edocs dle espace ¢snedr deen (~} A que ‘Nese doe costco ope ecbresen pode nino Jo ‘lem even dn anc PF, arc op yp. 192 0 Vamos, © Que Nor Oth 1 edobramento de um homem de inghenta aos, muito preocupado como gue arte queria dizer, em algo que doravante ser preeso cha ‘maruma obra no serio forte do erm. Asi, Tony Sith no mais {ed cesar paride 1962, de constr sn ob a parte da nig ‘ex Cara pret como uma crangaengenhosa 2 constr em ol Inet cauistic em finn — ou 4 heutsca — de ua dics noite ois wodas as suas esculuras, pelo menos até 1967, eparecem clarente a nosso lar como bloc de wot com “voluminoidads" Podeross los Requentmente evocadores: We Los, po exen- Plo, que oferece uma varagio monumental mas eseuclada dos cubos iginais 13, p. 103). Ou entio Nigh, cj esbog havi dina td Tony Smith iniialmenteinsaieo,rendo depois vio deur anotee,etomado escreido para encontrar sa sea dimensio", Mas. convénca dessa ob com o jogo aoturno do visual aos mit, muito pelo conti, uma questo de tus ou mesmo deo sides: Observe, com eet, uma constant, quase uma tmosa, ese ‘ani cajos amigos dram gue "no queria aparecer "ua te rosa em expor nas obras no movimento meso de retinas, de oes las em ec. Ele haviacomegado por eooca sua Cai preta isolada os fondos desu case diza prefer quea vse nm ie decane; mas fer ames exigécn pce sons ona bes nl Na verdad, paradigma noturso — com inquire visual que supe — int dominar oestautodessas imagens nogras afer de fax, na ida enema de Tony Smith, volumes “dormentes” ou eno “hosts, como a propria note pode slo altermadament, Manes, he ich a moe ie uly. Hh de ot a someon dcrtine fo te ihn, sene o 18 stloe {eratong tena gant lcs ot sgt se opt eI chard Seppe ath cooeios Ne ce Tony the Ea, Sith id nok apr”. Goose, “Tony Sn (tao, Ton Sm Toward Spclaon Pre Foe rst paieconscoy 19.7, Sah, We Lat 1960 comer 1966 Ag 32535 203 ua vx mas de dizer seu equi eigil— on perigasa—yem todo «so sua incapacidade de fncionar como outos objets soca mes. mo objets de arte "Estas obras parece meres on dormer por esis cia —e6 por isso gue gosto dels; mas elas poder se ms troragressoas, ox om titra host quando visas entre nto objeto fabrics Flas ni se acomeodas facets lambientescomans para aceit-las, ses ambiente re ‘sam de conasadaptages. Se nto form ufcentemente forte, elas deaparecrao para siplesmrte; om sto ners, elas ameagam deta ado gu ota redorde- las, on cbrigar 0 que etd ao adore conforma suas cexigndias. Eas sto moprase provavelmente malas. O ‘orgonsmo social io pode asia sen om gare que fe proprio abaxdomo,lgaresahandonadoe"® Compreendese enti que ese grandes objewos gros no era, iavisio que proprio Toay Smith inka dees, nem “spetios” nem “reais als poderiamos, sob mito appt, consider ls come “monumentos de absorgio" cde pura slidao melanclica™®.F sign ‘eativo em odo caso que muitas scalars de Toay Sith enhars o inveaeadas fra de uma clara visualizacd peta — ideal, geome «2, desenhada —, procedendo anes por austamentos modulaes ex fpeimentas™ Ee signe sbzetudoofato de geraimente sarmos ‘ante dese esultura como diate de objets dies de sitar 0 espago de profundidadee mesmo, com fequénci, difies de apreen- TS preci Tony Smith Tuo Ecibitow, oc pe eomac vei opr tas oc Mish Fd, ata sae oso 0 a,b CEM. dy "A and Oj foosty ara pp. 182 e me cme Arion and They, Pawan and able Ago Osan Cage onic Ta Ura o ‘Chas rns 180 pads a anc ileL ped scot Etiquette madr td © es, as Caine 190 ‘Quoto Tooy Sih een gent gio eo ence ets "¥-t at vile in afvoc. oud ee Bebe al 1 le een a apr ka fn Sash der, de dscrever segundo sea simples aspect formal. Seu esencal frgrume, com elton dbsiculo ao chavo reconbeciento dest formas exata: como a not, elas so sem prfisinternos. Como nz roto podemor dione dela eeconhecerfacmento jogo dos pla ‘os, ds cores edt superficie (por iso elas so extremamente dif eis de fotograas, Sua nasa simpe dante de ns Segundo a vol Ineiaparadonal de uma experiencia spicamente arurma:cbnabir Tando a claeza dos aspects, tensa e quae il —exgindo sempre sproximar se on sempre irr 20 redor— demasiado vara e demas {cheia ao mesmo tempo, corpo de sombre nao sombra de umn coe Dos sem liniee no enanto poderosa como un pano de muro, 2g {undo ao extrem o problema de nosis peopias menses fact ala ‘So pos rivarparialmente das seferencin de eapago em gue podesa sos sis “Tale poranto a estranha vsualdadedesas grandes massas ne tras geometries, Ela nos impse aver zeconhecer que sha i {em pensar racialmene para alm do pincipo de visbidade, ou Sj, par alem da oposigo canna — expontines,impensada—do visvel edo invisivel. Ese mais alm, st preciso ainda cham Soh, come o gue ears sempre faleand 8 disposigto do sujito que ve para retabelecer«contimsidade de seu zeconhecimento desritvo tude sua cetera quanto 40 que v.86 podemos dae tatologicamente Vejoo que veo se reewsactae imagem o poder de impor sua visu lide somo asus abectara ma perda — ainda que momentinea — serbota of praia no ag de nosa cera vel sues, ER, mente dat que a imagem se torn capazdenos olka Pa nto Tso impli enteostas coisas que so ha imagen pensar fade calmente pra alsn do pialpio mesmo do expagoexteaso, exes ‘ova ibe, ida media do grandee do pegueno, do préximo edo Uistante do fora edo dentro et. Aescularas de Tony Smith ing tam sua propria clare formal — sua satuezaessencialmente geo tnéicn enfo-expressionista — pela insitécia em se apresentarem Cbscire, las io viualmente compacta enteasivss, mesmo quan- ‘do rsuiadas. St pntadas de prez, sto & so pintadas no exterior ‘imagem do questo mo into. Els os fazem assim estar cons ‘atement entre o ato de ver sua demasiado escura forma exterior ¢ (ato de sompre prev sua expéie de itenorhade desdobrada, va {in invsvel em Por mais que repreentem uma ordem decide: ase a saber, uma cera cares geometric, elas rapidemente st 0 Gee Vers, © Que Nos a 1s Ss “ tornam objeros deinen, objetoscapazes de presenta ss co "esa emo a supa de im vari ede uma coneavidace em bra Poses exclras, pensendo bem, no slo Sendo caeas sus volunes vies talver vam pelos vais que nos diam suspetar Ela aabscio assim por nos aparecr como bloos de latencies algo, ‘eas jaz ou se cobre de era, sisivelmente Ua negesnerorida’ ‘Se gue apse virulent, araina para sempee a ceteza ma iaca do What you ser ioba you se Eentaemos sempre dante dlas ‘como a filha de Tony Sith dance da primeira Gaiea prea: nos Devtantaemos se fin —e em rsposta posivel nem desejada—0 (gurl sed tanto queidaeconde I dento, Eel pri, ali, devia ‘Sf colocar a mesina questo, Como sea nvengzo de uma imagem, por nas simples que ws, corespondese primeira ato de consti, de fixarmenalmente um objev-questo, se poso dae, Algo emo ague- les cofrerihos de chumbo, de ooro ov de prata que fas labulas de ‘ost infania ou de non iteratra, encertam os destin ou 05 de ‘jos inconecintsdesevs herds Ditadan de peto— corde bara 0, cor dor interiors de pirmides —, as esculturas de Tony Smith Scioeam e recolocam dine de abt a questo de um dentro oscar Eas signcativo que o propio arta tena visto em se trabalho um process segundo 0 qial "0 vzis so medelados com os es ‘os clementor que as massa”. Eee acrescetava "Se pesarmos © ‘paca como um sid, minhasecultuas so elas propria como que ‘tos praicados nese espago™ tad de pret — corde fevidas vias peneadas ma exten so colori das coisas vistveis 25 esculuras de Tony Smith pare ‘em porno como o mosumentos de uma lucider muito esata na ‘Qual constantementeo volume colocs@quest#o—e conta dal fica — de nun propia condenagio a0 vano, Mas sa agra lciez, ‘se Traerspilexcalaral,sdguire tar, ao esqugamos, afr ta de um jogo inrempestiv. Um jogo fxado ou ristalado, que 56 oro, depo Ss pans de ama vial hacia smite de opr locas un ane movers abcd tr ‘psd cae sls 0 achampia Se "pao de we” Una ba ‘Eaton oetomante pene” quatro a Reece esos Se © Que Vera 0 Que Nor Ole w ‘Aca um cristal, mas todo rial se more soo olhar que el ‘a, Ora, ete movimento ao € outro sendo ode uma cst sempre ‘econdurda, a dang do cristal em que cada facet, ineatavelete, ‘Doss dai, dese dang intima, a obra de Tony Sih mostra paradoxalmente — exemplar. Exempla, acima deta, faclmenteacesivel a quem asta permanectepouco mis que alguns segundos diate dasescuuras muito "evidentes", masque apidanen tere ansformamem crn de ineidencin, Acs embirn, por. {gor proprio Toay Saith nie ceron, aravé de sus omudas de Posigi, suas asocapbes de idias, de apontar 0 dedo ede nent oss olhar para a inevidénca dilétcs de suas obeas. Torna-se ex to dif ao erica de are on a0 historador enquad-lo a vine {do “minimalsmo” com 0 gual, no enant, fem mito a ver" Tony Siithfabricava objets "espelcon” eliminando tds ito tepte- serativa de um epaco que ao ose aguele mesmo que seus volumes adameneapresentamse, po etanto, em todo exterior sobrempunha ‘ede modo extranho a soseita de um intern, «a epacaidase men srvel vera eno nua sensago de lgarapreendido como dis Tesea de includes ede equivocidaes Ess objeosgeomricos ma rifestavam, por ouzo lado, uma preocupacio de rigor, de decisto formas exremamenteradcas, eno extanto Tony Smith pretedia jamais ter edo “alguma nogio programatice da forma" ode-seimaginar um objeto mais expectca” «mas “simples” (sil, no sentido de Donald Jada) que simples eubo de ago pee- to? Podese imaginat um objeto mas "tra", estvel edesprovide de deaes? No entanto, se preciso admit dane desa forma pce tment fechada,eaut-referencial qu alguma ova coisa poderiade fato nla estar encerrad..Asnguitaderetia eno do objeto toda a sua pefigo coda 4 sua plenitude, A saspeita de sigo qu ata sr {ave No mur Pncoacie opera eee “CLM Doehans “Tony Sith eo arn at 20-21 Shee ert he say progetto of fr tito snuck ea lee". Sth cdo por Rip The New Week” hyp. Lemtwes em so ar, cado mas cn! "Min be 9 us one Dtoheman sto se impedoravante no execicio de nosso oar agora atento 3 ‘imensio ealmente prvuds, portato obscura, esvaiads, do ob to. B a sspeta de uma lténc, que contadiz mais uma vez 8 seg ‘ang tautlogca do What ox see wha ou se, que contra a3 furanga de se achar Gant deuma cosa mesma” da qual poderamos + {efter pensentoa "mesma cols. Entio,eabiidadetempor docubo coreatia esua ieaidade gomérica tami seas | ‘ma, porque sentimo la votada a uma arte da memdia coo conteido [ira nds assim como para oars) penmanecerd sempre defeitoos, | jamais nareatvizado, jamais oaliza, A epeigio em obra n30g- nifica mais exatamenteo contol sei masa inguietwde heuraica 2 uo hesitio ingucto em tomo de uma pera O iexpeesivo ‘bo, com sus rej consequente de todo “expresionisno” est ‘oychumbarsefnalmentecom algo que cham uma jeida de senti- {o, ouos de inguageny,fogos de imagens afetos,inensidads,quase ‘corpo guase restos. Em suns, um anopomorfismo em obra exatamente embers, o que Michael Frid js hava asina- lado no bos de Tony Smith. Mas eecsamente o gue nao supor tava eles experimentand em su pesenaaseasasio penosaecon- title de ser distancia euadido ao mesmo tempo: “Tabi a expericia deer distancia pla obra the experience ob being distanced by he wok a gueston) parece apt: oespectador sabe que sacha umn relia fcdtormada, aera (ndtermisate, open-ended) —e mio tbrigatria — de ue como objet inete ma parede o tno cho, Naverdada, ser dstancado de tis objres nto 6 eno, uma experibncisradicalmente diferente da qu con- Ssteem sr distancia ow ieadid pela press soncioas dena outa pessoa feivg distanced, or crowded, by he Silent peesence of another person). O fato de topar de Improvso com objeto iterltas em pegas wm tanto tina odes evelar qalmentepertrbador, in ge Fa claro qu est desrgfo nor vem de um homem atid por bjetos que ele nfo obstane dete — objets que ee detesta preci MF, Ar and Oetond ar ty. Que Vero, 0 Que Nos Os 19 samente por sua capacidade de atingi-o desse modo. Michael Fed 2ssinalou aul, ou secu, melhor que ningué, a efcicia dos vou ‘es minimalis(atava-e da primeira ves que esereva sobre sobs de Tony Smith ede Robert Mori}. Ee se via subitamente contro ‘ado ua famiaridae teieimentenquitante, sober, dane esas esculras por dems “especitcas” — valor ideal segundo ee pars serem horeseamente *moderisas”, por demais geometries pars nio oclarem algo como earanhas humans, Fess obs fa eno lteralmentearteiar-se, como um coossos ovum dale cle ico fariam um iconoclast erzepiar se pois elas eansmiter ua ef- ‘ics fanmssmatien, que ele abomina, pelos prptios mosque le ‘hora a saber os eis aedoicos da “eapecRedade” formal, da pra geome Eis potas o que ea insupreiel de pensar para um “moder rita ortedaxo: que aquilo que ele defendiapudese num certo mo- ‘mento, serviraqulo mesmo quel refuars, Como sebartete wm ogo Jnteiramente nina em ios dios para engender fins inet mente coneadcise inesperados mas exatamente ito consti 3 ‘ficicn das sobredeterminagdes catsas que comands, por xem lo, etesiet eo aspect das mavens, mum plana de complexidade de signifeagio bem diferente, abe a obscura iberdade das obras de fue fae i sta propria emits erica. Michael Fred oc, et omo for, no pont crac da fenomenoogia suscitads peas obras de “Tony Smith ow de Robert Moris: or, essa fecomenclogia contra tia cada elemesto ou cada momento de visio por um momento ad ‘entiio que aruiava sua estabilidade. Tudo o gue Michael Fried ‘observa dant dos cubos de Tony Smith — uma cumpliidade com o ‘objeto que sabe se rensformar em agresso, um dsancamento que ‘sabes transformar em foes, om sentiment de vaio qi se fe tranformar em “atravancameato" (crowding ea india de ob ero que sabe se ranformar em “pesena” de quase-sujeto — tudo sto no faz sendo enunciar oequlbrioparadaxal das esculturas de “Tony Smith: se exeatto inert astm a efcs relented taliscerters. potano seu intereste maior, su Blea esenca 5 ‘lalsiea em obra > made aon mode eae DR, Hades, as 0. oe 191 10 eae Di Haberman tudo isto, porque no podiadenoming-o crenga — pois renga uma forma decertera —, Michael Fried o denominaa,pjo- rativament, tm teatro. Teatro sgnfcando, 0 cao, a astoingSo “impara" de um objeto faciio — fatalmenteinrte—-com uma fe- snomenclogi inteirament olada pasa palavea presen, ftalmente ‘oda pat uma problems do ia (plo menos vlads pars sma ‘questo colocada a0 vivo). Fuvnos assim zecondundos ao problem ‘Sse o problema que pomanece probleme a sabe, o problema ‘Secompreender no fando o que pode exatamentesignificaraexpres- Ho segundo sal im objeto sea “apecfin em sua pein pre fence" Jedd neu modo, colocarso problema —ene sm expe ‘mento nen explocilo como problema’. Robert Moris 20 co {tsrio, adm coda 4 ava aeidade reorics,enqoanto Tony Smith apzesntaa ffonalmente — num gesto que ceamente nose deve fia tomar pr ingenudade —a cto dialetca da “forma” ed “pre- eng” conjugadas: “Espero ele di o falar deseusobjetos— que ‘es team foun epresenge™, ‘Maso que isto quer der, forma “e” presengs? O que & uma forms com preenca? Com eet, 2 questo se ecoloca — ares de novo ,imagin, et lage de se fchardeinivamente — de saber, fu melhor, decompeeender 0 que pode exatamentesigifice a "pre Sega” de um objet figural. Antes de interogae a palavra pela qual Michael red con virlment se equsitro a pala ar omorfsmo —, devemeosprstaeanda atengio 30 que coast a ‘relent para lea expeinca dum tal presinga”- Enews ponto tdevemos confi nee, na medida mesmo em que odespeazer wont {qe senin er tornado non viszo mai aguada. Ema exper ont, die, 0 ogo de dos sence, E prieiramente x boca fe ‘hada dessa pessoa inguitane imaginada por Michael Freddi te da qualse sent profundament incomodade, nam dsconforo que beira &angistis — a0 mesmo tempo dstancado, como se um vazio se inerposese de pessoas pesioa, e nvadio por el, como so pb "quo dare seus tentos Poss obese amplanet a ‘woprosiens guano sepentnn ex apoio * shoe hey have fom and precise, Sith pila Tom Sth “io Exbibot op (0 Que Ven, 0 Que No One a prio vaso vies enchélo, iso 6, abandonstoa si propio Eo sé ‘So humano, a suspense do discurso,instauradora da angi ed ‘ucla “solidio paccira” que oF morbundos oa entfo os Locos i ‘dem A vezcs com sua presengs Fa seguir a cava fechada, “muda omo um timulo”, que impoe por se volume mesmo o distancia Ado esvasiamento qu cla conti, e que no enant cle reabre na ev tdade mesma de nosso olhar: manera, por et, deinvad-o também. lao invade e o angus, talver porque suspend, por outos mes, 10 dixcuro — ideal meafiico — da forma bem formada,plen; Porque nesa suspensions deixa sxe como que abertos diate del Esses dois silencio, oescultr os pe em obra aeravés dos pai digas complementares —poradores no entanto de ma ese ‘contradgio ou cisio— da extatra edo tala. A estar, cater tssencil das estan, €o estado de manterse de pé (storey € algo ‘ques is primeiramente dos homens vives, para isting los de to ds criagio — anima, coisas — que se move, que ateja ou in Plesmente €coloade dante de ms. A extatora se dz dos homens v- ‘os apramados, edsigna, sem latin, seu tamanho de homens cla Se fere portant fundamentalment, 3 escla ou a dimensio hum ra. Cabe aqui lembrae que um sspectoexsencal na invengso de Die foi fixasio do objer, nm momento dado, sabre a dimensio pect szmente mana dos famosos "espa mas ates mesmo Jo epsé- ‘io do jogo depalaveas, Tony Sith nos conta que haia desde, guns aos ates 0 volume dem stele imapinado, um babu ‘bic de quarena pés dead. Afxago defini sole os “ss ps" ‘avivlia asim a ent um volume inka as dimensdes exatamence Ihamanas de algo que Tony Smith evocava segundo a dupla imager

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