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O Muralismo é um movimento artístico que surgiu no México, no início do século XX,

criado por um grupo de intelectuais pintores mexicanos, após a Revolução Mexicana,


reforçado pela grande depressão e pela primeira guerra mundial.[1] O desejo por uma
verdadeira transformação aumentou e começaram a fazer exigências mais radicais, em
busca de uma revolução social, política e econômica. Os mestiços, a classe média e baixa
uniram-se contra Porfirio Díaz.
Quando Álvaro Obregón chegou ao poder, muitas mudanças foram implementadas. Três
milhões de hectares de terras foram redistribuídas aos camponeses, os programas
educativos foram melhorados, assim como foram atribuídos fundos para promover as
artes. Parte destes fundos foram utilizados pelos muralistas para expressar com orgulho
seu passado indígena e educar as pessoas.[2]
José Vasconcelos foi contratado por Álvaro Obregón como secretário de Educação Pública
do México, em 1921. Quando Vasconcelos descobriu que 90 % da população era
analfabeta, procurou uma maneira de ensinar as pessoas muito mais simples de entender.
José Vasconcelos patrocinou o Dr. Atl Gerardo Murillo, (conhecido como o sucessor
de José María Velasco Gómez)[3] O Dr. Atl foi pintor e professor, considerado o pai da
pintura mural. Ele fundou o Centro Artístico da Cidade do México, alguns anos antes. O
Centro Artístico buscava a criação de uma arte nacional, utilizando os princípios modernos
para expressar as suas ideias através de murais. Convidou animados jovens artistas para
participar do seu programa, como Roberto Montenegro, Federico Cantu, Ramón Alva, José
Clemente Orozco, Diego Rivera, David Alfaro Siqueiros, entre outros.[4]

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