UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

UFBA

GEOMETRIA SOLAR
ESTUDO DE INCIDÊNCIA SOLAR E MÁSCARA DE SOMBRA
CONFORTO AMBIENTAL II

Aretha Cardoso, Laércio Souza e Tainá Oliveira.

Professora: Carolina Nascimento Vieira

 SALVADOR
2018
PROBLEMA : A medida que a vegetação e as construções em volta do edifício vão surgindo acabam
se tornando barreiras que nos impedem de enxergar parte da abóbada celeste. Nesse estudo
tivemos duas obstruções em relação a residência, uma árvore situada ao lado esquerdo da janela e
um prédio de 14 andares em frente. Tal característica é visualizada a partir da máscara de sombra
com pouca obstrução do sol por estes objetos. A incidência de sol é mais crítica nos horários de 10h
às 12h.

Foto 1 - Autoral. Registro do local no dia 23/10/2017 às 08h25.

JUSTIFICATIVA : Para garantir ao usuário bem estar numa cidade de temperaturas elevadas como
Salvador é necessário pensar em sistemas passivos de proteção. O brise horizontal é eficiente para
os horários críticos observados no trabalho (10 às 12hrs), pelo fato de ser o período que o sol está
mais alto.

OBJETIVO GERAL:
● Criação de um dispositivo de proteção solar capaz de garantir sombreamento nos horário
críticos de insolação (Das 10h as 12h).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
● Análise da insolação na fachada da janela escolhida (feita no exercício 1);
● Análise do entorno através do Google Earth aferindo distâncias e ângulos;
● Elaboração da máscara de sombra da situação-problema descrita;
● Elaboração do dispositivo de proteção solar de acordo com as informações da máscara de
sombra;
● Análise da efetividade do dispositivo de proteção solar através de maquete virtual através do
software Sketchup.
METODOLOGIA DO TRABALHO:
Através da geolocalização do Google Earth e a ferramenta de régua, foi possível medir a distância
entre os objetos (no caso janela estudada - edifício vizinho de 14 andares; janela - árvore). A partir da
medidas foi possível estimar os ângulos beta (indicado na cor ciano na máscara de sombra) e os
ângulos gama (indicados em magenta). No caso do edifício, foram necessário estimar três ângulos
beta e três ângulos gama, devido a posição em relação a janela analisada, tornando importante a
identificação dos ângulos das arestas superior esquerda, inferior esquerda e inferior direita em
relação ao observador, com os ângulos beta 79°, 75° e 70°, respectivamente, e os ângulos beta 27°,
45° e 60° respectivamente. Para a árvore ao lado da edificação onde está a janela, estimou-se a
altura da copa e a projeção dos galhos em direção à calçada, obtendo-se o ângulo beta igual a 45° e
o ângulo gama igual a 34°.
A partir do estudo do entorno e da montagem da máscara de sombra, escolhemos os horários de
insolação mais críticos, das 10h as 12h da manhã, em qualquer período do ano, visto que a tarde, tal
fachada não recebe insolação durante nenhum momento do ano a partir do horário entre 12h30min e
13h. Escolhendo o horário determinado e sobrepondo a máscara de sombra sobre a planta solar, o
dispositivo de proteção solar deveria ter uma angulação gama de 70°. A partir daí e de uma análise
visual da fachada, percebemos que o mais indicado seria trabalhar com um objeto que pudesse ser
integrado em todo edifício e não causasse obstrução à vista do observador da janela para o ambiente
externo.
 CONCLUSÕES:

Com a utilização do mecanismo criado pelo grupo, a partir dos conteúdos vistos em sala, foi
possível bloquear o excesso de incidência solar na sala do apartamento nos horários de
maior incidência direta, de 10H00 às 12h00, da data estudada, 23/10/2017. Assim como
mostra a simulação feita no programa SketchUp nas imagens a seguir:

Foto 2 - Simulação no programa SketchUp 2017 do brise na fachada para bloquear o excesso da luz solar no horário de 10h
do dia 23/10/2017.

Foto 2 - Simulação no programa SketchUp 2017 do brise na fachada para bloquear o excesso da luz solar no horário de 11h
do dia 23/10/2017.
Foto 3 - Simulação no programa SketchUp 2017 do brise na fachada para bloquear o excesso da luz solar no horário de 12h
do dia 23/10/2017.